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Menino da porteira

Sérgio Reis

Tom: A

(solo 1)

E|-10-10-10-9---0-0-0h2--2/4--2-0-0-------0---|
B|-12-12-12-10--2-2-2/3--3/5--3-2-0--2-2--0-2-|
G|-----------------------------------2-2----2-|
D|--------------------------------------------|
A|--------------------------------------------|
E|--------------------------------------------|

(intro)

E|-10-10-10-9---0-0-0h2--2/4--3-0-0-----------|
B|-12-12-12-10--2-2-2/3--3/5--2-2-0--2-2--0-2-|
G|-----------------------------------2-2--0-2-|
D|--------------------------------------------|
A|--------------------------------------------|
E|--------------------------------------------|

E|-10-10-10-9---12-12-12--14-16--14-12-10-9--9---10-9---10-10-10-9-------|
B|-12-12-12-10--14-14-14--15-17--15-14-12-10-10--12-10--12-12-12-10------|
G|-----------------------------------------------------------------------|
D|-----------------------------------------------------------------------|
A|-----------------------------------------------------------------------|
E|-----------------------------------------------------------------------|

A
Toda vez que eu viajava
E
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
A
A figura de um menino

Que corria abrir a porteira


E
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
D E A
Que é pra eu ficar ouvindo
D
Quando a boiada passava
E
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
A
Ele saia pulando
Obrigado boiadeiro
E
Que Deus vá lhe acompanhando
Pra aquele sertão afora
D E A (E A E A E A E A E A)
Meu berrante ia tocando

A
No caminho desta vida
E
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais fundo
A
Do que isso que eu passei

Na minha viagem de volta


E
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
D E A
O menino não avistei
D
Apeei do meu cavalo
E
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
A
Quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde
E
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
D E A (E A E A E A E A E A)
Foi um boi sem coração
A
Lá pra banda de Ouro Fino
E
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
A
Até vejo a sua imagem

O seu rangido tão triste


E
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
D E A
desejando-me boa viagem
D
A cruzinha do estradão
E
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
A
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
E
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
D E A
Berrante eu não toco mais

( E A E A E A E A E A )

A B

D E

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