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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

Faculdade de Educação Física


Rua Professor Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, 1516 - Parque Rural Fazenda
Santa Cândida, Campinas - SP, 13087-571

PROGRAMA DE DISCIPLINA
DISCIPLINA
Metodologia do treinamento em modalidades coletivas

PROFESSOR RESPONSÁVEL
Prof. Dra. Carolina Santos B Pinho
EMENTA
Estudo da musculação e sua aplicação na atividade física e ainda sob a ótica do estético e da saúde na prescrição
de exercícios.
OBJETIVOS
GERAL: Instrumentalizar professores em formação dos conhecimentos acerca das bases cientificas para o
treinamento resistido estabelecendo nexos e relações com as mais diversas ciências biológicas, de saúde e sociais
que delimitam sua base teórica
ESPECÍFICOS:
a) Conhecer a história e surgimento do treinamento resistido.
b) Conhecer os conteúdos inerentes e necessários para o estudo do treino resistido (anatomia, citologia,
fisiologia, cinesiologia, biomecânica).
c) Conhecer métodos e sistemas de treinamento resistido.
d) Conhecer aparelhos utilizados e rotinas para treinamento resistido nos ambientes escolares e não escolares.
e) Planejar, gerir, ministrar e avaliar programas de treino resistido para diferentes populações e necessidades.
f) Estabelecer relações entre o lógico e o histórico que delimitam a prática do treinamento resistido em seus
diversos objetivos como saúde, estética e treinamento profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Treinamento resistido: sua história e importância no campo da educação física, esporte e lazer
2. Caracterização dos exercícios resistidos
3. Bases fisiológicas do exercício resistido e seus efeitos
• Efeitos nas articulações
• Efeitos no tecido adiposo
• Efeitos endocrinológicos
• Adaptações cardiovasculares
• Efeitos metabólicos
• Efeito no tecido ósseo
4. Treinamento de execercícios resistidos:
• Volume, intensidade e duração na aquisição de resistência, força, potência e hipertrofia muscular.
• As 6 fases do treinamento: Adaptação Anatômica (AA), Hipertrofia (H), Treino Misto (TM), Força
Máxima (Fmx), Definição Muscular (DM) e Transição (T)
5. Musculação e representações sociais: estética, saúde e treinamento profissional:
• Dimensões da saúde e estética na sociedade moderna
• Musculação estética
• Musculação recreativa
• Musculação e populações especiais
• Musculação e treinamento profissional
• Fisiculturismo
6. Periodização do treinamento de força para academias e treinamento personalizado
7. Treino natural x esteróides anabolizantes
8. Produção do conhecimento sobre musculação e exercícios resistidos
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo avaliativo deve mensurar o aproveitamento nas seguintes dimensões:
(a) síntese da participação nas aulas: frequência/assiduidade e participação efetiva na construção e realização
das aulas. Para tanto, serão consideradas a atitude científica, solidária, co-participativa, ética e de compromisso
para com o desenvolvimento das atividades. (Peso 1)
(b) síntese do conhecimento (re)elaborado durante a unidade: corresponde à entrega dos trabalhos solicitados
(previsão de uma avaliação teórica, uma teórico-prática e uma intervenção de prática de ensino). (Peso 2)
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(c) reconhecimento do processo formativo docente pelo próprio discente: síntese do percurso formativo
realizada pelo próprio discente, tendo como critério central o reconhecimento de seu lugar como professor/a em
formação. (Peso 1)
Todas as avaliações serão realizadas a partir dos objetivos gerais e específicos traçados para o componente e para
cada aula classificadas em três categorias:
1) Objetivos alcançados plenamente;
2) Objetivos alcançados parcialmente, e
3) Objetivos não alcançados.
O processo de avaliação é dinâmico e pode sofrer adaptações conforme o aproveitamento da disciplina dos
discentes.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas e dialogadas; aulas práticas; análise de vídeos; leituras e discussões de textos; estudo dirigido;
pesquisa; seminários práticos; visitas técnicas e intervenção em espaços formais e não formais de educação
(campos de estágio)
RECURSOS DIDÁTICOS
[x] Quadro
[x] Projetor
[x] Vídeos/DVDs
[x] Periódicos/Livros/Revistas/Links
[x] Equipamento de Som
[ ] Softwares2:______________________________________________________________
[x] Outros: Bolas variadas de modalidades esportivas, arcos, cones, cordas, entre outros.
ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO
As estratégias de recuperação devem ser direcionadas às dificuldades do discente em cada dimensão avaliada:
participação nas aulas, síntese do conhecimento (re)elaborado durante a unidade, reconhecimento do processo
formativo docente pelo próprio discente.
O discente poderá recuperar o aproveitamento da dimensão em que os objetivos não tenham sido alcançados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia básica:

BARBANTI, V. J. Treinamento Esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Barueri: Manole, 2010.
BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.
BOSSI, L. C. Treinamento funcional na musculação. São Paulo: Phorte, 2011.
CHANDLER, T. J. Treinamento de força para o desempenho Humano. Porto Alegre: Artmed 2009. MORÁN,
O. E. Enciclopédia da musculação. Osasco, SP: Novo Século, 2012
ESTEVÃO, A.; BAGRICHEVSKY, M. Cultura da corpolatria e body-building: notas para reflexão. Revista
Mackenziede Educação Física e Esporte, São Paulo, v.3, n.3, p.13-25, 2004.
GUEDES, Dilmar Pinto; SOUZA JUNIOR, Tácito Pessoa; ROCHA, Alexandre Correia. Treinamento
Personalizado em Musculação. São Paulo: Phorte, 2008.
HANSEN, Roger; VAZ, Alexandre Fernandez. Treino, culto e embelezamento do corpo: um estudo em
academias de ginástica e musculação. Revista Brasileira de Ciências do esporte, Campinas, v. 26, n. 1, p. 135-152,
set. 2004.
IDE, B. N.;SARRAIPA, M. F.; LOPES, C. R. Fisiologia do treinamento esportivo: Força, potência, velocidade,
resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
LESSA, Patrícia; OSHITA, Tais Akemi Dellai; VALEZZI, Monica. Quando as mulheres invadem as salas de
musculação: aspectos biossociais da musculação e da nutrição para mulheres. Iniciação científica CESUMAR,
v.9, n.2, p.109-117, jul/dez. 2007.
MACHADO, Leonardo de Paula; DEVIDE, Fabiano Pries. Representações de homens e mulheres sobre a
prática de musculação em academia. Revista Digital Buenos Aires. n. 111, ago 2007
ELLIOT, B. MESTER, J. Treinamento no esporte. Aplicando ciência no esporte. Phorte ed. São Paulo, 2000.
474 p.
SAMULSKI, D. M.; MENZEL, H. J.; PRADO, L. S. Treinamento esportivo. Barueri: Manole, 2013.

Bibliografia complementar:

FLECK, S. J. KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Artmed, São Paulo,
1997. 247 p
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Santa Cândida, Campinas - SP, 13087-571

FOX et al. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
FLECK S.J. e KRAEMER W.J. Designing Resistance Training Programs. Human Kinetics, USA, 1997.
GUEDES, D. P. Jr. Musculação: estética e saúde feminina. São Paulo: Phorte, 2003.
BROWN, P.; BENTLEY-CONDIT, V. Culture, evolution and obesity. In: BRAY, G.; BOUCHARD, C.;
JAMES, W.(Orgs.). Handbook of obesity. New York: Marcel Dekker, 1997. p.143-55
CASAL, H. M. V. Treinamento Desportivo e Psicologia do Esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento,
Brasília, v. 8, n. 4, p. 37-44, 2000.
GÜLLICH, A .; SCHIMDTBLEICHER, D. ; Struktur der Kraftfähigkeiten und iher Trainingsmethoden.
Deutsche Zeitschrift für Sportmedizin. n.7, p.223-234, 1999.
HILDEBRANDT, R & LAGING, R. Concepções abertas no ensino da educação física. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 1986.
KRAEMER, W.J.; RATAMESS, N.A. Fundamentals of resistance training : progression and exercise
prescription. Medicine & Science in Sports & Exercise. vol.36, n.4, pág. 674-688, 2004.
MACHADO, L.P.; DEVIDE, F.P. Representações de homens e mulheres sobre a prática da musculação em
academia. Lecturas, Educación Física: Revista Digital,Buenos Aires, v.12, n.111, 2007. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com>. Acesso em: 19 set. 2017
MELLER, W., MELLEROWICZ, H. Treinamento físico: bases e princípios fisiológicos. 2. ed. São Paulo: EPU,
1987.
MONTEIRO, A. e LOPES, C.R. Periodização esportiva: estruturação do treinamento. São Paulo: Editora AG,
2009.
MONTEIRO, Walace. Força muscular e características morfológicas em praticantes de um programa de
atividades físicas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.4, n.1, 1999.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo.
Londrina: Midiograf, 2001.
NOVAES, J.; VILHENA, J. De Cinderela a Moura Torta: sobre a relação mulher, beleza e feiúra. Interações,
São Paulo,v.8, n.15, p.9-36, 2003
POWERS S, HOWLEY E. Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho:
Manole; 2014. 672 p.
TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003

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