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Disciplina: Paisagismo Prof.: Ernani S.

Machado

PAISAGISMO

PP A
A II SS A
AGG II SS M
MOO
Professor: Ernani S. Machado - Arquitetura e Urbanismo - CES/JF
PAISAGISMO

PAISAGISMO

Quadro
Quadrodo
doensino
ensinode
depaisagismo
paisagismono
nobrasil
brasil
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Segundo MACEDO (1999):

Reconhecido há 20 anos, o Curso de Composição Paisagística


da Escola de Belas Artes da UFRJ é o único curso de graduação
existente no Brasil e forma apenas um grupo reduzido de
PAISAGISMO

profissionais

Nas últimas duas décadas do séc XX inicia-se, na área de pós-


graduação da FAU-USP, uma linha de estudos sobre questões
paisagísticas

No final dos anos 90, outros núcleos de pesquisa foram criados


sobre o assunto no Rio de Janeiro (UFRJ) e Recife (implantação do
Laboratório da Paisagem da Universidade Federal do Pernambuco)
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PAISAGISMO
DEFINIÇÃO
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Sociedade Americana de Arquitetos Paisagísticos – ASLA

1909 Æ “a arte de adaptar a terra para o uso humano e diversão"

1950 Æ “a arte de arrumar a terra e os objetos sobre ela para uso


PAISAGISMO

humano e diversão".

1972 Æ "a arte de aplicação dos princípios científicos para a terra (seu
planejamento, desenho e administração) para o público, com uso do
conceito de administração da terra".

1975 Æ “a arte do desenho, planejamento ou administração da terra,


arranjo natural e artificial de elementos através da aplicação de
conhecimentos culturais e científicos com conservação de recursos e
administração agrícola, com finalidade que resulte em uso e
propósitos de recreação”.
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CES/JF - Arquitetura e Urbanismo


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PAISAGISMO
DEFINIÇÃO
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Sociedade Americana de Arquitetos Paisagísticos – ASLA

Entre 1976 e 1983 Æ “é a profissão que aplica princípios artísticos e


científicos para a pesquisa, planejamento, desenho e administração de
ambiente natural e construído, criação e técnica, conhecimento cultural e
político no arranjo planejado de elementos naturais e construídos com
PAISAGISMO

conceitos de administração agrícola e conservação dos recursos humanos,


natural e construído, resultando em um ambiente com uso estético, seguro
e propósitos de recreação”.
1983 Æ Para o propósito de preservação, desenvolvimento e
engrandecimento da paisagem inclui (a arquitetura paisagística):
investigação, seleção e alocação da terra e recursos hídricos para usos
apropriados; estudos de probabilidade; formulação de critérios gráficos e
de preparação, revisão e análise de planos diretores para uso da terra e
desenvolvimento; produção de planos diretores, planos de greides,
drenagem, irrigação, plantio e detalhes de construção; especificações,
custos e relatórios; colaboração no desenho de estradas, pontes e
estruturas com respeito e requisitos funcionais; observações de campo e
inspeção de área construída, restauração e manutenção.
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PAISAGISMO

Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas (s.d.)


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arquiteto paisagista Æ profissional que examina, interpreta e planeja,


preservando e modificando a paisagem, considerada no seu sentido global
como uma realidade física, biológica e social, e como fonte e base de um
ambiente propício à vida humana.
Atribuições específicas do arquiteto paisagista :
PAISAGISMO

• planejamento e projeto dos espaços livres em função dos recursos


naturais, tais como: parques nacionais /estaduais e reservas da biosfera; áreas
de contato terra-água, compreendendo faixas litorâneas, margens de rios e
lagos, áreas de produção de recursos naturais, recuperação de áreas de
exploração mineral, usinas hidroelétricas, reflorestamento e viveiros de plantas;
planejamento e projeto de espaços de circulação livres, tais como:
rodovias, ferrovias e aerovias; portos e canais de navegação; sistemas
viários urbanos;

planejamento e projeto do sistema dos espaços livres urbanos, tais


como: parques urbanos e regionais; praças e ruas de pedestres; cemitérios;
planejamento e projeto de espaços livres em áreas de ocupação industrial,
comercial, institucional e residencial.
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PAISAGEM

O conceito de paisagem envolve o


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conceito de imagem.

Expressão morfológica das diferentes formas


de ocupação e, portanto, de transformação
do ambiente em um determinado tempo.
PAISAGISMO

(MACEDO, 1999)

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PAISAGEM
A noção de paisagem vai além do que se abrange em um campo
visual do observador. Deve-se incluir, portanto, os animais, seres
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humanos e as conseqüências de sua presença.

Exclui-se a concepção de
Beleza inerente
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O concreto manchado pela poluição, o asfalto, o presídio, as


chaminés de fabricas, a favela e tantos elementos visualmente
incômodos são vistos como componentes da paisagem.

paisagem rural paisagem florestal paisagem industrial

paisagem urbana paisagem marítima paisagem desértica

paisagem ... paisagem ...


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PAISAGEM
“Um território é formado de um número infinito de paisagens, parcialmente justapostas. Destacar
desse conjunto certas áreas, certas ‘paisagens’, às quais conferimos determinado significado
estético, cultural, científico ou social, e tratar essas áreas como unidades autônomas poderá
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constituir uma medida funcional correta com vistas a determinadas finalidades. A paisagem,
entretanto, permanecerá sempre indivisa, contínua, onde os limites teóricos perdem sua validade.”
Roberto Burle MARX
PAISAGISMO

Todo ambiente contém diferentes paisagens, mas nem todas as paisagens


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representam um ambiente por completo. (MACEDO, 1999)

PAISAGEM
PAISAGEM

Qualificação de um espaço livre


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ambiental estética funcional

Segundo Macedo (1999), todo projeto deve ao menos considerar:


a) as características funcionais do suporte físico;
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b) as características climáticas do lugar;


c) as características dos ecossistemas existentes;
d) os valores sociais, e portanto culturais, atribuídos ao local e suas
implicações na sobrevivência das diferentes formas de vida existentes e
nas formas de comportamento social;

e) os padrões de ocupação antrópica;


f) o grau de processamento das estruturas ambientais existentes;
g) as características dos elementos componentes da estrutura morfológica
da paisagem.
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ARQUITETURA PAISAGÍSTICA

ambiental
ARQUITETURA Qualificação
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PAISAGÍSTICA ação de projeto específica de um estética


espaço livre
funcional

Pode ter significado


estrutural ou complementar
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em relação ao espaço

Remodelação do Passeio Público- RJ efetuada


Largo do Pelourinho, Salvador- BA por Glaziou, em 1861. 10

ARQUITETURA PAISAGÍSTICA ESTRUTURAL E COMPLENTAR


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ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
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PAISAGISMO
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ESPAÇOS LIVRES
(Fonte: CALCAGNO, A. M. Architettura del paesaggio: evoluzione storica. Bologna: Calderini, 1983.)
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PROJETOS DE LE NÔTRE: VERSALHES (1678-1685) E VAUX-LEVICOMTE (1655-1666)


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ESPAÇOS LIVRES

A imagem que se tinha de


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Londres e Paris, duas


grandes cidades no séc
XIX, era a pior possível:
o congestionamento do
tráfego, a insalubridade
das construções e a
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“feiúra” da vida das classes


subalternas além de se
tornarem praticamente
intoleráveis, ameaçavam
atingir todas as classes
sociais.
(BENEVOLO, 1993)

A partir do séc. XIX, o crescimento intenso das cidades trouxe como uma das
conseqüências, a necessidade da reformulação da legislação urbanística com
a implementação de novas medidas de planejamento que agregou a
modificação das formas de conceber e utilizar os espaços livres públicos
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ESPAÇOS LIVRES

Parques tomam um novo significado: passaram a ter a função de áreas


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onde o senso de natureza seria preservado, tornaram-se o local do ócio,


do lazer simplista da população, do encontro e do descanso das
massas urbanas.

NO BRASIL
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1783 - Passeio Público - RJ

Primeiro espaço público no


Brasil criado e concebido
para o lazer da população

O projeto original data de 1783,


de autoria de Mestre Valentim,
remodelado em 1860 pelo
arquiteto
- paisagista francês
Auguste François Marie Glaziou
Área: 33.649 m².

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ESPAÇOS LIVRES
Definição de Espaço Livre
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ESPAÇOS LIVRES
Séc XIX Æ consolidou-se no Brasil o ato de projetar o espaço livre.
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Na segunda metade do século Æ forte tradição de projeto Æ influência de


linhas projetuais européias com incorporação significativa das
características tropicais do país.

Séc. XX Æ Consolidação da arquitetura paisagística brasileira


PAISAGISMO

A expansão da urbanização brasileira levou a maioria da população a


habitar em cidades.
Demanda para o uso e construção de espaços livres (objeto central do
paisagista nacional)
Diminuição ou abandono da utilização de plantas européias
Transformação das antigas ruas em espaços modernos, amplos e
adequados ao trafego intenso de veículos e pedestres;

Final do séc.XXÆ crescimento significativo das possibilidades de trabalho


em paisagismo tanto no tocante à arquitetura paisagística como no
planejamento da paisagem
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E SPAÇOS LIVRES
ANALISANDO ESPAÇOS LIVRES
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O ponto focal (CULLEN, 1971)


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E SPAÇOS LIVRES

Outros elementos estruturadores da paisagem


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Contraste Ritmo Legibilidade


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Tipos de Espaços livres públicos

Praças: comunitárias (em áreas residenciais), cívicas (centrais) e


institucionais
Jardins: jardins públicos, áreas de lazer com tratamento ajardinado

Parques Públicos: parques centrais, parques de áreas residenciais,


parques ambientais, parques temáticos, etc.

Ruas: calçadas, rua de pedestres, ciclovias, malls (shoppings)

Orlas: calçadões de praias, piers, passeios à beira mar, lagos, lagoas, rios
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