Técnico – RT
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
CDU 656.025.4
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 15
Módulo 1 – Parte 1 18
2 Modalidades de Transporte 21
Atividades 30
Referências 31
2 Tipos de Carroceria 37
3.4 Neo-granel 40
3
3.5 Produto Perigoso 41
Atividades 42
Referências 43
1 Importância da Embalagem 47
3 Tipos de Embalagem 50
Atividades 54
Referências 55
Módulo 1 – Parte 2 58
3 Mercado Regulado 65
Atividades 68
Referências 69
4
2.2 Transportador 76
Atividades 79
Referências 80
Módulo 2 – Parte 1 83
3 Vale-Pedágio Obrigatório 87
7 Fiscalização do Vale-Pedágio 91
Atividades 93
Referências 94
Atividades 105
Referências 106
5
Unidade 3 | Legislação Específica do Transporte Rodoviário De Cargas – Parte 3 110
Glossário 119
Atividades 120
Referências 121
Atividades 137
Referências 138
6
Atividades 147
Referências 148
Atividades 163
Referências 164
Atividades 174
Referências 175
7
1 Normas de Higiene 181
Atividades 186
Referências 187
Atividades 193
Referências 194
Atividades 201
Referências 202
Atividades 211
Referências 212
8
Módulo 3 – Parte 3 213
Atividades 220
Referências 221
Atividades 228
Referências 229
Atividades 236
Referências 237
9
Unidade 8 | Fatores Operacionais que Interferem no
Planejamento da Operação do Transporte 239
Atividades 251
Referências 252
Atividades 267
Referências 268
10
4 Controle de Custo Operacional 273
Atividades 281
Referências 282
Atividades 291
Referências 292
Atividades 303
Referências 304
11
2.1 Manual 307
5.3 Regras Obrigatórias para Operação pelos Motoristas de Veículos de Transporte 314
Atividades 316
Referências 317
Atividades 326
Referências 327
Atividades 335
Referências 336
12
3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência 341
Atividades 346
Referências 347
Atividades 356
Referências 357
Atividades 366
Referências 367
1 Logística 371
Atividades 376
Referências 377
13
1 Importância do Transporte 381
Atividades 388
Referências 389
Atividades 398
Referências 399
Atividades 405
Referências 406
Gabarito 408
14
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 125 horas e foi organizado em 4 módulos,
conforme a tabela a seguir.
15
Unidade 1 | Normas Sanitárias e de Segurança no
3h
Manuseio e Armazenagem de Cargas
Parte 1
Unidade 2 | Normas de Movimentação e
4h
Acondicionamento de Cargas
16
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
17
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 1 –
PARTE 1
UNIDADE 1 | O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS
19
Unidade 1 | O Transporte Rodoviário de Cargas
Isso significa que, quanto melhor for o sistema de transporte de um país, maior será o
seu desenvolvimento. Você sabe por quê?
20
O caminhão é o veículo mais utilizado no transporte rodoviário de cargas. Sua
característica principal é a flexibilidade para realizar o transporte “porta a porta”, ou
seja, tem a capacidade de coletar a mercadoria no local de produção e levá-la até o
destino final.
Segundo dados da ANTT (2017), o transporte rodoviário é realizado por mais de 500
mil transportadores no Brasil, aproximadamente:
• 282 cooperativas.
2 Modalidades de Transporte
21
2.1 Modo Rodoviário
gg
No site do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT), você vai encontrar mais informações a
respeito da infraestrutura de transporte. Confira!
http://www.dnit.gov.br/
22
2.2 Modo Ferroviário
hh
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT), o sistema ferroviário brasileiro tem mais de 29 mil
quilômetros de trilhos. Ele está presente em todas as regiões,
mas se concentra no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
O Brasil possui mais de 40 mil quilômetros de rios que são vias navegáveis, além de
mais de 7 mil quilômetros de costa (litoral) para a navegação de cabotagem (transporte
ao longo da costa).
23
gg
Você pode encontrar mais detalhes sobre a malha hidroviária
brasileira no site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários
(ANTAQ). Confira!
http://www.antaq.gov.br/
gg
Você pode descobrir mais detalhes sobre o transporte aéreo no
site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Confira!
http://www.anac.gov.br/
24
• Oleodutos: transportam petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP), querosene dentre outros.
O setor de transportes deve ser visto de forma global. Nesse sentido, não há como
dissociar o planejamento de transportes do planejamento econômico e social do país,
tema que envolve decisões quanto à localização das indústrias, ao suprimento de
insumos e à distribuição de produtos, ou seja, aspectos relacionados ao planejamento
logístico (SCHROEDER; CASTRO, 1996).
25
O lento processo de integração dos estados brasileiros e as profundas desigualdades
inter-regionais de desenvolvimento podem ser corrigidos com o desenvolvimento de
sistemas eficientes de transporte que permitam melhor comunicação entre as regiões
e a redução das desigualdades regionais.
A integração entre os estados e regiões sempre foi uma preocupação no Brasil. Por
ser um país de grandes dimensões e de baixa densidade, os vazios territoriais levaram
ao isolamento econômico e geográfico, dificultando o intercâmbio entre produtores
e consumidores brasileiros. Como ressalta Galvão (1996), essa é uma preocupação
antiga, presente desde os tempos coloniais.
26
Na primeira metade do século XX o Brasil sofria de relativo isolamento entre as
economias regionais, e a produção industrial se encontrava bastante concentrada em
pequena área do território nacional.
Já na segunda metade do século XX, foi possível notar uma intensificação das ligações
inter-regionais. Apesar de ainda haver grande concentração industrial, as trocas de
mercadorias entre regiões iniciaram um crescente processo de integração. Galvão
(1999) ressalta que, após a efetivação de um programa nacional de construção de
rodovias nas décadas de 1950 e 1960, o Brasil reduziu o isolamento das economias
regionais. Assim, a expansão do comércio inter-regional foi resultado do avanço no
processo da integração econômica do país, com a formação de um mercado nacional
unificado.
27
A CNI (2014) destaca que a indústria brasileira precisa de redes integradas de
transportes e sistemas logísticos eficientes para possibilitar maior crescimento. Nesse
sentido, Silveira (2013) afirma que as diversas cadeias de produção, de comércio e
de serviços são cada vez mais dependentes dos sistemas de transportes, pois uma
boa conexão entre as redes de transporte e as atividades econômicas resulta em
diminuição significativa de custos. Essa ligação transparece na formação de eixos
territoriais de intenso adensamento de atividades econômicas e populacionais, como
também em expressivas interações espaciais, frutos de movimentações financeiras, de
mercadorias, de pessoas e de informações entre as regiões.
Você sabe dizer porque essas regiões possuem uma malha de transportes mais adensada?
Um dos fatores para a concentração está relacionado à produção das mercadorias. São
Paulo abriga a maior parte das indústrias do país. Por esse motivo, muitas rodovias
federais ligam a capital paulista a outras capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte
e Curitiba. Tais rodovias reúnem os maiores fluxos de mercadorias e pessoas, ligando
28
também o Oeste paulista, o Triângulo Mineiro, o Noroeste paranaense e o estado de
Mato Grosso do Sul, caracterizados pela elevada produção agropecuária associada ao
agronegócio (IBGE, 2014).
Segundo o IBGE (2014), a ligação entre Recife e João Pessoa, entre Brasília e Goiânia, o
entorno de Salvador e o de São Luís também se destacam pela elevada acessibilidade.
Por outro lado, é interessante notar alguns “vazios logísticos” onde a rede de transporte
é mais escassa, como: o interior do Nordeste; a região do Pantanal, excetuando-se a
área de influência da hidrovia do Paraguai; e o interior da floresta amazônica, à exceção
do entorno das hidrovias Solimões-Amazonas e o do Madeira.
29
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. De acordo com o IBGE, o estado
de São Paulo é o que apresenta melhor infraestrutura de
transportes entre as cidades do interior e a capital, incluindo
rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
30
Referências
31
Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes
e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm>. Acesso em: maio 2017.
32
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Logística dos Transportes no
Brasil. Mapa Logística dos Transportes no Brasil. Brasília, 2014. Disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000001970441112201
4440525174699.pdf>. Acesso em: ago. 2015.
MAYER, G. Regulação portuária brasileira: uma reflexão sob a luz da análise econômica
do direito. Tese – Curso de Pós-Graduação em Direito, do Setor de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
33
UNIDADE 2 | TIPOS DE CARGAS,
CARROCERIAS E VEÍCULOS
34
Unidade 2 | Tipos de Cargas, Carrocerias e Veículos
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 2! O transporte de cargas pode ser efetuado
por diferentes tipos de veículos. No transporte rodoviário, o principal veículo é o caminhão,
que pode apresentar diferentes composições. Nesta unidade, vamos conhecer os principais
tipos e suas aplicações na movimentação de cargas. Bons estudos!
Você sabe que existem diversos modelos de caminhões e que cada um é utilizado
para um serviço de transporte específico. Existem algumas maneiras para classificar
os caminhões de carga. Uma delas consiste em dividi-los entre veículos rígidos e
articulados.
E os articulados?
São aqueles que têm a cabine com o motor separada do reboque. Em geral, são
formados por um cavalo mecânico e uma carreta.
35
Os veículos também podem ser classificados em função do peso máximo transmitido
ao pavimento. Esta classificação é apresentada pela Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA):
Legenda:
Peso Bruto Total (PBT): Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento,
constituído da soma da tara mais a lotação.
Peso Bruto Total Combinado (PBTC): Peso máximo transmitido ao pavimento pela
combinação de um caminhão-trator mais seu semirreboque, ou do caminhão mais o
seu reboque ou reboques.
36
gg
A Portaria do Denatran nº 63/09 e suas alterações, homologa os
veículos e as combinações de veículos de transporte de carga e
de passageiros, com seus respectivos limites de comprimento,
Peso Bruto Total (PBT) e Peso Bruto Total Combinado (PBTC)
para circulação nas vias públicas. Mais detalhes estão no site do
Denatran. Confira!
www.denatran.gov.br
2 Tipos de Carroceria
Os caminhões podem apresentar diferentes tipos de carroceria, sendo que cada modelo
é usado para transportar cargas específicas. A variedade é grande, mas existem alguns
que são mais utilizados.
Veja a seguir uma lista, com exemplos de caminhões, organizada em função do tipo de
carroceria. Certamente você já dirigiu pelo menos um deles!
37
Definição e tipos de cargas
Ilustração Tipo de carroceria
transportadas
38
Caminhões para
Usados no transporte de botijões de
transporte de botijões
gás.
de gás
Caminhões para
Usados para o transporte de bovinos,
transporte de animais
equinos e outros animais.
vivos
39
3.2 Carga a Granel
3.4 Neo-granel
40
3.5 Produto Perigoso
41
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. De acordo com a Anfavea, o
caminhão classificado como leve tem peso transmitido de 6 t
< PBT < 10 t.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
42
Referências
43
Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes
e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm>. Acesso em: maio 2017.
44
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Logística dos Transportes no
Brasil. Mapa Logística dos Transportes no Brasil. Brasília, 2014. Disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000001970441112201
4440525174699.pdf>. Acesso em: ago. 2015.
MAYER, G. Regulação portuária brasileira: uma reflexão sob a luz da análise econômica
do direito. Tese – Curso de Pós-Graduação em Direito, do Setor de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
45
UNIDADE 3 | EMBALAGENS E
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
46
Unidade 3 | Embalagens e Símbolos de Segurança
Caro(a) aluno(a), bem-vindo(a) à unidade 3! Cada produto deve ter a embalagem que se
adapte melhor a ele. É preciso observar a maneira como o produto será transportado e os
danos que podem ocorrer. A seguir vamos compreender melhor o papel da embalagem.
Bons estudos!
1 Importância da Embalagem
A principal função da embalagem é proteger contra danos. Mas ela tem outras funções,
como: conter o produto para ele não vazar; facilitar o transporte e o consumo; tornar
o produto mais atraente.
Para a maioria dos produtos, a embalagem deve funcionar como uma barreira contra
fatores como: temperatura, odores, animais, luz, oxigênio e umidade. Se a embalagem
não for corretamente projetada, podemos ter a qualidade do produto comprometida,
principalmente se ele for perecível.
47
2 Classificação das Embalagens
48
Embalagem utilizada para
dar maior agilidade à carga,
descarga e transporte de
longa distância. Importantes
Embalagem para na arrumação das cargas
o transporte ou em armazéns e veículos,
quintenária pois oferecem segurança
na movimentação, proteção
contra avarias e melhor
ocupação dos espaços de
armazenagem.
Fonte: Adaptado de Moura e Banzato (1990)
49
O processo de unitizar cargas traz muitas vantagens para o transporte:
3 Tipos de Embalagem
Existe grande variedade de tipos, formas e modelos de embalagem que podem ser
utilizadas para envolver, conter ou proteger produtos.
Para cada tipo de produto são indicadas embalagens específicas, que devem ser
projetadas e fabricadas da maneira mais compatível possível com as características das
mercadorias: forma, peso, dimensões, material, perecibilidade, fragilidade, dentre
outras.
Recipiente geralmente
fabricado em madeira,
Barril alumínio ou plástico,
destinado a conter
produtos líquidos.
Recipiente cilíndrico
Botijão usado para
armazenagem de gás.
50
Recipiente
normalmente utilizado
para produtos maiores
Caixa de madeira e mais pesados,
que não podem ser
transportados em caixas
de papelão ou plástico.
Embalagem não
retornável com laterais
coladas, grampeadas
ou fixadas. Utilizada
Caixa de papelão para mercadorias
ondulado de consumo e bens
industriais variados,
para estocagem,
movimentação e
transporte.
Geralmente
reutilizável, encaixável
e confeccionada em
polietileno de alta
Caixa plástica
resistência. Seu uso
mais frequente é para
produtos agrícolas,
pesca e avicultura.
Recipiente geralmente
fabricado em vidro,
com boca estreita,
Frasco
destinado a acomodar
líquidos (medicamentos,
perfumes).
Engradado de madeira
ou material plástico
Garrafeira
destinado a conter
garrafas.
51
Normalmente possuem
corpo cilíndrico,
com tampa e fundo.
Latas Utilizadas para
acomodar líquidos,
pastas ou sólidos em
conserva.
Moldados em
diferentes formas e
tamanhos, utilizados
Potes plásticos principalmente para
armazenar alimentos,
tais como iogurtes e
margarinas.
Embalam materiais de
construção (cimento,
Sacos de papel
cal), produtos químicos,
multifolhados
açúcar, café, farelos,
cacau, sal.
Utilizados para embalar
produtos agrícolas
que necessitam de
Sacos têxteis ventilação. Embalam
também produtos
industrializados como
açúcar e farinha.
Utilizados para embalar
principalmente
cereais. Fabricados
de polipropileno em
diversos tamanhos,
possuem resistência
Sacos plásticos
superior à de outros
sacos. Muito utilizados
para acondicionar
fertilizantes, rações e
produtos granulados,
dentre outros.
52
Utilizado para
acondicionar materiais
líquidos ou sólidos,
em grãos ou em
Tambor
pó. Adequado para
acondicionar tintas,
sólidos, pastas, pós e
produtos químicos.
53
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A unitização é o processo de
agrupamento de embalagens ou volumes em uma carga
maior.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
54
Referências
55
Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes
e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm>. Acesso em: maio 2017.
56
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Logística dos Transportes no
Brasil. Mapa Logística dos Transportes no Brasil. Brasília, 2014. Disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000001970441112201
4440525174699.pdf>. Acesso em: ago. 2015.
MAYER, G. Regulação portuária brasileira: uma reflexão sob a luz da análise econômica
do direito. Tese – Curso de Pós-Graduação em Direito, do Setor de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
57
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 1 –
PARTE 2
UNIDADE 4 | NOÇÕES DE LIVRE
CONCORRÊNCIA E MERCADO
REGULADO
59
Unidade 4 | Noções de Livre Concorrência e
Mercado Regulado
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 4! Um dos aspectos importantes que devem
ser conhecidos pelos profissionais e pelas empresas de transporte está relacionado ao
funcionamento do mercado em que atuam. É necessário compreender as diferenças entre
mercados de livre concorrência e mercados regulados, além de compreender as dinâmicas
dos mercados de transporte de cargas. Bons estudos!
Quando duas ou mais empresas concorrem entre si, elas são forçadas a aprimorar seus
métodos e técnicas, impactando positivamente nos custos e nos preços cobrados dos
consumidores. Em situações como esta, em geral, os consumidores são beneficiados e
a economia de mercado alcança maior êxito.
Para Pantoni (2011), na área econômica, este conceito representa a disputa entre
as empresas para atender a uma maior quantidade de consumidores, e assim fazer
crescer e obter maior e melhor espaço no mercado. Bagnoli (2005, p. 61) esclarece
60
que o mercado com livre concorrência é aquele que apresenta condições para que os
agentes econômicos (empresas, fornecedores, vendedores) tenham oportunidade de
competir de forma justa no mercado, destacando-se por sua qualidade e eficiência.
No entanto, nem sempre o fato de ter um mercado com muitos competidores faz dele
um mercado livre. Nesse sentido, devemos diferenciar a livre concorrência da livre
iniciativa.
Portanto, é muito mais simples garantir a livre iniciativa do que a livre concorrência!
Como assim?
61
2 Concentração na Oferta ou na Demanda
62
No longo prazo, o monopolista permanece estagnado e afeta sua própria capacidade
de monopólio. Por não acompanhar as constantes evoluções na produção, ele abre
espaço para que empresas mais modernas entrem no mercado e acabem com o
monopólio.
Talvez você já tenha ouvido falar, também, dos monopólios naturais. Neste tipo
de mercado, os investimentos iniciais necessários são muito elevados e os custos
marginais são muito baixos. O alto valor do investimento inicial faz com que apenas
uma ou poucas empresas tenham força e capacidade para implementar a infraestrutura
mínima necessária. Uma vez construída a rede de fornecimento, que representa o
maior investimento, os custos de uma unidade adicional (uma expansão, por exemplo)
são proporcionalmente baixos.
Os monopólios naturais são caracterizados, por serem bens exclusivos, e com muito
pouca ou nenhuma rivalidade. Esses mercados são geralmente regulamentados
pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam
melhor quando são protegidos, ou seja, quando o governo concede exclusividade na
exploração de determinado serviço durante um longo tempo, com a finalidade de
garantir o retorno dos investimentos. Geração e distribuição de energia elétrica e
fornecimento de água são exemplos clássicos de monopólios naturais.
Nos mercados do tipo oligopólio não há exclusividade. Nesses casos, existem poucas
empresas relativamente grandes, sendo que cada uma delas representa um percentual
elevado do mercado. No entanto, mesmo que não exista exclusividade, essas poucas
empresas possuem grande poder de mercado e uma grande fatia de consumidores
garantida.
hh
É importante ressaltar que existem diferenças entre o oligopólio
e o cartel. Ambas as formas são combatidas, pois o oligopólio
tende a levar o mercado a uma situação de ineficiência e preços
mais elevados. Mas, o Cartel é crime!
63
O oligopólio é algo espontâneo e se caracteriza pela junção de
alguns produtores que têm a percepção de que é mais lucrativo
agir de maneira interdependente do que de forma solitária. Ele
prejudica os consumidores por não terem muitas alternativas de
escolha e deve ser evitado.
64
O monopsônio é inverso ao caso do monopólio, no qual existe apenas um vendedor e
vários compradores. Um comprador monopsonista tem grande poder de mercado e
pode influenciar os preços de um determinado bem, variando apenas a quantidade
comprada.
3 Mercado Regulado
65
Regulação dos mercados tem como principal intuito garantir a livre concorrência,
ou seja, garantir que todos os agentes econômicos possam atuar em condições de
igualdade.
Na década de 1990, o Brasil passou por uma Reforma Administrativa que alterou
algumas relações do Estado com a sociedade. Um dos aspectos principais foi a criação
de Agências Reguladoras, que têm a atribuição de fiscalizar e regularizar setores da
economia no Brasil. Com a criação das agências, a prestação direta de alguns serviços
públicos foi repassada à iniciativa privada, ficando estas com a tarefa de monitorar
o funcionamento dos serviços, e de regular o setor quando necessário (FERNANDES,
2003).
66
No entanto, nem toda norma dirigida aos agentes econômicos pode ser considerada
uma atividade regulatória. As Agências precisam assegurar a prestação de serviços
adequados, de qualidade, não se limitando a normas negatórias, e devendo ser
prescritivas, identificando especificamente o que a empresa regulada pode e deve
fazer (SILVA, 2002).
Fernandes (2003) ressalta que a atividade econômica não precisa apenas ser regulada. É
necessário que existam mecanismos regulatórios que garantam a adequada prestação
de serviços públicos. Assim, percebe-se a nítida intervenção estatal regulatória a partir
das prescrições de normas, processos técnicos, e padrões mínimos a que os agentes
econômicos, que desejem atuar no respectivo setor econômico regulado, devem
obedecer (SILVA, 2002).
67
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Monopsônios são as estruturas
de mercado que possuem inúmeros vendedores, mas apenas
um comprador, chamado de monopsonista.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
68
Referências
69
Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes
e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm>. Acesso em: maio 2017.
70
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Logística dos Transportes no
Brasil. Mapa Logística dos Transportes no Brasil. Brasília, 2014. Disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000001970441112201
4440525174699.pdf>. Acesso em: ago. 2015.
MAYER, G. Regulação portuária brasileira: uma reflexão sob a luz da análise econômica
do direito. Tese – Curso de Pós-Graduação em Direito, do Setor de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
71
UNIDADE 5 | ENTIDADES
ENVOLVIDAS NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO DE TRANSPORTE
72
Unidade 5 | Entidades Envolvidas na Prestação do
Serviço de Transporte
Vamos começar esta unidade falando dos diversos agentes públicos que estão
envolvidos com a prestação dos serviços de transporte de cargas, tanto no
planejamento de sistemas e da infraestrutura, quanto na regulamentação, fiscalização
e normatização dos variados fatores que regem a atividade.
73
1.2 Agente Público Responsável pela Infraestrutura de
Transportes
74
1.4 Agente Público Responsável pela Fiscalização de Normas
Agropecuárias
Vamos conhecer agora quais são as principais entidades privadas envolvidas com a
prestação dos serviços de transporte rodoviário de mercadorias.
75
Podemos dizer que o expedidor é o responsável pela entrega da carga ao transportador,
a qual deverá estar devidamente acondicionada/embalada, acompanhada dos
documentos necessários ao cumprimento das formalidades legais perante a fiscalização
tributária, alfandegária, de polícia e de saúde, nos âmbitos Federal, Estadual ou
Municipal. Portanto, o expedidor é a pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de
transporte com o transportador.
ee exatidão
declarações
das indicações
constantes
ou
nos
documentos necessários à emissão
do Conhecimento de Carga, bem
como pelos danos resultantes de
declarações ou indicações inexatas, irregulares e/ou
incompletas.
2.2 Transportador
76
2.3 Operadores Logísticos
Os Portos Secos, como são conhecidas as EADI, são recintos alfandegados de uso
público, nos quais são executadas as operações de movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem.
Como ressalta a ANTT (2011), alguns portos secos apresentam maior importância
para o transporte intermodal, já que servem de plataformas de integração dos modos
de transporte. As características inerentes dos portos secos que agregam também
serviços como armazéns, pátios para contêineres, sistemas informatizados, agilidade
nas operações, trâmites alfandegários e outros, representam um atrativo para os
usuários de transporte, bem como para os operadores.
77
2.5 Despachante Aduaneiro
A figura do OTM foi definida na Lei n° 9.611, de 19 de fevereiro de 1998. Este operador é
a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte Multimodal
de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros.
O Operador de Transporte Multimodal poderá ser transportador ou não transportador,
sendo que o exercício de suas atividades depende de prévia habilitação na ANTT. Cabe
a ele emitir o Conhecimento de Transporte Multimodal de Carga.
Quando o OTM puder habilitar-se para operar em outros países, ele deverá atender,
além das normas estabelecidas pela ANTT, todos os requisitos que forem exigidos
em tratados, acordos ou convenções firmadas pelo Brasil com o país de destino da
mercadoria.
78
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O expedidor é o responsável
pela entrega da carga ao transportador, a qual deverá estar
devidamente acondicionada/embalada, acompanhada dos
documentos necessários ao cumprimento das formalidades
legais perante a fiscalização tributária, alfandegária, de
polícia e de saúde, nos âmbitos Federal, Estadual ou
Municipal.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
79
Referências
80
Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes
e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm>. Acesso em: maio 2017.
81
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Logística dos Transportes no
Brasil. Mapa Logística dos Transportes no Brasil. Brasília, 2014. Disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000001970441112201
4440525174699.pdf>. Acesso em: ago. 2015.
MAYER, G. Regulação portuária brasileira: uma reflexão sob a luz da análise econômica
do direito. Tese – Curso de Pós-Graduação em Direito, do Setor de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
82
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 2 –
PARTE 1
UNIDADE 1 | LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS –
PARTE 1
84
Unidade 1 | Legislação Específica Do Transporte
Rodoviário De Cargas – Parte 1
Fique atento! Cada órgão possui atribuições específicas com o objetivo de garantir o
bom funcionamento do transporte.
ÓRGÃO ATRIBUIÇÕES
Habilitar os transportadores por
Agência Nacional meio do Registro Nacional do
de Transportes Transportador Rodoviário de Cargas
Terrestres (RNTRC). Monitorar o valor do frete
(ANTT) cobrado. Formular normas, operação e
fiscalização.
Assegurar a livre circulação nas
rodovias federais, realizando
patrulhamento, cumprindo e fazendo
Polícia
cumprir a legislação especificada pelo
Rodoviária
Código de Trânsito Brasileiro e de-
Federal (PRF)
mais normas. Inspecionar e fiscalizar
o trânsito, assim como aplicar multas
impostas por infrações de trânsito.
Ministério da
Estabelecer regras e inspecionar as
Agricultura,
condições de acondicionamento de
Pecuária e
produtos agropecuários durante o
Abastecimento
transporte.
(MAPA)
85
Estabelecer regras e fiscalizar as
Agência Nacional
condições de acondicionamento
de Vigilância
de produtos como alimentos,
Sanitária
medicamentos e agrotóxicos, dentre
(ANVISA)
outros.
Fiscalizar a arrecadação dos impostos
que recaem sobre a prestação dos
serviços de transportes e sobre
Órgãos os produtos transportados. No
Fazendários contexto do transporte de cargas de
importação e exportação, esse papel
é exercido pela Secretaria da Receita
Federal.
LEI DESCRIÇÃO
Determina que o transporte rodoviário de cargas poderá
ser exercido por pessoa física ou jurídica e a necessidade de
inscrição prévia do interessado no RNTRC (Registro Nacional
Lei nº 11.442/07
do Transportador Rodoviário de Cargas) da ANTT. A Lei
também dispõe sobre as regras de operação, principalmente
no que diz respeito à responsabilidade do transportador.
Detalha os critérios para a inscrição no RNTRC, além de
Resolução nº tratar de questões sobre a identificação dos veículos, o
4.799/15 conhecimento de transportes, as infrações e as penalidades
que podem recair sobre o transportador.
Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista. Tem o
Lei nº 13.103/15 objetivo principal de regular e disciplinar a jornada de trabalho
e o tempo de direção do motorista profissional.
86
3 Vale-Pedágio Obrigatório
Ou seja, muitas vezes o embarcador considerava que o frete já tinha incluso o valor do
pedágio. Em outros casos, a empresa de transporte cobrava o custo do pedágio do dono
da carga, mas não transferia o valor correspondente para o transportador autônomo.
Além disso, mesmo quando recebia de volta o valor devido, o ressarcimento se fazia
moroso. O transportador pagava o pedágio ao realizar a viagem e só era reembolsado
algum tempo depois.
87
Até 2002, as atividades de regulamentação, coordenação, delegação, fiscalização e
aplicação das penalidades pelo não fornecimento do Vale-Pedágio eram atividades
desempenhadas pelo Ministério dos Transportes. No entanto, a Medida Provisória nº
68/02, convertida na Lei nº 10.561/02, transferiu à ANTT essas competências.
88
E se a concessão para o Regime Especial ainda estiver válida?
89
6 Benefícios do Uso do Vale-Pedágio
Como a negociação do Vale-Pedágio obrigatório não será mais feita em espécie, essa
possibilidade torna-se inviável.
hh
Para fazer uso do Vale-Pedágio, o transportador deverá passar
pelas rodovias previamente determinadas. Escolhendo o roteiro,
o embarcador corre menor risco com relação ao roubo de cargas.
90
Devemos nos lembrar, ainda, que as rodovias pedagiadas muitas
7 Fiscalização do Vale-Pedágio
91
antecipação do Vale-Pedágio obrigatório. Já a operadora de rodovia sob pedágio que
não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório será penalizada com o pagamento de multa
referente a cada dia que deixar de aceitar os modelos habilitados pela ANTT.
92
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A legislação do transporte
rodoviário de cargas no Brasil é determinada pela Lei nº
11.442/2007 e pela Resolução nº 2.550/2008 da ANTT.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
93
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
94
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
95
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
96
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
97
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS –
PARTE 2
98
Unidade 2 | Legislação Específica do Transporte
Rodoviário de Cargas – Parte 2
99
§ 2º O contratante e o subcontratante dos serviços de transporte
rodoviário de cargas, assim como o consignatário e o proprietário
da carga, são solidariamente responsáveis pela obrigação prevista
no caput deste artigo, resguardado o direito de regresso destes
contra os primeiros.
100
1.2 Definições
O Art. 2º da Resolução traz algumas importantes definições. Para fins desta Resolução,
considera-se:
101
transportador para realização do transporte de cargas para o
qual fora anteriormente contratado, indicado no cadastramento
da Operação de Transporte;
102
1.3 Formas de Pagamento
103
1.4 Empresas Habilitadas para Receber o Pagamento
O Banco Central, para emitir o documento, faz uma série de exigências financeiras,
tecnológicas e documentais. A empresa interessada deve apresentar o pedido de
habilitação à ANTT, acompanhado de documentos como descrição do negócio,
indicação dos serviços a serem prestados, público-alvo, área de atuação, local da sede,
regularidade junto ao Bacen para funcionar como instituição de pagamento, etc.
104
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O Vale-Pedágio obrigatório
veio atender a uma antiga reivindicação das empresas de
transporte rodoviário de cargas e dos caminhoneiros
autônomos, que se sentiam penalizados com os custos de
pedágio em suas viagens.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
105
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
106
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
107
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
108
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
109
UNIDADE 3 | LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS –
PARTE 3
110
Unidade 3 | Legislação Específica do Transporte
Rodoviário De Cargas – Parte 3
111
Contemplando as modalidades de transporte rodoviário e ferroviário, o Acordo sobre
Transporte Internacional Terrestre entre os Países do Cone Sul inclui Argentina, Bolívia,
Brasil, Chile, Peru, Paraguai e Uruguai, sendo que entre Brasil e Venezuela refere-se
apenas ao transporte rodoviário. A negociação que está em andamento com a Guiana
também alude apenas ao transporte rodoviário, o único disponível atualmente.
Por meio das discussões e dos acordos firmados, os fluxos internacionais de bens e
pessoas tornam-se cada vez mais dinâmicos, competitivos e seguros, beneficiando as
empresas que importam e exportam mercadorias em diferentes países.
É importante ressaltar que, além dos acordos básicos citados, têm sido estabelecidos
acordos específicos no Mercosul, como o de Transporte de Produtos Perigosos e o
Acordo sobre Trânsito.
gg
Os atos legais e regulamentares, os procedimentos operacionais
e as informações estatísticas sobre o Transporte Internacional
Terrestre podem ser encontrados na página da ANTT. Confira!
www.antt.gov.br
112
2 Regulamentação do TRIC
2.1 Habilitação
113
• Ser proprietária de uma frota que tenha capacidade de transporte dinâmica total
mínima de 80 (oitenta) toneladas, a qual poderá ser composta por equipamentos
do tipo trator com semirreboque, caminhões com reboque ou veículos do tipo
caminhão simples;
114
• Licença Originária e seus anexos, concedida há, no máximo, 120 dias pelo
organismo nacional competente, e legalizada na representação diplomática do
Brasil no país de origem; e
A legislação sobre o transporte de produtos perigosos é complexa, pois para cada tipo
de produto há especificidades a serem consideradas. Veja a seguir uma lista com as 9
classes de Produtos Perigosos. Lembre-se de que cada classe deve ser identificada por
símbolos específicos.
115
Rótulos Classe
Classe 1: Explosivos
Subclasse 1.1:
Substâncias e artigos
com risco de explosão
em massa;
Subclasse 1.2:
Substâncias e artigos
com risco de projeção,
mas sem risco de
explosão em massa;
Subclasse 1.3:
Substâncias e artigos
com risco de fogo e
com pequeno risco
de explosão ou de
projeção, ou ambos,
Subclasses
mas sem risco de
explosão em massa;
Subclasse 1.4:
Substâncias e artigos
que não apresentam
risco significativo;
Subclasse 1.5:
Substâncias muito
insensíveis, com risco de
explosão em massa;
116
Classe 2: Gases
Subclasse 4.2:
Subclasses Substâncias sujeitas à
combustão espontânea;
Subclasse 4.3:
Substâncias que,
em contato com
água, emitem gases
inflamáveis.
117
Classe 5: Substâncias oxidantes e peróxidos
orgânicos
Subclasse 5.1:
Substâncias oxidantes;
Subclasses
Subclasse 5.2: Peróxidos
orgânicos.
Subclasse 6.1:
Substâncias tóxicas;
Subclasses
Subclasse 6.2:
Substâncias infectantes.
118
Volumes contendo substâncias que apresentem risco para o meio ambiente também
devem ser marcados com simbologia específica (ANTT, 2011). Veja:
Rótulos Classe
Glossário
119
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os procedimentos para uma
empresa de Transporte Rodoviário de Carga obter autorização
para o transporte internacional estão regulamentados no
Brasil por meio da Resolução ANTT nº 1.474/2016.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
120
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
121
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
122
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
123
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
124
UNIDADE 4 | DOCUMENTAÇÃO E
RESPONSABILIDADE PENAL DO
MOTORISTA
125
Unidade 4 | Documentação e Responsabilidade
Penal do Motorista
1 Documentação Exigida
1.1 Motorista
Você deve ter sempre em mãos sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que
deverá ser das categorias “C” ou “E”, conforme determina o CTB e deve apresentar o
documento original quando solicitado pelos órgãos fiscalizadores, como por exemplo,
a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
126
A jornada diária do motorista continua a ser de oito horas, com possibilidade de
duas horas extras, totalizando o máximo de dez horas. A cada seis horas ao volante,
o motorista deverá descansar 30 minutos. Esse tempo poderá ser fracionado, assim
como o de direção, desde que o tempo dirigindo seja limitado ao máximo de 5,5 horas
contínuas.
hh
No caso dos transportadores autônomos é preciso ter atenção
redobrada!
1.2 Veículo
127
1.3 Mercadorias em Geral
DOCUMENTO DESCRIÇÃO
Comprova a posse da mercadoria e tem como principal
objetivo atender às exigências do Fisco quanto ao trânsito das
Nota Fiscal
mercadorias e das operações realizadas entre adquirentes e
fornecedores.
Comprova a contratação do transportador pelo embarcador
Conhecimento para a realização do serviço de transporte. Esse documento é
de Transporte emitido pelo transportador e indica que as mercadorias estão
Rodoviário sob sua responsabilidade para a entrega, de acordo com o que
está descrito no conhecimento.
Utilizada no transporte de carga a granel, de combustíveis
líquidos ou gasosos e de produtos químicos ou petroquímicos,
Autorização de quando, no momento da contratação do serviço, não
Carregamento forem conhecidos os dados relativos a peso, distância e
e Transporte valor da prestação do serviço. A utilização da autorização
de carregamento não dispensa a posterior emissão do
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas.
Utilizada pelo estabelecimento transportador que executar
serviço de coleta de cargas no endereço do remetente, e
Ordem de
destina-se a acobertar a prestação de serviço, do endereço do
Coleta de
remetente até o do transportador, para emissão obrigatória
Carga
do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, no qual
será anotado o número da respectiva ordem de coleta.
Obrigatória somente no transporte rodoviário de carga
Manifesto de fracionada, sendo utilizado pelos transportadores de cargas
Carga que executarem serviço de transporte intermunicipal e
interestadual.
128
1.4 Produtos Perigosos
Se você estiver transportando algum tipo de Produto Perigoso, qualquer que seja sua
classe, serão exigidos também:
• Identificação do expedidor ou do
fabricante do produto que forneceu as
instruções;
129
Com observação de habilitação
para produtos perigosos (curso
Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
Movimentação e Operações de
Produtos Perigosos, MOPP).
Quando exigível (IBAMA, INMETRO,
Licença Especial
FEPAM, etc.).
Kit de emergência e EPI (Equipamento
Equipamentos de Segurança
de Proteção Individual).
Painel em formato de losango, onde
estão estipulados o símbolo gráfico e
Rótulo de Risco
a cor, que correspondem à classe do
produto perigoso transportado.
Painel retangular de cor laranja
contendo o número ONU e o número
Painel de Segurança
de risco do produto perigoso
transportado.
A responsabilidade criminal é aquela que zela pelo respeito – individual e/ou coletivo
– dos valores fundamentais de sociedade, tais como a vida, a segurança, a integridade
física, a saúde, entre outros. Para isso, o Direito Penal identifica as infrações penais e
especifica as respectivas penalidades.
130
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL,
1997), ao proprietário do veículo caberá sempre a
responsabilidade por infrações referentes às condições do
veículo. Já ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações
decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
131
No Conhecimento de Transporte existe um campo importante que deve ser preenchido
chamado Código Fiscal da Operação. Em algumas guias de CTRC esse campo se chama
CÓDIGO, enquanto em outras guias ele recebe a sigla CFOP. Tal código especifica o
tipo de serviço que está sendo realizado e a natureza fiscal do serviço.
132
5.357 5.63) Prestação de Serviços de Transportes a não
contribuinte no Estado
133
3.3 Tributação pelo ICMS
O ICMS foi definido pela chamada Lei Kandir, que corresponde à Lei Complementar nº
87, de 13 de setembro de 1996. Ela dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito
Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
O segundo artigo da lei estabelece claramente as situações nas quais deve ser recolhido
o ICMS. Veja.
134
II. Sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
135
Existem algumas situações em que, embora aparentemente seja uma prestação efetiva
de serviço de transporte, não o é. O simples fato de transportar uma mercadoria não
caracteriza a prestação de serviço de transporte para fins de tributação do ISS ou do
ICMS.
O transporte de carga própria, por exemplo, não é tributado com ICMS, pois não houve
efetiva prestação de serviço de transporte. Ou seja, nenhuma pessoa física ou jurídica
foi contratada para prestar o serviço de transporte propriamente dito.
TRIBUTOS DESCRIÇÃO
Imposto que é pago no início de cada ano
Imposto sobre Propriedade de Veículos
pelo proprietário do veículo e a cobrança é
Automotores (IPVA)
proporcional ao valor do veículo.
Proporcional ao valor do frete. Recai
Imposto sobre Circulação de Mercadorias sobre os serviços interestaduais e tem
e Serviços (ICMS) porcentagem variada de estado para
estado.
Proporcional ao valor do frete. Exclusivo
Imposto sobre Serviços de Qualquer para os casos de transporte intermunicipal
Espécie (ISS) e pode ser no máximo 5% do valor cobrado
pelo frete.
Tributo pago na compra de combustíveis
Contribuição de Intervenção sobre o e tem como finalidade investir os recursos
Domínio Econômico (CIDE) arrecadados na manutenção e construção
de rodovias.
136
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A Lei do Caminhoneiro e define
a quantidade máxima de horas seguidas que o motorista
pode dirigir, tornando obrigatórias as paradas de descanso,
um intervalo para as refeições e o tempo de descanso entre
um dia e outro de trabalho.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
137
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
138
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
139
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
140
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
141
UNIDADE 5 | LEGISLAÇÃO
REFERENTE A DIMENSÕES,
PESO E ALTURA DOS VEÍCULOS
142
Unidade 5 | Legislação Referente a Dimensões,
Peso e Altura dos Veículos
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo à unidade 5! Nesta unidade, discutiremos um pouco sobre
a legislação brasileira define dimensões, peso e altura máximos dos veículos que trafegam
nas rodovias brasileiras. Bons estudos!
ENTRE-
CARGA TOLERÂNCIA
EIXOS RODAGEM SUSPENSÃO EIXOS
(kg) (7,5 %)
(m)
>1,20 ou
Duplo dupla tandem 17.000 18.280
≤ 2,40
não em >1,20 ou
Duplo dupla 15.000 16.130
tandem ≤ 2,40
>1,20 ou
Duplo simples+dupla especial 13.500 14.520
≤ 2,40
>1,20 ou
Duplo extralarga(4) pneumática 17.000 18.280
≤ 2,40
>1,20 ou
Triplo(3) dupla tandem 25.500 27.420
≤ 2,40
>1,20 ou
Triplo(3) extralarga(4) pneumática 25.500 27.420
≤ 2,40
143
(1) Para rodas com diâmetro inferior ou igual a 830mm
144
2 Capacidade Máxima de Peso e Altura da Carga no Mercosul
Os veículos que circulam no Mercosul devem obedecer aos acordos firmados entre os
países membros. No Brasil, estes limites foram estabelecidos pelo Decreto nº 7.282
(BRASIL, 2010), que dispõe sobre o Acordo sobre Pesos e Dimensões de Veículos de
Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas.
Em seu Art. 4º, o Decreto nº 7.282 define os limites de pesos permitidos para a
circulação de veículos de transporte de carga no âmbito do Mercosul:
QUANTIDADE DE
EIXOS LIMITE (t)
RODAS
2 6
SIMPLES
4 10,5
4 10
DUPLO 6 14
8 18
6 14
TRIPLO 10 21
12 25,5
145
Já o art. 8º especifica as dimensões máximas permitidas:
146
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O que define a capacidade de
carga é a maneira como os eixos se distribuem no veículo e a
distância entre os eixos.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
147
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
148
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
149
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
150
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
151
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 2 –
PARTE 2
UNIDADE 6 | LEGISLAÇÃO
FISCAL E CONTRATO DE
SEGURO DE CARGAS
153
Unidade 6 | Legislação Fiscal e Contrato de Seguro
de Cargas
154
Além disso, as empresas são obrigadas pela legislação trabalhista a emitir corretamente
notas fiscais, apresentar escrituração de livros e fornecimento de informações aos
órgãos de fiscalização e controle. Veja as principais obrigações.
Folha de Pagamento
Estatuto ou Contrato Social Contabilidade
GPS
Balanço Livro Diário Livro-Razão
GFIP
Declaração Anual do Imposto de Renda
das Pessoas Físicas (para os sócios)
GRFC
155
Na ECF devem ser informadas todas as operações que influenciem a composição da
base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
hh
A Escrituração Contábil Fiscal deve ser transmitida anualmente
ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) até o último
dia útil do mês de setembro do ano seguinte ao ano-calendário
a que se refira.
A escrituração digital, que já era uma realidade para as empresas de maior faturamento,
agora foi estendida a todas as demais empresas, desde que exista distribuição de lucro
acima do limite legal. O prazo de entrega da ECF vence dois meses após a entrega da
Escrituração Contábil Digital (ECD), que deve ser feita até 30 de junho.
156
1.2 Autônomos
CAGED
Livro-Caixa
157
• Empresas tributadas pelo Lucro Real, quer as com encerramento trimestral, quer
as empresas com encerramento anual, com pagamento mensal por estimativa ou
balanços de suspensão;
158
3 Consequências do Descumprimento da Legislação Fiscal
Como todos sabemos, sonegar impostos é crime! Mas, você sabia que essa não é a única
consequência do descumprimento da legislação fiscal?
• Toda empresa que não estiver em ordem com a legislação fiscal fica impedida de
participar de processos de licitação abertos por órgãos públicos;
• Empresas que sofrem com processos judiciais por sonegação têm um grande
abalo na sua imagem, e o mesmo vale para o proprietário, que terá que conviver
com a imagem arranhada, mesmo em outros empreendimentos.
O seguro de carga visa cobrir prejuízos que podem ocorrer durante o transporte, sendo
você o comprador ou o vendedor da carga. Como previsto na legislação, a contratação
de seguros é obrigatória, tanto por parte da transportadora, quanto do embarcador.
A seguir vamos entender melhor como funcionam os seguros e a importância de sua
contratação.
159
4.1 Seguros nas Operações de Transporte
160
4.2 A Responsabilidade pelo Seguro
Os seguros de transportes e o de
responsabilidade civil são distintos, com
contratos diferentes. De acordo com o
Decreto nº 61.867/67 (BRASIL, 1967), que
regulamenta os seguros obrigatórios no
país, tanto o proprietário da carga como o
transportador devem contratar seguro para a
operação de transporte. Os seguros de cada
uma das partes são específicos, daí que as
apólices têm características próprias e não se
confundem.
161
No transporte nacional a contratação do seguro pode ser feita em apólices avulsas –
uma para cada viagem – ou por apólice “aberta”, quando são várias viagens, que são
comunicadas uma a uma, por averbação, à apólice. A cobertura cobre danos e prejuízos
causados à mercadoria durante o transporte, roubo das mercadorias por ação de assalto
à mão armada ou desaparecimento da carga (quando o veículo também é roubado). A
cobertura contra roubo, no entanto, precisa ser contratada adicionalmente.
No transporte internacional o contrato deve ser feito de acordo com o risco da viagem
e a condição de venda e/ou compra envolvida na negociação. Costuma-se contratar um
seguro multimodal ou intermodal para cobrir riscos que podem ocorrer em todos os
meios de transporte. Além da indenização para eventuais perdas e danos à mercadoria
transportada, esse tipo de seguro cobre impostos, frete, lucros esperados e despesas
diversas.
Além dos seguros obrigatórios, existem os que podem ser contratados voluntariamente.
Entre eles, destaca-se:
162
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Conhecer a legislação fiscal e
atualizar-se é essencial para os transportadores de carga,
sejam eles profissionais autônomos, cooperativas ou
empresas de transporte.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
163
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
164
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
165
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
166
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
167
UNIDADE 7 | LEGISLAÇÃO DO
OPERADOR DE TRANSPORTE
168
Unidade 7 | Legislação do Operador de Transporte
169
2 Composição de Cadeias Multimodais
• Ferroviário – Rodoviário
• Ferroviário – Hidroviário
• Ferroviário – Aéreo
• Ferroviário – Dutoviário
• Rodoviário – Aéreo
• Rodoviário – Hidroviário
• Rodoviário – Dutoviário
• Hidroviário – Aéreo
• Hidroviário – Dutoviário
• Aéreo – Dutoviário
170
3 A Legislação para o Operador de Transporte Multimodal
(OTM)
171
O exercício da atividade do OTM depende de prévia habilitação e registro na Agência
Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Caso o OTM deseje atuar em âmbito
internacional, deverá também licenciar-se na Secretaria da Receita Federal. O Decreto
Lei nº 3.411, de 12/04/2000, que regulamenta a Lei nº 9.611, define os requisitos
necessários para a obtenção das habilitações.
172
O CTMC será emitido, no mínimo, em quatro vias, que terão a seguinte destinação: a
1ª via será entregue ao tomador do serviço; a 2ª via ficará fixa ao bloco para exibição
ao fisco; a 3ª via terá o destino previsto na legislação da unidade federada de início
do serviço; e a 4ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir de
comprovante de entrega.
173
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A intermodalidade utiliza dois
ou mais modos, com emissão individual de documento de
transporte para cada modalidade, bem como pela divisão de
responsabilidade entre os transportadores dos diferentes
modos.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
174
Referências
_______. Resolução ANTT n° 4.799, de 2015, e suas alterações. Dispõe sobre o exercício
da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante
remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC, e dá outras providências. Brasília, 2015.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=287658>. Acesso em:
maio 2017.
175
infrações e suas respectivas penalidades. Brasília, 2008. Disponível em: <https://www.
diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-8-34-2008-09-09-2885>. Acesso
em: maio 2008.
176
_______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11442.htm>. Acesso em: maio 2017.
177
OLIVEIRA, O. A. Transporte rodoviário de carga: módulo documentos fiscais. Portal Guia
do TRC, 2017. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/arquivos/?arquivo=curso_
doc_ame=TRANSPORTE+RODOVIARIO+DE+CARGA+MODULO+DOCUMENTOS+FISC
AIS>. Acesso em: maio 2017.
178
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 3 –
PARTE 1
UNIDADE 1 | NORMAS NO
MANUSEIO E ARMAZENAGEM
DE CARGA
180
Unidade 1 | Normas no Manuseio e Armazenagem
de Carga
1 Normas de Higiene
Um exemplo dessa mudança de qualidade ocorre quando produtos lácteos não são
armazenados na temperatura adequada. Quando a embalagem fica estufada significa
que o produto fermentou, ou seja, sofreu uma alteração microbiológica que a torna
inadequada para consumo.
No entanto, é preciso ficar atento mesmo quando não há nenhuma mudança no aspecto
do produto, já que os microrganismos que podem estar presentes, como o próprio
nome diz, são muito pequenos (micro), invisíveis a olho nu. O consumo de produtos
contaminados, dependendo do tipo de microrganismo, pode originar doenças muito
graves.
Voltando ao tema...
Qual é a primeira coisa que você pensa quando se fala em higiene? Limpeza?
181
Ter cuidados com a higiene das cargas é principalmente garantir que embalagens,
materiais, equipamentos e manipuladores estejam limpos.
É claro que manter tudo isso limpo já ajuda bastante, mas, temos de saber quais são as
outras condições que podem contribuir para a deterioração e perda de uma carga,
principalmente de produtos perecíveis, como é o caso de muitos alimentos (hortaliças,
frutas, verduras, produtos lácteos etc.).
hh
Para garantir a higiene dos produtos, não basta cuidar da limpeza
nos armazéns e veículos. É importante garantir a higiene das
outras instalações envolvidas no processo, como banheiros,
vestiários e refeitórios.
182
2 Segurança das Cargas e dos Trabalhadores
Vale lembrar que as quebras e avarias nas mercadorias ocorrem com maior frequência
nas operações de carga e descarga, pois nestas etapas a manipulação das mercadorias
é inevitável.
183
A NR-11 estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de
trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao
manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a
prevenção de acidentes de trabalho. As principais orientações da NR-11 estão
resumidas a seguir (MTE, 1978c):
184
Você conhece a CIPA da sua empresa? A CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes.
Mesmo que na sua empresa não exista a CIPA, toda situação de risco deve ser
imediatamente relatada ao seu superior, para que medidas preventivas e corretivas
relacionadas à segurança possam ser tomadas de pronto.
185
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Quando a embalagem fica
estufada, significa que o produto fermentou, ou seja, sofreu
uma alteração microbiológica que a torna inadequada para
consumo.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
186
Referências
187
UNIDADE 2 | NORMAS
DE MOVIMENTAÇÃO E
ACONDICIONAMENTO DE
CARGAS
188
Unidade 2 | Normas de Movimentação e
Acondicionamento de Cargas
Os objetivos do layout são dois: (1) redução do custo e (2) maior produtividade das
máquinas, equipamentos, homens e espaços físicos. Para isso adotam-se as seguintes
medidas:
189
• Oferta de melhores condições de trabalho.
190
2 Montagem e Preparação de Pedidos
d. A separação de pedidos também pode ser controlada por computador. Ele envia
um alerta para cada separador, informando quais itens devem selecionar e a
quantidade de cada um;
191
hh
A separação de pedidos pode ser manual, motorizada,
automática ou uma combinação desses métodos.
Cada armazém ou depósito poderá ter um layout diferente. É importante, porém, que
os princípios para uma boa movimentação dos materiais e pessoas sejam seguidos, pois
o processo de separação de pedidos envolve muitos deslocamentos de funcionários no
interior dos locais de armazenagem.
192
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A montagem e a preparação de
pedidos são atividades do armazém nas quais as cargas
menores (colocadas em paletes, contêineres etc.) são
separadas para formar o pedido de um cliente.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
193
Referências
194
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 3 –
PARTE 2
UNIDADE 3 | UNITIZAÇÃO DE
CARGAS
196
Unidade 3 | Unitização de Cargas
Ficaria muito mais difícil calcular o peso das cargas e, consequentemente, determinar o
custo do seu transporte. Além disso, seria mais demorado prever o tempo a despender
em carregamento e descarregamento.
O processo de unitizar cargas traz muitas vantagens para a logística. Vamos conhecer
algumas!
197
• Reduz o tempo de carga e descarga;
Porém, fazer uso de carga unitizada apresenta alguns inconvenientes. Veja os principais:
2 Paletes e Contêineres
Suas dimensões também podem variar, sendo que as mais comuns são:
• 0,80 m x 1,00 m
• 1,00 m x 1,00 m
198
• 1,00 m x 1,20 m
• 1,20 m x 1,20 m
199
3 Identificação dos Artefatos de Unitização e suas Cargas
200
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os artefatos de unitização de
cargas e as embalagens são fundamentais para dar maior
agilidade às operações de carga, descarga e de transporte de
materiais.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
201
Referências
202
UNIDADE 4 | PROCESSOS
DE ARMAZENAMENTO DE
PRODUTOS MATERIAIS
203
Unidade 4 | Processos de Armazenamento de
Produtos Materiais
Nos armazéns ou em seus pátios, a carga deve ser disposta e endereçada de forma racional
(organizada e coerente) para que os movimentos sejam minimizados, e para que os itens
sejam encontrados rapidamente quando forem solicitados. Além disso, o bom arranjo das
cargas evita que haja deterioração, danos, perdas e contaminação entre os produtos.
Nesta unidade, vamos conhecer algumas técnicas de disposição dos produtos no interior
dos almoxarifados como forma de melhorar o serviço ao cliente e tornar a empresa mais
competitiva. Bons estudos!
204
1 Arrumação dos Materiais no Armazém
A disposição dos produtos no armazém pode ser baseada em quatro critérios. Veja!
Com base nesses critérios, foram desenvolvidos alguns métodos intuitivos, com o
objetivo de dividir o espaço disponível no armazém entre os vários tipos de produtos,
de uma maneira racional e organizada, o que é buscado pela gestão moderna dos
armazéns, sejam eles automáticos ou manuais. Vamos estudar essas técnicas de
disposição dos produtos mais profundamente.
Existem alguns métodos para dividir o espaço disponível no armazém entre os vários
produtos, de maneira racional. Este é um dos problemas que vêm sendo estudados
pela gestão moderna dos armazéns, considerando tanto os sistemas de alocação e
movimentação automáticos quanto os manuais.
205
2.1 Alocação de Produtos Segundo a Rotatividade do Item
206
2.3 Índice de Volume por Pedido (IK)
Ik=Vk/Pk
Produtos com baixo Índice Ik devem ser alocados próximo às docas de recepção e
expedição, o que assegura que o maior volume de estoque será movimentado por
menores distâncias.
Este sistema propõe que a alocação dos produtos no armazém siga o critério de
se agrupar em locais próximos itens que possuem características comuns, ou que
aparecem com frequência nos mesmos pedidos.
207
3 Endereçamento dos Produtos no Armazém
Você sabe como se faz para encontrar um produto ou para destiná-lo a um determinado
local de estocagem no depósito?
Isso funciona mais ou menos como a atividade de distribuição e coleta dos correios.
Cada espaço nas prateleiras do depósito deve ter um endereço, tal qual temos o
Código de Endereçamento Postal (CEP), para identificar o endereço exato de nossas
residências.
Assim que a carga é recebida, é importante identificar o local para sua estocagem.
Aliás, essa decisão deve, preferencialmente, ser tomada antes do recebimento das
mercadorias, evitando possíveis contratempos.
É designada uma localização permanente para cada produto, aos quais são associados
códigos. A vantagem deste método é a facilidade de localização do produto no
momento em que será procurado, pois ele estará sempre estocado no mesmo local
dentro do armazém. Isso possibilita maior agilidade na formação do pedido, reduzindo
o tempo de carregamento e a entrega dos produtos ao cliente.
208
No entanto, para que o sistema funcione corretamente sem causar anarquia, as
exigências de planejamento são maiores. É necessária uma codificação dos produtos
bastante completa e eficaz, sendo mais indicado o uso de sistemas de armazenagem
automatizados, que utilizam computadores e programas de informática para endereçar
os produtos.
Além disso, esse sistema poderá resultar em aumento dos deslocamentos no momento
da formação dos pedidos, tendo em vista que um único tipo de produto pode estar
disposto em vários locais dentro do depósito. Portanto, o endereçamento variável
pode ser prejudicial à empresa se ela não contar com um rígido controle automatizado
dos estoques.
• Usar os locais mais altos de estocagem para os produtos que lá possam ser
colocados com segurança e eficiência;
• Estocar os itens de maior peso nos pisos mais resistentes e mais próximos da
área de expedição;
209
• Usar localizações distantes e altas para os itens inativos (fora de uso, obsoletos),
ou para itens mais fáceis de serem manuseados (leves, pequenos etc.);
• Estocar os itens que têm pouca rotatividade, ou que demorarão a ser utilizados,
em áreas mais distantes do recebimento e da expedição, e nas posições mais
altas do depósito;
210
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Nos armazéns ou em seus
pátios, não é necessário que a carga seja disposta de forma
racional, pois de qualquer forma os itens serão encontrados
rapidamente quando forem solicitados.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
211
Referências
212
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 3 –
PARTE 3
UNIDADE 5 |
DIMENSIONAMENTO DA FROTA
214
Unidade 5 | Dimensionamento da Frota
1 Dimensionamento da Frota
Entretanto, podemos saber qual a demanda atual do produto, mas não sabemos
precisamente como o mercado se comportará amanhã devido a uma série de elementos,
como:
215
• A configuração das cadeias logísticas evolui com o tempo, exigindo o uso de
veículos de diferentes capacidades, de acordo com as formas adotadas para
distribuição.
Podemos dizer que há duas situações distintas com as quais as empresas se defrontam
por ocasião do processo de dimensionamento da frota: (i) demanda desconhecida ou
(ii) demanda conhecida.
gg
O livro Gerenciamento de transportes e frotas (VALENTE et
al., 2008) é uma excelente referência bibliográfica para
aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto. Confira!
216
Se a empresa trabalhar nos dois tipos de mercado (urbano e rural), ela precisa
dimensionar uma frota com veículos de diferentes tamanhos e características para
atender às necessidades dos dois mercados. Caso ela opere somente em um mercado,
poderá ter uma frota mais homogênea em termos de capacidade e características
mecânicas.
Veja a seguir um roteiro que sua empresa pode adotar para o dimensionamento da
frota:
Passo Descrição
8. Cálculo de viagem Calcular o número de viagens / mês que cada veículo pode realizar.
217
3 Gestão da Frota para Atendimento da Demanda
3.1 Parcerias
Elas ocorrem entre duas ou mais empresas que se juntam para realizar determinado
serviço de transporte. As demandas por serviços das empresas são unidas, assim como as
frotas de veículos. Desta maneira, podem ser racionalizados os recursos (funcionários,
equipamentos e veículos). Ao atuarem em parceria, as cargas das empresas podem ser
colocadas no mesmo veículo, otimizando a capacidade.
3.2 Terceirização
218
Se a empresa possuir motoristas em excesso, pode também locar outros veículos para
executar o serviço. A terceirização evita que a empresa tenha que adquirir veículos
novos quando a demanda é elevada e vendê-los quando a demanda volta ao normal.
Esse sistema é muito utilizado pelas empresas de transporte para expandir sua área de
atuação no mercado. Elas possuem filiais que podem ser oferecidas a outras empresas
que estejam interessadas em atuar com o nome da empresa franqueadora, aproveitando
sua experiência, conhecimentos e contatos acumulados no setor. Assim, um agente
de carga ou mesmo outro transportador pode adquirir uma franquia e trabalhar em
mercados onde o franqueador não tem acesso ou condições de atendimento direto.
219
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Não sabemos precisamente
como o mercado se comportará amanhã devido a uma série
de elementos, entre eles podemos citar as características da
carga que mudam ao longo do tempo, bem como outros
modos de transporte que podem substituir o caminhão para
executar determinado serviço de movimentação e mesmo o
aumento ou diminuição do consumo/demanda.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
220
Referências
221
UNIDADE 6 | ADEQUAÇÃO DE
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
222
Unidade 6 | Adequação de Veículos e Equipamentos
hh
Para oferecer um serviço de qualidade, é imprescindível planejar
detalhadamente cada atividade logística!
223
2 Planejamento das Escalas de Trabalho
224
3 O Nível de Serviço Considerado no Planejamento
a. Disponibilidade
b. Confiabilidade
c. Desempenho
3.1 Disponibilidade
225
3.2 Confiabilidade
hh
Uma empresa confiável é aquela que cumpre os prazos acordados
em contrato para disponibilizar o produto ao cliente!
Avalia se o nível de serviço oferecido ao cliente está de acordo com o que foi estipulado
no contrato. Ele pode ser medido por fatores como:
• Velocidade.
• Flexibilidade.
226
Para o cliente, o esclarecimento em relação a estas mudanças ocasionais é muitas
vezes mais importante do que a insatisfação pela ocorrência da mudança. Portanto,
caso as mudanças sejam necessárias, informe imediatamente ao cliente, justificando
os motivos e oferecendo as garantias de que ele será atendido da melhor maneira, tão
logo seja possível.
227
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Além de envolver as atividades
de comprar, receber, transportar e entregar o produto/
serviço, o planejamento logístico inclui a organização de
viagens a serem executadas por cada um dos condutores,
respeitando as restrições legais, contratuais e sindicais.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
228
Referências
229
UNIDADE 7 | MANUTENÇÃO DA
FROTA
230
Unidade 7 | Manutenção da Frota
1 Manutenção e Manutenabilidade
Uma manutenção bem executada é fundamental para que a vida útil prescrita de
um veículo ou de um equipamento seja maximizada, tanto no que se refere ao seu
desempenho quanto à sua disponibilidade. Os principais objetivos da manutenção são:
231
2 Manutenção Preventiva e Corretiva
hh
Especialistas recomendam que a manutenção sistemática seja
adotada somente se sua utilização criar uma oportunidade para
reduzir falhas que não são detectáveis antecipadamente ou se
ela for imposta por exigência de produção ou segurança.
• Manutenção de melhoramento;
A manutenção de melhoramento é um
tipo de manutenção corretiva que reúne
ações corretivas para a melhoria dos
veículos, que passam a não precisar de
tanta manutenção devido ao aumento
da confiabilidade e desempenho. Ocorre
antes de a peça ou veículo quebrar, por
exemplo, quando o motorista comunica
que está percebendo um barulho estranho.
232
A manutenção corretiva geral acontece quando o caminhão quebra durante a operação.
Esse é o tipo de correção mais caro para a empresa pois, além de a peça quebrar, o
veículo fica parado e a carga não chega ao local combinado, o que deixa o cliente
insatisfeito.
Os custos da quebra não são apenas os da peça a ser trocada. Participam da composição
de custos, também: valor do guincho, assistência técnica, custo de veículo substituto,
mão de obra extra, entre outros. Devemos sempre evitar a manutenção corretiva!
Recomenda-se que a empresa efetue a manutenção de melhoramento, procurando
evoluir para a manutenção preventiva.
• O funcionamento do veículo;
233
• Falha completa, aquelas que param completamente o veículo.
234
Devemos, enfim, evitar o reaparecimento do defeito. Para isso, é necessário verificar as
causas das falhas e sua natureza (mecânica, elétrica, eletrônica, hidráulica, pneumática).
Quanto às causas, elas podem ser:
• Por má utilização;
• Por má conservação;
• Sabe-se ainda que cada modelo de falha degrada um item mecânico de modo
particular, mas geralmente os modos de falhas evoluem da seguinte forma:
• Desgaste pelo uso: devido ao atrito, gera perda do material das superfícies;
A empresa deve buscar, na medida do possível, evitar que as falhas ocorram e, para isso,
a manutenção é um procedimento essencial. A avaliação dos efeitos e da eficácia da
manutenção para a gestão da frota é fundamental para que se possa buscar a melhoria
constante do processo e para garantir a confiabilidade e segurança da operação.
Como vimos, o tipo de manutenção deve ser, de preferência, preventivo, para evitar
a paralisação do veículo e seu impacto na qualidade do serviço e na rentabilidade da
empresa.
235
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A "manutenção preventiva
condicional" se difere da "manutenção corretiva geral" por
ser executada após a evolução de um sintoma significativo e
não quando o caminhão quebra durante a operação.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
236
Referências
237
Responsável
Técnico – RT
MÓDULO 3 –
PARTE 4
UNIDADE 8 | FATORES
OPERACIONAIS QUE INTERFEREM
NO PLANEJAMENTO DA
OPERAÇÃO DO TRANSPORTE
239
Unidade 8 | Fatores Operacionais que Interferem
no Planejamento da Operação do Transporte
1.1 Veículo
De acordo com Valente, Novaes e Passaglia (2007), sinteticamente, pode-se dizer que
há duas situações distintas com as quais as empresas se defrontam por ocasião do
processo de dimensionamento da frota: demanda desconhecida e demanda conhecida.
240
A primeira situação, quando é preciso prever a demanda, é a que traz maiores problemas.
O complexo trabalho de previsão é, em geral, feito por profissionais que trabalham
com números – economistas, engenheiros de tráfego e transporte, estatísticos, entre
outras categorias profissionais – os quais possuem conhecimentos profundos em
modelos matemáticos e estatísticos.
241
5. Determinar os tempos de carga, descarga, paradas em filas, paradas para refeição
e descanso dos motoristas, as horas em manutenção etc.
1.2 Condutor
242
Nesse sentido, os condutores precisam ter a habilitação exigida pela legislação para
os diferentes tipos de veículos e serem capacitados nos outros aspectos. Também
importante é a habilidade em utilizar as tecnologias embarcadas (GPS, computador
de bordo, botão de pânico etc.) para ajudar no gerenciamento da viagem e no
gerenciamento de risco (roubos, acidentes etc.).
Por outro lado, há cargas que exigem maiores cuidados por serem muito visadas por
ladrões. Esse fator exige que o motorista seja treinado especificamente para gerenciar
o risco e para utilizar diferentes tecnologias de apoio ao gerenciamento da viagem.
243
1.4 Manutenção
• Manutenção corretiva
• Manutenção preventiva
• Manutenção preditiva
244
A base dessa prática está na inspeção com auxílio de equipamentos e/ou sentidos
humanos. Adicionalmente, é necessário conhecer os parâmetros de desempenho
de cada peça para um determinado ambiente de operação, de forma a identificar
problemas potenciais futuros e executar a manutenção antes.
1.5 Tecnologia
As rodovias ou estradas são os últimos fatores que têm influência e que precisam ser
obrigatoriamente considerados pela empresa ou pelo transportador autônomo nos
seus planos de viagem.
245
O tipo de rodovia, as condições de rodagem e de sinalização, os traçados e as
alternativas de caminhos diferentes para a execução da operação de transporte são
fundamentais para o cumprimento dos objetivos de atendimento aos clientes por
parte dos transportadores.
246
2 Plano de Viagem ou Rotograma
• Cidades mais próximas ao longo das rodovias, com prioridade para as cidades
maiores, com indicação da distância aproximada até o centro da cidade. No
caso de serviços na área rural, informações acerca da localização das fazendas e
propriedades rurais, das distâncias entre elas e entre a rodovia e as propriedades
etc., são de suma importância.
247
Obeserve a seguir um modelo de rotograma, que será apresentado em duas partes.
248
249
Além desses dados, o cliente ou o embarcador deve: informar ao motorista as
características do produto que será entregue, a quantidade de itens, o peso ou volume
da carga, o endereço completo do(s) destinatário(s) da mercadoria; e fornecer toda a
documentação necessária para a viagem.
250
Atividades
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1) Julgue verdadeiro ou falso. Determinar a velocidade média
de deslocamento durante o percurso faz parte do roteiro
para o dimensionamento da frota de veículos.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
251
Referências
252
UNIDADE 9 | PROCEDIMENTOS
DO CONDUTOR PARA A
PREPARAÇÃO DA VIAGEM
253
Unidade 9 | Procedimentos do Condutor para a
Preparação da Viagem
1 Procedimentos Iniciais
• Observe os horários que devem ser cumpridos; nunca tente recuperar algum
tempo perdido.
• Conheça previamente o traçado das vias e rodovias pelas quais terá que passar.
Procure levar consigo um mapa com todas as vias e solicite informações do
trajeto quanto a: distância, locais de abastecimento, alimentação, repouso,
segurança da carga e do veículo, interrupção temporária ou definitiva do trecho
a ser percorrido, entre outras.
• Polícia Militar: 190; Polícia Rodoviária Federal: 191; SAMU: 192; e Corpo de
Bombeiros: 193.
254
Diretoria de Planejamento
SETOR DE TRANSPORTES
e Gestão
Pág: 1/1
FORMULÁRIO PLANO DE VIAGEM - F3 N.º: OPG_FORM_003
Rev: 00.01/12/11
TRANSPORTES
IDENTIDICAÇÃO DA VIAGEM
Protocólo da viagem Data de início da viagem: ___/___/____
Veículo utilizado: Responsável pela viagem:
Motorista(s) escalados:
VISTORIA INICIAL
MOTORISTA E RESPONSÁVEL PELA VIAGEM
_____________________________ _____________________________
Assinatura do motorista Assinatura do servidor responsável
___/___/_____ ___/___/_____
hh
Quando dirigir em estradas e rodovias, é recomendável que se
faça, antes da viagem, uma avaliação das condições da estrada.
Busque informações junto ao Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), à Polícia Rodoviária ou a
algum órgão regional responsável pelas rodovias.
Complementarmente, o plano de viagem deve ser apoiado pelo porte dos documentos
obrigatórios para o transporte de cargas, por parte do motorista.
255
Assim, deve-se sempre conferir a posse dos seguintes documentos relativos à carga:
• Nota fiscal
• Manifesto de carga
Por fim, o motorista deverá conferir o roteiro e as estradas que irá seguir. O caminho
vai ajudar, inclusive, na disposição das mercadorias dentro do veículo.
256
2 Interpretação e Leitura de Mapas
Veremos aqui como interpretar os mapas rodoviários, pois você trabalha nesse
ambiente. Para isso, tomemos como exemplo o mapa rodoviário do Distrito Federal.
257
-48°10' -48° -47°50' -47°40' -47°30' -47°20' -47°10'
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