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UNID. 5- 5.

6 MÁQUINAS PARA
FORRAGEM E FENAÇÃO

Prof. Jean Carlo Possenti

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O FENO

É a forragem desidratada, onde retira-se a água das


plantas mantendo todo seu valor nutritivo e sendo possível a
armazenagem por muito tempo sem se estragar.

PORQUE FAZER FENO?

Na seca, o desenvolvimento da pastagem não é o mesmo


que na estação das águas, então há a necessidade de armazenar
o excedente deste período para que seja fornecido no momento
de escassez de alimento.
O feno é um dos melhores recursos para isso,
principalmente para aqueles pecuaristas que desejam ter uma
exploração intensiva, de alta produção, tanto de gado leiteiro
como de corte. 2
A produção de feno consiste em 4 operações:

ceifa ou corte
feita com segadoras de serra e ou discos

revolvimento e enleiramento
realizado com os ancinhos

enfardamento
uso de enfardadoras ou prensas

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A fenação e a umidade ?

A velocidade da desidratação é
um dos fatores mais importantes para
se produzir feno de boa qualidade.
Em dias quentes, com vento, o
feno pode ser produzido em apenas
um dia, ou pouco mais.
A colheita deve ser feita de
acordo com as previsões
meteorológicas confiáveis para só
então fazer a colheita.

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CORTE OU CEIFA

 O corte das gramíneas para fenação deve ser feito no


início da floração e para as leguminosas quando surgirem as
primeiras flores.
 O corte pode ser feito manual ou mecanicamente.
 O corte manual é feito com foice, serra, gadanha e outros.
 No mecânico, usa-se tração animal ou motorizada, através
de segadeira ou ceifadeira.
 Após o corte, o material deve ficar exposto ao sol no
campo, o tempo necessário para chegar ao “ponto de feno”.

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Ponto de fenação CORTE OU CEIFA

Para verificar o ponto de feno basta colocar


dentro de um vidro de boca grande (maionese ou
nescafé), uma porção do material picado
juntamente com sal, em seguida agita-se o vidro e
coloca-se de cabeça para baixo.

 Se o sal ficar preso nas paredes do vidro, ainda


não está no ponto ideal, pois isto indica que o
material possui umidade. Se o sal sair todo, a
forragem apresenta-se no “ponto de feno”.

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CORTE OU CEIFA

Porque o corte não pode ser feito


Com uma roçadora comum ? 7
SEGADORAS

As segadoras são classificadas quanto:


A forma de acoplamento em:
- montadas, semi-montadas e de arrasto
E a fonte de potencia
- TDP e motor hidráulico,

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CORTE OU CEIFA

SEGADORAS COM
BARRA DE CORTE
AUTOPROPELIDAS

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CORTE OU CEIFA
SEGADORAS COM
BARRA DE CORTE
ACOPLADA

REGULAGENS
Avanço da barra de corte
Inclinação da barra de corte
Mecanismo de segurança 10
Altura de corte
As engrenagens acionadas pela TDP (movimento circular), movimentam os
êmbolos que transformam o movimento circular em linear.
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CORTE OU CEIFA

SEGADORAS DE SERRA C/ ROLOS 12


CONDICIONADORES
CORTE OU CEIFA

SEGADORAS ROTATIVAS HORIZONTAIS

 A ação de corte é feita por movimentos das facas fixas


nos rotores (parte móvel) em relação a e uma placa de
apoio (parte fixa).

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SEGADORAS ROTATIVAS HORIZONTAIS CORTE OU CEIFA

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www.poettinger.at/es/landtechnik/content.asp
SEGADORAS ROTATIVAS HORIZONTAIS CORTE OU CEIFA

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CORTE OU CEIFA
SEGADORAS ROTATIVAS HORIZONTAIS

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CORTE OU CEIFA
SEGADORAS ROTATIVAS DE FACAS VERTICAIS

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CORTE OU CEIFA
SEGADORAS COM ROLOS CONDICIONADORES

 Nestas segadoras há rolos que esmagam os caules,

 São dois rolos lisos ou canelados, apertados um contra o


outro por meio de molas

Indicados para leguminosas e gramíneas com caules grossos


e funcionam normalmente em conjunto com as segadoras de
barra de corte.

 há três tipos de rolos condicionadores


A = Esmagadores B= Dobradores C = Cortadores

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SENTIDO DE DESLOCAMENTO

PRESSÃO DOS ROLOS

CORTE
ESMAGAMENTO

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2 rolos
metálicos
lisos

2 rolos
acanelados

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2 rolos
metálicos
lisos + 2
rolos
acanelados

2 rolos lisos
com
borracha

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REGULAGENS ????

A velocidade dos rolos é de


3 a 4 vezes maior que a
velocidade de
deslocamento.

A distancia dos rolos é de


0,4 a 0,8 mm, o contato
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direto aumenta o desgaste e
prejudica as folhas.
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REVOLVIMENTO E ENLEIRAMENTO

RAZÕES PARA SE FAZER O REVOLVIMENTO:

 Reduzir o mais rápido possível o teor de


água, para diminuir as perdas de folhas e
cor.

 Uniformizar a secagem de folhas e


caules. Neste caso as folhas sobre põe os
caules, perdendo água mais rápido que os
caules
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REVOLVIMENTO E ENLEIRAMENTO

TIPOS
DE
ANCINHOS:

DESLOCAMENTO LATERAL
MOLINETE

ROTOR DENTADO 25
REVOLVIMENTO E ENLEIRAMENTO

ANCINHOS DE ROTOR DENTADO

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www.nogueira.com.br/lancamentos.htm
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30
www.agroinformacion.com/leer-articulo.aspx?no...
Revolvimento e enleiramaneto

Ancinhos de molinete

oblíquos retos

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Ancinhos de molinete

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ENFARDADORAS DE FARDOS RETANGULARES
AMARRAÇÃO
COMPRENÇÃO

ALIMENTAÇÃO FLUXO DE
MATERIAL

MECANISMO DE 33
COLETA
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35
ENFARDADORAS DE FARDOS REDONDOS

INICIO DA FORMAÇÃO DOS FARDOS

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ENFARDADORAS DE FARDOS REDONDOS

FIM DA FORMAÇÃO DOS FARDOS

INVERSÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA

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ENFARDADORAS DE FARDOS REDONDOS

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COLHEDORAS/ PICADORAS DE FORRAGEM
Ensiladoras plantas altas

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40
REGULAGENS

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DESLOCAMENTO
Ensiladoras plantas baixas

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FLUXO DE

43
MATERIAL
DESLOCAMENTO
DESLOCAMENTO

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