Você está na página 1de 7

http://www.sbrt.ibict.

br
Resposta Técnica
Assunto

Borracha e plástico

Palavras-chave

Plástico biodegradável; bioplástico; biopolímero; poli(3-hidroxibutirato); PI-113; PHB;


biopolímeroamido; polihidroxibutirato.

Identificação da demanda

Gostaria de obter informações sobre o que é Plástico Biodegradável, quais os tipos de plástico
e fornecedores nacionais.

Solução apresentada

Definições:

Plástico é todo composto sintético ou natural que tem como ingrediente principal uma
substância orgânica de elevado peso molecular. O mecanismo químico de formação dos
plásticos recebe o nome de polimerização e consiste na construção de grandes cadeias de
carbono, cheias de ramificações, nas moléculas de certas substâncias orgânicas. Em geral, os
plásticos são materiais sintéticos obtidos por meio de fenômenos de polimerização ou
multiplicação artificial dos átomos de carbono nas grandes correntes moleculares dos
compostos orgânicos, derivados do petróleo ou de outras substâncias naturais. O nome
plástico vem do grego plastikos, "maleável".

Polímero é uma macromolécula natural ou sintética, de alto peso molecular, formada


pelo encadeamento de unidades moleculares fundamentais chamadas monômeros. Os
polímeros, moléculas básicas dos plásticos, estão presentes em estado natural em algumas
substâncias vegetais (borracha, celulose, madeira), animais (couro) e organismos vivos
(proteínas, ácidos nucléicos). Constituem também a base de minerais (diamante, quartzo e
feldspato), além de materiais criados pelo homem (concreto, vidro, papel, plástico e borrachas).
A celulose, apesar de ter propriedades plásticas, não se enquadram nessa categoria. Os
polímeros de condensação são obtidos mediante a síntese de um conjunto de unidades
moleculares, feita pela eliminação de unidades moleculares, como a água. O mecanismo de
adição forma macromoléculas pela união sucessiva de unidades químicas.

Copolímeros, são polímeros naturais ou sintéticos compostos de vários tipos de


monômeros.

Plástico biodegradável, bioplástico, biopolímero ou biopolímeroamido é um polímero da


família dos polihidroxialcanoatos (PHA) que pode ser produzido por bactérias em biorreatores a
partir de carboidratos. Obtido a partir das resinas bacterianas apresenta a vantagem de ser
facilmente degradável. A sua degradação resulta da ação de microorganismos encontrados na
natureza, como bactérias, fungos e algas.

Biodegradação é o processo pelo qual microorganismos (bactérias, fungos ou algas)


convertem os materiais em biomassa, dióxido de carbono e água.

SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 1


Biomassa é um termo geralmente usado para se referir às células dos microorganismos
que estão usando o material como fonte de carbono para se desenvolver.

Plástico Degradável é aquele plástico que contém, na sua composição, aditivos capazes
de acelerar as baixas velocidades de decomposição características dos polímeros sintéticos;
ou, ainda, aquele que possui uma estrutura química tal que processos naturais permitam a
degradação, sem necessidade da intervenção humana. Um tipo de plástico degradável origina-
se de uma mistura de polietileno com amido. Este último, ao ser decomposto pelos
microrganismos que dele se alimentam (biodegradação), provoca um completo esfarelamento
do objeto, aumentando consideravelmente a velocidade de degradação do polietileno. Outro
tipo é o material conhecido como ECO, copolímero de polietileno com pequenas quantidades
de monóxido de carbono. Nele, ocorre um grande aumento na absorção de luz ultravioleta, o
que apressa a decomposição do polímero (fotodegradação).

Degradação é um processo através do qual moléculas muito grandes são quebradas


em menores ou em fragmentos. Normalmente, o oxigênio é incorporado a esses fragmentos
moleculares. Os filmes, fortes e resistentes normalmente, tornam-se fracos e quebradiços
como resultado da degradação oxidativa. Este resultado deve-se à grande diminuição do
tamanho das moléculas que constituem os filmes. A degradação pode ser causada (iniciada)
por calor ou exposição à luz UV e é intensificada por estresse mecânico.

Oxibiodegradação é um processo em dois estágios no qual, primeiramente, o plástico é


convertido por uma reação com oxigênio do ar em fragmentos moleculares solúveis em água.
Em um segundo momento, essas moléculas oxidadas menores são biodegradadas
(convertidas pelos microorganismos em CO2, H2O e biomassa).

Tipos encontrados:

- Plástico biodegradável - a partir do açúcar - PHB (Polihidroxibutirato), Poli (3-hidroxibutirato)


ou PI-113, BIOCYCLE®

A parceria do Centro de Tecnologia Copersucar - CTC), a Usina da Pedra, o Instituto de


Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo – IPT e a Universidade de São Paulo – USP,
resultou no desenvolvimento da produção do plástico biodegradável com a utilização da cana
de açúcar.

O IPT em 1992, com os estudos de fermentação iniciou esse desenvolvimento


objetivando a produção de um polímero biodegradável. Em 1994, cientistas do Agrupamento
de Biotecnologia do IPT - AB–IPT, descobriram uma nova espécie bacteriana, denominada
Burkholderia sacchari, capaz de transformar açúcar em plástico. Ela se alimenta diretamente
de açúcar, transformando o excedente do seu metabolismo em um plástico biodegradável
chamado PHB (polihidroxibutirato). Sua vantagem é que, ao ser descartado, o bioplástico é
transformado por microorganismos existentes no solo em gás carbônico e água, seu tempo de
degradação é de no máximo um ano, ao contrário dos plásticos de origem petroquímica, que
geram resíduos tóxicos e levam de 40 até 200 anos para se degradarem.

Logo em seguida, o CTC desenvolveu uma tecnologia de extração e purificação do


plástico com a utilização de um álcool superior empregado como solvente.

Em l995, na Usina da Pedra, em Serrana, no Estado de São Paulo, com a instalação de


uma planta piloto, possibilitou a realização dos primeiros testes para a produção do plástico
biodegradável polihidroxibutirato (PHB) e do seu co-polímero polihidroxibutirato/valerato (PHB-
HV). A capacidade nominal desta planta era da ordem de 1,5 a 2,0 ton./mês, tendo por objetivo
testar com equipamentos industriais a rota de produção desenvolvida laboratorialmente.

Com a criação da empresa PHB Industrial S/A, em 2000, a planta piloto foi remodelada
e adequada, aumentando sua capacidade para 60 ton./ano. A obtenção de um produto
SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 2
economicamente viável, finalizou a rota de produção através da planta piloto, viabilizando
então, o desenvolvimento e a implantação de uma planta comercial de produção de plástico
biodegradável, com capacidade para 2000 ton/ano.

Este plástico é um polímero ambientalmente biodegradável, sintetizado e acumulado


como substância de reserva energética, por uma série de bactérias, quando alimentadas com
açúcar, arroz, ou qualquer resíduo agrícola, com propriedades termoplásticas semelhantes
àquelas dos polímeros convencionais. Porém apresenta a particularidade de ser altamente
biodegradável quando exposto a ambientes biologicamente ativos.

O bioplástico é também biocompatível, com alta regularidade de cadeia polimérica e alto


peso molecular, o que permite inúmeras aplicações industriais, incluindo-se embalagens
flexíveis (filmes), embalagens rígidas (frascos soprados, tampas plásticas e chapas para
termoformagem ) e componentes cirúrgicos para aplicações médico-veterinárias (suturas,
suportes de culturas de tecido para implantes, encapsulação de fármacos para liberação
controlada, o que diminuiria os riscos de rejeição pelo organismo humano), dentre outros.

O plástico biodegradável PHB é composto basicamente por carbono, oxigênio e


hidrogênio e denomina-se polihidroxibutirato (PHB) e dele pode derivar um copolímero
polihidroxibutirato-valerato (PHB-HV) sendo os dois pertencentes à família dos
polihidroxialcanoatos (PHA).

Os dois são descritos como poliésteres de origem natural similar, em termos de


aplicação e propriedades físico-químicas apresentam características semelhantes ao polietileno
(PE) e ao polipropileno (PP).

As propriedades mais realçadas neste plástico são utilizar matéria prima renovável, a
sua completa biodegrabilidade (não poluidora) e ser sintetizado por produção biotecnológica,
com processos que usam tecnologia limpa.

Partindo-se da cana-de-açúcar, com as etapas de síntese, extração e purificação do


polímero com solventes naturais, obtém-se um produto com custo final baixo.

A produção do plástico biodegradável é feita por meio da fermentação de


microorganismos da espécie alcalígenos s.p., do açúcar da cana-de-açúcar que é inicialmente,
invertido por um processo enzimático transformando-se em um xarope. No processo, também
se utiliza um álcool superior como solvente, empregado como extrator do biopolimero e o
bagaço da cana-de-açúcar como fonte produtora de energia elétrica e de vapor. Os efluentes
do processo são, basicamente, água e matéria orgânica da bactéria, sendo utilizados na
lavoura de cana-de-açúcar como fertilizante orgânico.

As principais aplicações, atualmente, estudadas para o PHB são:

Tecnologia de Injeção;
Tecnologia de Extrusão / Termoformagem;
Substituto de Polímeros Olefínicos em embalagens;
Embalagens de Cosméticos;
Embalagens de Alimentos;
Embalagens de Defensivos Agrícolas;
Uso na Área Médica.

- Plástico biodegradável - a base de amido de milho e de gelatina – AMIDOPLAST ®

O pesquisador do Centro de Pesquisa em Tecnologia de Extrusão da Faculdade de


Engenharia de Alimentos (FEA), Leonard Sebio, desenvolveu um plástico biodegradável à base
de amido de milho e de gelatina. O material foi testado e aprovado em laboratório para ser um
excelente substitutivo dos plásticos sintéticos ou dos papéis e papelões na fabricação de
SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 3
descartáveis como pratos, copos, bandejas, talheres, pastas de documento, vasos de flores
etc.
O material plástico alternativo, segundo Sebio, por ser oriundo de uma fonte natural
renovável, tem um potencial de degradação total no meio ambiente ao contrário dos materiais
sintéticos encontrados no mercado. Lembra ainda, que o amido pode ser encontrado de forma
abundante na natureza, extraído principalmente de cereais, de raízes e de tubérculos. Por isso
se constitui em uma matéria-prima bastante promissora .

O biopolímeroamido processado se decompõe em média 0,25g por dia, ao contrário do


polímero sintético, que pode levar séculos. Assim, artefatos obtidos a partir desse plástico
biodegradável, quando descartados em locais chamados ambientes microbiologicamente
ativos (solos, aterros sanitários, rios, lodos ativados, etc.), terão maior facilidade de se
decompor podendo se transformar em adubo e melhorar a porosidade e a densidade do solo.

Esta pesquisa, fez parte da tese de doutorado do pesquisador: “Desenvolvimento de


plástico biodegradável à base de amido de milho e gelatina pelo processo de extrusão:
avaliação das propriedades mecânicas, térmicas e de barreira”, orientada pelo professor Yoon
Kil Chang.

O nome dado ao material foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial


(INPI) assim como o pedido de patente pelo pesquisador.

A produção do Amidoplast ®, envolveu o uso do processo de extrusão termoplástica de


dupla rosca, freqüentemente utilizado em alimentos para sua transformação em salgadinhos
industrializados, macarrão, flocos de milho, ração animal e outros.

Instalado no Centro de Pesquisa, o equipamento sofreu algumas adaptações para


processar o amido de milho e transformá-lo em plástico biodegradável. Segundo o
pesquisador, a extrusão é principalmente utilizada nas indústrias de plásticos, desta forma,
foram feitos vários ajustes e alteradas as condições de processamento, o que sustenta o fato
que além da extrusão, o plástico biodegradável pode ser manufaturado em equipamentos
tradicionais de processamento de plásticos sintéticos tais como injeção, moldagem,
termoformagem e calandragem.

Após a extrusão, os laminados bioplásticos obtidos foram avaliados quanto às suas


propriedades mecânicas e térmicas, tais como, resistência, elasticidade, alongamento,
permeabilidade ao vapor de água e índice de desintegração em meio aquoso e térmicas.

Desenvolveu uma metodologia estatística que lhe permitiu escolher matematicamente


os melhores ensaios a partir de um planejamento experimental fatorial.

Também realizou a associação com outras matérias-primas como as farinhas de


semente de algodão, semente de girassol e com a semente de mamona. Porém, o melhor
resultado foi obtido com o amido de milho, glicerol, gelatina e água, sendo que na formulação
do Amidoplast ®, há cerca de 50% de água, o que torna o seu custo de fabricação muito mais
barato, afirma o pesquisador. Um dos aspectos que pesou na decisão de Sebio foi o resultado
de transparência do material. Os outros materiais formulados não mostraram esta propriedade
importante em tecnologia de plástico, salienta.

Outra questão é que além de se biodegradar naturalmente, também se mostrou um


importante alimento, pois pode ser metabolizado nas cadeias alimentares de quaisquer
organismos vivos, sustentando eventualmente sua utilização como rações para gado e peixes.

- Plástico biodegradável - a partir do bagaço de maça

Coordenada pela professora Gláucia Maria Falcão de Aragão, no Laboratório de


Engenharia Bioquímica, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 4
da UFSC, a equipe estudou a produção de dois tipos de plásticos biodegradáveis: o
homopolímero Poli(3-hidroxibutirato) e o copolímero Poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato).
Experimentando diversas estratégias de cultura para a bactéria Raltonia eutropha, a espécie
escolhida pelo Laboratório para produzir os polímeros. Esta bactéria consegue produzir o
equivalente a até 80% do seu peso biopolímero.

Como outras espécies, a Raltonia eutropha só produz esta substância em condições


especiais. Primeiro, é necessário "adaptar" os microorganismos ao substrato de interesse por
cerca de 24 horas. Como substrato foi utilizado uma substância preparada a partir do bagaço
da maçã. Também foram testadas várias alternativas, utilizado o soro do leite, a água de arroz
e concentrados de glicose e frutose comerciais, visando selecionar as melhores.

Os microorganismos adaptados foram colocados em um biorreator, onde receberam


oxigênio, nitrogênio, fosfato e outros sais essenciais ao seu crescimento, dando início a fase de
crescimento, período em que a bactéria se multiplica, por cerca de 12 horas. A etapa seguinte
inicia com a limitação de algum elemento essencial, nesse caso, o fósforo ou o nitrogênio. Essa
limitação é para forçar a produção das moléculas do polímero na bactéria, acumulando
carbono como reserva de energia, assim como, no corpo humano se armazena gordura.

Segundo Aragão, diferente do que é feito na indústria, a equipe da UFSC manteve a


liberação de uma pequena quantidade de fosfato na solução, para que os organismos
mantivessem a atividade celular por mais tempo e assim aumentar o período de produção.

Sendo nesta fase, que as bactérias efetivamente produzem o polímero - o


homopolímero, mais rígido e quebradiço, ou o copolímero, um pouco mais flexível e resistente
aos impactos.

Na produção do copolímero, se fez necessário o acréscimo de ácido propiônico na


solução, fase que pode durar de 20 a 38 horas, variando a porcentagem final de polímero
obtido no interior da célula, caindo a produtividade ao final da fase de produção. A coleta de
amostras para controle foi efetuada a cada duas horas.

O objetivo desta pesquisa, segundo Aragão, foi otimizar as condições de cultura das
bactérias, avaliar os diferentes substratos para ver a viabilidade econômica, o melhor tempo de
cada fase, quando é melhor limitar o fosfato, enfim, todos os aspectos que poderiam interferir
no processo.

Segundo Bucci, o PHB pode ser utilizado em processos de injeção para fabricação de
embalagens de alimentos nos mesmos equipamentos onde se injetam embalagens de PP,
desde que sejam ajustadas as condições de processo às características daquele polímero e
utilizado um molde específico para ele. Conclusão proveniente da avaliação dimensional, teste
de espessura, capacidade volumétrica, inspeção visual, testes físicos, mecânicos e sensoriais
realizados.

Informações complementares:

Polietileno

Os polietilenos constituem uma classe de resinas parafínicas, sintetizadas a partir do


etileno. Os produtos deste tipo têm baixa reatividade química e são termoplásticos, isto é,
sujeitos à mudança reversível de fase pela ação do calor.

- Tipos
PEBD - Polietileno de Baixa Densidade
PEBDL - Polietileno de Baixa Densidade Linear
PEAD - Polietileno de Alta Densidade
EVA - Copolímero de Etileno-Acetato de Vinila
SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 5
- Propriedades Físicas

Como as cadeias poliméricas são normalmente formadas pela união de um número


aleatório de moléculas de monômeros, os polímeros não são constituídos de moléculas do
mesmo tamanho. Consequentemente, pode-se definir apenas um valor médio para
propriedades físicas como ponto de fusão e peso molecular. A elasticidade e a resistência à
abrasão das borrachas, a resistência à tração das fibras e a flexibilidade e transparência dos
filmes são também atribuídas ao grande tamanho das cadeias.
As propriedades das resinas variam de acordo com o tipo, mas, de forma geral, podem
ser enquadradas nas seguintes faixas:

Estado: Sólido à temperatura ambiente


Cor: Translúcida
Densidade: de 0,9130 a 0,9640 g/cm3 (ASTM D-1505)
Índice de fluidez: de 0,06 a 75 g/10 min. (ASTM D-1238)
Temperatura de fusão: de 100º a 135ºC
Temperatura de ignição: Acima de 300ºC
Temperatura de auto-ignição: 350ºC

Copolímero Poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato) - Decomposição de um filme


Ambiente Tempo (em semanas)
Ambiente anaeróbio (sem oxigênio) 40
Ambiente aeróbio (com oxigênio) 60
Solo 75
Água do mar 350
Fonte: Dissertação de Cláudia Regina Squio (mestrado em Engenharia de Alimentos - UFSC)

Fornecedores

Empresas Nacionais:

Empresa de Materiais Biodegradáveis Indústria e Comércio Ltda. - EMB


Rua Joaquim Lyra Brandão, 1120 - Vila São Benedito
CEP: 18.606-070 - BOTUCATU - SP
Fone: (14) 6821.6008
Fax: (14) 6821.1534

Empresa: PHB Industrial S/A


Usina da Pedra
Caixa Postal 02 - Zona Rural
14.150-000 - SERRANA - SP
Telefone: (16) 3987.9000
Fax: (16) 3987.9033 - 3987.9019

Conclusão e recomendações

O plástico petroquímico, além de levar mais de 200 anos para se decompor, quando
jogado em aterros e lixões, cria uma camada impermeável que prejudica a decomposição dos
materiais biologicamente degradáveis, impedindo a circulação de líquidos e gases.

Enquanto que o plástico biodegradável leva algumas semanas para se transformar


totalmente em gás carbônico e água, dependendo do ambiente, conforme tabela apresentada.

Sem a pretensão de esgotar o assunto e a busca dos fornecedores, recomenda-se


consultar um especialista em polímeros para aplicações do plástico biodegradável na mistura
com outros polímeros para fabricação e montagem de equipamentos.
SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 6
A busca desse especialista poderá ser efetuada no “Portal Inovação”, do Ministério de
Ciência e Tecnologia. Disponível em: http://www.portalinovacao.info. Acesso em: 25 maio 2006.

Fontes de informação consultadas/Bibliografia/Referências

BUCCI, Doris Zwicker. Avaliação de embalagens de PHB (Poli (Ácido 3-hidroxibutírico))


para alimentos. 2003. 146 f. Dissertação (Mestre) - Curso de Programa de Pós-graduação em
Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, 2003. Disponível em:
<http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/12363.pdf>. Acesso em: 25 maio 2006.

SEBIO, L. Desenvolvimento de plástico biodegradável a base de amido de milho e


gelatina pelo processo de extrusão. Avaliação das propriedades mecânicas, térmicas e
de barreira. 2003. 182p. Tese (Doutor) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNICAMP,
Campinas. 2003.

ORTEGA FILHO, Sylvio. O Potencial da Agroindústria Canavieira do Brasil. Disponível em:


http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBT/HP_Professores/Penna/EstudoDirigido/Agroindustria
_Canavieira.pdf. Acesso em: 18 maio 2006.

DICIONÁRIO Rossetti de Química. Disponível em:


http://www.rossetti.eti.br/dicuser/detalhe.asp?vnome=pl%E1stico+&vini=1&vfim=26&vcodigo=2
120. Acesso em: 18 maio 2006

RESISTÊNCIA Química de Polietilenos a Vários Reagentes Químicos. Disponível em:


http://www.planetaplastico.com.br/lite_resis.htm. Acesso em: 25 maio 2006.

FLORES, Bruna. Engenharia Química estuda plástico biodegradável. Disponível em:


http://www.ctc.ufsc.br/plasticos.htm. Acesso em: 18 maio 2006

POLÍMERO. Disponível em:


http://www.geocities.com/obraaberta/polimero.htm. Acesso em: 25 maio 2006.

PLÁSTICO. Disponível em:


http://www.geocities.com/obraaberta/plastico.htm. Acesso em: 25 maio 2006.

Nome do técnico responsável

Maria Luiza Stefanelo

Nome da Instituição respondente

Tecpar

Data de finalização

26 de maio 2006.

SBRT – Formulário de Resposta Técnica Padrão 7

Você também pode gostar