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Submódulo 23.

Critérios para definição das redes


do Sistema Interligado Nacional
Data e instrumento de
Rev. Nº. Motivo da revisão aprovação pela
ANEEL
09/11/2011
Versão decorrente da Audiência Pública nº
2.0 Resolução Normativa
002/2011.
nº 461/11
16/12/16
Versão decorrente da Audiência Pública nº
2016.12 Resolução Normativa
020/2015.
nº 756/16

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Procedimentos de Rede

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DAS REDES DO 23.2 2016.12 01/01/2017


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
2 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 4
3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ................................................................................................. 5
4 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 5
4.1 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO – ONS .................................................... 5
4.2 AGENTES DE TRANSMISSÃO, DE GERAÇÃO, DE DISTRIBUIÇÃO, DE
IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO E DOS CONSUMIDORES ........................................................... 5
5 CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES QUE COMPÕEM A REDE
COMPLEMENTAR, A REDE DE SUPERVISÃO E A REDE DE SIMULAÇÃO ............................... 5
5.1 REDE COMPLEMENTAR ......................................................................................................... 5
5.2 REDE DE SUPERVISÃO .......................................................................................................... 6
5.3 REDE DE SIMULAÇÃO ............................................................................................................ 6
6 SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DAS REDES .............................................................. 7

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

1 INTRODUÇÃO
1.1 O cumprimento das responsabilidades do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, de
executar as atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de
energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN, requer que sejam conceituadas as seguintes
redes:
(a) Rede Básica: instalações de transmissão pertencentes ao SIN, classificadas segundo
regras e condições estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;
(b) Rede Complementar: rede fora dos limites da Rede Básica, cuja operação afeta a
otimização energética do SIN ou os parâmetros de avaliação do desempenho elétrico em
instalações e equipamentos da Rede Básica, que levem a condições operativas fora dos
critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede;
(c) Rede de Operação: união da Rede Básica, da Rede Complementar, das usinas
despachadas centralizadamente (usinas classificadas na modalidade de operação como
Tipo I ou Tipo II-A, conforme critérios e sistemática estabelecidos no Módulo 26 Modalidade
de operação de usinas) e das instalações de transmissão de energia elétrica destinadas a
interligações internacionais conectadas à Rede Básica;
(d) Rede de Supervisão: Rede de Operação e outras instalações cuja monitoração via sistema
de supervisão é necessária para que o ONS cumpra suas responsabilidades de
coordenação e controle do SIN; e
(e) Rede de Simulação: Rede de Supervisão e outras instalações que necessitam ser
representadas nos programas de simulação para garantir que os estudos elétricos
desenvolvidos pelo ONS apresentem resultados que reproduzam, com grau de precisão
adequado, os fenômenos que ocorrem no SIN.
1.2 Adicionalmente, poderão ser identificadas instalações que não compõem de forma permanente
a Rede Complementar, mas que em determinados cenários operativos exigirão a coordenação de
seus desligamentos e o controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica do
SIN junto ao ONS, tendo em vista que nestes cenários poderão afetar a otimização energética do
SIN e/ou ocasionar impactos nos carregamentos e/ou tensões em instalações e equipamentos da
Rede Básica, que levem a condições operativas fora dos critérios estabelecidos nos Procedimentos
de Rede.
1.3 Os conceitos de rede, anteriormente descritos, podem ser visualizados na Figura 1.

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Figura 1 – Redes do SIN

1.4 Os módulos aqui mencionados são:


(a) Módulo 3 Acesso às instalações de transmissão;
(b) Módulo 4 Ampliações e reforços;
(c) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica;
(d) Submódulo 6.5 Programação de intervenções em instalações da Rede de Operação;
(e) Módulo 10 Manual de Procedimentos da Operação;
(f) Submódulo 10.18 Cadastro de informações operacionais; e
(g) Módulo 26 Modalidade de operação de usinas.

2 OBJETIVOS
2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer os critérios para definição das instalações que
compõem as Redes Complementar, de Operação, de Supervisão e de Simulação do SIN, bem como
atribuir responsabilidades relacionadas a essa definição.

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3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO


3.1 As alterações neste submódulo consistem de melhoria do texto e de adequações à Resolução
Normativa ANEEL n° 320, de 10 de junho de 2008 e à Resolução Normativa ANEEL nº 442, de 26
de julho de 2011.

4 RESPONSABILIDADES

4.1 Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS


(a) Atualizar as composições das Redes Complementar, de Supervisão e de Simulação em
função da expansão do SIN.
(b) Atualizar a relação das instalações que não compõem de forma permanente a Rede
Complementar, conforme item 1.2 deste submódulo.
(c) Solicitar aos agentes, a cada revisão das Redes Complementar, de Supervisão e de
Simulação, a atualização das informações relativas às instalações sob sua responsabilidade
que compõem o SIN.
(d) Convocar os agentes para participarem das revisões das Redes Complementar, de
Supervisão e de Simulação e da relação de instalações que não compõem de forma
permanente a Rede Complementar, conforme item 1.2 deste submódulo.

4.2 Agentes de transmissão, de geração, de distribuição, de importação/exportação e dos


consumidores
(a) Indicar representante para a atualização das composições das redes do SIN.
(b) Fornecer os dados e respectivas atualizações relativas às instalações sob sua
responsabilidade na Rede de Simulação, conforme descrito nos Módulos 3, 4, 6 e 10.
(c) Participar das análises para a revisão das Redes Complementar, de Supervisão e de
Simulação e da relação de instalações que não compõem de forma permanente a Rede
Complementar, conforme item 1.2 deste submódulo.

5 CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES QUE COMPÕEM A REDE


COMPLEMENTAR, A REDE DE SUPERVISÃO E A REDE DE SIMULAÇÃO

5.1 Rede Complementar


5.1.1 A Rede Complementar do SIN é composta por:
(a) instalações ou partes delas, cujo desligamento ocasione impactos nos carregamentos e/ou
tensões em instalações e equipamentos da Rede Básica;
(b) barramentos, e equipamentos de compensação reativa a eles conectados, localizados no
secundário e terciário de transformadores de potência integrantes da Rede Básica;
(c) instalações de conexão de usinas despachadas centralizadamente; e

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(d) outras instalações que não se enquadrem nos itens anteriores, cujo desligamento afete a
otimização energética do SIN e/ou ocasione impactos nos carregamentos e/ou tensões em
instalações e equipamentos da Rede Básica, tais como:
(1) as conversoras de frequência e as suas instalações de conexão à Rede Básica na
tensão igual ou superior a 230 kV;
(2) os barramentos secundários de transformadores de fronteira com instalações de
conexão de usinas despachadas centralizadamente a eles conectados;
(3) os transformadores defasadores; e
(4) os transformadores sob responsabilidade de agentes de distribuição com tensão
primária igual ou superior a 230 kV.

5.2 Rede de Supervisão


5.2.1 A Rede de Supervisão do SIN é composta por:
(a) Rede de Operação;
(b) instalações e equipamentos que garantam que o sistema supervisionado forme, em
condições normais de operação, uma única ilha elétrica observável, viabilizando uma
modelagem do sistema elétrico que permita ao ONS o processamento das funções
avançadas de tempo real, inclusive a realização de simulações de desempenho do SIN;
(c) instalações de transmissão de energia elétrica destinadas a interligações internacionais fora
da Rede de Operação, instalações de transmissão de interesse exclusivo de centrais de
geração para conexão compartilhada – ICG fora da Rede de Operação, Demais Instalações
de Transmissão – DIT fora da Rede de Operação, instalações de distribuição fora da Rede
de Operação e instalações de conexão, que interligam as usinas despachadas
centralizadamente à Rede de Operação, nos casos em que a ausência de supervisão possa
levar a resultados incorretos nas simulações em tempo real para verificação da segurança
do SIN; e
(d) outras instalações, que não atendam aos critérios anteriores, mas que sejam consideradas
fundamentais para que o modelo da rede elétrica, obtido a partir da Rede de Supervisão,
represente o funcionamento adequado das ferramentas de apoio à tomada de decisão em
tempo real.
5.2.2 O modelo da rede elétrica, obtido a partir da Rede de Supervisão, deve permitir simulações
de contingências na Rede de Operação cujos resultados tenham desvio relativo de carregamento
máximo de 10%, se comparados com os resultados da simulação dessas mesmas contingências na
Rede de Simulação.

5.3 Rede de Simulação


5.3.1 A Rede de Simulação do SIN é composta por:
(a) Rede Básica;
(b) instalações de transmissão de energia elétrica destinadas a interligações internacionais;
(c) ICG;
(d) DIT;

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(e) usinas despachadas centralizadamente, com as respectivas instalações de conexão, e


instalações de distribuição fora da Rede de Operação que interligam essas usinas à Rede
de Operação;
(f) instalações com tensão igual ou superior a 138 kV por meio das quais sejam fechados anéis
entre duas ou mais instalações da Rede Básica;
(g) instalações com tensão inferior a 138 kV por meio das quais sejam fechados anéis, somente
em operação normal, entre duas ou mais instalações da Rede Básica; e
(h) outras instalações cuja representação seja necessária para reproduzir com grau de precisão
adequado os fenômenos que ocorrem no SIN.
5.3.2 As instalações que, segundo avaliação do ONS com participação dos agentes, não forem
consideradas necessárias para a realização de estudos elétricos não serão agregadas à Rede de
Simulação, a despeito de se enquadrarem em algum dos critérios definidos nos itens 5.3.1 (e) , (f)
e (h) deste submódulo.

6 SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DAS REDES


6.1 A relação das instalações pertencentes à Rede Complementar será apresentada no cadastro
de instalações operacionais (Submódulo 10.18).
6.2 A relação das instalações a que se refere o item 1.2 deste submódulo também será
apresentada no cadastro de instalações operacionais (Submódulo 10.18).
6.3 Para as instalações a que se refere o item 1.2 deste submódulo, deverão ser solicitadas apenas
intervenções com desligamento de equipamentos principais dessas instalações, atendendo aos
critérios para intervenções do Tipo 2 e aos prazos definidos no Submódulo 6.5. Considerando o
caráter de excepcionalidade associado aos cenários que levam à necessidade de solicitação dessas
intervenções, o ONS informará aos agentes, através de correspondência formal (relatório ou carta
ou fax ou e-mail ou comunicação de voz gravada), quando algum cenário operativo levar à
necessidade de se ter controle dessas intervenções, bem como, quando cessar essa necessidade.
6.4 A atualização das Redes Complementar, de Supervisão e de Simulação e da relação das
instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar, conforme item 1.2
deste submódulo, deve ocorrer em função da expansão do SIN, conforme informações dos agentes
de que trata o item 4.2 deste submódulo.
6.5 A revisão das Redes Complementar, de Supervisão e de Simulação e da relação das
instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar, conforme item 1.2
deste submódulo, deve ocorrer a cada 2 (dois) anos ou em prazo inferior quando for identificada
alteração significativa de configuração do SIN, conforme avaliação do ONS.

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