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ÍNDICE
1- Introdução -----------------------------------------------------1
2.1-Estrutura Cristalina------------------------------------------2
2.2- Generalidade-------------------------------------------------3
3- Propriedades dos minerais-----------------------------------4
3.4- Propriedades Magnéticas----------------------------------5
3.5- Propriedades Eléctricas------------------------------------6
4- Principais Minerais-------------------------------------------7
5- Conclusão------------------------------------------------------8
6- Bibliográfia----------------------------------------------------9
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1 - INTRODUÇÃO
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Estrutura Cristalina
Neste contexto, estrutura cristalina significa o arranjo espacial de longo alcance em que
se encontram os átomos ou moléculas no mineral. Na natureza existem 14 arranjos
básicos tridimensionais de partículas (neste caso átomos ou moléculas, entenda-se),
designados por redes de Bravais, agrupados em sete sistemas de cristalização distintos,
que permitem descrever todos os cristais até agora encontrados (as excepções
conhecidas são os quase cristais de Shechtman, os quais, contudo, não são verdadeiros
cristais por não possuírem uma malha com repetição espacial uniforme).
De facto, dois ou mais minerais podem ter a mesma composição química, mas
estruturas cristalinas diferentes, sendo nesse caso conhecidos como polimorfos do
mesmo composto. Por exemplo, a pirite e a marcassite são ambos constituídos
por sulfeto de ferro, embora sejam totalmente distintos em aspecto físico e propriedades.
Para ser classificado como um "verdadeiro" mineral, uma substância deve ser
um sólido e ter uma estrutura cristalina definida. Deve também ser uma substância
homogénea natural com uma composição química definida. Substâncias semelhantes a
minerais que não satisfazem estritamente a definição, são por vezes classificados
como mineralóides.
Estão actualmente catalogados mais de 4 000 minerais, todos eles reconhecidos e
classificados de acordo com a International Mineralogical Association (IMA), a
instituição de referência na aprovação da classificação e nomenclatura internacional dos
minerais.
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De fora ficam materiais como a obsidiana ou o âmbar, que embora tenham carácter
homogéneo, origem geológica e aspecto mineral dado pela sua origem, ocorrência e
características macroscópicas, não são materiais cristalinos.
GENERALIDADES
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É possível fazer a observação de algumas dessas propriedades no campo, enquanto que
outras devem ser realizadas em laboratório.
Para identificar um mineral podem utilizar-se quatro tipos de técnicas: Análise dos
caracteres físicos macroscópicos; Estudo das propriedades ópticas com o microscópio
petrográfico; Estudos por raios X; Ensaios químicos para determinar a sua composição.
PROPRIEDADES MAGNÉTICAS
São poucos os minerais que apresentam esta propriedade, isto‚ são poucos, praticamente
dois minerais que são atraídos pelo imã, magnetita (Fe3O4) e pirrotita (Fe1-XS).
PROPRIEDADES ELÉTRICAS
Segundo os comportamentos elétricos dos minerais, estes podem ser subdivididos em:
-Condutores- são os minerais que apresentam estrutura metálica, possibilitando rápida
movimentação dos elétrons. Apresentam ligações metálicas e/ou heteropolar (iônica).
São os metais e óxidos metálicos e sulfetos metálicos.
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As aplicações das propriedades elétricas são:
Alguns dos minerais não condutores apresentam basicamente duas propriedades que são
de grande importância na indústria eletrônica e no desenvolvimento da radio-
comunicação, uma vez que possibilitam manter constante a frequência das ondas
eletromagnéticas. São as duas propriedades:
Centro de simetria- diz-se quando um mineral tem um centro de simetria, quando uma
linha imaginária pode ser passada de um ponto qualquer sobre uma superfície através do
seu centro, achando-se sobre ela um ponto semelhante, a uma distância igual além do
centro.
Esta propriedade foi descoberta por acaso quando um cristal de turmalina caiu sobre
cinza quente e verificou-se que a cinza era atraída só por uma extremidade do cristal.
Exemplo prático pode ser usado um cristal de turmalina e pó de enxofre (amarelo o e
Pb3O4 (roxo)). Aquece o cristal na presença dos pós e se tem:
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PROPRIEDADES MINERAIS
A geologia aplicada apresenta as seguintes propriedades minerais:
-Mineral – corpo sólido, natural, com composição química definida ou variável dentro
de certos limites, inorgânico e com textura cristalina característica. Minerais herdados
Minerais de neoformação Rochas
Para identificar um mineral podem utilizar-se quatro tipos de técnicas: Análise dos
caracteres físicos macroscópicos; Estudo das propriedades ópticas com o microscópio
petrográfico; Estudos por raios X; Ensaios químicos para determinar a sua composição.
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PRINCIPAIS MINERAIS
Feldspatos - cor rosa (ortoclásio), branca, amarela ou cinza (plagioclásio); dureza seis;
brilho vítreo; densidade 2,5; clivagem boa. São os principais formadores das rochas
ígneas, ocorrendo também em rochas sedimentares e metamórficas.
Quartzo - cor branca, incolor, amarela, verde, vermelha, roxo, rosa, preto. Brilho
vítreo; dureza sete; densidade 2,6; fratura conchoidal. Também‚m conhecido por cristal
de rocha, ametista, ágata. Ocorre em todos os tipos de rochas.
Calcita/dolomita - cor branca, rosa, amarela, cinza, preta. Brilho vítreo; dureza três;
clivagem boa. A calcita enfervece com HCL. Ocorrem nos mármores e calcários. É
matéria prima para cimento, cal, corretivo para acidez do solo.
Pirita - sulfeto de ferro. Muito parecido com ouro (chamado de ouro de tolo). Cor
amarela; dureza seis; densidade cinco. Cristaliza-se segundo cubos perfeitos. Clivagem
boa segundo dois planos.
Galena - mineral de chumbo. Cor cinza chumbo; brilho metálico; dureza 2,5; densidade
7,5.
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C O N C L U S Ã O
Verifica-se que quanto à cor existem minerais que apresentam sempre a mesma
coloração, como a malaquite e a pirite, designando-se assim idiocromáticos. No entanto
existem também minerais que apresentam diversas cores como o caso dos quartzos e
que se designam por isso alocromáticos. Esta variação da cor dos minerais deve-se à
mistura de certos elementos químicos ou à variação da composição química dos
minerais. A cor da risca do mineral é um método muito viável para identificar o
mineral, pois mesmo que a cor do mineral varie a risca que esse mesmo mineral produz
é igual, isto é, o quartzo ametista, incolor e róseo, apesar de apresentarem diferente
coloração, possui toda a mesma cor de risca. Quanto ao brilho dos minerais caracteriza-
se pela intensidade de luz reflectida por uma superfície do mineral. De modo geral,
podemos classificar os minerais quanto ao brilho como minerais de brilho metálico e
minerais de brilho não metálico, dentro dos minerais de brilho não metálico, estes
podem ser sedosos, vítreos, adamantinos, nacarados, resinosos, cerosos e gordurosos.
Os minerais podem ainda apresentar brilho submetálico, quando apresentam o brilho
típico de um metal, mas mais fraco. A maior parte dos minerais com brilho metálicos
tem risca escura ou mesmo negra.
BIBLIOGRAFIA
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DANA H. Manual de mineralogia. São Paulo: Livro Técnico e Científico, 1983.
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