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Terapêutica Farmacológica

da Vertigem

Ciriaco Cristóvão T. Atherino

Resumo Introdução
Apresenta-se um apanhado geral das O progresso da Otoneurologia nos últimos
substâncias mais utilizadas no tratamento da anos fez com que o tratamento das doenças que
vertigem, descrevendo seu modo de ação, prin- envolvem problemas vertiginosos evoluísse
cipais efeitos colaterais e dosagens, de tal forma dramaticamente, não só pela possibilidade de
diagnósticos mais precisos e precoces, mas
a fornecer ao médico generalista um texto de
também pelo surgimento de novas vertentes
fácil compreensão e consulta. Aborda-se, ini-
terapêuticas.
cialmente, o tratamento das crises vertiginosas
Basicamente, o tratamento pode ser clí-
agudas e, após, o manuseio da fase crônica das nico ou cirúrgico, sempre na dependência do
diversas doenças que levam a comprometimento diagnóstico feito através da bateria de exames
da função labiríntica. Coloca-se mais ênfase já discutida no capítulo anterior.
no uso de antagonistas dos canais de cálcio, O tratamento clínico pode envolver o uso
anticonvulsivantes, substâncias vasoativas, anti- de medicamentos, a realização de manobras de
-histamínicos e tranquilizantes. reposição do tipo Epley, Semont e outras, como
será visto no próximo capítulo, e a fisioterapia
PALAVRAS-CHAVE: Vertigem; Terapia; labiríntica, cada vez mais utilizada individu-
Doenças do labirinto. almente ou de forma integrada com outras
modalidades terapêuticas.
Hoje em dia, o papel da utilização de fár-
macos no tratamento das vertigens é eliminar
ou controlar as tonteiras e sintomas associados
de forma a melhorar a qualidade de vida dos

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pacientes. Para isto, antes de se iniciar esta abor- níveis das vias vestibulares: as células ciliadas,
dagem, é necessário que se faça uma boa expla- a formação reticular e os núcleos vestibulares.
nação do problema para o paciente, discutindo
com ele um plano de tratamento e as possibili- Farmacoterapia das Crises
dades de cura ou controle da sua sintomatologia, Vertiginosas Agudas
fazendo ver a ele que, muitas vezes, a paciência e
a perseverança são quesitos fundamentais para A crise vertiginosa aguda é um evento
que se chegue a um bom resultado. dramático e que suscita no paciente e nos seus
Os pontos positivos da adequada utilização familiares suspeitas diagnósticas as mais calami-
das drogas seriam a aceleração da melhoria dos tosas. Normalmente, o Pronto-Socorro é acio-
sinais e sintomas, a redução no tempo de terapia nado e, muitas vezes, utiliza-se soro glicosado
e do número de recidivas e a facilitação da rea- ou glicose hipertônica como abordagem inicial,
bilitação. Em alguns casos, torna-se a principal substâncias estas que agem irritando o sistema
opção de tratamento. labiríntico, sendo, portanto, formalmente con-
Como pontos negativos, teríamos a possi-
traindicadas.
bilidade de prejuízo na compensação vestibular
Nossa opção nas fases agudas, é a associação
e os efeitos colaterais e interações inerentes aos
dimenidrinato+piridoxina por via intramuscu-
medicamentos utilizados.
lar a cada 8 ou 12 horas. A isto, pode-se associar
Neurotransmissores das o diazepam 10mg injetável. A bromoprida,
metoclopramida e ondansetrona são recursos
Vias Vestibulares adicionais que podem também ser utilizados
O principal neurotransmissor existente no principalmente no controle das náuseas e
nível dos órgão terminais vestibulares, ou seja, vômitos. Também os corticosteroides podem
no interior do labirinto, seria a histamina, que ser usados, já que podem reduzir a duração da
teria uma ação excitatória da atividade local nos crise vertiginosa e também potencializar o efeito
receptores H1, H2 e H3.1,2 antiemético da ondansetrona. Nossa preferência
No nível dos núcleos vestibulares, tería- vai para o fosfato dissódico de dexametasona
mos a produção de ácido gama-aminobutírico 4mg intramuscular. Os corticoides são espe-
(GABA) que, ali mesmo, atuaria de forma
cialmente indicados quando existe a suspeita
inibitória nestes núcleos (inibição do reflexo
diagnóstica de neurite vestibular.
vestíbulo-ocular – RVO). Mas estes também
Logo que a crise aguda seja controlada, é
sofrem a ação da formação reticular através
interessante reduzir e retirar a medicação, já que
de vários neurotransmissores nela produzi-
há evidências de que a mesma possa retardar o
dos, como a glicina (também inibe o reflexo
processo de compensação vestibular.
vestíbulo-ocular – RVO), a dopamina ( também
Outra substância utilizada é a escopola-
ajuda na compensação vestibular), o glutamato,
mina transdérmica, em botões adesivos de
a serotonina, a noradrenalina e acetil-colina
(estes 4 últimos excitam o RVO, aumentam a in- 1,5mg aplicados atrás da orelha por 3 dias.1-3 É
tensidade da vertigem e das náuseas). Portanto, um antiemético e supressor vestibular que age
observa-se que o equilíbrio na produção destas como inibidor da acetilcolina em receptores
substâncias é que mantém a função labiríntica muscarínicos. É muito eficiente na prevenção
estável. Havendo maior excitação destas regiões, das cinetoses (mal du débarquement), problema
teríamos o desencadear da sintomatologia. visto comumente em viagens de navio. Deve-se
Apesar do exato mecanismo de ação das evitar sua utilização em pacientes com asma,
drogas antivertiginosas não ser conhecido, hiperplasia prostática e doenças hepáticas ou
sabe-se que elas atuam principalmente em 3 renais.

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Farmacoterapia da Fase dicações ao seu uso incluem as reações de hiper-


sensibilidade, a presença de doenças hepáticas e
Crônica de glaucoma. Deve-se tomar precauções quando
Na fase crônica, muitos medicamentos da sua administração em pacientes com porfiria,
podem ser utilizados, entre os quais: insuficiência renal ou doenças respiratórias.
Antagonistas do cálcio; Sendo uma droga indutora de dependência, sua
retirada deve ser progressiva. Os efeitos colate-
Anticonvulsivantes;
rais principais incluem sonolência e cefaleia.
Substâncias vasoativas; Embora seja muito útil, sua utilização pode
Anti-histamínicos; prejudicar a compensação vestibular.
Tranquilizantes; A paroxismia vestibular5 é caracterizada
por crises de vertigem que duram de segundos
Outras substâncias.
a minutos e que podem ocorrer a qualquer hora
do dia. As crises são, geralmente, espontâneas,
Antagonistas do Cálcio mas ocasionalmente podem ser provocadas por
Bloqueiam os canais lentos do cálcio. Entre movimentos da cabeça ou pela hiperventilação.
as substâncias mais utilizadas, temos a cinarizina Como na nevralgia do trigêmio e espasmo facial,
e a flunarizina. assume-se que a causa seja uma compressão
A cinarizina e a flunarizina são derivadas da vascular do VIII nervo. Num estudo recente,
piperazina e, além de bloquear os canais lentos encontrou-se compressão neurovascular em
de cálcio, também bloqueiam os receptores H1 95% dos pacientes e a hiperventilação provocava
da histamina. A cinarizina é um bloqueador crises em 70% dos pacientes examinados. Apesar
seletivo da entrada dos canais de cálcio e tam- destes novos achados esta entidade permanece
bém tem atividade anti-histamínica e antisse- difícil de ser diagnosticada. Demonstrou-se que
rotoninérgica. A flunarizina é um derivado da uma dose baixa de carbamazepina (200-600mg/
cinarizina, bem mais potente que ela.4 dia) ou oxcarbazepina (300-900mg/dia), fre-
São substâncias bastante eficazes, mas seu quentemente, produzia alívio imediato e ajudava
uso prolongado pode induzir distúrbios do mo- a estabelecer o diagnóstico. Nos pacientes que
vimento (parkinsionismo) e depressão.4 Existe não toleram estas medicações, pode-se usar
relação direta entre o tempo de uso da cinarizina ácido valproico, fenitoína ou acetazolamida, que
e da flunarizina (geralmente, mais de 6 meses), a também podem ser efetivos.
idade avançada (mais de 50 anos) e o surgimento
dos distúrbios de movimento (Parkinson, em Substâncias Vasoativas
média, surge após 16 meses de uso). Muito em moda no momento, incluem a
Estas drogas também aumentam a incidên- beta-histina, a Gingko biloba, a pentoxifilina e
cia de depressão. a nicergolina.
A beta-histina é um supressor vestibular
Anticonvulsivantes leve, com ação também antimigranosa.
Atuam aumentando a produção de ácido A beta-histina é um análogo estrutural da
gama-aminobutírico (GABA) nos núcleos histamina sendo um fraco agonista H1 e com
vestibulares, facilitando, portanto, sua inibição. propriedades antagonistas H3 mais potentes.6-8
Como exemplos temos o clonazepam (que Aumenta a microcirculação labiríntica agindo
parece ser o mais eficiente nesta função), a nos esfíncteres pré-capilares da estria vascular.
carbamazepina e a hidantoína. Também atua nos neurônios de 2ª. ordem dos
O clonazepan é uma droga supressora núcleos vestibulares. Tem vasoatividade perifé-
vestibular, ansiolítica e antipânico. As contrain- rica e central, potencializando a ação da cinari-

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zina, flunarizina e clonazepam. Há evidências sonolência, secura da boca, nariz e garganta.


de que reduza a produção e aumente a absorção Seu uso prolongado prejudica a compensação
da endolinfa. labiríntica.
Hoje em dia, o cloridrato de betaistina seria A meclizina10 é um anti-histamínico com
o tratamento farmacológico de escolha para a propriedades anticolinérgicas. É também um
Doença de Ménière com uma dose de 48mg, supressor vestibular e antiemético, mas a con-
3 vezes ao dia por, ao menos, 6-12 meses, não traindicação ao seu uso se refere apenas às rea-
apresentando efeitos sedativos. ções de hipersensibilidade. Entretanto, deve-se
Tem como contraindicação principal as ter cuidado na sua administração em presença
reações de hipersensibilidade ao medicamento. de hipertrofia prostática, glaucoma e obstrução
Deve-se tomar precauções na administração gastroduodenal. Como tem propriedades anti-
da droga em casos de feocromocitoma, asma e colinérgicas, pode produzir tonteira, confusão,
úlcera péptica. O efeito colateral mais comum perda de memória, quedas, boca seca, olhos se-
é o desconforto gástrico. cos, incontinência urinária e constipação, além
Mostrou-se também que a beta-histina é de sonolência, secura da boca, aumento de peso,
um adjuvante importante nas abordagens de fadiga, visão borrada. Pode ser problemático
reabilitação vestibular,9 melhorando a sintoma- usá-la com outros medicamentos e seu uso pode
tologia de forma mais efetiva e mais rápida que retardar a compensação vestibular.
os exercícios de Cawthorne-Cooksey. Estes, por
sua vez, se tornavam mais efetivos após 1 mês. Tranquilizantes
A Gingko biloba, ou melhor, o seu extrato Neste grupo, temos o diazepam, o loraze-
ativo, o Egb 761, diz-se ser uma substância va- pam, o oxazolam e o cloxazolam como princi-
soativa periférica e central, com efeitos hemor- pais representantes.
reológicos e antioxidantes. Esta última função O diazepam é um supressor da função vesti-
somente seria obtida com a utilização diária bular e ansiolítico. Tem como contraindicações
de 160mg, a médio prazo. Potencializa a ação à sua utilização as reações de hipersensibilidade
da cinarizina, flunarizina e do clonazepam. As à droga, glaucoma, depressão, gravidez e a ama-
principais contraindicações seriam hipersensi- mentação. Deve-se tomar precauções quando
bilidade à droga e a utilização concomitante de da sua administração em presença de doenças
antiagregantes plaquetários. Além disso, não hepáticas, renais e respiratórias crônicas. Tam-
são necessárias maiores precauções. Os efeitos bém deve-se ter cuidado quanto à ingestão con-
colaterais mais frequentes são a cefaleia, por comitante de álcool e de depressores do SNC. O
vezes intensa, e o desconforto gastrointestinal principal efeito colateral é a sonolência e seu uso
prolongado também prejudica a compensação
Anti-histamínicos vestibular.
Os mais conhecidos são o dimenidrinato, a Muitas outras medicações são também
meclizina e a prometazina. utilizadas para combate às tonteiras, tais como
O dimenidrinato é um potente supressor da simpaticomiméticos, xantinas, nootrópicos,
função vestibular e antiemético. As contraindi- antioxidantes, alcaloides da beladona, neuro-
cações ao seu uso incluem hipersensibilidade, lépticos e muitas mais.
glaucoma, asma, bronquite crônica, enfisema Dentre as xantinas, a mais conhecida é
e hipertrofia prostática. Deve ser administrado a cafeína, que tem efeito positivo no sistema
com precauções quando do uso concomitante vestibular numa dose até 240mg por dia, o que
de álcool, depressores do Sistema Nervoso equivaleria a 3 xícaras pequenas de café por dia.2
Central (SNC) e inibidores da monoamino- Acima desta dosagem, se torna um irritante
-oxidase (MAO). Os efeitos colaterais incluem labiríntico.

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Quanto aos nootrópicos, destaca-se o pi- por mês. Esta é feita com propranolol (1-2 mg/
racetam, substância derivada do GABA e que, kg/dia),13 aspartato de magnésio (200-400 mg/
como ele, acelera a compensação vestibular. dia), flunarizina (5mg/dia) ou amitriptilina (0,5-
As aminopiridinas5 constituem um novo 1mg/kg/dia).11,12
tratamento para nistagmos verticais com di-
reção superior ou inferior, bem como para a Tratamento da Vertigem nos
ataxia episódica tipo 2. Esta se caracteriza por Idosos
crises recorrentes de ataxia frequentemente pro-
Em pacientes com mais de 70 anos, 36%
vocadas por estresse ou exercício e que duram
das mulheres e 29% dos homens têm problemas
desde várias horas até dias. Os achados clínicos
de equilíbrio. É interessante que, nos pacientes
entre as crises incluem sinais centrais de dis-
idosos, a tonteira relacionada à migrânea é
função vestibular e oculomotora, em particular
muito rara, mas os déficits multissensoriais são
nistagmo batendo para baixo. A acetazolamida
comuns, bem como a etiologia multifatorial.7
(250-1000mg/dia) é usada com sucesso nestes
O uso de 3 ou mais medicamentos está
pacientes, além das aminopiridinas (5-10mg 3
associado ao aumento do risco de tonteira.10
x dia). Estas drogas podem restaurar a atividade
O uso de drogas em idosos é muito alto: 33%
normal moderadora das células de Purkinje que
governam os núcleos vestibulares e cerebelares. dos pacientes com tonteiras usavam mais de
Um pequeno número de estudos indica 5 drogas. Aqui vai uma pequena relação de
que o baclofeno melhora o nistagmo alternante medicamentos que podem produzir tonteiras
periódico, e que a gabapentina e a memantina ou desequilíbrio:
melhorariam o nistagmo pendular infantil 1. Causam hipotensão ortostática: anta-
(congênito).5 gonistas adrenérgicos alfa1, antidepres-
É importante também citar outras drogas sivos, medicação antiparkinsoniana,
vasodilatadoras, como a papaverina e ácido ni- antipsicóticos.
cotínico, que muito foram utilizadas no passado. 2. Causam hipotensão pura e simples:
álcool, beta-bloqueadores (também
Efeitos Colaterais Gerais bradicardia), bloqueadores de canais
das Drogas de cálcio (também vasodilatação),
Em geral, todas podem produzir sonolência, vasodilatadores, agentes redutores de
aumento de peso, depressão, constipação, dis- colesterol, broncodilatadores.
túrbios menstruais, fadiga, desconforto gástrico Estas são as drogas de uso mais comum.
e mudanças no comportamento. Mas é sempre interessante verificar nos idosos
todos os medicamentos ingeridos pelos mes-
Tratamento da Vertigem na mos. Portanto, a administração de fármacos
Infância deve ser cuidadosa, evitando-se ao máximo o
seu uso.
Aos 10 anos de idade, a prevalência de Enfim, os pré-requisitos para o tratamento
vertigem vestibular é de 5,7%. A causa mais farmacológico bem sucedido são os “4 Ds”:
comum é a migrânia vestibular com 40% dos diagnóstico correto, droga correta, dose correta
diagnósticos. Para tratamento da mesma, e duração suficiente.5
utiliza-se, além de evitar fatores provocadores
(alimentares, estresse, falta de sono), técnicas de Referências
relaxamento, atividade física (esportes) e ingesta
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Titulação dos Autores

Editorial Felippe Felix


Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -
Roberto Campos Meirelles HUCFF-UFRJ;
Professor Associado - FMC-UERJ; Mestre em Otorrinolaringologia - Faculdade de
Medicina-UFRJ.
Doutor em Otorrinolaringologia - USP.
E-mail: felfelix@gmail.com
Endereço para correspondência:
Rua Sorocaba, 706, Botafogo.
Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22271-110. Artigo 2: Zumbidos.
E-mail: rcmeirelles@gmail.com
Aída Regina Monteiro Assunção
Artigo 1: Novas Terapias para Professora Assistente - FCM-UERJ;
Surdez. Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia
HUPE-UERJ.
Shiro Tomita
Endereço para correspondência:
Professor Titular de Otorrinolaringologia da Secretaria da Otorrinolaringologia - HUPE-UERJ
Faculdade de Medicina - UFRJ; Av. 28 de setembro 77, 5°andar - Vila Isabel
Rio de Janeiro-RJ. CEP 20551-030
Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia - Telefone: 21 2868-8120
HUCFF- UFRJ. E-mail: aidarma@uerj.br
Endereço para correspondência:
Av. Professor Paulo Rocco 255, sala 11E24, Sergio Albertino
Ilha do Fundão.
Rio de Janeiro - RJ Professor Adjunto IV - UFF;
E-mail: shiro@openlink.com.br Doutor em Neurologia - UFF.

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Artigo 3: Avaliação Diagnóstica Artigo 6: Abordagem Atual
das Síndromes Vertiginosas. das Hemorragias Nasais.

Marcelo Miguel Hueb Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto e Chefe da Disciplina e do (Vide Editorial)
Serviço de Otorrinolaringologia - UFTM;
Presidente da Associação Brasileira de Leonardo C. B. de Sá
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial-
Mestre em Medicina - Cirurgia Geral /
ABORL-CCF. Otorrinolaringologia - Faculdade de Medicina-
Endereço para correspondência: UFRJ;
Av. Santos Dumont, 409;
Fellowship em Cirurgia Nasossinusal pela
Uberaba - MG. CEP 38060-600 Universidade de Graz - Áustria.
Telefone: 34 3332-3033
E-mail: mmhueb@terra.com.br
Guilherme Almeida

Camila Pazian Feliciano Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -


HUPE-UERJ.
Médica Voluntária do Serviço de
Otorrinolaringologia - UFTM. Artigo 7: Rinossinusite
Artigo 4: Terapêutica Crônica.
Farmacológica da Vertigem Débora Braga Estevão
Ciriaco. Professora Colaboradora - FMC-UERJ.

Cristóvão T. Atherino. Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto Doutor da Disciplina de (Vide Editorial)
Otorrinolaringologia - FCM-UERJ.
Endereço para correspondência: Artigo 8: Rinossinusite
Rua Rodolfo Dantas 106 / 201
Rio de Janeiro - RJ. CEP 22020-040 Nosocomial.
Telefone: 21 2541-9098
E-mail: crisatherino@gmail.com. Roberto Campos Meirelles

Artigo 5: Reabilitação (Vide Editorial)

Vestibular. Fabiana Rocha Ferraz


Professora Colaboradora - FCM-UERJ.
Sergio Albertino
(Vide Capítulo 2) Artigo 9: Síndrome da boca
seca.
Rafael S. Albertino
Ivan Dieb Miziara
Pós-graduando em Otorrinolaringologia - UFF.
Professor Livre Docente - Faculdade de Medicina-
USP;
Médico Chefe do Grupo de Estomatologia da
Divisão de Clínica ORL do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina-USP.

10 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ


Ali Mahmoud Artigo 12: Afecções
Pós-graduando do Departamento de Otorrinolaringológicas
Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina-
USP. no Idoso: O impacto da
Polifarmácia.
Artigo 10: Distúrbios da
Mônica Aidar Menon Miyake
Deglutição.
Otorrinolaringologista e Alergologista;
Geraldo Pereira Jotz Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert
Professor Associado do Departamento de Ciências Einstein e Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos;
Morfológicas - UFRS; Doutora em Ciências pela Disciplina de
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina -
Básicas da Saúde - UFCSPA; USP;
Pós Doutorado no Swallowing Center - Especialização em Pesquisa Clínica - FCM Santa
Universidade de Pittsburgh. Casa-SP.
Endereço para Correspondência:
Silvia Dornelles Clínica Menon
Fonoaudióloga Clínica; Rua Afonso Brás 525 cj. 21
São Paulo - SP. CEP 04511-011
Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia - Telefone: 11 3842-4288
UFRS. E-mail: clinica@clinicamenon.com.br

Artigo 11: Presbifonia.


Roberto Campos Meirelles
(Vide Editorial)

Roberta Bak
Médica Otorrinolaringologista;
Residência Médica em Otorrinolaringologia -
HUCFF-UFRJ;
Primeira Tenente Médica Otorrinolaringologista -
PMERJ.

Fabiana Chagas da Cruz


Médica Residente do Terceiro Ano do Serviço de
Otorrinolaringologia - HUCFF-UFRJ.

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