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Sub-projecto:

Igualdade de
Oportunidades

Manual do Formador
Apoio ao Desenvolvimento Infantil II
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iniciativas comunitárias.

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transcrito por qualquer processo seja ele qual for sem autorização
dos titulares do direito. Os infractores são passíveis de
procedimento judicial.
Índice Geral
Introdução ...................................................................................1

Perfil do Formador .........................................................................2

Capítulo 1 ....................................................................................3

Estratégia .................................................................................... 4
Material ....................................................................................... 4
Procedimento................................................................................ 4
Avaliação ..................................................................................... 5

Capítulo 2 .................................................................................... 6

Estratégia .................................................................................... 7
Material ....................................................................................... 7
Procedimento................................................................................ 7
Avaliação ..................................................................................... 8

Capítulo 3 .................................................................................... 9

Promover a auto-estima ............................................................... 10


Estratégias ................................................................................. 10
Material ..................................................................................... 10
Procedimento.............................................................................. 10
Avaliação ................................................................................... 11
Ajudar a lidar com acontecimentos difíceis ...................................... 12
Estratégia .................................................................................. 12
Material ..................................................................................... 12
Procedimento.............................................................................. 12
Avaliação ................................................................................... 13

Capítulo 4 .................................................................................. 14

Estratégia .................................................................................. 15
Material ..................................................................................... 15
Procedimento.............................................................................. 16
Avaliação ................................................................................... 17

Capítulo 5 .................................................................................. 19

Estratégia .................................................................................. 20
Material ..................................................................................... 20
Procedimento.............................................................................. 20
Avaliação ................................................................................... 21

Capítulo 6 .................................................................................. 23

Promover a saúde e a segurança ................................................... 24


Estratégia .................................................................................. 24
Material ..................................................................................... 24
Procedimento.............................................................................. 24
Avaliação ................................................................................... 25
Segurança.................................................................................. 26
Estratégia .................................................................................. 26
Material ..................................................................................... 26
Procedimento.............................................................................. 26
Segurança na estrada .................................................................. 26
Segurança na cozinha e em casa ................................................... 27
Avaliação ................................................................................... 28
Nutrição..................................................................................... 29
Estratégia .................................................................................. 29
Material ..................................................................................... 29
Procedimento.............................................................................. 29
A pirâmide: os cinco grupos da alimentação .................................... 30
Pequeno almoço.......................................................................... 30
A água e outras bebidas ............................................................... 30
Pergunta ao rótulo....................................................................... 31
Contaminação dos alimentos por microorganismos ........................... 31
Carne ........................................................................................ 31
Avaliação ................................................................................... 31
Doenças..................................................................................... 32
Estratégia .................................................................................. 32
Material ..................................................................................... 32
Procedimento.............................................................................. 32
Prevenção de doenças.................................................................. 32
Alimentos que curam ................................................................... 32
Febre e convulsões ...................................................................... 33
Avaliação ................................................................................... 33
O bem-estar físico ....................................................................... 34
Estratégia .................................................................................. 34
Material ..................................................................................... 34
Procedimento.............................................................................. 34
A condição física.......................................................................... 34
Dormir o tempo suficiente ............................................................ 34
A visão ...................................................................................... 35
Avaliação ................................................................................... 35
Higiene ...................................................................................... 36
Estratégia .................................................................................. 36
Material ..................................................................................... 36
Procedimento.............................................................................. 36
Em geral .................................................................................... 36
Higiene oral ................................................................................ 36
Avaliação ................................................................................... 37
Prevenção e riscos....................................................................... 38
Estratégia .................................................................................. 38
Material ..................................................................................... 38
Procedimento.............................................................................. 38
Educação sexual.......................................................................... 38
Droga ........................................................................................ 39
Avaliação ................................................................................... 39

Capítulo 7 .................................................................................. 40

Avaliação Final ............................................................................ 41


Procedimento.............................................................................. 41
Tarefas de avaliação .................................................................... 41
Tarefa 1 ..................................................................................... 41
Tarefa 2 ..................................................................................... 41
Tarefa 3 ..................................................................................... 42
Tarefa 4 ..................................................................................... 42
Tarefa 5 ..................................................................................... 42
Tarefa 6 ..................................................................................... 43

Anexos ..........................................................................................
Introdução
A crescente profissionalização das mulheres introduziu profundas
alterações no quotidiano das famílias, colocando em causa a tradicional
organização familiar, baseada na separação de papéis, segundo a qual
as mulheres ficavam consignadas à condição e às tarefas de donas de
casa, mães e esposas, afastadas do mercado de trabalho (contexto
consagrado ao sexo masculino).

Apesar de, no plano do valores, se admitir que os homens devem


também assumir responsabilidades e tarefas no plano familiar, de uma
maneira geral, constata-se que a sua participação nas tarefas
domésticas e familiares é muito menos efectiva que a das mulheres,
continuando a ser estas quem maioritariamente tem a cargo o trabalho
com a casa e com os membros da família.

É importante ultrapassar estas dificuldades de partilha das tarefas


domésticas e de conciliação entre trabalho e família, valorizando
socialmente os dois domínios de actividade.

O módulo “Apoio ao Desenvolvimento Infantil II” insere-se no âmbito do


Sub-projecto: “Igualdade de Oportunidades”, assumindo-se como um
programa de formação no domínio das Técnicas de Apoio à Vida
Familiar.

Pretende-se proporcionar a homens e mulheres o acesso a informação


pertinente e a um conjunto de competências técnicas relevantes para a
vida familiar, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento e
educação dos filhos, consagrando a igualdade de oportunidades, direitos
e deveres (entre homens e mulheres, ou melhor, entre pais e mães).

Assim, este Manual inclui algumas noções breves sobre o


desenvolvimento da criança desde os seis anos até à entrada na
adolescência. São igualmente abordadas questões relacionadas com a
educação e promoção do desenvolvimento, nomeadamente no que diz
respeito à promoção da responsabilidade e à importância do exemplo
parental. Inclui-se ainda informação sobre a forma de interagir com
crianças e adolescentes (no sentido de promover a auto-estima e ajudar
a lidar com acontecimentos difíceis). Em seguida, são abordadas
questões relacionadas com a disciplina, isto é, com a modificação dos
comportamentos da criança. Inclui-se ainda um capítulo referente à
escola e a estratégias de promoção da motivação e do sucesso.
Finalmente, são abordadas questões relacionadas com a promoção da
saúde e segurança, incluindo informação relativa a nutrição, higiene,
prevenção de riscos, etc..

1
Perfil do Formador
O Formador deverá ter Licenciatura em Psicologia,
preferencialmente com especialização da área da Psicologia do
Desenvolvimento e Educação da Criança.

Recomenda-se ainda que o Formador tenha experiência de ensino


e/ou no âmbito da dinâmica de grupos.

É imprescindível um conhecimento aprofundado do Manual do


Formando, apesar de se recomendar alguma flexibilidade na
apresentação dos conteúdos.

O Formador deverá valorizar e reforçar a participação dos


Formandos (procurando não colocar em causa as suas
contribuições), privilegiando procedimentos de avaliação contínua.

2
Capítulo 1

O desenvolvimento da
criança desde os seis
anos até à entrada na
adolescência
Transformações Físicas

Desenvolvimento Cognitivo

Desenvolvimento Social

Desenvolvimento Moral

3
Capítulo 1: O desenvolvimento da criança desde os seis anos até à entrada na adolescência

Estratégia
Discussão em pequeno grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 1.

Procedimento
Referir que todos os presentes já passaram por esta fase do
desenvolvimento e que provavelmente conhecem de perto, ou já
tiveram a oportunidade de observar, crianças entre os 6 e os 12
anos de idade. Salientar que esta experiência é muito importante e
que, certamente, têm já muita informação acerca do
desenvolvimento da criança.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 pessoas) e discutirem as características das crianças
desta idade, recorrendo à sua experiência pessoal (tempo
previsto: 10 minutos).

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

No final do tempo, o formador deve solicitar aos formandos o


resultado da sua discussão, anotando as ideias numa
transparência.

É importante utilizar a terminologia utilizada pelos formandos, uma


vez que lhes é mais familiar e no sentido de validar e reforçar os
seus conhecimentos.

Se pertinente, organizar a informação por áreas de


desenvolvimento (desenvolvimento motor, desenvolvimento
cognitivo, desenvolvimento social e desenvolvimento moral).

4
Capítulo 1: O desenvolvimento da criança desde os seis anos até à entrada na adolescência

Apresentar a Transparência 1 no sentido de organizar a informação


e introduzir noções relevantes que não tenham sido referidas. O
formador deverá estar familiarizado com os conteúdos
correspondentes do Manual do Formando. Durante este momento
de síntese, os formandos poderão consultar o Manual do
Formando.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, Interesse e Pertinência das
Intervenções.

5
Capítulo 2

Educar e promover o
desenvolvimento de
crianças e adolescentes

O que é que os pais podem fazer para


promover a responsabilidade e o
desenvolvimento?

Ser modelo: contribuir para o processo


educativo através do exemplo

6
Capítulo 2: Educar e promover o desenvolvimento de crianças e adolescentes

Estratégia
Discussão em pequeno grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 2.

Procedimento
Referir que todas as pessoas têm ideias acerca de como educar
uma criança e promover o seu desenvolvimento. Certamente todos
seriam capazes de dar conselhos a um pai ou uma mãe sobre
como educar e estimular o seu filho.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 pessoas) e discutirem quais as estratégias (maneiras
de agir, coisas a fazer) para educar e promover o desenvolvimento
de uma criança, recorrendo à sua experiência pessoal (tempo
previsto: 15 minutos).

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

Cada grupo deve registar numa transparência as suas ideias e


seleccionar um porta voz. No final da discussão, cada porta-voz
deverá apresentar oralmente as estratégias sugeridas pelo seu
grupo (utilizando o retroprojector).

O formador deverá reforçar as estratégias referidas por cada


grupo, valorizando os aspectos positivos e acrescentando
informação pertinente.

Apresentar a Transparência 2 no sentido de organizar a informação


e introduzir noções relevantes que não tenham sido referidas. O
formador deverá estar familiarizado com os conteúdos
correspondentes do Manual do Formando. Durante este momento
7
Capítulo 2: Educar e promover o desenvolvimento de crianças e adolescentes

de síntese, os formandos poderão consultar o Manual do


Formando.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, Interesse e Pertinência das
Intervenções.

Demonstração prática no final do módulo: os formandos deverão


simular uma conversa entre um casal que está prestes a ter um
filho acerca de como irão educar e estimular a sua criança, para
que desenvolva todo o seu potencial.

8
Capítulo 3

Interagir com crianças


e adolescentes

Promover a auto-estima

Ajudar a lidar com acontecimentos difíceis

9
Capítulo 3: Interagir com crianças e adolescentes

Promover a auto-estima

Estratégias
Brainstorming.

Discussão em pequeno grupo.

Material
• Retroprojector.

• Canetas de acetato.

• Transparência 3.

• Transparência 4.

• Transparência 5.

Procedimento
Referir que, certamente, já todos ouviram falar de "auto-estima" e
devem ter uma noção do que se trata.

Encorajar os formandos a dizer o que é a "auto-estima", anotando


as noções referidas na área correspondente da Transparência 3
(ocultando a outra área).

Apresentar a Transparência 3 na sua totalidade, valorizando as


noções correctamente introduzidas pelos formandos, organizando
a informação e apresentando nova informação.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequeno grupo


(cerca de 3 pessoas) no sentido de discutir duas questões: "Porque
é que a auto-estima é importante?" e "O que é que se pode fazer
para promover a auto-estima de uma criança?" (tempo previsto:
15 minutos)

Fornecer a Transparência 4 para que cada grupo possa registar as


suas ideias.

10
Capítulo 3: Interagir com crianças e adolescentes

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

Cada grupo deverá seleccionar um porta voz que, no final da


discussão, apresentará oralmente as estratégias sugeridas pelo
seu grupo (utilizando o retroprojector). É vantajoso que seja
seleccionado um porta voz diferente para apresentar os resultados
de cada discussão.

O formador deverá reforçar as estratégias referidas por cada


grupo, valorizando os aspectos positivos e acrescentando
informação pertinente.

Apresentar a Transparência 5 no sentido de organizar a informação


e introduzir noções relevantes que não tenham sido referidas. O
formador deverá estar familiarizado com os conteúdos
correspondentes do Manual do Formando. Durante este momento
de síntese, os formandos poderão consultar o Manual do
Formando.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, Interesse e Pertinência das
Intervenções.

Demonstração prática no final do módulo: os formandos deverão


simular uma conversa entre um pai e uma mãe que perceberam
que o seu filho tem uma baixa auto-estima (explicando os
"sintomas" que os levou a chegar a essa conclusão) e que tentam
definir um plano de acção para promover a sua auto-estima.

11
Capítulo 3: Interagir com crianças e adolescentes

Ajudar a lidar com


acontecimentos difíceis

Estratégia
Discussão em pequeno grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 6.

Procedimento
Referir que, certamente, já todos passaram por situações difíceis
durante a sua vida (morte de alguém próximo, separações
dolorosas, doenças, etc.). Em situações destas todos sofrem, e as
crianças são particularmente frágeis e precisam da nossa ajuda
para não chorar sozinhas.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequeno grupo


(cerca de 3 pessoas) no sentido de discutir estratégias adequadas
para ajudar as crianças a lidar com situações difíceis (tempo
previsto: 15 minutos).

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

Cada grupo deverá registar as suas ideias e seleccionar um porta


voz que, no final da discussão, apresentará oralmente as
estratégias sugeridas pelo seu grupo (utilizando o retroprojector).

12
Capítulo 3: Interagir com crianças e adolescentes

O formador deverá reforçar as estratégias referidas por cada


grupo, valorizando os aspectos positivos e acrescentando
informação pertinente.

Apresentar a Transparência 6 no sentido de organizar a informação


e introduzir noções relevantes que não tenham sido referidas. O
formador deverá estar familiarizado com os conteúdos
correspondentes do Manual do Formando. Durante este momento
de síntese, os formandos poderão consultar o Manual do
Formando.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, Interesse e Pertinência das
Intervenções.

Demonstração prática no final do módulo - os formandos deverão


simular duas situações opostas: uma situação em que um adulto
lida de uma forma inadequada com uma criança que sofre
(especificando o problema vivido pela criança) e uma situação em
que um adulto ajuda realmente uma criança a lidar com uma
situação difícil (mais uma vez especificando o problema vivido pela
criança).

13
Capítulo 4

Disciplina: modificar os
comportamentos da
criança

Princípios de modificação do comportamento

Técnicas de promoção (para aumentar os


comportamentos adequados)

Técnicas de extinção (para diminuir os


comportamentos inadequados)

14
Capítulo 4: Disciplina: modificar os comportamentos da criança

Estratégias
Discussão em pequeno grupo.

Discussão em grande grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 7.

• Transparência 8.

• Transparência 9.

• Transparência 10.

• Transparência 11.

• Transparência 12.

• Transparência 13.

• Transparência 14.

• Transparência 15.

• Transparência 16.

• Transparência 17.

• Transparência 18.

• Transparência 19.

• Transparência 20.

15
Capítulo 4: Disciplina: modificar os comportamentos da criança

Procedimento
Referir que todas as pessoas têm ideias acerca de como educar
uma criança, de como tentar controlar os seus comportamentos.
Certamente já todos falaram acerca de como reagir perante maus
comportamentos da criança.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 pessoas) e discutir quais as estratégias para modificar
os comportamentos das crianças (por exemplo, quando elas têm
comportamentos inadequados) recorrendo à sua experiência
pessoal (tempo previsto: 15 - 20 minutos).

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

Cada grupo deve registar numa transparência as suas ideias e


seleccionar um porta-voz. No final da discussão, cada porta-voz
deverá apresentar oralmente as estratégias sugeridas pelo seu
grupo (utilizando o retroprojector).

Enquanto cada grupo apresenta, o formador deverá ir escrevendo


cada uma das estratégias referidas no lado esquerdo da Tabela 1
(Transparência 7). Se mais de um grupo referir a mesma
estratégia, registar (através de cruzes) o número de vezes que é
referida. É importante utilizar a terminologia usada pelos
formandos, uma vez que lhes é mais familiar e no sentido de, por
um lado, reforçar os seus conhecimentos, e por outro, para que se
consciencializem que as estratégias que irão ser referidas são
muito simples e do senso comum.

Aquando da apresentação, o formador deverá reforçar as


contribuições de cada grupo, valorizando os aspectos positivos,
reorganizando a informação.

À medida que o formador vai expondo os conteúdos referentes a


este capítulo (ver Manual do Formando) vai oportunamente
mostrando as transparências correspondentes.

Transparência 8.

Transparência 9.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 pessoas) e preencherem a Tabela 2 (Transparência
10). O preenchimento terá como base um caso específico da sua
experiência pessoal (tempo previsto: 10 minutos). No final da

16
Capítulo 4: Disciplina: modificar os comportamentos da criança

discussão, o porta-voz de cada grupo deverá apresentar a


Transparência 10 preenchida (utilizando o retroprojector).

Transparência 11.

Transparência 12.

Transparência 13 (apresentando simultaneamente a Transparência


12)

Transparência 14 (apresentando simultaneamente a Transparência


12)

Apresentar a Transparência 15, pedindo aos formandos (grande


grupo) para darem sugestões para reforçar positivamente a
criança. O formador deverá registar as sugestões na Transparência
15 (utilizando o retroprojector). Em seguida, deverá apresentar a
Transparência 16.

Transparência 17 (apresentando simultaneamente a Transparência


12)

Transparência 18 (apresentando simultaneamente a Transparência


12)

Transparência 19 (apresentando simultaneamente a Transparência


12)

Transparência 20

No final, recorrer à Transparência 7, mostrando o quadro


completo, pedindo aos formandos para ajudar a fazer corresponder
as estratégias sugeridas por eles (lado esquerdo da tabela) às
estratégias referidas no lado direito.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Demonstração prática no final do módulo: os formandos deverão


organizar-se em grupos de 3, escolher um comportamento
inadequado de uma criança e registar numa transparência de que
forma, passo a passo, os pais devem reagir, escolhendo as

17
Capítulo 4: Disciplina: modificar os comportamentos da criança

estratégias mais adequadas. Os grupos poderão consultar o


Manual do Formando.

Seguidamente, deverão fazer uma simulação em que um dos


elementos fará de criança, outro de pai/mãe e o outro escolherá
entre ser o comentador (à medida que se for desenrolando a
simulação irá falando acerca das estratégias que se estão a usar)
ou outro elemento do casal, de modo a ser um casal a interagir
com a criança. Se o terceiro elemento optar por ser o outro
membro do casal, deverá ser escolhido um porta voz do grupo
que, no final da situação de simulação, irá explicar, passo a passo,
as estratégias usadas pelos pais para controlar o comportamento
da criança.

18
Capítulo 5

A escola: promover a
motivação e o sucesso
Valorizar a escola

Auto-estima e a escola

Despertar o interesse pelo que rodeia a criança


e proporcionar-lhe experiências diversificadas

O sentido de responsabilidade e autonomia

Acompanhar na transição

Ajudar a criança a estudar

Contacto frequente com a escola

Conversar com a criança acerca das dificuldades

Premiar o sucesso e castigar o insucesso


escolar?

19
Capítulo 5: A escola: promover a motivação e o sucesso

Estratégia
Discussão em pequeno grupo.

Discussão em grande grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 21.

• Transparência 22.

• Transparência 23.

• Transparência 24.

Procedimento
Referir que todas as pessoas têm ideias acerca de como os pais
podem ajudar uma criança a ter bons resultados na escola.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 pessoas) e discutir de que forma podem os pais ajudar
os filhos a ter bons resultados na escola. (tempo previsto: 15 - 20
minutos).

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida e orientar a discussão.

Cada grupo deve registar numa transparência as suas ideias e


seleccionar um porta-voz. No final da discussão, cada porta-voz
deverá apresentar as estratégias sugeridas pelo seu grupo
(utilizando o retroprojector).

20
Capítulo 5: A escola: promover a motivação e o sucesso

Enquanto cada grupo apresenta as suas sugestões, o formador


deverá ir registando as estratégias referidas no lado esquerdo da
Transparência 21. Se mais de um grupo referir a mesma
estratégia, registar (através de cruzes) o número de vezes que é
referida.

É importante utilizar a terminologia usada pelos formandos, uma


vez que lhes é mais familiar e para reforçar os seus
conhecimentos.

Enquanto os grupos expõem as suas ideias o formador deverá


reforçar as contribuições de cada grupo, valorizando os aspectos
positivos, reorganizando a informação e acrescentando dados
pertinentes.

À medida que o formador vai expondo os conteúdos referentes a


este capítulo (ver Manual do Formando) vai, oportunamente,
mostrando as transparências correspondentes.

Transparência 22.

Transparência 23.

Transparência 24.

No final deverá recorrer à Transparência 21 e mostrar o quadro


completo, pedindo aos formandos para ajudar a fazer corresponder
as estratégias sugeridas (lado esquerdo da tabela), às estratégias
referidas no lado direito.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Demonstração prática no final do módulo: os formandos deverão


simular uma conversa entre um casal experiente (que domina as
estratégias de promoção do sucesso escolar) e um pai ou mãe de
uma criança com maus resultados escolares e que não sabe o que
fazer para a ajudar. Este elemento deverá ser de um grupo
diferente e assumir o papel de pai/mãe “desesperado(a)”, difícil de
convencer, e que aceita conselhos apenas quando estes lhe
parecem realmente convincentes.

21
Capítulo 5: A escola: promover a motivação e o sucesso

Os formandos deverão organizar-se em grupos de 3, seleccionando


dois elementos para representar o casal experiente e um terceiro
elemento para representar o(a) pai/mãe “desesperado(a)” (que irá
argumentar com um casal constituído por elementos de outro
grupo).

Durante a preparação da simulação, os formandos deverão rever


Manual do Formando.

22
Capítulo 6

Promover a saúde e a
segurança
Segurança

Nutrição

Doenças

O bem-estar físico

Higiene

Prevenção e riscos

23
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Promover a saúde e a
segurança

Estratégia
Brainstorming.

Categorização.

Material
• Retroprojector.

• Canetas de acetato.

• Transparência 25.

• Transparência 26.

Procedimento

Utilizar a Transparência 25 para registar todas as ideias que os


formandos forem sugerindo. É interessante escrever literalmente o
que eles dizem, sem modificar as frases ou utilizar palavras mais
elaboradas. Se os formandos utilizam essa linguagem, é porque
está mais relacionada com a sua realidade. Com o uso dessa
linguagem os formandos irão sentir-se mais à vontade e seguros, o
que beneficiará o resto da formação.

Pode acontecer que uma das categorias seja esquecida pelos


formandos (por exemplo, o bem-estar físico). Nesse caso, é
preciso influenciar o processo de modo a que eles se lembrem do
assunto.

Comunicar aos formandos que já abordaram todos os assuntos que


vão ser tratados neste capítulo dedicado à saúde. Todas as ideias

24
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

sugeridas pelos formandos deverão ser incluídas numa das


categorias da Transparência 26. Perguntar aos formandos em qual
das categorias é que cada ideia se encaixa melhor. Fazer o mesmo
com todas as frases ou ideias.

Depois, anunciar que vão ser abordadas todas essas categorias em


pormenor, e que a primeira categoria é a segurança.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos


(Transparência 44 e Anexo A).

25
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Segurança

Estratégia
Discussão em grande grupo baseado num questionário de tipo
“Verdadeiro/Falso”.

Discussão em grande grupo.

Discussão em pequeno grupo.

Material
• Quadro.

• Retroprojector.

• Canetas de acetato.

• Transparência 27.

• Transparência 28.

Procedimento

Segurança na estrada

A abordagem do risco e prevenção é feita através de um


questionário de "verdadeiro ou falso". Desta maneira, podemos
avaliar o conhecimento dos formandos, e estimular a sua atenção.

Colocar a Transparência 27.

Deixar os formandos reflectir durante algum tempo depois de


terem lido cada frase. Em seguida, perguntar qual a resposta
correcta para cada uma das afirmações. Tentar obter uma

26
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

explicação para as respostas. Depois de obter as respostas dos


formandos, dar a resposta correcta (se necessário) e informação
adicional.

Perguntar aos formandos como é que eles transportam as crianças


de carro. Perguntar aos formandos se eles sabem o que é um
dispositivo de retenção. Depois perguntar se alguém tem um
dispositivo. Perguntar se eles sabem se o dispositivo é realmente
seguro. Mostrar aos formandos como podem saber se o dispositivo
é realmente seguro através da Tabela 11 (ver Manual do
Formando, pág. 83). Perguntar qual será o dispositivo adequado
para uma criança que conheçam, tendo em conta a sua idade e
peso. Saber também se o carro tem airbag, porque isso tem
implicações importantes.

Pedir aos formandos para se organizarem em grupos de 4 ou 5


pessoas. O formador pode sugerir que escolham um nome para
cada grupo, de forma promover o interesse pela actividade e dizer-
lhes que vão fazer uma pequena competição.

Os formandos devem ler as recomendações (ver Manual do


Formando, pág. 84) durante 5-7 minutos. Deverão fechar o Manual
do Formando ao sinal do formador.

Apresentar a Transparência 28, pedindo para responder às


perguntas. A correcção das respostas deve ser realizada em
conjunto. Perguntar a cada grupo as suas respostas, escrevendo-
as no quadro. Perguntar aos restantes grupos se concordam com
cada resposta e se têm algo a acrescentar. Dar uma nota a cada
grupo. O grupo com o maior número de respostas correctas ganha.

Segurança na cozinha e em casa

Começar com a pergunta "Qual é o lugar mais perigoso da casa,


para a criança? Onde podem acontecer mais acidentes?".
Perguntar se tiveram conhecimento de acidentes em casa (por
exemplo, uma criança beber detergente, etc.). Deixar os
formandos falar sobre algumas das suas experiências pessoais.
Perguntar quais as medidas que tomam para prevenir possíveis
acidentes? Depois de ter ouvido e escrito as respostas dos
formandos, referir as medidas preventivas recomendadas no
Manual do Formando (pág. 86).

27
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

28
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Nutrição

Estratégia
Discussão em grande grupo.

Aplicações práticas.

Material
• Quadro.

• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 29.

• Transparência 30.

• Transparência 31.

• Transparência 32.

• Transparência 33.

• Embalagens de produtos alimentares.

Procedimento
Perguntar aos formandos: “Acham que as crianças que conhecem
têm uma alimentação saudável? É fácil fazê-los comer “alimentos
nutritivos”? Quais as principais dificuldades?”

29
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Escrever as contribuições dos formandos no quadro.

Apresentar a Transparência 29, dando os exemplos referidos no


Manual do Formando (ver págs. 87-94).

Anunciar que vai ser abordada a forma como a escolha dos


alimentos para as refeições deve ser feita.

A pirâmide: os 5 grupos da alimentação

Perguntar aos formandos se eles se lembram dos 5 grupos de


alimentação (todos devem ter aprendido na escola primária, há
muitos anos). Dar tempo para eles reflectirem. Se eles derem
exemplos práticos em vez de dar os nomes específicos, isso deve
ser valorizado. Escrever, numa transparência, todos os alimentos
referidos em 5 colunas, conforme os grupos de alimentos. Só
depois disso se deve referir o nome dos grupos da alimentação, e
escrever (aqueles que faltam) em cada coluna.

Desenhar a pirâmide no quadro (ver Manual do Formando, pág.


88) com as divisões, mas sem o texto correspondente. Perguntar
qual dos grupos de alimentação é o mais importante desses cinco.
Explicar que a parte de baixo da pirâmide é a mais importante,
porque é maior, o que também indica mais porções por dia.
Escrever as designações dentro da pirâmide.

Deixar os formandos pensar nas refeições que tiveram no dia


anterior. Estavam lá os 5 grupos? O que é que faltava? Como é
que podiam ter conseguido uma "refeição equilibrada"? Deixar
cada formando analisar o seu caso, promovendo a participação.

Dizer aos formandos que esta actividade poderá ser realizada com
crianças, planeando o menu com elas e deixando-as confirmar se o
menu inclui alimentos dos 5 grupos.

Pequeno almoço

Perguntar aos formandos se eles e a família tomam sempre


pequeno almoço. Acrescentar que é importante (em particular para
as crianças) tomar um bom pequeno almoço. Usar a Transparência
30 com o resumo da informação.

A água e outras bebidas

Perguntar aos formandos quais são as bebidas preferidas das


crianças que conhecem, e escrevê-las no quadro. Perguntar quais
são as mais saudáveis. Mostrar a Transparência 30 com o resumo
30
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

da informação. Acrescentar que a água é a melhor bebida e que


deve ser consumida em abundância desde a infância.

Pergunte ao rótulo

Deixar circular as embalagens de produtos alimentares (com as


respectivas informações acerca das características do produto).
Colocar a Transparência 31 enquanto se explica o que é
importante observar na escolha dos produtos alimentares. Trazer
“bons” exemplares (sem aditivos nem corantes e com toda a
informação) e alguns “maus” exemplares (com aditivos ou
corantes, faltando algumas informações essenciais, ou apenas com
informação noutra língua). Pode ser também interessante trazer
dois produtos similares e identificar qual deles é mais
recomendável para o consumo, através da informação do rótulo.
Deve haver, mais ou menos, uma embalagem por cada 2-3
pessoas; assim, toda a gente pode aplicar ou verificar o que está
escrito no Manual do Formando. Perguntar se as pessoas
comprariam esse produto ou não, e porquê.

Contaminação dos alimentos por microorganismos

Dizer aos formandos que eles já sabem algumas regras que os


podem ajudar a comprar alimentos saudáveis, e que vão agora
falar sobre a forma de conservação desses alimentos. Perguntar
onde eles guardam os alimentos depois de os terem comprado e
porquê. Falar sobre microorganismos. Ler em conjunto a
Transparência 32 sobre “como evitar a contaminação”.

Carne

Perguntar aos formandos se compram muita carne, que tipo de


carne compram e como a escolhem. Fornecer sugestões relativas à
compra da carne. Ver a Transparência 33.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

31
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Doenças

Estratégia
Discussão em grande grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 34.

Procedimento

Prevenção de doenças

Perguntar aos formandos se sabem quais são as vacinas


necessárias ao longo da vida; quais são as que eles já tomaram, e
as que as crianças costumam tomar. Através dos nomes das
vacinas referidas, introduzir os seus nomes científicos. Depois,
consultar a Tabela 12 no Manual do Formando (ver pág. 96). Os
formandos poderão utilizar a tabela para assinalar as vacinas já
tomadas e as próximas a tomar pelos seus filhos (por exemplo).
Comunicar-lhes que se tiverem dúvidas, podem pedir informação
adicional no Centro de Saúde.

Alimentos que curam

Este tema diz respeito a alimentos que têm características


curativas, não sendo necessário abordá-lo em pormenor.

Perguntar aos formandos se conhecem alguns alimentos com


características curativas, como por exemplo, cebolas contra as

32
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

constipações, etc. Deixar os formandos dar algumas sugestões.


Referir outros exemplos (ver Manual do Formando, pág. 97).
Referir que estas orientações podem ajudar o organismo da
criança a restabelecer-se, mas não substituem a vigilância médica.
Lembrar que só se deve tomar medicamentos prescritos por um
médico. Os formandos devem perceber que existem sempre duas
vertentes: o que podem fazer eles próprios com estas “curas
naturais”, e a vigilância médica.

Febre e convulsões

Perguntar aos formandos o que se faz quando uma tem febre.


Deixar os formandos falar sobre as suas experiências durante
algum tempo.

Mostrar a Transparência 34, explicando que a febre não é um


drama, que se trata apenas de uma luta que o corpo está a travar
contra uma bactéria ou vírus e que, por isso, nem sempre é
preciso combater a febre com medicação. Às vezes, é bom deixar o
corpo trabalhar para vencer o vírus ou a bactéria. No entanto,
deve-se estar atento uma vez que, se a febre for demasiado alta,
pode provocar graves perturbações e crises convulsivas. Por isso, é
muito importante controlar a temperatura. Caso a temperatura se
mantenha nos 38 graus, ou acima disso, é melhor chamar um
médico.

Expôr as medidas a tomar em caso de febre (ver Manual do


Formando, pág. 99).

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

33
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

O bem-estar físico

Estratégia
Discussão em grande grupo baseada num questionário de tipo
“‘Verdadeiro/Falso”.

Discussão em grande grupo.

Material
• Retroprojector.

• Transparências.

• Canetas de acetato.

• Transparência 35.

• Transparência 36.

Procedimento

A condição física

Apresentar a Transparência 35.

Deixar os formandos reflectir e perguntar se sabem quais são as


afirmações verdadeiras ou falsas. Tentar obter uma explicação
para as respostas, fornecer a resposta correcta e informação
adicional.

Dormir o tempo suficiente

Perguntar aos formandos as dificuldades que têm em relação à


“hora de dormir” da(s) sua(s) criança(s). Perguntar elas gostam de
ir para a cama. Perguntar se utilizam algum tipo de estratégia para
colocar o(s) filho(s) a dormir.

34
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Acrescentar que dormir o suficiente é essencial para o bem-estar


físico da criança. Apresentar a Transparência 36 e acrescentar
informação adicional (ver Manual do Formando, pág. 102).

A visão

Perguntar se alguém conhece alguma criança que usa óculos, e


quando é que começou a usá-los. Perguntar como é que
descobriram que tinha uma alteração de visão. Se não há ninguém
nesta situação, referir muitas crianças que têm dificuldades de
aprendizagem apresentam alguma alteração da acuidade visual
(Transparência 36).

Apresentar os sintomas que podem estar relacionados com


problemas de visão (ver Manual do Formando, pág. 105). Referir
que, se uma criança mostrar alguns destes sintomas, pode ter um
problema visual e é necessário consultar um oftalmologista.

Apresentar os controlos recomendados para todas as idades (ver


Manual do Formando, pág. 106).

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

35
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Higiene

Estratégia
Discussão em grande grupo.

Material
• Quadro.

• Retroprojector.

• Canetas de acetato.

• Transparência 37.

Procedimento

Em geral

Perguntar aos formandos o que é higiene, quais os hábitos de


banho e higiene que se deve ensinar às crianças e quais os
problemas que a falta de higiene pode implicar. Deixar os
formandos discutir e escrever no quadro palavras-chave relativas a
assuntos que ainda não foram mencionados (por exemplo:
“partilhar” ou “mãos”). Apresentar a Transparência 37.

Higiene oral

Apresentar a Transparência 37 com o resumo da informação,


acrescentando a importância da ida ao dentista desde cedo, e
quais os vários tipos de problemas que podem ocorrer se não o
fizerem.

36
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

37
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Prevenção e riscos

Estratégia
Discussão em grupo.

Simulação prática.

Material
• Retroprojector.

• Canetas de acetato.

• Transparência 38.

• Transparência 39.

• Transparência 40.

• Transparência 41.

• Transparência 42.

• Transparência 43.

Procedimento

Educação sexual

Perguntar aos formandos quando começaram a receber informação


sobre a sexualidade e como é que foram informados (pelos pais,
livros, escola, amigos, etc.) e quais são os perigos de não se estar
bem informado.

38
Capítulo 6: Promover a saúde e a segurança

Apresentar a Transparência 38.

Pedir aos formandos para se organizarem em grupos. Fornecer a


cada grupo a Transparência 39 ou a Transparência 40, que
descrevem a situação de uma criança que precisa de informação
sobre sexualidade (de modo a que haja alguns grupos a trabalhar
a Pergunta 1 e outros a trabalhar a Pergunta 2).

Circular pela sala, estando atento à forma como o trabalho dos


grupos se desenrola (tempo previsto: 10 minutos).

No final da discussão, cada grupo deverá apresentar a sua


resposta. Os grupos que discutiram a mesma situação devem
acrescentar informação que considerem importante.

Drogas

Perguntar aos formandos o que são as “drogas” e que tipos de


drogas que conhecem.

Apresentar a Transparência 41.

Perguntar aos formandos quais são as possíveis consequências do


consumo de drogas, e porque é que acham que os jovens
consomem drogas (talvez conheçam alguém que consome drogas,
podendo falar sobre essa experiência).

Perguntar aos formandos quais são as estratégias que podem ser


utilizadas para evitar o consumo de drogas por parte dos jovens.

Apresentar a Transparência 42 e acrescentar informação


pertinente.

Perguntar aos formandos quais os sinais que eles pensam indicar o


consumo de drogas. Apresentar a Transparência 43.

Avaliação
Valorizar procedimentos de avaliação contínua, recorrendo aos
seguintes critérios: Participação, interesse e Pertinência das
Intervenções.

Realização de jogo de tabuleiro para avaliação dos conhecimentos.

39
Capítulo 7

Avaliação do módulo

40
Capítulo 7: Avaliação do módulo

Avaliação Final

Procedimento
A avaliação final do módulo “Apoio ao Desenvolvimento Infantil II”
será realizada com base em provas práticas em contexto simulado.

As Tarefas de Avaliação 1, 2 e 3 (referentes aos 3 primeiros


capítulos do módulo) deverão ser distribuídas (através de sorteio)
por diferentes grupos de trabalho.

Cada grupo deverá preparar e apresentar à “turma” a tarefa


atribuída. A preparação das demonstrações práticas deverá durar
cerca de 20 minutos e a sua apresentação não deverá ultrapassar
os 10 minutos. No decurso da preparação das tarefas os elementos
do grupo poderão consultar o Manual do Formando.

O formador deve percorrer os grupos de trabalho para esclarecer


qualquer dúvida, orientar o processo e aferir a participação dos
diferentes elementos de cada grupo.

Uma vez que não é possível aferir directamente o grau de domínio


dos conteúdos em cada um dos 3 primeiros capítulos, é vital
valorizar procedimentos de avaliação contínua.

Tarefas de Avaliação

Tarefa 1

Os formandos deverão simular uma conversa entre um casal que


está prestes a ter um filho acerca de como irão educar e estimular
a sua criança, para que desenvolva todo o seu potencial.

Tarefa 2

Os formandos deverão simular uma conversa entre um pai e uma


mãe que perceberam que o seu filho tem uma baixa auto-estima

41
Capítulo 7: Avaliação do módulo

(explicando os "sintomas" que os levou a chegar a essa conclusão)


e que tentam definir um plano de acção para promover a sua auto-
estima.

Tarefa 3

Os formandos deverão simular duas situações opostas: uma


situação em que um adulto lida de uma forma inadequada com
uma criança que sofre (especificando o problema vivido pela
criança) e uma situação em que um adulto ajuda realmente uma
criança a lidar com uma situação difícil (mais uma vez
especificando o problema vivido pela criança).

Tarefa 4

Os formandos deverão organizar-se em grupos de 3, escolher um


comportamento inadequado de uma criança e registar numa
transparência de que forma, passo a passo, os pais devem reagir,
escolhendo as estratégias mais adequadas. Os grupos poderão
consultar o Manual do Formando.

Seguidamente, deverão fazer uma simulação em que um dos


elementos fará de criança, outro de pai/mãe e o outro escolherá
entre ser o comentador (à medida que se for desenrolando a
simulação irá falando acerca das estratégias que se estão a usar)
ou outro elemento do casal, de modo a ser um casal a interagir
com a criança. Se o terceiro elemento optar por ser o outro
membro do casal, deverá ser escolhido um porta voz do grupo
que, no final da situação de simulação, irá explicar, passo a passo,
as estratégias usadas pelos pais para controlar o comportamento
da criança.

Tarefa 5

Os formandos deverão simular uma conversa entre um casal


experiente (que domina as estratégias de promoção do sucesso
escolar) e um pai ou mãe de uma criança com maus resultados
escolares e que não sabe o que fazer para a ajudar. Este elemento
deverá ser de um grupo diferente e assumir o papel de pai/mãe
“desesperado(a)”, difícil de convencer, e que aceita conselhos
apenas quando estes lhe parecem realmente convincentes.

Os formandos deverão organizar-se em grupos de 3, seleccionando


dois elementos para representar o casal experiente e um terceiro
elemento para representar o(a) pai/mãe “desesperado(a)” (que irá
42
Capítulo 7: Avaliação do módulo

argumentar com um casal constituído por elementos de outro


grupo).

Durante a preparação da simulação, os formandos deverão rever


Manual do Formando.

Tarefa 6

Os formandos deverão participar num Jogo de Tabuleiro para


aferição dos conteúdos relativos ao capítulo 6.

O material necessário para esta tarefa inclui um retroprojector, a


Transparência 44 e o Anexo A (Jogo de Tabuleiro, tamanho A3),
dados e peões.

Apresentar o Anexo I e referir que vão fazer um jogo, através do


qual serão avaliados os seus conhecimentos.

Pedir aos formandos para se organizarem em pequenos grupos


(cerca de 3 ou 4 pessoas). Colocar a Transparência 44 no
retroprojector e apresentar as regras do jogo. Dar alguns exemplos
para assegurar que os formandos compreenderam o procedimento.

Fornecer a cada grupo o Anexo A, um dado, peões e dar início ao


jogo (tempo previsto: 30-45 minutos).

Percorrer os grupos para esclarecer qualquer dúvida. A avaliação


será subtil; o formador deve prestar atenção à “performance” de
todos os formandos durante o jogo.

43
Participaram neste trabalho os formadores abaixo referidos que
cederam os respectivos direitos de propriedade e autoria:

Ana Susana Almeida

Cecília Aguiar

Leen Poppe
Anexos
Transparência 1

Transformações físicas
• Aumento no tamanho e força física.

• Maior coordenação motora.

• Necessidade de actividade física.

• Actividade física e desenvolvimento cognitivo

• Puberdade nas raparigas.

• o peso e altura aumentam;

• os seios começam a formar-se e as ancas alargam;

• aparecem os primeiros pêlos púbicos;

• o útero começa a crescer;

• verifica-se a acumulação de tecido adiposo (que lhes dá a


sua forma adulta);

• acontece o primeiro período menstrual (menarca).

• Puberdade nos rapazes.

• verifica-se um grande “salto” no crescimento físico;

• aumenta a força física e os ombros alargam;

• surgem pêlos púbicos;

• os testículos aumentam e a pele do escroto engrossa e


torna-se mais avermelhada;

• o pénis começa a crescer;

• aparecem pêlos nos sovacos e no rosto;

• a voz torna-se mais grave.


Transparência 1 (cont.)

Desenvolvimento Cognitivo
• Construção do conhecimento através da experiência.

• Operações concretas (necessidade da presença dos objectos).

• Importância da lógica.

• Capacidade para entender o ponto de vista de outra pessoa.

Desenvolvimento Social
• Interesse pelos pares.

• Importância dos grupos como agentes de socialização.

• Separação de sexos.

• Motivação para a competência pessoal (exploração e domínio


do meio).

• Escola activa ("fazer" em vez de "ouvir").

Desenvolvimento Moral
• Internalização de regras morais de comportamento (aquisição
de uma consciência).

• Capacidade de julgar o que é verdadeiro e falso.

• Valorização da justiça e cumprimento das regras.

• Rigidez na aplicação das regras.

• Auto-monitorização difícil (necessidade de supervisão do


adulto).
Transparência 2

O que é que os pais podem fazer para


promover a responsabilidade e o
desenvolvimento?
• Definir regras simples.

• Ser consistente no cumprimento das regras.

• Recompensar o bom comportamento.

• Estabelecer expectativas razoáveis (idade da criança).

• Atribuir responsabilidades (tarefas domésticas).

• Respeitar os sentimentos das crianças.

• Preparar um ambiente seguro.

• Fornecer segurança (regras, limites e rotinas consistentes).

• Ter confiança na criança.

• Oferecer opções.

• Expressar orgulho, interesse e amor (aceitação).

• Promover a linguagem.

• Encorajar actividades extracurriculares (desporto, línguas,


informática, expressões, televisão).

• Dizer a verdade (abertura, naturalidade e simplicidade).

• Ajudar a fazer amigos.


Transparência 2 (cont.)
Ser modelo: contribuir para o processo
educativo através do exemplo
• As crianças aprendem por imitação.

• As crianças reproduzem os comportamentos dos adultos para


serem aceites.

• É possível influenciar o comportamento da criança de forma


indirecta.

• É importante haver consistência entre o que se diz e o que se


faz.

• Exemplos: linguagem, optimismo e relacionamento conjugal.


Transparência 3

O que é a auto-estima? Auto-estima

Avaliação que cada pessoa faz sobre si própria.

Valor que cada pessoa dá a si própria (gostar de si próprio).

É constituída por pensamentos e ideias, comportamentos (o que


dizemos e fazemos); e sentimentos.

Ter auto-estima significa:

• saber que se é importante para alguém que também é


importante para nós;

• sentir-se “especial”, único, diferente;

• sentir-se satisfeito, contente, feliz;

• sentir-se cheio de projectos, avançando em função de


objectivos importantes que reflectem crenças e valores.
Transparência 4

Porque é que a auto-estima é importante?

O que é que se pode fazer para promover a auto-estima de uma


criança?
Transparência 5

Promover a auto-estima
• A auto-estima pode variar nos diferentes domínios da vida.

• A auto-estima aprende-se.

• Importância da auto-estima (saúde mental, rendimento escolar,


relacionamento social).

• Consequências de uma boa auto-estima.

• Consequências de uma baixa auto-estima.

• É possível mudar o funcionamento da auto-estima.

• Existem estratégias de promoção da auto-estima:

• Elogiar.

• Descobrir qualidades, capacidades e interesses da criança.

• Proporcionar bons modelos de auto-estima.

• Demonstrar carinho verbalmente e através do contacto físico.

• Apresentar uma expressão agradável e utilizar um tom de voz


tranquilo, agradável e suave.

• Atribuir responsabilidades.

• Escutar e encorajar a criança a expressar as suas opiniões.

• Criar oportunidades de sucesso.

• Partilhar sentimentos, interesses, actividades e experiências com a


crianças.

• Celebrar os êxitos da criança.


Transparência 6

Ajudar a lidar com o luto


• Curiosidade e necessidade de explicação.

• Informação clara, honesta, simples e adequada.

• Utilização de termos adequados.

• Aprendizagem do processo de luto por observação dos adultos.

• Participação nos rituais.

• Encorajamento da comunicação.

• Partilha de sentimentos.

• Partilha de memórias.

• Manutenção de rotinas (assegurar estrutura).

• Cuidado na partilha de crenças religiosas.

• Tristeza expressa-se através do comportamento.

• Adultos devem procurar apoio.

Ajudar a lidar com outras situações difíceis


• Informação com honestidade e simplicidade.

• Reconhecimento dos medos da criança.

• Partilha de sentimentos.

• Mais amor e carinho.

• Desculpabilizar a criança.

• Encarar outros adultos como pessoas que se interessam.


Transparência 7
Estratégias para modificar os Estratégias para modificar os comportamentos das
comportamentos das criança criança
Estratégias usadas para aumentar comportamentos
Modelagem ou Aprendizagem social

Aprendizagem de comportamentos através da


observação/imitação.

ƒ Premiar, diante dela, outras crianças, quando estas


realizam comportamentos adequados (que
gostaríamos que aprendesse).

ƒ Realiza-se, diante dela, o que se propõe ensinar.

Reforço Positivo (elogios)

Premiar a criança com coisas que lhe sejam agradáveis,


imediatamente depois do comportamento desejado ser
realizado.

Moldagem ou reforço por aproximações sucessivas

Elogia-se a criança à medida que vai cumprindo as regras,


todos os passos até chegar ao comportamento desejado
(complexo).

Estratégias usadas para diminuir comportamentos

Retirada de atenção (ignorar)


Ignorar o comportamento inadequado da criança

Isolamento

Tira-se a criança do ambiente, mudando-a para um


lugar onde não exista a possibilidade de obter reforço,
durante um período curto.

Castigo (punição)

Utilizam-se consequências indesejadas pela criança


depois de esta ter manifestado um comportamento
considerado inadequado.

ƒ Introduz-se uma actividade desagradável para a


criança depois de ela exibir o comportamento que
desejamos reduzir ou eliminar (Ex.: limpar o chão
depois de o ter sujado).

ƒ Retira-se um privilégio ou uma actividade


agradável para a criança, quando ela tem um
comportamento inadequado (Ex.: privá-la de um
jogo em família).

Tabela 1: Estratégias para modificar os comportamentos das crianças


Transparência 8

Meio Comportamento Comportamento


Ambiente Comportamento

Gratificação Reforço Reforço


positivo positivo

Figura 1: Reforço positivo e aumento da frequência e intensidade do comportamento

Punição Comportamento

Meio
Ambiente Comportamento
Comportamento ?

Comportamento

Figura 2: Punição e modificação da direcção, frequência e intensidade do comportamento.

Punição
Punição Punição Punição
Meio
Ambiente Comportamento
Punição
Comportamento Comportamento
Comportamento

Figura 3: Consequências negativas e constantes e a extinção do comportamento.


Transparência 9

Para alterar um determinado comportamento deve-se simultaneamente:

Diminuir Consequências
comportamento positivas Consequências positivas
inadequado

Manter o comportamento adequado


ao longo do tempo
Aumentar
comportamento
adequado
Consequências positivas
Consequências
negativas

Figura 4: Procedimento de modificação do comportamento.


Transparência 10

Data:
Local:
Hora:
Tempo desde:
Até:
Duração em minutos:

Antecedentes Comportamento Consequências

Tempo Situação em que Comportamento da Resposta do pai/mãe Resposta de


Início/Fim aconteceu criança ao comportamento da outras pessoas
criança presentes

Tabela 2: Exemplo de uma ficha de registo de um comportamento inadequado.


Transparência 11

Excesso de comportamentos
Pais inadequados
Criança

e
Reacções dos pais:
- Gritar com a criança.
- Bater.
- Dizer que ela é insuportável.
- Dizer que o polícia o(a) vem
buscar.

Figura 5: Comportamentos inadequados dos pais perante o mau comportamento da criança.


Transparência 12
Como devem reagir os pais aos maus comportamentos dos
filhos?

Existem diferentes técnicas de modificação de comportamentos:

A- Técnicas de Promoção B – Técnicas de Extinção

Objectivo: aumentar a probabilidade Objectivo: diminuir a probabilidade


de ocorrência de determinado de ocorrência de um determinado
comportamento (adequado). comportamento (inadequado).

Modelagem ou aprendizagem social Retirada de atenção (ignorar).

Reforço positivo (elogios) Isolamento

Moldagem. Castigo.

Tabela 3: Técnicas de modificação de comportamentos.


Transparência 13

Modelagem ou aprendizagem social

Para que serve? Como se utiliza?

Para a criança aprender • Premiando as outras crianças, diante


comportamentos que dela, quando estas realizam o
nunca foi ensinada a comportamento que desejamos que
realizar e que, por isso, aprenda.
desconhece.
• Realizando, diante dela, o que nos
propomos ensinar.

Tabela 4: Para que serve e como se utiliza a técnica da modelagem.


Transparência 14

Reforço Positivo (elogios)

Para que serve? Como se utiliza?

Para aumentar a frequência de Premiando a criança com coisas


comportamentos que a criança que lhe sejam agradáveis,
sabe fazer, mas que quase imediatamente depois do
nunca acontecem, ou que são comportamento desejado ser
realizados em momentos realizado.
inadequados.

Tabela 5: Para que serve e como se utiliza a técnica do reforço positivo.

Comportamentos
inadequados da criança.

Atenção por parte dos pais

Figura 6: Ralhar como consequência positiva (dar atenção).

O Francisco tem um comportamento


adequado

Os pais dão atenção ao Francisco,


elogiam-no, falam suavemente com ele,
dão-lhe beijos e festas.

Figura 7: Reforçar comportamentos adequados.


Transparência 15
Físicos: Verbais:

• •

• •

• •

• •

• •

• •

• •

• •

• •


Tabela 6: Sugestões para reforçar positivamente a criança.


Transparência 16
Físicos: Verbais:

• Abraço • Eu gosto muito quando tu....


• Obrigado por ...
• Palmadinha na cabeça ou
no ombro • Óptimo!
• Muito bem!
• Despentear
afectuosamente • Bom trabalho!
• Foste fantástico!
• Pôr o braço à volta dos
ombros • Ai quando eu contar ao pai(mãe) como tu
fizeste bem!
• Sorriso
• Só por te teres portado tão bem, tu e eu
vamos...
• Beijo
• Fico muito orgulhosa quando tu...
• Sinal do polegar levantado
• Excelente!
• Piscar o olho • Boa!
• Estou muito satisfeito(a)!
• O uso de um tom de voz
• Estás mesmo a esforçar-te!
agradável (doce, meigo)
• Este é o melhor até agora!
• Dar atenção • Deves estar orgulhoso(a) do teu trabalho.
• Gosto da maneira como estás a trabalhar.
• Gosto da maneira como te tens portado.
• Fizeste isso sozinho e eu nem tive que te
lembrar!
• Que coisa agradável que tu fizeste!
• Fico muito feliz por ver-te a...

Tabela 6A: Sugestões para reforçar positivamente a criança.


Transparência 17

Moldagem ou reforço por aproximações


sucessivas
Consiste em elogiar a criança à medida que vai cumprindo as regras, todos
os passos até chegar ao comportamento desejado.

Para que serve? Como se utiliza?

Para aprender novos • Dividindo o comportamento a


comportamentos, mais ensinar, em partes mais simples,
difíceis ou complexos, chegando, pouco a pouco até ao
partindo de outros mais objectivo final (avançando do mais
fáceis, que a criança já fácil para o mais difícil).
sabe fazer.
• Reforçar, de cada vez que a criança
atinge um pequeno objectivo.

• Reforçar de vez em quando o


comportamento aprendido, para que
não desapareça.

Tabela 7: Para que serve e como se utiliza a técnica da moldagem.


Transparência 18

Isolamento (tempo fora):


Em muitas situações torna-se impossível ignorar o comportamento da
criança. Este procedimento pode ser útil nesses casos. Consiste em tirar
a criança do ambiente, mudando-a para um lugar onde não exista a
possibilidade de obter reforço.

Para que serve? Como se utiliza?

Para intervir em problemas de • Colocar a criança num local


comportamento que perturbam neutro, onde não existam
muito a convivência, ou a criança, possibilidades de recompensa
e se torna difícil ignorá-los, porque ou reforço, durante um período
podem ser muito perigosos para curto (5/10 minutos).
ela, ou para os outros. Ou quando
não é possível ignorar o • Escolher lugares de isolamento,
comportamento da criança uma por exemplo, num canto da
vez que o ambiente que rodeia a sala; fora da sala, num local de
criança está a reforçar o seu fácil observação, e onde não
comportamento. possa encontrar coisas que lhe
interessem ou que a assustem.

Tabela 8: Para que serve e como se utiliza a técnica do isolamento.

Etapas a seguir na utilização da técnica do


“Isolamento”:

1. Pedir à criança para fazer algo.

2. Depois de se ter dado a ordem, se a criança não obedece, contar


silenciosamente até 5.

3. Se a criança não fez um movimento para obedecer durante estes


cinco segundos, olhar directamente para ela, aumentar um pouco o
tom de voz e explicar-lhe muito claramente, o que é que lhe vai
acontecer.

4. Depois do aviso, contar novamente em silêncio até cinco.


Transparência 18 (cont.)

5. Se, durante estes 5 segundos, a criança não faz nenhum movimento


no sentido de realizar aquilo que lhe foi pedido, ou se fizer aquilo que
já sabia que não deveria fazer, deve-se reagir com energia,
mandando-a para o lugar do “isolamento”.

6. Se a criança resistir, não obedecendo a esta ordem pegar-lhe


firmemente pelo braço, sem agressividade, e dizer: “Tu não fizeste o
que te foi dito e, por isso, vais-te sentar nesta cadeira durante cinco
minutos”. Depois levá-la para a cadeira. Mesmo que a criança faça
uma birra, conduzi-la firmemente para a cadeira.

Se, nessa altura, a criança promete obedecer, levá-la na mesma para


a cadeira, explicando-lhe porquê.

7. Sentar a criança na cadeira e dizer firmemente: “Agora vais ficar aí


até eu te dizer que te podes levantar”.

8. Não reforçar a criança seja de que maneira for.

9. Quando a criança estiver sossegada e tiver passado o “tempo de


isolamento” estabelecido (entre 6-12 minutos) o adulto pode ir ter
com ela e dizer firmemente: “Estás preparada para fazer o que te
pedi?”.

• Se a criança responder que sim, então pode deixá-la sair da cadeira


e ir fazer o que lhe foi pedido.

• Se a criança disser que não, então diz-lhe: “Nesse caso vais ficar aí
até eu dizer para te levantares”.

10. Quando a criança estiver sossegada e disposta a obedecer, retirar a


criança do isolamento.

11. Depois da criança ter obedecido à ordem inicial, dizer-lhe, num tom
de voz neutro: “Gosto muito quando tu fazes o que te peço”. Isto
não deve ser um elogio, e não se deve pedir desculpa à criança por a
ter disciplinado.

12. É muito importante que depois de a criança ter obedecido, se esteja


atento ao próximo comportamento adequado.
Transparência 19

Castigo
A Punição é a utilização de consequências indesejadas pela criança
depois de esta ter manifestado um comportamento considerado
inadequado, procurando diminuir a probabilidade de ocorrência desse
comportamento.

DEVE SER UTILIZADA O MÍNIMO POSSÍVEL

Para que serve? Como se utiliza?

Para diminuir ou eliminar • Introduzindo uma actividade


comportamentos que são desagradável para a criança depois de
altamente prejudiciais para ela exibir o comportamento que
a criança, ou para os outros. desejamos reduzir ou eliminar (Ex.:
limpar o chão depois de o ter sujado).
Ex.: Brincar com objectos
cortantes; atravessar a rua • Retirando um privilégio ou uma
a correr, sem olhar para os actividade agradável para a criança,
lados, etc. quando ela tem um comportamento
inadequado (Ex.: privá-la de um jogo
em família).

Tabela 9: Para que serve e como se utiliza a técnica do castigo.


Transparência 20

Regras de ouro para a educação da criança:


1) As consequências, devem ser específicas. O elogio e a crítica devem
referir-se ao comportamento específico em causa, sem nunca serem
alargados à própria criança, ou ao seu comportamento geral.

2) As consequências devem ser justas e adequadas ao comportamento.

3) Todos os educadores da criança devem utilizar as mesmas


estratégias e ser coerentes na definição de regras, nas várias
situações e ao longo do tempo.

4) Deve-se começar sempre pelos métodos positivos, recorrendo-se


apenas aos métodos negativos (de extinção) quando as estratégias
positivas não estão a funcionar.

5) Os educadores devem perceber a importância de analisar e antecipar


as situações em que é provável que a criança apresente
comportamentos inadequados (o ideal é intervir logo, podendo
desviar a atenção da criança para actividades produtivas, evitando
que a criança chegue a realizar o comportamento indesejado).

6) Outra noção importante, é a de que o comportamento dos


educadores para com a criança influencia, em parte, as acções dessa
criança.
Transparência 21
Como podem os pais ajudar os filhos a Como podem os pais ajudar os filhos a
ter bons resultados na escola? ter bons resultados na escola?
Valorizar a escola

Auto-estima e a escola

Despertar o interesse e proporcionar-lhe


experiências diversificadas

O sentido de responsabilidade e autonomia


(as regras)

Acompanhar na transição

Organizar um horário de estudo

Ensinar-lhe como estudar

As condições de estudo

Ajudar a criança a controlar a atenção e a


concentração

Estratégias para controlar a atenção

Ajudar nos trabalhos de casa

Contacto frequente com a Escola

Conversar com a criança acerca das dificuldades

Premiar o sucesso e castigar o insucesso


escolar?

Tabela 10: Estratégias para ajudar os filhos a ter bons resultados na escola.
Transparência 22

Organizar um horário de estudo


O horário deve ser feito tendo em conta os seguintes princípios:

• Começar pelo horário de dormir, incluir as actividades fixas


(refeições, aulas, actividades de tempos livres, etc.).

• Distribuir o tempo de estudo em função da dificuldade da tarefa.

• Fazer períodos de estudo de cerca de 30/40 minutos e fazer pausas


de 10 minutos. Durante as pausas, aproveitar para relaxar.

• Colocar os períodos de estudo o mais próximo possível das disciplinas


a que dizem respeito.

• Começar a fazer as tarefas escolares antes do programa favorito de


televisão ou de outra actividade de lazer.

Ensinar-lhe como estudar


Passos a seguir para estudar eficazmente:

1) Fazer uma leitura geral.

2) Fazer uma segunda leitura mais cuidadosa, sublinhando os aspectos


principais.

3) Se não perceber alguma coisa ir ao dicionário ou a livros e cadernos


onde tenha essa palavra escrita (é importante que se habitue a
consultar o dicionário e outros livros).

4) Fazer apontamentos ou um resumo que organize as ideias principais


da matéria (aquelas que foram sublinhadas).

5) Ler muitas vezes os apontamentos ou resumos.

6) Fazer perguntas a ela própria sobre a matéria estudada.


Transparência 23

As condições de estudo
Não se estuda de qualquer maneira e em qualquer lugar. Para
que o estudo seja rentável é essencial garantir determinadas
condições. É importante que os pais estejam conscientes dessas
condições e que as ensinem às crianças.

• O local onde a criança estuda deve ser confortável, bem iluminado e


protegido de ruídos (a criança necessita de concentração para
estudar).

• Deve-se evitar estudar deitado, com o rádio, televisão ou aparelho de


música ligados.

• O mobiliário deve ser constituído por uma mesa ou secretária


utilizada, se possível, apenas para o estudo.

• A criança deve ter todo o material necessário no local de estudo e à


mão (caderno diário, livros, canetas, lápis, borracha, afia, dicionário,
etc.), para evitar estar sempre a levantar-se e a interromper o
estudo. Quando não for possível dispor de uma mesa grande, deve-
se preparar todo o material que é importante e pô-lo ao alcance da
mão (sobre uma cadeira, caixa, etc.).

• A criança deve habituar-se a ter sempre o material escolar


organizado (é fundamental para o estudo).

• Deve utilizar folhas soltas para cada disciplina e um dossier de


argolas, com separadores para cada disciplina.

• Utilizar canetas de 2 ou 3 cores diferentes.

• Habituar-se a ter uma agenda no final do caderno onde possa marcar


as datas dos testes, os trabalhos a entregar, etc. (em casa, para
além do horário na parede, é bom que tenha também um calendário
com as datas dos teste e dos trabalhos a entregar).

• Habituar a criança a tirar os apontamentos da aula e a verificar em


casa qual a página correspondente do livro.
Transparência 24

Ajudar a criança a controlar a atenção e a


concentração

Distractores internos Distractores externos

São pensamentos e sentimentos São todos os estímulos do ambiente


alheios ao estudo e que que interferem na atenção (por
monopolizam a atenção (por exemplo, ruídos, televisão, o som do
exemplo, estar a pensar numa festa rádio, pessoas a falar, etc.).
ou num amigo enquanto se está a
estudar).

Tabela 11: Distractores internos e externos

Estratégias para controlar a atenção

Controlar os distractores internos


1. Paragem de pensamento: depois de se dar conta de que o
pensamento a está a distrair, a criança diz para si mesmo: “Basta” ou
“Pára”. Repete esta sequência tantas vezes quantas forem
necessárias para retomar a concentração.

2. Controlo encoberto: utilização de pequenos cartões colocados nos


locais para onde normalmente a criança olha quando está distraída.
Os cartões devem aconselhar o regresso ao estudo.

3. Conversa interna: a criança tenta levar a sua “pessoa” atenta e a sua


“pessoa” distraída a terem uma conversa antes do estudo,
procurando argumentos que convençam a distraída a dar lugar à
atenta.
Transparência 24 (cont.)
Controlar os distractores externos
• Ter uma mesa e cadeira de dimensões compatíveis, de forma a
permitir uma boa escrita e uma boa posição do corpo;

• Existir luz suficiente para estudar;

• Ter uma temperatura agradável;

• Não existirem objectos distractivos como rádio, televisão, aparelhos


de música, computadores, posters, etc.;

• Quando a criança estiver a estudar não deve ter em cima da mesa de


estudo objectos estranhos ao estudo (livros, revistas, etc.);

• Antes de começar o estudo, a criança deve ter em cima da mesa todo


o material necessário.
Transparência 25

Quais são os pontos primordiais para assegurar a saúde da sua


criança?

Quais são as medidas que dá mais atenção para manter a saúde


da sua criança?

Saúde da criança
Transparência 26
Segurança Nutrição Doenças O bem-estar físico Higiene Prevenções e riscos
Transparência 27

1 Em 1998, morreram 123 crianças e adolescentes até aos


18 anos, em acidentes rodoviários, enquanto
passageiros, e estima-se em cerca de 600 as que terão
ficado para sempre com incapacidades físicas e mentais
graves: Verdadeiro/Falso.

2 A maioria dos acidentes ocorre quando as pessoas vão a


120 km/h numa auto-estrada: Verdadeiro/Falso.

3 É obrigatório transportar as crianças no banco de trás


quando viajamos de automóvel: Verdadeiro/Falso.

4 A partir dos 5-6 anos basta usar o cinto de segurança:


Verdadeiro/Falso.

5 O impacto provocado pelo accionamento do airbag é tão


forte que pode provocar a morte de uma criança:
Verdadeiro/Falso.
Transparência 28

Se o carro tiver airbag à frente, onde e como é que vai


transportar uma criança?

O que é que têm de ensinar as crianças a fazer, para que


elas atravessem a passadeira em segurança?

O que é que se deve fazer quando se está com pressa e a


criança não quer utilizar a cadeira de bebé ou pôr o cinto?

Quando se compra um dispositivo de segurança, o que é


importante fazer?
Transparência 29

Nutrição
As crianças desenvolvem hábitos de alimentação semelhante
aos dos seus pais.

O papel dos pais na escolha de uma dieta equilibrada,


baseada nos cinco grupos de alimentação, é fundamental.

Tente ter alimentos saudáveis em casa e controlar os “maus”


alimentos.

Na escolha do tipo de alimentos dentro dos cinco grupos,


pode ser dada alguma liberdade de escolha à criança.

Os pais podem tornar a refeição num prazer para toda a


família, ajudando a criar atitudes positivas em relação à
comida.
Transparência 30

Pequeno almoço

Para uma criança, o pequeno almoço fornece muita da


energia que precisa para começar o dia de forma saudável.

Um bom pequeno almoço consiste em hidratos de carbono e


açucares simples (cereais, fibras, frutas e vegetais);
proteínas (lacticínios, carne, peixe, ovos, nozes e feijão seco)
e um bocado de gordura.

A água e outras bebidas

• A melhor bebida é a água.

• Os sumos naturais de fruta são uma excelente fonte de


vitaminas.

• O leite é uma bebida saudável, mas é um alimento


completo.

• Bebidas industriais não trazem nada de positivo ao


crescimento das crianças.

• Bebidas alcoólicas: proibidas...obviamente!!

• O chá e o café: bebidas desaconselháveis.


Transparência 31

Pergunte ao Rótulo

Prestar atenção à lista de ingredientes e aditivos.

Prestar atenção às condições especiais de conservação e


utilização.

A embalagem também tem uma componente publicitária que


pode ser enganadora.

Aditivos: E 100-499.

Evitar produtos com corantes.

Evitar consumir refeições pré-confeccionadas.


Transparência 32

Contaminação dos alimentos por


microorganismos

Como são contaminados os alimentos?

• Por insectos.

• Pelos instrumentos de cozinha mal lavados.

• Pela água, se estiver contaminada.

• Através das mãos, quando não há cuidados de higiene.

Como evitar a contaminação?

• Na conservação: utilizar o frio para impedir o seu


desenvolvimento.

• No manuseamento dos alimentos: impedir a


contaminação.

• Na confecção: utilizar o aquecimento para os eliminar.


Transparência 33

Carne

Desconfiar da carne com aspecto muito cor-de-rosa,


sem nervos nem gorduras e que, depois de cozinhada,
reduz muito.

O que não se deve comer da vaca:

• Cérebro (miolos)

• Baço

• Timo (moleja)

• Intestinos (usadas nos enchidos como tripa)

• Medula Óssea (tutano)

Cuidados idênticos devem ser seguidos no consumo


das carnes de ovelha e de cabra.
Transparência 34

Doenças

Febre e convulsões

A febre não é, em si mesmo, um doença, que tenha de ser


eliminada com urgência, mas apenas um sintoma de muita
importância.

No entanto, se for demasiado alta, pode causar, no lactente


e na criança, graves perturbações e até desencadear crises
convulsivas.

A temperatura cutânea fisiológico deverá estar compreendida


entre 36,5 e 37,2 ºC e a rectal entre 37,2 e 37,8 ºC.

Medidas a tomar em caso de febre:

• Temperatura entre 37,2ºC e 38,2ºC.

• Temperatura acima os 38,2ºC.


Transparência 35

1. A aquisição de uma boa condição física de uma criança


deve ser feita através de exercícios intensivos.
Verdadeiro/Falso

2. O que é mais importante na condição física de uma


criança é ter os músculos muito desenvolvidos.
Verdadeiro/Falso

3. A falta de actividade física entre os 6 e os 15 anos terá


consequências dificilmente recuperáveis numa fase
posterior da vida da criança. Verdadeiro/Falso.

4. O aparecimento da televisão, computadores e o


desaparecimento de espaços em que as crianças possam
realizar jogos que impliquem movimento tem levado a
um crescimento progressivo da actividade física nas
crianças. Verdadeiro/Falso.

5. No que diz respeito à prática de alguma modalidade


desportiva: a modalidade que escolher não tem de ser
uma escolha definitiva. Verdadeiro/Falso.
Transparência 36

O bem-estar físico

Dormir o tempo suficiente

Alguns conselhos:
• Estabelecer rotinas.

• Evitar actividades estimulantes antes de dormir.

• Utilizar a cama só para dormir.

• Deixar as crianças ler na cama.

• Transmitir confiança.

• Não deixar a criança dormir na cama dos familiares.

A visão

Três em cada quatro alunos com dificuldades de


aprendizagem na escola apresentam alguma alteração da
acuidade visual.

Felizmente, a maioria destes problemas visuais tem solução,


por vezes, sem necessidade de recorrer ao uso de óculos.

'Check - up' para pais e educadores.

Controlos recomendados.
Transparência 37

Higiene

Banho e higiene: o que é importante?

• Lavar os dentes 2 vezes por dia, e no mínimo antes de se


deitarem.

• Tomar banho ou duche todos os dias.

• Vestir roupa limpa.

• Limpar/lavar o cabelo regularmente.

• Lavar os mãos antes de comer.

• Lavar os mãos depois de ir à casa de banho.

• Não partilhar o pente, a escova de dentes, a escova para


os cabelos, o copo, etc.

• Limpar as orelhas.

• Quando uma menina já tem ou poderá ter em breve a


menstruação (a partir dos 9-10 anos já pode aparecer),
ensiná-la a ser higiénica durante o período menstrual.

Higiene oral
Para além de se dever incutir às crianças hábitos de higiene
oral, os pais não podem esquecer as visitas ao dentista.

Deve recomendar-se aos pais que levem o filho ao dentista,


pela primeira vez, por volta de 6 anos de idade.

Há dois tipos de problemas: ósseos ou na dentição.

A ortodontia evoluiu muitíssimo, nos últimos anos.


Actualmente, os materiais são muito suaves, o que permite
uma técnica menos agressiva.
Transparência 38

Prevenção e riscos

Educação sexual

A educação sexual pode começar desde que a criança é


muito pequena.

Se a criança é muito pequena, o importante é que lhe seja


transmitido que é sempre preciso um pai e uma mãe, para
que um filho nasça e que este é fruto do amor dos seus pais.

Nunca se deve mentir.

Se o adolescente não é bem informado, pode incorrer em


situações perigosas, que podem vir a influenciar o resto da
sua vida.

Nesta fase da vida da criança (pré-adolescência), é


importante não omitir nem evitar as questões ligadas ao
corpo e à sexualidade, para que ela as entenda como algo de
natural e saiba tomar as decisões correctas mais tarde.

É importante transmitir noções práticas e apoio afectivo.

Para prestar esclarecimentos existem também os chamados


Centros de Atendimento ao Jovem.
Transparência 39

Pergunta 1
O seu filho de 7 anos pergunta-lhe: “É verdade que se pode
comprar bebés no centro comercial? Porque é que não vamos
comprar um? Eu quero um irmãozinho para brincar!’

Como é que vai responder?


Transparência 40

Pergunta 2
A sua filha de 10 anos chega em casa pálida, senta-se ao seu
lado, e não fala. Quando lhe pergunta o que se passa, ela diz
que tem sangue nas cuecas, e começa a chorar.

Como é que vai reagir?


Transparência 41

Drogas
Tratamos o tabaco, álcool e drogas da mesma maneira,
chamando-os “drogas” em geral. Isso porque todos eles são
formas de drogas, e vale a pena prevenir o uso de todos.

Os pais têm um papel essencial no fornecimento de uma


educação eficaz em relação às drogas, em particular para
crianças mais novas.

O pai conhece a criança como ninguém, e esse conhecimento


devia ser a base para a ajuda ao seu filho.

Mitos

Mito 1: Fala-se sobre as drogas na escola, portanto eu não


preciso de falar mais no assunto.

Mito 2: Os meus filhos não tomarão drogas, porque são


felizes.

Mito 3: Se eu contar histórias assustadoras, o meu filho não


vai consumir drogas.
Transparência 42

O que são drogas?

Uma droga é uma substância que muda a maneira de


funcionar do corpo e da mente.

Algumas categorias:

• Legal.

• Ilegal.

• Medicação.

• Outros.

O que pode fazer?


• Procurar momentos adequados para ensinar.

• Ser honesto.

• Ouvir, ouvir, ouvir.

• Começar cedo.

• Continuar a falar.

• Resistir à tentação de ameaçar.

• Ser claro acerca dos valores da família.

• Dizer a verdade.

• Encorajar actividades saudáveis.

• Ajudar a aumentar a confiança.

• Encorajar o pensamento independente.

• Dar um bom exemplo.


Transparência 43

Sinais de perigo

• Uma queda súbita nos resultados escolares.

• Isolamento, depressão, ou cansaço.

• Comportamento agressivo e rebelde.

• Faltar às aulas.

• Hostilidade e falta de cooperação.

• Deterioração das relações com a família.

• Mudança de amigos.

• Perda de interesse pelos passatempos ou desporto.

• Mudança dos hábitos de dormir e comer.

• Encontrar provas de drogas ou utensílios de consumo.

• Mudanças físicas como: olhos vermelhos, nariz corrente,


frequência de dores de garganta, perda rápida de peso,
pisaduras por causa de quedas.

O que fazer se suspeitar que um/a filho/a


consome drogas?

O mais importante é não ignorar os sinais.

É também muito importante falar com o seu filho.

Lembrar-se que o momento da ”descoberta” não é


necessariamente um momento de castigo.
Transparência 44
As regras

• Colocar os peões no “Início”.

• Decidir quem vai começar e a ordem dos jogadores.

• O primeiro jogador lança o dado e avança o número de


casas indicado.

• Se calhar numa casa com uma frase, o jogador deverá


dizer se a frase está correcta ou errada. Se considerar
que a frase está errada, deve corrigi-la.

• Os outros jogadores têm que decidir se a resposta está


correcta ou não (pedindo ajuda ao formador se não
conseguirem chegar a um acordo, nem encontrar a
informação no Manual do Formando). Se os outros
jogadores decidem que a resposta está correcta, avança
duas casas para a frente. Se os outros jogadores decidem
que a resposta está errada, o jogador recua duas casas (a
vez do jogador acabou, por isso, se calhou numa casa
com outra frase, não pode dar a sua opinião).

• Se o jogador calhar numa casa sem frase, simplesmente


fica onde está, e espera pela sua vez. Se calhar numa
casa que já está ocupada por outro jogador, avança mais
uma casa para a frente. Esta regra aplica-se a casas com
e sem frase.

• Na jogada seguinte, o jogador move o peão de acordo


com o número indicado pelo dado. Por exemplo, se está
na casa 16 e o dado indica 5, avança com o seu peão até
à casa 21.

• Cada jogador faz da mesma maneira, começando sempre


na casa 1 (Início).

• Para chegar ao fim, é preciso calhar na casa 60. Se está


no número 58, e o dado indica 6, tem que ir 2 casas para
a frente e 4 para trás, ficando na casa 56.

• O objectivo do jogo é chegar ao fim o mais rápido


possível.
Anexo A

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