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MÓDULO 5
ENERGIA
Enquanto está suspensa pelo garoto, a pedra possui uma forma de energia
que não está sendo usada: a energia potencial.
1
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
À medida que um corpo cai, sua energia potencial diminui, até chegar ao
chão, onde é nula. Durante a queda do corpo, a energia potencial é
gradativamente transformada em energia cinética.
2
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
SAIBA MAIS...
Energia nuclear ou atômica é a energia que se origina das
reações nucleares.
Pode-se obtê-la pelo processo de fissão nuclear dos elementos
químicos pesados (urânio e plutônio) em reatores nucleares,ou pelo
processo de fusão nuclear dos elementos químicos leves (hidrogênio,
transformando-se em hélio). Este último, de transformação de
hidrogênio em hélio, acontece continuamente no interior do Sol e é
responsável por toda a sua energia.
As reações nucleares de fissão trazem sérios riscos à segurança,
pois o “lixo atômico” leva centenas de anos para reduzir sua
radiatividade a níveis não prejudiciais à saúde da humanidade. Já as
reações de fusão não têm sido implementadas pelo homem porque ainda
requerem mais energia do que são capazes de gerar.
Ponto médio Ep = Ec
3
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Princípio de conservação de energia
4
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Energia mecânica Em = Ep + Ec
A energia mecânica é constante no sistema conservativo.
5
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplos:
Resolução:
Ep = ?
m = 2 kg
g = 10 m/s2
h = 160 m
Ep = m . g . h
Ep = 2 . 10 . 160
Ep = 3200 J
m = 3 kg
v = 6 m/s
Ec = m . v2
2
Ec = 3 · 6 2
2
Ec = 3 · 36
2
Ec = 54 J
6
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
C. Um objeto atinge uma mola cuja constante elástica K = 100 N/m, e produz
nela uma deformação de 0,2 m. Determine a energia potencial elástica do objeto
armazenada pela mola.
Ep = Kx =
2
100
· 0,2 2 Obs.: 0,2 2 = 0,04
2
2
Ep = 100 · 0,04
2
Ep = 2 J
4. Para bater o seu próprio recorde em salto de vara, um atleta deve atingir
uma altura de 5 m. Sabendo-se que a massa do atleta é de 65 kg e que não há
perdas no sistema, considerando g = 10 m/s2, a energia potencial adquirida é de:
a) 3000 J
b) 3250 J
c) 3500 J
d) 4000 J
7
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
TRABALHO
8
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Portanto, ela realizou um trabalho, pois aplicou uma força igual ao peso do
corpo, que é de 1 N, e deslocou esse corpo (o caderno) a uma altura de 1 m.
Dizemos, então, que ela realizou um trabalho igual ao produto da força pelo
deslocamento (espaço percorrido pelo corpo), na direção da força.
Onde:
=trabalho
F = força
d = deslocamento
= F · d · cos θ
Onde:
cos θ = co-seno do ângulo formado entre a força e o deslocamento do
corpo.
Exemplos:
F = 200 N
d=8m
=F·d
= 200 · 8 = 1600 N · m
9
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
B. Um bloco de 18 kg, como indicado na figura abaixo, é arrastado por uma
força de 10 3 N, inclinada em 30º com a horizontal, deslocando-o em 5 m.
Determine a força de reação normal de apoio e o trabalho realizado pela força.
Dados: g = 10 m/s2 , cos300 = 0,86
1ª fórmula
P=N =m. g
m = 18 Kg
N g = 10 m/s2
F N = 18 . 10
30º
N = 180 N
2ª fórmula
= F . d. . cos300
P
= 10 3 · 5 · 0,86 F = 10 3 N
d=5m
= 75 J
6. Na figura abaixo, um corpo se desloca ao longo da reta ‘r’ sob a ação das
forças: f1, f2, f3 e f4. A força cujo trabalho é nulo, é:
f2 f1
A) f1
B) f2
C) f3
D) f4 r
f3
f4
7. Calcule o trabalho realizado por uma força de 58N, que desloca um objeto
em 300cm. ( Transforme cm em m )
10
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
POTÊNCIA
Define-se potência, como sendo a rapidez com que o trabalho de uma força é
realizado na unidade de tempo. Assim, uma máquina que realiza um trabalho
rapidamente é considerada potente. No Sistema Internacional, a unidade de
medida é dada em watt (w), nome do inventor da máquina a vapor. Outra
unidade usada com freqüência é o quilowatt (kw) = 1000w e mw (megawatt)
1000 000w ou 106 w. Usa-se também o cv (cavalo-vapor) equivalente a
735w e hp (horse-power) equivalente a 746w.
1 watt (W) = 1 J
s
Outras unidades:
1 CV = 735 W
1HP = 746W
P= ou P= F. v
∆t
Onde:
P = potência
= trabalho
∆t = variação do tempo
F = força
v = velocidade
11
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Rendimento
Pt = Pu + Pd
Observações:
a) Como o rendimento é o quociente entre duas grandezas de mesma
unidade, ele é adimensional, isto é, sem unidade.
b) O rendimento pode ser expresso em porcentagem.
c) O rendimento é sempre menor do que 1 e maior ou igual a zero, isto é,
0 ≤ η < 1.
12
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplos:
1 min = 60 s
∆t = 60 s
= 1200 J
Fórmula:
P=
∆t
P = 1200
60
P = 20 w
B. Para arrastar um corpo de massa 100kg entre dois pontos, com movimento
uniforme, um motor de potência igual a 500W opera durante 120s. Determine o
trabalho motor realizado.
P = 500 W ∆t = 120 s
= P · ∆t
= 500 · 120
= 60000 J
13
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
a) 10000 c) 400
b) 5000 d) 80
GABARITO DE FÍSICA
MÓDULO 5
Exercício 4: Exercício 8:
Letra b – 3250J Pn = 150W
Exercício 5: Exercício 9:
V ≅ 24,5 m/s
.
P= 2,205 107w
= 174J = 10000J
14
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
MÓDULO 6
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
I = impulso
F = força
∆t = variação de tempo
15
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplos:
I = 40 · 120
I = 4800 N · s
Q = 2400 · 3
Q = 7200 Kg · m/s
C - O gráfico da figura abaixo mostra uma força aplicada a um corpo que varia
com o tempo. Calcule o impulso provocado por essa força entre O e 6s.
I = área do trapézio
I = (B + b) . h
0 2 4 6 t (s) 2
I = (6 + 2) . 2
2
I=8N.s
16
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
a) teoria do impulso
b) conservação de energia
c) conservação da quantidade de movimento
d) teoria da energia cinética
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
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Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Lei da gravitação: De acordo com Newton, dois corpos se atraem com forças
diretamente proporcionais ao produto de suas massas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que os separa.
F = força
G = constante de gravitação universal G = 6,7 x 10-11 N . m2 /Kg2
m1 = massa do corpo 1
m2 = massa do corpo 2
d2 = distância ao quadrado
Exemplo:
m1 = 1,2 kg m2 = 4 kg d=2m
Fg = G · m1 · m2
d2
Fg = 8,04 · 10-11 N
18
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
EXERCÍCIOS – RESOLVA EM SEU CADERNO
PRESSÃO
Pressão é uma grandeza escalar que relaciona uma força resultante com a
área de contado onde ela age. Em conseqüência, o valor da pressão não depende
somente da intensidade da força aplicada, mas principalmente, da área de
contato onde ela atua. No (S. I.) a unidade de medida de pressão é dada em
pascal (Pa). 1Pa = 1N/m2.
p=pressão
Pressão é definida por: p = F Onde: F = força ou peso
A A= área
Exemplo:
p= F
A
p = 150
2
p = 75 N/ m2
19
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
20
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplo:
A - Uma prensa hidráulica tem êmbolos com áreas iguais a 0,1 m2 e 0,8 m2.
Uma força de 18 N é aplicada sobre o êmbolo menor. Qual é a força resultante
no êmbolo maior?
Fórmula: F1
A1
= F2
A2
18
0,1
= 0,8
F 2 0,l F2 = 18 x 0,8 F2 = 14,4
0,1
F2 = 144 N
Princípio de Arquimedes
E = PFl = dFl .V .g
d
Empuxo: Uma pessoa consegue boiar na água de uma piscina devido a ação de
uma força natural, aplicada para cima, chamada empuxo. Quem melhor definiu
empuxo foi Arquimedes, através do princípio que leva o seu nome.
21
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Onde:
A expressão que define empuxo é: E = empuxo
E=d.V. g dl = densidade do
ou líquido
E = dl . Vl . g Vl = volume do líquido
g = gravidade = 10 m/s2
7. Os navios flutuam devido aos seus cascos serem bem grandes, de tal modo
que suas massas sejam bem distribuídas sobre as águas, mas principalmente
devido ao:
a) Princípio de Pascal
b) Princípio de Arquimedes
c) Efeito Joule
d) Lei de Coulomb
22
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
10. Uma esfera de alumínio ocupa um volume de 300 cm3 e possui massa de
450 g. O valor da densidade da esfera é, em g/cm3:
a) 2 b) 3 c) 1,5 d) 4
11. Uma prensa hidráulica tem dois êmbolos de áreas iguais a 10 cm2 e 80 cm2.
Calcular a força transmitida ao êmbolo (pistão) maior, quando se aplica ao
menor uma força de 120N.
GABARITO DE FÍSICA
MÓDULO 6
Exercício 1: Exercício 6:
Letra c 20 N/m2
Exercício 2: Exercício 7:
Letra b Letra b
Exercício 3: Exercício 8:
I = 80 Ns Letra b
Exercício 4: Exercício 9:
120 kg.m/s Letra a - 0,8 g/cm3
Exercício 11:
960N
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Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
MÓDULO 7
INTRODUÇÃO À TERMOLOGIA
Termologia é a parte da Física que estuda o calor e suas aplicações.
O calor, também denominado energia térmica, é conseqüência do movimento
vibratório das moléculas ou partículas de um corpo. Quanto maior o movimento
vibratório mais quente é o corpo.
TEMPERATURA
Lembre-se que:
Do que foi apresentado, podemos concluir que quanto mais quente o corpo
vai ficando, maior é o movimento de suas moléculas.
A grandeza que permite avaliar o grau de agitação térmica das
moléculas de um corpo é a temperatura.
EQUILÍBRIO TÉRMICO
24
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
TERMÔMETROS
ESCALAS TERMOMÉTRICAS
25
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Escala Celsius.
Para obter essa escala, coloca- se
primeiro o bulbo do termômetro
no gelo em fusão e depois no
vapor da água em ebulição, até
que ocorra o equilíbrio térmico
em cada caso. Chega-se assim a
dois valores de temperatura, que
são marcados no termômetro:
• ao valor alcançado pelo gelo
em fusão é atribuído o número 0;
A escala Celsius, que é a mais usada no Brasil, pode ser prolongada além
de 100 ºC e abaixo de 0 ºC, neste caso para temperaturas negativas.
Escala Fahrenheit.
26
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Escala Kelvin.
27
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
EXEMPLOS:
A)Transforme:
a) 50 ºF em ºC b) 47 ºC em K
TC = 5 (TF - 32) TK = TC + 273
9
TC = 5 (50 – 32) TK = 47 + 273
9
TK = 320 K
.
TC = 5 18
9
90
Tc =
9
TC = 10ºC
28
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
c) 30 ºC em ºF d) 45 ºF em K
TF = ( 9 TC) + 32 TK = ( 5 TF ) + 255
5 9
TF = ( 9 . 30) + 32 TK = ( 5 . 45 ) + 255
5 9
TF = ( 9 · 6 ) + 32 TK = ( 5 · 5 ) + 255
TF = 86 º F TK = 280 K
DILATAÇÃO TÉRMICA
Quando uma pessoa está com febre, sua temperatura corporal é mais
elevada do que o normal. Isto pode ser comprovado com auxílio do termômetro
clínico. Após retirarmos o termômetro do enfermo, constatamos que o filete de
mercúrio se dilatou dentro do tubo. Isso porque as dimensões dos corpos sofrem
dilatação quando estes são aquecidos, e contração quando resfriados.
29
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Dilatação linear
Dilatação superficial
Refere-se à área do sólido dilatado, como por exemplo sua largura e com-
primento. Uma experiência bem simples pode comprovar a dilatação superficial
dos sólidos, como mostra a figura a seguir:
30
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Dilatação volumétrica.
Curiosidade
Levado ao fogo, um vidro grosso racha mais facilmente que um vidro fino. Isso
acontece porque o vidro é mau condutor de calor. Assim, se o vidro for espesso, as
camadas que ficam em contato com o fogo se aquecem e se dilatam antes das
camadas mais afastadas, causando a rachadura. No vidro delgado, a dilatação é mais
uniforme. Por isso, ele não racha. O pirex é um tipo especial de vidro que se dilata
muito pouco, podendo ser levado ao fogo sem o perigo de rachar.
31
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
É por essa razão que uma garrafa cheia de água e fechada estoura no
congelador: de 4 0C a 0 0C, enquanto a garrafa de vidro ou plástico diminui de
volume ao esfriar-se, a água tem seu volume aumentado.
A dilatação dos gases, que é mais acentuada que a dos líquidos, pode ser
comprovada por uma experiência bem simples. Num balão de vidro, com ar em
seu interior, introduz-se um canudo dentro do qual há uma gota de óleo:
2. Que é temperatura?
5. O que é dilatação?
6. Numa das regiões mais frias do mundo, o termômetro indica -76 0 F. Qual
será a mesma temperatura na escala Celsius?
32
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
CALOR
33
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
FONTES DE CALOR
PROPAGAÇÃO DO CALOR
34
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Saiba mais...
35
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
36
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
A chama de uma vela, além de emitir luz, emite também energia térmica: o
calor luminoso. Já a água fervente emite calor, mas não luz: é o chamado calor
obscuro, produzido por uma fonte quente mas não luminosa e que também se
propaga por irradiação.
Quando um corpo é aquecido ele absorve uma parte do calor e reflete outra.
Os corpos que absorvem bem o calor são também os que melhor o emitem. Os
corpos escuros são os que mais absorvem e emitem calor (a fuligem, por
exemplo, absorve 97% do calor recebido). Já com os corpos claros ou brilhantes
ocorre o contrário (a prata polida, por exemplo, absorve apenas 6% do calor
recebido). É por isso que no verão devemos usar roupas claras, pois elas
absorvem menos calor. No inverno, a preferência deve ser por roupas escuras,
pois são as que mais absorvem calor.
A quantidade de calor que passa de um corpo para outro pode ser medida.
A parte da Termologia que se ocupa dessa medição é a Calorimetria.
São duas as principais unidades de quantidade de calor:
37
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
CALOR LATENTE
Ernesto estava tão animado com sua observação que não teve dúvidas: foi
para cozinha e resolveu fazer um teste.
Pegou uma panela pequena, pesou e colocou nela 100 gramas de gelo e
juntou 100 ml de água, até quase cobrir os cubos de gelo. Mexeu bem, até que o
termômetro marcasse perto de 00C. Colocou a panela no fogão, com fogo bem
baixo, e foi anotando, a cada minuto, o valor da temperatura indicado pelo
termômetro.
Ficou assustado e achou que o termômetro estava quebrado, pois obteve os
seguintes resultados:
Mas, a partir do quinto minuto, Ernesto percebeu que todo gelo havia
derretido. Então, a temperatura da água começou a subir.
Confiante, Ernesto chegou à seguinte conclusão: enquanto havia gelo na
água, sua temperatura não variou. Mas, quando todo o gelo derreteu, a
temperatura começou a aumentar.
38
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
∆Q = m · L
39
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Tabela
EXEMPLO:
40
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Então: L = 80 cal /g
m = 200 g
∆Q = m · L
∆Q = 200 · 80
∆Q = 16000 cal
CALOR ESPECÍFICO
Q=m c . .∆ t
Sendo:
Q = quantidade de calor
m = massa da substância
c = calor específico
∆ t = variação de temperatura
41
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
∆ t = T2 - T1
EXEMPLO:
B. Uma substância de 10g tem que absorver 50cal para que sua temperatura
varie em 10 ºC. Qual é o calor específico dessa substância?
Q = 50 cal m = 10g ∆ t = 10 ºC
c=?
Q=m.c. ∆t
. .
50 = 10 c 10
50 = 100 · c
c = 50
100
42
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Efeitos do calor
.
12. O calor específico de um material é 0,2 cal/g ºC. Isso significa que para
elevar em 30 ºC a temperatura de 500g desse material é necessário uma
quantidade de calor “Q” em calorias de:
43
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
GABARITO DE FÍSICA - CEESVO
MÓDULO 7
Exerc. 1 a) Tc = 40 ºC b) Tc = 150 ºC c) TF = 50 ºF
d) Tk = 326 K e) Tc = 20 ºC
Exerc. 6 Tc = - 60 ºC
Exerc. 7 Tc = - 229 ºC
44
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
MÓDULO 8
O ESTUDO DAS ONDAS
A produção de ondas
45
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Podemos chegar, assim, à seguinte definição:
ONDA É UMA PERTURBAÇÃO QUE SE PROPAGA.
Quando jogamos uma pedra num tanque com água, observamos a formação de
ondas que podem mover corpos à distância, como uma rolha de cortiça que
esteja boiando.
46
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
para a sua propagação.
As ondas eletromagnéticas são produzidas por cargas elétricas em
movimentos muito rápidos de vaivém. É o que se passa nas antenas trans-
missoras de rádio, televisão e radar. No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas
se propagam à velocidade de 300 000 km/s.
Entre as ondas eletromagnéticas incluem-se as ondas de rádio, de TV, de
radar, luminosas, infravermelhas, ultravioleta, de raios X, de raios gama, de
raios cósmicos, microondas.
Para entender bem a diferença entre ondas mecânicas e ondas eletromagnéticas,
observe e analise atentamente a figura seguinte.
47
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
48
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Comprimento de onda (λ)* — É a menor distância que vai de uma crista a
outra ou de uma depressão a outra. Note que as cristas ou as depressões podem
estar mais próximas (AB) ou mais distantes (A’B’) umas das outras, como você
pode ver na ilustração a seguir.
Freqüência (f) — Quando você prende uma das extremidades de uma régua
sobre a mesa e força a outra para baixo, soltando-a a seguir, ela começa a vibrar.
Se, ao vibrar, a régua faz vinte movimentos de vaivém por segundo, a sua
freqüência é de vinte vibrações ou
ciclos por segundo.
A freqüência de uma onda depende
do número de vibrações por
segundo da sua fonte de emissão.
A onda se propaga sempre com a
mesma freqüência da fonte que a
emitiu, independentemente do
meio no qual se propaga.
49
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Por exemplo: uma onda com determinada freqüência, emitida por uma
estação de rádio de Minas Gerais, será recebida no Rio de Janeiro, na Bahia, em
Brasília, em Goiás com a mesma freqüência.
1 kHz = 1 000 Hz
1 MHz 1 000 000 Hz
Período (T) — Se a régua executa vinte vibrações por segundo, qual será o
tempo de uma vibração completa?
Chamamos de período (T) o tempo de uma vibração ou volta completa.
E para o seu cálculo usamos a seguinte relação:
T= 1
f
Como T = 1
f
T=1
20
Exemplo:
T=1 T=1
f 10
T = 0,1 s
50
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Velocidade (V) — A velocidade de propagação das ondas é constante para
um determinado meio. A velocidade do som no ar, a 0 ºC é 330 m/s. A
velocidade da luz no vácuo é 300 000 000 m/s.
Para calcularmos a velocidade de uma onda multiplicamos o seu
comprimento pela sua frequência, como vemos abaixo.
f=V λ=V
λ f
Exemplo:
A estação de rádio de Sorocaba Cacique 2 FM funciona na frequência de
aproximadamente 96 megahertz ( f = 96 · 10 6 Hz ). Se a velocidade de
propagação das ondas de rádio é 3 . 10 8 m/s, qual seu comprimento de onda?
Obs.: 1 mega = 10 6
V = 3 . 10 8 m/s
f = 96 · 10 6 Hz
λ=V
f
λ = 3 . 10 8 Primeiro dividimos 3 por 96, depois
96 · 10 6 conservamos a base que vale 10 e subtraímos
seus expoentes ( 10 8 – 6 = 10 2 ). Daí temos:
λ = 0, 03 · 10 2
λ = 0, 03 · 100
λ = 3 m ( aproximadamente )
51
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exercícios – responda em seu caderno:
2. O que é amplitude?
3. O que é freqüência?
Fenômenos Sonoros
Reflexão
52
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
• Eco
Os obstáculos que refletem o som podem apresentar grandes asperidades.
Assim, o som pode ser refletido por um muro, uma montanha, etc.
O som refletido chama-se eco, quando se distingue do som direto.
Para uma pessoa ouvir o eco de um som por ela produzido, deve ficar situada
a 17 m, no mínimo, do obstáculo refletor, pois o ouvido humano só pode
distinguir dois sons com intervalo de 0,1 s. O som, que tem velocidade de 340
m/s, nesse tempo, percorre 34 m.
O sonar é um aparelho capaz de emitir ondas sonoras
na água e captar seus ecos, permitindo, assim, a localiza-
ção de objetos sob a água.
Medindo o tempo entre a emissão do som e a recepção
do seu eco, o sonar pode determinar a distância exata e a
forma aproximada do objeto.
O sonar serve para orientar a navegação, obter o perfil
dos fundos marinhos, revelar a presença de cardumes,
etc.
Alguns animais, como o golfinho e o morcego,
possuem radares biológicos e se orientam pelos ecos dos sons que emitem.
• Reverberação
Refração
Difração
53
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplo:
Interferência
Ressonância
O SOM
Observando as duas ilustrações a seguir, você pode notar que o som está
presente nas duas situações representadas. Além disso, pode perceber que um
som é desagradável, e o outro não.
54
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
As ondas sonoras
A velocidade do som
25 4540
55
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Leitura complementar
Infra-som e ultra-som
Qualidades fisiológicas
Timbre
56
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Intensidade
Altura
A reflexão do som
Os ruídos e a música
57
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Exemplo:
Use: S = v . t
2·S=v. t
S
2 · S = 340 . 4
2 · S = 1360
S
S = 1360
2
S = 680 m
58
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
10. O clarão de uma explosão foi visto por pessoas que estavam a 2720 m
do local. Quanto tempo depois ouviram o ruído produzido por ela?
Fontes de luz
Fonte naturais
Fontes artificiais
59
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
Corpos como vidros do carro deixam-se atravessar totalmente pela luz: são
corpos transparentes.
60
Apostila 2 2ª Série Física - CEESVO
A luz atravessa parcialmente o vidro decorado do vitral da foto. Nesse caso,
temos um corpo translúcido.
A luz não atravessa o corpo do novilho. Trata-se de um corpo opaco.
Propagação da luz
.
1º) A LUZ SE PROPAGA EM LINHA RETA.
2º) A LUZ SE PROPAGA NO VÁCUO.
3º) A LUZ SE PROPAGA EM TODAS AS DIREÇÕES.
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A figura mostra um raio de luz solar penetrando num quarto escuro através
de um orifício muito pequeno, segundo uma trajetória retilínea.
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Reflexão da luz
Lei da reflexão
Obs.: Ө - letra do alfabeto grego chamada teta, usada para representar ângulos.
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Refração da luz
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PRISMA É UM CORPO DE VIDRO FORMADO POR DUAS SUPERFÍCIES
PLANAS E NÃO PARALELAS.
MÓDULO 8
Exerc. 9 S = 1020 m
Exerc. 10 t = 8 s
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BIBLIOGRAFIA
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DIGITAÇÃO e COORDENAÇÃO
PCP - Neiva Aparecida Ferraz Nunes
DIREÇÃO
Atualização 2008
APOIO.
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