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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – IFAL

CAMPUS PENEDO

CURSO TÉCNICO MÉDIO EM MEIO AMBIENTE

EVERSON VINICIUS SOARES DO NASCIMENTO

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DE pH

PENEDO – AL
MARÇO DE 2018
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EVERSON VINICIUS SOARES DO NASCIMENTO

ROTEIRODE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DE pH

Relatório apresentado à disciplina de Análises de


Amostras Ambientais, do curso técnico em Meio
Ambiente, da turma MA2014 (A), orientado pela
professora Aline Alves..

PENEDO – AL
MARÇO DE 2018
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4

2 OBJETIVO .................................................................................................................................. 4

3 MATERIAL ............................................................................................................................................ 4

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................................... 5

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................. 7

6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 8
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1 INTRODUÇÃO

É estudado na química que algumas substâncias apresentam uma característica ácida,


básicas e neutras. Com base nesse conhecimento foi feito até mesmo uma escala que vai de 0
a 14, sendo 7 seu ponto neutro. Essa característica das substâncias é estudada e seus valores
são alcançados com base no potencial de hidrogênio que cada substância tem, que na verdade,
representa o quanto cada substância possui de íons de hidrogênio (H+) dissolvido. Quanto
mais íons, e mais próximo de 0 na escala, mais ácido uma substância é, quanto menos ácida e
mais próxima de 14, mais a substância é básica. A água, por exemplo, em seu estado mais
puro apresenta o valor de pH = 7 na escala, apresenta um caráter neutro. Contudo, a água que
é distribuída através dos sistemas de abastecimentos não é perfeitamente neutra, como é fácil
pensar. O experimento em questão apresenta com clareza tal afirmação.

2 OBJETIVO

● Realizar a aferição de pH em amostras de água tratada.

3 MATERIAIS

MÉTODO 1:
● Becker de 50mL;
● Tira indicadora de pH;
● Ficha para anotação de dados;

MÉTODO 2:
● Becker de 100mL;
● Béquer auxiliar para lavagem do eletrodo;
● Pisseta com água destilada;
● Papel macio absorvente;
● Medidor de pH tipo caneta;
● Ficha para anotação;

MÉTODO 3:
● Becker de 100mL para amostra;
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● Becker auxiliar para lavagem dos eletrodos;


● Medidor de pH;
● Pisseta com água destilada;
● Papel macio absorvente;
● Ficha para anotação de dados;

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Antes de iniciar o experimento, foi recolhido corretamente amostras de água do
bebedouro, da torneira do banheiro e área externa ao IFAL – Campus Penedo. As análises que
serão retratadas a seguir foram feitas com base nas amostras recolhidas:

fonte: Everson Vinicius 1 - Amostras de água retiradas de alguns pontos específicos no IFAL, que são eles; área externa,
torneira do banheiro e bebedouro.

4.1 Método 1 – Tira indicadora de pH:


A princípio, foi despejado em um becker, um volume de água entre 40mL e 50mL
pronta para ser analisada. Esse procedimento foi feito com todas as amostras, primeiro com
água da área externa, em seguida, da torneira do banheiro e por último, do bebedouro. Dentro
de cada becker foi adicionado uma tira de fita indicadora de pH e deixou repousar durante 1
minuto:

fonte: Everson Vinicius 2 - Aferindo o pH de uma amostra de água com uma tira de fita indicadora de pH.
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Após 1 minuto, as fitas foram retiradas do becker e posta para repousar durante 30
segundos para então fazer sua aferição.
4.2 Método 2 – Medidor de pH tipo caneta:
De início, foi depositado em um becker um volume de água entre 60mL e 80mL para
analisar o seu pH. Mas antes de iniciar as medidas, foi feita a lavagem correta do medidor de
pH tipo caneta com água destilada. Depois de secar o medidor de pH com um papel macio, o
aparelho foi então, finalmente, ligado e posto para funcionar.
O medidor foi mergulhado no becker, observando o nível de imersão indicado no
aparelho. Após aguardar o leitor do medidor de pH estabilizar-se, sua aferição foi feita:

fonte: Everson Vinicius 3 - Aferição do pH com um medidor de pH tipo caneta, de uma amostra de água retirada da área
externa ao campus.

Esse mesmo processo foi feito com todas as amostras – água da área externa, torneira do
banheiro e do bebedouro, respectivamente.
4.3 MÉTODO 3 – Medidor de pH de bancada:
Antes de ser feita as medidas, foi colocado um volume das amostras de água entre 60mL
e 80mL em três beckers. Já no medidor de pH de bancada, antes dos procedimentos de análise
foi feita a lavagem, e secagem, do sensor de pH, assim como do eletrodo de temperatura, com
água destilada para evitar resíduos de KCl. Sempre atento e cuidadoso ao tirar a “chupeta”
protetora do eletrodo sensor de pH ou se há alguma bolha de ar na ponta do eletrodo que possa
corromper a aferição do experimento:
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fonte: Everson Vinicius 4 - Lavagem do Medidor de pH de bancada. Eletrodo de temperatura à esquerda, sensor de pH à
direita.

Logo em seguida, o medidor de pH de bancada foi ligado. No momento de fazer a


medida, é mergulhado nos beckers com as amostras, tanto o sensor de pH, quanto o eletrodo de
temperatura, mantendo sempre a superfície da água abaixo do nível máximo de imersão.
Aguardado o período de leitura até o aparelho estabilizar-se, foi anotado os resultados medidos
nas três amostras de água.

fonte: Everson Vinicius 5 - Medidor de pH de bancada e alguns beckers com amostras de água.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados recolhidos a cada termino de experimento se mostraram próximos do valor
teórico que se tinha antes mesmo no início da prática. Nas aferições feitas com a tira indicadora
de pH, os resultados foram: 5 – torneira do banheiro, 6 – torneira área externa e 7 – bebedouro:
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fonte: Everson Vinicius 6 - Marcações do pH obtidas obtidas através das tiras indicadoras de pH. Torneira área externa,
torneira do banheiro e bebedouro, respectivamente.

Os resultados foram diferentes entre as amostras, no entanto, esse é um método não


muito preciso. É algo mais simples e prático, porém exige apenas da visão de quem faz a
medição, por conta disso não é tão exato que possa ser afirmado com segurança. Ao passar para
instrumentos eletrônicos e com melhor precisão esses resultados diferem pouquissimamente um
do outro. Os dados obtidos através do medidor de pH tipo caneta apresenta um diagnóstico
mais positivo, no ponto de vista da saúde daqueles que fazem uso desta água. Os valores das
três fontes apresentam seu pH bastante próximos da neutralidade, sendo eles: 7,4 – torneira do
banheiro; 7,3 – torneira área externa e 7,4 – bebedouro.

fonte: Everson Vinicius 7 - Aferição do pH das amostras de água com um medidor de pH do tipo caneta.

Dos instrumentos já utilizados anteriormente, o medidor de pH de bancada é o que


apresenta um valor mais preciso. É uma ferramenta eletrônica muito delicada, possui um
sistema avançado sensorial de pH e um eletrodo específico para apresentar a temperatura da
solução a qual está desejando saber seu potencial de hidrogênio. Com essa ferramenta poderosa
foi obtido os seguintes valores de pH: 7,80 – torneira do banheiro; 7,93 – torneira área externa e
7,62 – bebedouro. Graças a essa precisão, fica mais prático compreender e estudar a água que
abastece a população e a mesma que é consumida diariamente.

6 CONCLUSÃO
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A água que é distribuída por toda a população sofre inúmeros processos de


tratamentos, o uso de produtos químicos da mesma maneira que trata, tornando-a potável,
simultaneamente altera suas características. Os resíduos do tratamento sofrido pela água e os
sedimentos estão depositados nas tubulações que a mesma percorre até chegar a torneira,
resulta nesses valores apresentados nas medições de pH.
Ao ser feita as medidas com instrumentos mais precisos, os valores se limitaram
dentre pH = 7 e pH = 8. Esse resultado de certa forma é algo positivo por beirar a neutralidade
e não afetar intensamente a saúde dos beneficiados pelo abastecimento de água.

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