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Introdução

O presente trabalho subordinado ao tema: Linguagem e Pensamento. Neste trabalho o autor tem
como objectivo geral estudar e compreender o pensamento e a linguagem e objectivo particular
conhecer qual é a primeira coisa antes da outra entre linguagem e pensamento.

O trabalho tem como método investigação e discrição direita do tema baseado nas obras
inerentes ao tema proposto. Sempre havendo necessidade de nos comunicar como um ser
humano racional e totado de discurso e razão e achando necessidade também de reflectir, pensar
e resolver os nossos problemas, a pergunta é o que é certamente o pensamento? O que vira a ser
linguagem? Provavelmente o pensamento pode ser resultado de uma reflexão interna, ou
manifestação da consciência. A linguagem pode ser a exteriorização do pensamento humano. Ao
longo deste trabalho o autor vai procurar esclarecer melhor estes factos.

Este trabalho obedece a seguinte estrutura: a presente introdução, desenvolvimento do trabalho,


conclusão e Bibliografia.
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1. Linguagem

De acordo com a obra de PINTO (1989:19) A linguagem é o meio de comunicação diária dos
homens. Permite transmitir os conhecimentos, os hábitos práticos e a experiencia da vida de uma
geração para a outra, realizar a instrução e a educação da nova geração.

A linguagem é um sistema informativo de sinais, produto da actividade espiritual do homem. A


informação acumulada é transmitida mediante sinais (palavras) da linguagem. “Na linguagem só
há o comum”. “Toda a palavra (discurso) já generaliza os sentidos mostram a realidade; a ideia e
a palavra e o comum”.

A linguagem pode ser falada e escrita, fónica ou afónica (por exemplo, entre surdos-mudos),
externa (para os outros) e interna, natural e artificial. Mediante a linguagem científica baseada na
natural, formula-se os postulados da filosofia e de todas as ciências particulares: historia,
geografia, etc. (que alem dos idiomas nacionais “vivos”, utiliza latim hoje já “morto”) e muitas
outras.

A linguagem não é só um meio de comunicação, mas também um elemento importantíssimo da


cultura de cada povo.

Na base da linguagem natural, ou das línguas naturais, surgiram as linguagens artificias da


ciência: a linguagem dos matemáticos, da lógica simbólica, da química, da física, assim como as
linguagens algorítmicas de programação para computadores tipo Algol-65, fortran, cobol, pl-l,
assembler, etc. Empregues amplamente nas modernas maquinas e sistemas de celular.
Chamamos linguagem de programação aos sistemas de sinais empregues para descrever os
processos de solução de problemas com computadores.

Presentemente acentua-se a tendência para o desenvolvimento dos princípios da “comunicação”


do homem com os computadores através da linguagem natural, para poder utiliza-los sem
intermediários programadores.

SINAL: objecto material (fenómeno, acontecimento) que representa outro objecto, propriedade
ou relação e se utiliza para adquirir, armazenar, processar e transmitir comunicações
(informação, conhecimentos).
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Os sinais dividem-se em idiomáticos e não idiomáticos. Entre estes últimos figuram: sinais
copias (por exemplo, fotos, impressões digitas, reprodução etc.); sinais indícios ou indicadores
(por exemplo, fumo é indicio do fogo; a temperatura elevada do corpo é indicio de uma doença);
os sinais (por exemplo, a campainha é um sinal do começo ou do fim das aulas); existem sinais
simbólicos de diferente índole (por exemplo, sinais de transito) e de outros tipos.

Existe uma ciência especial, a teoria geral dos sinais: semiótica. Os sinais idiomáticos utilizam-
se com fins de comunicação.

NOME: palavra ou combinação de palavras para designar um objecto determinado (consideram-


se sinónimos as palavras “ designação” e “denominação” ) Aqui entende-se o objecto de
maneira muito extensiva: podem ser coisas, propriedades, relações, processos, fenómenos, etc. ,
da natureza, da vida social, da actividade psíquica de indivíduos, produto da sua imaginação e
resultado do pensamento abstracto. De forma que o nome é sempre o nome de um objecto.
Embora os objectos sejam mutáveis e variáveis, conservam uma determinação qualitativa, uma
essência relativamente estável que designam precisamente os seus nomes.

1.1.Linguagem como fundamento da humanidade

De acordo com a obra de Ernesto Daniel Chambasse (2003:) A linguagem humana na sua forma
comum que é a palavra, ocupa um lugar de relevo entre os instrumentos culturais humanos.
Utilizando uma terminologia hoje muito voga, diríamos: “os homens e as mulheres estão
programados para falar e entender línguas, uma vez que a linguagem responder a uma
necessidade fundamental da espécie humana: a necessidade de comunicação”.

Enquanto certas necessidades, que são mais do âmbito biológico, como comer, dormir e respirar,
se manifesta naturalmente como sabemos, a linguagem que se inseri no âmbito cultural, tem de
ser apreendida só forma de língua própria da comunidade onde nascemos ou crescemos,
manifestando-se nos actos de fala próprio dessa comunidade.

Podemos dizer que aptidão para a linguagem e, consequentemente, para manifestação da fala
esta escrita no código genético, mas é preciso salientar que a aprendizagem da língua é social e
cultural.
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Como afirmou-se anteriormente que a linguagem é o fundamento da humanidade, ela tem um


estatuto antropológico, uma vez que é ela que segura a constituição do ser humano no seu
processo antropológico e cultural.

1.2.Categorias semânticas

De acordo com PINTO (1989:25) As expressões (palavras e combinações de palavras) da


linguagem natural, que tem certo sentido autónomo, podem ser divididas nas chamadas
categorias semânticas: 1) orações narrativas, imperativas e interrogativas; 2) expressões que
desempenham um determinado papel dentro das orações: termos descritivos e lógicos.

1) Nomes de objectos: palavras ou combinação de palavras que designam objecto separado


(matérias e ideais) ou classe de objectos homogéneos (por exemplo, Aristóteles)
2) Predicados: expressões idiomáticas (palavras ou combinação de palavras) que designam e
propriedades ou relações cujo presença nos correspondentes objectos se afirma ou nega
numa proposição. Os predicados podem ter uma ou muitas variáveis. Os predicados de
uma variável designam propriedades, os de muitas variáveis designam (expressam)
relações. São predicados de duas variáveis: “é igual”, “mais”, “mãe”, “recordar”.
Para HUISMAN (2001:309) Linguagem é o papel fundamental ou essencial na formação
doo pensamento conceptual.
Para HENRI DELACROIX citado por HUISMAN (2001:309) A linguagem é a
combinação do afecto e intelecto.

2. Pensamento
Segundo PINTO (1989:15) Pensamento é a manifestação suprema da consciência. O
pensamento é a função do cérebro humano.
O pensamento contribui para tirar o homem do mundo animal e serviu de base para o
surgimento nos homens da consciência e de linguagem. O pensamento esta
indestrutivelmente ligado com a linguagem. Estes dois elementos segundo MARX é a
realidade imediata da ideia.
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2.1.Pensamento abstracto
O pensamento abstracto é uma forma de reflexo mediatizado e sintetizado da realidade.
Através das formas de conhecimento sensitivo conhecemos de maneira imediata as coisas
e as suas propriedades. O pensamento abstracto permite-nos obter de uns conhecimentos
outros, sem recorrer, directamente a experiencia, as indicações dos sentidos.
O pensamento abstracto permite conhecer o mundo em formas sintetizadas, uma das
quais é o conceito. O pensamento é a manifestação suprema da consciência. Esta é
secundária pela sua origem, reflexo do ser. Mas a consciência incluindo o pensamento
abstracto, tem carácter activo: tendo conhecido as regularidades objectivas, o homem
utiliza-as em seu benefício. O dinamismo do pensamento revela-se em que o homem
generalizações teóricas, forma conceito e juízos, constrói ilações e hipóteses.
O homem apoia-se nos conhecimentos anteriores para poder prever, para fazer planos de
desenvolvimento de diversos sectores da economia, da ciência, da instrução, etc. o
dinamismo do pensamento revela-se na actividade criadora do homem, na sua capacidade
de imaginação, na fantasia cientifica, artística, etc. o pensamento abstracto determina a
meta, o modo e carácter, da actividade pratica do homem.
O pensamento abstracto tem a particularidade guardar uma relação indissociável com a
linguagem.
O pensamento é o reflexo da realidade objectiva e a linguagem é o modo de expressão,
meio de reter e transformar ideias a outras pessoas.
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Conclusão
Depois de uma pesquisa sistemática em torno do em causa no trabalho, o autor chegou a
compreender que a linguagem é um meio de comunicação e é um indício distintivo
essencial do homem, e também e o que marca a diferença com os outros seres, e o
pensamento é uma actividade do cérebro que nos homens busca a razão fazendo o seu
uso em torno da vida psíquica.
Partindo deste conhecimentos o autor deseja expor o seu posicionamento a cerca do tema
dizendo: o pensamento não passa de uma faculdade que ajuda o homem a auto-orientar-
se e a fazer o uso da sua razão e a linguagem seria a codificação da informação
processada pelo cérebro ou linguagem são conjunto de expressões que enceram um
significado.
Chegado neste momento conclui-se que o trabalho foi de mera importância porque
permitira aos estudantes fizera uma investigação sistemática e delicada entorno da
matéria batente no trabalho.
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Bibliografia

PINTO, José Milhazes; Lógica do pensamento e linguagem; 1ª Edição; Progresso edições;


Lisboa; 1989.

CHAMBESSE, Ernesto Daniel; A emergência do filosofar; 1ª edição; Moçambique editora;


Maputo; 2003.

HUISMAN, Dinis; Dicionário das mil obras de filosofia; 1ª edição; porto editor; Portugal; 2001.

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