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Guarânia Mala Amarela

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Paraíso , Caetano Erba

INTRO: | E7 % A % E7 % A E7 A |
A E7 A
Eram quatro e meia passava um pouquinho, o fosco clarinho rasgava o varjão
E7 A
Era o trem noturno que vinha apontando, e logo parando na velha estação
Bm C#m D C#m Bm E7 %
Meu corpo tremia meus olhos molhados, o meu pai do lado e a mala no chão
D A E7 A
Beijei o seu rosto e disse na hora, o mundo lá fora me espera paizão
A E7 A
Entrei no vagão corri pra janela, e a mala amarela do velho eu catei
E7 A
O trem deu partida soqueou bruscamente, e ali novamente sua mão eu beijei
Bm C#m D C#m Bm E7 %
Um pouco pra diante vi minha casinha, e a minha mãezinha de pé no portão
D A E7 A
Ela não me viu e do trem na corrida, ouvi as latidas do velho sultão - INTRO
A E7 A
Um certo senhor da poltrona vizinha, dizia que vinha do paranazão
E7 A
Me disse também num jeito cortês, é a primeira vez que deixo o sertão
Bm C#m D C#m Bm E7
Pedi seu conselho e ele me disse, seu moço a velhice é dura demais
D A E7 A E7 A
Eu sou bem mais velho e posso aconselhar, é duro ficar distante dos pais
E7 A
Eu nunca esqueci o que o velho falou, o tempo passou e pra casa voltei
E7 A
Quem fica distante jamais se conforma, lá na plataforma meus pais avistei
Bm C#m D C#m Bm E7
Desci comovido abracei ele e ela, e a mala amarela meu filho eu não vi
D A E7 A B
Meu pai acredite na fala de um homem, pra não passar fome a mala eu vendi
B E B E
Que pena, que pena era minha lembrança, que eu trouxe de herança do seu avó
D A E7 A E7 A.
Mas deixa pra lá eu vou me esquecer, a herança é você e você já voltou.

Parte pertencente ao acervo da O.V.B.A. confeccionado pelo maestro A. Villaça (OMB 47565-SP). .

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