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FÍSICA

Prof. RICARDO FAGUNDES PROMILITARES  COLÉGIO NAVAL/EPCAR  MÓDULO 5

SUMÁRIO

1. VETORES __________________________________________________________________ 3
1.1. REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR __________________________________________ 3
1.2. OPERAÇÕES COM VETORES ______________________________________________ 6
2. LEITURA OPCIONAL ________________________________________________________ 11
3. CINEMÁTICA VETORIAL _____________________________________________________ 15
3.1. DESLOCAMENTO ______________________________________________________ 15
3.2. DESLOCAMENTO ESCALAR ______________________________________________ 16
3.3. DESLOCAMENTO VETORIAL _____________________________________________ 16
4. VELOCIDADE MÉDIA _______________________________________________________ 17
4.1. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA ___________________________________________ 17
4.2. VELOCIDADE VETORIAL MÉDIA __________________________________________ 17
5. ACELERAÇÃO _____________________________________________________________ 17
5.1. ACELERAÇÃO ESCALAR _________________________________________________ 17
5.2. ACELERAÇÃO VETORIAL ________________________________________________ 18
EXERCÍCIOS DE COMBATE _____________________________________________________ 19
GABARITO__________________________________________________________________ 33

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CINEMÁTICA VETORIAL
Nesse módulo estudaremos as grandezas deslocamento, velocidade e aceleração, dando a elas o tratamento
vetorial e diferenciando do tratamento escalar. Para isso temos que, inicialmente, estudar vetores e as suas
operações básicas.

1. VETORES

Os vetores são entes matemáticos compostos de módulo, direção e sentido. Módulo é o seu tamanho
(medida de comprimento do vetor), direção pode ser horizontal, vertical, e sentido, direita, esquerda, norte,
sul. Com essas três informações, temos um vetor.

As grandezas físicas podem ser vetoriais ou escalares. As vetoriais precisam de todas essas informações,
como: velocidade, aceleração, força, torque, entre outras. Já as escalares, só precisam de um número, como:
energia, temperatura, calor, trabalho e etc.

1.1. REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR

Além do módulo do vetor, que é o seu tamanho, temos que colocar a sua direção e o seu sentido. Para isso,
vamos usar os vetor unitário, cujo módulo é 1, e indicará a sua direção. É representado pelo sinal circunflexo.
O sentido virá pelo sinal.

Vetor unitário na direção x Vetor unitário na direção y Vetor unitário na direção z


î : horizontal para direita ˆj : vertical para cima k̂ : saindo do papel
– î : horizontal para direita – ˆj : vertical para baixo – k : entrando do papel

VETOR UNITÁRIO

v
u
v

Onde v é o módulo de vetor v .

v  v x 2  v y 2  v z2

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Outra maneira de se representar um vetor, bastante usada na física, é a representação cartesiana. Por
exemplo:

v  2iˆ  5kˆ

É equivalente a:

v  2, 0, 5

Além dessas duas representações, podemos usar os próprios eixos cartesianos, por exemplo, e representá-lo
graficamente.

y
x

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EXEMPLOS:

1) Na figura abaixo temos um lançamento oblíquo.

a) Qual é o vetor velocidade do projétil no instante inicial?

b) Qual é o vetor velocidade do projétil em um instante de tempo t qualquer, sendo t menor que o tempo
total do movimento?

c) Qual é o vetor aceleração que o projétil está submetido?

RESOLUÇÃO:

a) v̂  (v0cosα)iˆ  (v0senα)jˆ

b) v̂  (v0cosα)iˆ  (v0senα – gt)jˆ

c) a  –gjˆ

2) Qual é o vetor unitário na direção do vetor v = (1, –2, 4)?

RESOLUÇÃO:

v (1, 2,4)  1 2 4 
û    , , 
v 12  22  42  21 21 21 

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1.2. OPERAÇÕES COM VETORES

a) SOMA

No exemplo do lançamento oblíquo temos que os vetores v0x  (v0cosα)iˆ e v0y  (v0senα)jˆ são as projeções
ou decomposições do vetor ⃗ na direções horizontal e vertical. Como a soma das decomposições é o próprio
vetor, temos que:.

v0x  v0y  v0

Usando Pitágoras, poderemos achar o módulo do vetor soma:

2 2
v 0 x  v 0 y  (v 0cosα)2  (v 0senα)2  v 0

Abaixo temos a representação geométrica do vetor soma a  b. Transladando o vetor b após o a e


transladando o a após o b , esses vetores arrastados se encontrarão em um ponto. Da origem dos vetores até
esse ponto, teremos o vetor soma. Essa é a regra do paralelogramo.

Usando a Lei dos Cossenos:

2 2
a  b  a  b  2 a b cos 

Onde  é o ângulo entre os vetores a e b.

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EXEMPLO:

Qual a soma dos vetores abaixo, ou seja, qual o vetor resultante?

RESOLUÇÃO:

Veja que:

a   0, 6  ; b   4, 2  ; c  10,0  ; d   0,3  ; e   6,9 

Fazendo

s  a b c d e

Teremos:

s   0  4  10  0  6, 6  2  0  3  9   (8,4)

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A soma é um vetor que parte da origem e ocupa 8 quadrados na horizontal e 4 na vertical, como a figura
abaixo:

Note que

ab  c  d e  s0

Conhecida como regra do polígono.

a) SUBTRAÇÃO

Na figura abaixo temos a representação geométrica do vetor diferença a – b.

Para facilitar a visualização, vamos chamar o vetor a de A – O e o vetor b de B – O. Então:

a  b   A  O   B  O   A  B

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Ou seja, o vetor diferença começa em B e termina em A. Se fosse b  a seria B – A, ou seja, apontaria para o
sentido oposto ao a  b . Logo:


ab  – b  a 

EXEMPLO 1:

A posição inicial de uma partícula é (0,0,2) m e a posição final é (2,0,0) m. Qual é o vetor deslocamento e qual
o valor de seu módulo?

RESOLUÇÃO:

S  2,0,0    0,0,2   2,0, 2 m ou (2iˆ  2k)m


ˆ

e:

S  22  (2)2  2 2m

EXEMPLO 2:

Mais para frente usaremos subtração vetorial para resolvermos exercícios que envolvem a grandeza vetorial
momento linear ou quantidade de movimento p : 

p  mv

Onde m é a massa do móvel e v o seu vetor velocidade.

Vamos supor que uma bolinha de tênis, de 50 g, bate em uma parede com uma velocidade v0  108,0 km / h
e retorna com a mesma velocidade, em módulo. Qual é o módulo do vetor variação da quantidade de
 
movimento p ?

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RESOLUÇÃO:

Se retorna com a mesma velocidade, em módulo, podemos inferir que o vetor velocidade final vale:

v
 108,0 Km   30,0 m v  v  v   30,0    30,0    60,0 m / s
0
h s

Então:

p  mv  0,05 60,0   (3,0)Kgm / s  p  3Kgm / s

Note que, quando temos vetores em sentidos opostos, o módulo do vetor subtração será a soma de seus
módulos.

 
O vetor 2iˆ – 2kˆ pode ser escrito da seguinte forma: 2 ˆi – kˆ . Quando multiplicamos um vetor por um escalar
(número), todas as componentes são multiplicadas pelo escalar:

v  αuv  (αux , αuy , αuz )

EXEMPLO:

 
Sabendo-se que o vetor força elétrica FE é o produto entre a carga (q) de uma partícula e o campo elétrico

E  que ela está submetida, qual é o vetor força elétrica que uma partícula de carga 2 μC sofre quando está
em uma região cujo campo elétrico vale (103, 0, 0) N/C ?

RESOLUÇÃO:

F   q . E  2 10 ,0,0  2 . 10
E
3 –3
,0,0 N

Ou seja, seu módulo vale 2 . 10–3, atua na direção horizontal e aponta para a direita. A unidade da grandeza
força é N (Newton).
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μ (micro) significa 10–6. Ex.: 1 μm = 10–6 m.

2. LEITURA OPCIONAL

A partir daqui o estudante irá ter contato com produto entre vetores. A leitura pode ser útil para entender
com maior clareza conteúdos posteriores, como, por exemplo, as grandezas trabalho e torque.

a) PRODUTO

VETORIAL

Várias grandezas físicas vetoriais são produtos vetoriais de outras grandezas vetoriais, por exemplo, força
 
magnética FM :


FM  q v x B 

Onde q é a carga da partícula, v é o vetor velocidade da partícula que sofre a força magnética e B é o vetor
campo magnético na região onde a partícula está se movimentando.

OBS1.: O produto de dois vetores dará um terceiro vetor, perpendicular aos outros dois.

EXEMPLO 1:

Uma partícula de carga q = 5 μC e velocidade v   2 . 106 ,0,0  m/s penetra em uma região de campo

magnético B   0,–1,0  T. Qual é o vetor força magnética que a partícula está submetido?

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RESOLUÇÃO:

 
FM  q v x B  5 2.106 ,0,0  x  0, 1,0 

Para resolvermos esse produto vetorial v x B , vamos colocar os vetores sob forma de matriz:

 ˆi ˆj kˆ 
 6 
 2 . 10 0 0
 0 1 0 

O produto vetorial é o determinante da matriz:

ˆi ˆj kˆ
2 . 106 0 0  –2 . 106 kˆ
0 1 0

Então:


FM  5μ 2 . 106 k̂  10kˆN 

Significa que a magnitude da força magnética é 10 N e aponta para dentro da folha do exercício. Veja que esse
vetor é perpendicular ao vetor velocidade, que é horizontal, e ao vetor campo, que é vertical.

Mais para frente, na Física 2, no capítulo de força magnética, vamos aprender um método mais simples para
descobrirmos desse produto vetorial, conhecido como regra da mão direita / esquerda.

OBS2.: O produto vetorial é zero quando os dois vetores atuam na mesma direção, ou seja, são colineares e é
máximo quando os vetores são ortogonais.

EXEMPLO 2:

Qual o produto vetorial entre os vetores u   a, b, c  e v   d, e, f  ?

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RESOLUÇÃO:

ˆi ˆj kˆ
u x v  a b c  bfiˆ  cdjˆ  aekˆ  bdkˆ  ceiˆ  afjˆ  (bf  ce, cd  af, ae  bd)
d e f

Note que, no produto vetorial, na direção î , não aparecem a e d, na direção ˆj , não aparecem b e e, e na
direção k̂ não aprecem c e f, devido ao fato de o produto ser ortogonal aos vetores da operação.

OBS3.: O produto u x v  –v x u.

ˆi ˆj kˆ
v x u  d e f  ceˆi  afˆj  bdkˆ  aekˆ  bfˆi  cdˆj   ce  bf,af  cd,bd  ae   u x v
a b c

OBS4.: O módulo do produto vetorial pode ser escrito como u x v  u v sen, onde  é o ângulo entre os
vetores.

Vamos voltar ao exemplo da força magnética:

   
FM  q v x B  5μ  2 . 106 . 1 . sen    10N
  2 

ESCALAR

Várias grandezas físicas são escalares, oriundas de produto escalar entre duas grandezas vetoriais. Por
exemplo, trabalho    :

  F . S

Onde F é a força aplicada no corpo e S , como já sabemos, é o vetor deslocamento do corpo.

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OBS1.: O produto escalar entre dois vetores colineares é o produto de seus módulos. Sendo assim:

ˆi . ˆi  ˆj . ˆj  kˆ . kˆ  1

OBS2.: O produto escalar entre dois vetores ortogonais é zero. Sendo assim:

ˆi . ˆj  ˆi . kˆ  ˆj . kˆ  0

Generalizando:

(a, b) . (c, d) = ac + bd

OBS3.: Perceba que o produto escalar é comutativo:

(c, d) . (a, b) = ca + db = (a, b) . (c, d)

Logo:

u . v v . u

EXEMPLO:

Uma caixa está apoiada em um piso horizontal e liso, em repouso. Ao sofre a atuação da força
F  10, 10, 0 N, sofrendo um deslocamento S  20,0,0 m, após um intervalo de tempo qualquer. Qual é o
trabalho realizado por essa força?

RESOLUÇÃO:

  F . S  10, 10, 0 . 20, 0, 0   200  10 . 0,  200J

Mais tarde iremos estudar essa grandeza com mais detalhes. Podemos adiantar um pouco, e perceber que só
há trabalho a força e o deslocamento estão na mesma direção. A componente na direção ˆj não realiza
trabalho (não fez nenhuma diferença no nosso exercício, pois não houve deslocamento nessa direção).

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OBS4.: O produto escalar pode ser escrito como u . v  u v cos , onde  é o ângulo entre os vetores.

No exemplo anterior:

200 2 2
  F . S cosα  102  102 . 20 . cos   / 4    200J
2

Na figura acima temos a representação gráfica do vetor força. Veja que o ângulo entre o vetor e a horizontal,
que é a direção do vetor deslocamento, vale /4 rad.

Após essa primeira etapa, podemos estudar cinemática vetorial.

3. CINEMÁTICA VETORIAL

3.1. DESLOCAMENTO
Veja a figura abaixo:

Quando um móvel realiza uma curva de A para B, o seu deslocamento escalar (ΔS) é o tamanho da curva. Já o

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 
deslocamento vetorial S é o módulo do vetor deslocamento. Nesse caso:

3.2. DESLOCAMENTO ESCALAR

R
S 
2

3.3. DESLOCAMENTO VETORIAL

Podemos achar o módulo do vetor de duas maneiras:

1ª: ANALITICAMENTE:

Vetor posição inicial  S0  : S0   0, R 

Vetor posição final  S  : S  R, 0 

S  S – S0  R, 0  –  0, R   R, R  S  R 2

2ª: GEOMETRICAMENTE:

Como o vetor posição inicia-se em A e termina em B, podemos perceber que é a hipotenusa de um triângulo
isósceles cujos lados iguais valem R, ou seja, seu módulo é R 2

 
O deslocamento vetorial é menor ou igual ao escalar S  S . Será igual se o movimento
for unidirecional, como comentado no 1º módulo.

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4. VELOCIDADE MÉDIA

A velocidade escalar média  vm  , é o deslocamento escalar realizado pelo móvel em um intervalo de tempo.

  é o deslocamento vetorial em um intervalo de tempo. Continuando com


Já a velocidade vetorial média vm
o exemplo acima:

4.1. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA

S R
vm  
t 2t

4.2. VELOCIDADE VETORIAL MÉDIA

S R 2
vm  
t t

5. ACELERAÇÃO

Analogamente aos anteriores, a aceleração escalar (a) é a velocidade escalar média do móvel em um intervalo

 
de tempo. Já a aceleração vetorial a é o vetor variação de velocidade em um intervalo de tempo. Temos,
no nosso exemplo:

5.1. ACELERAÇÃO ESCALAR

Nesse exemplo, temos que lembrar que, em uma curva, o móvel pode sofrer aceleração centrípeta e
tangencial. Como a velocidade escalar é constante, não há aceleração escalar (tangencial). O fato de ser uma
curva garante que o vetor velocidade (direção e sentido) muda, logo, há aceleração, a centrípeta (v 2/R).

atg  0

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5.2. ACELERAÇÃO VETORIAL

No ponto A o vetor velocidade aponta para a direita:

v A   v, 0 

Já em B, é aponta para baixo:

vB   0, – v 

Logo:

v v 2
v  vB  v A   0, v    v,0    v, v   v  v 2  a  
v t

Onde v é a velocidade escalar do móvel.

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1. (G1 - IFCE 2014) Se cada quadrado, na figura abaixo, tem lado 1, é correto afirmar-se que o vetor
resultante mede

a) 20.
b) 20 2.
c) 5 2.
d) 10 2.
e) 10.

2. (G1 - IFCE 2014) Suponha dois vetores que representam forças cujos módulos são de 12 N e 16 N e que o
ângulo entre eles é de 60°. O módulo do vetor resultante do produto vetorial entre estes dois vetores é,
aproximadamente, (Considere sen(60°) = 0,87 e cos(60°) = 0,50)
a) 20 N.
b) 28 N.
c) 96 N.
d) 167 N.
e) 192 N.

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3. (AFA 2013) Sejam três vetores A, B e C. Os módulos dos vetores A e B são, respectivamente, 6u e 8u. O
módulo do vetor S  A  B vale 10u, já o módulo do vetor D  A  C é nulo.
Sendo o vetor R  B  C, tem-se que o módulo de F  S  R é igual a
a) 16u
b) 10u
c) 8u
d) 6u

4. (AFA 2012) Os vetores A e B, na figura abaixo, representam, respectivamente, a velocidade do vento e a


velocidade de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao solo. Sabendo-se que o movimento
resultante do avião acontece em uma direção perpendicular à direção da velocidade do vento, tem-se que o
cosseno do ângulo  entre os vetores velocidades A e B vale

B
a) 
A

A
b) 
B

c)  A  B

d) A B

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     
5. (G1 - IFPE 2012) Qual o cosseno do ângulo formado pelos vetores A  4. i  3. j e B  1.i  1. j , em que i

e j são vetores unitários?

 2
a)
10
 10
b)
2
2
c)
10
10
d)
2
e) 0

6. (EPCAR (AFA) 2011) Considere que dois vetores A e B fazem entre si um ângulo de 60°, quando têm suas
origens sobre um ponto em comum. Além disso, considere também, que o módulo de B é duas vezes maior
que o de A , ou seja, B  2A . Sendo o vetor soma S  A  B e o vetor diferença D  A  B , a razão entre os
S
módulos vale
D
21
a)
3
b) 1
c) 7
d) 3

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Um objeto é lançado da superfície da Terra verticalmente para cima e atinge a altura de 7,2m.
(Considere o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m / s2 e despreze a resistência do ar.)

7. (UFRGS 2011) Sobre o movimento do objeto, são feitas as seguintes afirmações.


I. Durante a subida, os vetores velocidade e aceleração têm sentidos opostos.
II. No ponto mais alto da trajetória, os vetores velocidade e aceleração são nulos.
III. Durante a descida, os vetores velocidade e aceleração têm mesmo sentido.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas Ie III.
e) Apenas II e III.

8. (G1 - CFTMG 2010) Considere os vetores A e B desenhados abaixo.

A operação vetorial A - B está melhor representada pelo segmento orientado de reta em


a)

b)

c)

d)

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9. (UEG 2009) Na figura a seguir, estão representados dois vetores ( a e b ) e dois vetores unitários ( ˆi e ˆj ).
Vetores unitários são vetores de módulo unitário e podem ser obtidos dividindo o próprio vetor pelo seu
a
módulo. Assim, um vetor unitário na direção do vetor a é calculado como â = .
a

Considerando as informações contidas no gráfico, responda ao que se pede:


a) Escreva os vetores a e b em termos dos vetores unitários ˆi e ˆj .
b) Obtenha o vetor soma ( s = a + b )em termos dos vetores unitários ˆi e ˆj .
c) Represente o vetor s no plano xy indicado na figura.
d) Graficamente, o vetor s obedece à regra do paralelogramo? Justifique.

10. (UEG 2008) Considerando que os vetores A, B e C satisfazem à equação vetorial A + B = C e seus módulos
estão relacionados pela equação escalar A + B = C, responda ao que se pede.
a) Como está orientado o vetor A em relação ao vetor B? Justifique o seu raciocínio.
b) Considere agora que a relação entre os seus módulos seja dada por A2 + B2 = C2. Qual seria a nova
orientação do vetor B em relação ao vetor A? Justifique seu raciocínio.

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11. (UFMG 2007) Dois barcos - I e II - movem-se, em um lago, com velocidade constante, de mesmo módulo,
como representado na figura:

Em relação à água, a direção do movimento do barco I é perpendicular à do barco II e as linhas tracejadas


indicam o sentido do deslocamento dos barcos.
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que a velocidade do barco II, medida por uma pessoa
que está no barco I, é mais bem representada pelo vetor
a) P.
b) Q.
c) R.
d) S.

12. (UFPB 2007) Dois corpos, A e B, de massas mA = 3 kg e mB = 2 kg, respectivamente, deslocam-se sem
atrito sobre um plano horizontal. Inicialmente, seus vetores velocidade são vA = 3i + 2j e vB = -2i + 3j, onde i e
j são, respectivamente, os vetores unitários, nas direções x e y, de um sistema cartesiano sobre o plano. Os
valores das componentes são dados em m/s. Em um dado instante, os corpos colidem e o corpo A tem sua
velocidade alterada para v'A = i + 3j.

Nessas circunstâncias, o novo vetor velocidade do corpo B é:


a) v'B = 1,5i + 2j
b) v'B = i + 2j
c) v'B = 2i + 1,5j
d) v'B = i + 1,5j
e) v'B = 1,5i - 2j

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13. (G1 - cftce 2007) Dados os vetores "a", "b", "c", "d" e "e" a seguir representados, obtenha o módulo do
vetor soma: R = a + b + c + d + e

a) zero
b) 20
c) 1
d) 2
e) 52

14. (Ufpb 2007) Considere os vetores A, B e F, nos diagramas numerados de I a IV.

Os diagramas que, corretamente, representam a relação vetorial F = A - B são apenas:


a) I e III
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
e) I e IV

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15. (Ufc 2006) Analisando a disposição dos vetores BA, EA, CB, CD e DE, conforme figura a seguir, assinale a
alternativa que contém a relação vetorial correta.

a) CB + CD + DE = BA + EA
b) BA + EA + CB = DE + CD
c) EA - DE + CB = BA + CD
d) EA - CB + DE = BA - CD
e) BA - DE - CB = EA + CD

16. (Unesp 2003) Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário
indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura.

Para a primeira entrega, ele deslocou-se 10 km e para a segunda entrega, percorreu uma distância de 6 km.
Ao final da segunda entrega, a distância a que o caminhoneiro se encontra do ponto de partida é
a) 4 km.
b) 8 km.
c) 2 19 km.
d) 8 3 km.
e) 16 km.

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17. (UNIFESP 2002) Na figura, são dados os vetores a ,  e v .

Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores, pode-se afirmar que o vetor g = a -  + v tem
módulo
a) 2u, e sua orientação é vertical, para cima.
b) 2u, e sua orientação é vertical, para baixo.
c) 4u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
d) ( 2 )u, e sua orientação forma 45° com a horizontal, no sentido horário.
e) ( 2 )u, e sua orientação forma 45° com a horizontal, no sentido anti-horário.

18. (UFRGS 2014) Um móvel percorre uma trajetória fechada, representada na figura abaixo, no sentido anti-
horário.

Ao passar pela posição P, o móvel está freando. Assinale a alternativa que melhor indica, nessa posição, a
orientação do vetor aceleração total do móvel.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

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19. (MACKENZIE 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para
sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial média
do avião, nesse tempo, foi de
a) 320 km/h
b) 480 km/h
c) 540 km/h
d) 640 km/h
e) 800 km/h

20. (UESC 2011) Considere um móvel que percorre a metade de uma pista circular de raio igual a 10,0m em
10,0s. Adotando-se 2 como sendo 1,4 e  igual a 3, é correto afirmar:
a) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0m.
b) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo igual a 10,0m.
c) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo igual a 2,0m/s.
d) O módulo da velocidade escalar média do móvel é igual a 1,5m/s.
e) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar média do móvel têm a mesma intensidade.

21. (UEPG 2011) Um projétil quando é lançado obliquamente, no vácuo, ele descreve uma trajetória
parabólica. Essa trajetória é resultante de uma composição de dois movimentos independentes. Analisando a
figura abaixo, que representa o movimento de um projétil lançado obliquamente, assinale o que for correto.

01) As componentes da velocidade do projétil, em qualquer instante nas direções x e y, são respectivamente
dadas por Vx = V0 .cos  e Vy = V0 . sen  – gt
02) As componentes do vetor posição do projétil, em qualquer instante, são dadas por,
1
x = V0 . cos  t e y = V0 . sen  – gt2
2
04) O alcance do projétil na direção horizontal depende da velocidade e do ângulo de lançamento.
V .sen
08) O tempo que o projétil permanece no ar é t  2 0
g
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16) O projétil executa simultaneamente um movimento variado na direção vertical e um movimento uniforme
na direção horizontal.

22. (ITA 2009) Na figura, um ciclista percorre o trecho AB com velocidade escalar média de 22,5 km/h e, em
seguida, o trecho BC de 3,00 km de extensão. No retorno, ao passar em B, verifica ser de 20,0 km/h sua
velocidade escalar média no percurso então percorrido, ABCB. Finalmente, ele chega em A perfazendo todo o
percurso de ida e volta em 1,00 h, com velocidade escalar média de 24,0 km/h. Assinale o módulo v do vetor
velocidade média referente ao percurso ABCB.

a) v = 12,0 km/h
b) v = 12,00 km/h
c) v = 20,0 km/h
d) v = 20, 00 km/h
e) v = 36, 0 km/h

23. (ITA 2007)

A figura mostra uma pista de corrida A B C D E F, com seus trechos retilíneos e circulares percorridos por um
atleta desde o ponto A, de onde parte do repouso, até a chegada em F, onde para. Os trechos BC, CD e DE são
percorridos com a mesma velocidade de módulo constante.

Considere as seguintes afirmações:

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I. O movimento do atleta é acelerado nos trechos AB, BC, DE e EF.


II. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é o mesmo nos trechos AB e EF.
III. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é para sudeste no trecho BC, e, para
sudoeste, no DE.
Então, está(ão) correta(s)
a) apenas a I.
b) apenas a I e ll.
c) apenas a I e III.
d) apenas a ll e III.
e) todas.

24. (UNIFESP 2007) A trajetória de uma partícula, representada na figura, é um arco de circunferência de raio
r = 2,0 m, percorrido com velocidade de módulo constante, v = 3,0 m/s.

O módulo da aceleração vetorial dessa partícula nesse trecho, em m/s2, é


a) zero.
b) 1,5.
c) 3,0.
d) 4,5.
e) impossível de ser calculado.

25. (PUCPR 2004) Um ônibus percorre em 30 minutos as ruas de um bairro, de A até B, como mostra a figura:

Considerando a distância entre duas ruas paralelas consecutivas igual a 100 m, analise as afirmações:

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I. A velocidade vetorial média nesse percurso tem módulo 1 km/h.


II. O ônibus percorre 1500 m entre os pontos A e B.
III. O módulo do vetor deslocamento é 500 m.
IV. A velocidade vetorial média do ônibus entre A e B tem módulo 3 km/h.

Estão corretas:
a) I e III.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) I e II.
e) II e III.

26. (G1 - cftce 2004) Uma partícula desloca-se sobre a trajetória formada pelas setas que possuem o mesmo
comprimento L. A razão entre a velocidade escalar média e a velocidade vetorial média é:

1
a)
3
2
b)
3
c) 1
3
d)
2
e) 2

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27. (UERJ 2003)

A velocidade vetorial média de um carro de Fórmula 1, em uma volta completa do circuito, corresponde a:
a) 0
b) 24
c) 191
d) 240

28. (FATEC 2003)

Num certo instante, estão representadas a aceleração e a velocidade vetoriais de uma partícula. Os módulos
dessas grandezas estão também indicados na figura.
Dados: sen 60° = 0,87
cos 60° = 0,50
No instante considerado, o módulo da aceleração escalar, em m/s2, e o raio de curvatura, em metros, são,
respectivamente,
a) 3,5 e 25
b) 2,0 e 2,8
c) 4,0 e 36
d) 2,0 e 29
e) 4,0 e 58

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1.
RESPOSTA: C

2.
RESPOSTA: D

3.
RESPOSTA: A

4.
RESPOSTA: B

2
5. 
10

6.
RESPOSTA: A

7.
RESPOSTA: D

8.
RESPOSTA: D

9.
a) O vetor a é quatro unidades para a direita (+ i ) e três unidades para cima (  j ). O vetor b é três unidades
para esquerda (- i ) e duas unidades para cima (  j ). Assim:
( a  4iˆ  3jˆ ) cm e ( b  3i  2 j ) cm.
b) Fazendo a soma:

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a  4 i  3 j
  s  a  b  (4iˆ  3j)
ˆ  (3iˆ  2j)
ˆ  (s  ˆi  5 j) cm.

b  3 i  2 j

c)

d) Sim. Basta observarmos a figura para constarmos que o vetor S é uma unidade para a direita e cinco
unidades para cima, ou seja: s  i  4 j Portanto, o vetor s obedece à regra do paralelogramo.

10.
a) O vetor A está orientado na mesma direção e sentido do vetor B, ou seja, os vetores A e B são paralelos.
Quando os vetores se encontram na mesma direção e sentido, o módulo do vetor resultante (C) é obtido
somando-se os seus módulos, ou seja, C = A + B.
b) O vetor B está orientado em uma direção perpendicular ao vetor A. Quando os vetores são
perpendiculares, a soma dos quadrados dos seus módulos é igual ao quadrado do módulo do vetor
resultante, ou seja, C2 = A2 + B2.

11.
RESPOSTA: C

12.
RESPOSTA: D

13.
RESPOSTA: E

14.
RESPOSTA: B

15.
RESPOSTA: D

16.
RESPOSTA: C

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17.
RESPOSTA: B

18.
RESPOSTA: D

19.
RESPOSTA: E

20.
RESPOSTA: C

21. 29

22.
RESPOSTA: A

23.
RESPOSTA: E

24.
RESPOSTA: D

25.
RESPOSTA: A

26.
RESPOSTA: D

27.
RESPOSTA: A

28.
RESPOSTA: D

35

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