Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Julho de 2010
Página 1 de 49
Índice
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 4
LISTA DE TABELAS................................................................................................. 5
CAPÍTULO 1 .............................................................................................................. 6
CAPÍTULO 2 .............................................................................................................. 7
Página 2 de 49
2.11.2 Apoios de ângulo (também apoios de amarração) ................................. 37
2.11.3 Apoios de derivação ............................................................................. 38
2.11.4 Apoios fim de linha (DE) ..................................................................... 39
2.11.5 Apoios de reforço de alinhamento ........................................................ 40
2.11.6 Apoios de reforço de ângulo (RA) ........................................................ 41
2.11.7 Apoios de reforço de derivação (RB) ................................................... 42
2.12 Distâncias mínimas entre condutores das linhas e obstáculos ....................... 43
2.13 Conclusão ....................................................... Erro! Marcador não definido.
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 49
Página 3 de 49
Lista de Figuras
Página 4 de 49
Lista de Tabelas
Página 5 de 49
Capítulo 1
Página 6 de 49
CAPÍTULO 2
CÁLCULO MECÂNICO
2.1 Introdução
Página 7 de 49
estabeleça nos condutores e nos apoios da linha, tensões mecânicas superiores às
tensões mecânicas de segurança fixadas pelas normas e regulamento em vigor.
b) Escolha dos apoios da linha, de modo a que estes cumpram com as normas de
segurança, determinando assim sua resistência mecânica com base nas hipóteses
de cálculo associadas a cada tipo de apoio, patentes nas recomendações para
Linhas Aéreas de Alta Tensão até 30kV da Direcção Geral de Energia, bem
como a verificação da estabilidade dos maciços de fundação;
Nas linhas aéreas existem diversas forças e tensões aplicadas sobre as estruturas
de suporte das linhas aéreas, são estas estruturas os apoios. Estas forças e tensões têm
origem no próprio peso do apoio, nos condutores das linhas e em factores de origem
meteorológica, nomeadamente o vento e a manga de gelo.
Página 8 de 49
admissível nos condutores não exceda 40% da tracção de ruptura dos mesmos. Assim, o
limite máximo de tensão que os condutores aguentam sem risco de ruptura é:
0,4×T R
t seg = [daN/mm2 ] (Equação 1)
ς
Onde:
Este tipo de acções são originadas pela função essencial dos postes, que é
suportar os condutores que em si se apoiam, podendo ter várias origens, nomeadamente
[4]:
Para além das acções de índole regulamentar desta secção (2.3.2), considera-se
ainda as acções incidentes sobre os isoladores que suportam os condutores,
particularmente o seu peso próprio e o vento que sobre estes incide.
Todas estas acções dependem somente das características próprias do poste, não
sendo dependentes do tipo e condições da linha que suportam.
Página 10 de 49
c) Estado de flecha máxima (também designado como estado de Verão) que
pressupõe a temperatura máxima do condutor e ausência de vento, observando-se
que e neste estado que se verificam as maiores flechas dos condutores.
De forma a obter uma quantificação das acções do vento nas linhas aéreas em
território Português, são consideradas duas zonas [1]:
Página 11 de 49
- Velocidade do vento de rajada Vg : É um valor máximo característico da turbulência
momentânea do vento, baseado na velocidade média do vento ao longo de 2 segundos:
Onde:
h 0,2
Vh = VR . [m/s] (Equação 3)
10
Onde:
A Equação 3 é válida para alturas (h) até 100 m acima do solo, em situações que
este valor seja ultrapassado, ou em casos especiais de terreno montanhoso onde a acção
do vento deva ser localmente aumentada ou diminuída, será necessário efectuar-se uma
avaliação específica.
Página 12 de 49
Tabela 1- Velocidades do vento para a Zona A e B [1]
Zona A Zona B
Vmédia 20 m/s 22 m/s
Vg 30 m/s 33 m/s
VR 30m/s 33 m/s
1
qh = 2 . ρ . Vh 2 (Equação 4)
Onde:
Com esta expressão é possível expressar alguns valores típicos para as alturas
acima do solo (h), nas duas zonas de vento, e a respectiva pressão dinâmica do vento:
qh [Pa]
h [m]
Zona A Zona B
0 727 880
10 727 880
20 727 880
30 855 1035
40 960 1161
50 1049 1270
60 1129 1366
70 1201 1453
80 1266 1532
90 1328 1606
Onde:
Página 13 de 49
Nota: As alturas referem-se à distância desde o solo até aos respectivos pontos de
fixação dos condutores e cabos de guarda.
Na acção do vento supõe-se que este actua segundo uma direcção horizontal e a
força resultante deste é considerada paralela em relação à primeira direcção, sendo
determinada a sua força pela seguinte expressão [2]:
Fv = α . c . q . S [daN/m] (Equação 5)
Sendo que:
Q w = Gx . Gq . Cx . qh . A [daN/m] (Equação 6)
Sendo que:
Página 14 de 49
A aplicação da expressão anterior, referente à força do vento, pressupõe a
consulta de todos os parâmetros que a ela estão inerentes, e que serão descritos de
seguida.
Coeficiente de forma c
Diâmetro (mm)
[sem unidades]
A inclusão da manga de gelo num projecto de uma linha aérea, tem de ter em
conta factores como: a temperatura, humidade do ar e a altitude dos locais atravessados
pela mesma. As cargas de gelo contribuem para o aumento do peso, do diâmetro
aparente e consequentemente da superfície batida pelo vento, dos condutores e cabos de
guarda.
As cargas de gelo devem ser consideradas para zonas em que as altitudes sejam
superiores a 600m para os seguintes distritos [1]:
(i) Viana do Castelo; (ii) Braga; (iii) Vila Real; (iv) Bragança; (v) Porto;
(vi) Viseu; (vii) Guarda; (viii) Castelo Branco; (ix) Coimbra; (x) Portalegre.
Página 15 de 49
O modelo para cargas de gelo é consistente com a deposição de neve húmida ou
de gelo duro sobre condutores e cabos de guarda. Para efeito de projecto não são
consideradas cargas de gelo sobre estruturas ou isoladores.
11×(10+d)
Ik = [N/m] (Equação 7)
40
Onde:
𝐈𝐤 - Carga de gelo nos condutores da linha [N/m];
𝐝 – Espessura da manga de gelo [mm].
A manga de gelo no cálculo dos condutores e dos cabos de guarda das linhas
aéreas poderá também ser considerada como uma espessura uniforme, de pelo menos
10 mm e com uma densidade de 900 kg/m3.
Página 16 de 49
se for caso disso, do peso da manga de gelo, todas por unidade de comprimento do
condutor. A figura 1 apresenta as forcas aplicadas sobre um condutor.
Onde:
Fr = Pc + Pg 2 + Fv2 (Equação 8)
Página 17 de 49
O valor do peso próprio do condutor, encontra-se indicado em tabelas dos
fornecedores, que incluem as características principais das secções normalizadas dos
diferentes tipos de condutores, ou então poderá ser calculado através da seguinte
expressão:
Pc = ωv × ς (Equação 9)
Onde:
é constituído Kg/mm2 ;
ω g +π 2
Pg = d + 2e − d2 (Equação 10)
4
Onde:
𝐝 − diâmetro do condutor m ;
ω g ×π 2
Fr = ωv . ς + d + 2. e 2 − d2 + Fv2 (Equação 11)
4
Página 18 de 49
Associado a um dado estado atmosférico, está o coeficiente de carga (m), que
confere ao peso próprio do condutor um agravamento que traduz a acção do vento e do
gelo como se as respectivas acções se resumissem a um aumento de peso dos
condutores.
π 2
ω v .ς+ω g d+2.e 2 −d 2 +Fv 2
4
m= (Equação 12)
ω v .ς
Onde:
𝛔 − secção do condutor m ;
𝐝 − diâmetro do condutor m ;
Página 19 de 49
Deste modo o valor do vão crítico é obtido pela seguinte expressão:
Onde:
0 −1
𝛂𝐝 − coeficiente de dilatação linear do cabo condutor C ;
Página 20 de 49
Figura 2 – Árvore de decisão [2]
Onde:
𝛉 𝐞 𝛉𝐤 − temperatura[ 0C ];
Página 21 de 49
O alongamento elástico, em resultado da variação da tensão mecânica aplicada
ao condutor, resulta da variação de comprimento de cada elemento dS que constitui o
condutor:
S k T−T k
∆Se = 0
dS (Equação 15)
ς.E
Onde:
S k T m −T mk T m −T mk Sk t m −t mk .S k
∆Se = 0
ds = 0
ds = (Equação 16)
ς.E ς.E E
Onde:
t m −t mk .S k
∆ST = S − Sk = ∆Sθ + ∆Se = α . Sk . θ − θk + (Equação 17)
E
m 2 .ω 2 .L 1 .L 2
S = L1 + (Equação 18)
24.ς 2 .t m 2
Página 22 de 49
m k 2 .ω 2 .L 1 .L 2
Sk = L1 + (Equação 19)
24.ς 2 .t mk 2
m2 . ω2 . L1 . L2 mk 2 . ω2 . L1 . L2 ω2 . L1 . L2 m2 mk 2
S − Sk = L1 + − L1 + = −
24. ς2 . t m 2 24. ς2 . t mk 2 24. ς2 t m 2 t mk 2
(Equação 20)
ω 2 .L 1 .L 2 m2 mk 2 t m −t mk .S k
2 −t 2 = α . Sk . θ − θk + (Equação 21)
24.ς 2 tm mk E
t mk m 2 .ω 2 .L 2 t m 2 .ω 2 .L 2
θk + − 24 .αk .ς 2 .t 2 = θ + αm.E − 24 .α .ς 2 .t 2 (Equação 22)
α.E mk m
Onde:
𝛉 𝐞 𝛉𝐤 − temperatura[ 0C ];
0 −1
𝛂 − coeficiente de dilatação térmica C ;
𝐋 − comprimento do vão m ;
Página 23 de 49
Na secção 2.6 é abordado o cálculo do vão fictício, vão em que se assume que as
tensões horizontais vão reagir a mudanças na carga e temperatura como um único vão.
3
i Li
Lf = [m] (Equação 23)
i Li
Onde:
Desde o princípio da criação das linhas de transmissão, que as teorias têm sido
progressivamente desenvolvidas para definir a flecha e o comportamento tensão dos
condutores. O tratamento matemático para obter o vão equivalente fictício baseia-se na
teoria da parabólica, e não existe o conceito similar, usando as equações da catenária.
Embora estes métodos produzam resultados aceitáveis e práticos para a maioria das
linhas, normalmente construídas em terreno praticamente plano, em linhas áreas
montanhosas estas teorias produzem erros significativos.
Página 24 de 49
É objectivo do Capítulo 3, provar os erros que estes cálculos provocam na
determinação das forças que são aplicadas sobre os postes e condutores e a definição de
uma nova teoria capaz de definir uma rigorosa precisão a este método de cálculo.
x
y = P. cosh P − P [m] (Equação 24)
Onde:
t.ς
P= m (Equação 25)
ω
Página 25 de 49
Este parâmetro P da catenária, caracteriza geometricamente o raio de curvatura
no ponto x onde a tangente à curva e horizontal.
Esta aproximação parabólica é representada por uma curva mais simples, sendo
válida dentro de certos limites sem que suceda uma perda exagerada de rigor.
Os limites para a aproximação parabólica são aceites para os cálculos de linhas
considerando vãos inferiores a 500 m [3; 4].
x
y = P. cosh P − P [m] (Equação 26)
Desenvolvendo esta expressão (Equação 26) numa série de Maclaurin vem que:
𝑥2 𝑥4
y=P. 1 + 2!𝑃 2 + 4!𝑃 4 +. . . − P (Equação 27)
Página 26 de 49
comparado com o valor da maior parte dos vãos L, empregues em linhas aéreas, sendo
mesmo a razão x/P da ordem das décimas. Assim define-se a seguinte equação da
parábola osculatriz:
x2
y= (Equação 28)
2.P
Onde:
ℎ=0
𝐿1 = 0
𝑡𝑚 = 𝑡ℎ
L
xa =
2
(Equação 29)
xa 2
ya =
2P
Onde:
Página 27 de 49
y
xa x
ya
Página 28 de 49
Figura 4 – Representação de um Vão em declive
xa
ya = Pcosh −P
P
xb
yb = Pcosh −P
P
L = xa − xb
h = ya − yb (Equação 30)
x a +x b
xm = 2
h
tgα = L
L = L1 cosα
Onde:
ya −
Página 29 de 49
h − distância na vertical da diferença de nível entre os apoios A e B [m]
xa xb
h = ya − yb = P. cosh − cosh (Equação 31)
P P
x a +x b x a +x b
2P. senh . senh (Equação 32)
2P 2P
xm L
2P. senh . senh 2P = ( Equação 33)
P
xm x 3
m x 5
m L L3 L5
= 2P + 3!P 3 + 5!P 5 +. . . × + 3!×8P 3 + 3!×32P 5 +. . . (Equação 34)
P 2P
xm L
h ≈ 2P × × 2P (Equação 35)
P
x m ×L
h≈ (Equação 36)
P
Página 30 de 49
dy d x2 x P×h h
= = P×h
= = = tgα
dx x=
P×h dx 2P x=
P×h P x= P×L L
L L L
(Equação 37)
A flecha f é a distância vertical entre o ponto médio da recta que une os dois
apoios da linha e o ponto M. A expressão que permite o cálculo da flecha f, é deduzida
da seguinte forma:
y A +y B
f= − ym (Equação 38)
2
1 xa xb xm
f= P. cosh + P. cosh − 2P − P. cosh −P
2 P P P
P xa xb xm
f= cosh + cosh − P − P. cosh +P
2 P P P
P xa + xb xb − xb xm
f= . 2cosh . cosh − P. cosh
2 2P 2P P
(Equação 39)
Como:
xm = (xa + xb )/2
L = xa − xb
Obtemos:
xm L xm
f = P. cosh . cosh − P. cosh
P 2P P
xm L
f = P. cosh . cosh − 1
P 2P
Página 31 de 49
xm 2 xm 4 L2 L4
f = P 1+ + +. . . × 1 + + +. . . −1
2! × P 2 4! × P 4 2! × 4P 2 4! × 16P 4
(Equação 40)
L2 L4
f≅P + +⋯
8P 2 384P 4
L2 L2
f ≅ 8P 1 + 48P 2 (Equação 41)
th . ς
P=
m .ω
Obtemos:
m ×ω ×L 2 m 2 ×ω 2 ×L 2
f= 1 + 48×ς 2 ×t 2 (Equação 42)
8×ς×t h h
th L
≅
t m L1
2
m ×ω ×L×L 1 m 2 ×ω 2 ×L 1
f= 1+ (Equação 43)
8×ς×t m 48 ×ς 2 ×t m 2
Em terrenos pouco acidentados e para vãos não muito distantes do vão médio, é
suficiente calcular-se a flecha através da seguinte expressão [2]:
m ×ω ×L×L 1
f= (Equação 44)
8×ς×t h
xa xb
S = Sa − Sb = P × senh − P × senh
P P
Página 32 de 49
xa + xb xa − xb
S = 2P × cosh × senh
2P 2P
xm L
S = 2P × cosh × senh
P 2P
xm 2 xm 4 L L3
S = 2P × 1 + + + ... + + ...
2! × P 2 4! × P 4 2P 3! × 8P 3
L L3
S ≅ 2P × + 48P 3 (Equação 45)
2P
Sabendo que:
L1
tm ≅ th
L
m 2 ×ω 2 ×L 1 ×L 2
S = L1 + (Equação 46)
24×ς 2 ×t m 2
m ×ω
ta = tm + ya − ym (Equação 47)
ς
h
ya − ym = +f
2
Sabendo que:
h
ym − yb = −f
2
m × ω h
tb = tm + × −f
ς 2
Página 33 de 49
L
xa = xm +
2
L
xb = xm −
2
P×h
xm ≅
L
P×h L
xa ≅ +2 (Equação 48)
L
P×h L
xb ≅ −2 (Equação 49)
L
Sendo:
Página 34 de 49
𝐏𝐯 − Força do Vento nos cabos condutores daN ;
Qv
Pv +
−1 2
i = tg Q [grados] (Equação 50)
P+
2
i não poderá ultrapassar os 1,22 [rad] (aproximadamente 700). Caso contrário, deverá
optar-se por cadeias de isoladores em amarração ou optar por um apoio com maior
distância entre condutores.
- Peso do próprio apoio, das travessas, isoladores, dos condutores das linhas e
derivadas.
Página 35 de 49
Tabela 5 – Condições de carga [1]
Caso de
Condições
Carga
1a Carga de vento extrema
1b Carga de Vento a uma temperatura mínima
Hipótese 1
(caso de carga 1a e 1b tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5b tabela 6)
Página 36 de 49
- 30% das forcas resultantes da acção do vento perpendicular à linha sobre condutores e
cabos de guarda aplicada no eixo do apoio, na direcção da linha, à altura da resultante;
- Peso próprio de apoio, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Hipótese 3
(caso de carga 5a tabela 6)
É considerado que este tipo de apoio tem o seu eixo transversal ao longo da
bissectriz do ângulo da linha.
Hipótese 1
(caso de carga 1a tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5b tabela 6)
Página 37 de 49
- 30% das forças resultantes da acção do vento ao longo da bissectriz do ângulo da linha
sobre condutores e cabos de guarda aplicada no eixo do apoio, na direcção
perpendicular à bissectriz do ângulo, à altura da resultante;
- Peso próprio de apoio, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Hipótese 3
(caso de carga 5a tabela 6)
Hipótese 1
(caso de carga 1a tabela 6)
Página 38 de 49
- Peso próprio de apoio, braços, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Hipótese 2
(caso de carga 1a tabela 6)
O mesmo que para a hipótese 1 excepto para a direcção do vento a qual deverá
ser ao longo da linha principal no caso de um apoio de alinhamento ou perpendicular à
bissectriz do ângulo da linha principal no caso de um apoio de ângulo.
Cargas de segurança
Devem ser consideradas as cargas longitudinais e de tracção tal como indicadas para os
apoios T e A. Deve ser pesquisada a combinação mais desfavorável tendo em
consideração também a linha derivada.
Estes apoios são entendidos como tendo o seu eixo longitudinal na direcção da
linha e com condutores e cabos de guarda amarrados de um só lado do apoio.
Hipótese 1
(caso de carga 1a tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5a tabela 6)
Hipótese 1
(caso de carga 1a e 1b tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5b tabela 6)
Hipótese 3
(caso de carga 5a tabela 6)
Página 40 de 49
- Peso próprio de apoio, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Nota: A hipótese 3 não necessita ser verificada, no caso de apoios com braços
articulados, se o cálculo comprovar que o apoio não fica sujeito a cargas de torção.
Estes apoios são entendidos como tendo o seu eixo transversal ao longo da
bissectriz do ângulo da linha.
Hipótese 1
(caso de carga 1a tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5b tabela 6)
Hipótese 3
(caso de carga 5a tabela 6)
Página 41 de 49
- Força horizontal resultante da anulação da tensão de qualquer sub-condutor ou cabo de
guarda, mantendo os restantes sub-condutores e cabos de guarda uma tensão igual à
tensão máxima residual horizontal, na ausência de cargas de vento ou gelo sobre os
apoios, numa direcção paralela ao eixo longitudinal do apoios, numa direcção paralela
ao eixo longitudinal do apoio;
- Peso próprio de apoio, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Hipótese 1
(caso de carga 1a tabela 6)
Hipótese 2
(caso de carga 5b tabela 6)
Página 42 de 49
- 90% da tensão horizontal máxima dos condutores e cabos de guarda nos seus pontos
de fixação para um lado dos lados do apoio na direcção longitudinal da linha principal
no caso de um apoio de alinhamento ou perpendicular à bissectriz do ângulo da linha
principal no caso de um apoio de ângulo.
- Peso próprio de apoio, isoladores, condutores e cabos de guarda.
Cargas de segurança
As cargas de segurança longitudinais e de torção tal como indicadas para os apoios RT
ou RA devem ser consideradas. Deve ser encontrada a combinação mais desfavorável
tendo em consideração também a linha derivada.
Onde:
𝐃 − distância mínima [m]
𝐤 − coeficiente de material [sem unidades];
𝐟 − flecha do condutor à temperatura máxima de projecto +750 C
na ausência de vento [m]
Página 43 de 49
Nota: Fora das zonas de gelo, a distância D entre condutores pode ser reduzida a (2/3),
desde que a distância horizontal entre os planos verticais que passam através dos pontos
de fixação não seja inferior a (2/3) de D.
Cláusula da
Expressão Mínimo
Definição Norma
matemática [m]
EN50341-3-17
Distância dos condutores ao solo 5.4.4 D = 5m + Del 6
Distância dos condutores às árvores D = 2m + Del 2,5
5.4.4/PT.1
Largura da faixa de protecção - 25
Ver requisitos
Linha sobre edifícios 5.4.5.2/PT.1 4
Distância dos especiais
condutores a edifícios Linha adjacente a
5.4.5.2/PT.1 D = 2m + Del 3
edifícios (horizontal
Distância dos condutores a Antenas, candeeiros de
iluminação, mastros de bandeira, sinalização 5.4.5.2/PT.4 D = 2m + Del 3
publicitária, etc.
Distância dos condutores nos cruzamentos com
5.4.5.3/PT.1 D = 7m + Del 7m + Del
estradas e caminhos-de-ferro não electrificados
Distância dos condutores nos cruzamentos com
5.4.5.3/PT.1 D = 12m + Del 13,5
caminhos-de-ferro não electrificados
Distância entre duas linhas (energia e de 5.4.5.4/PT.1 e
D = 1m + Dpp 2m
telecomunicações) 5.4.5.4/PT.2
- Nas distâncias a árvores define-se uma faixa de protecção centrada no eixo da linha,
no interior da qual as árvores podem ser abatidas ou podadas de forma a assegurar em
permanência a distância mínima destas aos condutores, estando incluídas árvores que,
Página 44 de 49
em caso de queda, não mantenham uma distância mínima aos condutores de 1,5m. Isto
não se aplica, no entanto, a espécies protegidas pela Lei Portuguesa.
- Nas distâncias a edifícios, para telhados com inclinação maior que 15 o e resistentes ao
fogo a distância deverá ser calculada por: D=2m+Del ; Para telhados com inclinação
menor ou igual a 15 o e resistentes ao fogo por: D=4m+Del ; Para telhados não resistentes
ao fogo e instalações sensíveis ao fogo por: D=10m+Del;
- Para auto-estradas os apoios devem situar-se a uma distância horizontal não inferior a
5 m do limite da zona de auto-estrada; Para outras estradas essa distância é de 3m.
Nas situações em que no caso de colapso do apoio, este possa cair sobre uma estrada as
suas fundações devem ser dimensionadas para 1,5 vezes os valores das cargas
normalizadas;
- No cruzamento de linhas, deve ser tido em consideração a posição relativa das linhas,
isto é, no cruzamento de linhas de tensão diferente, a de maior tensão deverá cruzar
superiormente.
Página 45 de 49
2.13 Sumário
Além disso, o cálculo das flechas para diversas temperaturas permite às equipas
técnicas de montagem da linha, no dia de implementação da mesma, saberem qual a
flecha a aplicar à temperatura ambiente nesse mesmo dia.
Página 46 de 49
CAPÍTULO 3
Sendo que:
Página 47 de 49
Página 48 de 49
3. Referências
[1] EN50341-3-17 (2001). Aspectos Normativos Nacionais para Portugal referentes a
EN50341-17, Instituto Português da Qualidade.
[4] Vale, António Almeida do. "Linhas Aéreas de Transmissão de Energia.", Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto.
[5] Lummis, J.; Fischer, H. D.; , "Practical Application of Sag and Tension Calculations
to Transmission-Line Design," Power Apparatus and Systems, Part III. Transactions of
the American Institute of Electrical Engineers, vol.74, no.3, pp.402-416, Jan. 1955.
[6] Bradbury, J.; Kuska, G.F.; Tarr, D.J.; , "Sag and tension calculations for
mountainous terrain," Generation, Transmission and Distribution, IEE Proceedings C ,
vol.129, no.5, pp.213-220, September 1982.
Página 49 de 49