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FUNDAÇÃO ESTADUAL
DO MEIO AMBIENTE
RELATÓRIO FINAL
Maio/ 2004
feam 1
Elaboração:
Coordenação e Revisão:
Equipe de apoio:
Apoio administrativo:
Neila Oliveira Jardim - Secretária
Ana Cláudia Ribeiro Marzinetti
SUMÁRIO
1 – Introdução
2 – Metodologia do trabalho
2.1 – Coleta e análise dos dados dos cadastros
2.2 – Complementação dos dados do cadastro de barragens
2.3 - Seleção das barragens para inspeção de campo
2.4 - Inspeções de campo
2.5 - Classificação das barragens
3 – Critérios de classificação das barragens
3.1 – Critérios descritos na DN COPAM n.º 062/2002
3.2 – Definições técnicas adicionais à DN COPAM n.º 062/2002
3.3 – Premissas adotadas para a pontuação dos critérios de classificação das
barragens
4 – Classificação das barragens
5 – Deliberações do GT Barragens
5.1 - Proposta de critério de definição da área a jusante da barragem
5.2 - Periodicidade das Auditorias de Segurança
5.3- Definição das providências necessárias para adequação dos procedimentos de
segurança de cada barragem
6 – Recomendações
6.1 - Influência da área de jusante
6.2 - Indústrias de polvilho e destilarias
6.3 - Pilhas de rejeito
6.4 - Proteção vegetal dos taludes das barragens
6.5 – Revisão da Deliberação Normativa COPAM n.º 062/2002
6.6 – Segurança da barragem
6.7 – Extensão do cadastramento de barragens
6.8 - Recomendações do GT Barragens
7 – Conclusão
1 – Introdução
Desde então, a FEAM conduziu um amplo processo de debates sobre esta questão, com a
participação de empreendedores, consultor de notório saber, representantes do
Departamento Nacional de Produção Mineral, Instituto Brasileiro de Mineração, Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais, ONG´s e do Conselho
estadual de Política Ambiental - COPAM. Essa discussão culminou com a aprovação, em 21
de dezembro de 2002, da Deliberação Normativa (DN) do Conselho Estadual de Política
Ambiental - COPAM n.º 062, que define critérios de classificação para barragens de
contenção de rejeitos, de resíduos e de reservatórios de água em empreendimentos
industriais e minerários. Esta DN estendeu o prazo para cadastramento para mais 90 dias a
partir da data de sua publicação.
Os critérios são baseados em parâmetros técnicos e ambientais, tais como altura do maciço,
volume do reservatório, tipo do resíduo contido e características da área a jusante, como
ocupação humana, interesse ambiental e instalações existentes.
De acordo com o artigo 9 da DN COPAM n.º 62/2002, foi constituído o Grupo Multidisciplinar
de Trabalho (GT), chamado GT Barragens, criado por meio da Resolução COPAM Nº 53, de
03-02-2003, publicada em 07-02-2003, com a participação de empreendedores, órgãos
públicos e de técnicos de notório saber, para proceder à consolidação, tratamento dos dados
e classificação das barragens, baseada nas informações do Formulário para Cadastro de
Barragens. Sob a coordenação da Superintendência de Apoio Técnico da SEMAD o GT
Barragens foi formado, sendo composto por 11 membros, representantes das seguintes
instituições:
O prazo para conclusão dos trabalhos pelo grupo multidisciplinar foi fixado em 180 dias, a
partir de 21-12-2002, data da publicação da DN COPAM n.º 062/2002. No entanto, como
ocorreu a prorrogação do prazo para apresentação do cadastro de barragem à FEAM até 09-
06-2003, a Deliberação Normativa COPAM n.º 066/2003 prorrogou por mais 180 dias o prazo
para conclusão dos trabalhos do GT Barragens.
Este relatório apresenta a classificação das barragens de Minas Gerais, que foi feita em
conformidade com os critérios definidos na Deliberação Normativa COPAM N.º 062/2002,
consolidada por meio da consulta aos cadastros apresentados, inspeções em estruturas
selecionadas, discussões técnicas com o GT Barragens e consulta aos profissionais da
FEAM.
2 – Metodologia do trabalho
A primeira fase baseou-se no estudo dos 462 cadastros de barragens (modelo no Anexo 1)
recebidos pela FEAM até 09-06-2003, onde foram levantadas as principais características das
estruturas, tais como: localização; responsável técnico e legal; função do reservatório; altura
da barragem; volume do reservatório; classe do rejeito ou resíduo industrial; ocupação
humana, interesse ambiental e instalações na área de jusante.
Nesta fase, foi possível fazer a classificação preliminar de aproximadamente 60% das
barragens de empresas de mineração, na maioria de grande porte. No entanto, verificou-se
uma grande deficiência no preenchimento dos cadastros, que prejudicava a classificação das
estruturas. A questão foi discutida no âmbito do GT Barragens, tendo sido definido a
elaboração e distribuição às empresas de mineração e indústrias para preenchimento de um
Após avaliação técnica dos dados necessários à melhor caracterização das estruturas foi
elaborado o modelo do “Formulário de Informações Complementares” ao cadastro de
barragens, apresentado no Anexo 2.
O modelo do formulário foi submetido á aprovação do GT Barragens e aprovado. Porém,
durante a discussão no GT também foi definido que, além do formulário de informações
complementares, a FEAM deveria solicitar a apresentação dos seguintes documentos, com o
objetivo de possibilitar a criação de um arquivo técnico geral, incluindo as principais
características das barragens do Estado de Minas Gerais.
a) sumário descritivo da barragem, contendo descrição da geologia local; tratamento da
fundação; relação dos projetos e alterações de projeto que foram feitos (incluindo datas
de elaboração, nome e número do CREA dos respectivos projetistas); descrição da rotina
de monitoramento e registro de acidentes;
b) mapa de localização da barragem, indicando a hidrografia e os principais aspectos de uso
e ocupação do solo;
c) registro fotográfico atualizado da barragem;
d) currículo resumido do responsável técnico pela operação da barragem.
Desta forma, a FEAM procedeu ao envio de ofício circular a todos os proprietários das
barragens que apresentaram o cadastro, preferencialmente por mensagem eletrônica
destinada ao responsável pelo preenchimento do cadastro, solicitando a apresentação do
formulário e dos documentos técnicos acima, fixando um prazo até 20-12-2003, conforme
definido pelo GT. Para aqueles que não puderam ser contatados via eletrônica foi enviado
ofício via ECT, com Aviso de Recebimento.
Durante o período em que as empresas prepararam a documentação complementar, a FEAM
disponibilizou um especialista em barragens para eventuais esclarecimentos técnicos, via
correio eletrônico ou telefone.
Diante das dificuldades que a maioria dos empreendedores encontraram para preparar as
informações complementares, a FEAM submeteu ao coordenador do GT Barragens a
proposta de estender o prazo para apresentação por mais 30 dias, ou até 20-01-2004, o que
foi acatado. Desta forma, fizeram parte do levantamento de dados complementares todos os
documentos protocolados na FEAM até o final de janeiro/2004.
Posteriormente à análise dos dados dos cadastros existentes, fez-se uma seleção das
barragens para inspeção de campo, considerando os seguintes aspectos: barragens cujos
cadastros apresentavam dados incompletos ou inconsistentes; empresas de pequeno a
médio porte e/ou barragens de maior preocupação por parte das equipes da FEAM.
Foram descartadas da seleção as barragens cujos cadastros forneceram dados suficientes
para determinar a classe das mesmas, assim como as estruturas de menor porte, em virtude
da necessidade de limitar-se o número de viagens de acordo com o prazo estipulado para a
conclusão dos trabalhos de levantamento de dados, até dezembro/2003.
Os critérios de seleção foram discutidos e aprovados pelo GT Barragens.
Com isso, restou 32% das barragens cadastradas para inspeção de campo, somando um total
de 148 estruturas.
É importante salientar que as inspeções não tiveram o objetivo de avaliar a segurança das
barragens, o que demandaria uma rotina de inspeção muito mais detalhada, além da análise
dos relatórios técnicos de implantação do barramento. O trabalho em campo restringiu-se à
coleta de dados para melhor caracterização dos parâmetros técnicos e ambientais que
determinam a classificação das barragens, conforme descrito na DN COPAM N.º 062/2002.
Durante os trabalhos em campo e após o recebimento dos formulários de informações
complementares verificou-se que, em alguns casos, a inspeção acrescentaria poucas
informações às contidas nos documentos apresentados. Após esta análise, a FEAM decidiu
eliminar 42 barragens da lista inicial das 148 previamente selecionadas para inspeção,
assumindo que a classificação seria baseada apenas nos dados dos cadastros e no
formulário de informações complementares.
Assim, no período entre novembro e dezembro de 2003, foram realizadas 106 inspeções, em
46 empreendimentos, em 32 municípios diferentes, com prioridade para os municípios e/ou
regiões de maior concentração de barragens.
A DN COPAM n.º 62/2002 define dois critérios técnicos e três critérios ambientais para a
classificação quanto ao potencial de dano ambiental de barragens de contenção de rejeitos,
de resíduos e de reservatórios de água em empreendimentos industriais e minerários:
a) Altura da barragem: H, em metros.
b) Volume do reservatório: Vr, em metros cúbicos.
c) Ocupação humana a jusante da barragem.
d) Interesse ambiental a jusante da barragem.
e) Instalações na área a jusante.
Os critérios técnicos altura da barragem e volume do reservatório são dados informados nos
cadastros pelos empreendedores. Os critérios ambientais são avaliados conforme as
definições contidas na DN COPAM n.º 062/2002, em três níveis diferentes:
Segundo a DN, cada um destes critérios recebe uma pontuação (V) que varia de zero a três,
dependendo das características da barragem, conforme o Quadro 1 abaixo.
(*) O quadro não está idêntico ao apresentado na DN-62 COPAM. Houve pequena revisão nos itens
referentes a “altura” e “volume do reservatório”, pois faltava a condição de igualdade, escrita
propositadamente desta forma, para evitar incompatibilidades entre versões diferentes do editor de texto
Microsoft Word.
Ressalta-se que o potencial de dano ao meio ambiente de uma determinada barragem não
está diretamente relacionado ao risco de acidente na estrutura e sim à magnitude do impacto
ambiental que poderá ocorrer, no caso desta barragem passar possuir gestão insatisfatória,
ou caso tenha sido construída fora dos padrões técnicos de engenharia.
Durante o estudo dos cadastros das barragens e nas inspeções de campo, considerou-se
necessário adotar algumas definições técnicas adicionais àquelas contidas na deliberação
normativa, visando a assegurar a correta classificação das estruturas, com base em critérios
uniformes.
Estas definições técnicas foram sugeridas pela FEAM e discutidas no GT Barragens,
estabelecendo-se os seguintes critérios, que foram adotados para a classificação das
barragens cadastradas:
a) A altura da barragem deve ser medida na maior seção transversal da barragem,
calculando-se o desnível entre a cota da crista da barragem (topo) até a cota do pé do
talude de jusante (talude externo).
b) O volume do reservatório é o volume total do material, seja líquido ou sólido, que foi
depositado após a construção da barragem e durante os alteamentos. Para isto, sempre
se deve tomar como base a topografia da fundação do reservatório.
c) No caso de reservatório de contenção de sólidos, deve ser considerado o volume total
dos sólidos carreados pela erosão, somado ao volume total de água captada no período
de cheias, volume este considerado significativo.
d) Estéril é o material descartado, retirado durante o processo de lavra do minério.
e) Rejeito é o material descartado, ou seja, que não é produto, resultante do processo de
beneficiamento do minério.
f) O porte de uma barragem é determinado pela sua altura e o porte de um reservatório é
determinado pelo seu volume, conforme o Quadro 2 a seguir.
Para criar um sistema padronizado com o objetivo de pontuar os valores dos critérios de
classificação das barragens estabelecidos na DN COPAM n.º 062 (Quadro 1), também foi
II 91 19,8%
III 277 60,2%
Barragens desativadas 3 0,07%
TOTAL 460 100%
Destas barragens, 172 estão situadas em indústrias e 288 em minerações, o que corresponde
a 37,4% e 62,6%, respectivamente, do total de barragens classificadas.
As barragens localizadas em destilarias de álcool, totalizam 89 estruturas, representando
19,5% do total de barragens classificadas e 17,7% do total de cadastros apresentados à
FEAM, sendo classificadas de acordo com o Quadro 4.
Foram apresentados a FEAM 14 cadastros de barragens destinadas a atividades de infra-
estrutura, basicamente para captação e/ou reservatório de água, gerenciadas por prefeituras
municipais. Apesar de não serem objeto de cadastramento, conforme a DN COPAM n.º 062,
por não estarem localizadas em empreendimentos industriais ou de mineração, todos os
cadastros foram avaliados e as barragens enquadradas nas Classes I a III. As barragens de
água para infra-estrutura municipal correspondem 2,8% do total de barragens cadastradas.
Percentual do total
Número de Percentual do total
Classe de barragens em
barragens de barragens (503)
destilarias
I -- -- --
II 17 19,1% 3,4%
III 72 80,9% 14,3%
Total de barragens em
89 100% 17,7%
destilarias de álcool
Quanto à dispersão geográfica, as informações contidas nos cadastros mostram haver uma
maior concentração de barragens no Quadrilátero Ferrífero, totalizando 159 estruturas, fato
justificado pelo elevado número de minerações situadas naquela região. No entanto, somente
foram georeferenciadas 468 barragens, do total de 503 cadastros apresentados à FEAM, em
virtude dos erros na identificação das coordenadas geográficas contidas nos cadastros.
O gráfico 1 a seguir apresenta os municípios que possuem mais de 5 barragens cadastradas
e o número de estruturas em cada um deles.
A distribuição das barragens classificadas de acordo com as Unidades Regionais do
Colegiadas (URC’s) do Conselho Estadual de Política Ambiental é resumida no Quadro 6, a
seguir. Nota-se que o maior número de estruturas (178) está localizado na URC Central, em
virtude desta englobar o Quadrilátero Ferrífero. No entanto, a URC Triângulo Mineiro possui
106 unidades cadastradas, relacionadas, em sua grande maioria às barragens situadas nas
destilarias de álcool, sendo o município de Delta o que apresentou o maior número de
barragens (46) em todo o levantamento efetuado, conforme mostra o Gráfico 1.
Classe I 2 2 3 11 4 13 7 45
Classe II 9 0 0 4 10 5 4 41
Classe III 23 6 0 26 15 30 11 82
Vinhaça
18 0 0 0 0 0 0 0
Classe II
Vinhaça
54 3 0 3 10 0 2 0
Classe III
Polvilho
0 0 0 0 0 1 0 0
Classe III
Não é
0 0 0 1 0 13 3 10
barragem
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5 – Deliberações do GT Barragens
Após discussão, o Grupo de Trabalho resolveu considerar três hipóteses distintas para
definição da área a jusante da barragem, para fins de classificação segundo a DN COPAM n.º
062/2002:
a) Para reservatório de água: a área a jusante deve ser definida por estudos hidrológicos
elaborados pelos respectivos responsáveis técnicos;
c) Para reservatório de materiais perigosos: a área a jusante é a soma das áreas envolventes
das dos prismas acima mais o prisma ao longo do leito que se estende até uma distância d3,
medida ao longo do curso d´água, de modo que a diluição dos contaminantes/poluentes
alcancem os níveis considerados toleráveis pela OMS para as respectivas substâncias.
(Desenho 2)
VB
d2 d3
Assim, a área a jusante da barragem de rejeitos inertes, em forma de polpa, ou pouco ativos
pode ser determinada aplicando-se:
sendo,
Para a hipótese de resíduo não perigoso, a extensão total da área a jusante no caso é de
cerca de 4.600,00 metros (d1 + d2).
O GT considera que todas as barragens devem sofrer auditoria técnica de segurança, sendo
que a periodicidade das auditorias deve variar de acordo com classificação da estrutura,
conforme sugerido a seguir:
a) Barragens Classe III, auditoria a cada 1 ano
b) Barragens Classe II, auditoria a cada 2 anos
c) Barragens Classe I, auditoria a cada 3 anos
As auditorias devem ser independentes, para garantir clareza e evitar conflito de interesses e
executadas por uma junta de um a três especialistas em segurança de barragens.
Além disso, o GT Barragens recomenda que uma auditoria de idêntica natureza deverá ser
sempre solicitada ao empreendedor quando ocorrer qualquer tipo de evento imprevisto na
operação da barragem ou quando houver alteração programada nas características das
estruturas. Esse trabalho de auditoria, conforme a complexidade da estrutura, deve ser
executado por pelo menos um especialista ou por uma junta de especialistas externos aos
quadros da empresa e deve ser realizado no prazo de até 120 dias.
Para o caso dos empreendimentos que não apresentaram documentação exigível na
DNCOPAM n.º 062/2002, o GT Barragens recomenda que tão logo sejam identificadas pela
FEAM, seja solicitada a realização imediata de auditoria de segurança das respectivas
estruturas, bem como a adoção de procedimentos administrativos cabíveis.
6 – Recomendações
Caso esta revisão seja feita, resultará na alteração nos critérios de enquadramento da
estrutura avaliada, como se segue:
• Baixo potencial de dano ambiental - Classe I, quando o somatório dos valores for menor
ou igual a dois (V < = 2).
• Médio potencial de dano ambiental - Classe II, quando o somatório dos valores for maior
que dois e menor ou igual a quatro (2 < V < = 5)
• Alto potencial de dano ambiental - Classe III, quando o somatório dos valores for maior
que quatro (V > 5).
O levantamento de dados efetuado neste trabalho com base nos cadastros recebidos pela
FEAM permitiu contatar que metade das 14 barragens de infra-estrutura para captação ou
reservatório de água gerenciadas por prefeituras municipais podem ser classificadas como de
alto potencial de dano ambiental – Classe III, segundo os critérios da DN COPAM n.º
062/2002.
Este fato sugere que estas estruturas também podem representar risco à comunidade e ao
meio ambiente, principalmente em função do elevado volume dos reservatórios, motivo pelo
qual sugere-se que sejam objeto de deliberação normativa específica do COPAM, que defina
critérios de classificação das mesmas quanto ao potencial de dano ambiental, adequados às
suas características próprias.
7 – Conclusão