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Já na metade do século XX, o nome de maior relevância no panorama artístico local foi o do

maestro Miguel Angelo Ruiz. Com-positor, musicista e regente, participou ativamente da vida
musical da cidade, criando e regendo diferentes agrupamentos, entre eles a orquestra
Marajoara, cuja primeira apresentação ao público bau-ruense ocorreu no dia 22 de junho de
1950, no auditório da Bauru Rádio Clube. Regeu também a primeira Orquestra Sinfônica e o
gru-po Enamorados de Euterpe. Entre suas obras se encontram o Hino ao SESI, Hino à
Mocidade Espírita, Canção da Faculdade de Odon-tologia de Bauru. Entretanto, importante
sucesso teve sua obra para piano e orquestra “Batuque”, estreada pela Orquestra Municipal
de Campinas tendo seu filho como solista ao piano. Sobre o grupo Ena-morados de Eutepe
convém recordar que era um conjunto seresteiro famoso em Bauru e região. Seus
componentes eram: capitão Dante Miraglia, Aeovaldo Campos, maestro Miguel Ângelo Ruiz,
Álvaro Arcoverde, Joaquim Souza Lima, Guerino Antônio Della Barba, Ar-mando Galícia, e
Carlos Fernandes de Paiva. Esse conjunto se apre-sentava em diversas festividades como na
Noitada de Sonho e Poesia (09/09/65), na Casa da Criança em Itapuí (17/12/65), no auditório
do Instituto Penal Agrícola (IPA,19 de agosto de 1965), na festa de ani-versário do senhor João
Guedes de Azevedo (9 de março de 1966)

COSTA, Mariana Fraga et al. Apontamentos para a História da Música Erudita em Bauru.
Mimesis, Bauru, v. 35, n. 2, p. 223-262, 2014

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