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1590/1984-0292/1338
Artigo
O grupo da UFES, o NEDPESP-DPSI, retoma o tra- produto, ferramenta e resultado da investigação, sendo
balho de Vigotski, de maneira indireta, a partir de Yves fundamental o refinamento do olhar do pesquisador para
Clot, na contramão das leituras hegemônicas que redu- a construção da trilha metodológica. O pesquisador ana-
zem Vigotski a um mero contraponto à psicologia de lisa processos e movimentos. Em vez de isolar elementos
Piaget. Seus pesquisadores consideram o conceito de ati- a serem conhecidos, a metodologia da psicologia histó-
vidade como um instrumento crucial ao desenvolvimento rico-cultural opta pelo foco nas relações, que viabiliza a
da psicologia sob um paradigma ético-estético, retoman- compreensão da totalidade. Ela estuda os fenômenos na
do a inspiração fundamental de Vigotski em Baruch de história, ou seja, movimentos de recriação da realidade
Espinosa, por meio do filósofo Gilles Deleuze. Vigotski que se dá através de mudanças nas relações entre as par-
é, para esse grupo de pesquisa, menos uma referência tes (ZANELLA et al., 2007).
bem delimitada na psicologia e mais uma inspiração a A partir dessa compreensão, a clínica da atividade
promover diálogos e cruzamentos entre diversas linhas elege como objeto de análise a história do desenvolvi-
de saber e práticas que constituem e questionam o campo mento da atividade de trabalho, com suas possibilidades
psi. Compõem esse grupo a professora Maria Elizabeth e seus empecilhos. Isso significa, no âmbito da relação
Barros de Barros e colaboradores. objeto/método, possibilitar a criação de métodos que, ao
Os projetos do grupo de pesquisa do IOC/Fiocruz são provocar uma experiência de confrontação com os meios
voltados para aspectos da organização do trabalho do de trabalho, buscam provocar o desenvolvimento, pos-
ponto de vista das relações saúde-ambiente no contexto sibilitando aos trabalhadores viver novas experiências.
hospitalar. Têm sido privilegiados temas como o trabalho Trata-se de um método:
noturno e as longas jornadas de trabalho que prevalecem Concebido, não para saber o que são, mas para experimentar,
entre os profissionais da enfermagem; as relações entre com eles, o que poderiam vir a ser. Em vez de procurar a
gênero (feminino e masculino), trabalho e saúde, estu- explicação do que é eterno, a psicologia de Vigotski tenta
dadas com base em instrumentos e estratégias metodoló- encontrar as condições gerais mediante as quais se produz
gicas que convergem para a ideia de regulação do tempo algo de novo (CLOT, 2010, p. 63-64, grifo do autor).
como categoria central da vida humana; estratégias de
O foco no movimento e nas relações se apresenta na
restituição de resultados de estudos epidemiológicos,
análise feita por Vigotski da constituição do pensamento
com fins de ampliar os efeitos de participação dos tra-
verbal como uma relação entre pensamento e linguagem
balhadores de saúde nesses estudos. Para tanto, têm sido
(ZANELLA et al., 2007). O uso de signos, como na fala,
usados métodos da clínica da atividade. Compõem esse
tem uma função organizadora que invade o processo
grupo a professora Lucia Rotenberg e colaboradores.
de uso dos instrumentos, produzindo novas formas de
O Nutras comporta outras linhas de pesquisa que têm comportamento e percepção. De acordo com Vigotski, a
o trabalho como objeto empírico e conceito central, des- criança começa a controlar o ambiente com a ajuda da
tacando o conceito de atividade tal como nas pesquisas fala, o que produz novas relações com o ambiente e com
orientadas pelo professor Hélder Muniz. relação a seu próprio comportamento.
Fora desse núcleo de pesquisa, no Programa de Pós- […] as crianças resolvem suas tarefas práticas com a ajuda
-Graduação em Psicologia da UFF, a forte referência a da fala, assim como dos olhos e das mãos. Essa unidade de
Espinosa aproxima nossa linha de pesquisa e nosso inte- percepção, fala e ação, que, em última instância, provoca a
resse nos estudos de Vigotski a outros grupos com dife- internalização do campo visual, constitui o objeto central de
rentes eixos teórico-metodológicos. qualquer análise da origem das formas caracteristicamente
Voltamos agora à linha de pesquisa do Nutras, que humanas de comportamento (VIGOTSKI, 2002, p. 35).
estuda atualmente o trabalho como operador de saúde e Quando a criança se encontra diante de um problema
busca desenvolver métodos de pesquisa-intervenção no prático, utiliza a fala para sua resolução, uso que se torna
campo da análise do trabalho. Nessa linha de estudo, as mais intenso quanto mais complicada é a situação. Nesse
principais referências teóricas são a clínica da atividade contexto, qualquer tentativa de impedir a fala da criança
(CLOT, 2010) e a análise institucional de linha francesa corre o risco de paralisá-la. Diferente da percepção no
(LOURAU, 1993). O principal elo entre as duas está na animal, a criança percebe o mundo não somente através
proposição de transformar para conhecer. O que nos leva, dos olhos, mas também através da fala, que adquire uma
afinal, a buscar ampliar nosso diálogo com as proposi- função sintetizadora. Considerando a fala como produto-
ções de Vigotski, tomando o conceito de desenvolvimen- ra de novos modos de percepção, é possível compreender
to como central em psicologia do trabalho. que a transformação e o desenvolvimento dialógico geram
Transformar para conhecer novos modos de conhecer e sentir, que, por sua vez, serão
essenciais para a criação de novas possibilidades de ação.
Nas décadas de 1920-1930, Vigotski enfatizou “que
todos os fenômenos sejam estudados como processos em Para Vigotski, o pensamento sempre se encontra em
movimento e em mudança” (VIGOTSKY, 2002, p. 8). De processo de desenvolvimento e transformação por meio
acordo com o autor, há uma relação inexorável entre ob- do uso e da invenção de instrumentos semióticos. O de-
jeto e método de investigação que constituem o processo senvolvimento implica a atividade humana inserida na
de construção do conhecimento científico. Desse modo, história e mediada pela cultura. Considerando a relação
a construção do método é, ao mesmo tempo, premissa e intrínseca entre pensamento e linguagem, é possível
compreender o sujeito como um ser heterogêneo que trabalhador cujo ofício está em foco deve ser o protago-
vive constantemente um diálogo interior. Desse modo, a nista da análise, sendo aí secundado pelo psicólogo. Por
metodologia da clínica da atividade busca, por meio da meio do diálogo, o psicólogo, como novo interlocutor,
abertura deste diálogo, gerar novas formas de percepção busca mobilizar a experiência estabilizada como meio de
e mudança na relação do sujeito no âmbito da ativida- viver novas experiências e desenvolver novos recursos
de profissional. Para tal, é indispensável a mobilização para a ação. De acordo com essa perspectiva, é preciso
do coletivo de trabalho, considerando que “a abertura ao desenvolver o diálogo tornando-se ativo em seu exercício.
diálogo interior não pode manter-se sem relé social que No processo de apropriação da alteridade que nos afeta, é
o alimenta em energia conflitante” (CLOT, 2010, p. 33). possível transformar a passividade em atividade.
A clínica da atividade apresenta métodos que estimu- A metodologia da clínica da atividade tem como um
lam e transformam o diálogo entre os trabalhadores, o de seus fundamentos a distinção entre a atividade reali-
que desenvolve a atividade, produzindo a transformação zada e o real da atividade. Essa diferenciação remonta a
no meio de trabalho. O exercício de uma clínica da ativi- clássica diferença entre tarefa e atividade (OMBREDA-
dade supõe a instalação proposital de um dispositivo de- NE; FAVERGE, 1955), considerando tarefa como o tra-
senvolvimental: a organização de uma nova atividade se balho prescrito e a atividade como tudo aquilo que se faz
superpõe à atividade ordinária que se busca transformar para alcançar o prescrito. A atividade (de trabalho) é sem-
e compreender, ou melhor, transformar como indispensá- pre mais do que a simples atividade realizada, observável
vel para compreender. diretamente, mensurável para fins de avaliação de produ-
No campo do trabalho, o interesse da tradição ergonômica tividade. O conceito e, portanto, a análise da atividade,
francofônica (BÉGUIN; WEIL-FASSINA, 1997) está em inclui, além do que é efetivamente realizado, o que não
insistir no fato que compreender se destina a transformar. é feito, o que é feito para não fazer, o que se gostaria de
O que nós descobrimos é talvez a profundidade do que aí fazer e o que deveria ser feito. Munidos dessa concepção
se levanta. Isso porque, para compreender o que buscamos do trabalhar, analisamos a atividade que se realiza como
compreender, é preciso transformar (CLOT, 2004, p. 7). atividade situada, coletiva e necessariamente inovadora,
o que não impede que seja por vezes limitada em sua
Na metodologia históricodesenvolvimental, retoma-
capacidade de desenvolvimento.
mos a diferença feita por Vigotski (1996) entre com-
portamento realizado e desenvolvimento possível. O Enquanto o real da atividade abarca diversas possi-
comportamento é um sistema de reações que foram ven- bilidades, a atividade realizada é o resultado do conflito
cedoras entre diferentes ações possíveis naquela situa- entre as várias atividades possíveis e rivais. Aquilo que
ção. Aquilo que é realizado é apenas uma parte ínfima do se pode observar como a atividade do trabalhador é, na
que seria possível fazer. “Mas essas possibilidades aban- verdade, o conjunto de atividades que venceram o con-
donadas – que não são diretamente acessíveis, nem pelo flito entre as atividades possíveis. Contudo, as ativida-
sujeito nem por seu interlocutor – não deixam de agir” des inibidas, que são de fundamental importância para a
(CLOT, 2004, p. 7). Para retomá-las é preciso adotar uma compreensão da atividade realizada, não são observáveis
metodologia indireta, que consiste em tornar “a experiên- diretamente. Desse modo, o trabalho real deve ser enfo-
cia vivida de um objeto em objeto de uma nova experiên- cado através de métodos indiretos.
cia vivida” (VIGOTSKI, 1925 apud CLOT, 2004, p. 7). Ao considerar o real da atividade e não somente a ati-
A metodologia em clínica da atividade e o método da vidade realizada, o método indireto abrange os conflitos
oficina de fotos vitais inerentes ao trabalho, que podem tornar (ou não)
seu desenvolvimento possível (CLOT, 2010). Uma vez
A metodologia em clínica da atividade visa a produzir que uma determinada ação passa pelo crivo do pensa-
conhecimento sobre o desenvolvimento humano, provocan- mento, esta se transforma em outra ação, que funciona
do o desenvolvimento do poder de agir dos trabalhadores. como uma réplica da experiência, uma ação do trabalha-
Propõe-se nessa metodologia uma forma de coanálise dor sobre a sua própria atividade. Considerando a media-
do trabalho, praticada no ambiente laboral. Nessa concep- ção do pensamento pela linguagem, essa ação se efetua
ção, a pesquisa acerca do trabalho é sempre clínica, no sen- no meio social, através de uma metodologia dialógica.
tido de que é situada, mas também nos sentidos de que deve Segundo Vigotski, a atividade humana é necessaria-
produzir efeitos de desenvolvimento de recursos para a ação mente mediada. Este conceito de atividade remete ao con-
e de que o trabalhador é protagonista nessa coanálise. ceito de trabalho humano, tal como proposto pela teoria
A metodologia da clínica da atividade objetiva desen- marxista. De acordo com a perspectiva dialética, o traba-
volver e conhecer os meios de ação do ofício pesquisado, lho é mediatizado pelos instrumentos, que, por sua vez,
que são um patrimônio coletivo e transpessoal (CLOT, são um produto historicamente construído da atividade
2010). Considerando que esses processos de desenvolvi- social humana. Esses instrumentos podem ser de nature-
mento dos meios de ação não são diretamente observá- za física, como no caso de ferramentas que modificam o
veis, utilizam-se métodos indiretos de análise. Busca-se meio físico; e representacional, que seriam os signos que
analisar marcas do trabalho, que, nos estudos do NU- incidem e modificam a relação do homem consigo mesmo
TRAS, tem sido fotografias dos trabalhadores em ativi- e com os outros homens (ZANELLA et al., 2007).
dade (OSORIO, 2010; OSORIO DA SILVA, 2011). Tanto
na fabricação quanto na análise do material produzido, o
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Fractal, Rev. Psicol., v. 27 – n. 1, p. 12-15, 2015
A pesquisa-intervenção em Psicologia do Trabalho em um aporte que toma o desenvolvimento como método e objeto
Os signos são um importante exemplo de mediadores dade do pesquisador consiste em acompanhar tais dissonân-
da atividade. No caso da linguagem oral, o signo da fala cias e auxiliar os trabalhadores na comunicação do difícil de
deve ser partilhado socialmente para que seja compre- dizer, que toca o real da atividade.
endido em uma construção coletiva de sentido. “[...] de Comentários finais
acordo com a perspectiva vygotskiana, o nosso contato
com o mundo físico e social não é direto, é na verdade No percurso exposto, não temos dúvidas acerca da
marcado por aquilo que significamos desse próprio mun- importância das proposições de Vigotski para nosso tra-
do” (ZANELLA, 2007, p. 77), o que cria uma relação balho. Alguns temas e conceitos são ainda pouco estuda-
indireta da pessoa com a realidade, marcada pelas expe- dos por nós, deixando zonas a serem exploradas. Esse é,
riências e possibilidades. por exemplo, o caso das noções de sujeito, de consciente
e inconsciente em Vigotski. O conceito de zona proximal
Nos métodos propostos em clínica da atividade, pode-
de desenvolvimento, apropriado por Clot como zona de
-se considerar como mediadores a fala, no debate gerado
desenvolvimento potencial, também não foi ainda sufi-
entre trabalhadores, entre trabalhadores e seu trabalho e
ciente estudado por nós.
entre trabalhadores e psicólogo; e o psicólogo, que, como
novo interlocutor, pode ser um potente deflagrador de no- De modo mais geral, nos perguntamos: que possibili-
vos sentidos para diferentes aspectos do trabalho. Além dades insuspeitadas essa psicologia do desenvolvimento,
disso, os registros usados para produzir marcas do traba- tomada para pensar o desenvolvimento adulto, ainda irá
lho também podem ser signos mediadores da atividade nos apresentar?
sobre a atividade (de trabalho) que se dá na intervenção. Referências
Esses registros, no caso do Nutras, têm sido as fotos. Em BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da
nosso trabalho, utilizamos, em certa ocasião, diagramas criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 261-306.
da atividade que resultou em acidente (OSORIO; CLOT,
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro:
2010). Já na França, a equipe de clínica da atividade tem Forense Universitária, 2012.
trabalhado com vídeos e registros de voz (CLOT, 2010).
CLOT, Y. Trabalho e Poder de Agir. Belo Horizonte:
Nas oficinas de fotos (OSORIO, 2010; OSORIO DA Fabrefactum, 2010.
SILVA, 2011) são produzidas imagens do ambiente de CLOT, Y. Le travail entre fonctionnement et développement.
trabalho diretamente pelos trabalhadores. As fotos toma- Bulletin de Psychologie, [S.l.], v. 57 n. 1, p 5-12, 2004.
das pelos trabalhadores são levadas às duplas para serem
LOURAU, R. Análise institucional e práticas de pesquisa. Rio
exibidas e analisadas. O trabalhador assume, empunhan- de Janeiro: UERJ, 1993.
do a máquina fotográfica, um certo protagonismo no tra-
OMBREDANE, A.; FAVERGE, J-M. L’analyse du travail.
balho de análise: ele “dirige” a produção das imagens.
Paris: PUF, 1955.
Em alguns casos, as fotos são feitas com uma única má-
OSORIO, C. Experimentando a fotografia como ferramenta de
quina para um pequeno grupo. Nesse modo de funcionar,
análise da atividade de trabalho. Revista Informática na Educação:
vários debates entre pares são necessários também nessa teoria e prática, [S.l.], v. 13 n 1 jan./jun, p. 41-49, 2010.
etapa, para decidir o que e como fotografar.
OSORIO DA SILVA, C. A fotografia como uma marca
Na tomada das fotos existem diálogos reais e virtuais do trabalho: um método que convoca o protagonismo do
em curso. O diálogo interior que já vinha sendo provo- trabalhador na invenção de mundo. In: ZANELLA, A.;
cado pela observação inicial do pesquisador se reativa, TITTONI, J. (Org.). Imagens no pesquisar: experimentações.
mediado pela máquina fotográfica. No momento se- Porto Alegre: Dom Quixote, 2011. p. 211-226.
guinte, em que as fotos produzidas são exibidas para o OSORIO, C.; CLOT, Y. L’analyse collective des accidents
pesquisador e os pares, uma nova etapa de observação du travail: une méthode d’analyse pour intégrer la dimension
e de diálogo real e virtual entra em cena. O pesquisador subjective et développer le genre professionnel. Activités Revue
e os trabalhadores travam um diálogo sobre situações já Electronique, [S.l.], v. 7, p. 28-41, 2010.
familiares que os trabalhadores selecionam para pôr em PRESTES, Z. Quando não é quase a mesma coisa: tradução
análise. A partir dessas marcas do trabalho, o profissional de Lev Semionovitch Vigotski no Brasil. Campinas, SP: Autores
se observa e assume uma posição de protagonismo dian- Associados, 2012.
te de sua atividade. O pesquisador, nesse cenário, atua VIGOTSKY, L. S. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo:
como coadjuvante, ou seja, como um dos instrumentos Martins Fontes, 1996.
mediadores da análise. VIGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo:
Por meio do diálogo, o psicólogo, como novo interlocu- Marins Fontes, 2002.
tor, busca mobilizar a experiência estabilizada como meio VIGOTSKY, L. S. Imaginação e Criação na Infância. São
de viver novas experiências e desenvolver novos recursos Paulo: Ática, 2009.
para a ação. Através dos comentários sobre o material regis- WISNER, A. Réflexions sur l’Ergonomie. Toulouse: Octarés, 1995.
trado – em vídeo, em foto ou outro meio – cada trabalhador ZANELLA, A. V. et al. Questões de método em textos de
observa, na atividade do outro, a própria atividade, reen- Vigotski: contribuições à pesquisa em psicologia. Psicologia e
contrando-a, mas sem reconhecê-la completamente. Com o Sociedade, [S.l.], v. 19, n. 2, p. 25-33, 2007.
foco naquilo que não converge entre as observações, a ativi- Recebido em: 29 de agosto de 2013
Aceito em: 03 de setembro de 2014