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ACTA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DE REDONDO
DE 26 DE JUNHO DE 2007

Membros da Assembleia Municipal que estiveram presentes:

Presidente: Maria de Nazaret Barrancos de Sousa Trindade

1º Secretário: Carlos Fernando Salomé Vieira

2º Secretário: João Gonçalo Morais Tristão

Armindo Manuel Beira Ramalhosa

Rute Marina Carvalho Neves

José Maria Remédios Fernandes

José Jorge Lopes dos Santos

Jacinto António Amaro Bento

Caetano Venâncio Gato Carriço

Sérgio António Carvalhal Ramos

Florbela Fernandes Madeira

José Inácio Salas Ferreira

António Joaquim Siquenique Carriço

Francisco Ramalho Baptista Claré

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Faltas justificadas:

João Aleixo Branco

Inácio Manuel Ambrósio dos Santos

Faltas não justificadas:

Domingos Alberto Saraiva Boavida

ABERTURA

Aos vinte e seis dias do mês de Junho do ano de dois mil e sete, pelas vinte
horas e trinta minutos, nas instalações da Escola Primária de Foros da
Fonte Seca, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia Municipal, a fim de
discutir e deliberar sobre a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Informações;
2 - Apreciação da informação escrita, emanada do executivo
camarário, sobre a actividade do Município e situação financeira do
mesmo;
3 – Regulamento para Utilização e Manutenção do Edifício onde
funciona a Assembleia Municipal;
4 – Realização de uma Assembleia Municipal Extraordinária;
5 - Revisão Orçamental;
6 – Regulamento Municipal de instalação e funcionamento de
Estabelecimentos de Hospedagem (alteração);
7 – Assuntos de interesse para os Munícipes dos Foros da Fonte Seca.

E sendo a hora designada para o início dos trabalhos, a Sra. Presidente da


Assembleia Municipal, depois de ter verificado a existência de quórum
para o funcionamento da Assembleia, através da chamada de todos os
membros da Assembleia, declarou aberta a sessão.

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PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

Dando-se início aos trabalhos, passou-se à apreciação da acta da sessão


anterior, tendo sido aprovada, por maioria, a acta da reunião de 27 de Abril
de 2007.

Pediu, então, da palavra o Sr. Deputado Jorge Santos para questionar


sobre o ponto de situação dos trabalhos da Comissão de Protecção de
Crianças e Jovens. Em resposta, o Sr. Vereador José Portel informou que
2 psicólogos da Câmara estavam a fazer um levantamento na escola
primária e pré-primária das crianças que necessitavam de um
acompanhamento psicológico, havendo 43 casos já assinalados. Disse
ainda que esta tarefa tinha atrasado a constituição da Comissão de
Protecção de Crianças e Jovens. Em complemento, o Sr. Presidente da
Câmara informou que também tinha havido uma reunião com a delegada
do Ministério Público, a pedido desta. O Sr. Deputado Jorge Santos usou
novamente da palavra para manifestar a sua estranheza por ainda nem
sequer estar constituída a Comissão restrita referida na Lei.

De seguida, usou da palavra o Sr. Deputado Gonçalo Morais para chamar


a atenção que, segundo a Lei, estas Comissões de Protecção deviam ser
declaradas instaladas por portaria conjunta dos Ministros da Justiça e do
Trabalho.

A Sra. Presidente da Assembleia Municipal declarou que tinha intenção


de solicitar aos representantes da Assembleia naquela Comissão relatórios
sobre a evolução do trabalho que realizavam na Comissão.

A seu pedido, tomou da palavra a Sra. Deputada Rute Neves que,


reportando-se ao artigo do MICRE publicado no último número da Folha
Informativa da Assembleia Municipal, desafiou os elementos do MICRE a
dizerem se os compromissos eleitorais eram aqueles ali referidos, uma vez
que entendia que os mesmos se reduziam a nada. Referiu ainda que gostava
de ver o concelho a crescer e a desenvolver-se mas que a construção de
mais casas, só por si, não significava desenvolvimento.

Interveio, então, o Sr. Deputado Armindo Ramalhosa para, no


seguimento da intervenção do Sr. Deputado Jorge Santos, pedir
esclarecimentos ao Sr. Presidente da Câmara sobre a postura e o papel do
Estado, nomeadamente do Governo, na área da protecção das crianças em

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perigo. Sobre outra matéria, referiu a carta aberta da Federação dos
Bombeiros do Distrito de Évora em relação aos problemas existentes entre
os Bombeiros do distrito e o INEM, solicitando saber se o Sr. Presidente da
Câmara tinha acompanhado o assunto que considerou bastante grave.

Em resposta à intervenção efectuada pela Sra. Deputada Rute Neves, o Sr.


Presidente da Câmara disse que o artigo do MICRE, que acabava de ler,
se referia a um determinado espaço temporal e que considerava que o
mesmo espelhava algumas das questões, não todas, que o MICRE
considerava importantes. Quanto às questões levantadas pelo Sr. Deputado
Armindo Ramalhosa, referiu que estava a decorrer um processo de
transferência de competências da Administração Central para a
Administração Local, nas áreas da educação, da assistência social e da
saúde, e que, por vezes, esse processo não colhe o acordo das autarquias,
dificultando, assim, a constituição e o funcionamento de algumas
comissões. Disse, no entanto, que, apesar disso, a Câmara Municipal não se
alheava das suas responsabilidade e que, a provar isso mesmo, estava o
facto de a Câmara se ter candidatado no programa de estágios da
Administração Local a três áreas: informática, psicologia e economia.
Manifestou, finalmente, solidariedade com a posição que os Bombeiros
tomaram face ao INEM, por entender que este organismo não era a solução
para a resolução dos problemas da emergência de saúde no interior do País.

Usou da palavra o Sr. Deputado Caetano Carriço para considerar que a


Câmara Municipal se deveria pronunciar mais vezes sobre o problema do
Centro de Saúde, em particular, e a prestação dos cuidados de saúde, em
geral. Sobre o parque de máquinas da Câmara Municipal, o Sr. Deputado
referiu que este estava muito envelhecido e que a Câmara tinha enormes
despesas com a contratação de máquinas a terceiros, referindo-se,
concretamente, aos serviços de retro-escavadora. Sobre este tema, concluiu
que com o valor anual que a Câmara despende com aquelas contratações,
se deveria renovar o parque de máquinas próprio. A finalizar a sua
intervenção, lamentou o estado de total degradação em que se encontrava a
Escola do atalho (estrada do Freixo). Referiu, a este propósito, que as
árvores que lá tinham sido plantadas, tinham secado por falta de rega; que
havia pasto até a meio da parede; que os bancos que lá tinham sido postos,
já não se viam, com a altura do pasto.

Para responder, tomou a palavra o Sr. Presidente da Câmara Municipal


que começou por se referir às questões da Saúde. Relatou que a visita dos

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responsáveis da Administração Regional de Saúde se deu muito mais tarde
do que estava previsto e que a Câmara continuava a aguardar uma resposta
da ARS sobre o Posto Médico da Aldeia da Serra. Sobre o novo Centro de
Saúde de Redondo, informou que o compromisso da ARS era de que o
projecto deveria estar pronto no final de Julho, para se entregar a respectiva
candidatura em Setembro. Sobre o parque de máquinas, informou que a
Câmara já tinha decidido adquirir uma viatura nova, para substituir o
camião de 26 toneladas. Disse ainda que existiam outras viaturas novas,
pelo que não compreendia porque o Sr. Deputado Caetano Carriço
considerava envelhecido o parque de máquinas. Sobre o aluguer de
máquinas a terceiros, o Sr. Presidente da Câmara explicou que, em
determinadas situações, é preferível o aluguer de máquinas, do que estar a
assumir encargos com a aquisição de máquinas novas. Sobre o projecto da
Escola do atalho, explicou que o facto de haver muito pasto no local tinha a
ver com dificuldades de diálogo com os proprietários do terreno, já que o
mesmo não pertencia à Câmara nem ao Ministério da Educação, e com
atrasos relativos ao registo do terreno a favor da Câmara. Disse, no entanto,
que as ervas iriam ser cortadas.

Pediu a palavra o Sr. Deputado Caetano Carriço para contestar as


afirmações do Sr. Presidente da Câmara em relação ao parque de máquinas,
concluindo que não tinha ficado convencido ser mais barato o aluguer
externo de máquinas do que a aquisição de novas viaturas pela Câmara. Em
relação à Escola do atalho, insistiu que era uma vergonha e
incompreensível o estado actual do local.

De seguida, usou da palavra o Sr. Deputado Gonçalo Morais que


começou por apresentar desculpas à população dos Foros da Fonte Seca
pelo facto de não ter sido possível a nenhum representante do PSD ter
estado presente na visita à localidade organizada pela Sra. Presidente da
Assembleia Municipal. Sobre o tema da agricultura, teceu algumas
considerações sobre os problemas gravíssimos causados aos agricultores
com o atraso na aprovação do Plano de Desenvolvimento Rural. Criticou
ainda a reforma que estava a ser levada a cabo no Ministério da Agricultura
pelo facto de a mesma, embora necessária, estar a ser feita sem critério e
com consequência nefastas para o apoio aos agricultores. Perguntou ainda
ao Sr. Presidente da Câmara, se a Direcção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural (DGADR) já tinha respondido à Câmara sobre a
construção da Barragem da Pardiela. Sobre o turismo, considerou que se
deveria distinguir o investimento privado do investimento público,

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manifestando satisfação por algum investimento privado se estar a instalar
no concelho. Sobre o investimento público, afirmou que gostaria que a
Câmara se preocupasse com isso. Neste tipo de investimento, afirmou ser
muito importante a aposta do concelho na construção do novo Centro de
Saúde, considerando que os turistas hesitariam em hospedar-se nas
unidades hoteleiras do concelho se não tivessem uma unidade de saúde, a
poucos quilómetros, com condições para uma eficaz prestação de serviço.
Outro aspecto realçado, a nível do investimento público, foi o da sinalética
e o da informação, exemplificando a necessidade de um posto de turismo
muito dinâmico. Expressou também a necessidade urgente de a Câmara
procurar estabelecer protocolos com diversas entidades para a realização de
formação profissional na área do turismo.

Usando da palavra, o Sr. Presidente da Câmara Municipal informou que


não tinha ainda recebido qualquer resposta da DGADR sobre a Barragem
da Pardiela. Sobre o problema da saúde, lembrou que tinha sido constituída
uma comissão da Assembleia Municipal para acompanhar o assunto. Em
relação à sinalética, informou que já tinham sido aprovadas mais 23 placas
interpretativas do património arqueológico e cultural.

Não havendo mais intervenções no período de antes da ordem do dia,


entrou-se na discussão dos assuntos constantes da

ORDEM DE TRABALHOS

INFORMAÇÕES

Tomou a palavra a Sra. Presidente da Assembleia Municipal que deu


conta, através de relatório escrito, da sua deslocação a Gien, no âmbito do
processo de geminação. Teve ocasião também de mostrar as ofertas que lhe
tinham sido oferecidas pelas autoridades francesas. Leu ainda uma carta
que lhe tinha sido dirigida por um grupo de proprietários da zona da
Boavista, Redondo, expressando algumas sugestões para a revisão do
PDM.

Como mais ninguém tivesse querido intervir, passou-se à discussão do


ponto dois da ordem de trabalhos.

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APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA, EMANADA DO
EXECUTIVO CAMARÁRIO, SOBRE A ACTIVIDADE DO
MUNICÍPIO E SITUAÇÃO FINANCEIRA DO MESMO

Pediu a palavra o Sr. Deputado Jorge Santos que solicitou


esclarecimentos sobre se todos os pedidos no âmbito do programa Casa
Caiada eram analisados em reunião de Câmara. Questionou também a
utilidade de virem relacionadas na informação escrita do executivo
camarário obras promovidas e realizadas por outras entidades que não a
Câmara, nomeadamente as obras das Águas do Centro Alentejo, S.A. No
que respeita à obra no posto da GNR, pretendeu saber se a intervenção da
Câmara dizia respeito ao fornecimento de mobiliário ou à cedência de mão-
de-obra. Por último, referiu a necessidade de se iluminar o mini circuito
rodoviário.

Usou da palavra a Sra. Presidente da Assembleia Municipal interveio


para solicitar que a Câmara enviasse à Assembleia, com alguma
antecedência, o programa de actividades sócio-culturais da Câmara.

Usando da palavra para responder, o Sr. Presidente da Câmara


Municipal informou que a Câmara publicava, trimestralmente, a Agenda
Cultural onde vinham descritas as actividades culturais e outras promovidas
no concelho. Respondendo directamente ao Sr. Deputado Jorge Santos,
afirmou que nem todos os pedidos do Programa Casa Caiada iam a sessão
de Câmara porque antes eram analisados pelos serviços e só os que
passassem essa fase é que eram decididos em reunião de Câmara. Por outro
lado, explicou que as obras das Águas do Centro Alentejo, S.A. eram
referidas na informação escrita porque a Câmara Municipal de Redondo
participava no capital social daquela empresa e, portanto, comparticipava
indirectamente nos custos daquelas obras. Sobre a obra no posto da GNR,
informou que se tratava apenas do fornecimento de materiais.

Passou-se, de seguida, à discussão do assunto constante do ponto três da


ordem de trabalhos.

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REGULAMENTO PARA UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO
EDIFÍCIO ONDE FUNCIONA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Interveio a Sra. Presidente da Assembleia Municipal que explicou a


importância de se aprovar um Regulamento que definisse critérios claros
para analisar todos os pedidos que eram feitos à Câmara para utilização das
instalações da Assembleia.

Pediu a palavra o Sr. Deputado António Carriço para opinar que não
considerava necessário qualquer regulamento da Assembleia Municipal
porque o edifício era da Câmara. Mais considerou que aquelas instalações
deviam estar ao serviço e à disposição de todos os munícipes e que a sua
utilização devia ser analisada, caso a caso, pela Câmara.

A Sra. Deputada Rute Neves interveio para dizer que devia pertencer à
Assembleia Municipal o poder de regulamentar a utilização das suas
instalações.

Usou também da palavra o Sr. Deputado Armindo Ramalhosa para dizer


que devia ser a Câmara a decidir sobre a utilização das instalações da
Assembleia Municipal.

O Sr. Deputado Caetano Carriço pediu a palavra para aceitar a ideia de


que a Câmara apresentasse uma proposta de regulamento de utilização que
depois seria apreciada pela Assembleia Municipal.

Interveio o Sr. Deputado Gonçalo Morais para dizer que, na sua opinião,
fazia sentido a Assembleia Municipal decidir sobre a utilização das suas
instalações. Mas sugeriu ainda que a Mesa fizesse uma proposta para
apresentar ao Sr. Presidente da Câmara e que, depois, fosse apreciada na
Assembleia.

Após mais alguma troca de impressões entre os membros da Assembleia, a


Sra. Presidente da Mesa levou a votação a necessidade de se fazer um
regulamento sobre a utilização das instalações da Assembleia Municipal,
tendo, por maioria, sido deliberado fazer-se esse regulamento. A Sra.
Presidente da Assembleia pediu aos Srs. Deputados Rute Neves e Gonçalo
Morais para lhe apresentarem uma proposta desse regulamento.

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De seguida, a pedido de vários membros da Assembleia Municipal, a Sra.
Presidente da Assembleia Municipal resolveu interromper os trabalhos da
sessão por um período de cinco minutos.

Recomeçados os trabalhos da reunião, passou-se à apreciação do assunto


constante do ponto quatro da ordem de trabalhos.

REALIZAÇÃO DE UMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL


EXTRAORDINÁRIA

A Sra. Presidente da Assembleia Municipal relembrou todos os presentes


para o facto de estar previsto no plano de actividades da Assembleia
Municipal a realização de uma reunião extraordinária da Assembleia
Municipal para comemorar o Ano Europeu da Igualdade e Oportunidade
para Todos. A este respeito, prestou algumas informações aos senhores
deputados, dizendo que a sessão extraordinária ficava marcada para 29 de
Julho, às dezassete horas, no Centro Cultural de Redondo.

Entrou-se, de seguida, na discussão do ponto cinco da ordem de trabalhos.

REVISÃO ORÇAMENTAL

Usou da palavra o Sr. Presidente da Câmara Municipal para explicar aos


senhores deputados as razões que motivavam este pedido de revisão
orçamental.

Após alguns pedidos de esclarecimentos, foi a proposta submetida à


votação, tendo a mesma sido aprovada, por unanimidade, nos exactos
termos em que tinha sido proposta pela Câmara Municipal.

Entrou-se no ponto seis da ordem de trabalhos.

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REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE
HOSPEDAGEM (ALTERAÇÃO)

Usou da palavra o Sr. Presidente da Câmara Municipal, para explicar


que a alteração se resumia apenas à eliminação dos anexos III e IV do
Regulamento, tal como tinha sido aprovado em sessão anterior da
Assembleia Municipal.

Como ninguém tivesse querido intervir, foi a referida proposta posta à


votação, tendo sido aprovado, por unanimidade, as alterações ao
Regulamento Municipal de Instalação e Funcionamento de
Estabelecimentos de Hospedagem.

Passou-se à apreciação do ponto sete da ordem de trabalhos.

ASSUNTOS DE INTERESSE PARA OS MUNÍCIPES DOS FOROS


DA FONTE SECA

Pediu a palavra o Sr. Deputado José Ferreira para questionar a Câmara se


estava previsto a pavimentação da chamada terceira rua dos Foros. Pediu
ainda esclarecimentos sobre a possibilidade de um proprietário vedar o
acesso de um determinado caminho, perguntando se o mesmo era ou não
camarário.

Respondendo, o Sr. Presidente da Câmara Municipal disse que a


pavimentação de estradas era sempre um objectivo da Câmara, não
podendo confirmar se a estrada que o Sr. Deputado mencionou estava
prevista para executar no curto prazo. Sobre a segunda questão, expressou a
ideia que se tornava necessário apreciar o assunto através de uma leitura
atenta da respectiva carta.

Nos termos do Regimento e da Lei, passou-se de seguida ao período de

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INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Francisco Sousa

Depois de saudar os presentes, agradeceu à Câmara Municipal tudo o que


tinha feito pela povoação. Informou ainda de algumas iniciativas que levou
a cabo junto de várias instituições, nomeadamente da CCDR, para
conseguir apoios. Teceu algumas considerações sobre as dificuldades de
desenvolvimento das povoações do interior do Alentejo.

Isidoro Almeida

Falou sobre prevenção de incêndios, nomeadamente sobre uma sessão de


esclarecimento organizada na Junta de Freguesia de Redondo, com a
colaboração da GNR, lamentando ter tido pouca participação. Referiu ainda
que a Câmara estava a cobrar indevidamente aos munícipes pela emissão
de licenças de queimas de sobrantes de podas, uma vez que essas operações
não estavam, segundo a Lei, sujeitas a licenciamento.

Faustino Pateiro

Mencionou o funcionamento ilegal do bar do centro de cultura dos Foros.


Considerou que as hipóteses de expansão da povoação não estavam a ser
aproveitadas pelas autoridades. Lamentou também a decadência da
agricultura e do comércio, que preocupava muito as pessoas da povoação.
Mostrou interesse em que se criasse uma comissão para o desenvolvimento
dos Foros da Fonte Seca.

Para responder às questões levantadas, pediu a palavra o Sr. Presidente da


Câmara Municipal que, sobre o tema de prevenção de incêndios,
informou que a Câmara de Redondo era uma das quatro Câmaras do
distrito de Évora que tinha elaborado o Plano de Prevenção. Sobre o centro
cultural, respondeu que o respectivo bar não se encontrava em situação de
ilegalidade. Sobre o problema da expansão dos Foros da Fonte Seca,
informou que a Câmara estava a resolver os problemas de uma operação de
loteamento na povoação.

Esgotada a ordem de trabalhos, e como ninguém do público tivesse


manifestado a intenção de intervir, a Sra. Presidente da Assembleia

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Municipal, depois de agradecer, uma vez mais, a presença de todos, deu
por encerrada a reunião.

A Presidente da Assembleia Municipal

O Primeiro Secretário

O Segundo Secretário

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