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Multimídia
Nossa aula de hoje é sobre motores! Antes de começar, que tal um pouco de
divertimento? Acesse o site http://www.hsw.uol.com.br/quiz.htm?q=5 e responda o quiz
sobre estas máquinas.
Ahn?
Você sabe quem foi Nikola Tesla? Não? Então pense um pouco e tente lembrar
se esse nome lhe é familiar. Agora, se você está se perguntando: por que é importante
saber algo sobre esse sujeito? Eu lhe digo que os desenvolvimentos iniciados com ele
conduziram a uma extraordinária, robusta, confiável e eficiente máquina: o motor de
indução trifásico, que é o ponto de partida da nossa aula. Vale ressaltar que esta
máquina, quando bem especificada, pode, potencialmente, ser aplicada em qualquer
ambiente e condições de carga. Quantas informações neste breve início, hein? Está
pronto para começar nossa viagem pelo mundo das máquinas? Então, vamos lá!
Multimídia
Nikola Tesla
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Você consegue identificar a que artefato tecnológico pertence esse motor? Até o
final desta aula você irá descobrir. Vamos continuar?
Fique Sabendo
Estima-se que existam mais de dois milhões de motores instalados, os quais são
responsáveis pelo consumo anual de algo em torno de 100 milhões de MWh. Nestes
termos, um aumento de apenas 0,5% no rendimento do sistema motriz, isto é, o conjunto
motor-carga, é equivalente à construção de uma central geradora virtual de 114 MW.
Uma economia de quase 200 milhões de dólares – todos os anos!
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Fique Sabendo
De acordo com um estudo do departamento de energia americano, cerca de 40%
dos motores instalados na indústria operam a 40%, ou menos, de sua capacidade
nominal, o que resulta em uma aplicação ineficiente.
Eu lhe respondo já: porque esse tipo de decisão envolve, além da condição de
operação em regime permanente, a dinâmica da partida e o comportamento térmico no
ciclo de operação.
Apesar de a tarefa ser considerada difícil, você não precisa se preocupar, caro
aluno. Este capítulo apresenta técnicas para avaliar se um motor está
sobredimensionado ou não, considerando seu carregamento estático e dinâmico, e
também propõe soluções alternativas para aumentar a eficiência de todo o sistema
motor-carga.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
interna, suportada por mancais, denominada rotor, que pode ser do tipo gaiola de
esquilo ou bobinado.
o
1 ) Uma corrente elétrica, passando por um condutor, produz um campo magnético
ao redor do condutor, como se fosse um ímã;
o
2 ) Um condutor, percorrido por corrente elétrica, colocado em um campo
magnético, fica sujeito a uma força;
o
3 ) Suponhamos um condutor fechado, colocado em um campo magnético; a
superfície determinada pelo condutor é atravessada por um fluxo magnético; se, por uma
causa qualquer esse fluxo variar, aparecerá no condutor uma corrente elétrica; esse
fenômeno é chamado indução eletromagnética.
Fonte: http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/campo_corrente/fenomenos_eletromag/
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
uma série de perdas que ocorrem no interior da máquina durante este processo. Tais perdas
podem ser agrupadas da seguinte forma:
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
EFEITO JOULE
Fonte: http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia2000/turmaA/grupo6/efeito_joule.htm
As perdas por efeito Joule no estator (PJ1) e no rotor (PJ2) resultam da passagem
de corrente elétrica pelos seus enrolamentos. As perdas no ferro são constituídas pelas
perdas por histerese e Foucault (PHF).
Saiba Mais
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Pm
Pel (1)
Pel Pm P (2)
Pm Pm P P
el
Pel Pm P Pel (3)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
2,5
Perdas Joule no Estator
Perdas Joule no Rotor
2 Perdas Adicionais
Perdas por Atrito e Ventilação
Perdas por Histerese e Foucault
1,5
Perdas (kW)
0,5
0
0% 25% 50% 75% 100% 125%
Carga (%)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
100%
Perdas Joule no Estator
90%
80% Perdas Joule no Rotor
50%
Perdas por Histerese e Foucault
40%
30%
20%
10%
0%
0% 25% 50% 75% 100% 125%
Carga (%)
Além da distribuição das perdas variarem em função da carga, ela também varia
em função da potência do motor. Observe que para potências maiores,
percentualmente, as perdas Joule são menores e as perdas por Histerese e Foucault
são maiores do que para os motores de menores potências.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Chega de perder!
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
PEQUENAS GIGANTES
Será que você acertou? Confira abaixo três exemplos de motores de alto rendimento
considerados como máquinas pequenas.
Figura 13 - Ventilador
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Porém, deve-se ter sempre em mente que estes motores contam com uma fatia
de 85% dos motores instalados, contribuindo com cerca de 25% de todo o consumo
industrial, e que a melhoria de eficiência em um motor de pequeno porte pode ser de 5
a 10 pontos percentuais, enquanto que este ganho para grandes motores é da ordem
de apenas 2 a 4 pontos percentuais.
Saiba Mais
Até 1 cv
Enquanto os motores com potência inferior a 10 cv contam com a maior parcela das
unidades instaladas, os motores com potência superiores são os responsáveis pela maior
parte da potência instalada. Por outro lado, a experiência mostra que apesar da
economia por unidade de potência ser maior nos motores de menor potência, o tempo de
operação e a potência instalada viabiliza o uso de motores de alto rendimento, também
em substituição aos motores de projeto padronizado, de maiores potências.
Análise de carregamento
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
O QUE SÃO CURVAS CARACTERÍSTICAS?
94,0%
Rendimento (%)
JEC 37
92,0% IEC 34.2
IEEE 112
90,0%
88,0%
86,0%
84,0%
5
10
20
75
Potência (cv)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
Agora, antes de continuarmos, pare e pense sobre o seguinte: se mesmo os
métodos normalizados (os quais são aplicados em laboratórios em condições ambientais
e elétricas controladas) conduzem a diferentes valores de rendimento, quando aplicados
a um mesmo motor, o que se pode dizer da exatidão de um método aplicado em campo?
Não há dúvida de que a questão poderá ser resolvida em um futuro próximo. Por
enquanto, se a premissa de que os motores de indução trifásicos são “máquinas
intrinsecamente eficientes” for adotada, não há a necessidade de se obter o valor do
rendimento em campo. É fato que um motor bem dimensionado vai trabalhar em sua
melhor região de operação. Na verdade, o conhecimento do valor do rendimento é
fundamental quando se deseja realizar análises econômicas de substituição de motores,
reparo ou compra de um novo.
Sendo assim, ao invés de usar métodos não normalizados para se obter, em campo,
um valor discutível do rendimento, o que se faz é determinar o Fator de Carregamento do
motor para a sua pior condição de operação.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Importante
Vale lembrar que na aplicação destas metodologias o interesse maior não é a
determinação exata do rendimento de trabalho dos motores, mas sim, do carregamento,
para a observação do seu possível sobredimensionamento.
nt nS nt
Fc (4)
n N nS n N
Ou,
2 It I0
Fc (5)
2 I N I0
Se o Fator de Carregamento for maior que 75%, o motor pode ser considerado
adequado para o propósito a que se destina.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Uma estimativa do rendimento de operação (%) pode ser feita com a medida da
potência elétrica, PE (kW) requerida da rede, usando um wattímetro alicate, por meio da
seguinte expressão:
0,735 PN
Fc 100 (7)
PE
Um fator de carregamento menor que 75%, embora apresente indícios, não garante
que o motor esteja sobredimensionado. A análise de carregamento diz respeito apenas
ao regime permanente. Antes de se tomar uma decisão mais definitiva, devem-se realizar
análises relacionadas ao regime transitório de partida e de análise térmica.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 20 - Cartoon
Gostou da tirinha? Uma palavra muito importante que apareceu nesse cartoon
foi análise. É importante analisar as situações do nosso cotidiano sempre com cautela.
Em nosso estudo, veremos que a análise do processo dinâmico será uma ferramenta
importante para tomada de decisões com relação à substituição de motores
sobredimensionados.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
O fato é que ninguém pode responder a esta questão com um nível mínimo de
confiança sem o conhecimento das características dinâmicas da carga, que são o
torque em função da velocidade e o momento de inércia. Dê uma olhada na explicação
no quadro abaixo:
Saiba Mais
2 dn
MM MC J
60 dt (8)
M C K1 K 2 n x
(9)
-x
Onde K1 (Nm) e K2 (Nmrpm ) são constantes e x representa a dependência do
conjugado da carga com a velocidade..
Aprendendo a caminhar
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
X Carga
0 Cargas constantes: guinchos, esteiras e bombas de deslocamento
1 Cargas lineares: compressor pistão
Cargas quadráticas: bombas, ventiladores e compressores
2
centrífugos
-1 Cargas hiperbólicas: tornos, bobinadeiras e moendas
n (rpm)
dn/dt
nt
t0 Tempo (s)
1
60 0,735 PN (nS nt )
2
dn
J 10 3 ( 10 )
2 nN ( nS n N ) dt t t
0
Onde dn/dt é a taxa de variação da velocidade, a qual pode ser obtida gráfica ou
numericamente, PN é a potência nominal do motor (cv).
20
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
n (rpm)
n n
t
t Tempo (s)
As equações (8) e (9) podem ser re-escritas para cada ponto da Figura 21. As
derivadas podem ser substituídas por diferenças. Posto que o motor esteja desligado,
seu conjugado é zero. O número de pontos da curva conduz a um sistema de
equações a partir do qual os valores de K 1 e K2 podem ser determinados usando, por
exemplo, o método dos mínimos quadrados.
2 n
K1 K 2 n x J ( 11 )
‘ 60 t
E O QUE MAIS?
2 nt 1 2
tp J dt J I (4)
60 M MC
0 M 60
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
A curva de conjugado do motor é obtida por meio de dados de fabricantes tais como:
conjugado de partida, conjugado máximo, conjugado nominal e conjugado nulo à rotação
síncrona. Para o motor novo, a rotação de trabalho é estimada pela interseção da curva
de conjugado do motor com a curva de conjugado da carga previamente determinada.
Graficamente, a integral pode ser obtida calculando-se a área sob a curva da função
1/(MM-MC), como mostra a figura a seguir.
Um tempo de partida para o motor proposto, maior do que o seu tempo de rotor
bloqueado, indica que o motor proposto é incapaz de atender as necessidades do
processo de partida, descartando a possibilidade da sua aplicação.
Por outro lado, um tempo de partida menor do que o tempo de rotor bloqueado
não garante que o motor atual possa ser substituído pelo motor proposto, já que
existem regimes de operação, com sucessivas partidas e paradas, que exigem o
sobredimensionamento do motor por questões térmicas. Um procedimento simplificado
para verificar o comportamento térmico de um motor é apresentado a seguir.
Análise térmica
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Agora, fique atento, pois estes dois detalhes podem ser considerados como
indicativos, mas não são argumentos suficientes para declarar se um motor está ou
não sobredimensionado. Além destes fatores, é necessário fazer uma análise térmica
sobre todo o regime de operação do motor. E como se faz essa análise? Confira logo
abaixo!
F (1 e t / TA ) 0 e t / TA ( 13 )
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
2
It nN
Carga LIM T AR
IN nt
2
I0 nN
Vazio LIM T AR
IN n S
Classe de Isolamento A E B F H
24
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
71 8,0
80 19,0 9,0
25
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
250
200
Corrente (A)
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (min)
16
14
Elevação de Temperatura (°C)
12
10
8
6
4
2
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
26
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
80
70
60
Elevação de Temperatura (°C)
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
E AGORA, JOSÉ?
I Novo TR E (14)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Uma vez que o motor velho ainda está operacional, pode-se usar seu valor
residual para impulsionar a viabilidade econômica. Naturalmente, isto é válido quando o
motor não for descartado, mas usado em outro acionamento mais adequado para
explorar a sua capacidade nominal.
Saiba Mais
tP
4 kC 1
t0 ( 16 )
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
Enrolamento é o nome dado às bobinas de
equipamentos elétrico/eletrônicos, com a finalidade de
produzir campo magnético para diversos fins.
Figura 27 - Enrolamento
que o torna eletricamente isolado, desta forma mesmo que
sobre um núcleo de ferrite uma espira toque a espira vizinha, não há contato elétrico.
(cerâmico) usado
normalmente em rádios ou
outros dispositivos Na prática os enrolamentos são usados ou para gerar
eletrônicos
um campo magnético ou então para criar uma indutância no
circuito no qual ele está ligado.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
A redução da tensão de alimentação com a aplicação de eletrônica de potência, ou
pelo chaveamento da conexão dos enrolamentos do estator, têm se mostrado soluções
econômicas quando o motor fica levemente carregado. Um levantamento experimental
realizado mostra que, em geral, para um fator de carregamento menor do que 45%, a
conexão estrela é energeticamente mais vantajosa do que a conexão triângulo.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Torque
- Escorregamento
- ½ carga
- ½ carga
- Plena carga
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
40
Em vazio
Desequilíbrio de Corrente (%)
Plena carga
30
20
10
Rotor bloqueado
0
0 1 2 3 4 5
Desbalanço de Tensão (% )
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
8.00 0.90
CONJUGADO (p.u.)
4.00 0.80
0.00 0.70
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00
DESBALANÇO (%) DESBALANÇO (%)
(a) (b)
V V V
Vmed AB BC CA ( 18 )
3
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Motores
1,5 a 2 vezes
preço do
Motor de corrente 0,25 a Fácil controle da rotação; requer
motor de
contínua 7500 kW maior manutenção.
corrente
alternada
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Incluem-se cicloconversores,
0,25 a Grande motores bobinados e voltagem
Outros
7500 kW variação variável. Geralmente para
aplicações especiais.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Métodos Mecânicos
Variadores de Correias
Correias fixas em polias ajustáveis são mecanismos simples que permitem variar
a rotação do equipamento acionador para o acionado, normalmente em relações de até
3:1, ajustando a distância entre os eixos de ambos os equipamentos. Este ajuste pode
ser feito por meio de acionamento pneumático ou por meio de um pequeno servomotor.
A figura abaixo ilustra algumas configurações de correias utilizadas.
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Saiba Mais
Discos de Fricção
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Variadores Hidráulicos
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Acionamentos Hidrodinâmicos
vór.ti.ce
sm (lat vortice) 1 Disposição concêntrica e raiada de certos órgãos. 2 Turbilhão,
redemoinho, furacão, voragem.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Estes acionamentos não devem operar por longos períodos em altas taxas de
escorregamento, sendo que, para condições de torque constantes, a rotação mínima é
aproximadamente 35% da entrada, e para aplicações com torque variável, a rotação
mínima é 20%.
O controle do vórtice é feito por um tubo coletor, que como o nome indica,
remove o fluido do vórtice. Quando o ângulo do tubo é direcionado mais diretamente
sobre o fluxo, há remoção maior de fluido, que causa maior escorregamento.
Acionamentos Hidroviscosos
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
O controle da rotação é feito pela aplicação de pressão nos discos de saída por
meio de um pistão atuador que força os discos a se aproximarem, reduzindo o
escorregamento e a relação de rotação entre os eixos de entrada e saída. Uma
característica importante dos variadores hidroviscosos é o tempo de resposta rápido.
Eles podem alternar entre a carga máxima e mínima em frações de segundo, e operam
por períodos de anos em temperaturas variáveis e atmosfera altamente abrasiva. Uma
desvantagem é a baixa precisão no controle da rotação.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Variadores Eletromecânicos
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Um tacogerador, acoplado
ao eixo de saída, realimenta o
campo de excitação e este
controla a rotação do
acionamento. Além do
tacogerador, para controle da
rotação, pode-se usar uma Figura 42 - Tacogeradores.
grande variedade de
dispositivos, assim como: termotransmissor, transdutor de pressão, transdutor de
vazão, célula fotoelétrica, etc. Em alguns casos, o sinal do controle é a corrente do
motor que é proporcional ao torque.
Métodos Elétricos
Uma vez que o motor de indução trifásico tem, no campo girante, a premissa
básica para o seu funcionamento, tem-se que a velocidade de rotação guarda uma
íntima relação com a frequência da tensão da rede que alimenta o motor e com
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
60 f
n (1 s) (19)
p
M k I2 (20)
V2 2
Mk (21)
f Z2
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Variação do Escorregamento
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
47
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
(a)
(b)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Variação da Frequência
50
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
(a)
(b)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Diodo;
Tiristor;
Diodo
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 51 - Diodo
Tiristor
Figura 53 - Tristor
55
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 57 - Transistor
56
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
preciso apenas aplicar ou retirar uma tensão. Isso permite uma alta frequência de
chaveamento, entretanto as perdas de condução crescem rapidamente à medida que
aumenta a capacidade do FET. Essa desvantagem representa o maior problema na
aplicação desse componente em acionamentos eletrônicos. Os circuitos utilizando o
FET são similares aos explicados para o transistor e o GTO. Seu símbolo é mostrado
na figura a seguir.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Análise Comparativa
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Tipos de Conversores
Retificador a Diodos
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
constante no “link” CC. De modo a manter uma relação V/f constante para o motor, a
tensão é mudada na seção do inversor junto com a frequência. Então, este tipo de
conversor pode ser usado, apenas, com inversor PWM fonte de tensão, tensão
constante ou modificado com chopper CC.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Retificador a SCRs
O circuito que vemos logo abaixo é uma ponte retificadora trifásica de onda
completa que usa SCRs para controlar a magnitude da tensão CC para a seção do
inversor. Circuitos lógicos controlam o tempo de condução dos SCRs, controlando,
desta forma, a tensão de saída de um valor mínimo para máximo. Desta maneira, o
conversor pode controlar a tensão para a seção do inversor, à medida que a frequência
é variada, para manter a relação V/f constante para o motor.
O conversor com SCRs é incluído para ilustrar o circuito total. Um retificador com
chopper CC pode ser usado, também, na seção retificadora. Os seis SCRs da seção
do inversor, funcionando como chaves, são chaveados em uma sequencia pré-
determinada pelos controles lógicos para produzir uma forma de onda de tensão
trifásica, seis pulsos para o motor. O tempo de condução dos SCRs é variado de
acordo com a frequência requerida para o motor. Como citado anteriormente, a tensão
CC do conversor é também variada de acordo para manter a relação V/f constante para
o motor, à medida que a frequência é variada. O circuito simplificado está ilustrado na
figura a seguir.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Saiba Mais
O que é PWM?
http://www.mecatronicaatual.com.br/artigos/1226-o-que-pwm
Quer conhecer o artigo e ampliar sua visão sobre nosso estudo? Visite o site!
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Gostou? Essa tira foi escolhida para que você pudesse descontrair um pouco em
seu estudo e também para fazê-lo refletir sobre a influência de algo ou alguém sobre
pessoas ou coisas. Calvin foi influenciado por Hobbes e acabou se dando mal. Os
inversores de frequência exercem influência sobre as características dos motores, você
sabia disso? Vamos conferir agora quais os resultados dessa influência:
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
no manual do fabricante do inversor, onde explica que a potência de saída diminui com
o aumento da frequência, ou seja, a corrente de saída do inversor diminui.
Aplicações
Alimentos
- Bombas dosadoras
- Lavadeiras - Mercerizadeiras
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
- Urdideiras
Mineração e Cimento
- Bombas - Ventiladores
- Agitadores - Peneiras
Siderurgia e Metalurgia
- Pontes rolantes
Papel e Celulose
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
- Extrusoras - Agitadores
- Misturadores - Centrífugas
Plástico e Borracha
- Extrusoras - Misturadores
- Calandras -Filatórios
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 74 – Trefilador
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 77 – Calandra
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Q1 n1
(22)
Q 2 n2
2
H1 n1
(23)
H2 n2
3
P1 n1
(24)
P2 n2
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Neste caso, a perda oriunda da operação com uma vazão inferior Q A, obtida pelo
estrangulamento do sistema, provocando uma diferença de pressão (ΔH A) é
proporcional ao produto ΔH x QA.
(a)
(b)
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
A economia financeira (ΔE) pode ser calculada, para cada condição de fluxo,
através da seguinte expressão.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
A curva do sistema, por sua vez, apresenta a relação entre a vazão e as perdas
de carga do mesmo. Como as perdas de carga de um sistema de bombeamento é uma
função das características de suas tubulações e singularidades, além do número de
válvulas e da posição de abertura de cada uma delas, pode-se também construir uma
família de curvas para cada condição estrutural do sistema de abastecimento, como
mostrado a seguir.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Hb ab bb Q2 (26)
Hs as bs Q2 (27)
Hm Hp
ab Hp e bb (28)
Qm 2
Hm He
as He e bs (29)
Qm 2
80
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Na operação de bombas em paralelo, tem-se que a vazão total será dada pela
contribuição da vazão unitária de cada bomba. No entanto, a diferença de pressão em
todas elas será a mesma. A figura a seguir ilustra a operação de duas bombas em
paralelo. Note a curva resultante da contribuição das duas bombas.
81
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
min F H . Qi R i (30)
iI
Onde:
H - Pressão demandada
(a)
(b)
Figura 88- Configurações de controle conjunto de variação de velocidade
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Compressores Centrífugos
Na operação de bombas em paralelo, tem-se que a vazão total será dada pela
contribuição da vazão unitária de cada bomba. No entanto, a diferença de pressão em
todas elas será a mesma.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
máquina com rotação variável, VSD, seja a única a trabalhar em carga parcial, como
mostra a figura a seguir.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Compressores Centrífugos
Chega de ficção!
Que tal estudar a aplicação dos inversores na vida real? A seguir são
apresentados alguns resultados obtidos pela AÇOMINAS com a aplicação de
inversores de frequência em substituição aos acionamentos, que utilizam bancos de
resistências no circuito rotórico de motores de indução com rotor bobinado, incluindo
resultados de economia de energia elétrica.
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 97 - Equipamento
utilizado no içamento de
cargas
89
Motores Elétricos e Inversores de Frequência
Figura 98 - Energia consumida em um ciclo de subida e descida, acionamento com banco de resistência rotórica
externa
Figura 99 - Energia consumida em um ciclo de subida e descida, acionamento com inversor com frenagem dinâmica
Figura 100 - Energia consumida em um ciclo de subida e descida, acionamento com inversor com frenagem regener
ativa
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Motores Elétricos e Inversores de Frequência
A tabela a seguir mostra o consumo anual de energia elétrica para os três tipos
de acionamento.
Consumo Anual em
Acionamento
MWh
Os dados necessários para as análises são de cor azul e são introduzidos nos
campos identificados, a saber, Dados da bomba, Dados do motor, Dados do sistema e
Dados Gerais. Também é necessário fornecer uma estimativa do regime de operação
da bomba, isto é, cinco pontos de operação mais importantes, representados pela
Vazão percentual (relativa à vazão nominal da bomba) e porcentagem do tempo total
em que a bomba opera com esta vazão.
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Se o cálculo para uma faixa de valores de vazão for optado, tem-se o seguinte
resultado quando se deseja variar a vazão desde zero até 0,08 m3/s.
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Para gerar uma nova aplicação, abrir uma existente ou salvar alguma edição, ao
invés de se utilizar os menus, pode-se lançar mão dos ícones específicos localizados
na barra de ferramentas do programa.
Importante
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“Não é um notável talento o que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento,
mas sim um firme propósito.”
Thomas Atkinson
A frase acima foi escolhida especialmente para você, que esteve firme em seu
propósito e chegou ao final de mais um capítulo. Parabéns!
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BIBLIOGRAFIA
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