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ENSINO:
CONTRIBUIÇÕES DE
PROFESSORES DE CIÊNCIAS
E BIOLOGIA EM
FORMAÇÃO
BAURU – SP
2013
54
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
1ª Edição
Bauru – SP
Faculdade de Ciências – Câmpus de Bauru
2013
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
ISBN 978-85-99703-77-9
Inclui bibliografia
Prefácio
Assim, parabenizo ao Prof. Job e aos demais co-autores pela iniciativa e desejo a
todos, muito sucesso em suas vidas acadêmicas. Reconheço-os como parte dos alunos
que ainda me faz acreditar que, apesar das adversidades que desmerecem o trabalho
do professor, o entusiasmo e espírito elevado de cidadania e compromisso por uma
educação melhor, encontrará uma oportunidade de exercício digno do educador.
Osmar Cavassan
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agradecimentos
Este trabalho não poderia ter sido realizado sem a colaboração dos seguintes
profissionais: professora Rosa Maria F. Scalvi, coordenadora do Observatório Didático
de Astronomia “Lionel José Andriatto”; professor e biólogo Vinícius Sementille
Cardoso, funcionário e monitor do Jardim Botânico Municipal; bióloga Samantha
Pereira Lima, coordenadora do Centro de Educação Ambiental do Zoológico Municipal;
e professora Isabela Beraldo de Souza monitora e coordenadora do Projeto
“Passeando e aprendendo no cerrado” no ano de 2012.
Estendemos nosso muito obrigado aos coordenadores e/ou responsáveis dos
demais espaços não formais que gentilmente concederam-nos informações
importantes presentes nessa obra.
Deixamos registrado também nossos votos de agradecimentos ao vice-diretor da
Faculdade de Ciências – UNESP, Câmpus de Bauru, Prof. Paulo Noronha Lisboa Filho
pelo apoio e encorajamento de publicar essa obra.
Agradecemos em especial ao professor Osmar Cavassan pelas contribuições e
sugestões, bem como pelas palavras contidas no prefácio deste trabalho.
A todos vocês, nossos sinceros agradecimentos!
Os autores
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Apresentação
Sumário
Conhecendo a Astronomia
Anderson Prestes, Daniel Marutani Tamashiro, Elsie Leticia Turini, Gabriel
Victoriano, Leandro Gonzaga, Paula Nascimento Antonio e Sarah El Chamy
Maluf.......................................................................................................................... 23
Introdução.................................................................................................................. 23
Desenvolvimento........................................................................................................ 23
Resultados e considerações finais.............................................................................. 27
Informações adicionais............................................................................................... 28
Aprendendo no Cerrado
Ana Flávia Chaparro Viana, Ariane Marumoto, Camila Ramalho Bonturi, Fabiane
Cristina da Fonseca, Isabela Beraldo de Souza, Juliana da Silva Borba, Larissa Saia
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Instituto Butantan
Natalia Zorzette Sangaletti e Régis Augusto Pescinelli............................................... 67
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
ensino informal, pois não haveria nessas modalidades um objetivo formativo e didático
explícito como há no ensino formal.
No entanto, para efeito de discussão, nesse trabalho que está centrado nas
atividades de ensino formal em espaços não formais, utilizaremos as seguintes
categorias, elaboradas a partir das discussões e leituras realizadas em sala de aula:
ensino informal, ensino não formal e ensino formal, onde a palavra ensino pressupõe
processo, isto é, a participação de dois sujeitos, um que aprende e outro que ensina.
Nesse caso, excluímos a categoria aprendizagem ao acaso que ocorre individualmente.
Vale ressaltar, como colocam Araújo e colaboradores (2006), que o debate sobre
as conceituações das modalidades de ensino, aprendizagem e educação estão longe de
se esgotarem devido à arbitrariedade nas escolhas dos critérios de classificação.
Todavia, apresentamos nossa maneira de visualizar a questão.
Entendemos como ensino informal aquele que acontece a partir das
experiências do dia a dia e que não é organizado, estruturado ou sistematizado, onde
não há um objetivo didático explícito. Este ensino é frequentemente não intencional e
acidental, no sentido que ocorre espontaneamente nas relações interpessoais.
Já o ensino não formal refere-se àquelas atividades que, embora sejam
organizadas, operam fora do sistema educacional formal. Esta modalidade de ensino,
diferentemente do ensino informal, é organizada e pode ser designada para servir a
interesses particulares e necessidades de aprendizagem de subgrupos específicos,
como, por exemplo, um curso de artesanato ou um minicurso em um congresso.
Por sua vez, o ensino formal, em nossa concepção, refere-se ao sistema
educacional organizado, hierarquicamente e cronologicamente estruturado, que vai
dos primeiros anos escolares até a universidade. Esta modalidade confere graus,
certificados ou diplomas; possui objetivos claros e específicos, e depende de uma
diretriz educacional centralizada como o currículo. É o caso das atividades organizadas
pelas instituições escolares que são inseridas no cronograma da escola.
Entendemos que essas modalidades podem ainda ocorrer tanto no espaço físico
escolar (também denominado de espaço formal) como no espaço não escolar (ou
simplesmente espaço não formal). Assim, temos a seguinte organização (tabela 01):
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Muitas escolas buscam espaços não escolares, para atividades lúdicas, comemorativas, ou até mesmo,
recompensadoras por boa disciplina da turma. Nesse caso, seria um ensino informal.
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Referências
ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de; CALUZI, João José; CALDEIRA, Ana Maria de
Andrade. Divulgação e Cultura Científica in ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de;
CALUZI, João José; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade (orgs.). Divulgação científica e
ensino de Ciências: estudos e experiências. São Paulo: Escrituras Editora, 2006.
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KRASILCHICK, Miriam. Biologia – ensino prático In: ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini
Nabuco de; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade (orgs.). Introdução à Didática da
Biologia. São Paulo: Escrituras Editora, 2009.
SIMSON, Olga R. de Moraes von; PARK, Margareth Brandini; FERNANDES, Renata Sieiro
(orgs.). Educação não formal: cenários da criação. Campinas: Editora da
Unicampo/Centro de Memória, 2001.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Planejando a atividade
Primeiramente devemos delimitar os objetivos da atividade, de acordo com o
assunto ou conteúdo que desejamos trabalhar ou estamos trabalhando, bem como de
acordo com a faixa etária dos estudantes que levaremos para a visita. Ao traçarmos o
objetivo é como se perguntássemos: “o que quero com isso?”. Assim, podemos ter
várias respostas, entre as quais: “que meus alunos compreendam esse ou aquele
fenômeno”; “que relacionem este conteúdo com o que estamos estudando”; “que
possam ter a oportunidade de observar in loco o que temos trabalhado nos livros-
textos” etc.
Após delimitarmos os objetivos, o próximo passo é a escolha do local para o
desenvolvimento da atividade, compatível com o que pretendemos. É importante
conhecer previamente a estrutura e a organização do local (KRASILCHIK, 2009),
analisando atentamente se o espaço físico é adequado, quais as exposições e/ou as
atividades que são oferecidas naquele ambiente, e até mesmo se o mesmo possui
acessibilidade aos portadores de deficiência.
É fundamental a visita antecipada (e agendada) ao espaço escolhido, pois isso
nos permitirá conhecer as dificuldades e limitações do lugar. Nesse momento de
reconhecimento é possível estabelecermos contato com o(s) responsável(eis) pelo
local e com os monitores (se houver), que podem descrever quais atividades já são
realizadas, propor novas ideias ou adaptar as já existentes ao nosso objetivo. Esta
comunicação nos auxilia a definir melhores estratégias didáticas, fazendo-nos refletir
se nossa proposta inicial é viável ou não e se o tempo será adequado.
Após conhecido o local poderemos dar início a elaboração de um roteiro. Esta
etapa é indispensável, pois o roteiro permite sequenciar o desenvolvimento da visita e
evita que o professor e os alunos percam o foco do objetivo principal da atividade.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
existem outras formas de trabalhar um conteúdo e aqui está, como outra possibilidade
(mas não a única opção), a aula em espaços não formais.
Um último aspecto, mas não menos importante, que devemos considerar antes
da execução é a responsabilidade de sair da sala de aula com uma turma de alunos.
Por isso é imprescindível a prévia notificação dos pais destes estudantes a respeito da
atividade que será desenvolvida, o local em que vai ocorrer, o dia, o meio de
transporte e o objetivo proposto, além de solicitarmos por meio da direção escolar
uma autorização dos responsáveis.
2
Projeto de extensão realizado em parceria com o antigo Centro de Divulgação e Memória da Ciência e
Tecnologia (CDMCT), vinculado ao curso de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da UNESP
campus de Bauru. Será abordado mais detalhadamente nos próximos capítulos.
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responsáveis por responder todas as questões dos estudantes (ARAÚJO, 2009). Trata-
se de uma ação conjunta em que ambos se auxiliam, professor e monitor.
Atividades subsequentes
Após a execução da atividade podemos resgatar e compartilhar com os
estudantes o que foi observado durante a visita. Discutir tais informações de maneira
conjunta auxilia na fixação do conhecimento e na elaboração de interrelações.
Nossa sugestão é que o resgate de conteúdos e conceitos seja feito por meio de
depoimentos dos alunos, através de relatórios ou seminário em grupos. O importante
é que a visita não seja algo isolado e pontual, mas sim uma atividade motivadora que
promova reflexões que se estendam para a sala de aula.
Por se tratar de uma atividade distinta de uma aula expositiva, a avaliação
também deverá ser diferente de maneira a contemplar a participação dos alunos e
todo o processo de ensino e aprendizagem. Não faria sentido, elaborar uma avaliação
na qual o professor avalie somente habilidades “memorísticas” de modo pontual e
deixe de lado todo o processo de construção e participação estudantil.
No entanto, pensar em avaliação não diz respeito somente à avaliação dos
alunos. Devemos, na medida do possível, nos reunirmos com os demais profissionais
que acompanharam a visita e discutir o que funcionou, o que não foi pertinente e o
que podemos melhorar nas próximas atividades. Neste momento também é
interessante ouvir as críticas e sugestões dos alunos.
Embora não seja algo comum, devemos expor aos demais professores, aos
membros da direção e aos pais e responsáveis, os resultados da atividade realizada no
espaço visitado. Isso nos permite iniciar uma cultura de participação de toda
comunidade escolar no processo de ensino e aprendizagem, assim como valorizar o
uso desse procedimento metodológico tão rico que favorece a construção do
conhecimento científico fora da sala de aula.
Referências
ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de. Ensino de Biologia em espaços não formais
In: ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade
(orgs.). Introdução à Didática da Biologia. São Paulo: Escrituras Editora, 2009.
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KRASILCHICK, Miriam. Biologia – ensino prático In: ARAÚJO, Elaine Sandra Nicolini
Nabuco de; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade (orgs.). Introdução à Didática da
Biologia. São Paulo: Escrituras Editora, 2009.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Conhecendo a Astronomia
Anderson Prestes, Daniel Marutani
Tamashiro, Elsie Leticia Turini, Gabriel
Victoriano, Leandro Gonzaga, Paula
Nascimento Antonio e Sarah El Chamy
Maluf
Introdução
O Observatório Didático de Astronomia "Lionel José Andriatto” localizado no
campus de Bauru da UNESP, proporciona um ambiente de aprendizagem e de
observação do céu para aqueles que o visitam e, de maneira estimulante, busca
aproximar as pessoas do conhecimento de Astronomia.
Apresenta-se como um ambiente não formal, onde são realizadas atividades
variadas, tais como: oficinas de construção de lunetas, palestras, aulas teóricas e aulas
práticas. Todas essas atividades encontram-se disponíveis à comunidade de Bauru e
região que pode agendar previamente visitas monitoradas.
Este capítulo tem como objetivo relatar a execução de uma atividade realizada
nesse Observatório com os alunos do 5º ano do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas. A visita foi planejada antecipadamente pelos presentes autores,
juntamente com auxílio da professora Dra. Rosa Maria F. Scalvi, coordenadora do
projeto.
Cabe dizer que a atividade elaborada permite alterações ou adaptações em seu
planejamento ou execução de acordo com o conteúdo a ser abordado nos diferentes
níveis de ensino e conforme o objetivo traçado pelo professor. Esta é apenas uma, das
diversas formas possíveis, de se utilizar um espaço não formal de ensino e orientar os
estudantes durante a visita, para que a mesma não represente somente uma “saída da
escola” ou um mero passeio.
Desenvolvimento
A atividade foi organizada em dois momentos. O primeiro teve como objetivo
específico verificar os conhecimentos de Astronomia a partir da utilização de dois
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Conferir o trabalho dos professores Rodolfo Langhi e Roberto Nardi intitulado “Ensino de Astronomia:
erros conceituais mais comuns presentes em livros didáticos de ciências”, publicado no Caderno
Brasileiro de Ensino de Física, v. 24, n. 1, p. 87-111, abr. 2007. Disponível em:
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6055/12760
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Figura 01 – Exemplo de distribuição das carteiras no jogo Batalha espacial, com a participação de 20
alunos.
Essas naves devem-se posicionar de tal forma que dificulte os lançamentos feitos
pelo representante da outra equipe. Na atividade desenvolvida, cada equipe possuía
seis alunos que formariam as naves, e um aluno responsável pelos “tiros”. Foi
previamente estabelecido que deveriam formar uma nave com três alunos justapostos
(verticalmente ou horizontalmente, não se aceitando posições diagonais), e outras
duas naves com dois alunos cada, obedecendo às mesmas regras de posicionamento.
No entanto, isso fica a cargo do professor e alunos decidirem.
A seguir, apresentamos como ficaria a disposição da sala com a participação de
20 alunos (sendo que destes, dois estariam vendados e fora do esquema) (figura 02).
Figura 02 – Exemplo de distribuição dos dois grupos de alunos (verde e rosa) no jogo Batalha espacial.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Informações adicionais
Localização do Observatório Didático de Astronomia "Lionel José Andriatto”
O acesso se dá pela Avenida Municipal José Sandrin, sentido Instituto de
Pesquisas Meteoreológicas (IPMet), Bauru – SP .
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Horário de funcionamento
Os horários especiais para visitas abertas ao público, podem ser visualizados no
site do Observatório. Para turmas agendadas, os horários são definidos no
agendamento.
Site
http://UNESP.br/astronomia/index_cat3_areas.php
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Introdução
O Jardim Botânico Municipal de Bauru (JB), fundado em 1994, possui um
importante papel na conservação de ecossistemas naturais e sua área, de 321 hectares
(ha), é um dos últimos fragmentos protegidos de vegetação nativa da região.
Embora a vegetação predominante seja o cerrado, o JB conta com fragmentos de
mata de brejo e floresta estacional semidecídua4 (mata atlântica), que abrigam muitas
espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e insetos.
Além de contribuir com a conservação da flora regional, promove pesquisas
científicas e proporciona momentos de lazer por meio da visitação gratuita, sendo um
local que oferece diferentes espaços para o desenvolvimento de atividades voltadas
para a educação ambiental e o ensino de Ciências, como a trilha ecológica, o viveiro de
mudas, o jardim sensorial, entre outras instalações.
É com a finalidade de ensino que apresentamos a atividade “Explorando os
sentidos no Jardim Botânico”, como uma sugestão metodológica que pode ser
utilizada por professores de Ciências e Biologia que visitam o local.
Uma vez que existe uma grande variedade de atividades que podem ser
desenvolvidas nesse espaço não escolar, decidimos selecionar alguns pontos
específicos para a execução de nossa proposta, os quais: a trilha ecológica e o jardim
sensorial.
Nesse sentido, cabe salientar que o professor não necessita explorar com seus
estudantes todas as instalações do JB, mas pode organizar suas atividades de acordo
com o fenômeno, conceito ou conteúdo que pretende abordar.
4
Refere-se à parte lenhosa de uma comunidade vegetal, que perde parte de suas folhas nos períodos
desfavoráveis. Decídua quer dizer “que deixa cair suas folhas”, equivale à expressão caducifólia.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Desenvolvimento
Iniciamos os trabalhos com uma breve explanação das informações contidas no
quadro abaixo (figura 02), com o intuito de compartilharmos com os demais alunos
nossos objetivos, dentre os quais: discutir o uso dos sentidos no processo de ensino e
aprendizagem de conceitos ecológicos.
Aprendemos Retemos
1,0% pelo paladar 10% do que lemos
1,5% pelo tato 20% do que escutamos
3,5% pelo olfato 30% do que vemos
11,0% pela audição 50% do que vemos e ouvimos
83,0% pela visão 60% do que ouvimos e discutimos
70% do que vemos, ouvimos e discutimos
90% do que vemos, ouvimos, discutimos,
realizamos
Figura 02 – quadro síntese sobre o uso dos sentidos5
5
Informações disponíveis em:
http://arquivos.unama.br/nead/pos_graduacao/direito_processual/met_ens_sup/aula4/oque.htm
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Essa introdução fez-se necessária uma vez que buscamos explorar cada sentido
individualmente mostrando a relação entre as diferentes sensações e seus estímulos
dentro da natureza.
Em seguida, caminhamos em direção ao Jardim Sensorial, onde executamos a
primeira atividade de nosso plano de aula. Nesse momento, a turma com 26
estudantes, foi separada em pequenos grupos e a cada um deles foi atribuído um
monitor (membro da equipe).
Após algumas orientações sobre como guiar um deficiente visual, dadas pelo
monitor do JB, os participantes dos grupos foram vendados e, fazendo uso do piso tátil
presente em grande parte do Jardim Sensorial, cada grupo se aproximou de pelo
menos três canteiros de plantas.
Por meio do tato, deveriam descrever as plantas apontadas pelo monitor
(principalmente as formas e as texturas das folhas) e através do olfato tentar adivinhar
quais vegetais estavam analisando. Também tentaram identificar o nome das plantas
nas placas em relevo e em braile.
Nesse momento, pudemos constatar certa euforia por parte dos alunos, bem
como as dificuldades que sentiram ao terem suprimido o sentido da visão.
Demonstraram, por exemplo, perda da noção de espaço e muita dificuldade em se
locomoverem com os olhos vendados. Também foi possível constatar que os alunos
aumentaram a percepção auditiva e tátil, ou seja, passaram a prestar mais atenção em
outros sentidos que muitas vezes são sobrepostos pela visão.
Esse contato mais profundo com os sentidos, que raramente são explorados em
aulas que ocorrem no espaço escolar, é proveitoso e de grande valor para o próprio
autoconhecimento e para ampliar a capacidade de entender os fenômenos naturais.
Após essa primeira atividade, os estudantes puderam perceber o quão
raramente utilizam os sentidos do tato e do olfato na caracterização morfológica dos
vegetais e o quanto dependem da visão. Essa discussão possibilitou com que os alunos
aguçassem os demais sentidos na atividade da trilha ecológica, realizada em
sequência.
Outro aspecto que poderia ser discutido, mas que, no entanto, não foi o foco da
proposta é a questão da acessibilidade e inclusão social. Tivemos a informação de que
a escola visitante pode agendar uma visita ao Jardim Sensorial, monitorada por
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
voluntários do Lar Escola Santa Luiza para Cegos, entidade que oferece assistência aos
deficientes visuais de Bauru-SP. Fica aqui nossa sugestão aos professores.
Continuando a atividade, os alunos tiraram as vendas e seguimos para a trilha
ecológica. Nela havíamos definido previamente alguns pontos de parada, onde a
observação dos alunos pudesse ser direcionada através das seguintes instruções e
questionamentos:
observar/sentir a umidade presente no solo da entrada da trilha, antes de se
aproximarem do córrego.
Observar as espécies vegetais que ali se encontram, tentando estabelecer
alguma relação com a característica do solo.
Colocar a mão no chão e observar a textura e a umidade do solo, de modo a
utilizar o tato.
Observar a umidade do terreno antes e depois da ponte. Buscar fazer relações
com a profundidade do lençol freático.
Fechar os olhos e tentar ouvir a grande quantidade de folhas que estão caindo.
Questionar qual a relação dessa queda de folhas com a denominação dada a este tipo
de vegetação (mata estacional semidecídua).
Durante a trilha é essencial que o professor oriente os alunos para que utilizem
a visão e o tato, e reflitam como estes sentidos nos possibilitam caracterizar os dois
tipos de vegetação predominantes na trilha (mata estacional semidecídua e cerrado).
Destacar a presença de serrapilheira6 e a variedade de folhas presentes no solo
(formato e textura).
Pela manhã é possível observar a presença de orvalho no caule das goiabeiras.
Os troncos ficam molhados e é um momento propício para se trabalhar o tema sobre
condensação.
Sentir a textura das folhas (cartáceas, membranáceas ou coriáceas) e comparar
se há diferenças entre as plantas de cerrado e de mata.
Observar os troncos, mais eretos e menos espessos na região de mata e mais
tortuosos e suberosos na região de cerrado.
6
Cobertura que se forma na superfície do solo composta por restos de vegetação, como folhas, caules e
cascas de frutos em diferentes estágios de decomposição. Fazem parte dela também restos de animais e
suas fezes. Esta camada é a principal fonte de nutrientes para ciclagem em ecossistemas florestais,
enriquecendo o solo e sustentando a vegetação presente nele.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Informações adicionais
Localização
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 232, Bairro Tangarás. Acesso
pela entrada do Zoológico Municipal de Bauru-SP.
Horário de funcionamento
Todos os dias, das 8h às 16h30, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A
trilha ecológica também está aberta a visitações todos os dias, porém das 8h às 16h.
Site/blog
www.jardimbotanicobauru.com.br / www.jbbauru.blogspot.com
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Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/sinapse/sa2607200506.htm.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Introdução
Com o objetivo de atender diferentes públicos e com roteiros distintos
adequados à faixa etária e às perspectivas dos visitantes, o Zoológico Municipal de
Bauru apresenta um Programa de Visitas Monitoradas que aborda questões
relacionadas à fauna, à conservação da natureza, à utilização responsável dos recursos
naturais e à interferência do homem no meio ambiente.
Trata-se de um excelente espaço não formal para a execução de diversas
atividades por ser um ambiente diferenciado, com diversos atrativos e que permite
integrar conteúdos teóricos e trabalhos práticos. Além disso, possibilita a execução de
atividades relacionadas a diversas áreas do conhecimento, demonstrando que as
disciplinas não se encontram isoladas em “gavetas” e, tampouco, devem ser
trabalhadas de maneira fragmentada.
Este capítulo tem como objetivo relatar a execução de uma atividade realizada
no Zoológico Municipal de Bauru (Zoo) com alunos do 5º ano do curso de Licenciatura
em Ciências Biológicas. Esta visita foi previamente planejada com o auxílio da bióloga
Samantha Pereira Lima, coordenadora do Centro de Educação Ambiental da
Instituição.
Vale ressaltar que a atividade apresentada a seguir pode sofrer adaptações,
adequando, assim, o conteúdo abordado aos diversos níveis de ensino. Somente
buscamos fornecer um exemplo de atividade direcionada para que outros professores
possam tornar a visita a este espaço a mais produtiva possível em termos de
conhecimento.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Desenvolvimento
A atividade teve como objetivo específico estudar a ecologia, o comportamento
e a fisiologia dos animais em relação aos seus ambientes naturais e cativos8, bem
como, possibilitar discussões comparativas entre os estudantes a respeito desses
ambientes.
Foram escolhidos dois animais de cada grupo (répteis, aves e mamíferos) a partir
das condições dos recintos que habitavam. Os critérios de escolha foram as condições
do local (dimensões e características compatíveis com o hábitat natural).
Selecionamos um recinto ideal e outro que necessitava de melhorias, segundo
nossos conhecimentos biológicos. Por recinto ideal, entendemos o espaço no qual o
animal tem possibilidade de sentir-se como em seu hábitat natural, ou seja, um local
que apresente características e condições mais próximas do ambiente de origem do
animal (como vegetação, sombreamento, lagos, poleiros ou qualquer outro tipo de
ambientação).
O tema foi trabalhado na forma de gincana na qual, através de dicas, os alunos
deveriam chegar ao recinto de certo animal (determinados previamente pelos
monitores). A atividade possuía a seguinte finalidade: o grupo que utilizasse a menor
quantidade de dicas para chegar aos seis animais (dois mamíferos, duas aves e dois
répteis), seria vencedor.
As etapas da gincana foram:
A divisão dos alunos em três grupos, que ficaram sob a orientação de dois
monitores incumbidos de fornecer as dicas. Ainda na entrada do zoológico, cada grupo
recebeu a primeira dica referente ao “animal-alvo” (por exemplo, o grupo que teria
que encontrar o recinto do camelo, recebeu a dica: “Minha pelagem é esparsa e suave
para me ajudar a sobreviver em lugares onde a variação da temperatura é grande”).
Em seguida, os estudantes se reuniam e discutiam as possibilidades (de qual
animal se trata?) e em comum acordo, nomeavam um animal e, acompanhados pelos
monitores, dirigiam-se até o recinto da espécie escolhida.
Caso não acertassem o animal, uma nova dica era fornecida e seguia-se o
mesmo padrão citado anteriormente;
8
Cativo se refere a cativeiro; animais cativos = animais de cativeiro.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Embora alguns grupos chegassem ao animal, fazendo uso de poucas dicas, quando o animal era
descoberto, todas as demais dicas eram lidas e discutidas pelos monitores.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
11. Não posso esturrar, nem urrar. Minha vocalização é similar a um miado...
12. Minha pelagem varia do castanho-avermelhado ao cinza-azulado, sendo
esbranquiçada no focinho, garganta, peito, ventre e na parte interior das patas.
13. Minha espécie foi classificada, em 2009, como ameaçada de extinção pelo
Ministério do Meio Ambiente do Brasil.
Informações adicionais
Localização do Zoológico de Bauru
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 232, Vargem Limpa – Bauru, SP.
Site
http://zoobauru.com.br
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Aprendendo no cerrado
Ana Flávia Chaparro Viana, Ariane
Marumoto, Camila Ramalho Bonturi,
Fabiane Cristina da Fonseca, Isabela
Beraldo de Souza, Juliana da Silva Borba,
Larissa Saia Morotti e Poliana Teixeira.
Introdução
O cerrado é um tipo de vegetação muito antiga, com cerca de 70 milhões de
anos. Cobre dois milhões de km² do território brasileiro, ocupando aproximadamente
23% da superfície do país.
No estado de São Paulo, está representado por fragmentos que se concentram
principalmente ao longo das cuestas basálticas que separam a depressão periférica
paulista do planalto ocidental. Especificamente no município de Bauru, o cerrado
ocorre a sudeste do centro da cidade, sendo os remanescentes desta vegetação
preservados na Reserva Legal da UNESP, Jardim Botânico Municipal e Reserva
Ecológica da Sociedade Beneficente Enéas de Aguiar. Áreas estas que totalizam cerca
de 834 hectares (ha.)10.
Buscando aproximar os estudantes dessa vegetação, e ao mesmo tempo
oferecer aos professores um ambiente diferente do escolar no qual pudessem
desenvolver conteúdos de Ciências e Biologia, foi organizado o projeto “Passeando e
aprendendo no cerrado”, no ano de 2006, sob a coordenação do professor Osmar
Cavassan. Esse projeto de extensão é até hoje realizado e está vinculado ao curso de
Pós-Graduação em Educação para a Ciência da UNESP campus de Bauru, em parceria
com o antigo Centro de Divulgação e Memória da Ciência e Tecnologia (CDMCT).
Nesse capítulo, descrevemos uma atividade realizada no citado projeto com
estudantes do 5º ano de Licenciatura em Ciências Biológicas, com o intuito de fornecer
um exemplo de proposta metodológica àqueles professores que desejam trabalhar a
temática do cerrado e/ou visitar a trilha do “Passeando e aprendendo no cerrado”.
10
Essas e outras informações podem ser consultadas na obra “Conhecendo Botânica e Ecologia no
Cerrado”, organizada pelos professores Osmar Cavassan, Ana Maria de Andrade Caldeira, Veridiana de
Lara Weiser e Fernanda da Rocha Brando.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Desenvolvimento
Anteriormente à execução, o grupo responsável pela organização da atividade
realizou duas visitas ao projeto, acompanhadas da monitora Isabela Beraldo de Souza
(também aluna da disciplina), a fim de elaborarem o roteiro e selecionarem os
assuntos pertinentes a serem trabalhados com a turma.
Nessas incursões ao local, foi definido que faríamos primeiramente uma
introdução sobre os principais conceitos que envolvem o tema cerrado e, em um
segundo momento, o percurso da trilha onde é possível visualizar in loco algumas das
características discutidas. Ao final, planejamos uma atividade de recapitulação dos
conteúdos trabalhados, por meio de uma gincana.
Durante a trilha, os alunos-monitores fizeram a demonstração de algumas
características da fauna e, principalmente, da flora do local, problematizando e
fazendo questionamentos constantes, com o intuito de instigar os demais estudantes a
construírem a resposta mais adequada. Essas informações foram trabalhadas não
somente de maneira expositiva e com demonstrações, mas também com o auxílio de
um roteiro pré-elaborado, pelo qual os alunos se orientavam e faziam as anotações
pertinentes.
Foram abordados assuntos sobre as espécies endêmicas e exóticas do cerrado,
como também a respeito de suas principais características morfológicas, fisiológicas
fitoterápicas e algumas curiosidades.
Ressaltamos que em alguns momentos trabalhamos assuntos que não estavam
presentes no roteiro, isso porque, quando estamos em um ambiente natural, várias
situações surgem e não podemos prever e impedir que algum fenômeno natural
apareça e incite novas discussões (a presença de uma ave, por exemplo).
Ao final do percurso da trilha, propomos uma gincana onde a sala foi dividida em
dois grupos que competiram entre si, respondendo questões acerca dos conceitos
vistos na trilha. Essa atividade também foi planejada previamente pelos alunos-
monitores e buscou recapitular e discutir de maneira descontraída assuntos sobre a
vegetação de cerrado e suas principais características.
Essa gincana foi organizada em três etapas referentes a três diferentes
atividades, as quais:
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
atenção durante todo o trajeto, pois tudo que fosse visualizado e comentado poderia
ser utilizado ao final da atividade.
De modo geral, não houve dispersão e os alunos conseguiram acompanhar os
colegas monitores que ficaram espalhados em pontos distintos na trilha: três
monitores no começo, dois no meio e dois no final. Os alunos fizeram algumas
perguntas pertinentes e se preocuparam em acompanhar o roteiro que os foi
entregue. No entanto, outros preferiram responder às questões contidas no roteiro na
hora que as perguntas eram proferidas.
No final da atividade houve certo alvoroço pelo fato de todos quererem ganhar a
“brincadeira” e receber o prêmio final. Como acreditamos que nessa atividade todos
eram vencedores por terem participado, o prêmio foi distribuído a todos os
integrantes igualmente. Quando questionamos sobre a importância de trazer os
alunos na trilha ao se trabalhar a temática do cerrado e, se eles tinham gostado da
atividade, a resposta foi positiva e unânime.
Eles disseram que puderam aprender algumas coisas não vistas na sala de aula e
que o jogo no fim possibilitou que eles relembrassem o que havia sido discutido. Além
disso, como todos puderam desfrutar da experiência de aprender fora do ambiente
escolar, passaram a considerar a incorporação desse tipo de atividade em suas práticas
docentes.
Relembramos que nossa sugestão, para que aulas dessa natureza sejam
organizadas com sucesso e obtenham maior êxito, é que o professor antes da visita ao
projeto “Passeando e aprendendo no cerrado”, faça um breve levantamento das
concepções prévias que os alunos possuem sobre o tema, a fim de adequar as
atividades de acordo com os conhecimentos reais dos estudantes, e que informe isso
aos monitores.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Formigas (Saúvas – gênero Atta)- Como ocorre o ciclo de vida dessas formigas
(ovos, tanajuras e bitus)?
- Por que elas levam as folhas até o formigueiro?
- Cite uma importância ecológica das formigas.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Galha
-O que é a galha?
-Qual é o tipo de interação entre a galha e a planta?
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
(D) Quanto às características químicas são bastante ácidos, com pH que pode variar de
8 a 12 (o correto seria de 4 a 5, acima de 7 é básico e não ácido)
Essa planta pertence a família Malpighiaceae tem destaque, por possuir frutos
altamente nutritivos, que servem para alimentar muitos animais do cerrado. É decídua,
ou seja, perde suas folhas em determinadas épocas, e o seu nome em tupi-guarani,
significa “árvore pequena”. Estamos falando da:
a) Solanum licocarpum
b) Mauritia flexuosa
c) Byrsonima coccolobifolia
d) Anona cassiflora
e) Caryocar brasiliense
Ligue-ligue
Tronco vermelho Copaíba
Toca da saúva Teiú
Tronco suberoso Angico
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Informações Adicionais
Localização do Projeto “Passeando e aprendendo no cerrado”
A trilha está localizada na Praça de Esporte do Departamento de Educação Física,
da Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru - SP. O acesso se pela Avenida Municipal José
Sandrin, sentido Instituto de Pesquisas Meteoreológicas (IPMet).
Horário de funcionamento
As turmas visitantes são atendidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das
14h às 17h, de acordo com a disponibilidade dos monitores.
Site
https://sites.google.com/site/projetopasseandoeaprendendo/
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
50
Local Cidade/UF Funcionamento Valores Endereço eletrônico Contato Pág.
R$6,00
(inteira) (11) 3315-0051
Catavento Cultural e São 3ª à domingo das 9h http://www.cataventocultural.org.br/
R$3,00 (meia). de 2ª à 6ª, das 54
Educacional Paulo/SP às 17h
Consultar 11h às 17h
isenções
Centro Ambiental Rio (14) 3235-6177
2ª à 6ª, das
Batalha e Estação de http://www.daebauru.sp.gov.br/7dc/index.php de 2ª à 6ª, das
Bauru/SP 8h:30min às 12h e Gratuito 57
Tratamento de Água 8h às 12h e das
das 14h às 16h
(ETA) 14h às 17h
4 ª das 9h às 11h e
das 19h30min às
(16) 3373-9191,
21h30min.
Centro de Divulgação São http://www.cdcc.usp.br/cda/ de 2ª a 6ª, das
5ª das 14h às 16h e Gratuito 60
de Astronomia (CDA) Carlos/SP 8h às 12h e das
das 19h30min às
13h às 17h.
21h30min (grupos
escolares)
(14) 3285-1210
ou (14) 3285-
Centro Experimental de Cabrália 3ª à 6ª, das 8h às http://www.etecabralia.com.br/
Gratuito 1147 das 8h às 63
Bioenergia Paulista/SP 17h
12h e das 13h às
17h
Entre R$15,00
Fundação CEU (Centro Horários variados e R$30,00 (14) 3653-4466
http://www.fundacaoceu.org.br/
de Estudos do Brotas/SP (consultar (varia de ou (14) 3653- 65
Universo) disponibilidade) acordo com as 8712
atividades)
R$2,50
(11) 2627-9536
São 3ª à domingo das 9h p/pessoa http://www.butantan.gov.br/home/
Instituto Butantan de 2ª a 6ª, das 68
Paulo/SP às 16h30min (consultar
9h às 16h30min.
isenções)
54 51
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
52
Catavento Cultural e Educacional
Por
Ana Flávia Chaparro Viana, Fabiane
Cristina da Fonseca, Isabela Beraldo de
Souza e Poliana Teixeira.
O Catavento está localizado no Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro II,
centro da cidade de São Paulo. Refere-se a um museu com inúmeras atrações
interativas que abrangem assuntos ligados às artes, à história, às ciências e à geografia.
Fundado em 2009, o museu possui quatro mil m² e recebe dois mil visitantes por
dia em suas 250 instalações. Tem como objetivo apresentar à população infantil,
juvenil e, também, aos adultos, conhecimentos científicos e culturais, aprimorando o
desenvolvimento sociocultural da população.
Trata-se de um espaço rico em ambientes interativos e informais de
aprendizagem que desperta a curiosidade e o interesse pela ciência de um modo
atraente e participativo.
No catavento podemos encontrar quatro seções:
Universo: trata de questões referentes ao espaço sideral à Terra.
Vida: aborda elementos dos primeiros seres vivo até o homem.
Engenho: mostra as criações do homem dentro da ciência.
Sociedade: apresenta os problemas da convivência organizada do homem.
Visitação
A visita é recomendada para crianças acima de 7 anos de idade e possui duração
aproximada de 2h30min, sendo dividida em quatro períodos:
8h30 às 10h50 13h00 às 15h20
10h30 às 12h50 15h00 às17h20
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Aos Finais de Semana, para participar das sessões nas salas descritas a seguir é
necessária a retirada de senhas na bilheteria do Catavento, pois a capacidade de
público por sala é limitada:
Nanotecnologia: 36 pessoas
Laboratório de Química: 44 pessoas
Prevenindo a Gravidez Juvenil: 20 pessoas
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agendamento
O agendamento deve ser feito com no mínimo 45 dias de antecedência. Deve-se
preencher o formulário especifico no site.
Há horários e roteiros pré-fixados para as visitas com monitoria
Deve-se aguardar a confirmação pelo Catavento (por telefone e email) que
ocorre aproximadamente com 30 dias de antecedência
O Catavento envia, também por e-mail, o comprovante do agendamento e as
regras da visita. Este mesmo e-mail deverá ser apresentado impresso ao monitor no
momento da visita.
Escolas Estaduais
O Catavento proporciona ônibus para as escolas públicas estaduais do Estado
de São Paulo, que estejam distantes no máximo 80 km (ida e volta).
Todos os alunos de Escolas Estaduais recebem um lanche.
Mais informações
Essas e outras informações podem ser acessadas no site
www.cataventocultural.org.br ou através do telefone: (11) 3315-0051 de 2ª a 6ª, das
11h às 17h.
55
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Por
Beatriz Danielle Pavan e Mariane Santos
Ducatti.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Este mesmo processo pode ser observado in loco na Estação de Tratamento de Água
(ETA) por meio do acompanhamento de monitores.
Visitação
As visitas podem ocorrer de segunda à sexta-feira, das 8h:30min às 12h e das
14h às 16h, e o estabelecimento lista alguns procedimentos que devem ser
considerados antes e durante a visita:
O professor deverá programar a data de visita para agendamento após ou
durante o período em que o assunto (água) estiver sendo discutido em sala de aula,
para que os alunos entendam o motivo da visita.
A escola deverá enviar o número de professores ou monitores necessários para
acompanhamento dos alunos.
Os alunos deverão ficar sempre em grupo, em fila e sem se dispersarem,
acompanhando o monitor do DAE para seguirem as explicações.
Recomenda-se, na visita ao lago da captação, a não aproximação dos visitantes
das margens da lagoa, onde não há gradil.
Na casa de bombas, o grupo deve ficar junto com os monitores, pois os
equipamentos instalados são de grande voltagem elétrica.
Solicita-se que, no caso de alunos levarem lanche, que este esteja em
recipientes não descartáveis. O DAE disponibilizará água para os visitantes.
O DAE não se responsabilizará pelos visitantes que não cumprirem estas
regras.
Recomenda-se a leitura destes procedimentos em sala de aula, antes da
realização da visita.
Não há custos para a visita à estação, mas a escola necessita providenciar o
transporte dos alunos e o lanche.
Público-alvo
Alunos de Ensino Fundamental II – 6º ao 9º ano.
57
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agendamento
Para agendar as visitas o professor deve entrar em contato através do telefone
(14) 3235-6177 (falar com Carmem).
Localização
A ETA está localizada ao final da Avenida Comendador José da Silva Martha s/n,
já o Centro Ambiental, localiza-se ao lado da Captação de água do Rio Batalha. Esses
espaços estão interligados por uma trilha percorrida durante as visitas agendadas.
Mais informações
Outras informações podem ser obtidas no site http://www.daebauru.sp.gov.br
58
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agendamento
Deve-se realizar o agendamento previamente pelo telefone do Observatório (16)
3373-9191, de segunda-feira à sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 17h, com o Sr.
Josué Enéas de Abreu ou, na ausência deste, com os Srs. Jorge Hönel ou André Luiz da
Silva.
As visitas com grupos escolares ocorrem às quartas-feiras, das 9h às 11h e das
19h30min às 21h30min. De quinta-feira são realizadas das 14h às 16h e das 19h30min
às 21h30min.
Vale ressaltar que o CDCC tem um convênio com a Fundação para o
Desenvolvimento da Educação (FDE*) para executar o Programa Cultura é Currículo,
Projeto Lugares de Aprender: A Escola Sai da Escola, destinado as Escolas Estaduais
cadastradas. Nesse caso instituição escolar deve entrar em contato com a Diretoria de
Ensino da São Carlos e fazer o agendamento.
Para qualquer visita orientada é solicitado o preenchimento de uma ficha de
atividades que deve ser enviada com uma semana de antecedência ao seguinte
59
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Programação
Como nos informa o site da Instituição, a programação do CDA envolve, no
mínimo: uma palestra (a critério da equipe ou a pedido da instituição solicitante por
meio da ficha de atividades) e/ou um documentário educacional; uma descrição das
instalações do Observatório (“passeio interno”); e por fim, se as condições
atmosféricas forem favoráveis, a observação com os telescópios. Se for desejo do
professor a visita poderá ser ajustada com a grade curricular da escola, no sentido de
complementar os temas nela abordados.
Localização
O Observatório Astronômico Dietrich Schiel dispõe de prédio situado no Câmpus
da USP em São Carlos, localizado na Avenida Trabalhador São Carlense nº 400 – CEP
60
Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Mais informações
Essas e outras informações podem ser acessadas no site
http://www.cdcc.usp.br/cda/ ou através do telefone (16) 3373-9191, de 2ª a 6ª feiras
das 8h às 12h e das 14h às 17h.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Descrição da atividade
Sugerimos que a visita seja executada como uma aula prática que possua como
tema central os movimentos de matéria e energia dos materiais na natureza. Para que
a atividade seja bem aproveitada, é importante discutir previamente o assunto com os
alunos.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Visitação
Essa atividade, que dura em torno de 2 horas, é preferencialmente indicada a
estudantes do Ensino Médio. Os horários de atendimento são de terça à sexta, das 8h
às 17h.
Agendamento
O agendamento deve ser feito por telefone com a diretora da escola Gláucia
Rachel, através dos números (14) 3285-1210 e (14) 3285-1147 em horário comercial.
Localização
A Etec “Astor de Mattos Carvalho” fica localizada na cidade de Cabrália Paulista-
SP, a cerca de 45 km de distância de Bauru. O endereço completo é Bairro Restinga -
Zona Rural - s/nº; CEP 17480-000.
Mais informações
Outras informações podem ser acessadas no site: www.etecabralia.com.br
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Projetos
Dentre os projetos que são desenvolvidos e que estão descritos no site da
Instituição destacam-se:
Projeto Cosmos: Astronomia e Astronáutica Trata-se de um conjunto de
atividades que engloba o estudo de conceitos de Astronomia e Ciências
correlacionadas, onde o aluno tem a chance de vivenciar conteúdos de várias áreas,
tais como Física, Química, Biologia, Matemática, entre outras. Compreende uma ampla
diversidade de atividades, incluindo sessões de cine-dome (planetário digital),
palestras com recursos audiovisuais, oficinas interativas e observações do céu.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Apoio didático
O CEU oferece, através de um coordenador pedagógico, todo o suporte
necessário para os educadores que já fizeram ou farão atividades na Fundação. Se
você é educador, pode tirar dúvidas sobre as atividades, pedir sugestões sobre como
utilizar o conteúdo em sala de aula, além de solicitar material de apoio.
Visitação e agendamento
O público a que se destina a fundação vai do ensino primário e fundamental até
aos alunos de graduação. Os horários de visitação podem variar, pois já existe um pré-
estabelecido para grupos aleatórios no sábado a noite das 20h30min às 22h30min.
Caso a visita seja feita em um grupo de no mínimo 25 pessoas, é possível ligar e
agendar o dia e o horário da visita. O valor varia de R$15,00 a R$30,00 por pessoa, pois
depende das atividades selecionadas e podem variar de acordo com a faixa etária.
O agendamento pode ser realizado pelo endereço eletrônico
ceu@fundacaoceu.org.br. Para atendimento aos educadores, junto ao coordenador
pedagógico, sugerimos enviar um e-mail para praticas@fundacaoceu.org.br.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Localização
A Fundação CEU está localizado na Rua Emilio Dalla Dea Filho, s/nº, Portão 4, no
município de Brotas.
Mais informações
Outras informações podem ser obtidas no site http://www.fundacaoceu.org.br/
ou pelo telefone (14) 3653-4466.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Instituto Butantan
Por
Natalia Zorzette Sangaletti e Régis
Augusto Pescinelli.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Instalações
O Museu de Microbiologia visa estimular a curiosidade científica nos jovens e
propiciar oportunidades de aproximação entre a cultura científica e o público em geral,
por meio da produção de conhecimento, da pesquisa científica e da educação, além de
se constituir em um importante espaço de divulgação das atividades desenvolvidas
pelo Instituto. Abriga também uma exposição de longa duração onde equipamentos,
painéis, modelos tridimensionais de bactérias, vírus e protozoários explicam as bases
da Microbiologia.
De maneira interativa, é possível manipular microscópios e observar
microrganismos vivos em uma gota de água não tratada. Neste mesmo espaço
encontramos uma série de computadores apresentando filmes, animações, atividades
interativas, entre outros.
O Museu de Microbiologia possui também um auditório com 40 lugares onde
palestras, filmes e material audiovisual complementam as informações recebidas.
Inicialmente, é realizada uma projeção de vídeo, escolhido de acordo com a faixa
etária, e, posteriormente, os estudantes são conduzidos à exposição de longa duração.
Monitores do museu permanecem à disposição do grupo para possíveis
esclarecimentos.
Outro museu visitado pelos alunos é o Museu Biológico, primeiro museu do
Instituto Butantan. O local é reconhecido internacionalmente por ser um dos únicos
museus do mundo a apresentar uma exposição viva e permanente. Seu rico acervo é
composto por serpentes, aranhas, escorpiões e iguanas..
Sua coleção original teve início nos primórdios do século XX, com Vital Brazil,
fundador do Instituto, que mais tarde a utilizou com o objetivo de difundir a Ciência à
comunidade externa. Seu acervo foi crescendo a cada ano e hoje localiza-se na antiga
cocheira de imunização construída em 1920. O Museu ganhou recentemente um
berçário, onde apresenta aos visitantes seus filhotes. Tem como objetivos a difusão de
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agendamento
O agendamento para grupos acima de 15 pessoas pode ser feito pelo e-mail
agendamento@butantan.gov.br ou pelo telefone (11) 2627-9536 de segunda a sexta
das 09h00min às 16h30min.
Suporte técnico
Todos os museus têm uma equipe de educadores preparada para o acolhimento
dos grupos e condução da visita. Ao chegar ao Instituto o grupo é recepcionado pela
equipe de orientadores no estacionamento ao lado do Museu de Microbiologia. Os
estudantes são, posteriormente, encaminhados para a bilheteria para a compra de
ingressos e orientados quanto à ordem de visitação aos museus, previamente
agendada.
Sugestões
Os museus podem ser visitados tanto por alunos do ensino fundamental, quanto
do ensino médio. É recomendado que o professor conheça as exposições do Instituto
antes da visita, ou caso seja de outra cidade e não seja possível a visita prévia do
professor, é ideal que ele se informe sobre como será conduzida a visita, e quais os
conteúdos serão abordados pelos monitores e educadores próprios do local. Dessa
forma será possível planejar a melhor forma de inserir a visita dentro do planejamento
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Mais informações
Outras informações podem ser obtidas no site: http://www.butantan.gov.br
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
O Instituto Lauro de Souza Lima foi fundado em 1933 com o nome de Asilo-
Colônia Aimorés, onde eram internados os portadores de hanseníase da região de
Bauru, Estado de São Paulo. Inicialmente o tratamento dessa doença dava-se pelo
isolamento do paciente da sociedade, e por isso a criação dos asilos-colônias11.
Em 1949 o Asilo-Colônia foi transformado em Sanatório e somente com a
reorganização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em 1969, passou a se
chamar Hospital Aimorés de Bauru. Em 1974, homenageando um dos grandes
hansenologistas do Brasil o hospital passa a se chamar Hospital Lauro de Souza Lima.
A partir de 1989, o hospital transforma-se em Instituto de Pesquisa, passando a
ser denominado Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL), como é conhecido.
Atualmente, o Instituto é um centro de referência nacional na área de
Dermatologia Geral e realiza atividades voltadas à pesquisa, ensino, extensão,
reabilitação física, terapia ocupacional, fisioterapia e cirurgias plásticas corretivas.
Oferece cursos regulares de Hansenologia, prevenção de incapacidades, reabilitação e
educação em hanseníase para profissionais da saúde, bem como residência médica,
aprimoramento, estágios e cursos.
Instalações
Os grupos que visitam o ILSL podem apreciar as instalações internas do Instituto,
bem como suas instalações externas. As primeiras referem-se aos laboratórios de
Pesquisa e ao Centro de Documentação e Ensino. Guiados por um profissional, os
visitantes adquirem informações a respeito do funcionamento dos setores de
Dermatologia, Reabilitação, Enfermagem e Epidemiologia. Visitam também a
Biblioteca do Instituto e seu acervo.
11
Eram cinco asilos-colônia no Estado de São Paulo, localizados nas cidades de Mogi das Cruzes (Santo
Ângelo), Itu (Pirapitingui), Guarulhos (Padre Bento), Casa Branca (Cocais) e Bauru (Aimorés). Essas
informações são provenientes da visita feita pelo autor ao Instituto, assessorada pela pesquisadora
Noêmi Garcia Galan.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Visitas e agendamento
O ILSL recebe estudantes de todos os níveis de ensino (fundamental, médio e
superior). No entanto, informamos que o melhor aproveitamento das informações
trabalhadas nas instalações internas, onde se localizam os laboratórios de pesquisa, se
dá com estudantes do nível médio e superior. O que não quer dizer que a visita com
alunos do ensino fundamental seja inviabilizada. Para esse público, a equipe do
Instituto realiza outras abordagens educativas por meio de dinâmicas.
A duração da visita varia de acordo com os temas de interesse da turma e do
professor, que deve informar no momento do agendamento a temática e as
instalações que gostaria de visitar. Em média, as visitas possuem duração de duas a
três horas.
Os interessados devem enviar solicitação de visita aos cuidados do Dr. Somei
Ura, Diretor da Divisão de Pesquisa e Ensino do ILSL para o endereço eletrônico
pesquisa@ilsl.br com cópia para ensino@ilsl.br, com antecedência de 30 dias. Neste
ofício deve ser mencionado o objetivo da visita, o dia e o horário pretendido, categoria
dos visitantes, número de pessoas (no máximo 20 pessoas) e o responsável que virá
acompanhando o grupo.
Localização
O Instituto Lauro de Souza Lima localiza-se na Rodovia Comandante João Ribeiro
de Barros, Km 225/226, Bauru-SP.
Mais informações
Outras informações podem ser obtidas no site do Instituto http://
http://www.ilsl.br/ ou pelo telefone (14) 3103-5867 (falar com Valéria ou Rosangela).
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Visitas e Valores
O Museu de Anatomia Humana recebe visitas de segunda à sexta-feira, nos
seguintes horários: manhã, das 9 horas às 11 horas e tarde, das 13h30min às
15h30min. Não são realizadas atividades aos sábados, domingos e feriados.
As instituições que visitarão o local devem estar atentas às seguintes
recomendações:
o acesso ao museu é permitido somente aos maiores de 10 anos de idade.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Agendamento
Os agendamentos são realizados pelo telefone (11) 3091-7360, somente para
instituições de ensino e grupos acima de 10 pessoas. Visitas individuais não necessitam
de agendamento.
Localização
O museu de Anatomia localiza-se no Edifício Biomédicas III (ICB III), do Instituto
de Ciências Biomédicas (ICB), entre a Faculdade de Odontologia (FOUSP) e o Hospital
Universitário (HU), na Av. Prof. Lineu Prestes, n. 2.415, Butantan, na Cidade
Universitária, São Paulo Capital.
Mais informações
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3091-7360, pelo e-mail
musanato@icb.usp.br, ou pelo site http://www.icb.usp.br/museu
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Acervo
Dentre os acervos disponíveis para a visualização do público estão:
Grupo dos Titanosaurídeos, Mariliasuchus e Adamantinasuchus navae.
Parte do esqueleto de um titanossauro que havia sido encontrado em abril de
2009.
Ossos, ovos fossilizados e réplicas em tamanho natural dos pequenos
crocodilos.
Fragmentos de troncos de árvores petrificadas.
Painéis e banners ilustrativos que contam um pouco da história evolutiva da
Terra, fotos de escavações e de fósseis encontrados na região.
Visitação e agendamento
O Museu está aberto para visitação de segunda à sexta feira das 8h às
17h:30min, e aos sábados das 14h às 18h (nesse dia, sem a presença de monitores).
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Para grupos escolares as visitas ocorrem em dois horários: às 9h30 e às 14h30, com
duração aproximada de 50 min. Vale lembrar que não são cobradas taxas de entrada.
As visitas podem ser agendadas pelo telefone: (14) 3413-6238, com o
paleontólogo William Nava ou com os monitores do Museu, de segunda à sexta, das
8h às 17h30min.
Localização
O Museu de Paleontologia está localizado na Avenida Sampaio Vidal, n. 245,
esquina com Avenida Rio Branco, anexo ao prédio da Biblioteca Municipal no centro da
cidade de Marília.
Mais informações
Outras informações podem ser consultadas no site
http://dinosemmarilia.blogspot.com.br/ ou obtidas pelo telefone (14) 3413-6238.
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Espaços não formais de ensino: contribuições de professores de Ciências e Biologia em formação
Visitas e agendamento
As visitas ocorrem de terça a sexta-feira, das 8h às 1h e das 13h às 17h com a
presença de monitores. Aos sábados e domingos o Museu está aberto ao público das
13h às 17h. Às segundas-feiras o local é fechado para a manutenção do acervo.
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Localização
O Museu de Paleontologia está localizado na Praça do Centenário, ao lado do
Teatro Municipal e do Conservatório Municipal.
Mais informações
Outras informações podem ser consultadas no site
http://www.montealto.sp.gov.br/index.php?url=cidade/paleontologia, através do
telefone (16) 3242-7845 ou pelo e-mail mpaleo@montealto.sp.gov.br.
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Visitação
A visita que abrange atividades educativas, acesso a materiais didáticos e à
biblioteca do Museu, tem duração aproximada de uma hora e meia para cada grupo
de, no máximo, 40 alunos e pode ser agendada para os seguintes períodos:
9h30 às 11h00.
10h30 às 12h00.
13h30 às 15h00.
15h00 às 16h00 (neste último horário a visita terá duração de apenas uma
hora).
Valores
Ingresso individual: R$ 6,00.
Meia entrada: R$ 3,00 (estudantes e professores, mediante apresentação de
comprovante).
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Estacionamento
O museu não conta com estacionamento próprio, entretanto, os ônibus podem
ser estacionados na pista esquerda da Avenida Nazaré, sentido centro-bairro ou em
ruas próximas. Por segurança, sugere-se que o embarque e desembarque de grupos
sejam feitos na Rua Padre Marchetti.
Agendamento
O agendamento deve ser feito com antecedência através do telefone (11) 2065-
8140, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h00.
Podem ser agendadas também oficinas pedagógicas, porém elas acontecem
somente as terças e quartas-feiras, às 09h00 e às 13h30, para grupos de no máximo 40
alunos.
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Mais informações
Essas e outras informações podem ser acessadas no site www.mz.usp.br.
Quaisquer dúvidas podem ser sanadas pelo telefone (11) 2065-8100 ou através
do e-mail mz@edu.usp.br.
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Visitas e agendamento
O Museu funciona de segunda à sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h30min
às 17h, e aos sábados, das 8h30min às 13h30min. Para o agendamento de visitas,
deve-se entrar em contato pelo telefone (14) 3212-8262. Não são cobradas taxas de
visitação.
Localização
O Museu está localizado na Rua Primeiro de Agosto, quadra 01, ao lado da
Estação Ferroviária.
Mais informações
Essas e outras informações podem ser consultadas no site
http://hotsite.bauru.sp.gov.br/museuferroviario/Default.aspx
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