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RESENHA – AULA 11/02/19

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIn)

Competência e Julgamento: Compete ao STF (guardião da CF/88) processar e julgar a


ADIn de lei ou ato normativo federal/estadual.

Objetivo: O autor da ação pede ao STF que examine a lei ou ato normativo federal ou
estadual em tese (não existe caso concreto a ser solucionado). Visa-se, pois, obter a
invalidação da lei ou ato normativo a fim de garantir a segurança das relações jurídicas,
que não podem ser baseadas em normas inconstitucionais.

Objeto: Conforme previsão constitucional, o objeto compreende as leis, atos normativos


federais e estaduais, emendas constitucionais e tratados internacionais.

Legitimidade (art. 103 da Constituição/ art. 2º lei 9.868/99, incisos I a IX):

a) Especial: O impetrante deve demonstrar interesse na lei que está sendo objeto de
impugnação (pertinência temática). A Mesa da Assembléia Legislativa, o governador de
Estado ou do Distrito Federal e a confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.

b) Universal: o presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara


dos Deputados, o procurador-geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil e o partido político com representação no Congresso Nacional.

Finalidade: Retirar do ordenamento jurídico lei ou ato normativo incompatível com a


ordem constitucional. Não é passível de desistência, muito menos do pedido de medida
cautelar formulado.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 34. Edª. - São Paulo: Atlas, 2018.
1245p.

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