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COFIC/COSIMA
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA SUPERSSMA
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Conselho de Administração
1. INTRODUÇÃO
Dentre os agentes nocivos à saúde, o mais freqüente nos ambientes de trabalho, assim como no
nosso dia a dia, é o ruído, que tem sido responsável por distúrbios auditivos temporários e
permanentes e por comprometimentos orgânicos diversos.
O controle do ruído é, portanto, uma questão de considerável importância econômica e social. Cada
vez mais, uma ampla variedade de profissionais compartilha um interesse vital por este problema:
técnicos, engenheiros, arquitetos, urbanistas, oficiais de governo, higienistas ocupacionais, médicos,
fonoaudiólogos, entre outros.
2. OBJETIVOS
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Indicar técnicas para avaliar os níveis de exposição a ruído ao qual são submetidos os trabalhadores
de diversas funções e locais de trabalho, a fim de garantir o atendimento aos níveis máximos de
exposição estabelecidos na legislação.
3. ABRANGÊNCIA
4. RESPONSABILIDADES
O PCA deve ser conduzido por uma equipe multidisciplinar. Cada um dos integrantes do programa
terá suas atribuições e deveres dependendo de sua formação profissional, experiências e
habilidades.
O PCA deverá ter um Coordenador com conhecimento suficiente, experiência profissional, atualizado
sobre os regulamentos vigentes e capacitação técnica em proteção auditiva, preferencialmente com
formação em Higiene Ocupacional.
Alta
Direção
Lideranças Coordenador
PCA
PCA
Projeto Higiene
Manutenção Saúde
Suprimentos Segurança
Força de
Trabalho
Figura 1 – Multidisciplinaridade do PCA
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4.1. EMPREGADOR
Planejar treinamento para os trabalhadores de acordo com freqüência definida no PCA ou PPRA, em
conjunto com a Saúde Ocupacional, Segurança e Coordenadores das áreas.
Auditar o uso de protetores auditivos, em conjunto com a Segurança e os Coordenadores das áreas.
Participar dos estudos, desenvolvimento e implantação das medidas de controle para redução do
ruído nas áreas de trabalho.
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Sugerir e acompanhar a implantação de medidas de controle de ruído que visem eliminar riscos de
perda auditiva.
Participar de cursos, eventos e treinamentos que versem sobre assuntos ligados ao ruído industrial e
conservação auditiva.
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Cruzar os resultados das audiometrias com as dosimetrias de ruído, dar o parecer quanto ao nexo
ocupacional da perda auditiva considerando: os laudos das audiometrias e das dosimetrias, o
histórico clínico, ocupacional e social dos empregados e histórico epidemiológico da área envolvida.
Identificar os casos de perda auditiva, quando estabelecido nexo causal, para acompanhamento,
registro das CATs e tomada de ações pertinentes.
Informar ao Coordenador do PCA, Higiene Ocupacional e Segurança sobre qualquer desvio do limiar
de audição, investigando conjuntamente sua etiologia.
Responsável pela continuidade, motivação e aplicação das diretrizes do PCA nas unidades
operacionais.
Auditar o uso correto de protetores auditivos indicados para as áreas classificadas, em conjunto com
a Higiene Ocupacional e Segurança.
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4.6. PROJETO
Desenvolver estudos de melhoria para redução do ruído nas áreas de trabalho e acompanhar a
implantação e avaliação da eficácia, juntamente com as áreas envolvidas.
Preparar especificações para a aquisição de novos equipamentos e projetos, atentando para que
eles tenham nível máximo de 80 dB(A) ou, na impossibilidade técnica, prover proteção acústica que
reduza para esse nível de ruído.
4.7. MANUTENÇÃO
Cumprir o Plano de Manuteção, para controle de vibração, folgas, desgaste e lubrificação dos
equipamentos, a fim de evitar o aumento do ruído nas áreas de trabalho.
4.8. SUPRIMENTOS
Comprar, manter em estoque e distribuir os protetores auditivos individuais aprovados pelas áreas de
Higiene Ocupacional e Segurança.
Substituir o EPI sempre que este rachar, quebrar, endurecer ou apresentar outra condição que o
torne impróprio para utilização e comprometa a eficiência de sua proteção.
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Auxiliar na orientação dos colegas, inclusive das empresas contratadas e parceiras, no uso correto
do protetor auditivo.
Participar dos treinamentos do PCA ministrados pelas áreas de Saúde Ocupacional, Higiene
Ocupacional e Segurança.
Reportar anormalidades nas áreas operacionais que impliquem alteração dos níveis de ruído.
Garantir a participação dos seus trabalhadores nos treinamentos ministrados pela contratante.
5. DEFINIÇÕES
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Audiometria: teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais
baixos que o indivíduo pode ouvir em um grupo de sons.
Audiômetro: instrumento eletroacústico que gera tons puros de determinadas freqüências, utilizado
para determinar os limiares auditivos individuais.
Circuito de resposta lenta (slow): modo de obtenção do NPS com integração a cada 1 segundo,
utilizado para medição do ruído contínuo e intermitente.
Circuito de resposta rápida (fast): modo de obtenção do NPS com integração a cada 0,125
segundos, utilizado para medição do ruído de impacto.
Controles administrativos: são medidas adotadas para reduzir o potencial de exposição ao ruído
através da redução do tempo de exposição, práticas de trabalho e treinamento.
Controles de engenharia: são medidas adotadas para reduzir a intensidade do ruído na fonte de
emissão e no percurso para minimizar a propagação do mesmo.
Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas,
corresponderá a uma dose de 100%.
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dB(A): nível de pressão sonora em dB obtido no circuito de compensação “A”. Este circuito é o que
melhor representa a audição humana.
dB(C): é o circuito de compensação mais linear e foi incorporado aos equipamentos para medir todo
o ruído do ambiente (sem filtros), ou para avaliar ruídos de baixas freqüências. Utilizado para
avaliação do ruído de impacto e cálculo de atenuação de protetores auditivos.
Decibel (dB): escala em base logarítmica, utilizada para representar o nível de pressão sonora
percebido pelo ouvido humano. Usa o limiar da audição de 20 µPa como ponto de partida ou pressão
de referência, definido para ser 0 dB.
Dose projetada: é a caracterização da dose relativa ao período efetivo da jornada de trabalho. Esta
dose pode ser obtida diretamente no dosímetro ou calculada por regra de três, caso fique
comprovado que o período não medido tenha comportamento semelhante ao período avaliado.
Dosímetro de ruído: medidores integradores para avaliação da exposição, dose de ruído e do nível
equivalente, durante a jornada de trabalho, especialmente quando o nível de ruído no local é
variável, utilizando parâmetros pré-definidos.
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determinam os limiares de audição de sons em diversas freqüências de tons puros, pela via aérea
e/ou óssea, além da discriminação de sons da fala humana.
Limite de tolerância apara ruído: refere-se ao nível de pressão sonora e período de exposição, que
representa a condição sob a qual se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta
repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde e que permita a comunicação
normal entre as pessoas.
Limite de exposição valor teto: corresponde ao valor máximo, acima do qual não é permitida
exposição em nenhum momento da jornada de trabalho.
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Monitorização: metodologia utilizada para medir a exposição dos trabalhadores a níveis de pressão
sonora utilizando um dosímetro de ruído. Também denominada de dosimetria de ruído.
Nível total de pressão sonora: grandeza que fornece apenas um nível em dB ou dB(A), referente à
soma das parcelas emitidas por várias fontes sonoras, sem informações sobre a distribuição deste
nível nas freqüências. Constitui-se, portanto, uma medida global simples, que pode ser obtido com
um medidor de nível sonora sem filtros. Também conhecido como ruído instantâneo.
Nível médio (Lavg): nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de
medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os
parâmetros de medição predefinidos (q = 5; CR = 85 dB(A); NLI = 80 dB(A)). A ACGIH denomina
como o TWA (time weighted average), que significa a média ponderada no tempo.
Nível de exposição normalizado (NEN): nível de exposição equivalente, convertido para uma
jornada padrão de 8 horas diárias, utilizado para fins de comparação com o limite de exposição
quando se utiliza os procedimentos adotados pela NHO-01.
Nível de pressão sonora (NPS): oscilações mecânicas do som ou ruído que provocam uma pressão
alternativa sobreposta à pressão atmosférica. Mede a intensidade do som na escala decibel (dB).
NRR: nível de redução de ruído do protetor auditivo, obtido segundo a Norma ANSI S3.19/1974, em
que se determina o limiar de audição de um ouvinte treinado, sem protetor e com protetor, para o
ruído gerado em uma sala acústica, em bandas de freqüência (tom não puro) e a diferença entre as
duas medidas fornece a atenuação do protetor auditivo (NRR).
NRRsf: nível de redução do ruído do protetor auditivo, obtido segundo o método B da Norma ANSI
12.6/1997, em que os ouvintes que participam dos ensaios do laboratório não têm experiência com
uso do protetor, somente lêem as instruções dos fabricantes antes dos testes. Os ouvintes
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representam os trabalhadores no campo do mundo real. Subject fit (sf) significa colocação do
protetor pelo ouvinte.
Nível de Ação (NA): valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição. Para o ruído este valor é a metade do limite de tolerância, que corresponde uma dose de
50% e nível de pressão sonora de 80 dB(A), para uma jornada padrão de 8 horas diárias.
Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados
na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição.
Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE ou PAINPSEO):
refere-se à alteração dos limiares auditivos, do tipo neurosensorial, decorrente da exposição
sistemática a níveis de pressão sonora elevados no ambiente de trabalho. Tem como característica a
bilateralidade, simetria, irreversibilidade e a progressão com o tempo de exposição. Acomete
inicialmente os limiares auditivos em uma ou mais freqüências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. As
freqüências de 8.000 e as mais baixas poderão levar mais tempo para serem afetadas. Uma vez
cessada a exposição, não haverá progressão da perda auditiva.
Programa de Conservação Auditiva (PCA): programa mediante o qual se pretende evitar danos ao
sistema auditivo através do uso de medidas de controle (engenharia, administrativa e equipamento
de proteção auditiva).
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Repouso auditivo: período mínimo de 14 horas sem exposição ao ruído até o momento da
realização do exame audiométrico.
Ruído: som indesejável, constituído por grande número de vibrações acústicas com relações de
amplitude e freqüência, prejudicial à saúde humana, que causa sensação desagradável e irritante.
Ruído de impacto ou impulsivo: ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior
a um segundo, a intervalos superiores a um segundo.
Zona auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm ± 50 mm, medido a partir da
entrada do canal auditivo.
6. REQUISITOS LEGAIS
Resolução do CFF Nº 296, 22/02/2003 - Nível de pressão sonora das cabinas/salas de testes.
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Nota: devem ser consideradas as futuras revisões dos documentos citados, bem como novas
publicações sobre o tema.
7. LIMITES DE TOLERÂNCIA
O limite de tolerância para ruído se refere ao nível de pressão sonora e período de exposição, que
representa a condição sob a qual se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta
repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde e que permita a comunicação
normal entre as pessoas.
Conforme a NR 15 - Anexo I, nenhum trabalhador deverá ser exposto a níveis de ruído igual ou
superior a 85 dB(A) para 8 horas de trabalho, que corresponderá a 100% de dose. Deve-se adotar o
seguinte critério para avaliação da exposição:
Limite de tolerância: 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma exposição de 8 horas.
Limite de tolerância: 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma exposição de 8 horas.
Embora a recomendação seja seguir os critérios da NR 15, sempre que possível deve-se obter os
resultados seguindo os dois critérios, como ilustrado a seguir:
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Nenhum trabalhador deverá ser exposto a níveis de ruído contínuo acima de 115 dB(A) se não
estiver adequadamente protegido.
A NR 9, no item 9.3.6 faz referência ao nível de ação, onde estabelece que as ações
preventivas devem ser iniciadas para minimizar a probabilidade de exposição ao ruído
quando a dose estiver acima de 50% ou seja, para valores acima de 80 dB(A). Essas ações
devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico, contudo devem ser priorizadas as medidas de engenharia para minimizar o
risco ou eliminar a fonte. Deve-se também considerar a susceptibilidade individual de cada
trabalhador e a recomendação para o uso dos protetores auditivos enquanto as medidas de
engenharia não forem implantadas.
O ruído de impacto se apresenta sob a forma de impulsos, representa picos de energia acústica de
duração inferior a um segundo em intervalos superiores a um segundo.
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Nenhum trabalhador deverá ser exposto a níveis de ruído de impacto superior a 130 dB(A) (linear)
medido no circuito de resposta para impacto ou a 120 dB(C) medido no circuito de resposta rápida se
não estiver adequadamente protegido.
Neste caso, o critério para o limite de tolerância diário é determinado pela expressão:
Em que:
Quando o número de impactos ou de impulsos diários exceder a 10.000 (n >10.000), o ruído deverá
ser considerado contínuo ou intermitente.
O limite de tolerância valor teto corresponde ao nível de pico de 140 dB (linear), ou seja, não é
permitido exposição a ruídos de impacto ou impulsivo com níveis de pico superiores a 140 dB. As
atividades ou operações que exponham os trabalhadores a estes níveis de ruído oferecerão risco
grave e iminente para aqueles que não estejam adequadamente protegidos.
Considera-se como nível de ação para a exposição ocupacional ao ruído de impacto o valor
Np obtido na expressão do item 7.2, subtraído de 3 decibéis (Np - 3) dB, e devem ser
adotadas medidas preventivas para minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído
ultrapassem o limite de exposição.
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Segundo a NR 17, nos locais de trabalho onde são executadas as atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constante como sala de controle, laboratório, escritório, salas de
desenvolvimento de análise de projetos dentre outros, os níveis de ruído compatíveis com o conforto
acústico estão estabelecidos na NBR 10.152 - Níveis de ruído para conforto acústico. Para as
atividades com essas características, mas que não apresentam equivalência ou correlação com
aquelas relacionadas na NBR 10.152, o nível de ruído aceitável para conforto acústico é de 65 dB(A),
conforme NR 17 - Ergonomia.
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A exposição contínua durante 6 a 8 horas ao dia ao ruído acima de 85 dB(A) pode acarretar,
principalmente em indivíduos pré dispostos, lesões irreversíveis, em geral de forma bilateral,
simétrica do órgão sensorial da audição, começando por atingir a freqüência de 4.000 Hz, que é a
zona de hipersensibilidade do órgão de Corti, reduzindo a audição e muitas vezes com presença de
zumbidos.
A evolução da perda auditiva induzida pelo ruído é lenta e progressiva. Afeta principalmente as
células ciliadas responsáveis pela sensação de sons de altas freqüências ou sons agudos (3.000,
4.000 e 6.000 Hz). Como a faixa de comunicação se situa entre 500 e 3.000 Hz, perdas em
freqüências elevadas passarão despercebidas no dia-a-dia na fase inicial.
Exposição a certos agentes químicos podem resultar em perda auditiva. Em situações nas quais
possa haver exposição a ruído bem como ao monóxido de carbono, chumbo, manganês, estireno,
tolueno ou xileno, recomenda-se a realização de audiometrias periódicas, que devem ser
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Todas as áreas de trabalho onde haja presença de ruído e trabalhadores potencialmente expostos
devem ser avaliadas com métodos apropriados de análise quantitativa.
A medição dos níveis de pressão sonora visa mapear as áreas ruidosas para a adoção de
procedimentos de controle, buscando identificar, por exemplo:
Equipamentos com ruído contínuo acima de 80 dB(A) próximos a postos fixos de trabalho e que
contribuam para a exposição dos GHE/GSEs.
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na Norma ANSI S1.25/1991 ou de suas futuras revisões, ter classificação mínima do tipo 2
(exatidão ± 1,0 dB) e estar ajustados com os parâmetros descritos no item 9.3.1.
Cronômetro interno.
Os medidores de nível de pressão sonora medem o ruído instantâneo e são utilizados para
medições pontuais, mapeamentos e medição de ruído na fonte.
Devem atender as especificações das normas ANSI S1.4-1983 e IEC 651 ou de futuras
revisões e ter classificação mínima do tipo 2 (exatidão ± 1,0 dB).
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Para garantir medições corretas e precisas, bem como validar uma medição, todos os
medidores devem ser calibrados antes e após o uso. Caso ocorra variação até ± 1 dB entre
os valores inicial e final, as medições devem ser invalidadas.
A calibração deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante com equipamentos do
tipo zero (padrão de referência laboratório de ensaio), acompanhado de Certificado de
Calibração com validade de um ano.
Os manuais dos equipamentos devem ser consultados para verificar as incertezas das
medições visando utilizá-las como critério de aceitação dos Certificados de Calibração
emitidos pelas empresas prestadoras destes serviços.
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Tem por objetivo avaliar os níveis de exposição a ruído ao qual são submetidos os trabalhadores, a
fim de subsidiar a tomada de decisão para controle do risco de exposição e o atendimento aos níveis
estabelecidos na legislação. Deverá atender aos seguintes requisitos:
Caso o GHE/GSE a ser monitorado tenha cinco ou menos trabalhadores estes deverão ser
monitorados em sua totalidade.
Quando a medição não cobrir toda a jornada de trabalho, a dose determinada para o período
avaliado deverá ser projetada para a jornada padrão de 8 horas.
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O número de monitorações de cada GHE/GSE para análise estatística deverá, sempre que possível,
seguir o critério da AIHA(24), mínimo de 6 medições, ou o critério da Instrução Normativa 01 - Anexo
13-A da NR 15(20), mínimo de 5 medições. Este número poderá ser aumentado, por julgamento
técnico, para análise mais significativa do grupo.
A seleção dos trabalhadores que comporão o subgrupo a ser monitorado deve ser feita de forma
aleatória, de acordo com o critério geral para tratamento estatístico de amostragem.
As monitorações deverão ser repetidas periodicamente e/ou quando houver alterações no processo,
na planta, nas tarefas desenvolvidas e nos GHE/GSEs.
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deverá ser feita por
meio da determinação da dose diária de ruído utilizando dosímetro programado de forma a
atender aos parâmetros abaixo descritos:
Circuito de compensação: A.
Critério de referência: 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma exposição de 8
horas.
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Invalidar as medições sempre que a calibração após a medição acusar variação maior do que
± 1 dB. Nesse caso, deve-se efetuar nova monitoração.
Fixar o dosímetro na cintura do trabalhador e passar o fio de ligação do microfone por dentro
da vestimenta ou pelas costas, ou pela frente, sem dobras, de modo a evitar obstrução ou
dano no cabo de ligação do microfone ao dosímetro e perda de sinal.
O trabalhador avaliado deverá ser informado que a medição não deve interferir em suas
atividades normais, enfatizando que o trabalho deve ser conduzido de forma rotineira e que o
equipamento ou microfone só pode ser removido pelo avaliador.
Utilizar o protetor de ventro sobre o microfone, nos trabalhos ao ar livre, para minimizar os
efeitos provocados pelo vento e proteger o microfone contra poeira.
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Manter o dosímetro dentro em uma embalagem alcochoada para prevenção contra impacto.
Em ambiente com presença de calor envolver o dosímetro com papel alumínio antes de
colocá-lo na embalagem.
Nos ambientes onde exista a possibilidade de respingos, a embalagem do dosímetro deve ser
protegido com plástico.
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Obter relatório impresso contendo: o perfil da monitoração, o Lavg (para 8 horas), a dose
projetada (para “q” igual a 5) e observar se ocorreu pico com intensidade superior a 115
dB(A).
dB
90
85
80
75
70
65
60
55
08:00:00 09:00:00 10:00:00 11:00:00 12:00:00 13:00:00 14:00:00 15:00:00
08/11/2005 Time
Após a realização das monitorações, os resultados em termos de % Dose diária (para 8 horas
de exposição), deverão ser tratados estatisticamente.
Caso a monitoração tenha sido realizada sob condições não representativas da rotina do
grupo, decorrente de operações ou procedimentos previsíveis, mas não habituais, tais como
manutenções preventivas, não fará parte do tratamento estatístico e uma nova monitoração
deverá ser realizada. Entretanto, essas monitorações devem ser armazenadas em banco de
dados específicos, para estudos.
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Quando a monitoração fornecer um resultado não condizente com a descrição das tarefas
rotineiras, descritas pelo trabalhador avaliado, apresentando um nível de exposição muito alto
ou muito baixo, deverão ser investigadas as causas. Se não forem encontradas as situações
que justifiquem este fato, os resultados deverão ser incluídos no tratamento estatístico.
A estatística descritiva dos dados deve incluir o número de amostras, média aritmética, média
geométrica, desvio padrão aritmético, desvio padrão geométrico, valor máximo, valor mínimo,
moda, range, limite superior de confiança e limite inferior de confiança, obtidos por cálculos
estatísticos apropriados, conforme demonstrados no Apêndice B.
Contudo, na maioria dos casos, utiliza-se a distribuição log-normal, pois esta é a distribuição
típica das variações ambientais que ocorrem nos locais de trabalho. Na distribuição desse
tipo, a transformação logarítmica dos dados originais se distribui normalmente.
Quando os dados não seguem nenhuma dessas distribuições, o GHE/GSE não está definido
corretamente ou a exposição é muito variável. Nesse caso, recomenda-se investigar os
dados, redefinir o GHE/GSE e/ou coletar amostras adicionais para refazer a estatística
descritiva. Os dados iniciais não devem ser descartados, mas reagrupados em dois ou mais
GHE/GSEs.
O desvio padrão geométrico (DPG) das medições realizadas, deve ser utilizado para a
tomada de decisão sobre o GHE/GSE, com base nos critérios do Quadro 3.
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Adota-se o limite superior (LSC) para avaliar a probabilidade da média dos resultados da
monitoração estar abaixo do limite de tolerância (LT) com um nível de confiança de 95%.
A interpretação dos resultados obtidos nas monitorações, após tratamento estatístico, terá
como base a média aritmética da dose diária ou do Lavg, como nível médio representativo da
exposição do GHE/GSE avaliado.
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9.3.6.2. deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição
ocupacional ao ruído acima deste nível (dose superior a 50%).
As médias aritméticas da dose diária e do Lavg também serão utilizadas como a média
representativa da exposição do GHE/GSE avaliado para efeito dos Laudos Ambientais e Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP).
A diferença entre essas duas médias aumenta quanto maior a variabilidade dos dados.
Assim, quanto maior o desvio padrão geométrico (DPG), a média geométrica mais subestima
a exposição.
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procedimentos de controle. Durante o levantamento, devem ser registradas as fontes de ruído, bem
como as condições de operação do processo e medidas de controle de exposição existentes.
Os objetivos são:
Identificar as áreas onde existam equipamentos com ruído contínuo acima de 80 dB(A), que
contribuem para a exposição média dos GHE/GSEs.
Permitir a seleção do protetor auditivo que forneça maior atenuação, em função do nível e das
freqüências do ruído em cada área.
A medição deverá utilizar medidor de nível de pressão sonora devidamente calibrado antes e
após as medições.
As medições devem ser realizadas utilizando-se o parâmetro Leq ou nível de pressão sonora.
A planta baixa da área a ser mapeada deve ser dividida em uma malha de 2 a 5 metros, e as
medições devem ser realizadas nos pontos de interseção da malha. Havendo dificuldade
devido ao layout e interferências no local, estas distâncias poderão ser convenientemente
ajustadas.
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As leituras deverão ser realizadas com o medidor de pressão sonora a aproximadamente 1,5
m do solo (altura da região auditiva) e a 1,0 m de grandes superfícies (equipamentos,
paredes, colunas, etc.).
Devem ser efetuadas duas medições em cada ponto, anotando como nível de pressão sonora
do local a média entre os dois valores. Caso a diferença entre os valores seja superior a 2
dB(A), devem ser efetuadas leituras adicionais.
A freqüência para a monitoração pessoal deverá ser estabelecida tendo como base os níveis médios
e as doses dos GHE/GSEs:
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Para o GHE/GSE com exposição <80 dB(A) serão necessárias monitorações com freqüência mínima
de 3 anos ou a critério da área de Higiene Ocupacional, para formação de série histórica.
Deverá fazer parte do programa anual de monitoração todo GHE/GSE com exposição contínua,
intermitente ou de caráter eventual que resulte em uma exposição média maior do que 80 dB(A) com
ou sem alteração nos exames audiométricos.
O mapeamento de ruído deverá ser revisado, pelo menos, a cada cinco anos ou a critério da área de
Higiene Ocupacional.
Quando houver mudança na área ou no processo produtivo que possa resultar em aumento ou
redução do nível de ruído.
Metodologia de avaliação.
GHE/GSE avaliado.
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Dados obtidos.
Recomendações.
As atividades desenvolvidas no PCA devem ser divulgados nos diversos canais existentes na
empresa.
Os resultados das monitorações dos GHE/GSEs e de área deverão ser apresentados às áreas
competentes para definição de medidas de controle apropriadas para cada situação.
Os resultados das monitorações dos GHE/GSEs e de área deverão ser informados aos empregados,
conforme NR 9, itens 9.3.8.3 e 9.5.
Quando as medições comprovarem que os níveis de pressão sonora stão acima do nível de ação,
devem ser tomadas providências a fim de reduzi-los.
Controlar os níveis de ruído significa encaminhar ações para eliminar ou reduzir as exposições
existentes nos ambientes de trabalho para níveis considerados aceitáveis.
O controle do ruído pode ser classificado de três modos: medidas na fonte, na trajetória e no
trabalhador.
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As medidas de controle na fonte devem ser priorizadas, quando forem técnica e economicamente
viáveis, devido a sua eficiência em relação às demais. Dentre as medidas de controle na fonte
destacam-se:
Estabelecimento prévio dos níveis de ruído para as fontes a serem instaladas em plantas novas e na
expansão das antigas.
Especificação dos níveis máximos permitidos para equipamentos e processos industriais na fase de
compra.
Modificações na fonte, que envolvam: redução das forças dinâmicas e velocidade, balanceamento
dinâmico, isolamento e controle de vibração, uso de amortecimento, modificação da distribuição das
massas e rigidez para evitar ressonância, redução da velocidade de fluidos e turbulência, redução de
áreas de superfícies vibrantes.
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Soluções para redução da propagação do ruído e minimização de perdas energéticas por absorção,
em um sistema ou máquina já instalada e em funcionamento. Dentre as medidas de controle
destacam-se:
Instalação de silenciadores.
São medidas adotadas em complemento às medidas anteriores ou quando tais medidas não forem
suficientes para reduzir os níveis de ruído nos ambientes de trabalho. Essas medidas incluem a
proteção auditiva (detalhadas no item 10.4) e controles administrativos destacados a seguir:
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Formação e treinamento.
Sinalização e delimitação das áreas e máquinas onde os níveis de ruído excedam 80 dB(A).
Quando não for possível a redução do nível de ruído aos níveis permitidos, através da implantação
de medidas de engenharia ou ainda através das medidas administrativas, deve-se adotar, como
último recurso, medidas de controle no trabalhador.
A atenuação adequada ao ruído da área, visto que o excesso de atenuação pode dificultar a
comunicação verbal e a percepção de sinais de alarme.
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Atendido aos critérios técnicos, deverá ser dada a possibilidade de escolha do protetor
auditivo pelo trabalhador, visando o seu conforto e aceitação.
Avisos/sinalização devem ser instalados nas áreas com nível de pressão sonora acima de 80
dB(A).
Os protetores devem ser colocados conforme instrução dos fabricantes, para conseguir a
atenuação indicada.
O protetor auditivo é de uso individual e não deve ser emprestado.
Não manusear o protetor auditivo com as mãos sujas, para evitar contaminação.
As orelhas e entradas dos canais auditivos devem ser mantidas limpas, para não acarretar
danos à saúde.
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Uso obrigatório dos protetores auditivos pelos trabalhadores durante todo o período que
estiverem nas áreas com nível de pressão sonora acima do nível da ação (80 dB(A)).
Uso obrigatório de proteção dupla (vide 10.4.6) quando a exposição diária (8 horas) for igual
ou superior a 100 dB(A) ou quando o nível de pressão sonora da área for acima de 115
dB(A).
Quando não estiver fazendo uso do protetor auditivo, deve ser mantido na embalagem
original, para evitar contaminação.
Devem ser aplicadas medidas administrativas, caso os trabalhadores não atendam as
determinações de uso de protetor auditivo.
O protetor tipo concha deve ser limpo com um pano umedecido em água e sabão neutro,
tanto interno como externamente, sempre que necessário. Sua substituição deverá ser feita
quando a almofada ressecar, rachar ou endurecer, ou a haste perder a pressão ou apresentar
outro dano que comprometa a sua eficiência.
O protetor tipo inserção moldado (silicone) deve ser limpo após cada dia de uso ou mais
vezes quando necessário, lavando-se com água e sabão neutro e manuseado com as mãos
limpas. Sua substituição deverá ocorrer quando rachar, quebrar, endurecer, deformar ou
apresentar outra condição que o torne impróprio para uso.
O protetor tipo inserção moldável (espuma) deve ser manuseado com as mãos limpas, e
substituído sempre que estiver sujo e perder suas carcterísticas. Ele é descartável e sua
lavagem não é recomendada.
A limpeza do protetor auditivo é de responsabilidade do próprio usuário.
A simples utilização do protetor auditivo não implica a eliminação do risco de o trabalhador vir
a sofrer diminuição da sua capacidade auditiva. O protetor auditivo deve ser utilizado todo o
tempo em que se estiver exposto ao ruído, pois a proteção efetiva será reduzida quando ele é
retirado, mesmo por alguns minutos durante a jornada de trabalho.
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Por exemplo, um protetor com atenuação 20 dB quando utilizado por apenas 50% do tempo
em uma jornada de 8 horas (240 minutos), apresentará uma atenuação real de apenas 5 dB.
5 10 14 18 22 23 24 25
5 9 13 16 18 19 19 20
3 6 8 9 10 10 10 10
2 3 4 4 5 5 5 5
Para simplificar o processo de seleção dos protetores auditivos, foram também criados
números únicos de atenuação de ruído, calculados a partir dos valores acima referidos. Entre
esses números, o mais conhecido é o NRR (noise reduction rating), comumente chamado no
Brasil de "Nível de Redução de Ruído".
O NRR usado para obtenção do CA do Protetor Auditivo é baseado na norma ANSI, sendo a
mais recente a ANSI S12.6-1997, dividida em dois métodos de análise. No método A, os
participantes do ensaio são indivíduos treinados na utilização de protetores, orientados e
supervisionados na sua colocação antes da realização dos ensaios.
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No método B, os ensaios para obtenção da atenuação de ruído são realizados por pessoas
que desconhecem o uso de protetores, assim como não podem ser orientadas para a sua
colocação, devendo apenas seguir as orientações que constam nas embalagens nas quais o
produto é comercializado. Este método foi desenvolvido em virtude dos estudos mostrarem
que os valores das atenuações obtidas se aproximam mais da atenuação em uso real. Para
este método, o número indicativo da atenuação do ruído é o NRRsf. Este valor de atenuação
não reflete uma alteração nos protetores auditivos, mas uma alteração na forma de se realizar
os ensaios.
Para protetores auditivos que possuem NRR é recomendada a redução de 50% no valor
deste NRR para qualquer tipo de protetor, segundo método OSHA(26), ou redução dos
seguintes percentuais, conforme método NIOSH(25):
Quando a atenuação de um simples protetor não é suficiente para a redução dos níveis
elevados de ruído, o uso de dois protetores simultaneamente, de inserção e concha, pode
representar uma solução fornecendo uma atenuação maior. Contudo, a atenuação fornecida
com o uso simultâneo dos dois protetores não pode ser obtida pela soma algébrica das
atenuações de cada um (GERGES, 1992).
Segundo Nixon e Berger (1991), citados no Programa de Conservação Auditiva - Guia Prático
3M(1), o uso da proteção dupla irá aumentar de 5 a 10 dB na atenuação do protetor de maior
valor. Outra referência técnica é dada no Manual Técnico da OSHA(25), que recomenda
adicionar 5 dB ao protetor de maior valor, para encontrar a atenuação fornecida com o uso
simultâneo dos dois protetores.
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Cabe salientar que a atenuação dos protetores auditivos deve ser utilizada de forma
cautelosa, para não superestimar a proteção. Reduzir o tempo de exposição dos
trabalhadores nas áreas com nível de ruído elevado, até que medidas de controle de
hierarquia superior (na fonte e na trajetória) possam ser implantadas.
Os protetores deverão ser testados pelos trabalhadores e aprovados pelas áreas de Higiene
Ocupacional e Segurança para que possam ser adquiridos pela área de Suprimentos.
Os novos projetos devem contemplar equipamentos e processos que gerem o menor nível de ruído
para o ambiente de trabalho. Atualmente, uma boa gama de equipamentos intrinsecamente
protegidos para minimizar os níveis de ruído está disponível no mercado com preço acessível e de
fácil manutenção.
Quando um equipamento não puder atender a especificação desejada, devem-se implantar outras
medidas de controle para atender os requisitos exigidos no projeto (vide itens 10.1 a 10.4).
Qualquer modificação no processo e/ou equipamentos deve ser exaustivamente estudada para que a
mudança ocorra definitivamente de modo a atender os requisitos legais e de projetos quanto ao nível
máximo de ruído a ser estabelecido para a área de trabalho.
Assegurar que as medidas de Higiene e Saúde Ocupacional foram incorporadas na fase de pré-
projeto.
Revisar o projeto e propor sugestões caso o item acima não esteja totalmente atendido.
Revisar o item acima e garantir que o mesmo foi atendido antes da partida.
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A especificação de ruído deve fazer parte de todos os contratos envolvendo aquisição de novos
equipamentos. Essa informação, fornecida pelo fabricante, permitirá prever o aumento dos níveis de
ruído no ambiente de instalação do equipamento.
Usualmente, a especificação para compra requer que o equipamento atinja níveis aceitáveis a 1
metro de distância entre a fonte geradora e o operador, em condições normais de operação. Estes
valores de aceitabilidade devem ser confirmados com medições em campo e ser objeto de
julgamento quanto à exposição ocupacional ao ruído.
O Coordenador do PCA deve ser envolvido na liberação/avaliação das mudanças, para verificar se
foi considerada a especificação do nível máximo de 80 dB(A) para aquisição de novos equipamentos
e projetos, ou na impossibilidade técnica, se foi contemplado medidas de proteção acústica de
redução para este nível.
O exame audiométrico é a melhor avaliação para verificar as alterações no limiar de audibilidade dos
trabaladores expostas ao ruído.
O acompanhamento das evoluções dos exames audiométricos analisados em grupos (idade, sexo,
tempo de serviço, GHE/GSE) fornecerá os subsídios para o julgamento de todo o PCA.
Todo trabalhador que for submetido a exame audiométrico fará jus a cópia do laudo do teste,
devendo ser entregue mediante recibo.
Os exames audiométricos deverão ser executados por profissional qualificado, ou seja, médico ou
fonoaudiólogo e todos os custos relacionados a esses exames e às avaliações audiológicas, para
determinação de nexo ocupacional, serão arcados pela empresa.
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As normas de referência utilizam como padrão os fones dos audiômetros dos tipos TDH-39 e
Beyer DT-48. Isto significa que estes são os únicos dois fones que possuem medidas
aprovadas pelas normas internacionais. Quando forem utilizados outros fones, estes devem
fornecer calibração de acordo com as mesmas normas utilizadas nos fones acima referidos e
a sua calibração deve ser fornecida pelo INMETRO. As atenuações recomendadas pela ISO
8253-1 encontram-se no Quadro 7.
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Os níveis de critério de avaliação de ruído ambiental propostos pela Norma ISO 8253-1
utilizados como referência, encontram-se no Quadro 8 a seguir.
No exame audiométrico, serão testadas as freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000,
6.000 e 8.000 Hertz pela via aérea.
Havendo detecção de alteração na via aérea, serão testadas as freqüências de 500, 1.000,
2.000, 3.000 e 4.000 Hertz pela via óssea.
O Médico Coordenador do PCMSO deverá avaliar a necessidade de se testar o
reconhecimento da fala.
Todo trabalhador que, de acordo com a descrição da sua futura função, possa vir a estar
exposto a um nível de pressão sonora acima do nível de ação, deve realizar audiometria com
o intuito de ter um registro basal pré-laboral dos seus limiares auditivos.
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Serão considerados dentro dos limites aceitáveis aqueles em que os limiares auditivos das
várias freqüências testadas estejam situados até 25 decibéis.
A partir da detecção de uma eventual perda auditiva, seja qual for a causa, o audiograma de
referência para fins de acompanhamento futuro, passará a ser aquele que evidenciou a perda
mais recente.
Nos casos em que uma mudança de função que possa implicar em modificação do perfil de
exposição do nível de pressão sonora, passando de uma exposição abaixo do nível de ação
para uma exposição acima deste ou vice-versa, deverá ser realizado exame audiométrico,
antes do início das atividades na nova função, para estabelecimento do audiograma de
referência.
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Deverá ser realizado exame audiométrico demissional nos trabalhadores cuja exposição
ocupacional tenha sido acima do nível de ação. Serão considerados válidos os exames
realizados com 90 dias ou menos, a critério médico.
Uma vez evidenciada a perda auditiva, a Saúde Ocupacional deverá envolver as áreas de
Higiene Ocupacional, Segurança e Recursos Humanos, para proceder a investigação clínico-
ocupacional, solicitando, se necessário, avaliação otológica com especialista, para
estabelecimento da possível etiologia. O estabelecimento do nexo causal, pela área médica,
será determinado através da análise dos dados clínicos, do histórico funcional e da exposição
do trabalhador.
O diagnóstico de perda auditiva não representará, por si só, sinal de incapacidade laborativa.
A permanência do trabalhador no mesmo local de trabalho, depois de diagnosticado
PAINPSE, ficará condicionada às garantias de proteção e controle representadas pelas ações
deste programa.
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multidisciplinar do PCA, de forma que todos entendam os objetivos e como conduzir suas ações no
Programa.
Podem ser usados posters, vídeos, palestras, folhetos, exposição de materiais, exercícios práticos,
entre outros.
10.7.1. Conteúdo
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10.7.3. Freqüência
10.7.4. Avaliação
11. AUDITORIAS
A empresa deve estabelecer auditorias regulares para verificar seu desempenho frente aos requisitos
legais e aos padrões estabelecidos. As auditorias previstas devem contemplar o desenvolvimento do
programa, utilização de proteção auditiva e aspectos comportamentais.
As auditorias devem ser registradas e encaminhadas para o Coordenador do PCA para análise e
encaminhamento de medidas preventivas e/ou corretivas.
Auditoria regular para acompanhar a aplicação do PCA pode ser realizada com o auxílio de um
check list, bem como o protocolo do Elemento 9 do Guia de Auditoria PPSSMA, nos itens pertinentes
ao escopo do PCA. Deve ser preparado um diagnóstico do que foi avaliado, apresentando os pontos
de melhoria.
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Mapeamento de ruído.
Ações que atendam às hierarquias de controle: planos para redução dos níveis de ruído nos
ambientes ou equipamentos considerados críticos, enclausuramento, colocação de barreiras,
manutenção de equipamentos e lubrificação.
Medidas administrativas: critério para uso de jatos de ar comprimido, norma para compra de
equipamentos menos ruidosos, horas extras e dobras de turnos, existência de rodízios,
principalmente para trabalhadores indicados pela área médica.
Demarcação e sinalização das áreas onde os níveis de ruído excedem o nível de ação, indicação de
equipamentos ruidosos.
Proteção auditiva: especificação de acordo com o espectro de freqüência e níveis de ruído da área
de trabalho, Certificados de Aprovação (CA), qualidade, formalização da entrega; treinamento do
uso, política de uso, obrigatoriedade do uso nas áreas com ruído acima do nível de ação auditoria do
uso, registro de advertência pelo mau uso.
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Execução do exame audiométrico: critério para os exames, cumprimento do prazo legal, qualificação
do profissional, atenuação da cabina, calibração do audiômetro.
Guarda e acessibilidade dos registros das monitorações de acordo com a periodicidade determinada
pela legislação.
Verificar se o protetor auditivo é adequado e se está sendo usado ou portado por todos os
trabalhadores nas áreas auditadas.
O objetivo da manutenção dos registros é documentar de que modo os trabalhadores são protegidos
em relação ao ruído.
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Caso a empresa venha a cessar suas operações, elas devem transferir todos os registros relativos
ao PCA à empresa sucessora e esta deverá manter os registros até completar o tempo mínimo de 20
anos.
Exames audiométricos: prontuários médicos dos trabalhadores contendo os resultados dos exames
audiométricos, laudos e calibração audiométrica.
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O PCA deverá ser revisado a cada dois anos ou, antes desse prazo, por mudança na legislação ou
necessidade técnica.
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APÊNDICE
Doc
Identificação de Risco ao Ruído
.
Caracterização Básica (GHE/GSE)
Doc Doc
Avaliação da Avaliação
Exposição Audiométrica
Audiograma de
Referência
Monitoração Monitoração
Ambiental Pessoal
Audiograma
Periódico
Não Não
Manutenção da >80 dB(A) Alterado?
Condição
Sim Sim
Doc
Investigação
Não Não
Perda
Validado? auditiva?
Doc Doc
Sim Sim Novo
Laudos/PPP CAT Audiograma
de Referência
Doc
Medidas de Controle
Fonte Rotatividade
Modificação da Trajetória Procedimentos
Condição Proteção Individual Educação e Treinamento
Gerenciamento Mudança
Doc
Análise Crítica
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Número de amostras (n) 6 Conclusão: a distribuição lognormal descreve melhor o conjunto de dados.
t de Student 95% e grau de liberdade (n-1) 2,571
Valor máximo (Max) 100
Valor mínimo (Min) 70 C Representação gráfica
Range (R) 30
Média aritmética (MA) 84,0
100
Mediana (Me) 83,0
Moda (Mo) -
Desvio padrão (DP) 11 95
Média aritmética dos logaritmos (MALN) 4,4
Mediana dos logaritmos (MeLN) 4,4
Desvio padão dos logartimos (DPLN) 0,14 90
Desvio padrão geométrico (DPG) 1,1
% Dose
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COFIC/COSIMA
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REFERÊNCIAS
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