AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM

• É o processo de seleção de uma amostra.

•A representatividade da amostra
dependerá do seu tamanho e de
• Limitações de tempo, custo e as considerações metodológicas.
vantagens das técnicas estatísticas - Dimensionamento da Amostra.
justificam o uso de planos - Composição da Amostra.
amostrais.
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COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA 2) AMOSTRA SISTEMÁTICA

Probabilísticos – probabilidade de cada elemento 1/N:

1) AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES
- É uma variação da amostragem aleatória simples,
- Atribui-se a cada elemento da população um
conveniente quando a população está ordenada
número distinto, caso a população seja numerada
segundo algum critério, p.ex., fichas num fichário,
utiliza-se desses para o sorteio.
listas, etc.
- Efetuam-se sucessivos sorteios até completar-se o
tamanho da amostra – n.
- Calcula-se o intervalo da amostragem i = N/n
- Pode-se recorrer a
aproximando-o para o inteiro mais próximo.
“tábuas de números aleatórios”.

3) AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

- Sorteia-se um número x entre 1 e i e, utilizando a - Quando a população se divide em sub-população ou

tábua de números aleatórios forma-se a amostra dos
elementos: x; x+i; x+2i; ...
Ex: Considere N = 500 e n = 50
i = 500/50, i = 10
Supondo que 2 seja o nº sorteado entre 1 e 10:
A amostra será composta pelos elementos da população
numerados por: 2,12, 22, 32,42,...,492
estratos.
- Após a determinação dos estratos, seleciona-se uma
amostra aleatória de cada estrato.
- Se as subamostras tiverem tamanhos
proporcionais aos respectivos nº de
elementos dos estratos, e
guardarem proporcionalidade com
respeito a variabilidade de cada
estrato, obtém-se uma estratificação ótima.
- Classes sociais, idade, sexo, profissão, etc...

1
 Não Probabilísticos
4) AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADO – há uma escolha deliberada dos elementos da amostra.

- Quando a população apresenta uma subdivisão em 1) AMOSTRAGEM ACIDENTAL

pequenos grupos, subgrupos heterogênios - Formada por elementos que vão aparecendo, os
representativos da população global. Recorre-se a
uma amostra aleatória simples desses subgrupos. elementos são escolhidos por conveniência.

- Agregados simples: 2) AMOSTRAGEM INTENCIONAL

são quarteirões,
- É escolhido intencionalmente um
famílias, organizações,
edifícios, etc. grupo de elementos que vão compor
a amostra.

DIMENSIONAMENTO
COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA
DA AMOSTRA

3) AMOSTRAGEM POR QUOTAS Procedimentos:

- É a versão não probabilística da estratificada. A 1) Análise do questionário, ou roteiro da entrevista e

escolher uma variável que julgue mais importante
escolha dos elementos não é aleatória, e sim por
para estudo;
julgamento ou conveniência.
2) Verificar o nível de mensuração da variável:
nominal, ordinal ou intervalar;

3) Considerar o tamanho da população: infinita ou

finita;

Logo, o tamanho da amostra necessária, dependerá:

DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA

• x  z.x i) grau de confiança desejado;

(Modelo de distribuição: Normal = z ou Student = t)

= x  e, logo: ii) a quantidade de dispersão entre os

valores individuais da população;
z. x  z. x 
2
iii) certa quantidade específica de erro
e  n  tolerável.
n  e  (e = expresso na unidade da variável, é a máxima diferença que o investigador
pode admitir suportar entre  x e )

2
 Fórmulas para o cálculo do tamanho da amostra:
EXEMPLO POPULAÇÃO INFINITA FINITA

 z. x  z ². x ².N

1) Que tamanho de amostra será necessário para produzir D.P. () 2
conhecido n  n
um intervalo de 90 % de confiança para a
z . x  e²( N  1)
2 2

verdadeira média populacional, com erro de 1,0 em  e 

2
qualquer dos sentidos, se o desvio padrão da D.P. ()
 z. s x  t ². s x ².N
desconhecido n  n
populaçao é 10,0?  e  t ². s x ²  e²( N  1)
* Caso n<30, usar t no lugar de z.
I.C.=90%, logo z = 1,65, então:
n= 1,65 . 10,0 ² = 16,5 ² = 272,25  273
PRO
POR  p . 1 p    n
 
z² . p . 1 p . N
1,0 ÇÃO
n  z²
 e² 
  
N  1. e²  z ² p . 1  p
*( arredondamento sempre superior)

EXEMPLO EXEMPLO

2) Qual o tamanho da amostra necessário para obter um 3) Determine o tamanho da amostra necessário para estimar
intervalo de 95 % de confiança para a proporção a verdadeira percentagem populacional a menos de 4 %,
populacional, se o erro tolerável é de 0,08 ? usando um intervalo de confiança de 90%. É razoável

Como não temos o tamanho possível da proporção populacional, suspeitar que o verdadeiro valor seja 0,30 ou menos.
devemos nos basear no intervalo mais amplo possível: o valor
amostral deve ser igual a 50% (0,50). – 30 % dariam o intervalo máximo, logo:
p = 0,30. z = 1,65, então:
n = z² . p(1-p) n = 1,96² . [0,5 . 0,5 / 0,08²]
n = 1,65² . 0,3 . 0,7 = 357,3 ou 358
e²
0,04²
= 149,9  150.

EXEMPLO
4) Uma associação formada por 420 indústrias projetou um
desvio padrão dos lucros anuais de seus associados como
sendo igual a R$ 40.000,00. Sabe-se que a entidade precisa
estimar o lucro anual médio com um erro máximo tolerável
igual a R$ 2.000,00 e um nível de confiança igual a 95%.
Quantas empresas precisariam ser analisadas em uma
amostra representativa? 𝐧 = . 𝒛²𝝈𝒙𝟐𝑵 .
𝒛²𝝈𝒙𝟐+𝒆²(𝑵−𝟏)

𝐧=. 1,96².40000𝟐 .420 .

𝐧 = 330,01  331
1,96² . 40000𝟐 + 2000².(420−𝟏)