Você está na página 1de 15
Rezende et al. Pn. de amostragem e estudo de caso de lianas: em busca de padronizacto 73 para se enrolarem no suporte. Esse sistema de esealada pode ser subdividido em caules volaveis Amostragem de lianas® Pes is i nn nse eae eton nen rt ter een emai it lesion ie escalada propostos Neste thpico trata-se. wa das hana (tr jeiras lenhosas), uma: ye niio ha trabathos com amostra nq ram canon pcoscn | “Nola a drink men ee rn 4. Rezende et al f... de amostragem ¢ estudo de caso de lianas: em busca de padronizagio 15 Unidades amostrais - tamanho e forma ilo para a amostragem de trepadciras (PARREN et al. 2005), mas diferentes formas e dimensées de parclas tf sido usadas, por exemplo, as (BURNHAM, 2002; IBARRA-MANRIQUEZ; MARTINEZ: RAMOS, 2002; ‘Os mesmos pardinetros também podem diferir signifi LT: CHAVE, 2004: gud (PARREN: BONGERS, realizado usando o método de parcelas ou ponto-q * " . dentro da mesma floresta (ver estado de caso 20 bora apresente vids quanto & As curvas de rarefagio também tm sido utilizadas satisfatoriamente para possibikitar ‘comparages entre conjuntos de dados obtidos por meio de metodologias diferentes ou quando ‘adensidade ou abundincia de individuos difere muito entre as éreas comparadas (GOTELLI; COLWELL, 2001). Entretanto, ainda que algumas discrepancias entre conjuntos de dados ppossam ser minimizadas com o auxilio de ferramen 4 padronizaczo ds tomada das medidas ¢ uma necessidade no caso das trepadeira, Tenlosas,sejam herbiceas. ‘io existe, contudo, consenso, nem um protocolo bem est ‘2 amostragem dessas pl interesse ianas. importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada mactodo, para que a escolha possa sera mais adequada diante do objetivo que se pretende alcangar no stud a ser realizado, por Gerwing et al, (2006) -om 0 intuito de ampliar ¢ complementar 0 protocole Critérios de inclusaéo 7 mostra, No caso das trepadeiras, oprimeiro por se somente as tepadeiras lenhosas (lianas) (ver item anterior: definigbes, conceitos ¢ identificagdo). Em seguida, é necessério definir os "Dados diponives om hep hewre mobor.org/MOBOTiresearch/getrtrantect sim 6 Rezende et al titérios de incluso com base em tamanho. Para érvores & geralmente adotado um difmetro ‘minimo do caule, acima do qual os individuos sto incluidos na amostra.O dimer de érvores & comumente medido a 1,30m de altura do solo, dai a expresso DAP (dimetro &alture do peito). Paras trepadeiras, cauletém sido utilizados (PARREN cet al 2006). Por exemplo, para Gentry (1982; horizontal, deve-se medir no ponto mais altura do solo. Burnham (2008) Gebring {420 ou 30 cm do siltimo ponto de enrai Schni 1 partir do tltimo ponto de Tharra-Manriquez e Mastinez- (2004) utilizaram o didmetro 0 nivel do solo, independentemente da distincia real do ponte de enraizamento. ‘Tal diversidade metodol6gica demonstra claramente a necessidade de uniformizacdo ‘para a amostragem de trepadeiras. Assim, com base nos protocolos de Gerwing et al. (2006) ¢ ‘Schnitzer et al. 2008), recomenda-se que: (1) todas as trepadeiras que germinam no chao da Floresta e tém caule com erescimento sdevern ser feitas separa brasieiras, sejam ineluidas ' comparagdo de conjuntos de dados com e sem palmeiras; bbambus trepadores sejam excluidos das amostragens (ver Gi al, 1997 para amostragens de bambus). epifitos, hemiepifitos e ‘etal, 2006; TROY et ‘Além do exposto até aqui, énecessirio ainda seguir um mesmo procedimento na tomada do medidas diante de situagdes como caules anémalos ou miltiplos, grupos clonais, plantas prostradas, entre outros, Didmetro minimo 0 didmetro minimo aproprisdo para. inclusdo de fianas em um inventiro deps. ‘objetivo do estudo, do tipo de floresta eda dis de arvores em. fcvores como ps Arvore de 10 cm de diémetro, enquanto uma proporcional a de uma érvore de 40 em de liana de 10 em de ditmetro exibe Métodos de amosiragem e estudo de caso de lianas: em busca de padronizago 71 ‘litmetro (GERWING; FARIAS 2000). Portanto, seguindo os protocolos de Genwing etal (2006) Schnitzer etal. (2008), recomenda-se nao utilizar didmetro minimo de 10 em, como espécies de lianas atingem esse tamanho. de dossel relativamente baixo, as lianas de difmetro pequeno predominam, hhavendo poucas lianas grandes, Se 0 objetivo ¢ estudar a dinimica, a regeneracio e a sucessio da comunidade, recomenda-se utilizar 0,5 cm como didtneto minimo do caule uma trepadeira com 0,5 em de didmetro equ (DEWALT; CHAVE, 2004), Entretanto, quando |i ores que I em de didmetro $80 ‘nchudas em um censo, os dados devem ser analisados ¢ apresentades com e sem os cates

Você também pode gostar