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Laboratório de Máquinas
Térmicas e Hidráulicas
APOSTILA DO CURSO
Engenharia de Energia
LABORATÓRIO DE TÉRMICA E
FLUIDOS
Santo André
Ano 2018
1
ÍNDICE
CALENDÁRIO ACADÊMICO (ANO / QUADRIMESTRE) ........................................... 3
AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 7
PRÁTICA 3 - CAVITAÇÃO.........................................................................................17
2
CALENDÁRIO ACADÊMICO
(2018 /Segundo Quadrimestre)
3
CRONOGRAMA – Laboratório de Máquinas Térmicas e Hidráulicas-
ESZE070-14 – Aula Terça-feira: 19:00 às 21:00h
SEMANA ATIVIDADES
Apresentação do plano de ensino, procedimento experimental,
1 (05/06)
relatório e critério de avaliação. Divisão dos grupos.
2 (12/06) PRATÍCA 1: Turbina Francis (Experimento 1)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 1: Experimento 1.
3 (19/06)
PRATÍCA 1: Turbina Francis (Experimento 2)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 1: Experimento 2
4 (26/06)
PRATÍCA 2: Turbina Pelton
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 1
5 (03/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 2.
PRATÍCA 3: Unidade de cavitação.
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 2
6 (10/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 3.
PRATÍCA 4: Bombas em série e em paralelo.
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 3
7 (17/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 4.
PRATÍCA 5: Ensaio de motor de combustão interna (ICE)
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 4
8 (24/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 5.
PRATÍCA 6: Ensaio de motor de combustão interna (ICO)
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 5
9 (31/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 6.
PRATÍCA 7: Ciclo a Vapor (Rankine)-Eficiência Global
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 6
10 (07/08) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 7.
PRATÍCA 8: Ciclo a Vapor (Rankine) – Eficiência Equipamentos
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 7
11 (14/08)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 8
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 8
12 (21/08)
13 (28/08)
4
CRONOGRAMA – Laboratório de Máquinas Térmicas e Hidráulicas-
ESZE070-14 – Aula Quinta-feira: 21:00 às 23:00h
SEMANA ATIVIDADES
Apresentação do plano de ensino, procedimento experimental,
1 (07/06)
relatório e critério de avaliação. Divisão dos grupos.
2 (14/06) PRATÍCA 1: Turbina Francis (Experimento 1)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 1: Experimento 1.
3 (21/06)
PRATÍCA 1: Turbina Francis (Experimento 2)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 1: Experimento 2
4 (28/06)
PRATÍCA 2: Turbina Pelton
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 1
5 (05/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 2.
PRATÍCA 3: Unidade de cavitação.
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 2
6 (12/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 3.
PRATÍCA 4: Bombas em série e em paralelo.
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 3
7 (19/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 4.
PRATÍCA 5: Ensaio de motor de combustão interna (ICE)
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 4
8 (26/07) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 5.
PRATÍCA 6: Ensaio de motor de combustão interna (ICO)
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 5
9 (02/08) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 6.
PRATÍCA 7: Ciclo a Vapor (Rankine)-Eficiência Global
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 6
10 (09/08) DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 7.
PRATÍCA 8: Ciclo a Vapor (Rankine) – Eficiência Equipamentos
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 7
11 (16/08)
DISCUSSÃO E DÚVIDAS SOBRE A PRÁTICA 8
ENTREGA DO RELATÓRIO DA PRÁTICA 8
12 (23/08)
13 (30/08)
5
SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO NO LABORATÓRIO
6
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
LORA, E.E.S., NASCIMENTO, M.A.R., Geração Termelétrica: Planejamento, Projeto
e Operação, Volume 1. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
BAZZO, E., Geração de vapor, 2ª edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 1995.
MACINTYRE, A.J. Equipamentos Industriais e de Processos. Rio de Janeiro,
Editora: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1997.
Bibliografia Complementar:
BROWN, R. N.; Compressors: Selection and Sizing. Gulf Professional Publishing; 3
edition, 2005.
BATHIE, W.; 1996, Fundamentals of Gas Turbine, John Wyley& Sons, Inc., New
York – USA.
ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 5ª ed. São Paulo. McGraw Hill,
2006. 848 p. ISBN 8586804665.
HEYWOOD, J.B. Internal Combustion Engine Fundamentals, McGraw-Hill, New
York, 1988.
BRUNETTI, F., Motores de combustão interna-Vol.1. São Paulo: Edgard Blücher,
2012.
7
PRÁTICA 1 – TURBINA FRANCIS
8
Notação:
Equações Importantes:
Potência Mecânica
Potência Hidráulica
Torque
Eficiência Hidráulica
9
Experimento 1 – Torque, Velocidade e Potência
Objetivo: Testar a Turbina Francis com diferentes cargas e diferentes ajustes das
palhetas guia e plotar as curvas que ilustram o desempenho da turbina e o efeito dos
diferentes ajustes das palhetas guia.
Procedimento:
1. Crie três tabelas de resultados em branco, semelhante à Tabela 1.
10
Experimento 2 – Eficiência (pressão de entrada constante)
Objetivo: Identificar a potência entregue à turbina pela água e a potência absorvida
pela turbina e, de posse desses dados, calcular a eficiência máxima da turbina.
Procedimento:
1. Crie três tabelas de resultados em branco, semelhante à Tabela 2.
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PRÁTICA 2 – TURBINA PELTON
12
13
Torque exercido na Roda
Potência desenvolvida
14
Eficiência Hidráulica da Roda
15
Procedimento:
1- Fechar válvula de agulha e ligar o suprimento de água.
2- Abrir lentamente a válvula de agulha permitindo que o jato acione a roda Pelton. Abrir
completamente a válvula (abertura de 100%).
3- Aumente a carga na roda ajustando o botão sobre as balança (s) (de mola) em intervalos
desejados (por exemplo intervalos de 0,02 N). A cada intervalo registrar a velocidade
(usando um tacômetro óptico) e as forças indicadas pelas duas balanças de mola.
Determinar o torque a partir da relação:
T = (F1 − F2 )Rb
Onde:
Rb - Raio de frenagem da roda (0.025 m)
F1 - Leitura da carga na balança de mola (Balança à direita com você de frente para a turbina).
F2 - Leitura da carga na balança de mola (Balança à esquerda com você de frente para a turbina).
4- Calcular a potência da turbina utilizando a equação:
2NT
P=
60
Onde:
N - Velocidade (rev/min); T - Torque (Nm); P - Potência (W)
5- Repetir experimento anterior para abertura da válvula de agulha de 50% e 25%.
6- Plotar as curvas de potência e de torque nas três aberturas da válvula agulha.
Dados para os cálculos:
Percurso da Agulha: 6.7 mm (aprox)
Diâmetro da saída do bocal: 10 mm
Abaixo estão listadas as posições da agulha com sua área de bocal correspondente.
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PRÁTICA 3 – CAVITAÇÃO
Introdução
As causas e o fenômeno da cavitação consistem em um dos assuntos mais
importantes em qualquer curso de mecânica dos fluidos. Ela ocorre sempre que o
fluido de trabalho atinge sua ‘pressão de vapor’. A pressão de vapor é determinada
pela relação da temperatura e pressão do fluido. Quando o fluido de trabalho atinge
a pressão de vapor, ele entra em ebulição. São formadas pequenas bolhas de
vapor. Às vezes elas se unem e formam ‘bolsões’ maiores de vapor. As bolhas ou
‘bolsões’ se deslocam junto com o escoamento do fluido. Quando elas atingem uma
área com pressões maiores ou temperaturas mais baixas, elas entram em colapso
quando condensam. O fluido rapidamente se desloca para preencher o espaço
numa alta velocidade e pressão. Isto causa ondas de pressão. As ondas de pressão
geram impacto contra todas as superfícies sólidas locais. Isto cria ruído, vibração e
desgaste sobre as superfícies. Em casos severos a cavitação danifica máquinas e
sistemas hidráulicos. Por esta razão, os projetistas e engenheiros devem se
preocupar com a cavitação quando desenvolvem um novo projeto ou instalação.
Objetivos:
Estudar os fenômenos e as causas da cavitação de um tubo venturi a partir na
medição da pressão a montante e na garganta do tubo venturi. Determinar o
coeficiente de descarga do venturi.
Fundamentação Teórica: Venturi
17
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Procedimento experimental:
Experimento 1: Determinar o coeficiente de descarga do venturi
1. Crie uma tabela em branco similar à Tabela 1.
2. Certifique-se de que o aparato esteja configurado corretamente (verificar com
o técnico do laboratório).
3. Feche a válvula de controle de vazão e ligue a bomba.
4. Abra a válvula de controle de vazão até atingir uma vazão de 10 L/min.
Espere até que o escoamento estabilize.
5. Observe o tubo transparente no lado esquerdo do aparato. Quando você ligar
a bomba, você verá bolhas se movendo pelo tubo. Espere até que as bolhas
parem e obtenha leituras das pressões na entrada e na garganta do Venturi.
(As bolhas de ar na tubulação irão fornecer leituras falsas de pressão.
Sempre espere que as bolhas de ar parem antes de obter qualquer leitura.)
6. Utilize a válvula de controle de vazão para aumentar a vazão para 15 L/min e
20 L/min, obtenha leituras de pressão para cada vazão e depois desligue a
bomba.
7. Utilize a equação da continuidade para calcular as velocidades de
escoamento e prove que você pode prever a velocidade de escoamento na
garganta a partir da velocidade de escoamento na entrada.
8. Utilize a equação simplificada de Bernoulli (ignorando as perdas) estime a
pressão na garganta.
9. A partir da leitura da pressão a montante a na garganta do venturi e
conhecida a vazão, estime o coeficiente de descarga do venturi.
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Tabela 1 – Leitura de pressão em função de vazões pré-determinadas.
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aumenta em volume com a vazão. Anote a vazão e as leituras de pressão no ponto
onde a cavitação começa a aparecer.
9. Desligue a bomba.
10. Utilize a equação da continuidade para calcular a velocidade do escoamento na
entrada para cada vazão.
11. Complete a coluna adicional de p1 + pa. Isto é necessário para fornecer a pressão
absoluta na entrada, já que o medidor de bourdon só indica as pressões acima da
pressão atmosférica (a pressão da entrada já é a pressão atmosférica quando o
medidor indica 0).
12. Gere um gráfico de p1 + pa com relação a (ρv 2)/2.
13. Calcule o gradiente do seu gráfico, ele será k 2. Encontre o ponto de intersecção do
seu gráfico, pois ele indicará a pressão de vapor pv.
Tabela 2 – Leitura de pressão em função de vazões pré-determinadas.
Questões
O seu valor de pv no seu gráfico é próximo da pressão na garganta (p2) quando você notou
pela primeira vez o aparecimento da cavitação? Nota: seu valor de pv no seu gráfico será
a pressão de vapor absoluta. Você deve subtrair a pressão atmosférica (em Pascal)
deste valor antes de compará-lo com a pressão na garganta nos seus resultados.
O que você notou sobre a pressão na garganta antes e depois da formação da cavitação?
Da tabela de pressão de vapor na parte da frente do aparato, em que pressão a cavitação
deveria iniciar sua formação? Ela está próxima do valor encontrado no experimento?
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PRÁTICA 4 – Bombas em série e em paralelo
INTRODUÇÃO:
As bombas são utilizadas para transferir fluido em um sistema, esteja ele num
mesmo nível ou numa nova altura. A vazão depende da altura para a qual o fluido é
bombeado, e a relação entre a “altura manométrica” e a vazão é chamada de
“característica da bomba”. As vezes a utilização de uma única bomba não é capaz
de atender a vazão ou altura manométrica desejada para uma necessidade
particular, e duas (ou mais, na prática) bombas podem ser combinadas em série
para aumentar a altura na qual o fluido pode ser bombeado, ou em paralelo para
aumentar a vazão bombeada.
TEORIA BÁSICA SOBRE O DESEMPENHO DE UMA BOMBA
O aumento de altura manométrica H entre a entrada e a saída de uma bomba é uma
função da vazão Q ̇ e da velocidade de rotação N. Esta relação é expressa
graficamente e chamada de “característica da bomba”, como mostrado na Figura 1.
22
Em termos de acréscimo de pressão através da bomba:
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Duas bombas em paralelo
Uma representação esquemática de duas bombas em paralelo é mostrada na Figura
5. Ignorando-se quaisquer perdas que ocorram entre as duas bombas, a elevação
de pressão através de cada uma das duas bombas será a mesma e consiste na
elevação global de pressão. A vazão global consiste na soma dos dois valores
individuais, como mostrado na Figura 6. Se ambas as bombas são idênticas, então a
vazão total é o dobro da encontrada em uma bomba isolada.
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A Característica da relação entre a pressão e vazão é uma curva com a forma
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característica. A equação de Bernoulli é utilizada para estimar a pressão de entrada
na bomba.
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Eficiência da bomba
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Experimento 1
Com a velocidade fixa será avaliado o desempenho da bomba 1, bomba 2, das
bombas em série e duas bombas em paralelo. Note que as velocidades de cada
bomba quando operando em série ou em paralelo são normalmente as mesmas (por
exemplo, ambas a 750 rpm).
Procedimento
Configuração das três válvulas de controle – somente a bomba 2
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b) Ajuste a velocidade requerida para a bomba.
c) Ligue a chave de alimentação principal no console.
d) Ajuste a vazão de saída com ajuste da válvula de gaveta no lado da saída das
bombas. É conveniente iniciar com a válvula completamente aberta. Meça a vazão
usando a bancada hidráulica (consulte o manual da bancada hidráulica para obter
detalhes sobre a medição de vazão).
e) Leia a pressão de saída de cada bomba conectando p1 ou p2. Certifique-se de
que a válvula esteja fechada após cada medição. Insira os resultados na tabela.
f) Repita para várias vazões diferentes até que a válvula de controle esteja
completamente fechada.
g) Meça a diferença de altura entre a superfície da água dentro do reservatório e a
entrada da bomba. Calcule a pressão de entrada.
h) Calcule a elevação de pressão através da bomba. (Note que para efeitos de
demonstração, os passos (h) e (i) podem ser ignorados, colocando um nível de água dentro
da bancada hidráulica na mesma altura da entrada da bomba. Neste caso, p IN = 0.)
29
Resultados
1. Para a bomba 1 elaborar as curvas (primeiro termo abscissa, segundo
termo ordenada): altura manométrica (mca) x vazão mássica (kg/s); altura
manométrica (mca) x vazão mássica elevada ao quadrado (verificar esta
relação); altura manométrica (mca) x potência (W); altura manométrica (mca)
x potência elevada a 2/3 (Verificar esta relação); eficiência x vazão mássica.
Analisar os resultados.
2. Para a bomba 2 elaborar as curvas (primeiro termo abscissa, segundo
termo ordenada): altura manométrica (mca) x vazão mássica (kg/s); altura
manométrica (mca) x vazão mássica elevada ao quadrado (verificar esta
relação); altura manométrica (mca) x potência (W); altura manométrica (mca)
x potência elevada a 2/3 (Verificar esta relação); eficiência x vazão mássica.
Analisar os resultados.
3. Para as duas bombas em paralelo: altura manométrica (mca) x vazão
mássica (kg/s); altura manométrica (mca) x vazão mássica elevada ao
quadrado (verificar esta relação); altura manométrica (mca) x potência (W);
altura manométrica (mca) x potência elevada a 2/3 (Verificar esta relação);
eficiência x vazão mássica. Comparar os resultados obtidos com a teroria
sobre bombas em paralelo.
4. Para as duas bombas em série: altura manométrica (mca) x vazão mássica
(kg/s); altura manométrica (mca) x vazão mássica elevada ao quadrado
(verificar esta relação); altura manométrica (mca) x potência (W); altura
manométrica (mca) x potência elevada a 2/3 (Verificar esta relação);
eficiência x vazão mássica. Comparar os resultados obtidos com a teoria
sobre bombas em série.
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PRÁTICA 5 – Análise do comportamento de motor ICO.
OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Levantar curvas de desempenho de um motor de combustão interna alternativo, e
analisar o comportamento de um motor de ignição por centelha (ICE)
INTRODUÇÃO
As propriedades, conjugado na árvore de manivelas ou torque (T), potência (Ẇ) e
consumo especifico (Ce), são as que serão utilizadas para o "levantamento" das
curvas características de um motor de combustão interna, todas elas obtidas em
função da rotação para motores em que se pode controlar a quantidade de ar e
combustível admitidas (caso dos motores de automóveis). Estas curvas estão
mostradas na Fig. 1.
No caso de motores estacionários, que acionam maquinas que necessitam de
rotação constante (como geradores e bombas), estas curvas são apresentadas em
função do consumo total de combustível. Normalmente estes motores apresentam
um governador (mecânico ou eletrônico) que aciona a borboleta do ar do carburador
de modo que com o aumento da carga (torque) sobre o eixo do motor, ele corrige a
posição da borboleta de forma a manter a rotação constante. Como a posição da
borboleta de ar também atua sobre o controle de combustível (por válvula agulha
regulável) ou por diferença de velocidade no Venturi, consegue-se a compensação
adequada à nova carga.
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Experimento:
1- Apresentar o procedimento de realização do experimento.
2- Tabela de dados:
Horário do ensaio
Data do ensaio: do motor:
Tipo do motor: Monociclo
Número de Série do
Motor:
Ciclo do motor (tempos): 4
Potência máxima abs: 4,4 kW 5,98 CV 5,90 hp
Potência em uso
contínuo: 2,6 kW 3000 rpm
2,9 kW 3600 rpm
Diâmetro do cilindro: 67 mm Curso: 49 mm
Relação Diâmetro/curso: 1,37
Área do cilindro: 35,26 cm2
Volume: 172,8 cm3 0,1728 L
Número de cilindros: 1
Cilindrada: 172,8 cm3
Taxa de compressão
volumétrica: 8,5
Ciclos: 4
Número de voltas (Ciclo): 2
Combustível:
Massa específica: kg/m3
Poder Calorífico Inferior: MJ/kg
Pressão do
ambiente: kPa mbar bar
Dimensão do orifício da caixa de ar: 18,5 mm
Posição do
acelerador:
32
Dados de entrada:
Motor Combustível Ar
Pressão
Velocidade Torque Potência Volume Tempo Temperatura Temperatura
Exper. diferencial
(rpm) (Nm) (W) (8/16/24 mL) (s) (C) (C)
(Pa)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Eficiência
Brake Mean Effective
Consumo Térmica Térmica Pressure-BMEP
Volumétrica
Específico (Pot./E_comb) (Pot./(E_comb+E_ar) (bar)
(%)
(g/Wh) (%) (%)
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PRÁTICA 6 – Análise do comportamento de motor ICO.
OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Levantar curvas de desempenho de um motor de combustão interna alternativo, e
analisar o comportamento de um motor de ignição por compressão (ICO)
INTRODUÇÃO
As propriedades, conjugado na árvore de manivelas ou torque (T), potência (Ẇ) e
consumo especifico (Ce), são as que serão utilizadas para o "levantamento" das
curvas características de um motor de combustão interna, todas elas obtidas em
função da rotação para motores em que se pode controlar a quantidade de ar e
combustível admitidas (caso dos motores de automóveis). Estas curvas estão
mostradas na Fig. 1.
No caso de motores estacionários, que acionam maquinas que necessitam de
rotação constante (como geradores e bombas), estas curvas são apresentadas em
função do consumo total de combustível. Normalmente estes motores apresentam
um governador (mecânico ou eletrônico) que aciona a borboleta do ar do carburador
de modo que com o aumento da carga (torque) sobre o eixo do motor, ele corrige a
posição da borboleta de forma a manter a rotação constante. Como a posição da
borboleta de ar também atua sobre o controle de combustível (por válvula agulha
regulável) ou por diferença de velocidade no Venturi, consegue-se a compensação
adequada à nova carga.
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Experimento:
1- Apresentar o procedimento de realização do experimento.
2- Tabela de dados:
Horário do ensaio
Data do ensaio: do motor:
Tipo do motor: Monociclo
Número de Série do
Motor:
Ciclo do motor (tempos):
Potência máxima abs: kW CV hp
Potência em uso
contínuo: kW rpm
kW rpm
Diâmetro do cilindro: Mm mm
Relação Diâmetro/curso:
Área do cilindro: cm2
Volume: cm3 L
Número de cilindros:
Cilindrada: cm3
Taxa de compressão
volumétrica:
Ciclos:
Número de voltas (Ciclo):
Combustível:
Massa específica: kg/m3
Poder Calorífico Inferior: MJ/kg
Pressão do
ambiente: kPa mbar bar
Dimensão do orifício da caixa de ar: 18,5 mm
Posição do
acelerador:
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Dados de entrada:
Motor Combustível Ar
Pressão
Velocidade Torque Potência Volume Tempo Temperatura Temperatura
Exper. diferencial
(rpm) (Nm) (W) (8/16/24 mL) (s) (C) (C)
(Pa)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Eficiência
Brake Mean Effective
Consumo Térmica Térmica Pressure-BMEP
Volumétrica
Específico (Pot./E_comb) (Pot./(E_comb+E_ar) (bar)
(%)
(g/Wh) (%) (%)
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