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Ações de

Enfermagem no
puerpério
PETE-Profissional Escola
Tec. De Enfermagem

Docente - Rosimeryelle
Discentes: Andreia Souza,
Lucas Santos, Miraildes
Santos, Emilly Santos,
Taiane Lobo, Thalita Macedo
A mulher tem necessidades de atenção física e psíquica. Não
deve ser tratada como um número que corresponda ao seu leito
ou enfermaria, e sim pelo nome, com respeito e atenção. Nos
momentos iniciais após o parto, a relação mãe-filho não está
ainda bem elaborada, portanto não se devem concentrar todas
as atenções apenas à criança, pelo risco de que isso seja
interpretado como desprezo às suas ansiedades ou queixas.
Deve-se lembrar de que o alvo da atenção neste momento é a
puérpera. A avaliação clínica deve ser rigorosa, sendo os
achados transcritos para o prontuário médico.

Introdução
Útero:
Fenômenos Involutivos Locais
– Involução uterina:
– 1cm/dia: até 3º dia
– 0,5 cm/dia até tangenciar borda superior
sínfise púbica, acompanhadas ou não de
cólicas
–Hipoinvolução
–Hiperinvolução
• Loquiação
Perda vaginal após o parto (produto de
exsudatos, transudatos, produtos de
descamação e sangue que procedem da
ferida placentária, colo uterino e vagina.
Odor semelhante ao da menstruação
Classificação:

–Vermelho ou sanguíneos (lochia rubra ou


cruenta) – até o 4° dia pós-parto
Escuros ou serossanguinolento (lochia fusca)
– do 3ºao 5° dia pós-parto
–Amarelos (lochia flava): presente do 5º ao
10ºdia
–Alba – após 10o dia
Volume: 225 a 500 ml na primeira semana.
Endométrio:
Área de inserção placentária:
– Regeneração até a 6ª a 7ª semana pós-parto
Área membranosa:
– Regeneração até o 14° dia pós-parto
Colo úterino:
– Permeabilidade:
• Primíparas – impérvio após o 5° dia
• Multíparas – impérvio após o 10° dia
– Aspecto:
• orifício externo
• lacerações/comissuras
• flacidez
Fenômenos Involutivos Locais
– Vulva/vagina – retorno em 6 semanas
– Ligamentos uterinos
–Artérias uterinas

inspecionar sistematicamente a região perineal, com atenção


especial aos lóquios. O achado de edemas, equimoses e
hematomas implicam na necessidade de aplicação de frio no local,
com bolsa de gelo, nas primeiras 24 horas. A identificação de
lóquios fétidos pode traduzir quadro infeccioso.
Mamas: a utilização de sutiã deve ser recomendada, por
proporcionar melhor conforto à mulher. O colostro já está
presente no momento do parto. A descida do leite, no entanto,
ocorre entre o 1º e 3º dia pós-parto, embora a colocação da
criança ao peito deva ser feita logo após o nascimento para
que ocorra liberação de prolactina e ocitocina, com
consequente produção e liberação do leite. A identificação de
deformidades nos mamilos, ou presença de fissuras,
geralmente ocasionadas por pega inadequada ao peito, pode
trazer prejuízos à mulher, favorecendo o ingurgitamento, e ao
aleitamento. Mastites e abscessos necessitam de atenção
especial, não sendo motivos para se desencorajar o
aleitamento exclusivo.
Abdome: identificação de vísceras aumentadas e ou
dolorosas, atenção à involução uterina e à ferida
cirúrgica, se o parto ocorreu por cesariana. É necessário
proceder à ausculta dos ruídos hidroaéreos.
Deambulação:

A puérpera deve ser encorajada a deambular para que se


previna a profilático tromboembolismo e também a sua
recuperação será mais rápida.
A puérpera após ter parido deverá se levantar, pois a mesa
cirúrgica trás para ela dores nos membros inferiores,
cãibras e muito desconforto, e com uma deambulação
rápida, ela poderá manter assim uma boa circulação
sangüínea e prevenir uma complicação cardiovascular
tardia.
Menstruação:
É importante enfatizar que o fluido decorrente da loquiação ainda
não é menstrual. Isso porque a menstruação, de fato, é
caracterizada pela descamação das paredes internas do útero (o
endométrio) quando não há fecundação. E é apenas entre dois e
oito meses após o parto que ela costuma voltar, mas isso depende
muito de cada caso. “O aleitamento costuma bloquear a
menstruação por mais ou menos 60 dias, que é o tempo em que o
hormônio que garante a amamentação ainda está em alta. Depois,
é a sucção do bebê que segue cumprindo essa função, mas a
paciente irá voltar a menstruar quando o nível de prolactina cair”,
afirma o ginecologista do Santa Joana. Portanto, se por algum
motivo a mulher não puder amamentar, provavelmente seu ciclo
menstrual irá retornar mais rapidamente.
Dieta Puerperal:

Depois do parto, as mulheres devem priorizar os alimentos ricos


em água (frutas), em proteína (carnes, ovos e leite), em
antioxidantes (frutas e vegetais) e em ferro (carnes e vísceras,
leguminosas; sempre acompanhados de alimentos ricos em
vitamina C, como as frutas cítricas). Resumidamente, a dieta deve
ser balanceada e conter todos os grupos de alimentos,
principalmente o cálcio. No geral, não restrições alimentares,
exceto em casos específicos como alergias. Contudo, deve-se
evitar o consumo de álcool nesse período, claro.
Fontes: www.portaleducação.com.br
- PDF Assistencia de enfermagem no
puerpério.Por: Prof.Enfa. ana Paula
Almeida Brito

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