Relatório de Estágio
Entidade de acolhimento
Orientadores
Junho de 2018
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a Lauak Portugal por me ter recebido e dado a oportunidade da
realização do estágio.
Agradecer também a todo o Departamento de Métodos e em especial ao Ruben Lucas
por me ter orientado durante todo o meu percurso na Lauak, ao Mário Rodrigues e ao Nuno
Costa pelo apoio e disponibilidade prestada.
Gostaria também de agradecer ao Professor Ricardo Cláudio pelo apoio e preocupação
mostradas ao longo do estágio como também ao longo dos dois anos de CTeSP.
Um agradecimento muito especial aos meus colegas de turma que realizaram o estágio
comigo com quem partilhei conhecimentos adquiridos e pelo espírito de entre ajuda.
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Resumo
iii
Índice
Agradecimentos .......................................................................................................... ii
Resumo ....................................................................................................................... iii
Índice........................................................................................................................... iv
Lista de Figuras .......................................................................................................... vi
Lista de Tabelas ....................................................................................................... viii
Lista de Siglas e Acrónimos ...................................................................................... ix
1 Introdução ............................................................................................................ 1
1.1 Descrição do estágio ....................................................................................... 1
1.2 Estrutura do relatório ...................................................................................... 2
2 Caraterização da entidade de acolhimento ....................................................... 3
2.1 Historial ............................................................................................................ 3
2.2 Localização ...................................................................................................... 4
2.3 Organigrama .................................................................................................... 5
2.4 Caraterização do local de estágio .................................................................. 6
2.5 Higiene e segurança no trabalho .................................................................... 7
3 Processos produtivos da Lauak ......................................................................... 8
3.1. Débito ............................................................................................................... 9
3.2. Recorte ........................................................................................................... 10
3.3. Maquinação .................................................................................................... 11
3.4. Rebarba .......................................................................................................... 12
3.5. Chaparia (quinagem) ..................................................................................... 13
3.6. Chaparia ......................................................................................................... 14
3.7. Controlo de chaparia ..................................................................................... 15
3.8. Tratamentos de superfície ............................................................................ 16
3.9. Pintura ............................................................................................................ 17
3.10. Montagem....................................................................................................... 18
3.11. Marcação ........................................................................................................ 19
3.12. Controlo final ................................................................................................. 20
3.13. Embalamento ................................................................................................. 21
3.14. Stock............................................................................................................... 22
3.15. Soldadura ....................................................................................................... 23
4 Trabalho realizado no Gabinete de Métodos ................................................... 24
4.1 Ficha Gama .................................................................................................... 24
4.2 Check list........................................................................................................ 25
iv
4.3 PIRC ................................................................................................................ 26
4.4 FCD ................................................................................................................. 27
4.5 Desenhos 2D .................................................................................................. 28
4.6 Desenhos 2D CATIA ...................................................................................... 29
5 Conclusões e perspetivas de trabalho futuro ................................................. 30
5.1 Conclusões .................................................................................................... 30
5.2 Perspetivas de trabalho futuro ..................................................................... 31
6. Referências .................................................................................................... 37
7. Anexos ........................................................................................................... 38
7.1 Anexo I ................................................................................................................. 38
7.2 Anexo II .............................................................................................................. A.4
v
Lista de Figuras
vi
Figura 34- Armazém de Stock ............................................................................ 32
Figura 35- Localização do Gisement .................................................................. 32
Figura 36- Localização exata da peça ................................................................ 33
Figura 37- Tablet Getac A140 ............................................................................ 34
Figura 38- Antena Wirless AN710 ...................................................................... 34
Figura 39- Impressora de etiquetas Zebra ZT610 .............................................. 35
Figura 40- Etiquetas zebra z-ultimate 3000T white ............................................. 35
vii
Lista de Tabelas
Tabela 1- Orçamentação de Materiais................................................................ 33
viii
Lista de Siglas e Acrónimos
ix
1 Introdução
No próximo capítulo, é feita uma breve introdução ao estágio e quais as funções
desempenhadas durante as 700h de estágio, do plano proposto e de outras atividades
realizadas.
Durante as 700h de estágio na Lauak fui sempre acompanhado pelo Ruben, que me
explicou os vários processos da fábrica e como esta funcionava. No gabinete de métodos,
também contei com o apoio do Mário Rodrigues e do Nuno Costa que foram sempre incansáveis
e que me ajudavam sempre a perceber as minhas dúvidas. Durante o período de estágio no
gabinete de métodos também apliquei vários conhecimentos aprendidos durante os três
semestres do curso.
Nas primeiras semanas de estágio o meu foco foram os planos de inspeção e registo de
controlo (PIRC), as fichas de controlo dimensional (FCD) e a revisão de alguns desenhos para o
Projeto “B_Bracket”, um projeto Airbus. Nas semanas seguintes comecei a fazer “Check List” e
a confirmar fichas gama para assim ficar mais familiarizado com os processos e constituintes de
uma ficha gama. Após já estar mais acostumado com alguns processos e de já ter alguma noção
dos componentes e fases das fichas gama, comecei por realizar algumas. Após um período de
habituação ás fichas gama, o Ruben concedeu-me parte de um programa onde eu fiquei
responsável por cerca de cinquenta gamas, incluindo todos os desenhos e fichas de controlo.
Durante todo o meu período de estágio fui passando algum tempo nas várias secções da
fábrica acompanhado pelo meu supervisor e sempre que havia um problema da
responsabilidade do Ruben, ele levava-me para aprender como o resolver e para ouvir a
explicação da resolução do problema.
Os objetivos do plano de estágio eram:
• Elaboração do dossier técnico (programa Airbus)
• Industrialização de gamas
• Execução de fichas de controlo dimensional
• Elaboração da documentação do cliente
• Interação por todos os postos de trabalho na Lauak
• Envolvido no processo de melhoria continua
No anexo I está o plano de estágio registo das atividades diárias realizadas ao longo do
1
estágio. Olhando para o plano e para o trabalho realizado, penso que o plano foi cumprido e
executei ainda outras atividades que não se encontram no plano, tais como, a elaboração de
desenhos 2D no CATIA. As atividades no plano de estágio foram de encontro ao lecionado no
curso e as outras que realizei durante o estágio também contribuíram para a minha
aprendizagem.
2
2 Caraterização da entidade de acolhimento
O próximo capítulo é dedicado por completo á entidade de acolhimento, a Lauak (cujo
logotipo é apresentado na Fig.1). A Empresa que teve origem em França em 1975, pelo nome
de “ESKULANAK”, criada pelo Sr. Jean-Marc Charritton. A Lauak Portugal tem cerca de 500
colaboradores, divididos pelas várias áreas da fábrica. A Lauak é uma fábrica que tem como o
seu principal foco o trabalho com metais, mas também na montagem de algumas estruturas,
tais como, cockpits, tanques de combustível e portas de carga.
2.1 Historial
A Lauak começou por ser uma empresa de corte e maquinação de chapas que era
subcontratada pela Dassault.
Por volta dos anos 2000 a Lauak mudou a sua estratégia e focou-se na aquisição e
desenvolvimento para iniciar a sua expansão, integrada em novas capacidades, aumentando a
sua capacidade e competitividade.
A Lauak Portugal iniciou a sua atividade em 2003, como uma empresa de fabricação de
chapas para a Industria Aeroespacial e Aeronáutica. Hoje em dia o Grupo Lauak conta com um
vasto número de clientes (Ilustrados na Fig.2), entre eles a Dassault, Embraer, Aerolia e Airbus.
3
2.2 Localização
O Grupo Lauak conta com quatro fábricas (cujo a localização corresponde a Fig.3), duas
em Toulouse, França, uma em Biarritz, França, e uma em Setúbal, Portugal.
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2.3 Organigrama
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2.4 Caraterização do local de estágio
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2.5 Higiene e segurança no trabalho
O uso de calçado apropriado (Fig.7) é obrigatório sempre que se vai a produção. É exigido
que todos os trabalhadores, de todos os departamentos da fábrica os usem.
Nas secções mais ruidosas e em secções com poeiras a fábrica disponibiliza os
equipamentos de proteção individual necessários, tais como mascaras e auriculares. Na secção
de soldadura, cada soldador utiliza mascara, auriculares, luvas e roupa apropriada ao trabalho a
realizar.
A Lauak conta com uma planta de emergência (Ilustrada na Fig. 8) em caso de incendio.
Para outras emergências existem, dispositivos sonoros, sinalização de saídas de emergência,
extintores e mangueiras.
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3 Processos produtivos da Lauak
A Lauak tem o seu principal foco no trabalho de chaparia, mas conta com vários processos
produtivos organizados num fluxo de fabrico (Fig.9), em que o preto representa o fluxo de peças
quinadas e o vermelho, o fluxo de peças maquinadas. Os processos produtivos são:
• Debito
• Recorte
• Maquinação
• Rebarba
• Chaparia (quinagem)
• Chaparia
• Controlo de Chaparia
• Tratamentos de Superfície
• Pintura
• Montagem
• Marcação
• Controlo final
• Embalamento
• Stock
• Soldadura
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3.1. Débito
Todo o processo produtivo começa no débito. Nesta fase o operador faz a aquisição
conforme o tipo de material que vem na ordem de fabricação (Fig.10). Recorta a chapa em bruto,
utilizando a guilhotina, o serrote mecânico ou a máquina a laser, dependendo da espessura do
material. A Lauak conta com dois armazéns, divididos por espessuras. Até 6mm a matéria
encontra-se num armazém exterior, de 6mm para cima, encontra-se no armazém interior.
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3.2. Recorte
Fase onde as peças são recortadas através de uma máquina CNC de três eixos
(x;y;z), dando origem ao que se chama as panóplias (Fig.11).
As panóplias são feitas a partir de computador e posteriormente transferidas
para a máquina de recorte. A máquina de recorte tem que assegurar as dimensões
gerais da peça, assim como as furações e raios.
Um dos principais objetivos das panóplias é evitar os desperdícios, ocupando a
maior área possível, mas deixando sempre mais ou menos 30mm entre peças. Para que
o recorte seja bem executado e os erros sejam mínimos, a chapa fica presa em duas ou
mais extremidades para não haver oscilações.
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3.3. Maquinação
Fase onde as peças são fabricadas através de CNC´S (Fig.12), tornos e fresas.
As peças realizadas na maquinação por vezes são mais complexas e não
conseguem ser realizadas na chaparia, por esse motivo têm de ser maquinadas. Como
na maioria da indústria Aeronáutica, a grande parte das peças maquinadas são em
alumínio.
As peças podem ser maquinadas de duas maneiras, programando diretamente a
máquina, com os códigos G’s e M’s ou a partir do módulo de maquinação do CATIA que
posteriormente será enviado para a CNC
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3.4. Rebarba
A fase de rebarba serve para retirar alguns riscos e arestas que possam ter surgido na fase
de recorte. Este processo pode ser automático, através de uma rebarbadora automática
(Ilustrada na Fig.13), ou manual, através de uma orbital.
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3.5. Chaparia (quinagem)
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3.6. Chaparia
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3.7. Controlo de chaparia
É nesta fase onde se faz o primeiro controlo pormenorizado das fases anteriores.
O controlo de chaparia tem a função de verificar se todas as fases anteriores da
gama foram assinadas pelos operadores, realizar o controlo dimensional das peças da
chaparia e registar os valores nos PIRC´S e FCD’S. Apos o registo dos valores tem-se de
confirmar se os valores medidos estão dentro das tolerâncias aplicadas conforme o
desenho.
Para procederem ao controlo das peças, são necessários vários instrumentos (ver
Fig.16), o paquímetro para confirmar as tolerâncias gerais e as furações, a suta para
verificar os ângulos, o escantilhão de raios para confirmar os raios de quinagem e o
sigmatest para medir a condutividade elétrica da peça.
O controlo é feito na totalidade das peças ou por amostras, dependendo do
programa a ser aplicado.
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3.8. Tratamentos de superfície
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3.9. Pintura
O processo de pintura começa com uma camada de tinta primária (P60), que
tem a função de proteção (Por exemplo, proteção contra a corrosão) e garante
aderência ao aplicar o acabamento. A tinta de acabamento (F70) é escolhida por cada
cliente, esta tinta irá dar a cor final da peça.
A pintura é realizada em estufas apropriadas para o efeito e para aplicar a tinta
são utilizadas pistolas com o P60 e com o F70, no caso da AIRBUS.
Na Fig. 19 é apresentada uma estufa de pintura, onde é possível observar como
é realizada a pintura. Se necessário, antes da pintura é realizada uma reserva de
metalização (como mostra a Fig.20) para deixar passar condutividade elétrica.
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3.10. Montagem
18
3.11. Marcação
19
3.12. Controlo final
20
3.13. Embalamento
21
3.14. Stock
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3.15. Soldadura
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4 Trabalho realizado no Gabinete de Métodos
Neste capítulo irei abordar os trabalhos mais importantes realizados no gabinete
de Métodos ao longo do estágio.
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4.2 Check list
Uma check list (Fig.29) é uma lista que contem alguns itens constituintes de uma ficha
gama, tais como, índices, matéria-prima, químicos, quinquilharias e ferramentas aplicadas.
O objetivo da check list é durante o seu preenchimento, o preparador identificar algum
erro que tenha cometido durante a realização da ficha gama.
Após a realização da ficha gama e da check list, vai para aprovação, aprovação essa que é
realizada pelo “chefe de equipa”.
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4.3 PIRC
O PIRC (cujo o layout é apresentado na Fig. 30) é uma folha que contem as dimensões
mais importantes de uma peça, o PIRC serve para anotar as dimensões que os operadores
tiraram das peças.
No PIRC também é apresentada a natureza das dimensões (linear, angular, raio, diâmetro,
condutividade, dureza e espessura da camada de tinta).
Para a realização de um PIRC, como de um FCD é necessário recorrer a normas para saber
quais as tolerâncias aplicáveis, essas normas vêm no desenho de cliente, através de um código
que remete para uma norma e através dessa norma, diz qual a tolerância a ser utilizada.
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4.4 FCD
O FCD (Fig.31) é uma ficha que contem as dimensões secundárias de uma peça, por vezes
serve de complemento ao PIRC.
Em alguns projetos o cliente apenas pede FCD.
No FCD tal como no PIRC também está a natureza das dimensões, sendo que no FCD
apenas são, linear, diâmetro, angular e raio.
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4.5 Desenhos 2D
28
4.6 Desenhos 2D CATIA
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5 Conclusões e perspetivas de trabalho futuro
5.1 Conclusões
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5.2 Perspetivas de trabalho futuro
Como um dos objetivos do plano de estágio era a realização de uma ideia de melhoria
contínua para a empresa, durante as 700h de estágio fui tentando enquadrar algumas ideias e
onde poderiam ser aplicadas na fábrica.
Ao longo do estágio fui observando que alguns aspetos poderiam ser melhorados na
Lauak, principalmente ao nível dos processos. Como um dos objetivos do gabinete de métodos
é melhorar o processo produtivo e reduzir tempos, foram surgindo algumas ideias, tais como:
• Melhoria de Layout (posição do kardex; posição do recorte)
• Armazém (identificação do material; plataforma com ventosas para retirar as chapas)
• Iluminação (altura e tipo de lâmpadas)
• Dispositivos de paragem de emergência para a quinadeira
• Localizador de peças para o stock
Analisando todas as ideias penso que a que seria melhor para a fábrica era o Localizador
de peças para o stock. Com este sistema, os tempos de procura pelas peças iriam ser menores
e o trabalho do operador iria ser mais facilitado.
O armazém de stock está organizado por gisement e cada gisement tem várias prateleiras,
que contam com diversas gamas de peças identificadas a partir de um código de papel. Para o
operador encontrar a peça que necessita, tem uma tabela com o código da peça e com a possível
localização. Se a peça não estiver devidamente colocada no local que deveria, o operador pode
perder muito tempo até a encontrar. O objetivo do localizador é reduzir o tempo de procura de
uma peça e facilitar o trabalho ao operador.
O localizador funciona da seguinte forma, usando a rede wireless no armazém de stock
ligado a um tablet a que o operador terá acesso. Cada gama de peças terá uma etiqueta que a
acompanhará ao entrar em stock e essa etiqueta tem um código que ao inserir no tablet dará a
localização exata da peça através de uma imagem.
Nas figuras a baixo estará ilustrado o funcionamento do sistema.
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A figura 34 apresenta a planta do armazém de stock, será a primeira imagem a aparecer
no tablet após colocar o código da etiqueta.
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Por fim, é exibida a localização exata da prateleira (a vermelho) onde a peça se encontra,
como mostra a figura 36.
Para implementar este sistema seria necessário a aquisição do material e a ajuda dos
técnicos informáticos da Lauak. Para desenvolver o sistema, procurei varias empresas via
internet que executassem este tipo de programas ou que vendessem os materiais. A solução
mais rentável será a compra dos materiais e o desenvolvimento do programa ficar a cargo dos
técnicos da Lauak.
A tabela 1 apresentada a baixo, indica o orçamento dos produtos necessários para
implementar o sistema.
Produto Preço
Tablet (Getac A140) 3000€
Fig.37
Antena Wirless (AN710) 130€
Fig.38
Impressora de etiquetas 4000€
(Zebra ZT610)
Fig.39
Etiquetas (zebra z-ultimate 600€
3000T white) 50 pacotes
Fig.40
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Figura 37- Tablet Getac A140
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Figura 39- Impressora de etiquetas Zebra ZT610
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O tempo médio de procura de uma peça por parte de um operador é cerca de 4 minutos
se a peça se encontrar no sítio certo. Com o sistema seria de mais ou menos 1,5 minutos, a partir
do tempo em que o operador colocava os dados no tablet, até chegar ao pé da peça. Esta
redução de tempo iria permitir escoar o stock mais rápido, mais facilmente e facilitará o trabalho
do operador, reduzindo os erros e as trocas de peças.
A tabela 1, apresentada a baixo apresenta os prós e contras de instalar o sistema.
Vantagens Desvantagens
Facilidade para encontrar as peças por parte Preço de instalação do sistema
do operador. (Redução de tempos)
Redução de erros. (evitar troca de peças) Compra de etiquetas
Armazenar o Stock mais rápidamente.
Redução de papel (menos custo)
Facilidade em realizar inventários
Informação disponível em tempo real
8ℎ 3ℎ
× = 105€
280€ 𝑥€
8ℎ 1,25ℎ
× = 43,75€
280€ 𝑥€
Com o sistema implementado, o custo diário ia ser reduzido em 61,25€ por dia.
36
6.Referências
[1] http://www.groupe-lauak.com
[2] https://www.logiscenter.pt
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7.Anexos
7.1 Anexo I
38
A.1
A.2
A.3
7.2 Anexo II
A.4
A.5
A.6
A.7
A.8
A.9
A.10
A.11
A.12
A.13
A.14
A.15
A.16
A.17
A.18
A.19
A.20
A.21
A.22
A.23
A.24