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DE AULA
EEEP
Escolas Profissionais
ANO
Projeto
de vida
CADERNO DO PROFESSOR
Expediente
ESTE MATERIAL FOI DESENVOLVIDO COM BASE NA SEDUC – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ
METODOLOGIA EDUCACIONAL DO INSTITUTO ALIANÇA
GOVERNADOR
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DO MATERIAL CID FERREIRA GOMES
COLABORAÇÃO
NERY LOURDES BRÁS DE SOUZA
PAULO DIEGO BRITO
RODRIGO RODRIGUES
ANO PLANOS
DE AULA
1 EEEP
Escolas Profissionais
Projeto de vida
CADERNO DO PROFESSOR
1
1º BIMESTRE
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 5
1º BIMESTRE: 30h
TEMA CONTEÚDOS / AULA CARGA HORÁRIA
Aula 1: Apresentação da Disciplina Projeto de Vida 50’
Aula 2: Conhecendo as Normas/Regras da Escola 50’
ACOLHIDA
5h
Aula 3: Memória Fotográfica I 50’
Aula 4: Memória Fotográfica II 50’
Aula 5: Saúde e Qualidade de Vida 50’
Aula 1: A Importância da Saúde Emocional 50’
Aula 2: Auto Retrato I 50’
Aula 3: Auto Retrato II 50’
Aula 4: Autoestima 50’
Aula 5: Meus Pensamentos 50’
Aula 6: O Que Ficou de Bom e de Ruim 50’
Aula 7: Linha da Vida 50’
Aula 8: Controle Emocional I 50’
Aula 9: Controle Emocional II 50’
Aula 10: Distúrbios Alimentares 50’
Aula 11: Como eu Me vejo? 50’
Aula 12: Bullying: Dentro dos Nossos Muros 50’
SAÚDE EMOCIONAL
25h
Aula 13: Bullying: Eu Participo? 50’
Aula 14: Cyberbullying I 50’
Aula 15: Cyberbullying II 50’
Aula 16: Você e a Rede Social 50’
Aula 17: A Onda é Incluir 50’
Aula 18: Árvore da Minha Existência I 50’
Aula 19: Árvore da Minha Existência II 50’
Aula 20: Não Estou Sozinho 50’
Aula 21: Mandala da Vida I 50’
Aula 22: Mandala da Vida II 50’
Aula 23: O Que é Resiliência? I 50’
Aula 24: O Que é Resiliência? II 50’
Aula 25: Resiliência: Quem Disse Que é Fácil? 50’
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Vivência: Carrossel
O professor convida o grupo a fazer uma grande roda e pede que todos deem as mãos. (Antes explicar a “circulação da energia”
– a mão esquerda recebe /a mão direita doa). O professor dá números (1,2) para todo o grupo e pede que os de número 01 deem
um passo a frente. Em seguida, forma dois círculos (um dentro do outro) e explica que, quando começar a tocar a música, eles
devem girar em direções opostas. Explicar então que, quando a música parar, os de dentro devem se virar formando uma dupla
30’ com a pessoa em frente a ela, do círculo de fora. Eles vão conversar sobre o tema que o professor propor.
n O professor coloca uma música alegre. Quando a música para, o jovem do círculo de dentro conversa com o
jovem a sua frente, do círculo de fora. Assuntos: nome, onde mora, escola de origem, um sonho, algo que gosta,
expectativa com o início do ano letivo. Circula várias vezes. Na última, os pares formam uma grande roda e um
apresenta o outro.
Fonte: adaptado de exercício proposto no livro Aprendendo a Ser e a Conviver, SERRÃO,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse.
FTD, 1999. Pg.101
DESENVOLVIMENTO
15’ O professor apresenta para a turma a unidade curricular PROJETO DE VIDA – as saúdes que serão trabalhadas ao longo do
ano. Utilizar slides disponíveis no material de suporte ao professor.
ENCERRAMENTO
5’ Cada estudante traz uma palavra que represente o sentimento do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Equipamento de som
n Música animada
n PPT do Projeto de Vida
n Kit multimídia
8 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Atividade: Aquecimento: 1, 2, 3
O professor aquece a turma falando que começarão o dia com um jogo. Depois, pedir que formem um círculo e fiquem
atentos às REGRAS:
1ª Regra: Explicar que irão contar de um a três, rodando o circulo (um, dois, três; um, dois, três...). Cada pessoa
fala um número. O primeiro da sequencia fala o número 1. O segundo da sequencia o número 2 e assim por diante.
Apontar um estudante para começar. Passar a sequência duas vezes com todo o grupo.
15’ 2ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número UM, ao invés de falar o número, o estudante bate
palma. Os outros números devem ser pronunciados normalmente. Passar a sequência duas vezes com todo o grupo.
3ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o numero DOIS, ao invés de falar o número, o estudante bate
com as duas mãos na barriga. O número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. Passar a
sequência duas vezes com todo o grupo.
4ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número TRES, ao invés de falar o número, dar um pulo. O
professor passa a sequência duas vezes com todo o grupo.
Quem for errando, vai saindo do jogo. Ao final, o professor pergunta o que acharam e solicita que reflitam sobre
cumprimento de regras.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
n sonda o nível de conhecimento da turma sobre as normas/regras da escola;
n divide o quadro branco ao meio;
n coloca de um lado o que os estudantes sabem sobre as normas/regras da EEEP e do outro lado o que eles
gostariam de saber (Por ex.: horários de funcionamento; o que acontece quando o estudante se atrasa; sistema de
avaliação; dentre outras).
Abre-se uma discussão esclarecendo as dúvidas.
30’
Construção do contrato de convivência:
Inicialmente o professor explica o que é o contrato de convivência e a sua importância para a turma.
A seguir, o professor divide a turma em grupos de 05 estudantes e orienta para que escrevam o que consideram NECESSÁRIO
constar no Contrato. Depois, cada grupo apresenta sua produção e o professor vai listando em uma folha de papel A1 ou
madeira o que os estudantes vão trazendo, formando o contrato (atenção para os itens que aparecem repetidos e para
os que não apareceram e são essenciais para a convivência grupal, como o sigilo e o respeito aos conteúdos trazidos nos
grupos). Ao final os estudantes assinam o contrato.
ENCERRAMENTO
Orienta para que um estudante de cada equipe avalie a aula com uma palavra.
5’
Observação: o professor solicita aos estudantes que tragam para a próxima aula uma fotografia que eles gostam muito/ que
seja a cara deles/ que seja significativa.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Papel ofício
n Caneta
n Papel Madeira ou A1
n Pincel atômico
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor convida a todos para sentarem em círculo no chão e orienta para que os estudantes façam exercícios de
respiração e de contato consigo mesmo, ao som de uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’ O professor informa para a turma que as apresentações continuarão na próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Fotografias (Cada estudante traz uma foto, não precisa estar necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele);
n Aparelho de som;
n Música suave;
n Objetos da cultura popular de acordo com a região (chapéu de palha, rapadura)
n Bastão
10 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor convida a todos para sentarem em círculo no chão e orienta para que os estudantes façam exercícios de
respiração e de contato consigo mesmo, ao som de uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
40’
O professor retoma a vivência “Memória fotográfica” iniciada na aula anterior.
ENCERRAMENTO
5’ O professor faz um fechamento coletivo, fazendo alusão à importância de cada um, do respeito aos sentimentos e valores dos
outros, dos laços construídos e da formação do grupo que é feito com a contribuição de cada pessoa.
Finaliza-se com um agradecimento grupal através de apertos de mãos com os colegas dos lados.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Fotografias (Cada estudante traz uma foto, não precisa estar necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele);
n Aparelho de som;
n Música suave;
n Objetos da cultura popular de acordo com a região (chapéu de palha, rapadura)
n Bastão
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 11
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor começa com uma provocação sobre Saúde com os estudantes, de forma a iniciar a construção do conceito, que
será ampliado ao longo da aula.
O professor anota no quadro branco as ideias centrais trazidas pelo grupo e questiona: para vocês, o que significa Saúde?
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
20’ Apresentação da produção das equipes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SEMANA DE ACOLHIDA - AULA 5
AS DIVERSAS SAÚDES
Eveline Corrêa
Em nossos estudos, reflexões e pesquisas, durante este ano, teremos um tema central: Saúde.
Mas você deve estar se perguntando “por que vamos falar de algo ligado às Ciências, por que não
vejo esse assunto em Biologia, ou Química?”.
Você pode ainda escrever sobre saúde quando estuda português ou até associar determinados
movimentos literários e filosóficos a estados de saúde – físicos e psicológicos: como descrever os
autores românticos, por exemplo?
Isso tudo nos ajuda a entender por que a Saúde é um tema tão importante e por que ela aparece,
no inicio deste texto, no plural: “Saúdes”. Ela pode ser estudada e compreendida em todas as
áreas do conhecimento, de várias maneiras e sob diferentes olhares.
No nosso caso, estamos buscando nos conhecer melhor, e para isto, é preciso compreender
como nosso organismo, esse incrível sistema físico – emocional – mental e espiritual funciona, e,
como ele se relaciona com os outros sistemas ao seu redor.
Assim, nas próximas aulas, trabalharemos alguns temas que influenciam nosso bem-estar e nossa
saúde geral. E vamos entender como nossos aspectos físico-emocional e mental se encontram e
influenciam diretamente nosso humor, nossa alegria, nossa confiança, nossa segurança em nós
mesmos.
Veremos ainda como é importante ter informações e refletir sobre o papel da Saúde em nosso
estado geral. Conversaremos sobre afetividade, sexualidade, gênero, condutas seguras e de risco
afetando nossa vida.
Antes, quando se falava em saúde, este conceito parecia simplesmente significar a ausência de
doenças. Hoje, compreendemos que é algo bem maior e mais constante em nosso dia a dia, se
referindo à qualidade de vida. Saúde se relaciona ao bom funcionamento de um organismo
como um todo e é um dos direitos fundamentais do ser humano.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 13
ANEXO
SEMANA DE ACOLHIDA - AULA 5
AS DIVERSAS SAÚDES
continuação
Assim, na perspectiva atual, a ideia de saúde se associa a vários fatores, tais como: paz, abrigo,
alimentação, renda, educação, recursos econômicos, ecossistema estável, recursos sustentáveis e
justiça social.
Isso significa que, para além do corpo e da alimentação, a saúde também se refere às condições
de vida e a todo o espaço da existência. Saímos da perspectiva de saúde unicamente individual
para pensar em saúde coletiva e em saúde ambiental, pois elas se inter-relacionam o tempo
inteiro e a cada pessoa compete a responsabilidade pela escolha de um modo de vida saudável.
Esses conceitos são relativamente recentes e, apesar de já fazerem parte do discurso e das
informações disponíveis para a maioria das pessoas, ainda estão pouco presentes na prática. Na
verdade, faltam pesquisas mais atualizadas sobre as vivências da saúde, que possam nos fornecer
dados sobre como as pessoas estão ampliando o conceito de saúde para qualidade de vida.
n Você se sente responsável pelo estilo de vida que leva? Ele é saudável? Em quais aspectos?
n O que é importante para que sua qualidade de vida melhore?
n Como a qualidade de vida se relaciona com seu Projeto de Vida?
14 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
SAÚDE EMOCIONAL
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 15
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor explica: na aula de hoje, iniciaremos o estudo de uma saúde presente em todas as nossas ações: nossa saúde
emocional e questiona:
“O que vocês entendem por isso?”
Em seguida, o professor propõe uma atividade relacionada ao nome de cada um. Os estudantes realizam a atividade e falam
sobre as lembranças/ reminiscências que a atividades lhes trouxerem.
25’
Atividade: Origem do nome
O professor divide a turma em grupos de cinco estudantes. Cada estudante deve contar a origem do seu nome dentro da equipe:
n Quem escolheu o seu nome?
n Em que situação isso aconteceu?
n Foi uma homenagem a alguém?
n Você se identifica com seu nome?
n Você conhece algum significado para o seu nome?
Depois, o professor solicita um voluntário por grupo, para falar qual o sentimento que essa lembrança lhe traz.
DESENVOLVIMENTO
15’
O professor faz uma leitura coletiva do texto “A importância da saúde emocional”. Coloca, juntamente com os estudantes, os
pontos principais, correlacionando com os aspectos da vida compartilhados coletivamente.
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que 03 voluntários façam uma proposta para melhorar a saúde emocional do grupo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 1
A IMPORTÂNCIA DA
SAÚDE EMOCIONAL 1
A Organização Mundial de Saúde- OMS define saúde emocional como “um estado de bem estar
onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com os fatores estressantes normais da
vida, trabalha produtivamente e é capaz de contribuir com a sociedade”.
1
Fonte: http://espiritualounaturalube.blogspot.com.br/2011/05/
o-que-e-saude-emocional.html - Acesso em 30/01-/13
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 17
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
O professor organiza a turma e desenvolve um clima de introspecção ao som de uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
O professor ambienta a sala para a vivência e solicita que cada estudante desenhe uma figura humana. Em seguida, pede que
respondam por escrito às solicitações que lhes serão feitas, descritas a seguir*:
n Saindo da cabeça do personagem, fazer um balão com três ideias que ninguém irá modificar;
n Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu e outra frase que precisa ser
dita e ainda não foi;
40’ n Do coração, sair uma seta, indicando três paixões que não vão se extinguir. Chamar a atenção do grupo para
o fato de que o objeto da paixão não precisa necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma
atividade e etc.
n Na mão direita, escrever um sentimento que este tem disponível para oferecer;
n Na mão esquerda do personagem, escrever algo que ele tem necessidade de receber;
n No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar;
n No pé direito, escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta.
O professor leva desenhado um boneco em um flip-chart ou cartolina, com as setas designando o que deverá ser
escrito em cada um para facilitar a compreensão da técnica.
*Fonte: Adaptação do livro Aprendendo a Ser e a Conviver, SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. Pg.70
ENCERRAMENTO
10’ O professor recebe os personagens criados e lembra que, na próxima aula cada estudante deverá apresentar o seu.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Som e música instrumental
n Papel /Lápis
n Flip-chart ou cartolina
18 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor recepciona os estudantes ao som de uma música suave e entrega os autorretratos desenhados na aula anterior.
Em seguida, solicita que os estudantes sentem no chão e entrem em contato com suas produções.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que três estudantes falem o que representou a aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Aparelho de som
n Música instrumental
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 19
4
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor lê com os estudantes o texto “O que é autoestima”. Após a leitura, solicita que façam uma reflexão das principais
25’ ideias do texto.
Observação: Nessa aula, o professor trabalha com os estudantes que os pensamentos e intenções, crenças e valores
pessoais, movem nosso comportamento. Crenças são aprendidas, adquiridas e podem ser modificadas.
ENCERRAMENTO
O professor conclui solicitando aos estudantes que façam uma reflexão sobre:
5’ n Quais seus pensamentos e crenças pessoais?
n O que você pensa de si mesmo?
O professor ressalta: na próxima aula, falaremos mais sobre esse assunto.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Caderno do Estudante – Texto: O que é autoestima?
20 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4
O QUE É AUTOESTIMA? 2
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos
os aspectos da nossa experiência. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são
determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexos
das visões mais íntimas que temos de nós mesmos.
A autoestima é a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros. De todos os julgamentos
que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A autoestima
positiva é requisito importante para uma vida satisfatória.
Vamos entender o que é autoestima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência
pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da
autoconfiança com o autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade
de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz
(respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).
Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e
merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma autoestima baixa é sentir-se inadequado
à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas ERRADO COMO PESSOA. Ter uma
autoestima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como
pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às
vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.
Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas
vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade,
responsabilidade e autoafirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma
compreensão e uma compaixão inadequadas.
Entretanto, a autoestima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja
totalmente carente de autoestima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver autoestima.
Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos
merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa
vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a nos sentirmos realizados.
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4
Vamos, então, pensar em práticas simples, mas bastante efetivas, para nosso dia-a-dia?
1. Viver conscientemente. Participe intensamente daquilo que faz, busque estar aberto a
qualquer informação ou conhecimento que afirme interesses, valores, planos e metas.
2. Ter autoaceitação. Consiga ouvir críticas ou ideias diferentes sem se tornar hostil ou competitivo.
3. Ter senso de responsabilidade. Cada um de nós é responsável pelo próprio bem-estar. A
pergunta não é “De quem é a culpa?”, mas sempre “O que precisa ser feito?”
4. Integridade pessoal. Diga a verdade, honre compromissos e sirva de exemplo dos valores que
declaramos admirar. Trate os outros de maneira justa.
5. Lar em ordem. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as
dependências. Lembre-se, só fica o NECESSÁRIO!
6. Comer bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se.
7. Prestar atenção em você. Perceba os seus pensamentos - os negativos e os positivos. Você
não é seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais
pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa. Você pode mudar a
sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos, cultivando os positivos e os elevados.
8. Ter objetivos materiais e espirituais. O verdadeiro bem-estar só é alcançado por meio dos
objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente e amiga, além de sincera e
simples. Principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.
9. Fazer exercícios, meditar! Escolha um exercício que lhe agrade: caminhar, dançar e nadar são
os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar.
10. Utilizar seus talentos. Todos têm dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a
colocá-los em prática.
11. Aceitar a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude
ao próximo, aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo,
sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida.
Busque a força para mudar o que pode mudar e a aceitação para o que não pode ser diferente.
12. Visitar a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar
descalço na terra descarrega as energias negativas. Não se esqueça: você é parte da natureza e
deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
3
Fonte: http://www.ilv.com.br/noticias/2004/11novembro/portal/autoestima/oquee.html. 30/01/13 – 15h
22 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 4
Avaliação
Até 17 pontos - Você tem uma visão positiva de si mesmo. Orgulha-se de ser quem é e valoriza suas
habilidades
De 18 a 31 pontos - Sua autoestima pode melhorar. Preste atenção em como se sente em relação a si
mesmo e aos outros e, a partir daí, concentre seus esforços para reconhecer seu devido valor
Acima de 31 pontos - Sua autoestima está muito baixa. Essa percepção negativa que você tem de si
mesmo pode prejudicar sua qualidade de vida e seu prazer de viver. Se achar que não consegue melhorar a
autoestima sozinho, busque ajuda com profissionais que lhe inspirem confiança.
4
Fonte: Adaptado a partir do original disponível em: http://veja.abril.com.br/040707/teste_capa.shtml. Acesso em 30.01.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 23
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor entrega o instrumental: Pensamentos que temos sobre nós mesmos e solicita que os jovens escrevam:
n Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera negativos.
n Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera positivos.
25’ Nesse momento, o professor trabalha com os estudantes: para descobrir o talento que temos, muitas vezes precisaremos
modificar alguns pensamentos negativos que temos sobre nós mesmos.
Para isso, é necessário vencermos alguns sentimentos/pensamentos ruins que favorecem a nossa baixa autoestima: medo,
vergonha, raiva, ressentimento e etc.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita cinco voluntários para compartilhar com o grupo três ações que procurará incorporar a sua vida de forma
a fortalecer sua autoestima.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Mídia: Superação 2
n Caderno do Estudante: Instrumental - Pensamentos que temos sobre nós mesmos
n Kit multimídia
24 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 5
1.
2.
3.
ESCREVA:
Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera positivos:
1.
2.
3.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 25
6
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ Com uma música suave, o professor começa a aula dizendo que todos farão uma viagem no tempo. Solicita que por um
instante, eles sintam a suavidade da música.
DESENVOLVIMENTO
Após a ambientação com a música, o professor faz a leitura coletiva do texto “Lobos”. Em seguida, pergunta a turma:
30’ “Qual o lobo que vocês tem alimentado mais?”.
Após a reflexão, o professor realiza uma roda de conversa sobre os dois lobos, sobre os sentimentos que cada um tem
alimentado mais.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Som e música instrumental
n Tarjetas
n Lápis
n Caderno do Estudante –Texto: Lobos
26 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 6
LOBOS 5
Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.
Disse-lhe:
Um é MAU: a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si, culpa,
ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
5
Fonte: http://www.novaquahog.com/2011/04/
reflita-com-o-lobo.html - Acesso em 30.01.13 – 15h
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 27
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor coloca uma música suave e inicia um processo de introspecção.
Em seguida, diz aos estudantes que eles farão uma linha da vida.
DESENVOLVIMENTO
O professor pede aos estudantes para traçarem uma linha no meio da folha, disposta em formato horizontal. Em ambos os
lados da linha: fazerem anotações, apontarem os acontecimentos marcantes, as emoções e sentimentos que tiveram na sua
trajetória pessoal. Colocar as setas para cima quando forem fatos e sentimentos positivos. Colocar as setas para baixo quando
forem fatos e sentimentos ruins. Assim que os estudantes acabarem, peça que coloquem os nomes.
ENCERRAMENTO
20’ Obs.: Ressaltar que não precisam contar nenhuma história e sim falar apenas os sentimentos negativos que querem deixar
para trás, tirar da sua bagagem de vida.
Exemplo: eu jogo no lixo a raiva e a falta de perdão... eu jogo no lixo o medo de cachorro...eu jogo no lixo a mania de
criticar.... Porque MEU destino faço EU !
Obs.: Se o professor iniciar colocando no saco do lixo seus sentimentos ruins, o estudante se sente mais seguro para fazer o
mesmo. É interessante que o professor jogue literalmente o saco, ao final da atividade, no lixo!
Ninguém pode decidir o que fica na sua vida. Somente você pode fazer suas escolhas!
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Som e música instrumental - Papel / Lápis
28 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor escreve a palavra CONFLITO no quadro e faz um círculo em volta dela. Em seguida, o professor pergunta para a turma:
À medida que os estudantes trouxerem os significados de conflito, o professor faz uma lista de associações que os jovens sugerirem.
Por fim, o professor define conflito como sendo uma controvérsia ou desentendimento entre duas ou mais pessoas.
DESENVOLVIMENTO
O professor passa a mídia sobre conflitos: “Tempo de recomeçar 1” contida no material de apoio ao professor.
(Fonte da mídia: Trecho do filme Tempo de Recomeçar, 2001). http://www.youtube.com/watch?v=3ZY1I15C6ww - Acesso 30.10.13
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que cada dupla coloque seus nomes na folha e recolha as produções. Na próxima aula, cada dupla
apresentará a situação escolhida e a melhor maneira de agir dentro da situação difícil que escolheram.
Por fim, o professor recolhe todas as produções e traz na próxima aula para a apresentação das duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Folhas de Ofício
n Lápis
n Mídia: Tempo de Recomeçar 1
n Kit multimídia
n Caixa de som
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 29
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor inicia a aula entregando para as duplas as produções feitas na aula anterior. Em seguida, solicita que todos
sentem em um círculo e que as duplas formadas na aula anterior sentem perto.
DESENVOLVIMENTO
O professor explica que este é um momento de ouvir as duplas e a maneira mais gentil que escolheram para cada situação.
35’ Logo, reforça com o grupo que ninguém pode dar opinião sobre as escolhas que as duplas fizeram.
Observação: As duplas terão 1 minuto e meio para se apresentar. Observar o tempo das apresentações para que todas as
duplas se apresentem.
ENCERRAMENTO
O professor finaliza com exibição da mídia: “Tempo de recomeçar 2”, contida no material de apoio ao professor.
(Fonte da mídia: Trecho do filme Tempo de Recomeçar, 2001). (http://www.youtube.com/watch?v=tWENCurJ3c0) –
Acesso 30.10.13
10’
É interessante que o professor reforce com os jovens que o personagem do filme antes não conseguia estabelecer nenhum
contato positivo com os pais, e que aos poucos foi aprendendo uma nova maneira de se comunicar e de se colocar.
Observação: Professor, solicitar que os estudantes tragam na próxima aula um espelho pequeno, de bolso.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Som e música instrumental
n Papel/Lápis
n Mídia Tempo de recomeçar 2
30 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
25’ O professor exibe a mídia “Anorexia - um vídeo de alerta” para discutir com os estudantes o que eles pensam sobre a
busca da imagem ideal, do corpo ideal.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=CAh1FvOqHBo&feature=related Acesso em 30.03.2013
ENCERRAMENTO
10’ O professor finaliza a aula fazendo uma reflexão com os jovens: a visão mais profunda que temos de nós mesmos influencia
todas as nossas escolhas significativas e todas as nossas decisões. Portanto, determina o tipo de vida que criamos para nós.
O professor solicita que alguns falem o que significou a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Música instrumental
n Papel A4
n Lápis
n Mídia Anorexia – um vídeo de alerta
n Espelho
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 31
11
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Com o auxílio de uma música suave, o professor solicita que os estudantes fechem os olhos, permaneçam em silêncio e em
uma posição confortável. Pede que os estudantes pensem em cada parte do corpo, nomeando essas partes, começando pela
cabeça, indo até os pés, solicitando que os estudantes façam contato mental com cada parte, relaxando os músculos.
À medida que os estudantes entram em contato com as partes do seu corpo, o professor solicita que eles identifiquem
mentalmente e em silêncio, as partes de que mais gosta e de que menos gosta.
15’ Em seguida, o professor comunica que eles mandem em voz baixa uma mensagem positiva à parte do corpo que mais
gostam. Depois uma mensagem positiva em voz baixa para a parte do corpo que menos gostam.
Lentamente solicite que abram os olhos e permaneçam em silêncio.
O professor pede que alguns estudantes compartilhem com a turma os sentimentos vividos após a vivência:
n Como estão se sentindo?
n O que mais chamou atenção sobre si mesmo?
Atenção: O ideal é que a vivência seja feita com a turma espalhada pela sala, os estudantes deitados e depois sentados em
círculo no chão. Se não for possível, faça apenas sentados no chão em círculo.
DESENVOLVIMENTO
30’
Leitura e reflexão do Texto: Ser o que se é
ENCERRAMENTO
5’
Através de uma palavra, alguns estudantes expressam como se sentiram nesse dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Aparelho de som
n Música suave
n Caderno do Estudante – Texto: Ser o que se é
32 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 11
SER O QUE SE É 6
Ouvi contar um dia, que um rei foi ao seu jardim e encontrou árvores, arbustos e flores
definhando, secando, morrendo.
O rei continuou a caminhar, até que encontrou uma flor, o amor-perfeito, florido, viçoso como
nunca. Ao indagar-lhe sobre a sua formosura, o rei ouviu:
- “Ah, majestade, se você plantou um amor-perfeito é porque queria que eu fosse um amor-
perfeito. Eu, então, em vez de ficar me comparando com as outras plantas ao meu redor, pensei:
como posso não ser outro além de mim mesmo, tentarei sê-lo da melhor maneira possível. Assim,
relaxei e percebi que podia contribuir com a existência apenas de minha singela fragrância”.
O amor-perfeito, dessa forma, nos ensinou que “somos todos igualmente necessários, cada
um no seu lugar”.
Rajneesh
6
Fontehttp://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=7895&cod_canal=67 – Acesso em 31.01.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 33
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor diz aos estudantes que nesta e nas próximas aulas, eles discutirão um tema bastante em voga entre crianças e
adolescentes: o bullying.
O professor divide a turma em 5 equipes. Cada equipe faz a leitura do texto sobre BULLYING e planejam uma apresentação
de uma situação de Bullying utilizando as seguintes linguagens:
ENCERRAMENTO
O professor conclui a aula com a definição do termo BULLYING: uma situação que se caracteriza por agressões intencionais,
5’ verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem
origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. (Fonte: Revista Escola. Disponível em: http://revistaescola.
abril.com.br. Acesso em 10.02.2013 ).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 12
BULLYING: BRINCADEIRAS
QUE FEREM 7
Bullying é um termo que pode causar estranhamento a muita gente. De origem inglesa e sem
tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos, que podem
ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na
escola que se manifesta com mais frequência.
No Brasil a situação não é diferente. Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo
sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em ‘bode expiatório’ de brincadeiras
no colégio? Exemplos não faltam.
Formas de Bullying:
7
Fonte: adaptado de texto do site: http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2010/08/bullying-brincadeiras-
que-ferem.html Acesso em 12/08/2012 .
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 35
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 12
BULLYING: BRINCADEIRAS QUE FEREM
continuação
Você sabia...
De acordo com o professor, advogado e mestre em Direito das Relações Sociais, Luciano
Marchesini, o praticante do bullying pode sofrer processos e responder judicialmente pelas
agressões. ”Se o autor for maior de 18 anos, ocorrerá uma ação penal cuja pena vai variar
conforme a gravidade da situação. Se o agressor tiver menos de 18 anos, ele irá responder
por um processo conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os pais
respondem judicialmente. A pena também varia conforme o agravante”, explica.
Para casa:
Para você, o que é bullying? Você conhece algum caso? Qual seu sentimento diante desse tema?
36 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
13
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor solicita que as equipes da aula anterior sentem juntas. Após a organização da sala, o professor passa a mídia
“Meninas Malvadas”.
10’ (Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=53DyooSiSUM. Acesso em 12.01.2013).
Em seguida, inicia uma reflexão sobre os estudantes que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão,
rindo ou dizendo palavras de incentivo.
DESENVOLVIMENTO
30’
Cada equipe apresenta sua produção feita na aula anterior. Aproximadamente 5 minutos por equipe.
ENCERRAMENTO
Com os estudantes em pé, o professor distribui uma folha de papel para cada um, e solicita que preguem a folha nas costas,
uns dos outros. Ao som de uma música alegre, eles andam pela sala escrevendo nas costas dos companheiros que forem
10’ encontrando uma mensagem positiva e de aceitação, ressaltando a importância dele na sua vida ou uma qualidade.
(Professor: estar atento para que todos tenham escrito e recebido mensagens).
O professor encerra a atividade solicitando que leiam as mensagens escritas pelos colegas. Quem quiser, comenta como se
sentiu com a atividade e com as palavras recebidas. Não há necessidade de ler o que foi escrito.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Folhas de papel oficio
n Fita Gomada.
n Kit multimídia: aparelho de som
n Música
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 37
14
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor inicia a aula dizendo aos estudantes que eles irão assistir a um filme sobre bullying e que este filme será passado
em duas aulas por conta do tempo.
DESENVOLVIMENTO
40’ Reprodução do filme “Cyberbullying” do diretor Charles Binamé, 2011.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=tkDvyfSeziE acesso em 14.01.13
ENCERRAMENTO
5’
O professor diz aos estudantes que na próxima aula será a continuidade do filme.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Filme: Cyberbullying
38 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
15
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
O professor acomoda os estudantes para assistirem a continuação do filme.
DESENVOLVIMENTO
40’
Continuidade do Filme “Cyberbullying”.
ENCERRAMENTO
Observação: Fazer um “repolho” com perguntas sobre o filme, para iniciar a próxima aula.
5’
Exemplo de algumas perguntas: Como ajudar uma pessoa que sofre Bullying? O que devo fazer se eu estiver sofrendo
Bullying? Existem leis brasileiras que são contra Cyberbullying?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Filme: Cyberbullying
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 39
16
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula colocando todos em circulo. Explica que o repolho vai circular pelas mãos dos estudantes e ao sinal
de stop, o estudante responde a pergunta. Continua até que todas as perguntas sejam respondidas pelos estudantes.
20’
Ressaltar as principais reflexões do filme, por exemplo:
n Vocês sabem com quem estão interagindo nas redes sociais?
n É interessante expor algumas particularidades nossas na Internet?
n Vocês já presenciaram alguma ação de cyberbullying?
DESENVOLVIMENTO
25’ O professor solicita que cada estudante responda o Questionário: Você e as Redes Sociais – aproximadamente 15 minutos.
Em seguida, faz uma leitura coletiva sobre as dicas sugeridas – aproximadamente 10 minutos.
ENCERRAMENTO
5’
Após esse momento, o professor coloca uma música alegre e solicita que os estudantes fiquem em pé, sugerindo um abraço coletivo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit Multimídia
n Caderno do Estudante – Questionário: Você e as Redes Sociais
n Lápis
40 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16
QUESTIONÁRIO:
VOCÊ E AS REDES SOCIAIS
PERGUNTAS CURTE NÃO CURTE
1 Você põe no mural, fotos suas de biquíni ou de sunga?
2 Você posta fotos suas em festas que frequenta?
3 Você mantém fotos de ex- namorados(as)em seu mural?
4 Você publica fotos de irmãos, sobrinhos, filhos ou outras crianças da família na internet?
6 Você publica fotos de quem ainda não conhece, ainda que sem rosto?
7 Você atualiza seu status de relacionamentos?
8 Você envia recados públicos de amor?
11 Você põe uma mensagem de luto no mural de uma pessoa que acaba de morrer?
12 Você entra na conversa pública de seus amigos sem ter sido convidado?
Você adiciona amigos a grupos de discussão sem antes perguntar se eles
13
querem participar?
14 Você aceita como amigos pessoas com quem não tem intimidade?
continua >
OBS. Para cada pergunta do questionário refletir com os alunos a partir das “Dicas” a seguir:
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 41
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16
QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS
continuação
PERGUNTAS COMENTÁRIOS
Você põe no mural, fotos suas de biquíni Escolha direito. Pense que as imagens que você postar pode
1
ou de sunga? aparecer na tela de várias pessoas
Muitas vezes as aparências enganam. Cuidado com fotos
Você posta fotos suas em festas que
2 em ambientes descontraídos que podem ser exploradas em
frequenta?
outros contextos.
Você mantém fotos de ex- namorados(as) Melhor não! A(o) ex pode não gostar e a(o) atual pode ficar
3
em seu mural? chateada(o), gerando um mal-estar entre todos.
Você publica fotos de irmãos, sobrinhos, filhos Lembre-se que crianças tem direito a privacidade. Elas podem
4
ou outras crianças da família na internet? reclamar no futuro. E há abusadores e pedófilos
Você marca pessoas nas fotos sem antes Tremenda invasão de privacidade. As pessoas tem o direito
5
pedir autorização? de escolher fotos em que serão vistas.
Você publica fotos de quem ainda não Parece inofensivo, mas as pessoas podem ser reconhecidas e
6
conhece, ainda que sem rosto? ridicularizadas. E se fosse você?
Você atualiza seu status de Quando começa, é bonitinho; quando termina, dói. Se for
7
relacionamentos? inevitável divulgar combine com a outra parte.
Você acha fofo, mas, para quem olha de fora, pode parecer
8 Você envia recados públicos de amor?
ridículo. Lembre que existem as mensagens fechadas.
Você usa a rede para brigar ou soltar É deselegante. Melhor acertar as contas em mensagens
9
indiretas? privadas. Esse tipo de barraco queima seu filme.
Você manda solicitações de jogos e testes Uma das coisas mais chatas da Internet é receber esse tipo de
10
para seus amigos? “solicitação”. Não chateie quem não joga.
Há certa morbidez nisso. Existem outras formas de
Você põe uma mensagem de luto no mural
11 manifestar seu pesar. Escreva em seu próprio mural
de uma pessoa que acaba de morrer?
por exemplo.
Você entra na conversa pública de seus Depende da proximidade dos amigos e do teor da conversa.
12
amigos sem ter sido convidado? Nada mais chato que estranhos agindo como íntimos.
Você adiciona amigos a grupos de
Não faça isso. Quando dezenas de e-mails não solicitados
13 discussão sem antes perguntar se eles
começam a chegar, você passa a ser detestado.
querem participar?
Você aceita como amigos pessoas com Você tem direito de escolher quem vai ler suas atualizações.
14
quem não tem intimidade? Ponha o colega num grupo de acesso restrito.
Você expõe opiniões políticas e ideológicas A Internet é “o” veículo de debates, mas o que você publica
15
nas redes sociais? fica gravado e pode ser usado contra você.
Você participa de grupos polêmicos ou Se a Internet fosse um bairro, você estaria no quarteirão
16
preconceituosos na internet? barra pesada. Pense se quer ficar nessa companhia.
Você expõe seus problemas emocionais Cuidado, isso pode passar uma imagem pública de
17
nas redes sociais? instabilidade. Melhor falar em particular com os amigos.
42 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16
QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS
continuação
Você informa o endereço da sua casa ou de Melhor não fazer isso. Você já viu aqueles filmes de terror em
23
onde você está? que o psicopata fica rondando a casa da vítima?
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 43
17 lugar do outro.
n Provocar a reflexão nos estudantes sobre os sinais de vida/positivos e morte /negativos
existentes em nossa escola, bairro, na comunidade e na família.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor orienta os estudantes a assistir a mídia “Igualdade é Conviver com as Diferenças” em silêncio.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=aqKh8yFIM8w Acesso em 16.01.13
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a sala em 05 equipes e convida os estudantes a abrirem o Caderno do Estudante na letra da música “Somos
Todos Iguais”. Em equipe, os estudantes realizam uma reflexão sobre a letra.
25’ O professor traz provocações sobre a música:
n O que o exercício inicial e a música/ mídia apresentadas tem a ver?
n Como seria se todos fossem iguais em tudo?
n Quantas pessoas nós deixamos de lado por causa de preconceitos e ideias erradas?
ENCERRAMENTO
5’ O professor lembra que somos diferentes mesmo e que a onda é incluir. O importante é se AMAR e aceitar o outro como ele realmente
é. Reforçar que nem sempre seremos amados e aceitos. Mas que temos a escolha de amar e aceitar o outro.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 16
Catedral
Somos todos iguais Sentimento incomum
Na chegada e na partida Comunhão sem perceber
No encontro e despedida Somos partes de um só
Na jornada pela vida sem saber No sentido de viver
E viver é tão difícil
Somos todos iguais Se não nos aproximar
Na mentira e na verdade Cabe a nós querer mudar
No amor e na maldade O amor está no ar
Parte da humanidade sem saber
Somos todos iguais
Na mentira e na verdade
No amor e na maldade
Parte da humanidade sem saber
Que a resposta está dentro de nós.
8
Fonte: www.letra.mus.com.br Acesso: 07.02.2013.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 45
18
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia relembrando a última aula, e as reflexões feitas acerca da convivência entre pessoas e grupos, com hábitos
e personalidades diferentes.
10’ O professor questiona:
n Como vocês percebem o bairro em que moram? E a escola?
n Você identifica alguma dificuldade nestes ambientes?
n Quais os aspectos positivos vocês observam no bairro e na escola?
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
20’ O professor leva dois troncos de árvore já confeccionados: um tronco verde e um tronco marrom, que podem ser feitos de
cartolina. As equipes, por sua vez, confeccionam as folhas da árvore. O professor conclui a aula dizendo que no próximo
encontro a turma usará o material produzido.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Folha de papel ofício
n Lápis
n Caneta
n Cartolinas (preferencialmente, na cor verde e na cor marrom)
n Canetinhas
n Tesouras
46 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
19
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor inicia a aula fixando os troncos (verde e marrom), apresentados na aula anterior, um ao lado do outro em
uma parede da sala.
Em seguida, orienta a formação das mesmas equipes e entrega para cada uma as produções feitas na aula passada.
DESENVOLVIMENTO
Nas folhas produzidas, as equipes criarão cinco folhas com sinais positivos e cinco com sinais negativos. Depois, o
30’ representante de cada equipe faz o seguinte procedimento:
n Dirige-se ao tronco marrom para colar e citar aos demais estudantes os aspectos negativos elencados
n Depois, dirige-se ao tronco verde para colar e citar aos demais estudantes os aspectos positivos elencados.
ENCERRAMENTO
O professor faz uma reflexão acerca das duas árvores confeccionadas com ênfase nos seguintes questionamentos:
15’ n Como as situações positivas e negativas retratadas afetam a minha vida?
n Eu tenho sido solidário com os estudantes que sofrem algum preconceito?
n Quais os frutos que estou colhendao na minha vida, na escola, etc.?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
20
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Vivência:
O professor coloca uma música suave, solicita que os estudantes sentem-se no chão em círculo. Diz para fecharem os
olhos, faz um exercício de respiração e relaxamento e os convida a iniciar uma viagem...
“Você está flutuando e, aos poucos, se distancia dessa sala. Em um sobrevoo, vai percorrendo toda a escola (o professor vai
citando as áreas comuns da escola, ex. quadra, biblioteca, etc). Agora você avista um jovem da sua escola que você nunca
conversou com ele. Cumprimente esse jovem, sorria para ele. Perceba como é legal fazer novas amizades.
Agora você vai sair da escola e se dirigir até a sua casa. Esteja atento a tudo o que se passa ao seu redor, as pessoas,
paisagens... e, com calma, vá se aproximando de sua casa...
Ao chegar a sua casa, sua família está reunida à sua espera. Cumprimente os seus familiares, confraternize e, então, se
15’ dirija para outro cômodo. Nesse cômodo está um de seus familiares que, ao lhe encontrar, olha nos seus olhos e lhe diz uma
mensagem. Pense bem no conteúdo dessa mensagem e guarde-a até o final de sua viagem.
Agora você está a caminho de um lugar que sempre quis conhecer, mas nunca teve oportunidade. Para esse destino você
pode levar quem quiser.Percorra o caminho que lhe leva a esse lugar que você tanto deseja e perceba os detalhes do
percurso. Preste atenção também aos seus sentimentos.
Agora você chegou ao tão esperado lugar: sinta o espaço, repare os detalhes desse lugar, veja o que acontece. Desfrute a
experiência de estar em um lugar que tanto desejou. Como você está se sentindo nesse lugar? O que mais lhe agrada? E,
aos poucos, prepare-se para retornar de sua viagem. Você está se aproximando da sala onde iniciou a tudo e, lentamente,
retorna para seu estado inicial, tornando-se mais consciente de sua respiração, de seu corpo. Agora abra os olhos.
DESENVOLVIMENTO
O professor convida o grupo a formar duplas, um de frente para outro. Estudantes compartilham a vivência,
ressaltando três coisas que mais chamaram sua atenção na viagem. O professor, ao final, solicita 5 duplas para
25’ compartilhar o que conversaram.
Professor: ressaltar a partilha, o diálogo, a aproximação que a vivência traz –
consigo mesmo e com outros de seu entorno.
ENCERRAMENTO
10’ O professor apresenta a mídia “Não estou sozinho!”, e reforça com os estudantes: nunca estamos sozinhos, mas às vezes é
necessário darmos o primeiro passo no sentido de irmos ao encontro de uma pessoa significativa em nossas vidas
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit Multimídia
n Música suave/Música alegre
n Mídia “Não estou sozinho”
48 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
21
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia solicitando um voluntário para fazer uma síntese da aula anterior. Em seguida, explica que na
10’ aula de hoje, após uma reflexão sobre proximidade com outras pessoas, o grupo irá pensar um pouco sobre papéis
desempenhados nos diferentes grupos a que cada um pertence.
O professor questiona se os estudantes conhecem uma mandala. Em seguida, o professor convida a turma para a leitura
do texto “Um pouco sobre mandalas”.
DESENVOLVIMENTO
Orientações:
O professor disponibiliza lápis de cera/ canetinhas para quem quiser colorir/desenhar. Lembra aos estudantes que eles
devem identificar suas mandalas e que na próxima aula eles irão apresentá-las aos colegas.
ENCERRAMENTO
5’ Solicitar que alguns estudantes falem o que significou a aula de hoje.
Observação: O professor recolhe as mandalas produzidas, pois serão utilizadas na próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 21
MANDALA DA VIDA
continua >
50 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 21
Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de
pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas
tibetanas (pintura em seda representando uma divindade), nos rituais de cura e arte indígenas e
na arte sacra de vários séculos.
A utilização das mandalas, em seus aspectos ritualísticos e religiosos, também pode ser
empregada como um modo de autodescoberta e de busca profunda do ser que habita em cada
um de nós.
Quando criamos uma mandala, podemos compreender, por meio de seus símbolos, a nossa
identidade num determinado momento de nossas vidas.
9
Fonte: http://www.psicologiananet.com.br/mandala-e-personalidade/462/ Acesso 01.02.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 51
22
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor convida o grupo a formar o círculo e entrega as mandalas feitas a cada aluno. Deve ressaltar que nesse
momento, cada um apresenta sua mandala da vida e o grupo deve ouvir e respeitar o momento de cada um.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que três estudantes, com uma palavra, falem o que significou esse dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
23
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
35’ O professor divide a turma em seis equipes e solicita que façam a leitura do texto “O que é resiliência?”. Em seguida,
solicita que façam uma definição do que eles entenderam por resiliência.
Cada equipe terá aproximadamente 1 minuto para ler a definição para os demais estudantes da turma.
ENCERRAMENTO
5’
O professor encerra a aula solicitando que os estudantes realizem uma pesquisa em seu bairro sobre histórias de vidas em
que pessoas foram resilientes. Orienta que os estudantes tragam as pesquisas na aula seguinte.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL - AULA 23
O QUE É A RESILIÊNCIA? 10
Nas duas últimas décadas, a Psicologia Positiva, um ramo da ciência psicológica, vem
enfatizando o estudo das virtudes humanas. As investigações realizadas têm demonstrado que
uma vida mais saudável e feliz depende de sistemas de adaptação que nos permitam vivenciar
plenamente as experiências. Tais sistemas se processam ao longo do desenvolvimento humano
e, dentre eles, um é essencial, a resiliência.
Nas condições externas, estão as relações positivas, que promovem suporte afetivo/material,
acolhimento e cumplicidade.
Aprender, adaptar-se… isso é ser resiliente. Em última instância, é dispor-se para a mudança.
Leigh Prather/SHUTTERSTOCK
10
Fonte: adaptado de http://angelitascardua.wordpress.com/2010/02/04/o-que-e-resiliencia/Acesso: em 03.02.2013.
54 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
24
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula com a reprodução da mídia “Eles podem sempre mais”.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=RRxnlytW6Os – Acesso 30.10.13
10’ O professor pergunta:
n Quantas vezes você deixou de fazer alguma coisa com medo de não ser capaz?
n Quantas vezes vocês desistiu de algo no meio do caminho?
n Como você reage diante de um grande desafio?
(correlacionar com mídia do cantor de ópera- Superação2)
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita a formação das equipes da aula anterior. Cada equipe discute internamente sobre as histórias
35’ pesquisadas e elege uma delas para compartilhar com a turma. Um representante de cada equipe apresenta a história
escolhida. O professor solicita a formação das equipes da aula anterior. Cada equipe discute internamente sobre as
histórias pesquisadas e elege uma delas para compartilhar com a turma. Um representante de cada equipe apresenta a
história escolhida.
ENCERRAMENTO
5’
Os estudantes em círculo e de mãos dadas dizem uma palavra que represente a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Mídia:Eles podem sempre mais
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 55
25
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor inicia a aula com a reprodução da mídia Fernando Fernandes - Um exemplo de resiliência.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=qJUme8Gxm3g Acesso 17.03.2013
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita que os estudantes pensem em uma vitória conquistada em suas vidas e compartilhem em círculo,
com todos. Há algum elemento de sua história que se assemelha com a história da mídia?
Observação: Trabalhar com eles a ideia de que cada um tem dificuldades próprias e que existe uma força dentro deles que
faz com que não queiram desistir: é a Resiliência!
ENCERRAMENTO
5’
Os estudantes em circulo, ao comando do professor, repetem juntos a palavra superação!
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Mídia:Fernando Fernandes – Um exemplo de resiliência
56 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
2 2º BIMESTRE
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 57
2º BIMESTRE: 30h
TEMA CONTEÚDOS / AULA CARGA HORÁRIA
Aula 1: A Importância da Saúde Física e Mental 50’
Aula 2: Hábitos Alimentares – Mastigando uma Vida Saudável 50’
Aula 3: Culto ao Corpo I 50’
Aula 4: Culto ao Corpo ll 50’
Aula 5: Meu Corpo, Meus Cuidados 50’
Aula 6: Higiene Pessoal, Ambiental e Alimentar I 50’
Aula 7: Higiene Pessoal, Ambiental e Alimentar II 50’
Aula 8: Importância da Amizade 50’
Aula 9: Namoro e Amizade I 50’
SAÚDE FÍSICA Aula 10: Namoro e Amizade II 50’
20h
Aula 11: Homem e Mulher – Relações de Gênero I 50’
Aula 12: Homem e Mulher – Relações de Gênero II 50’
Aula 13: Homem e Mulher – Relações de Gênero III 50’
Aula 14: Paternidade/Maternidade: Agora ou Depois? I 50’
Aula 15: Paternidade/Maternidade: Agora ou Depois? II 50’
Aula 16: O que são Drogas? 50’
Aula 17: O Crack e outras Drogas 50’
Aula 18: Em Busca dos Porquês 50’
Aula 19: Ouvi Dizer... 50’
Aula 20: Qualidade de vida 50’
Aula 1: Escolha um objetivo 50’
Aula 2: Destino 50’
Aula 3: Quem sou Eu? 50’
Aula 4: Escolhas I 50’
ENTRE O SONHO E A AÇÃO Aula 5: Escolhas II 50’
10h Aula 6: Minha Bandeira 50’
Aula 7: Eu Acredito em Mim 50’
Aula 8: O que Quero ser Quando Crescer? 50’
Aula 9: Meu Projeto de Vida e Meu Cuidado com a Saúde Física 50’
Aula 10: O Tempo de Conquistar é Hoje 50’
SAÚDE FÍSICA
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 59
1
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor informa a turma: a partir de agora, discutiremos outro ponto importante para a construção do nosso Projeto
de Vida. As próximas vinte aulas serão destinadas a discussão da importância da nossa Saúde Física.
20’ O professor distribui um balão a cada estudante do grupo. Solicita que escrevam em um pequeno pedaço de papel o
que é saúde física. Em seguida solicita que dobrem o papel e coloquem-no dentro do balão. Após esse momento, cada
estudante deve encher o seu balão. Ao sinal do professor, todos jogam o seu balão para o alto. Ao outro sinal, deixam os
balões caírem no chão e logo em seguida cada estudante deve estourar o balão mais próximo, recolhendo o papel em seu
interior. A seguir, voltam aos seus lugares e cada um lê, em voz alta, o que está escrito no papel que recolheu.
Professor desfecha construindo com as informações dos estudantes, um conceito de Saúde Física.
DESENVOLVIMENTO
20’
O professor promove a leitura e discussão do texto: A Importância da Saúde
ENCERRAMENTO
10’
O professor convida os estudantes a ficarem em pé e solicita que dez estudantes respondam: O que aprendi hoje?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 1
A IMPORTANCIA DA SAÚDE 11
A saúde não é uma condição que depende apenas do indivíduo. Não se pode falar em saúde sem
levar em conta os diferentes modos de vida, cultura, situação econômica e social. Para ter saúde, a
pessoa precisa ter acesso aos serviços públicos de saúde, mas também às escolas e aos alimentos;
precisa ter água potável, coleta e destinação do esgoto e do lixo; precisa de relações saudáveis
com as outras pessoas e de lazer.
Não se pode imaginar um corpo sadio sem a garantia de acesso a essas condições. Há, portanto,
uma relação entre a saúde individual e a coletiva: se a responsabilidade sobre o próprio corpo é
individual, é do poder público a responsabilidade de promover a saúde dos cidadãos, garantindo
o acesso da população aos serviços de saúde, saneamento, educação, a moradia, alimentação,
trabalho, salário digno, lazer, conforme o texto constitucional.
Sabemos que este conceito de saúde ainda está longe de se concretizar na realidade da maioria da
população brasileira. Entretanto, a sociedade pode organizar-se para avaliar, reivindicar e propor
ações junto ao poder público, visando à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos cidadãos.
Ter saúde, então, é ter o conjunto de elementos determinantes da saúde, que propicia qualidade
de vida. O corpo expressa a satisfação ou não das necessidades acima referidas; quando satisfeitas,
podemos dizer que se encontra em equilíbrio dinâmico. Nosso corpo é um todo, em que os
diferentes aparelhos e sistemas realizam funções específicas para a manutenção desse todo.
Assim, tão importante quanto saber a maneira pela qual o corpo transforma, transporta e elimina
substâncias, obtém energia, é compreender as relações entre os diversos conjuntos de órgãos
que realizam cada uma dessas funções, conferindo integridade ao corpo e fazendo dele uma
totalidade. Esse sistema integrado que é o corpo interage com o ambiente e reflete a história de
vida do sujeito; o corpo não é uma unidade isolada, mas em interação com o ambiente, com o qual
estabelece trocas de calor, de materiais, de afetos, de conhecimentos.
A maneira como tais interações se estabelecem, permitindo ou não a realização das necessidades
biológicas, afetivas, sociais e culturais, fica registrada no corpo. Por isso se diz que o corpo reflete
a história de vida do sujeito. As carências de ordem nutricional, afetiva, de inserção social, por
exemplo, desenham o corpo, interferem na sua arquitetura e no seu funcionamento, enquanto
perdurarem esses determinantes. Se assim concebemos o corpo, compreendemos que ele
apresenta um equilíbrio dinâmico.
Nossa temperatura e pressão variam ao longo do dia, repetindo-se todos os dias essa variação. O nível
de açúcar no sangue, por exemplo, varia ao longo do dia, conforme os horários de nossa alimentação;
suamos mais ou menos, urinamos mais ou menos, conforme a temperatura ambiental e conforme as
atividades que realizamos. Portanto, esse equilíbrio não é estático: é dado pelo conjunto de variações
que se verificam ao longo dos dias, meses e anos. Em outras palavras, nosso corpo apresenta funções
rítmicas, isto é, que se repetem com determinados intervalos de tempo. Esses ritmos apresentam um
padrão comum para a espécie humana, mas apresentam também variações individuais.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 61
ANEXO
SAÚDE física - AULA 1
A IMPORTANCIA DA SAÚDE
continuação
Nosso corpo apresenta um padrão estrutural e funcional comum, que nos identifica enquanto
espécie; mas cada corpo é único, o que nos identifica enquanto individualidades. Se há necessidades
básicas gerais, há também necessidades individuais.
Por isso, o conhecimento sobre o corpo humano, para o estudante, deve estar associado a um
melhor conhecimento de seu próprio corpo, semelhante aos demais, mas especial, por ser seu e
único, e com o qual ele tem uma intimidade, uma percepção subjetiva que ninguém mais pode
ter.
A sexualidade faz parte da vida e nela intervêm fatores biológicos, psíquicos, sociais e culturais.
Tem um significado muito mais amplo que a reprodução. Assim, tão importante quanto o estudo
da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino – da gravidez, do parto,
da contracepção, das formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) – é a
compreensão de que nosso corpo é sexuado, que as manifestações da sexualidade assumem
formas diversas ao longo do desenvolvimento humano e que, como qualquer comportamento,
sofre influência da cultura e das convenções sociais.
Esse conhecimento abre possibilidades para o indivíduo conhecer-se melhor, perceber e respeitar
suas necessidades e as dos outros e realizar escolhas dentro daquilo que lhe é oferecido pela
cultura (família, comunidade, jornais, revistas, rádio, TV, entre outros).
11
Fonte: Saúde, uma questão de cidadania / Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – CENPEC – São Paulo;CENPEC; FEBEM, SEE/SP;
2003.
10
Coleção Educação e Cidadania.
Fonte: adaptado de http://angelitascardua.wordpress.com/2010/02/04/o-que-e-resiliencia/Acesso: em 03.02.2013.
62 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
AULA TEMA SAÚDE FÍSICA - Hábitos Alimentares – Mastigando uma Vida Saudável
OBJETIVO n Refletir com os estudantes sobre seus hábitos alimentares.
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia relembrando a aula anterior, complementando que diversos aspectos da Saúde Física serão pensados
com o grupo.
15’ Pergunta então aos estudantes:
n O que seria um hábito?
n O que vocês entendem por hábito alimentar?
n Os hábitos alimentares podem ser ruins?
Observação: O professor deve anotar no quadro as respostas dos estudantes.
DESENVOLVIMENTO
25’
O professor convida a turma para leitura e discussão do texto: Hábitos Alimentares.
ENCERRAMENTO
10’ O professor pede aos estudantes que formem um círculo para iniciar a avaliação do dia e pergunta:
n O que posso fazer para minha alimentação se tornar mais saudável?
Exemplos: Comer verduras, fazer as refeições no horário correto e etc.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 2
HÁBITOS ALIMENTARES 2
Hábitos alimentares corretos ajudam a manter o organismo saudável pelo resto da vida.
Há pessoas que se queixam do cansaço, sobrepeso e até do stress que sofrem por causa do
organismo, porém, você já parou para pensar que uma mudança de hábitos alimentares pode
mudar esses problemas? Pois, ter hábitos alimentares corretos, é algo imprescindível para manter
a saúde e a boa forma. Isto não significa fazer uma dieta, mas são pequenas mudanças na sua
alimentação, que podem fazer muita diferença ao longo da vida.
Várias atitudes podem transformar seus maus hábitos alimentares, em bons e saudáveis. A
primeira atitude é fazer de 4 a 6 refeições diárias, todas com alimentos saudáveis e leves. Com isso,
seu organismo consegue gastar toda essa energia reserva, e você não precisa “beslicar” porções
de comida durante o dia todo. Nestas refeições, mantenha sempre os horários, especialmente as
principais (café-da-manhã, almoço e jantar), uma vez que seu organismo será acostumado a estes
horários, e então ele ficará condicionado a receber alimento apenas neste período.
Mastigue devagar e conheça o que está comendo, uma vez que, ao se alimentar deste jeito, seu
cérebro receberá as informações e manterá a saciedade por muito mais tempo. Inclua também,
em seus hábitos alimentares, a questão da qualidade e quantidade dos alimentos, ou seja, os
alimentos devem ser ingeridos com qualidade e quantidade proporcionais, para que supram as
necessidades do organismo sem cometer exageros. (Por exemplo, comer uma caixa inteira de
bombom, enquanto você poderia comer apenas uma unidade de doce).
A escolha dos alimentos é parte fundamental para que seus hábitos melhorem. Invista em refeições
ricas em fibras, cereais, verduras, legumes, frutas e carnes magras (peixe e frango, por exemplo).
Porém, mesmo escolhendo alimentos certos, o modo de preparo deles deve ser correto também,
ou seja, não adianta comer alimentos saudáveis, se o modo de preparo deles os transforma em
um mau hábito. Evite frituras e alimentos com alto teor calórico ou enlatados, apresuntados e
defumados. Eles contêm muito sódio e são um risco para pessoas com pressão alta.
Beber bastante líquido é um ótimo hábito, por isso, beba bastante água e sucos naturais, que são
maravilhosos para deixar o organismo e a pele hidratada. Além de manter seus hábitos alimentares
saudáveis dentro de casa, repita-os fora de casa também. Por exemplo, em um restaurante por
quilo, olhe todas as opções e depois escolha as saudáveis, pois assim você evita os exageros.
12
Fonte: adaptado a partir do original, disponível em: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~19080~n~habitos+alimentares+corretos.htm.
Acesso em 17.01.2013
64 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
3
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Observação: Professor, esse momento é importante para ouvir as ideias que os estudantes trouxeram e perceber se os
estudantes conseguem compreender se existe uma conexão entre o corpo perfeito e a saúde física.
DESENVOLVIMENTO
30’ O professor divide a sala em seis grupos de aproximadamente seis estudantes. Após a divisão, deve espalhar pelo chão da
sala, jornais e revistas com anúncios comerciais pela busca ao corpo perfeito. Em seguida solicita que os grupos formem
painéis e na sequência apresentem, com uma reflexão sobre os impactos dessas informações e imagens na vida cotidiana.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Revistas
n Jornais
n Cartolinas
n Cola
n Tesouras
n Kit multimídia
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 65
4
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor acolhe o grupo com a música “Mamãe Eu Quero” e em seguida, realiza leitura e discussão da sua letra -
Banda Bisk8 - Link: http://www.youtube.com/watch?v=RC4tmNX_yxI – Acesso 30.10.13
DESENVOLVIMENTO
35’ O professor convida o grupo a iniciar as suas apresentações, respeitando o limite de tempo de cinco minutos
para cada equipe.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita voluntários para avaliar a aprendizagem do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 4
Mamãe Eu Quero 13
Banda: bisk8
13
Fonte: http://letras.mus.br/bisk8/266632/ - Acesso em 06/03/2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 67
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor convida a turma para assistir o vídeo: Hábitos de Higiene com o Professor Bactéria.
15’ Observação: Pontuar com os estudantes a importância do consumo consciente de água. É necessário fazer um link
com o desperdício apresentado durante a mídia.
DESENVOLVIMENTO
20’
O professor inicia a leitura e discussão do texto: Um Pouco sobre a Higiene do Corpo, Ontem e Hoje.
ENCERRAMENTO
15’
Solicitar aos estudantes que preencham com um “x” a tabela hábitos de higiene.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 5
Como regra de convivência social, a lavagem das mãos, por exemplo, era considerada uma
demonstração de decência e civilidade. Imaginem se fôssemos visitar um amigo e ele se apressasse
em nos oferecer água numa bacia, ou aquamanil, como era chamada na época, para que lavássemos
as mãos. Hoje é estranho, mas naquele tempo era assim. Oferecer água para alguém lavar as mãos
era um gesto de amizade e hospitalidade e a pessoa que não cumprisse essa regra de lavagem das
mãos podia ser interpretada como desonesta. Antigamente, portanto, as pessoas não lavavam as
mãos como uma prática higiênica.
As pessoas que viviam nesse tempo não se preocupavam com a higiene pessoal, uma vez que a
limpeza do corpo não era considerada importante. O banho, por exemplo, também não era uma
prática associada à higiene e ao bem-estar. As pessoas acreditavam que o banho era prejudicial à
saúde porque se supunha que a água, principalmente quando era quente, se infiltrava no corpo,
fragilizava os órgãos e abria os poros para ares maléficos.
Por muito tempo na história da humanidade as práticas de higiene sempre estiveram associadas
a crenças e tradições. Por volta dos séculos XVIII e XIX as pessoas começaram a associar hábitos
de higiene com a saúde ao perceberem que o hábito de lavar as mãos e secar com pano limpo,
ajudava na redução de morte por infecções em hospitais. A partir dessa observação as pessoas
começaram a entender que hábitos de higiene melhoravam a qualidade de vida da população.
Os hábitos de higiene que hoje adotamos são resultantes de várias modificações ocorridas ao longo
da nossa história, ligadas a fatores religiosos, sociais, climáticos e políticos. No Brasil, os hábitos de
higiene tiveram grande influência da cultura indígena. Os índios, por exemplo, costumam tomar
banho várias vezes ao dia e lavam as mãos antes e após as refeições.
Os hábitos de higiene são práticas culturais que desde pequenos, aprendemos com nossos pais
e avós, na comunidade e na escola, como outros hábitos, que também serão incorporados como
normais, comuns, certos ou errados. Em alguns casos, esses hábitos nos acompanham por toda a
vida, já outros perdem o sentido e os abandonamos ao longo da nossa vida.
Hoje em dia já reconhecemos que eles são indispensáveis para a saúde do nosso corpo. A maioria
da população sabe disso e incorpora-os na sua rotina diária. Importante compreendermos que
existe uma diferença entre hábitos de higiene inadequados, hábitos de higiene precários ou
mesmo a falta de higiene.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 69
ANEXO
SAÚDE física - AULA 5
UM POUCO SOBRE A HIGIENE DO CORPO, ONTEM E HOJE.
continuação
Vamos refletir:
Existe uma diferença entre hábitos de higiene inadequados, hábitos de higiene precários ou mesmo
a falta de higiene? Como a falta de higiene impacta na saúde do meu corpo?
Vamos continuar refletindo sobre os cuidados da nossa higiene pessoal. São adequados? São
inadequados? São precários?
12
Fonte: adaptado a partir do original, disponível em: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~19080~n~habitos+alimentares+corretos.htm. Acesso em
17.01.2013
14
Fonte: Texto adaptado a partir do original. Disponível em: Manual do Curso Técnico de ACS. Escola de Saúde Pública do Ceará. 2005
caimacanul/shutterstock
70 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE física - AULA 5
Lavar o cabelo
PESSOAL
Outro
Cuidar das unhas das mãos e pés Você Irmãos Pais Outros
Limpar o umbigo
Limpar as orelhas
Outro
15
Fonte: Adaptada a partir da original, disponível em Manual do Curso Técnico de ACS. Escola de Saúde Pública do Ceará. 2005
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 71
6
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Após a divisão dos grupos, o professor pede para que cada equipe elabore uma forma de divulgação (cartazes, paródias,
poemas, cordéis). De acordo com o tema recebido, cada equipe fará sua produção baseada nas seguintes perguntas:
35’ n Primeira Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene pessoal.
n Segunda Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene do ambiente.
n Terceira Equipe: qual a importância de se manter uma boa higiene alimentar.
Observação: O professor lembra aos estudantes, que as apresentações vão ocorrer na próxima aula.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita voluntários para avaliar o que foi aprendido na aula do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
O professor convida os estudantes a retornarem para a formação dos grupos iniciados na aula anterior.
DESENVOLVIMENTO
O professor informa aos estudantes que cada equipe terá o tempo de dez minutos para apresentar as suas produções.
30’ n PRIMEIRA EQUIPE: Qual a importância de se Manter uma Boa Higiene Pessoal.
n SEGUNDA EQUIPE: Qual a importância de se manter uma boa Higiene do Ambiente.
n TERCEIRA EQUIPE: Qual a importância de se Manter uma Boa Higiene Alimentar.
ENCERRAMENTO
15’
Ao final da aula, o professor propõe que cada equipe se comprometa com uma ação para melhorar
a sua higiene de um modo geral.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
8 n Refletir com os estudantes a importância dos bons amigos para o bem estar social de cada.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Ao iniciar a aula, o professor relembra os aspectos já refletidos em saúde física, em especial os hábitos e a questão da
5’ higiene. Solicita que, voluntariamente, três jovens compartilhem os compromissos que conseguiram cumprir durante a
semana. Provoca então o grupo: e ter amigos, faz bem à saúde?
Lança a pergunta: O bom amigo é aquele que...?
O professor junto com a turma coordena as ideias que são ditas.
DESENVOLVIMENTO
40’
Vivência: Dar e Receber (em anexo)
ENCERRAMENTO
5’ O professor orienta que, em segredo, cada estudante escolha alguém do grupo para cuidar durante a semana. No
próximo encontro, todos comentam os cuidados que receberam e os cuidados que prestaram. Ao final da aula, todos
compartilham experiências.
MATERIAL NECESSÁRIO
n Papel A4
74 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE física - AULA 8
DAR E RECEBER
Objetivo: Conversar sobre situações em que procurar ajuda é um recurso para resolver problemas
e diminuir a vulnerabilidade; conversar sobre os recursos e pessoas que estão ao alcance dos
adolescentes.
Desenvolvimento:
O educador sugere que os participantes reflitam individualmente sobre as seguintes questões:
ATIVIDADE INDIVIDUAL: PROCURE LEMBRAR A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ PRECISOU DE AJUDA:
n Você pediu?
n Recebeu?
n Quem o ajudou?
n Se não pediu, por quê?
n E você, já ajudou alguém?
Resultados esperados:
n Reconhecimento da necessidade de pedir ajuda para resolver os problemas.
n Identificação dos vários tipos de ajuda existentes.
n Compreensão da importância da troca de ideias e reflexão pessoal para tomada de decisão.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 75
9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia lembrando que, na aula anterior, identificamos a solidariedade, a ajuda, a empatia como ações e
sentimentos que repercutem em nosso bem-estar. E como a amizade e o namoro repercutem?
10’ Convidá-los a participar da atividade do Leque:
O professor entrega uma folha de ofício em branco para circular pelos estudantes, com o título “Amor é:”. Cada
estudante escreve o que acha que é Amor e dobra a folha. O seguinte escreve no outro lado, após a dobra, não lendo o
que o anterior escreveu e começa a montar um leque. Da mesma forma, circula outra folha com o título: “Sexo é:”. Outro
leque é formado. O professor segura os dois leques e pede que os estudantes escutem a música a seguir.
DESENVOLVIMENTO
O professor coloca a música Amor e Sexo de Rita Lee ao fundo e solicita para que os estudantes acompanhem a letra da
música no caderno do estudante.
O professor lê o que foi escrito nos leques e em seguida solicita que os estudantes comparem o que traz a música e o que
35’ eles colocaram nos leques. Abre-se o círculo para plenária.
Reflexões: amor e sexo, pelo que vocês escreveram são realmente dimensões diferentes? E o que elas tem em comum?
Após a plenária, o professor fala que a partir dessa aula, conversaremos sobre afetividade, sexualidade e o que isso tem a
ver com relações saudáveis.
Explicar que serão conversas baseadas em muito respeito, confiança e em uma atitude de esclarecimento e
compartilhamento de dúvidas.
ENCERRAMENTO
5’
Avaliação do dia – o que mais me chamou a atenção no trabalho de hoje?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 9
Amor e Sexo
Rita Lee
Amor é um livro Amor sem sexo
Sexo é esporte É amizade
Sexo é escolha Sexo sem amor
Amor é sorte... É vontade...
16
Fonte: http://letras.mus.br/rita-lee/74440/ - Acesso: 07.03.2012
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 77
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor solicita que quatro voluntários falem três coisas que fazem com que eles se sintam bem, com uma
10’ sensação de bem-estar geral. Pede que não repitam coisas já ditas. (podem ser relacionados a exercícios, alimentação,
relacionamentos, atividades cognitivas, entretenimento, etc.)
O professor aproveita as falas que trazem conteúdos referentes a relações de amizade e namoro relacionando com a
Saúde Afetiva.
DESENVOLVIMENTO
35’ O professor divide a turma em cinco grupos e promove a leitura e discussão do texto: É Namoro ou Amizade?
Após a leitura o professor realiza uma breve discussão sobre as principais ideias do texto.
ENCERRAMENTO
5’
Avaliação: Que Bom! Que Pena! Que Tal?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 10
É NAMORO OU AMIZADE?
“A amizade é, acima de tudo, certeza – é isso que a distingue do amor.
Marguerite Yourcenar”.
“Coragem confesse: você assiste àquele programa onde garotas e rapazes que nunca se viram mais
gordos, trocam algumas ideias durante o programa. No final do quadro do programa, o apresentador
pergunta para cada casal: é namoro ou amizade? Se a menina responder amizade, volta para o banco
de reservas. Se responder namoro, sai de mãos dadas com um amor novinho em folha... Já pensou que
paraíso se fosse fácil assim?”
Martha Medeiros, uma jornalista e escritora brasileira, define bem a dificuldade vivenciada,
especialmente para quem está buscando aproximação com outra pessoa, de entender essa coisa
complexa que é a “relação”.
São tantas as formas hoje de se manter contato, através de redes sociais, twitter e SMS, tudo que
se faz é exposto e compartilhado com tanta gente que, aparentemente, as pessoas parecem mais
próximas umas das outras, mas isso é verdade?
Se houve maior aproximação virtual, os contatos sociais, as rodas de conversa, os encontros nas
praças, os passeios em grupo tornaram-se mais raros. E isso muitas vezes faz com que a aproximação
entre duas pessoas que querem se conhecer melhor seja complicada.... parece difícil entender o
que a outra pessoa quer, sente e deseja, e aí seja para uma “ficação”, um namoro sério ou uma
amizade verdadeira, ninguém tem a receita do caminho mais seguro e certo. E nessa história quem
mais sofre são os tímidos e os indecisos.
Mas nós somos seres de relações e necessitamos amar, ser amados, interagir com pessoas,
construindo uma autoimagem positiva, que nos permita potencializar nossa capacidade de sentir,
ter prazer, sorrir, dar, compartilhar e receber, aprendendo a nos respeitarmos, a ser respeitados e
a respeitar.
E nessa fase da vida, a adolescência, época de descobertas e vivências, essas questões aparecem
com novas cores: a amizade, a afetividade, o namoro, a sexualidade, são parte da construção
deste ser que se encaminha para uma vida adulta, onde ele precisará saber como lidar com uma
multiplicidade de relações: pessoais, familiares, afetivas, sociais, profissionais.
11
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor explica aos estudantes que será exibida uma mídia que retrata papéis e comportamentos comuns aos homens e
mulheres de hoje.
Observação: O professor pede aos estudantes que tomem nota sobre o que mais chamou atenção durante a exibição da mídia.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’ Em círculo o professor solicita que alguns voluntários citem algumas diferenças entre o universo masculino e o feminino.
Encerra, lembrando que, na próxima aula, o assunto continuará a ser aprofundado.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 11
Ou seja, falar de relações de gênero é falar das características atribuídas a cada sexo pela
sociedade e sua cultura. A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social
do que é ser homem ou ser mulher. Sexo é atributo biológico, enquanto gênero é uma construção
social e histórica. A noção de gênero, portanto, aponta para a dimensão das relações sociais do
feminino e do masculino.
Atualmente, reivindica-se a inclusão da categoria gênero, assim como etnia, na análise dos
fenômenos sociais, com o objetivo de tornar visíveis as diferenças existentes entre os seres
humanos que, por vezes, encobrem discriminações.
A compreensão do conceito de gênero possibilita, por outro lado, identificar os valores atribuídos
a homens e mulheres bem como as regras de comportamento decorrentes desses valores.
Isso ocorria por uma série de razões. A estrutura familiar contribuía para barrar a participação
feminina na vida pública porque necessitava das mulheres na esfera privada, cuidando dos filhos
e da casa. Utilizavam-se as diferenças biológicas entre homens e mulheres, sobretudo quanto à
reprodução, para afirmar que elas eram inferiores ou, pelos menos, incapazes, como as crianças.
Portanto, não tinham condições de exercer funções públicas de responsabilidade.
Se começamos a pensar nessas relações e nos papéis atribuídos a homens e mulheres, conseguimos
perceber como os tempos mudaram, principalmente no Ocidente. O estereótipo do homem forte,
viril e provedor, e da mulher frágil, delicada e submissa já foi bem mais marcante no imaginário
das pessoas e nas relações sociais. Hoje parece haver bem menos exemplares desses tipos e, em
especial para as novas gerações, esses modelos já não respondem aos seus anseios nem ao modo
como se percebem e se relacionam.
A realidade, no entanto, ainda apresenta muitas discriminações ligadas ao gênero, apesar de até
o aspecto legal já ter sido alterado. Isto vem sendo objeto de reflexão, estudos e debates, pois
não há cidadania plena sem o exercício do direito à diversidade. E cidadania também se reflete no
relacionamento familiar, nas relações de poder da vida a dois, nos aspectos afetivos.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 81
ANEXO
SAÚDE física - AULA 11
HOMENS, MULHERES E GÊNERO
continuação
Crise... Que crise?
Mas, afinal, é possível dizer que há uma crise dos gêneros na atualidade? Entre pessoas do sexo
masculino ou feminino, quem ganhou mais e quem perdeu mais?
Em cada período histórico e em cada cultura, algumas expressões do masculino e do feminino são
dominantes e servem como referência ou modelo, mas isto não significa que devem ser tomadas
como paradigmas. Podemos pensar que há tantas maneiras de ser homem ou mulher quantas
são as pessoas. Cada um, apesar dos estereótipos de gênero, tem o seu jeito próprio de viver e
expressar sua sexualidade. Isso precisa ser entendido e respeitado pelos estudantes.
O que os grupos marginalizados desejam, afinal e desde sempre, é liberdade e respeito mútuo
entre os seres humanos. Parece simples, mas a realidade mostra como não é. A nova configuração
que muitos chamam de “crise do macho” pretende apenas democratizar espaços antes dominados
pelos homens que se ajustavam bem ao padrão sócio comportamental vigente até a Segunda
Guerra Mundial.
Essa mudança no sentido da pluralidade livre está em franca marcha. Que as crises e lutas sejam
meios para que as conquistas pelos direitos humanos prossigam.
17
Fonte: http://luz.cpflcultura.com.br/19 - O posto do oposto: há uma crise dos gêneros na contemporaneidade? Flávia Gouveia. Acesso em 03/01/2013.
anfisa focusova/shutterstock
82 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
12
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
Inicialmente, o professor retoma as discussões sobre Sexualidade e Afetividade: que contribuições o grupo traz?
DESENVOLVIMENTO
40’
O professor convida ao grupo para ficar em pé, entregando as folhas de pesquisa para realizar a vivência (em anexo).
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que alguns estudantes falem: o que chamou a atenção na aula de hoje?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 12
Pesquisa Sobre
Comportamentos 18
OBJETIVO
n Conhecer dentro do grupo os papéis representados por homens e mulheres
TEMPO
n 60 minutos
MATERIAL
n Ficha de trabalho e lápis
PROCESSO
n Solicita que todos se levantem e formem um círculo.
n Explica aos participantes que cada um deles vai receber uma ficha de trabalho com várias solicitações. A tarefa é procurar dentro do grupo, alguém que se
encaixe na solicitação. Caso encontre esse alguém, pedir-lhe que assine na linha ao lado.
n Distribui as fichas.
n Todo o grupo se movimenta ao mesmo tempo, procurando obter as assinaturas.
n O exercício se encerra quando todos completam suas fichas. Sentar em círculo.
REFLEXÃO FINAL
n Quais das ações descritas você considera difícil de ocorrer? Por quê?
n O que seria mais difícil para você fazer? Por quê?
n Que comportamentos são permitidos somente para os homens? E para as mulheres?
n Como você se sente frente a essas diferenciações? O que é positivo? O que é negativo?
2) Recebeu Flores?
1) Não goste de dançar?
4) Já se apaixonou?
7) Sabe cozinhar?
8) Saiu com o namorado (a) e pagou a conta
9) Já procurou um posto de Saúde e pediu camisinha?
10) Recusou um convite de algum(a) paquera?
18
Fonte: Oficina da Publicação - Aprendendo a Ser e a Conviver, Fundação Odebrecht
19
Idem
84 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
13
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em 06 grupos (03 grupos do sexo masculino e 03 grupos do sexo feminino). Pede que os
grupos do sexo masculino, discutam os seguintes pontos:
n As vantagens e desvantagens de ser mulher.
Para os grupos do sexo feminino:
40’ n As vantagens e desvantagens de ser homem.
Após a discussão, os grupos devem preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser homem e ou
mulher. (20 minutos)
O professor informa que cada grupo terá três minutos para apresentação.
Fonte: Manual do multiplicador adolescente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1997, 160p. 2. Ministério da Saúde. Saúde
e desenvolvimento da juventude brasileira. Pág.30
ENCERRAMENTO
5’
O professor realiza o fechamento da aula com as principais reflexões ditas durante as apresentações.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Cartolinas
n Pincel Atômico
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 85
14
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor informa à turma que as duas próximas aulas abordarão o tema da gravidez precoce. Deixa no ar a pergunta:
que impactos uma gravidez pode trazer à saúde física e ao projeto de vida de uma pessoa?
20’ O professor distribui uma folha de papel ofício para cada estudante e pede para dividirem a folha em quatro partes. Em
seguida pede para que respondam em cada parte, as seguintes questões:
n Como evitar uma gravidez precoce?
n Para você, o que representa ter um filho na adolescência?
n Pais adolescentes são responsáveis suficientemente para cuidarem da futura criança?
n Um filho durante a adolescência mudaria o seu projeto de vida?
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em cinco grupos e solicita que pensem na forma como um filho afetaria suas vidas, com base
25’ nas questões anteriores. Em seguida, cada grupo apresenta suas análises.
Fonte: Atividade adaptada a partir da original disponível em http://abennacional.org.br/revista/cap6.3.html. Acesso em
07.04.2013
ENCERRAMENTO
5’ O professor realiza o fechamento da aula com uma pergunta:
n O impacto de um filho na adolescência na vida de uma moça é o mesmo que na vida de um rapaz?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
15
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor solicita que individualmente, os estudantes preencham a tabela do caderno do estudante, destacando dois
pontos positivos e dois negativos com a chegada dos filhos na vida das pessoas.
DESENVOLVIMENTO
O professor forma cinco grupos de até 8 pessoas e solicita que escolham alguém para coordenar. Distribui para cada
grupo as três folhas com “A história de Maria” (anexa) e esclarece as funções da coordenação no grupo.
n As funções do coordenador são: distribuir as partes do estudo de caso, para que todos leiam e respondam as questões
35’ ao final de cada página; permitir que todos os membros do grupo se posicionem; e anotar as respostas em uma folha em
branco.
Observação: Professor - é importante que você se reúna um pouco antes com quem coordenará, para tirar dúvidas quanto
à atividade. Deixar bem claro que só se passa à parte seguinte da história depois de discutidas as questões.
n Após o tempo determinado, pede que as respostas de cada grupo sejam apresentadas em plenária, pelo coordenador.
ENCERRAMENTO
5’ O professor reflete sobre a iniciação sexual da população estudantil, a gravidez na adolescência, a importância de
planejar a contracepção e a relação entre a utilização de preservativos e o prazer do homem e da mulher.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 15
1 1
Educação
2 2
1 1
Vida Social
2 2
1 1
Finanças
2 2
1 1
Rotina Diária
2 2
88 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE física - AULA 15
A História de Maria 21
Maria tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua mãe é secretária
em uma grande empresa e trabalha o dia inteiro; à noite, mesmo quando está atarefada, sempre
encontra um tempinho para conversar com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também
trabalha o dia todo.
Quando terminou o 9ª ano, Maria foi com a família de sua melhor amiga passar as férias em
Salvador. Era a primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe lhe fez mil
recomendações, mesmo confiando no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo
tipo de informação possível sobre sexualidade.
O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Maria sentia que estava vivendo o melhor período
da sua vida. Teve certeza disso quando conheceu Frederico. Um mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos
cor de mel.
O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Frederico convidou Maria a ir na casa em que ele
estava hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a tarde
juntos, sozinhos e tranquilos.
Maria pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para
iniciar sua vida sexual.
Parte 2
Quando chegou à casa de Frederico, Maria teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente cheirava
a caju maduro, Frederico estava super romântico. Foram para um canto da sala e começaram a se
beijar e a se abraçar.
Um dado momento Maria disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de
engravidar. Frederico acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa, que
ele tinha certeza.
Maria, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria
usar camisinha por causa da aids. Frederico ficou nervoso: “Transar com camisinha é o mesmo que
chupar bala com papel” - disse ele. “Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não
ponho camisinha de jeito nenhum”.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 89
ANEXO
SAÚDE física - AULA 15
A História de Maria
continuação
n A menina pode engravidar na primeira vez que transa?
n O que vocês acharam da atitude de Frederico quando Maria lhe pediu que usasse camisinha?
n O que vocês acham que Maria fez quando Frederico se recusou a usar o preservativo?
n O que vocês acham que ela deveria ter feito?
n O que vocês acharam da afirmação de Frederico quanto a não ser homossexual nem tomar
drogas e, portanto, não ter aids?
Parte 3
Maria acabou topando e eles transaram sem prevenção alguma.
As férias acabaram e Maria voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde, lembrando
detalhe por detalhe e escrevendo longos e-mails, mensagens e scraps nas redes sociais para
Frederico. Frederico, por sua vez, também respondia seus e-mails, mensagens e scraps.
Depois de um mês e meio, Maria percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha enjôos
constantes e sua menstruação estava atrasada.
A mãe de Maria notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Maria que tinha
voltado tão radiante e apaixonada das férias. À noite, quando voltou do trabalho, foi até o quarto
da menina e perguntou-lhe o que estava acontecendo.
Quando Maria contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil vezes que
se prevenisse e que ela tinha que ter tomado esses cuidados.
No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Maria estava realmente grávida.
n Como vocês encaram a atitude da mãe de Maria?
n Como vocês acham que Maria se sentiu com a notícia?
n Quais seriam as opções de Maria?
n Qual delas vocês acham mais acertada para este caso? Por que?
n Qual vocês acham que será a atitude de Frederico?
n E do pai de Maria?
20
Fonte:Atividade adaptada a partir da original disponível em http://abennacional.org.br/revista/cap6.3.html Acesso em 07.04.2013
21
Idem
90 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
16
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia ressaltando para a turma que eles iniciarão, a partir de alguns questionamentos indiretos já trazidos em
aulas anteriores, a refletir sobre outro importante tema, que tem um apelo forte entre jovens: as drogas.
15’ O professor realiza uma tempestade de ideias sobre o que os estudantes sabem sobre drogas, anotando ideias centrais
em tarjetas ou no quadro, para roteiro da discussão.
Observação: O texto de suporte, anexo, deve ser lido previamente pelo professor: (O que são drogas?). Porém, o texto não
será discutido em sala.
DESENVOLVIMENTO
O professor antes de exibir a mídia, contextualiza que o grupo de jornalistas traz questões polêmicas sobre o uso de
drogas.
Mídia: Dr. Dráuzio Varela no programa Roda Viva.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=dCXlSfK-3L4 Acesso em 25.04.2013
30’ Após o vídeo, o professor retoma a discussão, pontuando:
n Não se pode generalizar como semelhantes os efeitos de drogas que são distintas.
n A questão do prazer, que aos poucos é substituído pelo desejo mais frequente e insaciável, que leva ao vício e a
autodestruição.
n A disseminação nas sociedades – drogas lícitas e ilícitas.
n A fuga da realidade.
n A associação com a violência.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita três estudantes que comentem: para eles, qual a relação entre drogas – prazer – risco - proteção?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 16 - MATERIAL
DE SUPORTE DO PROFESSOR
Droga de abuso (psicotrópicas) é a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do
cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/
ou tranquilizantes.
Substâncias entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (ex: a maconha, a cocaína, crack, morfina
e outras), são ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a personalidade.
É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como consequência
alterações do comportamento e do psiquismo.
Vício é quando alguma droga causa dependência física. Quando uma pessoa está viciada em uma
substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para
o seu metabolismo. A pessoa normal adoece sem alimentos.
O viciado adoece sem a droga. E, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria
uma dependência físico-química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá
funcionar se a droga estiver presente.
É a síndrome do caráter social, psicológico e biológico, que se manifesta quando o uso de uma
determinada droga adquire maior importância do que outros tipos de comportamentos antes
predominantes. Overdose é o uso de uma única vez, de uma quantidade de droga além da que o
organismo, nas condições normais, suportaria.
22
Fonte:http://www.tribosestudantes.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=45 Acesso em 31.01.2013
92 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
17
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor pergunta aos estudantes: O que mais marcou durante a aula passada? Escutar e refletir com os jovens as
contribuições trazidas pelo grupo.
DESENVOLVIMENTO
20’
O professor convida a turma para leitura e discussão do texto: Conversando sobre Drogas.
ENCERRAMENTO
Ao som da música Drogas da banda Catedral, o professor solicita que os estudantes produzam um texto-sentido sobre o
25’ tema: Drogas.
Observação: O professor deve recolher as produções e em momento posterior, na aula seguinte, realizar uma devolutiva
sobre os textos sentido.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 17
Mas, como toda máquina, vai sofrendo desgastes na medida em que é usado. Uma das formas de
usar mal o corpo é colocando nele aditivos desnecessários. A droga é isso: um aditivo de que o
corpo não precisa.
Existem drogas legais, isto é, aquelas que não são proibidas para maiores de 18 anos como o
cigarro, o álcool, os remédios para dormir e emagrecer. Existem as drogas ilegais como a maconha,
a cocaína, o crack, a heroína e tantas outras. Essas, independente de idade, costumam trazer
problemas com a polícia, juizados da infância e adolescência, traficantes e outros “micos” do
mesmo tipo.
Mas todas têm algo em comum: dão, a quem usa, enquanto estão fazendo efeito, a falsa sensação
de força, poder e segurança. Mas, na verdade, vão acelerando o desgaste da “máquina”, de forma
irreversível.
PESQUISAS
De acordo com pesquisa publicada em novembro de 2010, pela Confederação Nacional de
Municípios - CNM, 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problemas com a circulação ou
consumo de crack e outras drogas.
A CNM, preocupada com a alarmante proliferação do uso de drogas no País, em especial o crack,
realizou um levantamento em 3.950 cidades - 71% do total dos Municípios - com o intuito de
mapear a existência e a intensidade desse problema, além de verificar como o Poder Público
municipal está organizado e qual a participação da União e dos Estados.
O resultado da pesquisa indica que aproximadamente 98% dos Municípios brasileiros já enfrentam
dificuldades relacionadas à existência do crack e outras drogas. Os Municípios foram questionados
a respeito da presença do crack e da existência e desenvolvimento de políticas públicas voltadas à
prevenção e ao enfrentamento do uso da droga.
Constatou-se ainda, que mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack
e nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações no âmbito
da prevenção e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado
e a reinserção so¬¬cial e profissional dos usuários de drogas. A CNM aplicou um questionário
diretamente aos Municípios para saber quais as ações que estão sendo realizadas no âmbito
do enfrentamento e do consumo de crack e outras drogas, quais as estruturas existentes, quais
os recursos disponíveis e se o Programa do Governo Federal havia chegado aos Municípios de
alguma maneira.
continua >
94 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE física - AULA 17
CONVERSANDO SOBRE DROGAS
continuação
O contato foi feito, preferencialmente, com os Secretários Municipais de Saúde, por conhecerem
melhor o problema em sua cidade. De acordo com o resultado da pesquisa, pode-se afirmar que a
presença do crack e de outras drogas deixou de ser um problema relacionado aos grandes centros
urbanos e se alastrou para quase a totalidade dos Municípios do País, a maioria dos gestores está
preocupada com o tema e, de alguma, forma atua no combate ao crack.
O crack é a forma menos pura da cocaína e tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois
a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a
urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar
à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.
Fome e sono
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme.
Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência
também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Pulmões
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento,
os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de
que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.
Coração
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da
presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da
pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
Ossos e músculos
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 95
ANEXO
SAÚDE física - AULA 17
CONVERSANDO SOBRE DROGAS
continuação
Sistema Neurológico
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios.
Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para
frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos
danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência
que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI
havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também
podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios.
Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção.
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente
transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.
Morte
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao
enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à
violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
Como estar alerta para não transformar uma brincadeira, uma participação nos programas da
turma de conhecidos, em um poço onde fica difícil encontrar o fim?
É isso: gostar de você mesmo! Parece bobagem, mas a gente precisa lembrar de dar sempre um
“trato” naquele cara que mora no espelho.
Ninguém precisa ser um super-herói para ter boas qualidades. Todo mundo tem. E é preciso
valorizá-las e cuidar delas. Quanto aos defeitos, só olhe para eles se for transformá-los.
22
Fonte:http://www.tribosestudantes.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=45 Acesso em 31.01.2013
96 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE física - AULA 17
Drogas 24
Catedral
Ansis Klucis/shutterstock
Ter que se iludir ao se encontrar
Com mecanismos de uma bruta ilusão
E não sentir o que é real
O que é viver, o que é ser,
Se já não sente se ser.
24
Fonte: http://letras.mus.br/catedral/44959/ Acesso em 23.05.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 97
18
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor faz uma rápida devolutiva dos textos-sentido, lembrando de ressaltar, especialmente, o que identificou de
positivo. Convida então a turma para a atividade seguinte.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’ O professor pergunta aos estudantes: O que essa aula acrescentou no conhecimento
de cada estudante sobre o tema drogas?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 18
Parece uma pergunta tão simples de responder e de repente percebemos que é justamente o
contrário.
Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a humanidade sempre procurou por
substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, em suas percepções, em
suas sensações.
Em segundo lugar, não é possível determinar um único porquê. Os motivos que levam algumas
pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades, impulsos ou
objetivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes.
Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os especialistas dizem sobre o que motiva
as pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista ainda ficaria
incompleta. Quer ver?
n Curiosidade;
n Para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações;
n Para fugir do tédio;
n Para escapar da timidez e da insegurança;
n Por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a potência sexual;
n Insatisfação com a qualidade de vida;
n Saúde deficiente;
n Busca do prazer;
n Enfrentar a morte, correr riscos;
n Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes;
n Ser do contra;
n Procura pelo sobrenatural.
Bom, já deu para perceber que a tarefa não é fácil. Então, se queremos entender e combater o uso/
abuso das drogas, precisamos saber que não é possível generalizar os motivos que levam uma
pessoa a usar drogas. Cada usuário tem os seus próprios motivos.
25
Fonte: http://es.slideshare.net/eliana890/drogas-e-escola Acesso em 18.09.2012
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 99
19
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
O Professor inicia a aula dizendo que eles darão continuidade ao tema: O crack e outras drogas.
DESENVOLVIMENTO
Primeiro momento
Afixar cartazes (no mínimo 2) com a frase “Ouvi dizer...” espalhados pela sala. Cada estudante escreve uma palavra
que expresse o que ele vê e/ou ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da
dependência.
Em outro cartaz, escreve a frase: “E o que estão fazendo?” uma palavra que expresse o que está sendo feito para
mudar a problemática das drogas em sua comunidade e na sociedade de modo geral (esclarecer que aqui serão discutidas
45’ as ações práticas que a comunidade/sociedade em geral tem executado para lidar com a problemática das drogas).
Segundo momento
O professor divide os estudantes em grupos e solicita que comparem os cartazes e discutam quais os impactos das drogas
para a saúde física. Importante discutir com os estudantes sobre a implicação que cada um tem com o tema.
O professor lança a pergunta: e eu com isso?
Terceiro momento
O professor solicita que alguns grupos falem sobre o que conversaram.
*Adaptação de vivência contida o Livro “Aprendendo a Ser e a Conviver”, SERRÃO ,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse.
FTD, 1999. pg 215
ENCERRAMENTO
5’ Em seguida o professor solicita que cinco estudantes, sem falar, possam através de uma imagem corporal, avaliar como
foi o dia de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Cartolinas
n Pincel Atômico
100 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
20
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor convida a turma para ouvir a música Qualidade de Vida do cantor e compositor Eddy Luem.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jQ0v3nUdZHY – Acesso 30.10.2103
DESENVOLVIMENTO
Após a exibição da mídia, o professor divide a turma em cinco grupos e solicita que respondam as seguintes questões:
n Para vocês, o que significa Qualidade de Vida?
30’
n Os fatores externos (segurança, trânsito, estabilidade financeira) influenciam na qualidade de vida? Por que?
O professor promove a leitura e discussão do texto em equipe: Como tem sido a sua vida? Qual é a qualidade que a sua
vida tem? - Dra.Olga Inês Tessari.
ENCERRAMENTO
10’
O professor sugere que alguns estudantes falem sobre os principais aprendizados da aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE física - AULA 20
Uma série de estudos científicos comprova: se o aspecto emocional/psicológico não está bem, a
consequência é o surgimento de problemas de saúde e doenças, pois a estabilidade emocional é
o alicerce básico para que uma pessoa se mantenha saudável como um todo!
A maior parte dos problemas de saúde que acometem as pessoas hoje em dia está relacionada
às preocupações e às obrigações do dia a dia. Preocupar-se demais é viver de menos, é caminhar
para o estresse, o grande vilão da atualidade! Estressados dormem mal, irritam-se facilmente,
são impacientes, não conseguem manter a concentração nas suas atividades, geralmente têm
“brancos de memória”; além disso, podem gerar conflitos e confusões à toa com as pessoas a sua
volta e sentem-se muito mal consigo mesmos por não se sentirem com o controle de suas vidas!
O bem estar emocional/psicológico consiste em estar de bem com a vida, aceitar-se como você é,
saber lidar com as adversidades e os problemas da vida, sem se deixar abater ou paralisar-se por
conta deles, valorizando cada um dos momentos vividos: se foi um momento bom, comemore
muito e se foi um momento ruim, aprenda com a experiência para evitar que ele aconteça
novamente. Lamentar-se ou permanecer sofrendo só colabora para que o emocional se abale!
O bom da vida consiste nas mínimas coisas: sorrir para as pessoas, cumprimentar seus vizinhos,
dançar, cantar, observar a natureza, ter uma conversa boa e agradável com as pessoas a sua volta
sem hora para acabar, brincar com as crianças, sonhar e dar asas à criatividade e à imaginação
positiva, criando e recriando momentos bons que somente você mesmo é capaz de saber! São
esses pequenos momentos de descontração que colaboram para a estabilidade emocional e que
servem como antídoto contra o stress.
E como diz o ditado: uma boa vida é aquela que é bem vivida! Que tal redefinir para si mesmo o
que é viver bem?
26
Fonte: O texto acima foi adaptado a partir do original, disponível em: http://www.olgatessari.com/id504.htm, acesso em 17.01.2013.
102 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
1
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor promove a leitura de um trecho da letra da música: Deixa a Vida me Levar, de Zeca Pagodinho:
Trecho da música: Link: http://letras.mus.br/?q=DEIXA+VIDA+ME+LEVAR Acesso em 12.09.2013
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
15’ Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu...
O professor pergunta a turma: Uma pessoa que diz: deixa a vida me levar... sabe aonde vai chegar? Essa frase tem
planejamento e foco?
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
5’ O professor enfatiza com os estudantes que não basta somente querer algo. É preciso ação e planejamento.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 1
TENHA O SEU
OBJETIVO DEFINIDO 27
Roberto Shinyashiki
Segundo a Organização Mundial de Saúde (1991), a qualidade de vida pode ser definida como a
manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico,
Hoje vamos começar a conversar sobre os Segredos dos Campeões. O primeiro grande segredo é
a importância de se ter um objetivo definido. Ter o seu objetivo definido é fundamental para tudo
na vida. Em especial, é essencial em sua carreira profissional.
Infelizmente, a maioria das pessoas trabalha, vai todos os dias para a empresa, para seu emprego,
mas não tem objetivos claros. Não coloca para si mesmo metas claras como “eu quero ser o gerente
de marketing”, ou “quero ser um grande advogado”, “quero ser um arquiteto de grande valor”,
“quero ter o meu próprio negócio”. Por isso, a grande maioria fica dando voltas em torno de um
mesmo ponto e não cresce em sua carreira.
O cérebro da gente precisa de instruções claras. Se você não disser a ele para onde quer ir, ele só
vai fazer você gastar suas energias à toa e você não vai chegar a lugar algum.
Se você diz “eu quero ter sucesso”, mas não define o que é sucesso pra você, não vai chegar lá.
Talvez o seu objetivo seja fazer um doutorado, ou assumir uma gerência na sua empresa, ou gravar
o CD da sua banda, ou quem sabe ser o ator principal de uma peça. Isso é você quem define… Mas
tenha um objetivo claro.
Pessoas que têm um objetivo ficam mais fortes. Em especial quando existe um motivo forte por
trás desse objetivo, quando você tem uma motivação para ir em busca dele.
Quando estive no Japão, me hospedei em uma pousada típica e tradicional. Foi uma das melhores
hospedagens que já tive em minhas viagens. Quando fui pagar a conta para voltar para Tóquio, o
gerente da pousada me agradeceu dizendo: “Roberto San, obrigado por me ajudar a criar meus filhos”.
Aquele gerente tinha consciência de que cada cliente da pousada o ajudava a colocar comida
dentro de casa, a pagar o estudo de seus filhos, a manter a educação deles. Por isso, ele trabalhava
com ânimo e de uma maneira diferenciada, e atendia com prazer os clientes. Afinal, ele tinha um
bom motivo para isso.
Quando você tem um bom motivo ao definir o seu objetivo, você é mais forte e se torna um melhor
profissional. Quem tem um motivo forte, tem um objetivo muito claro e busca sempre a melhor
forma de realizar esse objetivo.
27
Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br/blog/2013/01/tenha-o-seu-objetivo-definido/ - Acesso 07.02.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 105
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula perguntando para os estudantes o que eles acham do destino. Anotar ideias principais.
15’ Após a pergunta, o professor exibe um trecho do filme – Valente (início)
Link: http://www.youtube.com/watch?v=XL508cFh_Mg – Acesso 30.10.13
O professor pergunta para a turma:
n Será que o nosso destino está além do nosso controle? Ou será que podemos modificá-lo?
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em 6 equipes e solicita a leitura e discussão do texto: Portas – Içami Tiba
Após a leitura o professor pergunta para os estudantes:
30’ Para conquistar algo precisamos considerar novas possibilidades?
O professor convoca a turma a “abrir as portas” do conhecimento e da descoberta! Realizando uma ligação do texto
Portas com a possibilidade de um novo olhar sobre si e sobre o que desejamos ser.
ENCERRAMENTO
O professor exibe um trecho do Valente (final)
5’ Link: http://www.youtube.com/watch?v=EzQO4_Gp0i8 – Acesso 30.10.13
O professor conclui a aula escrevendo a seguinte frase no quadro: o seu destino quem faz é você!
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 2
portas 28
Se você abre uma porta, você pode não entrar
Em uma nova sala.
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temos, e entra,
Dá um grande passo: nesta sala, vive-se!
Mas, também, tem um preço...
28
Fonte: TIBA, Içami. Amor, felicidade & Cia; Editora Gente, 1998.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 107
3
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Ao som de uma música suave, o professor solicita que os estudantes fechem os olhos e relaxem. Em seguida o professor
leva os estudantes a refletir sobre:
n O que gostam
10’ n O que não gostam
n Como se percebem
Após cinco minutos em silêncio, pede que respondam somente: das três perguntas, qual a mais difícil de responder? Por quê?
Ressalta que: no dia a dia, não nos permitimos pensar sobre nós mesmos, ficamos geralmente muito focados no
“exterior”, desde a hora em que acordamos. Convida-os então, a iniciar esse exercício de “mergulho para dentro de si”.
DESENVOLVIMENTO
O professor distribui o instrumental “Meu Perfil” e solicita que os estudantes respondam o instrumental. Após o
35’ preenchimento o professor segue as orientações abaixo.
n O professor divide a turma em duplas;
n Solicita que cada dupla converse sobre o perfil de cada um;
n Solicita que duplas voluntarias apresentem o perfil do colega.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que alguns estudantes falem como se sentiram, no exercício de autopercepção e, na sequência,
conhecendo um pouco mais do outro.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Música instrumental
n Caderno do Estudante – Instrumental - Meu perfil
108 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 3
Signo: Me orgulho de :
Cor predileta:
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 109
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Vivência: Prioridades
n O professor entrega uma folha de papel A4 para cada estudante.
n Solicita que dobrem a folha em oito partes iguais.
n Informa que devem escrever em cada dobra, algo que não poderia viver sem.
n Após todos terem preenchido, o professor solicita que cada estudante elimine dois elementos que escreveram no papel
e assim, sucessivamente, mais dois, depois, mais outros dois, até restar um elemento apenas ou o grupo se recusar a
continuar.
25’
Observação: Essa vivência mexe com aquilo que é mais importante para as pessoas, então é preciso cuidado ao
executá-la. Com muito jeito leve-os a realizar a tarefa, mas sem forçá-los. Muitos dirão que não dá mais para eliminar
nada, perguntarão se podem deixar esse ou aquele elemento, dentre outras questões; mas esses comentários devem ser
ignorados, pois qualquer informação a mais poderá estragar o desfecho da vivência.
Ao final, o professor dirá que ninguém precisava eliminar nada, que ele estava ali apenas para orientar a vivência e que
só cada pessoa tem a condição de avaliar o que é importante em sua vida. Sempre teremos em nossa vida gente dizendo
que as coisas “devem ser assim ou assado”, no entanto, só nós mesmos poderemos dar a resposta final.
Relacionar essas questões com o projeto de vida de cada um, das opções e decisões que terão que tomar ao longo da vida.
DESENVOLVIMENTO
15’
O professor pergunta aos estudantes: o que pode influenciar as nossas escolhas? Em seguida, ele deve perguntar: que
tipo de vida os estudantes querem ter hoje, daqui a 5, 10, 15 anos?
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que cinco estudantes falem como se sentiram fazendo escolhas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Folhas de Papel A4
n Caneta ou lápis
110 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Observação: Se o professor sentir que é necessário, pode citar alguns exemplos de ações: DIGA uma frase que nunca
disse... SINTA o aroma de uma rosa... VEJA um filme novo... OUÇA um bom conselho ... FAÇA uma boa ação!
ENCERRAMENTO
O professor lança o desafio para turma: solicita que os estudantes façam algo que nunca fizeram durante o período de
10’ uma semana.
O professor informa que, após a realização do desafio, os estudantes irão compartilhar as experiências vividas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Mídia: Você é fruto das suas escolhas.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 111
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 5
6
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor solicita que voluntários falem uma ação que realizaram de acordo com o instrumental Mude sua vida que foi
realizado na aula anterior. Promove reflexão coletiva sobre conteúdos trazidos. (observação: o professor pode iniciar
5’ falando de algo que ele fez, baseado no instrumental)
O professor distribui a letra da música Tempos Modernos e convida a turma para cantar.
Como desfecho deste momento, o professor deve discutir com o grupo a mensagem da música.
DESENVOLVIMENTO
Após esse momento, o professor distribui folhas de papel ofício e disponibiliza lápis coloridos, caneta hidrocor e pede
para que desenhem sua bandeira. Dentro dela, solicita que representem com palavras ou desenhos as questões abaixo:
n Qual é o seu principal sonho?
n O que você mais valoriza na vida?
n O que gostaria de melhorar em você?
n Quem é a pessoa que você mais admira?
n Cite três coisas em que você se considera bom (a)
Ao final da atividade, os estudantes que quiserem podem apresentar a sua bandeira.
ENCERRAMENTO
25’ O professor solicita que os estudantes montem um mural coletivo com as suas bandeiras.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Música: Tempos modernos
n Caderno do Estudante: Letra da música: Tempos modernos.
n Caderno do Estudante: Instrumental: Minha bandeira
n Kit multimídia (Som – opcional)
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 113
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 6
Tempos Modernos 29
Lulu Santos
Eu vejo a vida melhor no futuro Com habilidade pra dizer mais sim do que não.
Eu vejo isso por cima de um muro Hoje o tempo voa, amor
De hipocrisia que insiste em nos rodear Escorre pelas mãos
Eu vejo a vida mais clara e farta Mesmo sem se sentir
Repleta de toda a satisfação Que não há tempo que volte amor
Que se tem direito do firmamento ao chão. Vamos viver tudo o que há prá viver
Vamos nos permitir
Hoje o tempo voa, amor Vamos nos permitir
Escorre pelas mãos Vamos nos permitir
Mesmo sem se sentir Hoje o tempo voa, amor
Que não há tempo que volte amor Hoje o tempo voa, amor
Vamos viver tudo o que há prá viver Vamos nos permitir
Vamos nos permitir
Vamos nos permitir Hoje o tempo voa, amor
Hoje o tempo voa, amor
Hoje o tempo voa, amor Vamos nos permitir
Hoje o tempo voa, amor
Eu quero crer no amor numa boa Hoje o tempo voa, amor
Que isso valha prá qualquer pessoa Hoje o tempo voa, amor
Que realizar a força que tem uma paixão Hoje o tempo voa, amor
Eu vejo um novo começo de era Hoje o tempo voa, amor
De gente fina, elegante e sincera Vamos nos permitir
FOTO DIVULGAÇÃO
29
Fonte: http://letras.mus.br/jota-quest/tempos-modernos/ acesso em 12.09.2013
114 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula solicitando mais dois ou três estudantes para falar uma ação que realizaram, de acordo com o
instrumental Mude sua vida.
15’ Em seguida, pergunta aos estudantes:
n Vocês acreditam em si mesmos?
n Para conseguir o que queremos, é necessário acreditar em si?
n O que este exercício “Mude sua Vida” tem a ver com estas perguntas?
DESENVOLVIMENTO
20’
O professor solicita que estudantes respondam o instrumental: o que quero ser?
ENCERRAMENTO
20’ O professor solicita que alguns estudantes compartilhem suas produções. Nesse momento os estudantes devem ser
objetivos em suas falas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 7
Instrumental
O que quero ser?
Pessoal:
Profissional:
Pessoal: Profissional:
1. 1.
2. 2.
3. 3.
116 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - O que Quero ser Quando Crescer?
OBJETIVO n Refletir com os estudantes sobre vocação profissional.
8
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula lembrando aspectos trabalhados nas últimas 07 aulas, destacando o conhecimento de gostos,
interesses, tendências, habilidades, sentimentos observados, relembrados, significados. Lembra que, na construção do
10’ Projeto de Vida, após entendermos estes aspectos pessoais e relacionais, somos capazes de melhor enxergar e construir
nossos objetivos profissionais.
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em seis equipes e solicita que leiam e discutam o texto: O que quero ser quando eu crescer.
30’ Após a leitura, o professor indaga:
n Qual a profissão que vocês querem seguir?
n A profissão que escolheram está relacionada com a sua vocação pessoal?
ENCERRAMENTO
10’ O professor realiza o encerramento da aula refletindo que, ao longo dos próximos anos escolares, os estudantes vão
adquirir um maior conhecimento sobre suas aptidões e sua vocação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 8
O tempo passou e percebi o quanto eu amo animais. E que tal ser veterinária? Mas como? Meu estômago
brigaria feio comigo. Sangue, definitivamente, não poderia fazer parte da minha profissão.
O tempo passou e naquela fase de pré-adolescência, eu vivia questionando. ‘’Isso não é justo!’’ era o
que eu dizia quando via algo de errado no colégio. E sempre falava o que eu queria. Houve uma época
que meu professor estava dando aula e eu critiquei duramente o que acontecia na cidade. Ele e minhas
amigas disseram que eu não poderia continuar falando. E viva a censura em pleno século XXI!
Mesmo ele sabendo que eu estava certa, ele preferiu que eu não falasse porque poderia prejudicar.
Política, meu caro. E com esse meu jeito de defender os pobres e oprimidos, os professores me
falavam que eu deveria ser advogada. Todos diziam que eu levava jeito pra isso. E não é que é
verdade? Pensei por um tempo. Desisti. Tornei a pensar, mas desisti… de novo.
Quis ser estilista. Que legal! Mas odeio matemática, geometria e seus semelhantes. Quis ser cantora,
me imaginava nos palcos, mas não tenho voz para ser cantora. Então quis ser atriz. Até pensei em
entrar em um curso de teatro, mas não rolou. Então, já no ensino médio, quis estudar química. E lá
fui eu, mais uma vez, e entrei no segundo ano fazendo técnico de química.
Queria ser perita. Mas, como não consigo ver muito sangue de uma vez e corpo esfolado, não
rolava. Eu sei que o perito analisa a cena de um crime e coisa e tal, mas antes de chegar lá, ele vai
ver a pessoa que foi morta e isso me assusta. Então, decidi que eu faria engenharia química. Me
imaginei diversas vezes fazendo meus próprios cosméticos. Mas, quando entrei e fiquei uns meses,
tive uma enorme depressão, virei a turista da sala de aula e vi que não era aquilo que eu queria.
Em 2010, resolvi fazer turismo. Nossa. Eu amo conhecer lugares novos, amo estudar outras línguas,
então por que não? E lá fui eu, mais uma vez. Fiquei um dia. Não me senti bem na sala e esqueci
essa ideia, nada genial, de ser guia turística. Saí. No mesmo ano fui fazer publicidade e propaganda.
Não tinha jornalismo, então foi isso mesmo.
Lembrando que eu só entrava em ensino médio com curso técnico. Acho que fiquei, no máximo,
umas duas semanas no curso e já tinha trabalho pra fazer. Não que isso fosse o problema, mas não
era o que eu queria fazer para o resto da minha vida. Queria usar minha criatividade em outra área.
Então saí.
continua >
118 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 8
O QUE QUERO SER QUANDO EU CRESCER
continuação
Amo maquiagem, fotografia e escrever. Então por que eu não posso ser jornalista/escritora e nas
horas vagas maquiar alguém para eu fotografar? E, finalmente, decidi que é isso que eu quero
para o resto da minha vida. Hoje, aos 19 anos, resolvi que a faculdade de Jornalismo tem tudo o
que eu gosto e desejo. Amo escrever. Escrever me faz bem. Faz bem pra alma.
Me sinto a melhor pessoa do mundo quando estou escrevendo. É maravilhosa a capacidade que
um escritor tem de transformar o real e o surreal em palavras. É incrível poder criar outro mundo.
Poder criar pessoas novas; histórias. E é isso que eu quero morrer fazendo. Então, em breve,
quando eu organizar de vez a minha vida, vai ser isso que vou fazer e eu não vejo a hora. Já fui até
na faculdade ver como funciona e isso só me deu mais certeza.
É totalmente normal ter essa confusão e não saber o que queremos ser. É engraçado ter
pensamentos como ‘’Ai meu Deus! Eu não vou ser ninguém’’. Tá. Agora é engraçado, na hora não.
Mas é isso. Eu vou ser o que quero ser quando eu crescer.
Ah! Mas eu já cresci. Não tem problema, a gente cresce a vida toda.
30
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4077951 - Acesso dia 08.03.13
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 119
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Meu Projeto de Vida e Meu Cuidado com a Saúde Física
OBJETIVO n Refletir com os estudantes sobre a qualidade de vida e aquisição de hábitos saudáveis em
seu cotidiano.
9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Em seguida, convida o grupo a refletir, durante esta aula, sobre os hábitos que possuem e aqueles que precisam
incorporar.
DESENVOLVIMENTO
30’ Em seguida, o professor separa a turma em seis equipes e informa que eles terão quinze minutos para o preenchimento
do instrumental.
Cada equipe tem dois minutos para apresentar o seu instrumental.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que alguns estudantes falem um hábito que querem modificar ainda esse ano.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 9
MEUS HÁBITOS
HÁBITOS QUE JÁ INCORPOREI HÁBITOS QUE DESEJO INCORPORAR
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 121
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
n O professor separa os estudantes em seis equipes, solicitando que façam uma lista das possíveis conquistas dessa fase.
30’
n Cada equipe terá dois minutos para apresentar a sua lista.
O professor reflete sobre a importância de cada um conquistar aquilo em que acredita. Lembra que o caminho, o destino,
é conquistado a cada escolha, em cada fase.
ENCERRAMENTO
5’ O professor exibe a mídia: Projeto de Vida
Link: http://www.youtube.com/watch?v=V9hUnOXHf58 12.01.2013
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Papel ofício
n Canetas ou lápis
n Mídia - Torcida da vida.
n Mídia - Projeto de Vida
122 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
3 3º BIMESTRE
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 123
3º BIMESTRE: 30h
TEMA CONTEÚDOS / AULA CARGA HORÁRIA
Aula 1: Saúde Intelectual 50’
Aula 2: Corpo e mente: equilíbrio entre intelecto e físico 50’
Aula 3: As Novas Gerações: Eu Quero e Quero Agora! 50’
Aula 4: Identidade Cultural 50’
Aula 5: Conhecer para crescer: as crenças nossas de cada dia 50’
Aula 6: Aprender a Aprender 50’
Aula 7: Estilos de Aprendizagem I 50’
Aula 8: Estilos de Aprendizagem II 50’
Aula 9: Inteligências múltiplas I – a Arte e a Música 50’
SAÚDE INTELECTUAL
20h Aula 10: Inteligências múltiplas II – inteligências Corporal e Lógica 50’
Aula 11: Linguagem Corporal: Ferramenta de Comunicação 50’
Aula 12: Inteligência Linguística I 50’
Aula 13: Inteligência Linguística II 50’
Aula 14: Meios de Comunicação – A influência da mídia 50’
Aula 15: Desenvolvendo Opiniões 50’
Aula 16: Jornal Vivo 50’
Aula 17: A Inteligência Interpessoal 50’
Aula 18: Os Códigos da Modernidade 50’
Aula 19: Escrevendo as linhas de minha história escolar 50’
Aula 20: Escrevendo as linhas de minha história escolar II 50’
Aula 1: Meu Projeto Intelectual I 50’
Aula 2: Meu Projeto Intelectual II 50’
Aula 3: Qual o seu tipo de inteligência? – I 50’
Aula 4: Qual o seu tipo de inteligência? – II 50’
ENTRE O SONHO E A AÇÃO Aula 5: Qual o seu tipo de inteligência? – III 50’
10h
Aula 6: Minha Estrela Intelectual I 50’
Aula 7: Minha Estrela Intelectual II 50’
Aula 8: Habilidade de Aprender I 50’
Aula 9: Habilidade de Aprender II 50’
Aula 10: Que tal um tempinho a mais? 50’
SAÚDE INTELECTUAL
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 125
1
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
10’
O professor convida os estudantes para leitura e discussão do texto: O que é Saúde Intelectual?
ENCERRAMENTO
15’ O professor solicita estudantes para avaliarem a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Cubo Intelectual
n Caderno do Estudante – Texto: O Que é Saúde Intelectual?
n Tarjetas
126 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 1
Simples, mantenha-se informado, tenha o hábito de ler, de preferência leituras que agreguem algo de bom
a você, à sua dimensão profissional, social, religiosa.
Assista bons filmes: atualmente podemos observar que existem filmes belíssimos que nos passam mensagens
de sabedoria, otimismo, esperança, confiança, mudança, coragem, etc.
Ocupe sua mente com coisas boas e proveitosas. Não dê espaço à inutilidade e futilidade, você é merecedor
do que há de bom e melhor!
Não use como muleta, desculpas como “já estou velho pra isso”, “meu tempo é corrido”. Se você se organizar,
consegue desenvolver essa capacidade de melhoria na sua qualidade de vida.
Com o tempo, você estará tão habituado a realizar a tarefa de ler um livro, que o que antes exigia disciplina e
esforço, torna-se algo prazeroso e desejável. Experimente experimentar!
Existem pessoas que sabem muito e não conseguem aplicar o conhecimento no dia-a-dia.
Conhecimento precisa ser útil e isso acontece quando ele é colocado em prática, quando circula. Sua saúde intelectual
representa o quanto você tem se dedicado ao conhecimento e as maneiras que escolhe para adquiri-lo.
A vida por si só, já é uma grande fonte de conhecimento para quem tem sabedoria.
Ampliar seus horizontes, melhorar seu desempenho pessoal e profissional através de cursos, filmes, viagens,
participação em eventos, teatro, cinema e principalmente na internet - torna possível o aprendizado de algo novo.
A mais acessível forma de trabalhar essa saúde é através do hábito da leitura, que desenvolve o intelecto,
a memória, melhora a criatividade, contribui para que você se expresse melhor, seja mais seguro e capaz.
Busque ainda emitir opiniões sobre os fatos que você acessa, em seu cotidiano, de forma a também
desenvolver o raciocínio crítico. Pergunte-se o “por que” e o “como” dos acontecimentos, ao invés de se
contentar com o “o que”.
Fazer escolhas certas, ler notícias que tragam o conhecimento necessário, preferir programas saudáveis na
televisão, e as boas amizades, são fontes para o conhecimento.
Aproveite para dedicar tempo para saber quem é você e como estão suas relações com os outros e com o
Mundo. Através do autoconhecimento e do acesso a conteúdos e informações significativas, construímos, ao
mesmo tempo, uma percepção mais ampla, mais real, mais crítica de nosso entorno – e isto é fundamental
no conjunto das saúdes que representam uma boa qualidade de vida!
31
Fonte: Adaptado a partir do original disponível em http://www.blog.geninhogoes.com.br/o-que-e-saude-intelectual-Acesso Acesso em 01.08.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 127
AULA TEMA SAÚDE INTELECTUAL - Corpo e Mente: Em Busca do Equilíbrio entre Intelecto e Físico
OBJETIVO n Levar os estudantes a perceberem a relação entre o bem estar físico e intelectual.
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor escreve no quadro as palavras corpo e mente e discute com os estudantes a relação entre as duas palavras.
Observação: é necessário tentar encaminhar a discussão para a relação entre esses termos. Caso os estudantes não citem,
é importante que o professor explique que manter o corpo saudável é também cuidar da mente.
DESENVOLVIMENTO
25’ O professor divide a sala em quatro grupos e solicita que dois grupos desenhem uma figura masculina e os outros dois
grupos a figura feminina. O professor sugere que cada grupo, antes de iniciar o desenho, converse sobre a imagem
mental que eles tem do corpo masculino e feminino.
ENCERRAMENTO
O professor indaga aos estudantes as seguintes questões:
n O corpo desenhado foi o mesmo corpo que tinha sido mentalizado?
n O que seria necessário para construir um homem e uma mulher ideais?
20’ n Quais são as características ideais de cada um?
Observação para o Professor: É necessário correlacionar o fato de que o “corpo” idealizado é representado a partir de uma
imagem mental. Ressaltar a integração das duas dimensões, uma permeada pela outra (que características se ressaltam
na mulher? E no homem?)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Cartolina
n Pincel
n Caneta Hidracor
128 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
3 mercado consumidor.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor:
20’ n Faz a leitura do Texto: Semelhanças e Diferenças entre as Gerações X, Y e Z.
n Após a leitura, lança aos estudantes algumas indagações:
n Será que as distintas gerações reagem intelectualmente diferente?
n Qual o impacto das características da sua geração no mercado de trabalho?
ENCERRAMENTO
15’ O Professor projeta as imagens, perguntando aos estudantes que geração elas representam. Faz o fechamento
destacando características comuns da geração Z, com as que foram elencadas pelo grupo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 3
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
ENTRE AS GERAÇÕES X, Y E Z 32
Em relação à idade, a geração X é composta por adultos de 30 a 45 anos, a Y é formada por pessoas de
20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos. Em sua maioria, a Geração X nasceu após
acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal. A
Geração Y, por sua vez, é mais inserida no mercado de consumo e representa a transição em massa para a
Era Digital.
As gerações estão ficando cada vez mais próximas: antes, as gerações se caracterizavam por um período
de cerca de 40, 50 anos – “a geração dos meus avós”, “dos meus pais”, “a minha”. Hoje, se observarmos,
esse tempo “encurtou” para cerca de 10 anos, tamanhas as diferenças que acontecem de uma década a
outra. No entanto, à semelhança dos estudos anteriores, as gerações também guardam características das
precedentes. Semelhante à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às tradições e acostumada a fazer
tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais
acentuada, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.
A geração Z aparece por volta do meio dos anos 1990. Ela está cada vez mais preocupada com a
sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente
na internet. A geração Z já nasce utilizando joystick, jogos virtuais, o controle remoto e o celular no berço,
enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas de forma rápida, a Z apresenta esta característica de
forma mais aguda. Ela não conhece o mundo sem tecnologia: fazer downloads gratuitos de músicas, filmes
e livros são um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que
a geração X ou Y.
Assim é que, o conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha importância
também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua faixa etária, a
definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas.
O que mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além disso,
apesar dos estudantes da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles influenciam
os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física.
Essas novas gerações apresentam um pensamento mais rápido, pragmático, múltiplo, abstrato, familiarizado
com o virtual – avanços claros desde o início da Era Digital.
32
Fonte: adaptado de Wordpress. Acesso em: 01.08.2013
130 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
4
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia retomando a aula anterior, sobre as gerações: Vamos tentar identificar elementos de nossa cultura a
que todos tem acesso? Que todos, de alguma forma, conhecem?
Atividade: Salada Cultural
O professor:
1º PASSO: Divide a turma em dois grandes grupos.
2º PASSO: Divide a lousa em duas partes iguais (um lado para cada grupo)
3º PASSO: lança os desafios para os grupos:
15’ n Desafio 1: Em um minuto escrever o maior número de nomes de bandas.
n Desafio 2: Em um minuto escrever o maior número de nomes de livros.
n Desafio 3: Em um minuto escrever o maior número de nomes de artistas (ator/atriz).
n Desafio 4: Em um minuto escrever o maior número de nomes de atletas.
Observação: Ao final de cada desafio, o professor conta a pontuação de cada grupo, tomando nota do placar e confere
com o grupo a coerência das respostas.
Observação: Professor, refletir com o grupo que existem elementos da cultura que são comuns, que todos conhecem,
que acessam, que se interessam e que, de algum modo interferem e influenciam o modo de vida dos grupos, o
comportamento e os valores dos integrantes de uma determinada comunidade/ sociedade.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
Avaliação do dia com o Curtigrama ( )
O professor apresenta três placas com as seguintes sinalizações:
n Curti
5’ n Não curti
n Compartilho
Ao final, o professor contabiliza quantos estudantes curtiram, quantos não curtiram,
quantos compartilhariam os saberes desta aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
AULA TEMA SAÚDE INTELECTUAL - Conhecer Para Crescer: As Crenças Nossas de Cada Dia
OBJETIVOS n Estimular os alunos a perceber as diferentes formas de apropriação do conhecimento.
n Estabelecer relações entre o senso comum e o cientifico.
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor informa aos estudantes: vamos continuar o entendimento sobre cultura e sua influência no nosso
pensamento e comportamento. A aula de hoje, aborda crenças e superstições, em contraponto ao saber científico.
Solicita então, que cada estudante escreva em uma tarjeta, um saber/ ditado popular ou uma superstição que conheça.
DESENVOLVIMENTO
O professor leva para a sala de aula uma caixa previamente preparada com algumas crenças e superstições e solicita aos
estudantes que insiram a sua tarjeta.
30’
Ao som de uma música os estudantes repassam a caixa. Quando o professor pausar a música, o estudante que estiver com
a caixa retira uma tarjeta e avalia se é superstição, sem fundamento, ou se tem fundamento científico.
Observação: professor identificar conhecimentos científicos importantes, derivados da observação de crenças populares.
Quando o grupo não tiver certeza se o “saber” trazido pelos participantes é superstição ou é verdade, sugerir que todos
pesquisem e tragam na próxima aula.
ENCERRAMENTO
10’ No fim da aula o professor pergunta aos estudantes: Qual a diferença entre senso comum e conhecimento científico?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 5
MATERIAL DE SUPORTE AO PROFESSOR
SENSO COMUM –
falso ou verdadeiro? 33
Para se entender o que é pesquisar, devemos partir, em primeiro lugar, da compreensão de que o homem,
em sua vida cotidiana, tem encontrado formas de apreender e explicar a realidade. Ele transmite esses
conhecimentos através da família, dos vizinhos, das comunidades e sociedades, ao longo dos anos.
“Nessa vida cotidiana, vamos construindo a realidade, vamos fazendo a História, uns com consciência,
outros sem nem saber que estão fazendo a História. Mas a realidade e a vida não param e nós somos
os sujeitos. Na vida cotidiana, vamos nos familiarizando com as coisas que nos rodeiam, aprendendo
a manejar essas coisas para orientar a nossa vida... E, nesse momento do dia-a-dia, vamos formando
ideias e representações sobre essas coisas, ou seja, vamos formado um pensamento a partir do que vemos,
do que sentimos, do que ouvimos dizer, do que é transmitido pela família, pelos vizinhos, pela televisão. E
esse pensamento formado na vida cotidiana é o SENSO COMUM.” 34
Para a maioria dos autores, o senso comum é um conhecimento empírico, difuso, fragmentado,
experimentado, ao longo dos anos, na vida prática. É um conhecimento sem comprovação, é um modo
espontâneo de entender e de atuar na realidade.
Por exemplo, as donas de casa sabem que o forno não pode ser aberto enquanto o bolo assa, senão ele
fica ‘solado’. Quando as formigas criam asas e o mandacaru bota flor, o homem do campo enxerga sinais
da natureza avisando um bom inverno. Outros exemplos são as inúmeras plantas medicinais que servem
de remédios para determinadas doenças e que foram descobertas pelo senso comum. Como esses saberes
foram apreendidos pelas pessoas? Eles foram passados de geração a geração, assimilados e transformados
ao longo do tempo.
Assim, se o conhecimento é produto de uma prática que se faz social e historicamente, todas as
explicações para a vida, para as regras de comportamento social, para o trabalho, para os fenômenos
da natureza, etc., passam a fazer parte das explicações para tudo o que observamos e vivenciamos.
“Todos estes elementos são assimilados ou transformados de forma espontânea. Por isso,
raramente há questionamentos sobre outras possibilidades de explicações para a realidade. (...)
São inúmeros os exemplos presentes na vida social, construídos pelo ‘ouvi dizer’, que formam
uma visão de mundo fragmentada e assistemática. Mesmo assim, é uma forma usada pelo homem
para tentar resolver seus problemas da vida cotidiana. Isso tudo é denominado de senso comum
ou conhecimento espontâneo” .
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 133
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 5
MATERIAL DE SUPORTE AO PROFESSOR
continuação
Os ditos populares expressam bem o que vem a ser senso comum. Falam de saberes que foram construídos
na prática da vida cotidiana e transmitidos por gerações. Quando se diz “Água mole em pedra dura, tanto
bate até que fura”, não se sabe quem foi autor da frase, porém sabe-se que foi transmitida por gerações ao
longo dos anos, sabe-se também que ensinamento ela traz e em que situações ela pode ser útil como um
conhecimento em seu sentido simbólico.
Há ditados, ou ditos populares que inspiram força, outros conformismo, outros preconceito, mas no geral,
todos trazem um conhecimento produzido e reproduzido socialmente.
33
Inspirado em texto da ESPLAR, O que é pesquisar (mimeog.),Fortaleza-CE, s/d.
34
ESPLAR, O que é pesquisar (mimeog.),Fortaleza-CE, s/d.
35
Fonte: http://karlamoraessociologia.blogspot.com/2009/03/senso-comum-e-conhecimento-cientifico.html, acesso em 24/01/2012, às 10:00h
36
Idem
134 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
6 n Desenvolver com o grupo uma reflexão sobre “Aprender a Aprender” e seus impactos no
Aprendizado Escolar.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor:
n Convida a turma para assistir a mídia: Aprender a Aprender
Link: http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI Acesso em 01.08.2013
n Abre roda de conversa a partir do seguinte roteiro:
n O que primeiro chama a atenção do Aprendiz?
n Como ele quer receber o conhecimento daquela “Luz” e qual a resposta do Mestre?
15’ n Como ele aprende? É fácil? Do que ele necessitou?
n Basta adquirir o conhecimento? Saber o caminho?
n Como “dar vida” ao conhecimento? Do que o Aprendiz necessita para “dar vida” ao Conhecimento? (acreditar e colocar
seu sentimento, no “sopro de vida”)
n Em um dado momento, o Aprendiz pensa em desistir. Qual a atitude do Mestre?
n Onde está o Mestre o tempo todo? Como ele se coloca quando o Aprendiz vai, finalmente, dominar o Conhecimento?
n Quando ele chega ao domínio do conhecimento, colocando seu saber, sua emoção, o que ele tem como resultado?
(algo precioso)
Observação: professor, chamar a atenção - Imagens iniciais na penumbra, obscuras. Última imagem: LUZ!
DESENVOLVIMENTO
30’
Solicitar 02 voluntários para escolherem 04 estudantes para apresentarem suas produções.
ENCERRAMENTO
5’
Solicitar 02 voluntários para escolherem 04 estudantes para apresentarem suas produções.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Projetor
n Mídia: Aprender a Aprender
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 135
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula, retomando o “aprender a aprender”: que sentidos mais mobilizamos, quando buscamos
conhecer algo ou alguém?
DESENVOLVIMENTO
Observação: Importante também iniciar um trabalho de associação entre o primeiro contato com o mundo, através dos
sentidos; e as “inteligências” que nos ajudam a decodificar a informação.
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que os estudantes tragam, para a aula seguinte, algum objeto que lembre o acesso ao conhecimento
e que registrem as aprendizagens do dia em um texto sentido.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7
B) Diante de uma entrevista importante de trabalho com alguém que não conhece:
4. Leva preparado tudo o que você vai dizer.
5. Tem visto fotos dessa pessoa ou lido tudo que ela escreve.
6. O que mais lhe preocupa é se você se sentirá bem ou mal durante a entrevista.
G) Em geral:
19. Gosta de observar os demais
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 137
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7
TESTE: Você é visual, auditivo ou cinestésico?
continuação
20. Não pode ficar quieto sem se movimentar mais de dez minutos seguidos
21. Fala com você mesmo em voz alta
H) Com um amigo:
22. Se fixa na expressão do seu rosto
23. Se fixa na sua atitude
24. Se fixa no que diz e no tom de sua voz
J) Em um lugar:
31. O ruído não te incomoda para trabalhar
32. Percebe imediatamente o ambiente desse lugar
33. Não suporta os ruídos das crianças, os timbres ou as sirenes.
K) Em um bate-papo:
34. As projeções visuais lhe incomodam
35. Precisa ver projeções e esquemas
36. O que importa é a temperatura da sala.
L) Diante de um conhecido:
37. Para saber que ele te escuta é imprescindível que ele esteja te olhando
38. Importa-lhe o tom, o ritmo, o timbre de sua voz.
39. O que importa de verdade são os sentimentos que sente por ele.
M) Vendo a TV:
40. A imagem só serve para enriquecer os diálogos e a música.
41. Chora ou ri segundo o argumento do filme
42. Faz comentários em voz alta
N) É primavera:
43. Você nota o canto dos pássaros ao acordar pela manhã
44. O maravilhoso é a mistura de diferentes tons de verde
45. Nota uma sensação interior difícil de explicar com palavras
138 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 7
TESTE: Você é visual, auditivo ou cinestésico?
continuação
RESULTADO V K A
DO TESTE
1 3 2
5 6 4
7 8 9
10 12 11
14 13 15
17 18 16
19 20 21
22 23 24
25 26 27
28 30 29
31 32 33
35 36 34
37 39 38
42 41 40
44 45 43
TOTAL
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 139
8
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’
O professor organiza a turma em circulo e após esse momento pergunta como foi descobrir o seu estilo de aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita que cada estudante apresente o objeto que lhe lembra o acesso ao conhecimento.
30’ Cada estudante terá 1 minuto para apresentar o seu objeto
Observação: Professor, o objetivo dessa aula é fazer com que o estudante perceba que o conhecimento pode ser
adquirido de modos diferentes e que cada pessoa pode se apropriar de seu estilo.
ENCERRAMENTO
10’ Encerrar perguntando aos estudantes se há ligação entre o objeto que cada
um trouxe com o resultado do seu estilo de aprendizagem?
Pedir para que alguns falem.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor:
n Questiona os estudantes: vocês acham que a arte é uma linguagem? Um tipo de inteligência a se desenvolver? E a música?
15’ n Convida a turma para assistir a mídia: Maestro João Carlos Martins
n Apresenta para a turma o slide: Inteligências Múltiplas.
n Em seguida, divide a turma em cinco equipes
Link : http://www.youtube.com/watch?v=kk3NxHlOB4g – Acesso 30.10.13
DESENVOLVIMENTO
A partir da mídia e da apresentação do slide, cada equipe discute sobre as diferentes manifestações das inteligências,
30’ identificando quais atividades cotidianas são desempenhadas e quais são os conhecimentos necessários ao
desenvolvimento delas. (Cada equipe registra em uma folha de papel A4 a discussão, para apresentar a seguir) Caso não
surja naturalmente, o professor deverá orientar a discussão para o esporte, a música e a arte.
ENCERRAMENTO
5’
Avaliação do dia
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Mídia: Maestro João Carlos Martins
n PPT Inteligências Múltiplas
n Caixa de som
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 141
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR
A VIDA,
POR JOÃO CARLOS MARTINS 37
Recentemente, João Carlos Martins, durante palestra motivacional intitulada “Superando obstáculos: a
música venceu”, afirmou o seguinte: “A vida não é feita só de tragédia, a vida é feita de humildade. Quando
uma pessoa nasce é como uma flecha, ela tem que alcançar seu destino. Ela pode ter desafios, pode correr
dos desafios, mas ela luta para manter aquela trajetória”.
Conta o maestro que sua vida começou em 1899, quando nasceu seu pai, que gostaria de ter sido pianista e,
às vésperas de sua primeira aula no instrumento, teve parte da mão decepada na gráfica em que trabalhava.
Em 1948 iniciou seus estudos de piano. Seis meses depois ganhou concurso nacional aos 13 anos de idade,
dando início a sua carreira nacional. Aos 18 anos, passou a correr o mundo inteiro, levando o nome do Brasil
a todos os continentes.
Aos 26 anos, em Nova York, veio a primeira adversidade, quando levou uma queda e rompeu um nervo da
mão durante jogo de futebol com brasileiros que ele havia encontrado na cidade. O pianista submeteu-se
a uma operação paliativa e continuou tocando com dedeiras de aço, que acabavam deixando sangue nas
teclas do piano.
João Carlos Martins retornou então ao Brasil e, posteriormente, atingiu a plena forma, voltando a se
apresentar para 2.800 pessoas no Carnegie Hall, em Nova York. Anos depois, já portador da Lesão por
Esforço Repetitivo (LER), o pianista sofreu lesões em um assalto na Bulgária, ficando hospitalizado por
alguns meses: “Fiz a operação, perdi a mão direita, sobrou a esquerda, eliminada mais tarde por um tumor”.
João Carlos Martins resolveu estudar regência após um sonho com o maestro brasileiro Eleazar de Carvalho:
“Estou com 72 anos, e nos últimos oito realizei mais de mil concertos em grandes teatros no Brasil, no
mundo e nas periferias das periferias, educando 2.200 crianças em projeto musical”.
Para João Carlos Martins, o que marcou a sua nova vida como maestro foi a busca pela excelência musical
aliada à responsabilidade social.
37
Fonte: http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/velhices/kurt-mansur-e-joao-carlos-martins-superando-os-obstaculos.html Acesso em 01.08.2013
142 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR
No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento
pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisienses. O instrumento
criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos
dos liceus enfatizavam, sobretudo, o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento
deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na
Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale.
Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a
tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades linguística e lógico-matemática.
Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes
e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida
da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a
diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade
para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.
A TEORIA
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de
inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance,
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 143
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a ideia de QI e com visões unitárias de
inteligência, que focalizam, sobretudo, as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a
redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas.
Na sua pesquisa, Gardner estudou também: (a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças
normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade
de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam
sequer atingidas; (c) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros
podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais,
enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o
desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na
medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função
semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando
o indivíduo lida com símbolos linguísticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança
pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na
média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor).
Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender
e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que
não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de
desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano
de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio;
num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências
valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele
propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver
uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção,
memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não
necessariamente uma relação direta.
continua >
144 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Gardner identificou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal
e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua
origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos
cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das
inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades
intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências
sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora
algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a
necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da
inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência linguística são uma sensibilidade para
os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da
linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias.
Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta
habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão,
experiências vividas.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor
ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais,
sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança
pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e,
frequentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner
como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações,
categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma
controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los.
É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento
científico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem
as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um
mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão
nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações
práticas de seu raciocínio.
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo
visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 145
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a
inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial
especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais
e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência cinestésica (corporal) - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar
produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina
em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos
com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão
a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação
fina apurada.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e
responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é mais
bem apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na
sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade
para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos
de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas
demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente
sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar
e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem, como parte de sua
bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento
de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos
quanto por condições ambientais. Ele propõe, ainda, que cada uma destas inteligências tem sua forma
própria de pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sistema simbólico. Estes
sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade de
papéis e funções culturais.
continua >
146 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a sua definição de inteligência
como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais
ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados
pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma
quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma sequência de estágios:
enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os
estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
A sequência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento
da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor.
Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no
entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos.
O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade.
Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua
habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a
linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc.
No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das simbolizações
básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios valorizados em sua cultura. À
medida que as crianças progridem na sua compreensão dos sistemas simbólicos, elas aprendem os sistemas
que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas (a escrita, os símbolos
matemáticos, a música escrita etc.). Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável
sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem
ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que
valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível.
As implicações da teoria de Gardner para a educação são claras quando se analisa a importância dada
às diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação
existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura.
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 147
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
A teoria de Gardner apresenta alternativas para algumas práticas educacionais atuais, oferecendo uma base
para: (a) o desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às diversas habilidades humanas (Gardner
& Hatch, 1989; Blythe Gardner, 1 990) (b) uma educação centrada na criança c com currículos específicos
para cada área do saber (Konhaber & Gardner, 1989); Blythe & Gardner, 1390) (c) um ambiente educacional
mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica
(Walters & Gardner, 1985; Blythe & Gardner, 1990)
Quanto à avaliação, Gardner faz uma distinção entre avaliação e testagem. A avaliação, segundo ele, favorece
métodos de levantamento de informações durante atividades do dia-a-dia, enquanto que testagens
geralmente acontecem fora do ambiente conhecido do indivíduo sendo testado. Segundo Gardner, é
importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver
suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de
classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade
e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da
inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos
têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento.
Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes
conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas. Este autor também enfatiza
a necessidade de avaliar as diferentes inteligências em termos de suas manifestações culturais e ocupações
adultas específicas.
Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de ser medida através de testes de vocabulário,
definições ou semelhanças, deve ser avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias
ou relatar acontecimentos. Ao invés de tentar avaliar a habilidade espacial isoladamente, deve-se observar
as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto montam ou desmontam objetos. Finalmente,
ele propõe a avaliação, ao invés de ser um produto do processo educativo, seja parte do processo educativo,
e do currículo, informando a todo o momento de que maneira o currículo deve se desenvolver.
No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta dois pontos importantes que sugerem a
necessidade da individualização. O primeiro diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos
tão diferentes uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar
garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual. O segundo ponto
levantado por Gardner é igualmente importante: enquanto na Idade Média um indivíduo podia pretender
tomar posse de todo o saber universal, hoje em dia essa tarefa é totalmente impossível, sendo mesmo
bastante difícil o domínio de um só campo do saber.
continua >
148 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 9
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA EDUCAÇÃO
continuação
Assim, se há a necessidade de se limitar a ênfase e a variedade de conteúdos, que essa limitação seja da
escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual individual.
Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção para o fato de que, embora as escolas
declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas a raciocínios
verbais e lógicos. Ele propõe que as escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas;
que encorajem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que
estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de
combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.
37
Fonte: http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/velhices/kurt-mansur-e-joao-carlos-martins-superando-os-obstaculos.html Acesso em 01.08.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 149
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor convida a turma para responder o Teste: Jogo da Lógica (Inteligência Lógica).
25’ Após, pergunta aos estudantes:
n Quais as dificuldades na resolução do teste?
n Quem conseguiu resolver o teste?
ENCERRAMENTO
10’
O Professor pergunta para os estudantes: que tipo de inteligências foram trabalhadas durante a aula? Cada um deve
lembrar uma (sem repetições). Avaliação do dia
MATERIAL NECESSÁRIO
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 10
JOGO DA LÓGICA
No quebra-cabeça abaixo, em cada quadrado está representada uma palavra ou expressão de forma
criativa. Por exemplo, no primeiro quadrado, a palavra orçamento em cima de um triângulo significa
“orçamento equilibrado” . Quais seriam as outras?
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 151
11
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor pede que cada estudante inicie a aula com a atividade “O Corpo Fala”. Ao entrar na sala, cada estudante
recebe um papel com alguns sentimentos escritos: tristeza, alegria, paixão, estresse, desânimo, força, vontade,
felicidade, vitória etc. O professor solicita que o estudante mantenha em segredo o que está escrito no papel. Após
10’ a leitura, os estudantes devem representar os sentimentos através de gestos faciais e corporais para que os outros
adivinhem.
O professor reflete com a turma: O que este exercício nos demonstra?
Observação: Professor, consolidar a atividade, lembrando que nos comunicamos e nos expomos não somente por
palavras, mas por expressões, gestos, pelo silêncio... pela “fala corporal”.
DESENVOLVIMENTO
40’ O professor convida a turma para a leitura, discussão e interpretação do texto -
Linguagem Corporal: Ferramenta de Comunicação.
ENCERRAMENTO
10’ O professor entrega para cada equipe uma tarjeta com uma frase a completar.
n A comunicação é importante porque...
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 11
LINGUAGEM CORPORAL:
FERRAMENTA DE
COMUNICAÇÃO 39
Por: Lóide Magalhães
A linguagem é todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. A
linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com que a
comunicação seja mais efetiva. A gesticulação foi a primeira forma de comunicação. Com o aparecimento
da palavra falada, os gestos foram tornando-se secundários. Contudo, eles constituem o complemento
da expressão, devendo ser coerentes com o conteúdo da mensagem. Sendo assim, se você consegue
entender o que o corpo tem a dizer, conseguirá compreender melhor o que os outros estão dizendo, além
de poder transmitir melhor a sua mensagem.
Oliver Sacks, em seu livro sobre surdos, comenta sobre como estes, ao assistir um programa de televisão
com a presença de políticos, riam ininterruptamente da incapacidade de mentir que os “corpos” tinham. A
linguagem corporal era uma grande delatora das mentiras que estes contavam.
O livro “O Corpo Fala”, de Pierre Weil e Roland Tompakow, procura mostrar a linguagem manifestada pelo
corpo, nos diversos tipos de relacionamentos humanos que temos ao longo de nossas vidas.
Os autores usam a esfinge, como referência para “traduzir” a linguagem corporal. Colocam as três partes da
esfinge para mostrar como é dividido o homem: o boi seria a referência para os instintos (ou desejos); o leão
refere-se aos sentimentos e, a águia estaria ligada aos pensamentos (ou consciência).
O homem somente conseguirá o equilíbrio, quando dominar os “três animais” dentro de si e nada acontece na vida
sem que este equilíbrio se estabeleça. A mesma coisa acontece com os relacionamentos interpessoais: se não existir
uma atração de águia para águia, de boi para boi e de leão para leão, o relacionamento poderá ser incompleto.
Mesmo no dia-a-dia, podemos ver estes sinais com que as pessoas passam seus sentimentos em relação
a nós e aos outros. O corpo diz, em uma linguagem não verbal se está havendo o feedback, ou seja, boa
receptividade na forma como estamos tentando nos comunicar.
A forma como as pessoas se comportam, como colocam os membros em nossa direção ou em direção oposta
pode nos dizer sobre seu interesse em que continuemos nossa comunicação, nossa interlocução ou não.
39
Fonte: TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Curso prático de língua, literatura e redação. 4.ed. SÃO PAULO: Scipione, 1999. 318 pp.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 153
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
n O professor inicia provocando um debate acerca das diferentes leituras e faz uma chuva de ideias.
10’
n Solicita então que os estudantes socializem as leituras que costumam fazer (importante lembrar que para esse
momento é válido qualquer espécie de texto, desde outdoors, revistas, legendas, textos do celular, etc.)
Observação: Professor, discutir o espaço que a leitura tem no nosso cotidiano.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que cada estudante diga o nome e indicação do seu remédio e coloque a sua bula no varal. O varal
deverá permanecer exposto em sala de aula para que os estudantes possam ler e conhecer a bula de cada um.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Papel ofício
n Barbante
n Pregadores de roupa ou Fita crepe
154 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em cinco equipes, distribui revistas, canetas coloridas, tesoura e cola; e solicita que cada
equipe prepare uma das seguintes ferramentas de comunicação, detalhando e analisando os conteúdos, imagens, formas
escolhidos. Para quê (com qual objetivo) o grupo criaria essa ferramenta?
ENCERRAMENTO
5’ O professor distribui tarjetas com frases e smiles, de forma a que cada um escolha e avalie a aula, a partir dessa imagem.
Se sentindo esperançoso, animado, etc... (Facebook)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE intelectual - AULA 13
Pela Internet 40
Gilberto Gil
FOTO DIVULGAÇÃO
Fazer minha homepage
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Um barco que veleje
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
40
Fonte: http://letras.mus.br/gilberto-gil/68924/ Acesso em 01.08.2013
156 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
14 n Realizar com o grupo a análise de programas e mídias que utilizam as redes sociais.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Formam-se equipes, que deverão montar um cartaz com os pontos negativos e positivos da mídia escolhida.
DESENVOLVIMENTO
25’
O professor solicita que as equipes se apresentem (cada equipe terá cinco minutos para fazer a sua apresentação)
ENCERRAMENTO
5’
O professor indaga à turma: que inteligências foram mobilizadas?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor:
n Estimula uma síntese, pelo grupo, das principais informações da aula anterior.
5’ n Lembra que somos os principais responsáveis por nossa formação intelectual, ressaltando a importância de nos
colocarmos frente às questões de nosso cotidiano.
n Questiona os estudantes: costumo ter opiniões próprias? costumo analisar criticamente? costumo sintetizar assuntos
que estão em discussão nas Redes Sociais e na mídia de um modo geral?(sair do hábito de responder de forma
monossilábica, do tipo: gostei, é bom, massa, legal, “paia”, normal, etc)
DESENVOLVIMENTO
O professor distribui aleatoriamente para os estudantes, 25 tarjetas com um Tema e dá 5 minutos para que eles pensem
em como apresentar esse tema para o grupo, na forma de opinião. Cada um terá um minuto para emitir sua opinião, não
podendo ultrapassar esse tempo.
40’ Sugestão de Temas: a globalização, o mundo da Informática, Google, Twitter, preservação da Amazônia, preservação
do rio Cocó (CE); o que está na moda; a verdadeira amizade; Facebook; um bom trabalho; família significa; um Irmão;
meu estágio; a música no coração; minha cidade; 3 sonhos; do que mais gosto de lembrar; ser cidadão; crianças e
adolescentes; Rotinas em uma Empresa; Cultura corporativa; “Deus Ajuda a Quem Cedo Madruga”; A Evolução do
Trabalho; o Mar; Um livro; Escravidão à Tecnologia.
Observação: professor, solicitar que as opiniões, embora sintéticas, tenham início, meio e fim. Explicar que não cabe
aqui o questionamento às opiniões trazidas, mas o exercício de formular opiniões mais elaboradas.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que alguns estudantes falem qual a expectativa para a próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
16
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor solicita inicialmente voluntários para falar sobre a experiência de exercitar diferentes inteligências,
5’
vivenciada nas últimas aulas.
Em seguida, indaga a turma: o que vocês entendem por jornal vivo? Tempo para reflexões. Anota ideias centrais.
Convida-os então à experienciar um “Jornal vivo”.
DESENVOLVIMENTO
O professor seleciona previamente cinco reportagens atuais. Divide a sala em cinco equipes e entrega uma reportagem
40’
para cada uma.
Orientações: as equipes deverão apresentar a reportagem para a turma através de uma peça. As demais equipes deverão
adivinhar do que trata a reportagem.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que cada equipe através de um gesto corporal avalie a aula do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula pedindo que os estudantes falem sobre os pontos positivos e negativos do trabalho em equipe.
15’
Pergunta: alguém aqui lembra ou sabe qual o texto trabalhado pelo técnico Luis Felipe Scolari (Felipão) na última partida
do pentacampeonato brasileiro?
(se não, explica que o grupo o conhecerá hoje)
DESENVOLVIMENTO
40’
O professor divide a turma em equipes e solicita a leitura do texto: O Voo dos Gansos. A seguir, pede às equipes que
socializem com o restante da turma suas reflexões, em forma de uma peça teatral.
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que alguns falem da importância do trabalho em equipe.
Pergunta: como vocês acham que este texto pode inspirar um grupo?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE intelectual - AULA 17
Quando você observa gansos voando em formação “V”, pode ficar curioso quanto às razões pelas
quais eles escolhem voar dessa forma: A seguir, algumas constatações feitas por pesquisadores:
FATO LIÇÃO
À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação
Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de
para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro
equipe, chegam ao seu destino mais depressa e facilmente,
consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave voa,
porque elas se apoiam na confiança umas nas outras.
isoladamente.
Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um
traseira do “V”, enquanto um outro assume a ponta. trabalho árduo.
Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e
manterem o ritmo e a velocidade. encorajamento dos companheiros.
41
Fonte: http://www.caroleitor.com.br/o-voo-dos-gansos-e-equipe/ Acesso em 02.08.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 161
18
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor:
n Divide a turma em dois semicírculos em frente ao quadro;
n Distribui para cada estudante uma tarjeta de papel ofício;
n Escreve no quadro as palavras JUVENTUDE (para o grupo 1) e SÉCULO XXI (para o grupo 2) e pede que cada grupo crie
novas palavras, utilizando-se das letras que compõem a sua palavra;
10’
n Orienta as equipes que as palavras criadas devem ter relação com a palavra geradora. Listar o maior número possível
de palavras. Tempo;
n Em seguida, pede para que um estudante representando cada grupo, leia e apresente a lista de palavras criadas,
colando-as no quadro.
n Forma novos subgrupos e solicita que tentem construir uma frase sobre A juventude do século XXI. Colar as duas frases
trazidas, ao final do painel.
DESENVOLVIMENTO
40’
O professor convida a turma para a leitura coletiva e discussão do texto: Os Códigos da Modernidade.
ENCERRAMENTO
Pergunta: o que esses Códigos tem a ver com os desafios da juventude de hoje?
10’ E com as lições de liderança, trabalhadas na aula anterior?
Vocês conseguem estabelecer conexões entre a unidade curricular Projeto de Vida e as demandas do Século XXI?
Que constatações essas reflexões nos trazem?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Papel A4
n Fita adesiva
n Caderno do Estudante – Texto: Os Códigos da Modernidade.
162 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE intelectual - AULA 18
OS CÓDIGOS DA
MODERNIDADE 42
Bernardo Toro
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 163
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL - AULA 18
OS CÓDIGOS DA MODERNIDADE
continuação
n Atuar para fazer do Brasil um estado social de direito, isto é, trabalhar para fazer possíveis, para
todos, os direitos humanos.
42
Fonte: José Bernardo Toro, 1997 – Colômbia. Códigos da Modernidade, Capacidades e competências mínimas para participação produtiva no século XXI (pdf).
164 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Que comparações podemos estabelecer entre esse cenário da mídia e os códigos da modernidade?
DESENVOLVIMENTO
30’ O professor entrega uma folha em branco para cada estudante e solicita que criem a linha do tempo de sua escolarização
demarcando em termos de anos, os fatos que marcaram sua relação com a escola. (tempo). O Professor solicita que
alguns voluntários apresentem a sua linha do tempo.
ENCERRAMENTO
5’ O professor convida os estudantes a ficarem em círculo e pede para que alguns voluntários citem um sentimento que
brotou durante a construção da linha do tempo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ Com base nas discussões da aula anterior, o professor analisa com os estudantes a relação entre passado e futuro.
Questiona que dificuldades podem ser percebidas depois de todo esse processo de escolarização; ou que fortalezas devem
ser valorizadas a partir de agora.
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita que os estudantes desenhem ou colem gravuras de atividades que costumam realizar agora (hoje),
35’ depois solicita que os estudantes façam um novo desenho onde representarão as atividades que desejam realizar no
futuro. (5 a 10 anos)
Ao socializar suas produções os estudantes deverão expor os desenhos mantendo o presente e o futuro
ENCERRAMENTO
5’
Avaliação do dia: como a mais ampla compreensão de minhas múltiplas inteligências me auxilia a pensar no meu futuro?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
30’ O professor entrega aos estudantes o Instrumental: Aprenda e Ensine e solicita que todos preencham o instrumental.
Após concluírem, cada estudante deve colocar o nome no seu instrumental e entregar ao professor.
Na próxima aula, cada estudante irá apresentar o seu instrumental.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que alguns estudantes falem algumas ações que eles podem fazer hoje para melhorar a sua saúde
intelectual amanhã.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Mídia: O Carpinteiro
n Kit multimídia
n Caderno do Estudante – Instrumental: Aprenda e Ensine
168 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 1
INSTRUMENTO:
APRENDA E ENSINE
Nome :
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O Professor coloca uma música dançante e pede para que os estudantes andem pela sala e se cumprimentem. Dá
um sinal e solicita que formem duplas ao som da música e que dancem conforme o seu ritmo. Após esse momento, o
professor pede que as duplas sentem no chão e entrega o instrumental da aula passada.
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita que cada dupla converse um pouco sobre o seu instrumental e verifique se há muita diferença
35’ nos instrumentais que cada um preencheu. As duplas buscam identificar onde tiveram respostas parecidas e onde
foram muito diferentes. Após um momento de conversa, solicita que algumas duplas comentem as diferenças e as
semelhanças.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que algumas duplas (de preferência as que não falaram na atividade passada) digam o que
representou a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
3
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor:
n Pergunta aos estudantes o que eles entendem por inteligência. Pede para que sintetizem o que compreenderam, no
15’ bloco de aulas anterior (Saúde Intelectual), sobre o que são “Inteligências Múltiplas”.
n Relembra o teste que o grupo fez em uma aula anterior, sobre o sentido dominante, ao perceber o mundo (Você é cinestésico,
auditivo ou visual?) e explicar que hoje, irão tentar descobrir qual é o tipo de inteligência dominante em cada um.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
n Faz uma leitura coletiva do teste: Qual é o seu tipo de inteligência? e solicita que os estudantes preencham.
30’ n Pede aos estudantes silêncio e se possível, coloca uma música instrumental.
n Após terminarem, pergunta se eles ficaram surpresos com o resultado do teste.
Observação: O professor solicita que cada estudante faça, para a próxima aula, uma pesquisa sobre pessoas famosas que se
destacaram no tipo de inteligência semelhante à sua e ressalta que no próximo encontro o assunto será abordado.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que alguns estudantes expressem com uma palavra como estão se sentindo após descobrirem o seu
tipo de inteligência.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?
Antes de prosseguir, faça este teste para saber qual é o seu o tipo de inteligência. Primeiro,
leia atentamente as palavras, frases ou expressões de cada grupo e atribua nota de 1 a
10 a cada uma delas ( a nota 1 deve ser dada à palavra, frase ou expressão que não tenha
absolutamente nada a ver com você e a nota 10, àquelas com as quais você se identifica
plenamente). Depois, anote na planilha a quantidade de pontos acumulados em cada letra
e, em seguida, transfira-os para o gráfico, que lhe permitirá visualizar o percentual obtido em
cada letra e ver a que tipo de inteligência cada uma corresponde.
continua >
172 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
continuação
QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?
b PASSO-A-PASSO b ORGANIZAÇÃO
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 173
ANEXO
continuação
QUAL O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?
a c e g
b d f h
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
a b c d e f g h
Música
Lingúistica Espacial -cinestésica Naturalista
-matemática Interpessoal Intrapessoal
Lógico Corportal
Fonte: Teste retirado do livro: Preparando-se para concursos Públicos e para o exame da OAB.
174 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
4
n
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
n O professor inicia a aula dividindo os estudantes em equipes, de acordo com o resultado do teste feito na aula anterior.
10’
Exemplo: Os estudantes com um porcentual maior em linguística devem ficar juntos e assim sucessivamente. Se houver
uma equipe com menos de três estudantes, observar qual foi o segundo maior porcentual do seu teste e direcionar o
estudante para a equipe equivalente ao seu resultado. A partir de três estudantes, pode-se manter a equipe.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
n Solicita aos estudantes que conversem sobre as pessoas famosas que pesquisaram. A equipe escolhe uma pessoa
35’ famosa para realizar a tarefa.
n Entrega o Instrumental: Pessoas Famosas e solicita que as equipes o preencham.
n Pergunta para cada equipe UMA AÇÃO que eles precisam fazer para alcançarem seus objetivos intelectuais de acordo
com o instrumental que eles preencheram. Observação: O professor deve ser bem objetivo nessa hora. Exemplo: Ele deve
perguntar assim: Equipe 1, qual a ação? Equipe 2...
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que as equipes coloquem os nomes nos instrumentais preenchidos e os recolhe para ser utilizado na
próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 4
PESSOAS FAMOSAS
FAMOSO ESCOLHIDO
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Qual o seu tipo de inteligência? - III
OBJETIVOS n Identificar qual o tipo de inteligência mais significativa de cada estudante.
n Valorizar as diferentes inteligências.
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor provoca o grupo a falar um pouco sobre as percepções e aprendizados tidos nas últimas três aulas. Em
seguida, entrega para cada equipe da aula anterior, o instrumental preenchido.
DESENVOLVIMENTO
O professor diz que a aula de hoje servirá para desenvolver ainda mais os talentos de cada um. Orienta a cada equipe que
40’ através de uma peça de teatro, ela irá trazer os passos/ações que o famoso precisou realizar para chegar aonde chegou.
Nesse momento vale toda a criatividade necessária.
n Tempo para pensar e ensaiar a peça: 20 minutos
n Tempo para as apresentações: cada equipe terá 2 min para apresentar a sua peça de teatro.
ENCERRAMENTO
5’
Convida cinco estudantes para um jogo rápido de boliche. Quem acertar mais indica um colega para avaliar o exercício.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
6
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor lê para a turma a frase abaixo e em seguida pergunta aos estudantes o que eles acham.
10’
“Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não esteve, VER o que ainda não viu, FAZER o que
ainda não fez e SER o que ainda não foi.” Joyce Wycroff, escritor
DESENVOLVIMENTO
O professor:
n Entrega para cada estudante o instrumental: ESTRELA INTELECTUAL e solicita que preencha.
30’ n Lê as orientações e explica como preencher o instrumental.
n Entrega lápis de cor e canetas coloridas para que eles possam pintar suas estrelas, se desejarem.
n Após concluírem a atividade, recolhe as produções para que na próxima aula, eles possam apresentar a sua estrela
intelectual.
ENCERRAMENTO
10’ Professor solicita cinco voluntários diferentes dos da aula anterior. Entrega um jogo de dominó para jogarem. Convida os
outros para apoiá-los. O que ganhar, escolhe um colega para comentar os aprendizados do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 6
ESTRELA INTELECTUAL
ORIENTAÇÕES: Você deve preencher a estrela abaixo de acordo com a sua Saúde Intelectual.
Pensando em ações que deseja fazer para aprimorá-la ainda mais. Por exemplo: Logo abaixo do
item IR, você deve escrever um local que você poderia visitar, que ajudaria a melhorar a sua saúde
intelectual. Proceda do mesmo modo em relação aos outros itens. Se quiser, pinte sua estrela da
maneira que desejar.
“Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não esteve, VER o que
ainda não viu, FAZER o que ainda não fez e SER o que ainda não foi.”
Joyce Wycroff, escritor
SAÚDE INTELECTUAL
IR VER
FAZER SER
NOME:
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 179
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor solicita que os estudantes sentem no chão, façam um círculo e pergunta: como eles se percebem? O que
pensam de si, no nível intelectual?
DESENVOLVIMENTO
40’ O professor entrega para os estudantes o instrumental – Estrela Intelectual e diz que cada um terá 1 minuto para sua
apresentação.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita dois estudantes voluntários. Entrega a eles um jogo de damas e pede ao restante do grupo que dê
suporte aos participantes, sem atrapalhar o jogo. Aquele que ganhar, avalia a aula com uma palavra.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
8
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor prepara o ambiente e o deixa o mais harmonioso possível e solicita que os estudantes, mentalmente, façam
uma retrospectiva da rotina diária, o que fazem desde o momento que acordam até a hora de dormir.
DESENVOLVIMENTO
35’ O professor entrega para cada estudante o Teste: Habilidade de Aprender e solicita que cada um faça o seu teste. Após
concluírem o teste, o professor pergunta aos estudantes qual foi o porcentual de cada um.
ENCERRAMENTO
5’
O professor recolhe o Teste de cada estudante, para trazer na próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 8
Teste: Habilidade
de Aprender 43
NOME:
n Você vai encontrar logo abaixo dez afirmações. Avalie com que frequência essas afirmações ocorrem
na sua vida e dê nota de 1 a 5 para cada uma delas, considerando os seguintes critérios:
1- Nunca
2- Raramente
3- Às vezes
4- Quase sempre
5- Sempre
n Terminando o teste, multiplique o total de pontos por 2 e identifique quanto do seu potencial
estudantil você está utilizando. Por exemplo, se você fez 36 pontos, multiplique 36 por 2.
36 x 2 = 72
n Isso significa que você está utilizando 72% da sua habilidade de aprendizado.
TOTAL x2= %
43
Fonte: Teste retirado do livro Preparando-se para concursos públicos e para o exame da OAB.
182 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’
O professor entrega aos estudantes os testes que foram feitos na aula anterior.
DESENVOLVIMENTO
40’ O professor pergunta aos estudantes, que AÇÕES, de acordo com o teste feito, são necessárias para melhorar ainda mais
o porcentual de cada um. O professor entrega também o Instrumental ESCREVA UMA AÇÃO. Para cada item do teste, o
estudante deve fazer uma AÇÃO que considera importante e necessária para melhorar o seu porcentual.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que alguns estudantes falem como se sentem com as novas AÇÕES que irão realizar.
Observação: professor, solicitar que tragam, na próxima aula, todas as produções – instrumentais preenchidos –
do Bimestre.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor inicia a aula perguntando aos estudantes como eles organizam o seu tempo. Se eles têm dificuldade de
encontrar tempo para estudar, brincar e etc.
É necessário reservar um TEMPO para investir na saúde intelectual?
DESENVOLVIMENTO
O professor:
35’ n Entrega para cada estudante o Instrumental Organizando o tempo.
n Explica as etapas do Instrumental e solicita que os estudantes façam o seu instrumental.
n Reserva agora, um tempo para que eles criem um “portfólio” com todos os instrumentais trabalhados no bimestre,
com o Título MINHA SAÚDE INTELECTUAL.
ENCERRAMENTO
10’ O professor conclui a aula dizendo que utilizar o tempo de forma apropriada é fundamental para o sucesso do projeto
intelectual. Solicita que alguns estudantes falem como foi aprender a organizar o seu tempo, apresentando seu portfólio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 10
1. ORGANIZANDO O TEMPO
Como é a sua rotina? A que horas você acorda? Quantas horas fica na escola? Quais horários destina
às refeições: almoço, jantar e lanches? O que costuma fazer quando não tem nada para fazer?
continua >
186 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
continuação
2. AS PRIORIDADES DA
SAÚDE INTELECTUAL:
As aulas que você teve no dia são as aulas que você vai priorizar para estudar quando chegar em casa.
Exemplo: Se hoje você teve como aula: matemática, português, projeto de vida e inglês, então quando
chegar em casa as matérias que você vai estudar são: matemática, projeto de vida, português e inglês.
4
4º BIMESTRE
188 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
4º BIMESTRE: 30h
TEMA CONTEÚDOS / AULA CARGA HORÁRIA
Aula 1: O Divino, Expresso em Nós 50’
Aula 2: O Que é Mesmo Espiritualidade? I 50’
Aula 3: O Que é Mesmo Espiritualidade? II 50’
Aula 4: A vivência da Energia Espiritual em Diferentes Momentos 50’
Aula 5: Cuidando de Sua Morada 50’
Aula 6: Mente Sã em Corpo São 50’
Aula 7: Corpo, Mente e Alma em Sintonia 50’
SAÚDE ESPIRITUAL
15h Aula 8: O que eu valorizo: ter ou ser? 50’
Aula 9: Partilhar e Compartilhar 50’
Aula 10: Quando eu Falo com Deus 50’
Aula 11: É preciso saber viver 50’
Aula 12: Minha Lista de Prioridades 50’
Aula 13: Insistir, Persistir e Jamais Desistir 50’
Aula 14: Limpando as Energias ao meu Redor 50’
Aula 15: Esperar Cair do Céu ou Fazer Acontecer? 50’
Aula 1: Quem sou eu hoje! 50’
Aula 2: Quem sou eu hoje! – Continuação 50’
Aula 3: Conhece a ti mesmo! 50’
Aula 4: Meus valores 50’
ENTRE O SONHO E A AÇÃO Aula 5: Minha avaliação: O que levo comigo desse ano? 50’
10h Aula 6: Imagine... 50’
Aula 7: Se o ano começasse agora, o que eu faria diferente? 50’
Aula 8: Histórias da vida 50’
Aula 9: Tudo é uma questão de continuidade 50’
Aula 10: Meu presente, passado e futuro 50’
SAÚDE ESPIRITUAL
190 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
1
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula, apresentando o novo tema a ser compartilhado com o grupo e busca saber dos estudantes o que
5’
compreendem por espiritualidade. A intenção é perceber o que entendem através de suas vivências e do senso comum, a
fim de esclarecer que a espiritualidade vai além da religiosidade.tempo para estudar, brincar e etc.
É necessário reservar um TEMPO para investir na saúde intelectual?
DESENVOLVIMENTO
O professor distribui pela sala várias imagens e conduz a atividade pedindo aos estudantes que circulem pela sala para
que escolham uma imagem que simbolize para eles Espiritualidade. Em seguida, todos em círculo, devem explicar o
porquê de suas escolhas relatando a relação que fez da imagem ao tema da aula: Espiritualidade.
40’
O professor discute Espiritualidade e Transcendência, abordando o tema de forma clara e trazendo para a realidade
juvenil como algo presente na vida de todos. Será que o estudante se percebe como um ser espiritualizado?
ENCERRAMENTO
O que está frase, de um dos maiores pensadores da religiosidade presente nos seres humanos, nos diz?
(o professor pode fazer uma correlação com a história do “Lobo” – que lobo cada um alimenta?)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Foto Palavra
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 191
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor retoma as discussões da aula anterior, provocando:
Qual a diferença entre: religiosidade, espiritualidade e fé?
DESENVOLVIMENTO
O professor pode perguntar ao grupo suas religiões, tipo: “quem aqui é Católico? Protestante? Judeu? Umbandista?
Xintoísta? Islâmico? Espírita? Ateu? Do Candomblé? Outro?” divide o grupo por afinidade religiosa, para leitura do
texto O que é Espiritualidade?
40’
Cada grupo identifica o que, no texto, confirma/ é semelhante às suas crenças. Apresentam para os outros grupos.
Professor consolida, falando da importância da compreensão do que é universal, quando falamos de nossa essência
divina; e do respeito devido aos caminhos escolhidos por cada um, para vivenciar sua espiritualidade.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Foto Palavra
192 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 2
O QUE É ESPIRITUALIDADE? 44
Espiritualidade, dizem alguns, é o meu relacionamento com o mundo, com o outro, comigo e com
Deus. Alguns dizem ser o cultivo da presença do espírito, outros que é a manifestação do espírito
em nós... ou mesmo um estilo de viver, animado pelo espírito.
Espiritualidade é a maneira com a qual busco a Deus, e viver a espiritualidade é seguir o exemplo
de Jesus Cristo, diria um Cristão. Viver de forma saudável, superando os momentos difíceis da vida,
crescendo na fé e vivendo fiel a Deus... mas também existe uma espiritualidade para os budistas,
islâmicos, pagãos, hindus....
Na verdade, não devemos misturar para não confundir a espiritualidade e a religiosidade. A religião
é uma forma, um método de se conectar à Força Divina, que pode ser Alá, Deus, Grande Mãe,
Deusa, enfim, dependendo de cada religião.
Espiritualizar-se é adquirir a compreensão e vivência de que virtudes como: amor, respeito à vida,
livre-arbítrio, verdade, beleza, bondade, liberdade, devem ser praticadas e mais que isso, vividas.
É a busca do significado para nosso papel nos meios sociais nos quais vivemos: escola, trabalho,
sociedade, família, buscando equilíbrio nestas várias dimensões.
Na verdade, nós ganhamos quando conseguimos enxergar que elas são complementares. Se
religião significa “religação” com o divino, a religiosidade - o vínculo a um caminho de religação - é
uma forma de se exercer, no cotidiano, a espiritualidade.
44
Fonte: adaptado de texto de Roberto Dantas, terapeuta e espiritualista. Site: http://bemzen.uol.com.br/
noticias/ver/2013/07/03/3934-espiritualidade-e-religiosidade. Acesso: 02.11.2013
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 193
3
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Atividade:
O professor prepara previamente um saquinho com as letras do alfabeto.
15’ Em seguida, pede aos estudantes que formem um círculo e solicita a participação de um voluntário. Este estudante tira
uma letra do saco e diz uma palavra que comece com aquela letra, que seja associada à ESPIRITUALIDADE. (Exemplo -
tem no mundo espiritual com a letra C: cooperação, coração, companheirismo etc.)
Qualquer hesitação na resposta, erro, a pessoa sai da brincadeira. Procura-se outro voluntário, que tirará nova letra e
recomeça-se a atividade, até onde for interessante continuar.
DESENVOLVIMENTO
Por fim, o professor faz o fechamento mostrando que “o nosso cotidiano é permeado por práticas que nos fazem
espiritualizados. Todos temos dentro de nós algo que é maior, que nos faz melhores; basta sabermos canalizar essa
energia para fazer o bem ao próximo”.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
4
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor explica ao grupo que ao longo deste Tema, vamos conhecer algumas histórias de pessoas que dizem ter “Fé”.
Para o grupo, o que é ter fé? Anotar ideias centrais e passar a mídia: VIVER COM FÉ
http://www.youtube.com/watch?v=gmth2w2wbUY&feature=youtu.be
(Observação: Conceito de Fé: palavra com origem no Latim “fides” que significa “confiança”, “crença”, “credibilidade”. A
15’ fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a
veracidade da proposição em causa. É uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança.
Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma
positiva, para melhor. A fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua
religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência).
DESENVOLVIMENTO
O professor pergunta:
30’ Como Cissa Guimarães, vocês também acreditam que “existe algo da ordem do invisível que rege a gente”?
Divide a sala em grupos e solicita que escrevam o que mais chamou a atenção deles nas histórias apresentadas. Pede que
estabeleçam paralelos entre as histórias, refletindo sobre o que pode ser chamado espiritualidade, religiosidade ou fé.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Trechos do programa “Viver com Fé”
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 195
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’
O professor recebe os estudantes com a música “Andar com Fé” – cantada por Carla Vise.
DESENVOLVIMENTO
35’ Em seguida, o professor leva a discussão ao fato de a sociedade valorizar demais o corpo físico e muitas vezes esquecer o
espiritual. Lembra que nosso lado espiritual/ transcendental também compõe a nossa morada e questiona:
n Então, como cuidar dele?
n Será que basta viver nos centros religiosos ,esquecendo a ação do fazer o bem?
A discussão é conduzida de forma dialogada. O professor motiva os estudantes a trazerem suas experiências e seus
saberes de vida.
O professor solicita aos estudantes que pesquisem figuras e manchetes que relatem o assunto debatido em sala, para que
construam, na próxima aula, um grande painel que vai expressar os cuidados essenciais para nossa morada espiritual.
ENCERRAMENTO
5’
Avaliação do dia com as carinhas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 5
Andar com Fé 45
Gilberto Gil
45
Fonte: http://letras.mus.br/gilberto-gil/46184/ acesso em 01.11.13
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 197
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor acolhe os estudantes com a leitura do texto: “Mente Sã em Corpo São”. A leitura é feita pelo próprio professor
que lê de forma calma, fazendo com que todos reflitam sobre suas ações e suas vidas. Após a leitura do texto, o professor
circula entre os estudantes e pede que falem, de forma objetiva, o que eles compreenderam do texto lido.
DESENVOLVIMENTO
Produção Painéis
Após ouvir as reflexões, o professor divide a turma em duas grandes equipes para elaboração
do painel antecipado na aula anterior.
35’
Equipe 1 – O que me traz PAZ
Equipe 2 – Como praticar a PAZ na minha comunidade?
Após a elaboração, os painéis são afixados na parede e todos devem circular pela sala para apreciar
os trabalhos realizados.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Caderno do estudante
n Folhas de papel madeira ou cartolinas
n Fita adesiva
n Tesoura e cola
198 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 6
ESPIRITUALIDADE: MENTE
SÃ EM UM CORPO SÃO 46
por Alane Virgínia em 17/03/2009
Vou pedir licença ao poeta romano Juvenal, para utilizar uma de suas frases mais famosas, dentro
do contexto que eu quero construir. “Mens sana in corpore sano” foi escrita como parte integrante
de um texto que tenta explicar o que as pessoas deveriam desejar na vida. Para mim, trata de uma
expressão que implicitamente fala de equilíbrio. Equilíbrio entre o corpo, nossa parte física e palpável,
e a mente, o lado imaterial, espiritual, de cada um. Estar saudável, então, passa a significar algo além
dos resultados positivos nos exames médicos de rotina. Ganha um significado maior, que traduz um
estado no qual tanto o corpo quanto a mente trabalham em sintonia.
A palavra espiritualidade tem hoje uma conotação pejorativa. Muitos fazem uma associação
equivocada e imediata à religião. É como se o cuidado com a espiritualidade tivesse necessariamente de
passar por visitas frequentes a algum templo religioso. Não, necessariamente, na minha compreensão
de espiritualidade. Cuidar do corpo é até fácil, nos basta fazer os tais exames periódicos, adotar uma
alimentação saudável e construir uma rotina que englobe exercícios físicos constantes. Mas cuidar do
nosso lado imaterial não é tão simples assim e vai exigir da gente um esforço maior, uma dedicação
ao “eu”.
Falar de espiritualidade exige uma compreensão maior do ser humano, a de que ele é resultado da
conjugação de espírito e corpo. Boff alerta para a visão atual, distorcida, de que há uma dualidade entre
estes dois vértices. “Perdeu-se a unidade sagrada do ser humano vivo que é a convivência dinâmica
de matéria e de espírito entrelaçados e inter-retro-conectados”, é o que ele diz em um de seus textos
que tratam da espiritualidade.
O que sinto diariamente é que precisamos mesmo entender a importância desta conexão. Hoje
estamos mais preocupados com o corpo sarado, o cabelo arrumado, o seio empinado. Esquecemos
que nosso interior também precisa de cuidado, e é muito mais delicado.
Não acho que seja fácil se distanciar deste mundo insano, dos barulhos diários, do tic-tac do relógio,
das buzinas dos carros, por exemplo. É complexo. Muito, até. Mas é necessário, e quando conseguirmos
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 199
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 6
ESPIRITUALIDADE: MENTE SÃ EM UM CORPO SÃO
continuação
perceber isso talvez encontremos uma forma de chegar a este estágio de interiorização, do encontro
consigo e com Deus, o Deus maior que não está preso aos alicerces de uma igreja qualquer. Nesse
processo, o silêncio é importante, a meditação é importante, a concentração em nossas próprias
energias também. Imprescindível é se afastar da aceleração social, buscar um lugar calmo, tranquilo,
sossegado, aquele lugar que transpira paz.
Podemos nos esforçar um pouco mais. Podemos aceitar essa complexidade do nosso ser. Podemos,
depois disso, buscar a mente sã em um corpo são. É só dedicarmos um pouquinho do nosso tempo
àquele momento da consciência que nos ajuda a compreender o sentido e o valor do mundo, que
nos ajuda a nos compreender como parte de um todo.
Boff fala na necessidade de o homem “experimentar a sua própria profundidade”. Gente, o que eu
estou falando aqui é de uma atitude nova. Mas uma atitude em relação a você mesmo. Pode parecer
bobagem, exagero, insignificância… mas nós não precisamos deixar apenas parecer, se podemos
praticar e tirar as nossas conclusões com relação a isso.
Esse post daqui é um convite. Um convite para que todos nós nos dediquemos um pouco mais
ao que os outros não podem ver com os olhos, mas podem sentir com suas almas. A gente pode se
despir dos preconceitos e pensar na ideia. Pelo menos pensar na possibilidade de sair dessa loucura
em algum momento da sua semana, do mês, e colocar em prática a possibilidade de dedicar estes
momentos a cuidar do seu interior. Não tem uma fórmula secreta, porém há iniciativas. Uma oração,
uma meditação, alguns momentos dedicados à reflexão… Que tal?
46
Fonte: Texto disponível em http://conversademenina.wordpress.com/2009/03/17/mente-sa-em-um-corpo-sao/ Acesso em 30.01.2013 às 00:30
200 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor convida o grupo a fechar os olhos e fazer um contato consigo, neste momento. Pede que reflitam em silêncio:
10’ Como tem sido minha semana? Que momentos de tranquilidade e harmonia, posso lembrar nestes últimos dias?
E hoje, como acordei? Como estou me sentindo agora? O professor pede então que abram os olhos e circula pelas
carteiras. Distribui os quadradinhos + +/- - , e pede que cada estudante mostre como está se sentindo. Faz uma
contagem geral. Sem informar aos estudantes, o professor fará a mesma pergunta no final da aula.
DESENVOLVIMENTO
O professor pergunta ao grupo: vocês conhecem a palavra Desiderata? O que acham que ela significa? Os que já a ouviram
antes, a ouviram em que contexto?
Anota sugestões. Explica ao final, que a palavra significa “aspiração, coisa que se espera atingir”
Explica que hoje, o grupo buscará montar um poema, coletivamente. Ele se chama “Desiderata”. O professor pede que
todos se levantem e distribui cartelinhas diferentes com imagens geométricas ou coloridas (cada imagem deve aparecer
em 4 cartelas semelhantes) de forma a constituir quartetos. Os jovens andam pela sala, descobrindo os que tem a mesma
imagem e formam as equipes.
O professor solicita que conversem sobre sua estrofe, buscando identificar o que ela traz como mensagem e se ela, em
suas vidas, já é uma realidade ou ainda é uma “desiderata”.
35’ Convida o grupo ao centro, para buscar montar, no quadro, a sequência do Poema. Ao final, apresenta a real e pergunta
porque é difícil gerar uma sequência.
(os conselhos de Desiderata, são “circulares”, não necessariamente devem vir um após outro; e todos tem a mesma
importância e relevância)
Pede, após a leitura integral do poema, voluntários para comentá-lo. Ele poderia se aplicar a qualquer sentimento de
espiritualidade ou religiosidade?
Observação: durante muito tempo, esse poema foi considerado um poema antigo de autoria desconhecida. O fato se deu
porque o pároco da Igreja de Saint Paul em Baltimore, mimeografou o poema para os seus fiéis e posteriormente alguém
que o reproduziu novamente não incluiu o nome do autor, colocando a observação que o poema tinha sido “encontrado
na Igreja de Saint Paul, datado de 1692”. O autor do Poema é Max Ehrmann e ele e datado de 1927.
ENCERRAMENTO
Avaliação: Quadradinhos
+ +/_ _
5’ No começo da aula, os estudantes pegaram um quadradinho para falarem como estavam se sentindo. Fez-se uma
contagem geral. Agora, repetem a mesma atividade, avaliando, assim, como foi que entraram e saíram.
(Observação: se houver tempo, sugere-se fechar com a mídia: A VIDA RETRIBUI E TRANSFERE - http://www.youtube.com/
watch?v=xn0NXzNU36E)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Cartelas com os símbolos +; +/- e -
n Caderno do estudante
n Mídia: A VIDA RETRIBUI E TRANSFERE - http://www.youtube.com/watch?v=xn0NXzNU36E
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 201
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 7
DESIDERATA
Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa,
lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível sem humilhar-se,
mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.
Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas.
Mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
8
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
Avaliação:
10’ n O que eu levo da aula de hoje?
n O que foi valioso, o que ficou de aprendizado.
n O que eu não levo da aula de hoje?
n O que não foi valioso?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 8
TER OU SER? 47
Esse texto foi motivado por uma resposta minha, em outro momento. Preocupou-me o fato de possivelmente
ter passado a ideia de que devemos abrir mão de nossos bens materiais e nos dedicar apenas a práticas
internas, pois como meu amigo me escreveu “Projetar a sua felicidade no acúmulo de bens é tão perverso
e danoso quanto projetar sua felicidade na ausência de bens.”
Isso me lembrou a história de um discípulo de Buda, um rico príncipe, que vivia no máximo da opulência
possível, e que, ao conhecer Gautama Buda pediu para segui-lo. Buda achou que seria improdutivo para
este príncipe segui-lo, mas o príncipe prometeu ser o mais dedicado dos discípulos, e assim foi aceito.
Entretanto, como Buda desconfiara, ao abandonar seu reino o príncipe compensou a opulência em que
viveu até aquele momento buscando a mais absoluta miséria, ou seja, o príncipe foi de um extremo a outro.
Quando escolhemos o caminho do Ser, e abandonamos o Ter, é preciso ter o cuidado de não ir de um
extremo a outro, é importante entender que valorizar o Ser não significa viver apenas com a roupa do
corpo, e que morar numa boa casa, andar em carros luxuosos ou trocar de celular a cada seis meses não é
necessariamente um pecado.
O fundamental é não cairmos na ilusão de que só conseguiremos ser pessoas melhores quando
conquistarmos mais bens do que temos hoje. É isso que me preocupa tanto na busca do Ter. Quando
conquistamos, com nosso esforço e dedicação, bons empregos que geram bons salários, não há nada de
errado em aproveitarmos o que esse recurso pode nos proporcionar, mas devemos ter cuidado para não
criar uma identificação tão grande com o que temos a ponto de não aceitar viver com menos, caso a vida
mude de rumos.
Além do medo de perder o que se tem, a vida em função do Ter gera um ciclo vicioso de infelicidade,
perigosíssimo, pois por exemplo, uma pessoa que não possua um carro, acredita que será imensamente
mais feliz quando puder comprar seu primeiro carro e não precisar mais andar de ônibus; então ela
consegue comprar seu primeiro carro, um carro popular sem acessórios, ela fica imensamente feliz, mas
logo em seguida o carro que ela tem não lhe serve, ela quer agora um carro com vidros elétricos e direção
hidráulica. Vive frustrada até conseguir um carro assim, e quando o consegue passa a querer um carro com
bancos de couro, motor mais potente, importado, e assim o que se tem nunca está bom, pois acredita que
só poderá ser melhor se tiver algo melhor.
A loucura é tanta que esse querer transforma-se em precisar. Quantas vezes ouvimos pessoas dizendo
coisas do tipo, “preciso disso, preciso daquilo, preciso, preciso”, como se não fossem capazes de viver sem
o objeto de desejo. Mas, do que realmente precisamos para viver?
Eu acredito que se conseguirmos distinguir o que queremos do que realmente precisamos já nos ajuda a viver
melhor. Não é pecado Ter o que queremos, mas isso não pode de forma alguma afetar quem nós Somos. E
quando nós Somos de fato felizes, não importa o que Temos, seremos felizes pelo simples fato de Sermos.
47
Fonte: Texto disponível em http://reflexoesconscientes.blogspot.com.br/2009/11/ter-ou-ser.html Acesso em 08.01.2013 às 22:00.
204 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
9
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O objetivo é que os estudantes compreendam que, sozinhos, não somos muito e que o gesto de compartilhar e retribuir
ao próximo sempre nos traz bons frutos.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula trazendo músicas de relaxamento e pede ao grupo que mentalize, com os olhos fechados, uma
10’ imagem que, para ele, possa representar o DIVINO em sua vida (pode ser uma imagem de Jesus, de outros mestres,
santos, mas também: o mar, a luz, a família, uma flor...). Pede que fique em contato com este sentimento. Ele é uma
forma de comunicação?
DESENVOLVIMENTO
Coloca a música “Se eu quiser Falar com Deus”. Após a primeira audição, pede que abram o Caderno do Estudante, para
30’ acompanhar a leitura da letra. (o professor, se possível, pode projetá-la no quadro)
Link: http://letras.mus.br/gilberto-gil/16134/
O professor vai lendo com o grupo as estrofes e comentando seu significado.
ENCERRAMENTO
10’ Solicita voluntários: como vocês acham que é essa experiência de contato com nosso vÍnculo divino? É sempre inusitada,
“nada do que eu esperava encontrar?” E como ela impacta em nossa qualidade de vida/ nosso projeto de vida?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 10
SE EU QUISER
FALAR COM DEUS 48
Gilberto Gil
48
http://letras.mus.br/gilberto-gil/16134/ acesso em 01.11.13
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 207
11
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
10’ O professor mostra aos estudantes o trecho do filme: Antes de Partir. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=7BwmOklLJs4&feature=fvwrel. Acesso: 03.11.2013.
DESENVOLVIMENTO
30’ Após a exibição do trecho do filme, o professor solicita uma breve socialização do que traz o filme e como os estudantes o
compreenderam.
ENCERRAMENTO
10’ O professor induz a discussão para a realidade da turma, ressaltando o que é importante nos dias de hoje para a
juventude.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
12
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
13
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
5’ O professor organiza a sala e pergunta aos estudantes como eles estão se sentindo hoje.
Provoca: alguém sabe me dizer o que significa “insistir?”. Depois: “e persistir?” Há diferença entre esses conceitos? Qual?
Em seguida, convida a turma para a atividade do desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Tentação
O professor afixa na sala duas tarjetas: uma com a palavra INSISTÊNCIA e outra com a palavra PERSISTÊNCIA, formando
dois espaços distintos. Em seguida, solicita aos estudantes que pensem nas suas vidas, nas suas escolhas e dirijam-se a
um dos espaços na sala INSISTÊNCIA ou PERSISTÊNCIA.
35’ Após este momento, o professor indaga:
“Alguém gostaria de mudar sua atual escolha? Alguém mudaria sua rota até aqui?”
Em seguida, reflete com os estudantes se eles nunca mudaram de opinião, de pensamentos ou até
de “pré-conceitos” adquiridos. A partir das respostas dos estudantes, questiona se tais atitudes teriam sido
DESISTÊNCIA ou MUDANÇA DE ROTA.
Em seguida, com os grupos ainda formados, solicita a montagem de um esquete, onde os estudantes devem encenar
uma situação de INSISTÊNCIA/PERSISTÊNCIA ou DESISTÊNCIA/MUDANÇA DE ROTA.
ENCERRAMENTO
10’ O professor apresenta a mídia: “GO (Vença o medo)”.
https://www.youtube.com/watch?v=KiyAFX_JUAY. Acesso: 05.11.2013.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit Multimídia
n Mídia: Vídeo GO
210 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
14
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor entrega aos estudantes tarjetas coloridas e solicita que eles escrevam a resposta para a seguinte pergunta:
n Qual o sentimento que me traz aqui hoje?
15’
Em seguida, o professor pede que os estudantes preguem a tarjeta no peito e circulem pela sala de aula. À medida que
forem reconhecendo o mesmo sentimento no colega, eles devem ficar próximos formando pequenos grupos. Após o
fechamento do grupo, os estudantes devem discutir entre si sobre o porquê deste sentimento.
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
Avaliação: Curtigrama
5’ O professor questiona com os estudantes:
n O que eu curti na aula de hoje?
n O que eu não curti na aula de hoj
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Caderno do estudante
n Tarjetas
n Pincéis coloridos
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 211
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 14
Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos,
algumas ilusões...
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das
flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e
minhas alegrias pretendidas...
E as coloquei num cantinho, bem arrumadas. Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do
armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que
nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste...
Mas lá também havia outras coisas... E belas! Um passarinho cantando na minha janela... Aquela
lua cor-de-prata, o pôr do sol!
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e
também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se
as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o
amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos...
Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na
esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-
las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha
juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... E de recomeçar...
49
Fonte: Texto disponível em http://estacaoplimplim.webnode.com.br/news/texto%20de%20reflex%C3%A3o%20-%20atitudes%20e%20pensamentos%20
positivos%20%20vamos%20limpar%20a%20bagun%C3%A7a-/. Acesso em 27.12.2012
212 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
15
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor recebe a turma e apresenta o tema da aula – “Espiritualidade no meu dia a dia”: vamos continuar a refletir
um pouco sobre essa questão com o vídeo O Sagrado – Todas as Crenças.
20’ (Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=l5PcWRcmIy4. Acesso em 12.12.2012).
Após apresentação do vídeo, o professor lança o seguinte questionamento: “Todos queremos viver em um mundo
melhor, de paz e de igualdades, mas o que eu estou fazendo para que isto aconteça?”.
DESENVOLVIMENTO
O professor convida a turma para a leitura coletiva do texto “As mãos de Deus”.
20’ Após a leitura, o professor divide a turma em quatro equipes e solicita que, em grupo, os estudantes, usando a
criatividade, interpretem o que diz o texto e suas reflexões a fim de haver uma grande socialização a partir das ideias do
grupo como um todo.
ENCERRAMENTO
10’
O professor convida a turma para assistir ao vídeo: “Deus e as oportunidades” - Trecho do filme O todo poderoso 2.
(Disponível emhttp://www.youtube.com/watch?v=fbZrC5y4piY Acesso em 12.12.2012)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Kit multimídia
n Vídeos: O Sagrado – Todas as Crenças. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=l5PcWRcmIy4; e Deus e as oportunidades http://www.youtube.com/watch?v=fbZrC5y4piY
n Caderno do estudante
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 213
ANEXO
SAÚDE ESPIRITUAL - AULA 15
AS MÃOS DE DEUS 50
Um observador do mundo disse: Quando observo o campo sem arar, quando as terras para lavoura estão
esquecidas, quando vejo a terra ressequida e abandonada me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando observo a injustiça, a corrupção, a exploração dos fracos; quando vejo o prepotente avarento
enriquecer-se da exploração do ignorante e pobre, do trabalhador e do homem do campo, me pergunto:
Onde estão as mãos de Deus?
Quando contemplo uma anciã no asilo esquecida e abandonada pela família, me pergunto: Onde estão as
mãos de Deus?
Quando observo um jovem, antes forte e decidido, agora embrutecido pela droga e álcool; quando vejo
o que antes era uma inteligência brilhante, reduzida agora somente à farra; sem rumo nem destino, me
pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando a mocinha ainda inocente que deveria sonhar e ter fantasias, para sobreviver pinta o rosto, encurta
o vestido e sai a vender seu corpo, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando aquele pequeno menino, as três da madrugada me oferece um jornal, e contemplo sua miserável
caixinha de doces sem vender; quando o vejo dormir na porta dos bares, tiritando de frio com alguns jornais
que cobrem o seu corpo; quando seu olhar me reclama uma carícia, quando o vejo vagar sem esperanças
pela rua, me pergunto: Onde estão as mãos de Deus?
Quando vejo os povos e raças entregues às lutas e à violência, pior que os animais selvagens, me pergunto:
Onde estão as mãos de Deus?
E me dirijo a Deus e Lhe pergunto: Onde estão Suas mãos Senhor? Onde estão Suas mãos para lutar pela
justiça, para dar carícia, um consolo ao abandonado; para resgatar a juventude das drogas; dar amor e
ternura aos esquecidos, unir esses povos divergentes e acabar com essas guerras e horrores?
Depois de um longo silêncio, escutei Sua voz que exclamou: “Tu não te dás conta de que Tu és Minhas
mãos? Use-as para o que foram feitas.” E então compreendi que as mãos de Deus somos nós, “Tu e Eu”, os
que temos a vontade, o conhecimento e a coragem de lutar por um mundo mais humano e justo; aqueles
cujos ideais não permitem que permaneçam omissos e negligentes, aqueles que desafiando a dor, a crítica,
a apatia, a incompreensão e a ignorância, se esforçam e se empenham para ser as mãos de Deus.
O mundo necessita dessas mãos, mãos cheias de ideais e estrelas, cuja obra magna seja contribuir dia e dia,
durante toda sua vida, para forjar uma civilização que busque valores superiores; mãos que compartilhem
generosamente as bênçãos que Deus nos oferece.
E assim, ao chegar ao fim de suas vidas terrenas, essas mãos possam estar vazias, porque entregaram, com
amor, tudo para o qual foram criadas. E Deus, certamente dirá: “Essas são as Minhas mãos!”
50
Fonte: http://presencaforte.blogspot.com.br/2012/12/as-maos-de-deus.html. Acesso 12.12.2012
214 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Quem sou eu, hoje? Como me vejo, hoje?
OBJETIVOS n Fazer com que os estudantes pensem, reflitam e saibam um pouco mais sobre si.
n Reforçar no grupo a habilidade de olhar para si e perceber as mudanças que estão
1 ocorrendo.
n Despertar os estudantes para as qualidades existentes em si e no grupo.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula dizendo que, na vida diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as qualidades, porém
os defeitos do próximo. Diz que nesse momento cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
n Em seguida, o professor coloca uma música instrumental e solicitar que os estudantes fiquem em círculo e em silêncio,
para um momento de reflexão. Após esse momento, solicita que os estudantes fechem os olhos e pensem em todos os
momentos que tiveram nesse ano, nas transformações que já ocorreram e nas que ainda irão acontecer.
n O professor deve perguntar aos estudantes: Quem é você, hoje?Como você se vê, hoje?
DESENVOLVIMENTO
O professor entrega para cada estudante o Instrumental Quem sou eu, hoje?
Convida-os então a refletir: quem são e como estão hoje.
A seguir, ainda ao som da música instrumental, peça que cada um construa o seu autorretrato atual, utilizando lápis,
canetinhas, revistas velhas, tesoura, papel e cola.
30’ Os estudantes devem tentar expressar algum aspecto inédito em sim, um detalhe, uma característica que tenham
descoberto hoje, com base na reflexão proposta.
Descobertas feitas ao longo do ano devem também ser registradas no autorretrato.
OBS.: O professor pode recolher as produções ou sugerir que tragam na aula seguinte de Projeto de vida. Será feito um
varal com os autorretratos.
Fonte: Livro Quem Sou Eu?
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que alguns estudantes falem um aspecto inédito, um detalhe que percebeu hoje, com relação a eles
mesmos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 01
Nome do aluno:
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 217
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Apresentando: Quem sou eu, hoje!
OBJETIVOS n Fazer com que os estudantes pensem, reflitam e saibam um pouco mais sobre si.
n Estimular o compartilhamento das qualidades, aspectos existentes em si e no grupo.
2
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
20’
O professor relembra ao grupo a aula anterior. Em uma palavra: qual o sentimento, ao refazer o autorretrato?
DESENVOLVIMENTO
20’ Pedir aos estudantes para apresentar seus novos autorretratos, ressaltando a percepção de mudanças; e montar o varal
com as imagens.
ENCERRAMENTO
10’
Alguns estudantes podem falar como se sentiram em relação às vivências destes 2 dias.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
3
TEMPO ATIVIDADE
15’ INTRODUÇÃO 1
O professor começa perguntando ao grupo: onde vocês acham que nosso crescimento se inicia? Anota ideias centrais e
convida-os a estar atentos à leitura do texto: Tudo começa dentro de você!
E pergunta aos estudantes: o que vocês acharam do texto?
10’ INTRODUÇÃO 2
Vivência: uma viagem
n O professor coloca os estudantes em círculo, sentados no chão, e coloca uma música suave. Sugira que todos fechem
os olhos e imaginem que um maravilhoso navio acabou de chegar e convida gentilmente o grupo para uma viagem com
tudo pago pelos continentes do interior do homem, para mostrar a todos as belezas que há nesse lugar.
n Mas há uma questão: não vão precisar levar nenhuma bagagem, apenas um único objeto/símbolo/coisa. Nada além
disso. Não pode levar nenhuma pessoa.
n Enquanto o navio espera, deverão individualmente pensar qual, o objeto que levarão consigo.
IMPORTANTE: O estudante deve escolher um objeto que o auxilie na viagem ao seu interior. Eles precisam identificar
objetos que facilitam o conhecimento de si. Como se fosse uma bússola.
n Solicite que os estudantes escrevam em um papel qual é esse objeto e porquê ele é o objeto escolhido
Fonte: Adaptado – Livro Quem sou eu
DESENVOLVIMENTO
20’ n O professor deve solicitar que alguns estudantes socializem suas produções.
n Nesse momento é importante o professor estar atento às respostas. Se há conexão com a proposta inicial: um objeto
que o auxilie na viagem ao seu interior.
ENCERRAMENTO
10’
O professor pergunta a alguns estudantes: qual a importância de conhecer a si próprio?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 03
Conta uma velha lenda que houve um tempo em que todos os homens eram deuses. Mas eles abusaram
dessa condição, de modo que o mestre de todos, resolveu retirar-lhes essa divindade e escondê-la em um
lugar que seria impossível recuperá-la.
O grande problema foi achar esse lugar. O mestre reuniu então os seus súditos e, a primeira sugestão que
eles apresentaram foi esconder a divindade debaixo da terra. Mas o mestre a recusou: “Não, isso não é
suficiente, porque o homem cavará a terra e encontrará”. A segunda proposta foi esconder a divindade
no mais profundo dos oceanos, mas o mestre também recusou: “Não, porque mais cedo ou mais tarde o
homem explorará as profundezas dos oceanos e acabará trazendo a divindade para a superfície”.
Os súditos desistiram então de fazer qualquer proposta, pois na terra ou no mar, parecia mesmo não existir
nenhum lugar que o homem não pudesse um dia alcançar.
Foi quando o mestre anunciou o que finalmente faria com a divindade: “Nós a esconderemos no mais
profundo dele mesmo, porque esse é o único lugar onde ele jamais pensará em procurar”.
Depois desse dia, o homem deu a volta na terra, cavou, mergulhou, explorou de todas as formas a natureza,
à procura de algo que se encontra nele mesmo.
Essa lenda nos diz que a maior dificuldade do ser humano está em olhar para ele mesmo. Fora disso, não há
nada de impossível no mundo.
Então, ser ambicioso é também procurar explorar melhor o que existe de bom dentro de você.
51
Fonte: Fonte: adaptado de texto do blog http://institutofuturista.blogspot.com.br/2007/09/uma-velha-lenda-hind.html - Acesso em 4/9/13
220 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
4 ser melhorados.
n Refletir com os estudantes que existe uma trajetória a percorrer.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
10’ O professor escreve a frase a seguir no quadro e pergunta aos estudantes o que eles acham?
“Sou um sujeito em processo, em movimento. O tempo todo estou me construindo”. Nye Ribeiro
15’ DESENVOLVIMENTO 1
O professor escreve no quadro a palavra VALOR e pergunta aos estudantes o que eles entendem dessa palavra. O que
seria um valor? O que seriam os meus valores?
Definição: Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a
forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
15’ DESENVOLVIMENTO 2
ENCERRAMENTO
10’ O professor solicita que alguns estudantes falem um valor que pretendem melhorar ainda esse ano e o que devem fazer
para conseguir isso.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 04
Meus Valores,
meus tesouros....
Valores universais
Paciência Companheirismo Empatia
Honestidade Simplicidade Seriedade
Sinceridade Amizade Sabedoria
Tolerância Sensibilidade Perdão
Solidariedade Alegria Compromisso
Atenção Compreensão Colaboração
MEU NOME:
222 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Minha avaliação: O que levo comigo desse ano?
OBJETIVO n Refletir com os jovens sobre os aprendizados desse ano.
5
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
5’ O professor inicia a aula dizendo aos estudantes: o ano está quase acabando e iremos hoje realizar uma avaliação de
como foi o esse ano.
30’ DESENVOLVIMENTO 1
10’ DESENVOLVIMENTO 2
Cada equipe terá 2min para apresentar seu cartaz, ler sua música ou o poema.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que alguns estudantes falem um sentimento que expressa a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 05
FRASES
REFLETIR é deixar-me ver.
Educar é a tarefa de ajudar o outro a SER. Ser ele mesmo, ser com o outro, ser no mundo.
Quanto mais me conheço, mas me torno responsável por minhas escolhas e decisões.
Quando descubro quem verdadeiramente sou, mergulho na ESSÊNCIA, posso manifestar a minha
verdadeira natureza, o meu verdadeiro EU, espontâneo e criativo.
Quando me torno um observador de mim mesmo, meus pensamentos, atitudes e ações resultam
dessa percepção e desse conhecimento.
Viver conscientemente é estar aberto para se perceber com honestidade em cada aqui-agora. Ciente
de tudo o que diz respeito aos nossos propósitos, ações, valores e objetivos.
A identidade de uma pessoa não se constrói no isolamento, no fechamento de cada qual em si. É a
troca que provoca a transformação.
Revelamos nossa identidade quando somos capazes de colocar um pouco de nós em tudo o que
fazemos ou criamos.
224 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
n O professor solicita aos estudantes que IMAGINEM como seria para eles um mundo perfeito: mudariam alguma coisa
no mundo de hoje para alcançar este imaginado/ idealizado? O quê? (cada um traz uma contribuição).
10’
n O professor passa a mídia Playing for Change / Imagine
O que eles ressaltariam nessa mídia? (professor pode explicar este Movimento (Playing for Change, que leva música e
instrumentos para populações pobres e sem acesso à Arte)
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=B8ES7sem_90. Acesso: 20.10.2013)
20’ DESENVOLVIMENTO 1
15’ DESENVOLVIMENTO 2
ENCERRAMENTO
E conclui ressaltando que podemos modificar o nosso mundo a partir de atitudes simples
e profundas como foi exposto no texto.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 06
— Sim, sou.
— Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
— Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos ‘próprios donos’. Não devemos
nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da
impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos
os ambientes.
NÃO ESQUEÇA: Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.
52
Fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2004101.php - Acesso dia 4/9/13
226 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 06
Imagine se eu mudasse
isso em mim ....
Podemos mudar algumas atitudes nossas? Cite algumas atitudes que podem ser mudadas hoje. E por que?
Que lições são extraídas para a sua vida presente e futura do texto lido?
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 227
AULA TEMA ENTRE O SONHO E A AÇÃO - Se o ano começasse agora o que eu faria diferente?
OBJETIVOS n Promover com os estudantes um clima de confiança e de profundas mudanças
comportamentais, impactando nos projetos de vida de cada um.
7
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
Pedir para que, em silêncio, pensem sobre essas frases, e se concordam que elas tem essa importância na vida de cada
um. Elas são utilizadas?
DESENVOLVIMENTO 1
O professor realiza uma roda de conversa sobre os pontos abaixo e provoca-os a lembrar de situações que aconteceram
na escola: (pode ser feito inicialmente em duplas, também)
n ADMITO QUE O ERRO FOI MEU
(solicite que alguns falem se alguma vez disseram essa frase e para quem foi dito)
n VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO...
n QUAL A SUA OPINIÃO...
n FAÇA O FAVOR...
30’
n MUITO OBRIGADO/A...
n NÓS NO LUGAR DE EU...
ENCERRAMENTO
10’ O professor projeta o texto e faz a leitura dramatizada do que significa o valor de um ABRAÇO.
Após a leitura, o professor sugere que, ao som de uma música agradável, todos saiam do seu lugar
e abracem quantos puder.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Som e música
n Texto
228 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 07
ABRAÇO É ... 53
Abraço é saudável. Ajuda o sistema imunológico, cura a depressão, reduz o estresse e induz ao sono.
Revigora, rejuvenesce e não tem efeitos colaterais.
Abraço é um remédio miraculoso. Abraço é absolutamente natural. É orgânico, não poluente, naturalmente
doce, não contém ingredientes artificiais, é ambientalmente correto e 100% integral.
Abraço é o presente ideal. Excelente para qualquer ocasião, bom para dar e receber. Demonstra carinho,
vem em embalagem própria e, certamente, é totalmente restituível.
Abraço é praticamente perfeito, Dispensa pilhas e prestações mensais, é à prova de fogo, de roubo, e isento
de impostos.
Abraço é um recurso, pouco explorado, de poderes mágicos. Quando abrimos o coração e os braços,
estimulamos outros a fazerem o mesmo.
Que tal você compartilhar agora com o grupo ao seu redor, a magia de um abraço? Está esperando que
alguma delas dê o primeiro abraço? Não espere mais!
53
Fonte: http://www.portaldoservidor.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2616&Itemid=418 Acesso dia 12/9/13
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 229
8
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
O professor diz que nesse dia eles irão realizar uma linda viagem no tempo.
10’ Pergunta se eles estão dispostos a reviver os melhores momentos desse ano.
Passar a mídia: Dias de Luta, Dias de Glória Charlie Brown Jr.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HCKI7rGrfDk
DESENVOLVIMENTO 1
ENCERRAMENTO
5’
Todos de mãos dadas, dão um abraço coletivo
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 08
DESCONSTRUINDO E CONSTRUINDO
PENSAMENTOS COMPORTAMENTAIS
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
5’ O Professor inicia a aula perguntando aos estudantes:
n O que eles entendem por prioridades?
DESENVOLVIMENTO 1
n Reflexão Individual
Vivência: Minhas prioridades
1º passo: O professor entrega aos estudantes o Instrumental: 22 ocupações possíveis
2º passo: Convida-os a, nesse momento, realizar uma reflexão individual sobre essas 22 possibilidades de ocupações
3º passo: Na frente de cada ocupação, colocar os números de 1 a 22, de acordo com o gosto, as vontades e os
desejos no momento atual. Por exemplo: “de tudo isso, gostaria muito (desejaria, teria vontade...) de”:
Em 1º lugar...Em 2º lugar...Em 3º lugar...
4º passo: Do lado direito, colocar, novamente, os números de 1 a 22, de acordo com a necessidade, a importância,
as prioridades, o dever ser, isto é, como tudo isso deveria ser vivido na vida de cada participante:
35’
DESENVOLVIMENTO 2
n Reflexão Grupal
Realizar uma roda de conversa com os estudantes sobre:
n O que mais chamou atenção na reflexão individual?
n O que foi fácil e o que foi difícil?
n Quais as descobertas que fizeram?
n Qual a relação dessa reflexão com a vida cotidiana? E com seu Projeto de Vida?
n Outras questões.
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 09
Fazer academia
Namorar
10
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
O professor inicia a aula sobre as reflexões advindas da última aula: como elas impactam no meu comportamento, nos
meus planos?
Pergunta aos estudantes se estes questionamentos estão presentes em todas as fases da vida. Segue: qual a melhor
época: passado, presente ou futuro? Tempo para pensarem.
DESENVOLVIMENTO 1
n O professor entrega para cada estudante o Instrumental QUANDO EU... e solicita que eles respondam.
20’ n Pede que comentem suas respostas em grupos de quatro. Ao final o grupo todo forma um Mural.
n Representantes dos quartetos trazem uma breve reflexão acerca do exercício.
Fonte: Livro Lidando com as emoções, brincando com o pensamento, através da criatividade.
ENCERRAMENTO
10’
n O professor projeta e faz a leitura do texto Infinitivos da vida
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 10
qUANDO EU....
Complete livremente o que se pede abaixo Cole aqui uma
foto sua
Quando eu era criança
De quando
era criança
Meus pais
A minha família
A minha casa
continua >
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 235
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO - AULA 10
QUANDO EU...
continuação
Quando eu completei anos eu: Liste aqui tudo o que você pôde fazer
quando completar anos:
Mudei
Senti
Fonte: Livro Lidando com as emoções, brincando com o pensamento, através da criatividade.
236 PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA
INFINITIVOS DA VIDA 54
Sérvio Quezado Júnior - 05/07/13
Nascer, chorar, respirar. Mamar, dormir e observar. Arrotar, engatinhar, brincar e falar. Brincar, brincar,
brincar. Crescer. Estudar. Chorar.
Beijar. Ficar? Namorar? Namorar! Descobrir, beijar e beijar. Brigar, separar, beber e chorar. Recuperar-se,
recomeçar. Ficar. Apaixonar-se. Namorar, terminar, voltar. Terminar! Desiludir-se e chorar. Parar, repensar
e reerguer. Focar: estudar, estudar. Passar e comemorar. Estudar e farrear. Estudar e madrugar. Estudar,
estudar e correr. Estudar, estudar e... estudar. Graduar-se.
Sobreviver. Trabalhar. Trabalhar, trabalhar... cansar-se. Desiludir. Parar. Observar, procurar e encontrar.
Conversar. Apaixonar-se, namorar, amar. Amar e casar. Casar? CASAR! Aceitar. Alugar. Comprar. Procriar,
engravidar e parir. Amar, amamentar, cuidar, educar e corrigir. Discutir, brigar, parar, conversar, reconciliar e
amar. Orgulhar-se. Amadurecer e envelhecer.
Aposentar-se. Aproveitar. Viajar. Adoecer, curar-se. Sobreviver? Viver! Comemorar. Meditar, rezar e viajar.
Adoecer, enfraquecer, curar-se. Agradecer. Amar e se preparar. Despedir-se, recordar e chorar. Adoecer.
Piorar. Partir. Chorar, lamentar, recordar e sorrir...
Robert Adrian Hillman/shutterstock
54
Fonte: Adaptado - Facebook - autoria de Sérvio Quezado Júnior – acesso em 12/9/13.
PLANOS DE AULA - PROJETO DE VIDA 237
RITO
TEMA RITO DE ENCERRAMENTO DO PRIMEIRO ANO
OBJETIVO n Coordenar um Rito de Encerramento das atividades do ano, retomando as expectativas
FINAL
colocadas na Camiseta, na primeira semana de aula.
TEMPO ATIVIDADE
INTRODUÇÃO 1
n O professor cria, antecipadamente, um clima de celebração, ambientando a sala, organizando o espaço. Convida os
estudantes a sentarem-se em círculo (preferencialmente, no chão).
n Pede que, neste momento, fechem os olhos e entrem em contato consigo, silenciando seus pensamentos. (se possível,
colocar música suave)
20’ n Começa então a falar: em nossa última aula, falamos sobre passado, presente, futuro... falamos de “infinitivos”; de
verbos que representam fases de nossa vida....
n Este ano – o primeiro no Ensino Médio, em uma Escola Profissional - como ele irá marcar sua vida?
n (começa a colocar pequenas tarjetas em frente a cada estudante) Se você fosse escolher UM VERBO, para representar o
nosso ano, em Projeto de Vida, qual seria?
n Pede que abram os olhos e respondam essa pergunta.
DESENVOLVIMENTO 1
ENCERRAMENTO
10’ Ainda em círculo, pede que cada um apresente seu verbo e compare com sua camiseta.
Ao final, sugere um abraço coletivo e uma palavra de compromisso com o próximo ano.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Pequenas tarjetas
n Camisetas confeccionadas pelos estudantes na Semana de Acolhida
n Música suave e música alegre
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