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Por quê Luka Modric realmente merece o Fifa The Best?

Na última segunda-feira (24/08) o meio-campista croata foi coroado como o melhor


futebolista da temporada 17/18. A premiação, contestada por muitos, não é tão absurda como
parece, mas pelo contrário, me parece muito justa, principalmente pela mensagem que pode
deixar para as próximas edições do prêmio, ao ressaltar que não apenas gols e assistências
devem ser levados em consideração e que, consequentemente, não só atacantes serão
premiados.
Desde 2008 nos acostumamos a uma disputa entre dois monstros pelo prêmio de melhor
jogador do mundo, em alguns anos como 2010 – vencido por Messi - e 2013 – vencido por
Ronaldo. Todavia, outros nomes surgiam como fortes candidatos por terem jogado o
suficiente para receber o reconhecimento máximo do futebol mundial, como em 2010 Xavi e
Iniesta – vencedores da Copa do Mundo, La Liga, Mundial de Clubes e Supercopas da
Espanha e da Europa – ou Sneijder – que ganhou tudo o que podia com a Internazionale de
Mourinho sendo protagonista e ainda chegou à final da Copa do Mundo pela sua seleção.
Ronaldo, sem ganhar nenhum título, chegava sem aspirações ao prêmio. Messi, no entanto,
além de ostentar os mesmos títulos que seus companheiros de clube supracitados – exceto a
Copa do Mundo, obviamente – marcou 47 gols e distribuiu 14 assistências em 53 partidas,
números excepcionais mas que, ao meu ver, não se sobrepõem à façanha conquistada pelos
meio-campistas espanhóis, que haviam conquistado a primeira Copa do Mundo na história do
seu país, com Andreas Iniesta marcando o antológico gol do título depois de 116 minutos
jogados. Em 2013

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