Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 1
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE. ..................................................................................... 1
PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO 1.282/2010 DO C F C ............................................... 2
RESOLUÇÃO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (ATUALIZADA) . ...........2
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA. .................................................. 2
CAPÍTULO II - DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO................................ 3
SEÇÃO I - O PRINCÍPIO DA ENTIDADE. .............................................................................. 4
SEÇÃO II - O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE. ..................................................................... 5
SEÇÃO III - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE. ................................................................... 5
SEÇÃO IV - O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL........................................... 6
SEÇÃO VI - O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA. ................................................................... 10
SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA. ...................................................................... 11
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS X CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS. ................................................................................................................ 12
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS. ........................................................ 13
RELEVÂNCIA................................................................................................................ 13
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA. ....................................................................................... 14
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA. ........................................................... 15
COMPARABILIDADE ...................................................................................................... 15
VERIFICABILIDADE ...................................................................................................... 16
TEMPESTIVIDADE . ....................................................................................................... 16
COMPREENSIBILIDADE ................................................................................................. 16
QUESTÕES COMENTADAS - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS. ...................................................... 18
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA. .......................................................................... 50
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA. ................................................... 59
APRESENTAÇÃO
Embora esta ementa tenha sido excluída do edital de 2012, é salutar ter
conhecimento sobre tal matéria, visto que os princípios são as vigas mestras da
disciplina.
Portanto, para não perder tanto tempo, leiam a parte teórica, assimilem e façam
as questões rapidamente.
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE.
Continuemos...
Art. 3° São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC n°.
1.282/10)
1) da ENTIDADE;
2) o da CONTINUIDADE;
3) o da OPORTUNIDADE
4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
5) da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC n°. 1.282/10)
6) o da COMPETÊNCIA
7) o da PRUDÊNCIA.________________________________________________
Se não houver continuidade (se a empresa for fechar as portas), aí não importa
mais quanto a empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas
serão vendidas.
Por exemplo, uma S/A anuncia a venda de uma filial no momento em seguida à
realização da venda (logo após fechar o negócio). O anúncio é feito verbalmente
na imprensa, sem explicar pormenorizadamente a situação. Essa informação foi
tempestiva (até demais), porém, não foi íntegra, pois não se pautou em
documentos, notas, contratos, que são documentos que garantiriam a
fidedignidade da informação contábil. Por isso, deve-se fazer a ponderação
entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
Pois bem. Imagine-se que uma empresa comprou matéria prima, digamos,
comprou ácido sulfônico para usar em alguns produtos químicos.
Se a empresa não costuma vender esse material, não podemos usar o valor que
a empresa conseguiria numa eventual venda de ácido sulfônico. Se ela não tem
tradição, não fabrica ácido sulfônico, não conhece ou não tem relacionamento
comercial com possíveis compradores desse produto, então o preço que ela
Assim, para as matérias primas, o valor justo é o valor que a empresa iria
gastar para comprar o produto dos fabricante/vendedores de ácido sulfônico.
No caso de matéria prima, elas podem ser vendidas ou podem ser usadas na
fabricação de produtos acabados.
Mas se os produtos nos quais o ácido sulfônico não tiver queda de preço, então
não há perda.
O próprio CPC traz uma noção do que diz ser valor realizável:
Se, por exemplo, este estoque só puder ser vendido por R$ 90,00, com
despesas de vendas de R$ 5,00, nosso valor realizável líquido será, portanto, de
R$ 85,00.
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras l dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
Valor justo de um ativo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre
partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória. A norma diz a palavra "trocado".
Lembre-se, contudo, que essa troca do ativo pode ser realizada entre ATIVO x
DINHEIRO, o que configuraria uma venda. Geralmente esse valor justo vai
corresponder ao valor de mercado. Uma pessoa quer comprar algo, procura
alguém que tenha esse algo e tenha também interesse na venda, fecham um
negócio naturalmente, sem influências um sobre o outro. Esse é o valor justo.
III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação
de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC n°. 1.282/10)_________________________________________
Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar para os
registros e controles das operações e prestações por ela realizadas: (Lei
Complementar n ° 123, de 2006, art. 26, §§ 2 ° e 4 ° )
(...)
Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.° 530/81, esta Resolução entra em vigor
a partir de 1° de janeiro de 1994.______________________________________
Comentário:
RELEVÂNCIA
Materialidade
Comentário:
Um item pode ter valor pequeno, mas ser material devido à sua natureza. Por
exemplo, se uma grande empresa inicia um novo negócio, este pode ter,
originariamente, valor pequeno em relação às operações da empresa. Mas pode
ter muito potencial de rentabilidade e crescimento, ou de inovação, o que
justifica a sua materialidade. Por exemplo, quando as empresas começaram a
fabricar aparelhos de DVD, esse era um negócio pequeno, frente à operação de
vídeo cassete (que já estava estabelecida). Após alguns anos, os aparelhos de
vídeo cassete sumiram, e só restaram os DVD (que estão sumindo também -
estão perdendo espaço para os aparelhos de Blu-ray).
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Comentário:
Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário
compreenda o fenômeno sendo retratado.
Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o
processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de
erros. No caso de estimativas, ela é considerada como tendo representação
fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo
estimativa e se a natureza e as limitações do processo forem devidamente
revelados.
COMPARABILIDADE
VERIFICABILIDADE
TEMPESTIVIDADE
COMPREENSIBILIDADE
Comentário:
O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda
a informação considerada relevante para o usuário. Assim, é necessária a
consideração da relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos
normatizadores.
G A B R IE L R A B E L O / L U C IA N O R O S A
Comentários
Esse item está correto e também reproduz a literalidade da norma (art. 4°,
parágrafo único). Exemplifiquemos!
O item também está correto. São estes os princípios que a Resolução do CFC
traz como fundamentais. Com a edição do CFC 1.282/10, o princípio da
atualização monetária foi incorporado ao princípio do registro pelo valor
original.
Gabarito ^ C.
Comentários
Gabarito ^ D.
Comentários
Esta assertiva também versou sobre item revogado da antiga deliberação sobre
Estrutura Conceitual Básica. Trata-se do princípio do registro pelo valor original.
Todavia, mesmo se não conhecéssemos tal enunciado, conseguiriamos acertar.
Senão vejamos:
Gabarito ^ D.
Comentários
Por exemplo:
Item incorreto.
Item incorreto.
Gabarito ^ E.
Comentários
REGIME DE CAIXA;
REGIME DE COMPETÊNCIA
Item incorreto.
Gabarito ^ D.
a) continuidade.
b) competência.
c) oportunidade.
d) prudência.
e) entidade.
Comentários
Gabarito ^ E.
Comentários
Item correto.
Gabarito ^ D.
Comentários
Gabarito ^ A.
a) da Competência de Exercícios.
Comentários
Por exemplo, devo reconhecer uma receita de venda pela entrega de mercadoria
ao cliente, seja esta venda à vista, seja a prazo.
Gabarito ^ A.
Comentários
O item a está incorreto. Pelo princípio da oportunidade dissemos que deve existir
uma ponderação entre a tempestividade e a integridade para se fazer um
lançamento contábil.
Deste modo, a entidade ALFA não pode fazer um lançamento contábil se apenas
tem a pretensão de adquirir determinado ativo imobilizado.
A letra c está incorreta, pois a adoção para o ativo deve ser a menor possível, já
para o passivo deve ser a maior possível.
É bom dar uma lida no artigo 176, parágrafos 4o e 5o, pois foram objeto de
mudança com a edição da MP 449 de 2008 e com a Lei 11.941 de 2009.
Vejamos:
Gabarito ^ E.
Comentários
Depois do advento da Resolução 750 do CFC, este passou a ser adotado pelas
empresas. E nas questões de concursos.
O que a ESAF abordou neste item está prescrito no documento elaborado pelo
Prof. Sérgio de Iudícibus em 1986, a "Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade", já revogada.
A CONVENÇÃO DO CONSERVADORISMO
Esse entendimento não deve ser confundido nem desvirtuado com os efeitos da
manipulação de resultados contábeis, mas encarado à luz da vocação de
resguardo, cuidado e neutralidade que a Contabilidade precisa ter, mormente
perante os excessos de entusiasmo e de valorizações por parte da administração
e dos proprietários da entidade. Não nos esqueçamos de que, principalmente no
caso das companhias abertas, sua principal obrigação é perante o mercado e os
investidores.
Basicamente, todo o ativo fica registrado por valores de entrada. Por exemplo,
as máquinas e equipamentos ficam registrados pelos valores que a empresa
pagou, menos a depreciação acumulada e eventual ajuste para perdas. Esse
critério de avaliação é válido em função da continuidade esperada da empresa.
Se não houver continuidade (se a empresa for fechar as portas), aí não importa
mais quanto a empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas
serão vendidas.
Gabarito ^ C.
Comentários
Imagine-se que uma sociedade tem uma dívida no valor de R$ 1.000,00. Essa
dívida tem um valor de juros de 10% ao ano (juros simples).
D - Bancos 200
C - Empréstimos apagar 200
Ora, fazendo isso, a empresa tem claramente uma receita, uma vez que a
obrigação foi extinta sem que tivesse uma redução no ativo.
Neste caso, basta tomar como exemplo um veículo que está sofrendo
depreciação. Lançamos:
D - Ativo 500
C - Superveniência ativa (receita) 500
Nas palavras de Antonio Lopes de Sá, superveniência ativa quer dizer maior
valor dos bens e créditos sobre os débitos e superveniência passiva representa
maior valor das dívidas (débitos) sobre os bens e créditos.
Neste caso, tomemos como exemplo um pomar, que aumenta de valor com o
surgimento de novas árvores frutíferas, e um rebanho leiteiro, com o
nascimento de novos filhotes. Os ativos aumentam de valor mesmo antes da
comercialização das frutas ou do leite. Ou seja, reconhece-se uma receita antes
do ponto de transferência, venda, do bem.
D - Bancos 600
C - Receita de subvenções 600
Este lançamento não afeta o resultado, pois é fato permutativo entre contas do
ativo. Como, por exemplo, o pagamento antecipado da assinatura de jornal.
Portanto, temos:
Gabarito ^ C.
a) Entidade
b) Registro pelo Valor Original
c) Prudência
d) Continuidade
e) Atualização Monetária
Comentários
Gabarito ^ A.
Comentários
O item a está correto. O item versa sobre o princípio do registro pelo valor
original em sua acepção antiga. Contudo, trataremos sob o novo enfoque.
Esse valor de entrada pode ser aquele valor negociado ou imposto pelos agentes
externos.
Gabarito ^ E.
Comentários
Gabarito ^ E.
Comentários
Art. 7o, parágrafo único, II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito
ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se,
tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou
integral, a outros elementos patrimoniais;_______________________________
Gabarito ^ D.
Comentários
Gabarito ^ A.
a) R$ 2.600,00.
b) R$ 2.800,00.
c) R$ 3.000,00.
d) R$ 4.700,00.
e) A variação será nula: mais R$ 1.500,00, menos R$ 1.500,00.
Comentários
As despesas que foram pagas, mas ainda não incorreram devem ser somadas
para o ajuste, já que estão reduzindo o resultado de acordo com o regime de
caixa, mas, não incorreram pelo regime de competência.
Gabarito ^ C.
a) R$ 38.100,00.
b) R$ 32.700,00.
c) R$ 45.300,00.
d) R$ 39.900,00.
e) R$ 39.000,00.
Comentários
Esses juros também não estão computados no regime de caixa, haja vista que
não foram recebidos. Devemos, assim, somá-lo ao resultado pelo regime de
competência.
Lucro pelo regime de competência = Lucro pelo regime de caixa +/- Ajustes.
Lucro pelo regime de competência = 50.000 - 15.000 + 4.000 + 6.300 - 7.200
= R$ 38.100,00
Gabarito ^ A.
Comentários
a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Atualização monetária.
d) Competência.
e) Prudência.
Comentários
Gabarito ^ D.
a) Consistência.
b) Objetividade.
c) Oportunidade.
d) Materialidade.
e) Prudência.
Comentários
Assim, ao avaliar o estoque pela regra "custo ou mercado, dos dois o menor",
estamos seguindo o princípio da Prudência.
Gabarito ^ E.
a) continuidade.
b) competência.
c) oportunidade.
d) prudência.
e) entidade.
a) da Competência de Exercícios.
b) do Custo como Base de Valor.
c) da Continuidade.
d) do Conservadorismo.
e) da Prudência.
a) Entidade
b) Registro pelo Valor Original
c) Prudência
d) Continuidade
e) Atualização Monetária
a) Continuidade.
b) Prudência.
c) Competência.
d) Registro pelo Valor Original.
e) Oportunidade.
a) R$ 2.600,00.
a) R$ 38.100,00.
b) R$ 32.700,00.
c) R$ 45.300,00.
d) R$ 39.900,00.
e) R$ 39.000,00.
a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Atualização monetária.
d) Competência.
e) Prudência.
a) Consistência.
b) Objetividade.
c) Oportunidade.
d) Materialidade.
e) Prudência.
QUESTÃO GABARITO
1 C
2 D
3 D
4 E
5 D
6 E
7 D
8 A
9 A
10 E
11 C
12 C
13 A
14 E
15 E
16 D
17 A
18 C
19 A
20 E
21 D
22 E