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mostrou que ela ¢ lormas c atitudes: enquanto aquelas séo taxativas, nao podendo ser rompidas, estas sto sugestdes, orientagdes para serem vividas por todos os que pudderem, 0 isto for possivel. Veja-se, também, que as agdes sio propostas delimitadas; esgotam-se desde que sejam real podem ser previstos, além do que exatam. clas representam, os gastos de tempo e de recursos que elas nos vao consi Imi. Diversamente, as atifudes © os comportamentos sio mais constantes, no acabam embora gerem nio podemos prever ve vai acontecer — se mais ou m nea de realidade— PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: RESUMO: GERAL* vero, Empreendem .. Retornai horam. s, onde ha valores, como a reprodugiia da ivio dos membros da espécic. im ideal, w espécie, a casa, a se conjunto de Fanga, 0 6 » buscar ievessidades imediatas, como procurar abrigo comida, desviar de u scsitar lays, % ages sem as quais no alcangario o ideal proposto, Mas o essencial & voar (6 apo) e, mais essencial ainda, voa regio determinada (o ideal) Quando se pensa em planejamento, quuase sempre se fica no segundo ni- Vel indicado acima, Numa prefeitura, por exemplo, planeja-se a construgio de pontes ¢ de viadutos, o asfaltamento de ruas e de estradas, a extensio da rede elétrica, Nas campanhas p dato quiser falar de questies mais profundas, que fazer coisas, ouve logo que se trata de eleigao municipal discutidos os problemas do municipio. os critérios do I devemn ser So necessérias algumas consideracdes sobre questdes impor Yes que aparecem a partir do que foi dito até agora, nite estava claro e bem tracado. 0s e honestos, niio necess ‘i-los) para seguir no progresso eno desenvolvimento, Todos sabiam que desenvolvimento e que progresso queriam (@ que inehuia derrubar neira, vir para mais do que c nao podia softer is do que cuidar dos meios (ad Quando o mundo muda e seto com idleias varias sobre fi idade, progresso, desenvolvimer ovemiantes percem sua clare- 7a; por um lado, sabem que no podem fixar so todos e, Por outto, no dispdem de metodologias para coordenar o processo de defi. igo em conjunto ou no querem que isto se faga. Muitas vezes, como con- sequéncia, o poder se esparrama: nao est com o governante, que ja néio Pode manté-lo ou nao tem gosto pela tuta que esta manutengo suporia, nem est com 0 poyo ¢ seus grupos organizados porque as estruturas socials, po- icas ¢ legais o impedem ou dificultam demais ou, ainda, porque 0 povo ‘do esta preparado para tanto, ~ Hoje em dia nao s6 se questiona o conceito de progresso, de desenvol- © de felicidade, como nasee a clareza de que o préprio povo ¢ eapaz © deve definir o rumo, Isso torna mais urgente ¢ necessér no, 0 horizonte, vim om pode per asfalto, depésitos para 0 evitar cacadores, fazer curvas pata desviar de perigos... Mas nao ¢ isto 1m: isto 36 tem sentido e gar de chegada, De outra for matariam alguns ini- migos e. Chamamos, 20 primeiro co-social ou estratégico e, ao segundo, de planejamento operacional. Os dois tém igual importincia no processo de const devem interligar-se, para que se possa definir pai se realizem as ages para aproximar, ca aquela que se pensou. E 0 processo de agtio-reflexio ap! nento, No quadro abaixo, as jamento, cipais diferengas entre os dois niveis de plane- ICO-SOCIAL) OPERACIONAL, “eRe 8 20 em respostasdiverses nos dois nde sp “Pam ee pergunia "og curto prazo dos meios ceada aspectoisolada fase & técnica, 208 pela eficiéneia ts, 0 projeto so sua Busca conceber visées global Dé enfase dcriatividade ‘Atento mais &cleboragdo.¢ A avaliagdo Sua face essencial €a execgao B. A participagao e seus niveis Governar & coordenar 0 processo de defini ‘640 participativa dos rumes de um povo. Isso tudo nos leva a questo da participagao, Convém tessaltar que, como ficou indicado acima, a grande discussio neste ponto deve ser feita so- bre o poder. Estamos num mundo que anuncia claramente wn século XI com 0 poder distribuido entre as pessoas & os pequenos grupos e nao mais mos de alguns, sejam pessoas, governos ou instituigdes, Estamos pasando de uma época, em que se reconhecia uma cosmo sio 86 08 poderosos ou 05 tecnicos que tém cap: hos; todos temos esta sabedoria e este ditcito nio pode ser su pessoas. Cada vez mais vem o tempo em que governar é coordena cesso de definig#o conjunta de rumos sociais e, conjuntamente, adminis ‘os meios para seguit a caminhada nos ramos estabelecidos. Neste sentido, ‘vem o tempo em que o governan é mas realmente vai ser, um servidor da communidade. cipagio é, contudo, hoje, um conceito extremamente graves: a lacdio das pessoas pelas “aut imulacro de pasticipagio; a utilizacdo de metodologias inade- auadas, co! fe desgaste da ideia, ¢ a falta de compreensio do que seja realmente a participagio. Por isto, vale a pena verificar quais os niveis em que a patticipaeio pode ser exercida, 1. O primeiro nivel &a colaboragio. Eo conereta hoje, embora, pelo que foi dito aci dadeiramente de pasticipagao a esta pratica. E 0 chama as pessoas a trazerem sua co vel mais frequente na pritica n pat seu trabalho, com seu apoio ou, pelo menos, com o seu silénci que as decisdes da “autoridade” tenham bons resultados e, a0 final, para que 0. Oque este nivel de participaciio aleanga é que (0 nao ipacio) quais os beneficios que advirao deste trabalho ¢ quem deles vai se apropriar. Decorte de gado as ideias de senhor-sidit curso, pertencem mais clara realidade atual, tanto na relagio entre nagdes como nas que se estabelecem entre grupos ¢ pessoas. Py ie este 10 de participago tem seus pontos positives e & até im- portante em algun ses mais extremas, Seu grande mal é ser entendi- da como o tinico modo de se fazer patticipagao e, assim, impedirque nascam. outros processos mais profundos, Pior é quando este tipo se manifesta como pedido de sugestdes para a agdo, sugesties que so aceitas ou ‘opensamento dos Este tipo dep ica leva inexoravel renga das pessoas porque elas descobrem, com o tempo, que sta participa- Ho é apenas secundétia ow, simplesmente, nao serve pata nada 2. 0 segund leva, entdo, al enario ou a alguns grupos e manda que to lidos as grande festagdes demo « forca trans- formadora e transfere para outros tempos a verdadeira participagao. 3. Hé um terceiro nivel de participagio, embora, na pratica, cle seja mui to pouico frequente. Poderiamos chamé-to de construgao em conjunto, As ais sAbio, no mais rico, no miais podetoso, no mais forte... A constragao em conjunto acontece quando 0 poder esti com as pessoas, idependentemente dessas diferengas menores e findamentadas na igual dade real entre as pessoas, Ai se pode c mento em que todos, com seu saber proprio, c adesio especifica, organizam seus problemas, suas ideias, scus ideais, seu conhecimento da realidade, suas propostas e suas ages. Todos crescem jun- 1m 0 Novo, etn proveito de todos e com o resistencia ss até @ falta de mctodologias adequadas, pas- sando pela falta de compreensiio e de desejo de realizar isto e pelo constran- gimento exereido pelas estraiuras existentes a C.Na pratica, é $6 seguir a teori a coisa simples: 0 tempo e se aperfetcoa ada, is 0 que se aprende' andar em duas Gieieletas Antes mesmo de ser participativo, o processo de planejamento precisa fico. De fato, qualquer pessoa e qualquer grupo procura entender

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