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10 Erros de Medicação Que Podem Matar


De: Daniela Guelmann (/creators.aspx?creator=danig)

Os números são simplesmente estarrecedores: Todos os anos, 1,5


milhão de pessoas adoecem ou cam severamente feridas por
erros ao tomar medicação e quase 100 mil morrem. No entanto,
todas essas mortes e danos poderiam ser evitados com algumas
simples precauções. Aqui estão os 10 erros ao tomar remédios
que, segundo especialistas, podem matar ou causar graves danos.
Leia e compartilhe! 
 

Erro 1: Confundir dois medicamentos de nomes


parecidos
Pode acontecer em qualquer lugar na cadeia de transmissão: talvez
a caligra a do médico seja ilegível, talvez o nome vá para o
computador da farmácia incorretamente, ou talvez a troca ocorra
quando o medicamento errado é retirado da prateleira.
A maioria das farmácias armazena as drogas em ordem alfabética
e portanto, medicamentos com nomes muito parecidos cam bem
próximos uns dos outros, o que torna grande a probabilidade do
farmacêutico lhe entregar o remédio errado. 
Como evitar esse erro: Quando receber uma nova prescrição do
seu médico, peça que ele escreva, além do nome e dosagem, o
motivo pelo qual você deve tomar esse remédio (para que ele
serve). Assim se, por exemplo, na prescrição
estiver escrito "depressão" mas o medicamento que o
farmacêutico buscou é para o coração, tanto você quanto ele vão
perceber o erro. 
Além disso, quando comprar o remédio, veri que a bula para
garantir que o nome do medicamento (de marca ou genérico),
dosagem e posologia são os mesmas que na receita. 
 

Erro 2: Tomar dois medicamentos que aumentam os


efeitos colaterais um do outro
Qualquer droga que você toma tem, potencialmente, efeitos
colaterais, mas os problemas podem realmente ser maiores
quando você toma dois ou mais medicamentos ao mesmo tempo.
Há diversas formas em que medicamentos podem interagir uns
com os outros, algumas muito perigosas, como diminuindo sua
e cácia, potencializando-a ou ampliando um efeito colateral.
Duas das mais comuns - e perigosas - interações medicamentosas
envolvem pressão arterial e tonturas. Por exemplo,  se você está
tomando uma medicação para um problema X, cujo potencial
efeito colateral é elevar a pressão arterial e, em seguida, começa a
tomar um medicamento para um problema Y que tem o mesmo
possível efeito colateral, a sua pressão arterial pode elevar-se
perigosamente, por causa da combinação dos dois. O mesmo
ocorre com a interação de dois medicamentos que listam
"tonturas" como possível efeito, porque isso pode levar à sérias
quedas e fraturas.
Particularmente, tenha cuidado se tiver tomando varfarina ou
outros remédios para trombose. Esses anticoagulantes são "os reis
das interações medicamentosas", que podem causar graves
problemas de coração como arritmias ou AVC.
Como evitar esse erro: Sempre que receber uma prescrição do
seu médico, dê a ele uma lista de todos os outros medicamentos
que você toma. Pergunte a ele e ao farmacêutico sobre os
potenciais efeitos colaterais do novo medicamento e tenha isso por
escrito, para rever mais tarde, caso comece a tomar outro
remédio. Mantenha todas essas informações arquivadas e, assim,
quando receber uma nova receita, poderá comparar as
informações. Se você vir o mesmo efeito colateral listado em mais
de uma medicação, informe o seu médico imediatamente.
Erro 3: Overdose por combinação de mais de um medicamento
com propriedades semelhantes
É muito fácil acabar tomando
diversos medicamentos com
ações semelhantes, apesar de
terem sido prescritos para tratar
condições diferentes. Por
exemplo, um médico pode lhe
prescrever um remédio
para tratar uma dor, outro lhe
prescrever um para a ansiedade, e outro lhe dar uma pílula para
dormir - são condições diferentes, mas todos esses
medicamentos são sedativos e, quando combinados, podem ter
um efeito tóxico.
O risco desse tipo de overdose é maior com drogas que funcionam
através da depressão do Sistema Nervoso Central, que
incluem analgésicos narcóticos (como a codeína), benzodiazepinas
(como Artane, Rohipnol, Serenal, Valium, Xanax etc.), barbitúricos
(como Seconal, Gardenal etc.) e algumas das drogas mais recentes
como buspirona para ansiedade, e soníferos como o Zolpidem.
Entretanto, é importante notar que a superdosagem pode
acontecer também com drogas aparentemente inocentes,
como anti-histamínicos, e remédios para tosse. Esse tipo de
combinação de medicamentos é responsável por muitas mortes,
especialmente entre jovens adultos.
Como evitar esse erro: Preste atenção às advertências na
embalagem e bulas dos medicamentos, bem como os riscos ali
listados. Palavras-chave nas quais você deve prestar atenção
são com sono, sonolência, tonturas, sedação, e seus equivalentes.
Se mais de um dos seus medicamentos adverte contra tomá-lo
antes de dirigir, ou diz que pode lhe deixar sonolento, cuidado. Isso
signi ca que a droga tem um efeito sedativo sobre o
Sistema Nervoso Central e não deve ser combinada com outras
drogas (inclusive álcool), que têm o mesmo efeito.
 

Erro 4: Errar na dosagem


Medicamentos são prescritos em uma variedade de unidades de
medida, normalmente notadas usando abreviaturas ou símbolos, o
que oferece uma série de oportunidades para o desastre. Só é
preciso errar um único decimal, ou não ler uma única vírgula, e 1,0
mg torna-se 10 mg, uma dosagem dez vezes maior e que
pode causar uma overdose fatal.
Alguns dos erros de dosagem mais extremos ocorrem quando
alguém erra de uma dose em miligramas para uma em
microgramas, resultando em uma dose mil vezes maior. Isso
acontece principalmente em hospitais, com drogas
intravenosas, mas também ocorre com medicamentos de
ambulatório. 
Outro problema comum é o erro com a frequência. Por exemplo,
na hora de ler a receita, podemos não entender a letra do médico e
administrar quatro vezes por dia um medicamento que deve ser
dado uma vez ao dia.
Como evitar esse erro: Certi que-se de que a escrita do seu
médico é legível antes de sair do consultório. Se você não consegue
ler a dosagem e frequência indicadas, é provável que o
farmacêutico também não consiga. Se você está no hospital e uma
enfermeira vai lhe administrar uma nova medicação, pergunte o
que é e peça que ela con ra a sua cha para ter certeza de
está certo. Não tenha medo de falar alguma coisa se você acha que
está prestes a receber o remédio ou a dose errados! 
Erro 5: Ingerir bebidas alcoólicas

Diversos medicamentos vêm


com avisos contraindicando o
consumo de álcool durante o
tratamento, mas isso é
ignorado muitas vezes, seja por
negligência ou apenas falta de atenção. Entretanto,
quando combinado com analgésicos, sedativos e outros
medicamentos, o álcool torna-se um veneno mortal! Aliás, muitos
especialistas dizem que você não deve misturar a bebida alcoólica
com nenhuma medicação sem antes consultar o seu médico.
O álcool pode também ter uma interação perigosa com xaropes
para tosse, anti-histamínicos e remédios para gripes e resfriados,
pois muito deles já contêm álcool em sua fórmula, o que pode lhe
causar uma intoxicação. Ele pode também interagir de forma muito
perigosa com certos medicamentos como antidepressivos (o que
pode levar a um aumento perigoso da pressão arterial) e sedativos
(o que pode deprimir o ritmo cardíaco o su ciente para levar ao
coma).
Como evitar esse erro: Quando você obter uma nova prescrição,
pergunte ao seu médico ou farmacêutico se o medicamento é
seguro para tomar, enquanto o consumo de álcool. Se você bebe
bastante e sabe que é provável que irá beber enquanto estiver a
tomar a medicação, informe o seu médico. Ela pode precisar de
prescrever qualquer outro medicamento em seu lugar. Além disso,
deve-se ler os folhetos que vêm com suas prescrições para ver se o
álcool é mencionado como um risco e ler os rótulos de todos os
medicamentos OTC com cuidado, tanto para ver se o álcool é
mencionado como um risco, e para ver se o álcool é um
ingrediente na própria medicação.
 

Erro 6: Tomar um medicamento de marca e a versão genérica,


ao mesmo tempo
Com todas as vantagens da utilização de medicamentos genéricos
quando disponíveis, vem também o perigo da utilização em dose
dupla, sem saber o que está tomando. Por exemplo, um diurético
comum é a furosemida e um dos seus nomes comerciais é Lasix.
Um paciente pode ter em casa um frasco do genérico, que diz
apenas furosemida, e outro de Lasix, e não saber que eles são a
mesma coisa, o que o leva a tomar o dobro da dose.
Como evitar esse erro: Quando o médico prescrever
uma medicação nova, con rme com ele todos os detalhes que você
precisa saber. Sempre que possível, peça que ele escreva os dois
nomes na receita, genérico e comercial, para que serve, sua
dosagem, frequência e horários para tomá-lo. Deixe a receita
sempre junto da embalagem, ou anote estas informações
nela. Além disso, dê uma olhada no seu armário de remédios,
lendo todas as bulas, para ver se há mais de um frasco/embalagem
da mesma droga.
 

Erro 7: Tomar medicamentos controlados junto com


medicamentos sem receita ou
alternativos, sem saber como
eles interagem

É fácil pensar que medicamentos


vendidos sem receita são seguros, mas alguns dos mais comuns
deles podem causar reações graves quando misturados a
remédios controlados. Por exemplo, alguns medicamentos simples
para tratar problemas digestivos como diarreia, azia e indigestão
contêm um ingrediente chamado salicilato de bismuto, que pode
reagir perigosamente com drogas anticoagulantes, medicamentos
para hipoglicemia e anti-in amatórios.
Outro exemplo é a aspirina comum, que dilui o sangue. Um
paciente que toma uma aspirina antes de um procedimento
cirúrgico, por exemplo, pode sofrer de uma séria hemorragia.
Um exemplo na medicina alternativa é a erva-de-são-joão (ou
hipérico), muito usada no tratamento da depressão. Ela pode
interferir com antidepressivos prescritos, além de afetar a maneira
como o fígado processa anticoagulantes, como a varfarina, e
medicamentos para o coração, como a digoxina.
Como evitar esse erro: Quando o médico prescrever uma nova
receita, mencione todos os medicamentos - prescritos ou não - que
você já toma, inclusive aqueles suplementos, vitaminas e
remédios naturais. Além disso, nunca comece a tomar qualquer
coisa antes de veri car com o seu médico como ela interage com o
que você já que você está tomando.

Erro 8: Alimentos que podem ter interações perigosas


com seus medicamentos
O culpado mais grave nesta situação é o suco de toranja
(grapefruit), uma fruta pouco comum no Brasil, mas que está
crescendo em popularidade. O suco dessa fruta inibe uma enzima
fundamental para a metabolização de diversas drogas, tais como
anticonvulsivantes e remédios para reduzir o colesterol, o que
pode ter consequências fatais. 
Outras interações menos graves incluem a cafeina, que inibe a
absorção de ferro e pode ser perigosa para pacientes anêmicos.
 Muitos deles tomam os seus comprimidos de ferro pela manhã,
mas não conseguem se curar, pois o café que tomaram está
impedindo o corpo de absorvê-los.
Como evitar esse erro: Quando o médico lhe prescrever qualquer
remédio, pergunte a ele ou ao farmacêutico se você deve tomá-lo
com comida, sem comida, ou se há quaisquer restrições
relacionadas à sua dieta.

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Erro 9: Não ajustar as dosagens de medicação quando há


perda da função renal ou hepática
Uma piora na sua função renal ou hepática prejudica a capacidade
do seu corpo de se livrar de toxinas ou substâncias estranhas, de
modo que os medicamentos podem acumular-se no seu
organismo em doses maiores que as pretendidas. Um erro comum
- e grave! - que os médicos cometem é não diminuir a dose
prescrita quando o paciente começa a sofrer dos rins ou fígado. Há
muitos remédios que não devem ser prescritos sem que o paciente
antes faça certos exames nesses órgãos, mas isso nem sempre
acontece.
Como evitar esse erro: Quando comprar um remédio, leia a bula
com atenção para ver se as funções hepática ou renal são
mencionadas. Se assim for, pergunte ao seu médico sobre a
necessidade de fazer exames antes de tomar a medicação.
 

Erro 10: Tomar um medicamento


que não é seguro para a sua
idade
À medida que envelhecemos, nossos
corpos processam medicamentos de
forma diferente. Além disso, o
envelhecimento traz consigo um risco
aumentado de demência, bem como
problemas como tonturas, quedas
e pressão arterial elevada. Sendo
assim, os efeitos colaterais de certas drogas podem ser muito mais
arriscados para pessoas com mais de 65 anos.
Na década de 1990, uma equipe de pesquisa liderada por Mark
Beers elaborou uma lista de medicamentos considerados não
seguros para quem tem mais de 65 anos. Esta lista de
medicamentos inapropriados para idosos,
conhecida informalmente como a "Lista de Beers," é um ótimo
recurso e você pode imprimi-la clicando aqui
(http://geriatriag.dominiotemporario.com/doc/listademedicamentos.pdf) .
Como evitar esse erro: Leve essa lista ao seu médico e peça que
ele veri que todos os medicamentos que você está tomando. Se
algum medicamento que você toma está lá, peça que ele encontre
alternativas mais seguras.
 

Fonte de informações (https://www.caring.com/articles/medication-mistakes)

Impresso de www.tudoporemail.com.br

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