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ESTA PARTE É EDITADA

ELETRONICAMENTE
DESDE 1º DE JULHO DE
2005

 

PARTE II ANO XLIV - Nº 038

PODER LEGISLATIVO QUINTA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2019

SEGURANÇA » FÓRUM »
Unidades de Alerj sediará
Polícia Pacificadora apresentação do
poderão ser estudo Rio em
extintas no estado Números

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Piso regional: projeto

recebe 54 emendas
Proposta será discutida pelos líderes partidários e deverá voltar a plenário na próxima semana

O
Thiago Lontra

projeto de lei
44/19, que con-
gela o piso re-
gional de mais
de 170 catego-
rias de empregados da iniciati-
va privada no Estado por dois
anos, de autoria do Executivo,
recebeu 54 emendas parlamen-
tares durante discussão na úl-
tima terça-feira (19/02) na As-
sembleia Legislativa do Estado
do Rio de Janeiro (Alerj). Por
ter recebido emendas, o projeto
saiu de pauta e deverá voltar ao
Plenário na próxima semana,
após as propostas de alteração
serem discutidas em reunião
com os líderes partidários.
Duas emendas foram apre-
sentadas pelo relator especial
do projeto pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ),
deputado Luiz Paulo (PSDB),
cujo parecer foi seguido pelos
demais relatores. Uma das pro-
postas é estabelecer um reajus-
te de 3,75%, tendo como base o Durante a discussão em plenário, 17 deputados, tanto favoráveis quanto contrários ao projeto de lei, apresentaram seus argumentos na tribuna
índice de inflação nacional em
2018 (IPCA). “Com a proposta do Executivo, Na justificativa do projeto, o DEBATE cam o mercado e a economia”,
O parlamentar justificou há um desvio da função social governador Wilson Witzel afir- Durante a discussão, 17 criticou.
que o percentual está entre os do piso, que irá gerar um au- ma que o Estado do Rio teve o deputados, tanto contrários Já o deputado Chicão Bu-
reivindicados pelos patrões mento das desigualdades”, jus- pior desempenho da Região quanto favoráveis à proposta, lhões, líder do partido Novo,
(1,22%) e a classe trabalhadora tificou o deputado. Sudeste em relação à abertura foram à tribuna apresentar discordou da vigência da lei até
(6,95%) nas reuniões do Con- Líder do governo na Casa, de postos de trabalho em 2018, seus argumentos ao Plená- 2020, mas se declarou favorá-
selho Estadual de Trabalho e o deputado Márcio Pacheco com 5.736 novas vagas frente a rio. Entre eles, Renata Souza vel à suspensão do reajuste,
Renda (Ceterj). “O governo tem (PSC) afirmou que o projeto é mais de 17 mil empregos cria- (PSol), que criticou o projeto que pode evitar a saída de em-
que ser o mediador de conflitos uma resposta à crise econômi- dos no Espírito Santo, 81 mil do governo. “Historicamen- presas do estado. “Essa discus-
entre os dois lados e um reajus- ca no estado, marcada pelo au- em Minas Gerais e mais de 146 te, a Alerj sempre reajustou o são não deve ser somente sobre
te de 0% não está na média en- mento do desemprego, que che- mil em São Paulo. piso salarial, inclusive a mais a indústria, mas também sobre
tre essas duas reivindicações”, gou a 15% em 2018, enquanto a O governador afirma que o do que era apresentado pelo os pequenos e médios empre-
argumentou. média nacional foi de 12%. piso fluminense é 25% superior Executivo”, pontuou ao lem- endedores, que, na verdade,
A outra emenda altera vi- “Não estamos discutindo a ao salário mínimo nacional e brar da aprovação do aumen- são os que mais empregam. São
gência da lei para o final de importância do reajuste, mas, 7,7% maior que o piso paulista. to de 5% em 2018. “É impres- eles que seriam os mais atingi-
IMPRESSO

2019, um ano a menos que o
proposto pelo governador Wil-
son Witzel. O deputado Luiz
Paulo explicou que tanto o piso
salarial como o salário mínimo
devem ser ajustados anualmen-
te, tendo como base nos índices
inflacionários do ano anterior.
com o aumento do piso, sere-
mos responsáveis por uma de-
bandada enorme dos postos de
empregos formais. A informali-
dade está ligada a possíveis au-
mentos de índices de criminali-
dade e impacta na arrecadação
do Estado”, afirmou Pacheco.
Witzel argumenta ainda que o
aumento do ínimo no Rio foi
acompanhado por um cresci-
mento da informalidade no es-
tado - enquanto o trabalho não
regulamentado cresceu 19% no
Rio desde 2015, a taxa nacional
no mesmo período foi de 7%.
sionante como o governo, que
há dois meses não apresenta
um programa concreto para a
recuperação fiscal, quer que
o trabalhador pague o pato.
Todo mundo sabe que quanto
maior o poder de compra da
população, mais aquecidos fi-
dos”, declarou.
As emendas apresentadas
pelos deputados devem ser ob-
jeto de discussão entre os líde-
res partidários em reunião a
ser realizada na próxima sema-
na, antes da votação definitiva
da proposta.

  


 
 
   


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PODER LEGISLATIVO

O autor da proposta defende que o fechamento das Unidades de Polícia Pacificadora como a da Vila Cruzeiro deveolverá ao patrulhamento das ruas cerca de oito mil policiais militares

SEGURANÇA

Parlamentares debatem fim das UPPs

Projeto de lei, aprovado em primeira discussão, prevê que PMs sejam realocados nos batalhões

A
s Unidades de Polícia
Pacificadora (UPPs)
poderão ser extintas.
A determinação é do
projeto de lei 4.395/18, de auto-
ria do deputado Rosenverg Reis
(MDB), aprovado pela Assem-
bleia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro (Alerj) na última
terça-feira (19/02), em primeira
discussão. O texto ainda pre-
cisa ser levado a Plenário mais
uma vez, em segunda discussão.
De acordo com a propos-
ta, os policiais militares que
atuam nas UPPs serão distri-
buídos entre os batalhões da
Polícia Militar. Caberá ao se-
cretário de Estado da Policia
Militar redefinir as áreas de
lotação de acordo com o índice
de maior criminalidade. A vo-
tação da medida gerou grande
debate entre os parlamentares
no Plenário da Alerj.
Autor da proposta, Rosen-
verg Reis estima que, com o fim
das unidades, oito mil policiais
voltarão a patrulhar as ruas do
estado. Para ele, se aprovada,
a norma vai ajudar a diminuir
os índices de criminalidade ,
especialmente nas cidades da
Baixada Fluminense.
“Temos quase oito mil po-
liciais confinados dentro de
algumas comunidades e não
podendo exercer o seu poder de
polícia. Em Duque de Caxias,
Queimados e Belford Roxo, o
déficit de policiais é altíssi-
mo.”, analisou.
Em apoio ao projeto, o de-
putado Giovani Ratinho (PTC)
lembrou que o batalhão de São
João de Meriti tinha tradição
na formação de bons policiais
e agora sofre com a redução do
efetivo. “O município já teve
1,2 mil policiais e, com esse
projeto falido, pegaram nosso
policiamento e o mandaram
para a Capital. Isso foi uma co-
vardia. São João do Meriti e a
Baixada Fluminense não saem
dos noticiários, há bandidos
por toda parte”, argumentou
VOTOS CONTRÁRIOS
Entre os que se posicionaram
contra a aprovação da proposi-
ção, o deputado Alexandre Kno-
ploch (PSL) destacou que é papel
do Governo do Estado planejar
a segurança pública e decidir
como alocar o efetivo policial.
“É inegável que existem algu-
mas UPPs que não estão conse-
guindo desenvolver o seu papel,
mas também é inegável que exis-
tem outras que conseguem. En-
tão, não cabe a este Parlamento
dizer como a Polícia Militar tem
que exercer o seu papel. Cabe a
este Parlamento fiscalizar a ação
da Polícia. Temos um secretário
de Polícia Militar. Devemos co-
brar dele os resultados da segu-
rança”, explicou.
A deputada Enfermeira Re-
jane (PC do B) também foi con-
tra a proposta por acreditar que
decisões sobre a organização
da Polícia são prerrogativa do
Executivo, mas cobrou mudan-
ças nas políticas de Segurança
Pública do Estado. “Esse é um
projeto que gostaríamos de ver
apresentado pelo próprio gover-
nador; que apresente uma outra
proposta para a segurança do
Rio, uma vez que as UPPs não
estão mais funcionando. Qual
é o projeto para a Segurança do
Rio de Janeiro? Nós não sabe-
mos”, destacou.

MEIO AMBIENTE

Projeto cria programa de implantação de biodigestores rurais

Thiago Lontra

A Assembleia Legislativa do ao programa deverão observar

Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
aprovou na última quarta-feira
(20/02), em primeira discus-
são, o projeto de lei 1.232/12,
da ex-deputada Inês Pandeló,
que cria o Programa de Apoio
à Implantação de Biodigesto-
res Rurais no Estado do Rio. O
objetivo é implantar o processo
de biodigestão rural, com o uso
de resíduos agrícolas na gera-
ção de biogás e biofertilizante,
a fim de contribuir para a re-
dução de custos, a diminuição
da emissão de gases de efeito
estufa e a melhoria do sustento
familiar. A proposta ainda será
votada no plenário da Casa em
segunda discussão.
Segundo o texto, as licita-
ções e contratações referentes
o princípio da defesa do meio
ambiente, respeitando as di-
retrizes estabelecidas pela Lei
5.690/10, que institui a Política
Estadual sobre Mudança Global
do Clima e Desenvolvimento
Sustentável. A regulamentação
da norma será feita pelo Poder
Executivo, que poderá firmar
convênios com municípios, uni-
versidades, institutos de pes-
quisa, instituições financeiras
e entidades de apoio que atuem
na área.
“O biogás pode ser utilizado
para geração de energia elétri-
ca, térmica ou mecânica em
uma propriedade rural, con-
tribuindo para a redução dos
custos de produção”, explicou a
autora do projeto. O projeto, que ainda será votado em segunda discussão, visa reduzir a emissão de gases do efeito estufa
 PODER LEGISLATIVO

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FÓRUM

Números para compreender o estado

Estudo que será apresentado na Alerj revelará dados para orientação de novas políticas públicas
Octacílio Barbosa

Políticos e representantes da sociedade civil se reunirão no plenário da Alerj para acompanhar o lançamento do “Rio em Números”, parceria do Fórum Permanente com a Fecomércio-RJ

N
o próximo dia 27
de fevereiro, das
10h às 12h, o Fó-
rum Permanente
de Desenvolvimento Estraté-
gico Jornalista Roberto Mari-
nho, da Assembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro
(Alerj), reúnirá deputados es-
taduais, prefeitos, vereadores,
universidades e instituições
da sociedade civil organiza-
da no Plenário da Casa para o
lançamento do projeto Rio em
Números, produzido pela Fe-
deração do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado
do Rio de Janeiro (Fecomércio-
-RJ), com o Instituto Fecomér-
cio RJ de Pesquisas e Análises
(IFec). O objetivo do projeto é
analisar indicadores sociais
do Estado do Rio de Janeiro
em temas relativos à pobreza e
desigualdade social; mercado
de trabalho; educação; saúde;
segurança pública; juventude
e políticas urbanas na Região
Metropolitana do Rio de Janei-
ro. Estas áreas são considera-
das cruciais para a dinâmica
e desenvolvimento do estado
fluminense, e, por consequên-
cia, estratégicas para a elabo-
ração de políticas públicas que
ajudem o Rio a retomar a rota
do desenvolvimento.
“A Fecomércio-RJ é parcei-
ra do Fórum de Desenvolvimen-
to do Rio desde a sua criação, e
quando soubemos desse projeto
achamos importantíssimo que
estes indicadores fossem apre-
sentados no Parlamento. Eles
certamente vão contribuir neste
início de legislatura para mer-
gulharmos nos desafios do esta-
do e definirmos prioridade para
avançar”, ressalta o presidente
da Alerj e do Fórum, deputado
André Ceciliano.
A proposta inclui não ape-
nas o embasamento técnico de
políticas públicas de desenvol-
vimento, mas também o acom-
panhamento do andamento
destas iniciativas. “O setor do
comércio de bens, serviços e
turismo é de fundamental im-
portância para o desenvolvi-
mento econômico do Estado
do Rio de Janeiro. É necessá-
rio que haja uma compreensão
ampla em relação à complexi-
dade e às vocações do setor.
Sem falar de sua importância
para geração de trabalho, ren-
da e oportunidades para a po-
pulação fluminense e sobre sua
capacidade de adicionar valor à
economia estadual e nacional”,
explica o presidente do Sistema
Fecomércio RJ, Antonio Flo-
rencio de Queiroz Junior.
A utilização de indicadores
sociais auxilia no dimensiona-
mento e no acompanhamen-
to das condições de vida e das
necessidades da população. O
objetivo do Rio em Números é
reforçar a compreensão de que
o desenvolvimento econômico
e o pleno aproveitamento das
potencialidades locais são in-
dispensáveis para a melhoria
efetiva das condições de vida da
população. Além disso, a meta é
estender este tipo de estudo para
compreender e monitorar perio-
dicamente as áreas de interesse,
analisando os dados atualizados.
Para a construção destes
indicadores, foram utilizadas,
dentre outras, as bases de da-
dos da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Con-
tínua (Pnad-C), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE) – que traz os
números atualizados sobre
renda, trabalho e educação.
Foi possível desagregar os
dados por diferentes áreas de
abrangência: Estado do Rio de
Janeiro, capital, Região Me-
tropolitana e interior.
SERVIÇO
Dia: 27 de fevereiro de 2019
Horário: 10h às 12h
Local: Plenário Barbosa Lima
Sobrinho (Alerj) - Rua Primeiro
de Março, s/ nº, Praça XV,
Centro - Rio de Janeiro.
Informações:
forumdesenvolvimentorj@
gmail.com
Tel.: 2588-1145/1352
Inscrições:
http://bit.ly/RJnumeros

DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

José Cláudio Cardoso Ururahy
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PODER LEGISLATIVO

ESTÁ EM SUAS MÃOS

FICAR AINDA MAIS POR DENTRO
DE TUDO O QUE A ALERJ
FAZ POR VOCÊ.

LINHA DIRETA
COM O NOVO APP, VOCÊ
TEM UMA INTERAÇÃO
COM OS SEUS DEPUTADOS.
É A ALERJ DENTRO
DO SEU CELULAR E VOCÊ
POR DENTRO DA ALERJ.