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Gestão Estratégica Com Foco Na Administração Pública - Módulo Único PDF
Gestão Estratégica Com Foco Na Administração Pública - Módulo Único PDF
Michael Porter diz que uma empresa sem planejamento pode se transformar
em uma folha seca, que se move ao capricho dos ventos da concorrência. De
fato, o administrador que não exerce a sua função de planejador acaba por se
concentrar no planejamento operacional, agindo como um bombeiro que vive
apagando incêndios, sem enxergar a causa do fogo.
As respostas para essas perguntas não são simples e podemos afirmar que o
crescimento das organizações está cheio de acidentes e eventos imprevisíveis.
É inegável que as empresas que crescem e conseguem competir no mercado
possuem algo mais do que sorte e o que determina seu sucesso é a
capacidade de se adaptar às mudanças do ambiente, antecipando-se aos seus
concorrentes.
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O diagnóstico estratégico
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Apesar das diferenças existentes de uma indústria para outra, Porter (1989)
demonstrou que o estado de competição em uma indústria é sempre formado
por cinco forças competitivas:
É fundamental que o gestor conheça o perfil das forças competitivas, que serão
determinantes para a lucratividade do setor; em outras palavras, quanto maior
for a intensidade dessas forças, maior será a competitividade da indústria e
menor a lucratividade coletiva das empresas participantes. Analisados os
aspectos ambientais, deve-se partir para uma síntese para identificar as
principais oportunidades e ameaças encontradas, durante a análise do
ambiente externo.
Já, no caso das ameaças, devem ser selecionadas aquelas que consistirem em
maior preocupação para a gerência, ou seja, aquelas que afetam mais
diretamente a empresa e a indústria em que ela atua. A análise externa deve
ser acompanhada da análise interna, onde o gestor irá avaliar as competências
e as falhas da empresa, que servirão como referência e complemento na
realização do diagnóstico.
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Implementação da estratégia
No processo de top-down (de cima para baixo), a alta gerência repassa aos
demais níveis o planejamento a ser seguido e praticado como um processo
contínuo de reflexão sobre onde se quer chegar (objetivos) e de como se
chegará lá (estratégia). Nesses casos, o planejamento deixa de ser uma função
exclusiva de um departamento da empresa, passando a ser uma atribuição de
todos os níveis (estratégico, tático e operacional).
Por outro lado, a distância entre esses níveis hierárquicos também diminui, ou
seja, a formulação e a implementação da estratégia se tornam cada vez mais
interdependentes.
Atualmente é difícil a formulação ocorrer totalmente dissociada da
implementação. Muitas vezes, é mediante o desenvolvimento da gestão que os
gestores e suas equipes definem e implementam as estratégias, buscando
aprender com os erros cometidos. O planejamento é um aprendizado contínuo,
onde a formulação e a implementação se tornam indistinguíveis.
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Nesse sentido, parece fundamental que o gestor seja capaz de lidar com o
imprevisível no processo de planejamento, devendo ser flexível e capaz de
mudar o curso da implementação da estratégia. Assim, é importante levar em
consideração que as estratégias podem surgir dos lugares mais estranhos e de
pessoas que não se esperava.
Para Mintzberg, a formulação se faz por etapas, ou seja, das partes para o
todo.
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Não podemos afirmar que uma estratégia é mais eficaz que a outra e
Não podemos afirmar que uma estratégia é mais eficaz que a outra e sim,
como já foi falado, quando o assunto é empresa e objetivos, utilizar a mais
adequada para o tipo organizacional e analisar, também, o ambiente
situacional.
Unidade 3 - Motivação
MOTIVAÇÃO
Você reage da mesma forma que seu colega de trabalho ao ser motivado (a)?
É provável que não. As pessoas são diferentes no que tange à motivação. As
necessidades variam de pessoa para pessoa e também de situação para
situação, acarretando diversos padrões de comportamento e valores sociais
variados.
O modelo será o mesmo para todas as pessoas? Sim, mas o resultado poderá
variar de forma indefinida, pois depende da percepção do estímulo (que se
modifica de pessoa para pessoa e na mesma pessoa, conforme o tempo).
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Teorias Motivacionais
Teoria de Maslow
Necessidades de Estima
Necessidades Sociais
Necessidades de Segurança
Necessidades Fisiológicas
Necessidades sociais: é o convívio que você tem com outras pessoas. São as
necessidades que todos desejam possuir: a de aceitação por parte dos
colegas, a troca de amizade, de afeto e amor, dentro ou fora do ambiente
organizacional.
Contudo, tais fatores não têm uma forte influência no comportamento dos
empregados. “A expressão higiene serve exatamente para refletir seu caráter
preventivo e profilático e para mostrar que se destinam simplesmente a evitar
fontes de insatisfação do meio ambiente ou ameaças potenciais ao seu
equilíbrio” (Chiavenato, 2000, p.87).
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Para Vroom, três fatores são determinantes em cada indivíduo, são eles:
Diante disso, cada indivíduo escolhe o grau com que deseja ser motivado; uns
se contentam com pouco, outros estão em uma eterna busca. Porém todos
precisam ser motivados.
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Ainda com relação ao trato entre chefia e subordinado, Sun Tzu afirma:
Por fim, “... para você ter sucesso é necessário desenvolver a capacidade de
perceber mais além do que eles estão fazendo: o porque estão fazendo. Muitos
impérios e líderes tombaram devido às ações de funcionários que pareciam
leais...” (Griffin, 1994, p.105).
Síntese
Síntese
Verificamos nesta aula que você reage de forma diferente das outras
pessoas e que cada pessoa possui uma forma única de ser motivada.
Aquilo que o motiva, provavelmente, não motivará seu colega. Sendo
→ assim, notamos que a motivação é algo intrínseco, dependerá dos valores,
das necessidades e da percepção que o indivíduo tem da realidade.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Uma das muitas fontes de confusão sobre liderança foi a introdução da ideia
dos assim chamados ‘estilos’: a liderança autocrática, democrática e laissez-
faire (ou ‘faça o que quiser’)”. O primeiro estilo era considerado ‘mau’ e o
segundo, ‘bom’. Vale ressaltar que o estilo autoritário não tem relação com um
estilo ‘mau’ e sim firme.
O Líder
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Depois de termos visto sobre alguns assuntos importantes dentro dos estilos
de liderança, podemos adentrar nesse assunto, propriamente dito.
De acordo com uma revisão das teorias de liderança realizada por Robbins
(1999), verificou-se que são quatro as abordagens mais recentes. São elas:
teoria de atribuição de liderança, liderança carismática, liderança transacional
versus transformacional e liderança visionária.
O mesmo ocorre com os líderes, pois “a teoria da atribuição diz que liderança é
meramente uma atribuição que as pessoas fazem a outros indivíduos”
(Robbins, 1999, p.232).
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Já dizia Maquiavel:
Porém, ainda que alguns autores afirmem que carisma não pode ser
aprendido, a maioria dos especialistas acredita que os indivíduos podem
receber treinamento com o objetivo de demonstrar comportamentos
carismáticos, inclusive você.
A liderança carismática é mais indicada quando existe um propósito ideológico,
por isso se torna mais comum a aparição de um líder carismático na política ou
na guerra, ou então quando uma empresa está introduzindo algo radicalmente
novo ou passando por uma crise.
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Qual o motivo desta forte correlação? Será pelo fato de os líderes prestarem
atenção nas necessidades individuais de seus seguidores? Observando essa
pergunta, pode ser feito um paralelo à motivação, a qual afirma que cada
indivíduo possui diversas formas de atingir a satisfação profissional. Sendo
assim, podemos dizer que o indivíduo carece de uma atenção um pouco mais
direcionada às suas necessidades individuais.
Não basta o líder possuir apenas a visão, ele deve explicar a visão aos outros,
e para isso é necessário que tenha comunicação oral e escrita claras. Além
disso, ele deve demonstrar tal visão através de comportamentos e estendê-la
para a organização como um todo, onde todas as áreas tenham conhecimento
do que se passa.
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Chefes Líderes
Até mesmo nos dias atuais não seria possível identificar um conjunto de traços
de personalidade comum a todos os líderes. Alguns indivíduos possuem os
mesmos traços, porém não necessariamente todos são líderes.
Síntese
Síntese
ORGANIZAÇÃO INFORMAL
Organização
Estrutura Organizacional
A organização informal
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Grupos informais
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Normas de conduta
Cultura Organizacional
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Clima organizacional
Excelente
Bom
Mais ou menos
Ruim
Muito Ruim
Não sabe
Fonte: http://www.indg.com.br/info/artigos/artigos.asp?15
Todos os elementos que compõem a organização formal afetam os
sentimentos dos funcionários, desde a localização física até os objetivos
organizacionais, não esquecendo dos salários, limpeza e integração com os
colegas.
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Síntese
Síntese
NEGOCIAÇÃO GANHA-GANHA
Porém, para um acordo ser bem-sucedido uma relação precisa ser bem
desenvolvida, pois a outra parte não terá motivo para ser desonesta ou evasiva
em suas respostas.
Provavelmente o erro mais comum no âmbito dos negócios é concluir que, uma
vez conseguido um acordo satisfatório, a negociação está encerrada.
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Você pode estar pensando que, com o acordo estabelecido, o que resta a fazer
é transformar em documento todo o combinado, correto? Se considerarmos a
negociação um processo que se completa em apenas uma negociação, talvez
seja assim. Porém para uma negociação ganha-ganha atingir o sucesso e
perpetuar a relação de parceria durante longo prazo, a manutenção deve ser
feita.
Como a manutenção pode ser feita? Podemos fazê-la por meio de visitas,
jantares e conversas informais. Em Marketing existe uma máxima que diz que
“um cliente mantido é mais lucrativo que um cliente conquistado”,
principalmente pelo fato de existir essa relação de confiança, que traz, dentre
outros benefícios, uma menor sensibilidade a preços durante a negociação.
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Independente da área que se for travar uma negociação esteja preparado (a)
para um acordo e não se esqueça de formular sua estratégia de acordo com o
tipo de negociação. Quando uma negociação é planejada anteriormente, ela
segue um único caminho; quando não há um planejamento prévio, o resultado
poderá ter dois desdobramentos.
Lados
Exemplos
Tipos envolvidos
- Direção
- Fechar um contrato de
- Fornecedores
fornecimento;
- Comerciais: o que impulsiona este - Clientes
- Programar a entrega
tipo de negociação, que se dá entre
de produtos e serviços;
uma organização e uma parte externa, - Governo
é em o geral lado financeiro. - Chegar a um acordo - Sindicatos
sobre qualidade e
preços. - Assistentes
jurídicos
- Governo Local
- Discussão sobre as
leis locais e federais de - Governo
- Jurídicas: em geral, estas negociações planejamento urbano; Federal
são muito formais. Envolvem sérias
disputas sobre precedentes. - Relações com órgãos - Órgãos
reguladores (como reguladores
autoridades fiscais).
- Direção
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Táticas de negociação
Para que você não seja surpreendido (a), listaremos algumas manobras
utilizadas por algumas pessoas durante relações de negócios:
2- fazem ataques pessoais. Rebata com bom humor, jamais com raiva.
4- induzem a encerrar as negociações antes que você esteja satisfeito (a) com
as condições oferecidas. Volte ao assunto desejado!
Acabamos de ver algumas táticas adotadas por alguns negociadores que não
utilizam a negociação ganha-ganha. Se você está disposto (a) a manter uma
negociação saudável por um longo período, pense nas negociações que tem
feito e tire suas conclusões.
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Vamos analisar, juntos, algumas questões que foram detectadas durante esse
processo e tentar segui-las.
Em grande parte das negociações existe uma série de temores. Jamais indique
ou coloque em pauta alguma fraqueza do outro negociador. Isso não seria ético
e nem caracterizado como negociação ganha-ganha;
Tenha formas de avaliar e controlar o que foi acordado, pois a negociação não
termina com o acordo firmado.
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Que tal finalizarmos este módulo com alguns tipos de negociadores? Afinal, a
sua vida será maravilhosa se todos os indivíduos com quem você lida forem
calmos, honestos e moderados. Assim sendo, vamos conhecer mais um
pouquinho sobre eles. Você conhece algum tipo assim?
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O intrapessoal e o interpessoal
A inteligência emocional no trabalho divide-se em duas partes: o uso
intrapessoal e o interpessoal.
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Intrapessoal
Vejamos um exemplo claro, pelo qual todos já passamos. Você está discutindo
com uma pessoa, porém essa discussão está pegando um caminho que lhe
leva à raiva, e você ainda não tem essa consciência, pois está dominado(a)
pelas emoções. O ‘bate-boca’ continua, só que regado por agressões verbais.
Onde isso irá parar? Vamos parar por aqui e refletir nas inúmeras discussões e
brigas que já tivemos ao longo desses anos. Foram poucas as que agregaram
algo construtivo na sua vida, sim? Você tem o costume de não prosseguir uma
suposta discussão com a finalidade de evitar desgastes futuros? Se a resposta
foi sim, estamos no caminho certo. Porém, se respondeu não, vamos pensar
no que essas brigas podem nos ser úteis. Provavelmente só lhe trarão
malefícios. Depois conversaremos sobre isso.
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Para navegar com eficiência no seu mundo de trabalho, saber o rumo certo e
como permanecer nele, você necessita de um giroscópio. Pense na sua
autoconsciência como sendo um giroscópio que lhe manterá centrado (a) e o
(a) alertará sempre que você se desviar do curso.
Sua consciência sensorial será aguçada com a prática desse exercício, o que
facilitará a distinção entre as informações sensoriais e avaliações. Assim, no
fim do passeio você fará uma avaliação correta do ocorrido. Por exemplo, o
passeio não foi agradável porque o sapato estava apertado, a blusa estava
“pinicando” e o barulho era insuportável. Ao invés de concluir erroneamente
que seu colega de trabalho é uma péssima companhia.
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Por exemplo, uma crítica severa e bem fundada de seu chefe com relação à
sua baixa produtividade no trabalho, tendo ele ainda lhe dito que os resultados
de seus colegas eram infinitamente superiores ao seu. Vamos fazer uma
análise breve: você tem tendência a exagerar as consequências negativas?
Sente vergonha com facilidade, mesmo sem motivo? Vamos trabalhar isso
mais adiante.
Até agora vimos que a autoconsciência requer prática, você aprende a “sair do
seu corpo” e observar-se em ação. Agora irá aprender como controlar suas
emoções.
Creio que esse ponto você entenda um pouco. Imaginemos que seu chefe lhe
fez uma crítica ainda mais severa que a descrita anteriormente. A situação é a
seguinte: ele lhe chama em sua sala e mostra um projeto um pouco complexo
e insinua que você o faça o mais rápido possível. Você não teve tempo de
esboçar nenhuma reação, quando é surpreendido com críticas a respeito de
sua capacidade de realizar um projeto desse nível. Entre algumas frases, você
ouviu: “É tão incapaz que nem sei como conseguiu esse emprego”. Pronto, seu
sangue ferve e a vontade que tem é de dar uma resposta à altura e certamente
esse ato resultaria em uma severa repreensão.
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Nesse caso, contenha sua euforia e aguarde que seu chefe passe a notícia, ou
então conte a seus familiares. Eles compartilharão dessa alegria com você até
que possa celebrar a notícia com todos os seus colegas de trabalho.
Até agora você aprendeu sobre os três componentes do seu sistema emocional
– seus pensamentos, suas alterações fisiológicas e seu comportamento. E
vimos também a importância de mantê-los sob controle caso queira controlar
suas emoções de maneira eficaz. Ou seja, o uso intrapessoal de sua
inteligência emocional foi minuciosamente analisado.
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Veremos, então, como usar sua inteligência emocional nas relações com as
outras pessoas.
O uso interpessoal
Esse tipo de inteligência é tão importante quanto a intrapessoal, pois sua vida é
cercada de pessoas e negociações. E para que esses relacionamentos e
interações sejam bem-sucedidos e beneficiem todos os envolvidos, inclusive
você, a inteligência emocional deve estar presente.
Vamos agora aplicar, nas relações interpessoais, aquilo que aprendemos sobre
suas reações e comportamentos.
A boa notícia é que você não precisa ser nenhum especialista na área para
analisar um relacionamento. O requisito para essa análise ser feita é a sua
consciência dos sentimentos, estados de espírito e necessidades da outra
pessoa, bem como sua avaliação de diferentes situações. Existem alguns
passos a serem seguidos. Que tal falarmos um pouquinho sobre cada um
deles?
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Para evitarmos que isso se torne comum em nossas vidas, devemos examinar
nossas expectativas com base na realidade e, além disso, observar
experiências ocorridas anteriormente.
Algumas vezes é útil conversar com as pessoas, pois raramente conseguimos
os objetivos na íntegra em um relacionamento, e com isso talvez obtenhamos
mais informação a respeito do que desejamos saber.
Que tal agora tentar conhecer a percepção que uma pessoa tem de você? Da
mesma forma que você tem opiniões e conceitos formados sobre as outras
pessoas, elas também têm suas percepções a seu respeito.
Não temos como afirmar qual das duas inteligências é a mais importante para o
desenvolvimento do homem, pois, as duas se completam e formam o que, Daniel
→ Goleman, professor de Harvard, considerado a autoridade máxima nesse tema,
chama de QE - quociente emocional.
Acredito que tudo se tornará mais fácil e seus momentos de euforia em situações
→ não propícias diminuirão consideravelmente. Você irá pensar dez vezes antes de
entrar naquelas discussões que não levam ninguém a lugar nenhum.
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Antes de iniciarmos este capítulo, você terá que esquecer o que escutou falar
sobre o conceito de inteligência como uma propriedade única da mente
humana, ou então sobre aquele instrumento conhecido como teste de
inteligência que pretende medir a inteligência de modo definitivo. Já esqueceu?
Então podemos iniciar.
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Inteligência Linguística
Calma! Não estamos querendo que você seja um (a) poeta (isa) – nem mesmo
um (a) amador (a) – e ainda assim podemos afirmar que você possui essas
sensibilidades em graus significativos. Mas se você é um (a) poeta (isa),
parabéns, a sua inteligência linguística é um tanto apurada.
Existem inúmeros exercícios para que você possa treinar a sua inteligência
linguística: telefone sem fio, palavras cruzadas, forca, dentre outros.
Com relação ao aspecto retórico, quantas vezes você teve de usar seus
argumentos para conseguir algo no trabalho ou na sua vida social? Você está
com muito trabalho pendente e sem tempo de fazer uma pesquisa para seu
chefe. Seu colega também está trabalhando e você precisa que ele faça isso
para você. Pronto, é a hora de usar seu potencial retórico, afinal, precisa
convencê-lo a fazer a pesquisa.
Você é do tipo que sabe decorado todos os telefones da sua agenda, músicas
antigas e detalhes minuciosos? Se a resposta for sim, sinal de elevado
potencial mnemônico.
Você pode até não ter a retórica de Winston Churchill, celebrizada na entrada
da Inglaterra na Segunda Grande Guerra, que inflamou multidões, e ainda, não
ter a habilidade para escrever um livro como “Sangue, Suor e Lágrimas”;
também pode não ter a arte da oratória de Adolph Hitler, que conduziu a
Alemanha ao nazismo (mesmo tendo nascido na Áustria) e talvez você nunca
venha a escrever um livro como “Minha Luta”, estando numa prisão; mas uma
coisa é certa: você pode melhorar a habilidade de falar e escrever.
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Inteligência musical
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Inteligência Lógico-Matemática
Hardy declarou que a experiência mais maravilhosa que um ser humano pode
ter é descobrir uma verdade matemática, porque ela permanecerá para
sempre.
Inteligência Espacial
Em que a inteligência espacial pode nos ajudar no dia-a-dia? Pode nos ajudar
quando o assunto for orientação, reconhecimento de locais, cenas, objetos,
análise de mapas, gráficos, diagramas, formas geométricas, além de auxiliar a
nossa sensibilidade para perceber metáforas.
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Que tal alguns exemplos para você ir treinando? Algumas frases boas para a
prática dessa atividade são: “quais as utilidades para uma rosca?”, “como usar
a palavra chuva para promover a venda de filtro-solar?” E por fim, um exercício
de comparação, “a estatística é como biquíni, o que mostra é interessante, mas
o que esconde é essencial”. Agora é a sua vez, “a alegria é como uma
piscina...”.
Se tivéssemos que optar por uma única área para ilustrar a centralidade da
inteligência espacial, o jogo de xadrez seria um forte candidato. A capacidade
de antecipar jogadas e suas conseqüências parecem intimamente ligadas à
forte imaginação.
Quaisquer que sejam os usos do corpo, nenhum atingiu ápices maiores ou foi
mais desenvolvido pelas culturas do que a dança. Por que falamos isso?
Vamos refletir a respeito do estilo de dança dentro do nosso país.
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Você deve ter notado que pessoas como Michael Jordan, grande astro do
basquete norte-americano, também se expressava muito bem jogando
baseball. Pelé, considerado o atleta do século, não era bom apenas com os
pés. Certa vez substituiu um goleiro expulso de campo numa das partidas da
seleção brasileira, e não fez feio.
Pessoas dotadas de inteligência corporal cinestésica podem manifestar seus
talentos também com atividades manuais. Você já experimentou construir um
navio feito de palitos de fósforos dentro de uma garrafa? Ou já experimentou
construir uma gaiola de passarinhos? São atividades que requerem muita
destreza e manifestação dessa inteligência.
Inteligências Pessoais
É fundamental notarmos que você pode ter uma vida social sem maiores
problemas se não tiver as inteligências citadas anteriormente de forma
aguçada. Porém há uma certa pressão para que desenvolva o seu
entendimento da esfera pessoal visando uma melhora no seu próprio bem-
estar ou no seu relacionamento com aqueles que o cercam.
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COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
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Por que não fez as críticas fundamentadas? Talvez por não ter compreendido
quando seu chefe lhe solicitou para realizar essa tarefa. Ocorreu, então, uma
falha na comunicação institucional. Quando seu chefe lhe passou o trabalho,
você e ele estavam cientes de que a comunicação havia sido compreendida.
Notou como a comunicação é importante no ambiente de trabalho?
Podemos fazer uma analogia das empresas com os seres humanos. Pois toda
empresa é única, como todo ser humano. Cada empresa tem sua história, sua
cultura, seus valores, sua missão. A comparação com o ser humano é
absolutamente justificável e óbvia. Afinal, as empresas são compostas
essencialmente de pessoas. E como são compostas de pessoas sofrem –
incrível – do mesmo mal. O mal da falta de comunicação. E eu disse t-o-d-a-s
as empresas. Sem exceção. Pode até soar falsa ou ingênua a generalização.
Por favor, não façam julgamentos precipitados. Antes de concluir, vamos
mergulhar um pouco mais nesse imenso mar de águas profundas. Vamos
mergulhar além das espumas das ondas.
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Vamos verificar outro exemplo. Você conversa durante uma hora e meia com
seu colega de trabalho, Pedro, sobre um projeto que sua equipe está
desenvolvendo. Pedro fala da importância de formarem uma parceria a fim de
concluírem mais rapidamente o projeto. Falou também sobre as diretrizes que
devem ser seguidas para que o sucesso seja atingido. Ao finalizar a conversa,
você acha que compreendeu todo o pensamento de Pedro e passa para sua
equipe as diretrizes de Pedro. Depois de alguns dias, Pedro lhe procura para
dizer que ouviu um funcionário de sua equipe afirmar que ele falou algo que ele
não disse. Bem, esse exemplo acontece inúmeras vezes no cotidiano quando o
assunto é comunicação institucional.
Síntese
DINÂMICA DE GRUPO
Kurt Lewin, em 1930, deu início a alguns estudos sobre esses problemas.
Depois dele, equipes de pesquisadores estudaram a psicologia dos grupos e
chamaram essa nova ciência de “dinâmica de grupo”. Junto com a pesquisa
científica surgiram várias técnicas que foram postas em prática com o intuito de
aumentar a eficácia do trabalho em equipe. O conjunto de técnicas também é
designado de dinâmica de grupo.
O que iremos falar neste capítulo não são receitas mágicas de como conduzir
uma dinâmica de grupo com sucesso, seria utópico crer que elas são infalíveis
e irão resolver de imediato todos os problemas. O nosso intuito é transmitir a
você o pensamento dessa dinâmica e facilitar uma iniciação a algumas de suas
técnicas. Vamos começar?
Natureza do grupo
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E por fim, o dinamismo inerente ao grupo, o qual pode ser modificado com a
chegada ou saída de um membro.
- Grupos de trabalho: este grupo preocupa-se com a tarefa que lhe foi
designada.
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O animador
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Um detalhe que vale ser lembrado é que o animador não pode colocar a
opinião pessoal para o grupo, pois ele deve estar totalmente voltado para a
opinião dos participantes. A conversa paralela que foge ao tema é
redimensionada pelo animador.
Você deve estar se perguntando como a dinâmica de grupo lhe será útil no seu
trabalho?
Vamos imaginar que lhe entregassem uma folha para que a responda. Após
preenchido o restante da lista, via e-mail (para não haver o problema da sua
letra ser reconhecida), você imprimirá e colocará em uma urna.
Outra técnica que pode ser aplicada no seu trabalho é a sessão autocrítica.
Essa técnica é igualmente proveitosa aos participantes do grupo (porém um
pouco difícil fazer uma autocrítica verbalmente).
Caso você consiga assumir isso na frente de seus colegas, com certeza seu
relacionamento com essas pessoas se tornará mais agradável. No momento
em que você assume algo da sua personalidade, seja algo bom ou ruim, as
pessoas irão levar consigo o que foi falado e ponderarão quando você tiver o
comportamento que foi explicitado.
*Pauta de debate
3. ....................................................
4. ....................................................
5. ....................................................
6. ....................................................
7. ....................................................
8. ....................................................
9. ....................................................
Enfim, existem inúmeras técnicas que podem ser utilizadas para alcançar
→ um objetivo comum, citamos nesta aula algumas delas e para isso o papel
do animar é relevante.