Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X
à D O S A G E M DE U R  N I O E
ELEMENTOS ASSOCIADOS
Trabalho apresentado a
Nu cle ares
19 7 0
ÍNDICE
1 - Introdução ^
5 - Conclusões 57
6 - Referencias 59
SINOPSE
nos de A r a x a .
Pesquisa -2
- Precisão muito
física 10 yg a lg
grande
-2
Purif. de U 100y g/l a500gA Precisão
10 yg alg
Ativação n • u t r ò n I c o , C o n to g t m
* 2 o 5 % i
Mtlodo» r a d i o químico! Ç At I v. n tu trõnlc a , Conl d l n rttardodoi
C onIa g • m
I ti o 10%
I E ip• c t r o g r otf íl oo d«
3 %r o l o » X.
I
E • p • ctr o gr of ia d« émlíiBo
Polorogroflo
S«ml-mlcro t m i c r o - v o l u m i f r l a Volumttrlo
±0,5o 3 % -0,3 o 2 %
F I u orí m • trl o
Mitodot químico! X
¿5 o 30 %
A f l u o r i m e t r i a (25) ê b a s e a d a n a m e d i d a da i n t e n s i d a d e
^ o
da f l u o r e s c ê n c i a , entre 3.400 e 3.600 A , e x c i t a d a por u l t r a
1 0
v i o l e t a . É muito s e n s í v e l , chegando a detetar 10~ g de
urânio. Apresenta dificuldades no p r e p a r o das a m o s t r a s , que
exige fusões a altas temperaturas e também cuidados especiais
p a r a se obter r e p r o d u t i b i l i d a d e . É um m é t o d o muito usado.
mente longo.
„238 + n ^ „ 2 3 9 ^ Np 239
2 3,5 min.
3.1.1 - Natureza
3.1.2 - Produção
3.1.3 - Ab s or ç ao
I (X ) = Io (X ) exp { - py (X ).x }
descontinuidades v ã o , s u c e s s i v a m e n t e , se r e p e t i n d o , sempre
que a energia da r a d i a ç ã o se tornar comparável ás energias
dos diversos n í v e i s . Assim tem-se as d e s c o n t i n u i d a d e s para
o nível L, n í v e l M , etc. Este fenômeno explica a forma ge-
ral tomada pela curva u ( X ) . Conforme o numero atSmico A
do a b s o r v e n t e , a p o s i ç ã o e altura dos b o r d o s de absorção
v a r i a r á , bem como o valor de u ( X ).
3.1.4 - Difração
n X = 2d sen 6
Onde:
3.1.5 - De t eçao
Em e s p e c t r o g r a f í a a propriedade de i o n i z a r e m os gases
e aproveitada em câmaras de i o n i z a ç ã o , contadores Geiger e
contadores p r o p o r c i o n a i s . Uma outra p r o p r i e d a d e dos raios-X,
u s a d a nos c i n t i l ô m e t r o s , é a de p r o v o c a r e m em alguns cristais
uma f l u o r e s c e n c i a de radiação v i s í v e l ou u l t r a - v i o l e t a , que
e captada por foto-multiplicadoras.
19 .
-
3.3 Descrição do E q u i p a m e n t o e seu uso (1,2,3,4,8,11,24)
r
P.reurtvo do c6nlaío
C o n I « 4or
At
Ameitra
<*'o <
Rodiagí» •.•eyrtddrin
„5W b' 0 'o o T T o
LG.
Colifnodor
Cl
( Tubo J
e i ,
Crliíat dnolUorfor °
1
0 W, sendo elemento p e s a d o , n a o tem suas raias da se-
rie K excitadas com as tensões u s u a i s . Da um e s p e c t r o con-
tinuo i n t e n s o , além das raias da série L. As da série M
sao absorvidas pelo m a t e r i a l da j a n e l a . 0 tubo de W e o de
uso mais g e r a l , devido ao seu bom rendimento em todo o e s -
pectro. Seu maior inconveniente e o de apresentar todas as
raias da série L, que sao d i s p e r s a d a s pela amostra, poden-
do interferir nas raias dos elementos a analisar.
3.3.4 - Co 1imaç ao
0 contador P r o p o r c i o n a l de F l u x o , em p r i n c i p i o , i d ê n t i -
co ao contador Proporcional s e l a d o , tendo no entanto uma
j a n e l a , p a r a entrada da r a d i a ç ã o , f e i t a de folha muito
fina de " m y l a r " m e t a l i z a d o . Esta j a n e l a absorve um mlni^
mo da intensidade da radiação a m e d i r . 0 contador de
Fluxo é empregado para elementos leves e , para i s t o , é
localizado no interior da câmara de v á c u o , junto com o
cristal a n a l i s a d o r . Por estar no v á c u o e possuir janela
muito f i n a , o seu gas ionizãvel se p e r d e através da ja-
n e l a , obrigando a um continuo abastecimento deste.
3.3.7 - Eletrônica
a) - absorção seletiva;
b) - excitação seletiva.
RE
~o
SO
DE
m —i XI
o
DE
1=
RE S E
XI n
00 o X!
i NA
AC
00 Ja o
o
— o
rn
—i
'ER
33» —i
i=
o O r -
3: -o
p o
13
•o cr»
í=>* ^
o 5=N
O O
p- O 33
DE PULSOS 00
1
- O
4=- AMOSTRA SEM ADIÇÃO
o
X)
X)
s o
LP
ct O
o o —
()
O m
CL n
O cn
CL 3
O c °
cn
o o
P o co rn
o o
o N2 D£ PULSOS
W
O o
AMOSTRA +• Soo ppm U 0
H» 3 8
-o
O 35-1
w O
o
N2 DE PULSOS o
•a
3
o
GO
'TV
A2.
0 método se b a s e i a no p r i n c i p i o de q u e , p a r a b a i x o s teo
res , há p r o p o r c i o n a l i d a d e entre teor e c o n t a g e m . Lançados os
valores dos teores e as r e s p e c t i v a s contagens em um sistema
de eixos c o o r d e n a d o s , os p o n t o s deverão estar sobre uma re-
ta que passa pela origem-. Como nao se conhece o teor da amo£
tra, marcam-se sobre o eixo das abcissas (fig. A . I I ) tres
pontos correspondentes a amostra original e as duas com os
acréscimos r e f e r i d o s . As distâncias entre eles representam
os a c r é s c i m o s . Como o r d e n a d a s , l a n ç a m - s e os respectivos nú-
meros de p u l s o s . A r e t a , d e f i n i d a por estes tres p o n t o s , cru
za o eixo das abcissas na o r i g e m do sistema. A abcissa da a_
m o s t r a original p o d e , e n t ã o , ser m e d i d a e corresponderá ao
teor procurado.
a) - redução da absorção da m a t r i z ;
b ) - redução da a u t o - a b s o r ç a o , isto é , da absorção da
raia característica do e l e m e n t o p e l o s próprios áto_
mos deste elemento, fenómeno este que Ó a causa da
curvatura o b s e r v a d a nas curvas de calibração;
c) - aumento do r e n d i m e n t o da e x c i t a ç ã o , pois o feixe
incidente tem caminho mais livre n a m a t r i z leve;
d) - p o s s i v e l m e n t e há a contribuição de um fator de
" b u i l d - u p " , isto Ó, as r a d i a ç õ e s , tanto p r i m á r i a ,
q u a n t o s e c u n d a r i a , ao se d i s p e r s a r e m na matriz le-
ve diminuem as regiões de "sombra".
Nd Q ,
2 3 Sm 0
2 3 , BaO, T i 0 2 > Zr0 2 > N b ^ , PrgO , Mn 0 4 , SrO ,
A1 0 2 3 e Si0 2 > procedidas em apenas 100 mg de m o n a z i t a e goya
zita p r o v e n i e n t e s de. A r a x a .
-•*-54kV-16mA-LiF-CP-ar-160>i-lg-mylar-2©=59,65-BG=62,00-
Pig.4-Ill ^ ( / 55/
d i s c / )„ g.p s
3 4 f 3 ,4
l t O 0 1 -*4
1 0 s e í i n t s L 1 4 O A f # 4 2 i l 0 - #
%T i0 2 0 .2
^W_54kV-loraA~LiF-CP-váouQ~16C^-lg-mylar-2©-86,14~BS=84,50-
Fig.4-IV 4
-discí 2/6,72/2.00/1)-lOOseg-P.Sint=24140-f=1,454.IO*" -
-W-54kV-16mA-Top-CP-ar-16Qn-lg-nylar-2Ô«42.58-BG=43,50-
g 4 V 4
* * -disc(4/4,80/1,20/1)-lffiin-P.Sint=1800-f-0,923.10~ -
-W-54kV-16nLA-PE-FC-ar-160ji-lg-mylar-20=5,50-BG=6,20-
4
-disc{0/3,00/3,00/1)-10seg-P. Sint=8802-f=2,68.IO* -
50
J5 r
30
25
20
1 5
1 0
-%AI 0
2 3
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
-W-54kV-16mA-ADP-FC-vácuo-l60>i-3g-5ton-2©=73,23-BG=74,50~
V I 1 3
-diBc(l/7,75/4,00/l)-lmin-P.3int=1880-f-7 67.1Q'" -
f
16
12
J.
0.5 1.0 1.5 2.5 2.5
% S i 02
-W-54kV-16mA~PE-FC-vácuo-l6C^-3g-5t on-2Ô=79,15-BG=82,00-
V I 1 1 5
-disc(O/l,00/2,00/1)-lmln-P.3int-12250-f=1,5.10" -
«- °/o CdO 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
-W-54kV-16mÁ-PE-FC-vácuo-160ji-lg-mylar-2e*15,16-BG=deepr,
5
-disc(0/3,00/1,50/l)-lOseg-P.Sint~71500-f»6,87.10* -
-W-54kV-16mA-PE-FC-vacuo-160;i-lg-iaylar-2GM5,88-BG-=47,00-
X 4
• -disc(0/1,50/0,80/1 )-100aeg-P. Sint*2120-f«=4,95.10~ -
-¥-54kV-l6iûA-LiF-CP-ar-l6Ou-lg-mylar-29-40,80-BG=41,50-
Fig.4-XII 4
-disc ( 4/6,70/1,20/1 ) -lOOseg-P.Sint=7600-f=2. IO"" -
% Fe 0 2 3
4
g . if- X I I I - d i(/ 8 / 2 / ) -lOsôg-P. Slnt«16200-f «4,03, IO"* -
0 5 4t 0 g 90 0 x
% Ba O
1.0
Pr
°/° 6 °11
-W-54kV-l6mA-LiP-vácuo-l60u-lg-iüylar-2ö=68, 25-BG=67,50-
4
Fig.4-XV _ di8C ( / ,10/2,00/1)-10seg-P.Sint=2970TR-f=5, 96.10~ -
2 8
°/o Ce 0 2
_W-54kV-l6mA-PE-PC-ar-l60Ti-lg-mylar-20=l, 26-BG=0,20-
4
Fig.4-XVI _ ( / / 00/1)-10seg-P.Sint=14800-f=1,8.10~ -
di8C 0 3140 59
55-
KT"
O
-W-54kV-16rriA-Top-CF-ar-160>i~lg-mylRr-2©=37,75-BG-37,00-
4
F x g . 4 -XVj J I ^
Q (4 / 5 ^ 5 . p . Bint-850-f=2 2 6 5 . 1 0 " * -
0 / l f 0 0 / 1 } 1 0 B e g f
10
— — % N b 2 o 5
-W-54kV-l6mA-Top-C?-ar-16Qu-lg-mylar-2©=32,C)6-BG=de8pr.-
XIX 4
-disc(5/3,30/5,00/0,l)-XOseg-P.SinW710-f«4,64.10" -
12
104-
0 , 2
0,4 0,6 0,8 1,0
% N d 2 0 3
-W-54kV-l6nA-LiF-CP-ar-16q>Ji-lg-raylar-2ô'=65.l6-BG=62,00-
4
" X X
-disc(2/8,56/2,OO/l)-lOseg-P,Sint=2200-f»7,69.10~ -
57.
5 - CONCLUSÕES
6 - REFERENCIAS
9 - P I N T O , Cássio M e n d o n ç a et alii. D e t e r m i n a ç ã o de p e q u e -
nos teores de u r â n i o em minérios pelo processo fosfa-
to- vanad at o . Belo H o r i z o n t e , I n s t i t u t o de Pesquisas Ra_
dioativas, 19 6 8.
10 - T U P Y N A M B Ã , G e r a l d o A u r é l i o C o r d e i r o . A n á l i s e de rotina
de urânio e tõrio pelo m é t o d o dos n e u t r o n s retardados .
Tese. Instituto de Pesquisas R a d i o a t i v a s da Universida
de Federal de M i n a s G e r a i s , Belo H o r i z o n t e , 1969.
15 - P O M M E Y , G. Emploi de la f l u o r e s c e n c e X en métallurgie.
IN: Conférences du Colloque de G r e n o b l e , 16 au 19 n o -
vembre 1959. E i n d h o v e n , P h i l i p s , 1 9 5 9 . P. 64-75.
18 - G U I L L E T , A. U t i l i s a t i o n de la f l u o r e s c e n c e X dans un la
boratoire de traitements des minerais d'uranium. In:
Conférences du Colloque de G r e n o b l e 16 au 19 novembre
1959. E i n d h o v e n , P h i l i p s , 1 9 5 9 , p. 8 4 - 1 0 9 .
19 - B E R M U D E Z P O L Ô N I O , J. Q u e l q u e s aspects de la s p e c t r o m é -
trie d'émission de rayons X dans l'analyse des maté-
riaux qui intéressent 1' i n d u s t r i e n u c l é a i r e . In: C o n -
férences du Colloque de M a d r i d 2 au 5 octobre 1962.
Eindhoven, Philips, 1962. p. 167-189.
20 - S A H O R E S , J. A u t o m a t i s a t i o n de l'analyse diffractomé-
trique pour l'étude de très grandes series d'échanti-
llons g é o l o g i q u e s . In: C o n f é r e n c e s du Colloque de M a -
drid 2 au 5 octobre 1962. Eidhoven, Philips, 1962. p.
194-9.
61.
21 - T E R T I A N , R. F l u o r e s c e n c e X; de la p r e v i s i o n par le cal-
cul des courbes d'étalonnage et de la possibilité d'effec_
teur des analyses sans é t a l o n s ; exemples d'application.
In : Conférences du Colloque de B r u x e l l e s 23 au 29 avril
1 9 6 4 . E i n d h o v e n , P h i l i p s , 1 9 6 4 . V . l , p. 1-14.
22 - D A N I E L S , A. A p p l i c a t i o n de la f l u o r e s c e n c e des rayons
X a l'analyse des matières dans une usine d'aggloméra-
tion. In: C o n f é r e n c e s du Colloque de Bruxelles 23 au
29 avril 1964. Eindhoven, Philips, 1964. V.l,p. 15-25.