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LY 7507.10020
Índice
• Evolução Histórica do Torno Pág. 03
• Informações importantes a considerar Pág. 06
• Curva de Potência e Torque Pág. 07
• Fórmulas Pág. 08
• Recomendações de Velocidades e Avanços Pág. 09
• Área de trabalho Pág. 10
• Sistema de coordenadas e Deslocamento de origem Pág. 12
• Dados de ferramentas Pág. 15
• Sistemas de coordenadas Pág. 21
• Configuração do programa Pág. 24
• Lista geral das funções “G” Pág. 29
• Lista geral das funções “M” Pág. 30
• Funções especiais Pág. 32
• Funções de avanço Pág. 33
• Funções preparatórias (G) Pág. 37
• Noções de trigonometria Pág. 46
• Intervalo de tempo e Inserção de Chanfros e Raios Pág. 49
• Correção da trajetória do raio de corte Pág. 52
• Programa com dimensões direta do desenho Pág. 61
• Sub-programas Pág. 65
• Ciclo manual de rosca (G33) Pág. 70
• Tabela com recomendações de profundidade de rosca Pág. 77
• Cálculos para entrada e saída de rosca Pág. 78
• Funções para simplificar a programação Pág. 80
• Ciclos automáticos Pág. 91
• Ferramentas acionadas Pág. 113
• Noções de programação parametrizada Pág. 119
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TORNO
A história do torno remonta ao período a Idade do Bronze, no ano de 1500 a.C. Para outros
observadores, surgiu na Grécia antiga. A verdade é que vem através dos séculos ajudando o
homem a revolucionar o mundo.
• Primeiros tornos ano 1500 a.C. – Instrumento rudimentar semelhante a um arco indígena,
dotado de uma corda enrolada em volta de uma barra presa pelas extremidades, desse modo
fazia-se girar a peça de madeira e sobre ela executar o trabalho com uma ferramenta de corte.
Mas para outros , tudo começou através de roda de oleiro, originaria de umas das artes da Grécia
Antiga: a roda e eixo. Com base nela, o homem teria desenvolvido um equipamento capaz de
ajudá-lo no processos de fabricação de peças de cerâmica
A evolução tecnológica do torno se processou por caminhos distintos: um esta relacionado com
as suas tarefas que a máquina é capaz de executar os resultados finais obtidos sobre a peça
usinada. Enquanto o outro diz a respeito aos diferentes tipos de controles operacionais da
máquina. No princípio só se torneava e cortava a peça. Em seguida, passou-se a furar, copiar,
rosquear e finalmente dar formas não cilíndricas as peças.
A máquina dependia totalmente do homem, mas aos poucos essa dependência foi diminuindo,
tendo em vista facilitar a tarefa humana. Com a motorização, a máquina adquire força própria e o
operador se libera do esforço de acionar o pedal e passa a se dedicar exclusivamente aos
avanços das ferramentas de corte, no fim do século XX , surge a automação e o operador passa a
ser preparador, bastando acionar o botão de partida.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TORNO
Outra revolução ocorreu nos controles operacionais com a introdução dos sistemas
eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos , controles eletrônicos e mais modernamente os
comandos numéricos com cérebro eletrônico incorporado a máquina.
A Evolução do CNC
Um exemplo desta situação é o caso do torno. A evolução do torno universal levou a criação do
torno revolver, do torno copiador e do torno automático, com a programação elétrica ou mecânica,
com emprego de cames, etc. em paralelo ao desenvolvimento da máquina visando aumentar os
recursos produtivos, outros fatores colaboraram com a sua evolução, que foi o desenvolvimento
das ferramentas desde o aço rápido e metal duro, até as modernas ferramentas com inserto de
cerâmica, CBN, PCD /P e CBN.
As condições de corte impostas pelas ferramentas exigiram das máquinas novos conceitos de
projetos que permitissem a usinagem com rigidez e dentro destes novos parâmetros. Então as
descobertas e conseqüente aplicação do Comando Numérico a Máquina Ferramenta de
usinagem, esta preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com peças complexas,
reunindo as características de várias destas máquinas.
A máquina ferramenta por sua vez deverá objetivar os recursos operacionais oferecidos pelo CN,
quanto mais recurso oferecer, maior a versatilidade.
O CNC, é o comando CN, porém com memória na própria máquina, ou seja, não é necessário
ficar passando a “fita” ou programa a cada vez que irá produzir uma peça, a própria máquina
armazena e carrega o programa.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TORNO
Tem grande aplicação nos diferentes tipos de máquinas operatrizes, como Tornos, Fresadoras,
Furadeiras, Mandrilhadoras, Centros de usinagens, Centros de torneamentos, etc.
As máquinas CNC, são utilizadas para usinagem de peças de séries médias e repetitivas ou em
ferramentaria, que usinam peças complexas em lotes pequenos ou unitário.
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INFORMAÇÃO IMPORTANTE A CONSIDERAR
Os Tornos Index são confeccionados utilizando uma estrutura de fundição cinzenta que
garante elevada rigidez dinâmica e excelente amortecimento. O sistema sólido dos carros
em cruz (correspondente ao eixo “Z” longitudinal e eixo “X” transversal), deslocam-se com
facilidade e sem folgas sobre as guias lineares de alta qualidade (linha MC) e sobre as
guias deslizantes temperadas (linha GU). Elas são responsáveis pela elevada precisão,
vida útil longa e movimentações extraordinariamente rápida dos carros.
A construção compacta da estrutura e dos carros de movimento em cruz, geram uma
projeção constante de ferramenta em relação a guia transversal do carro revolver da
máquina.
Portanto devido a essas características construtivas do nosso equipamento e dos
conceitos físicos aplicados a eles, aconselhamos nossos clientes a proceder a usinagem
de modo que a força tangencial gerada no corte da ferramenta atue sobre as guias
lineares ou guias deslizantes de aço temperado a favor do apoio dos carros em cruz, ou
seja, no mesmo sentido da força de fixação dos parafuso das mesmas. A preocupação da
Index Traub é no caso de uma colisão do suporte ou a ferramenta com a peça ou
castanhas pois quando ocorre uma força excessiva no impacto, isto é, no sentido
contrário a força normal dos parafusos, poderá acarretar um rompimento dos mesmos,
isso porque a força de impacto será transferida para os parafusos como força de tração
maior que a sua força normal de fixação.
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Velocidade de Corte - Vc (m/min.)
¶ = 3,1416
¶. d . n Vc . 1000
Vc = d = diâmetro onde n=
1000 ¶. d
n = rotação
a = avanço (mm/rotação)
Fc . Vc
Pc =
60000
Fc . d
Mc =
2000
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RECOMENDAÇÕES DE AVANÇOS E VELOCIDADES DE CORTE
FORÇA ESP. DE DADOS DE CORTE
MATERIAL CORTE (kgf/mm²) CLASSE “P15” CLASSE “P25” CLASSE “P35”
(1kgf = 10N)
0,1 0,4 0,8 0,1 0,4 0,8 0,1 0,4 0,8
Aços sem liga C = 0,10 - 0,25% 200 500 350 260 460 315 220 405 260 190
C = 0,25 - 0,55% 210 440 315 230 410 280 195 365 235 170
C = 0,55 - 0,80% 218 390 280 205 365 245 170 320 205 150
Aços baixa-liga. Não endurecidos 210 380 265 195 335 225 195 285 175 130
(elem. liga = 5% Endur. e temperados 277 260 180 135 215 155 120 175 115 80
Endur. e temperados 277 210 145 110 175 125 170 140 90 65
Aços alta-liga Recozidos 250 350 235 170 285 200 145 225 145 100
(elem. de liga > 5%) Aço ferr. endur. 375 170 210 80 130 90 70 105 65 45
Aços fundidos Sem liga 180 260 185 145 230 170 125 175 130 95
Baixa – liga (elem. de liga = 5%) 210 225 160 125 200 135 95 155 95 65
Alta – liga (elem. de liga > 5%) 250 195 130 100 175 120 85 135 90 65
Aços manganês, 12 – 14% Mn 360 85 35 25 - - - 80 35 25
Aços inoxidável Austeníticos 230 195 145 110 155 120 95 100 85 75
Fundidos PH – endurecidos 320 80 60 45 75 55 40 65 45 35
Austeníticos Super austeníticos 270 145 110 85 115 90 70 75 60 55
Aços inox. – Não soldáveis = > 0,05%C 180 145 125 165 125 100 105 85 75
230
Fundidos Soldáveis <0,05%C 130 105 90 115 10 95 130 85 55
270
Austeníticos – Ferríticos (Duplex) - - - - - - - - -
Ferros fund. maleáv. Ferríticos 95 305 270 220 275 240 195 175 170 135
(cavac. curtos) Perlíticos (cavac. longos) 110 210 160 115 200 160 110 125 105 75
Ferros fund. Cinz. Baixa resist. À tração 110 420 300 205 380 285 195 250 195 135
Alta resistência à tração 140 260 185 125 250 175 120 180 135 85
Ferros nodulares SG Ferríticos 105 265 205 150 255 195 140 195 140 100
Perlíticos 175 190 150 110 185 140 100 125 105 80
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LINHA MC
LINHA – GU
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ABC - Nacional
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Sistema de coordenadas de máquina
A máquina tem uma posição base, chamada de ponto de referência da máquina. O ponto de
referência da máquina é determinado pelo fabricante da máquina.
O ponto de referência da máquina pode ser usado como o ponto de origem de um sistema de
coordenada.
A posição de referência da máquina pode estar localizada em uma posição que a ferramenta não
pode atingir.
Quando a máquina é ligada, o sistema de coordenada é fixado pelo modo de busca de referência.
Uma vez que o ponto de referência seja atingido, ele permanece inalterado a menos que a
energia seja desligada.
G53 X _ Z _
Quando o comando acima é programado, a ferramenta move em avanço rápido para a posição da
coordenada XZ no sistema de coordenada de máquina, cancelando o corretor da ferramenta; isto
é, fica valendo para efeito de coordenadas a distância do Zero Máquina até a face e o centro do
furo da Torre Porta-Ferramentas.
Para mover a ferramenta para uma determinada posição da máquina especificamente, tal qual
uma posição de troca de ferramenta, coordenadas em relação ao sistema de coordenada da
máquina são programadas usando G53.
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Nota:
G10 L2 P1 X0 Z(DPZ)
Distância ponto zero máquina ao zero peça
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DESLOCAMENTO DE ORIGEM
• Deslocamento de Origem
Com uma peça previamente faceada no comprimento e seguramente fixada nas castanhas,
posicionar uma faces do cabeçote revolver, sem ferramenta montada, e em modo de operação
JOG, deslocar o cabeçote revolver até tocar a face da peça.
Neste instante irão coincidir o zero, no eixo Z, do cabeçote revolver e o zero da peça.
O valor de Z mostrado no vídeo (Máquina), deverá ser inserido em G54 (1) como segue:
Pressionar a tecla RESET o valor absoluto de Z no vídeo devera ser igual à zero.
2. Utilizando G10 L2 P1 X0 Z (DPZ) no programa, irá carregar na tela “TRAB” em G54 (1) o valor
do deslocamento ( Esta é a forma mais segura para ser usada).
Nota: assim que for determinado o valor, alterar o “Z” na linha do programa.
G10 L2 P1 X0 Z(DPZ)
Distância ponto zero máquina ao zero peça
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DADOS DE FERRAMENTA
Preset de Ferramenta
NOTA: Este procedimento deverá ser realizado sempre após a definição do zero peça.
Não existe uma ordem a ser seguida durante a execução do preset de ferramenta, podendo ser
feito primeiro o preset em X, depois em Z, ou vice vesa.
O importante é executar corretamente o procedimento para o preset de cada eixo para todas as
ferramentas a serem utilizadas.
Preset do eixo X
Posicione o cursor no corretor desejado (posição G01) e digite o valor medido. Ex.: X50.
Concluído este procedimento, considera-se que a ferramenta estará “presetada” nesta posição em
relação ao eixo “X”.
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DADOS DE FERRAMENTA
Preset do eixo Z
Concluído esse procedimento, considera-se que a ferramenta estará “presetada” nesta posição
em relação ao eixo “Z”.
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DADOS DE FERRAMENTA
LINHA MC
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DADOS DE FERRAMENTA
LINHA GU
Obs.: qdo. os valores de “X” forem encontrados fora da máquina, não esquecer de
somar a distâncias entre centros dos furos do VDI (86 mm) para ferramentas
montadas na pista externa.
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DADOS DE FERRAMENTA
Parâmetros R e T
Posicione o cursor no campo desejado (campo R ou T), digite o valor do raio da ferramenta
e o do quadrante correspondente.
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CORREÇÃO DO DESGASTE DO INSERTO (DESGAS)
• Pressionar a tecla OFS/SET no teclado, CORRET no soft key e DESGAS também no soft key.
• Digitar o valor da medida verificando a direção do eixo com sinal positivo ou negativo e
pressionar no soft key + ENTER.
OBS.: Toda e qualquer variação que houver na execução da 1ª peça, deverá ser corrigido na
opção “GEOM”; pois, trata-se de variações do PRESET da ferramenta e não desgaste do inserto.
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SISTEMA DE COORDENADAS
O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de uma linha paralelo ao
movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao movimento transversal (X).
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em relação a uma origem pré-
estabelecida (X0,Z0). Lembrar que X é sempre a medida do diâmetro.
Observação:
O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser programada é dado pelo quadrante
onde a ferramenta está situada:
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SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS
Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja, podemos
estabelece-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de programação. Este processo é
denominado “Zero Flutuante”.
Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0,Z0. O ponto X0 é definido
pela linha do centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por qualquer linha perpendicular à linha
de centro do eixo-árvore.
Exemplo de Programação:
COORDENADAS
MOVIMENTO
ABSOLUTAS
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B X30 Z0
B C X50 Z-10
C D X80 Z-10
D E X80 Z-30
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SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS
Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto atingido pela
ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o novo ponto alcançado.
Note-se que o ponto A é a origem do deslocamento para o ponto B e B será origem para um
deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente.
Exemplo de Programação:
COORDENADAS
MOVIMENTO
INCREMENTADAS
PARTIDA META DIREÇÃO
DE PARA X Z
A B U30 W0
B C U20 W-10
C D U30 W0
D E U0 W-20
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CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA
Nota:
1. Pode ser usado no lugar de fim de programa, o código M30, M02.
2. O código de fim de programa M30 é para o programa principal. Código de fim de programa
M99 é usado para um subprograma.
Tabela 2 (a) indica o significado dos códigos EIA e códigos ISO para os símbolos %, :, ( e )
usados no programa.
Nota deste
EIA ISO Descrição
manual
Início do arquivo (início da leitura) ou fim do
% ER %
arquivo (fim da leitura)
: CR LF Início do programa ou EOB (fim de bloco)
( 2-4-5 ( Parênteses aberto (início de comentário)
) 2-4-7 ) Parênteses fechado (fim de comentário)
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CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA
Número do programa
Vários programas podem ser armazenados na memória. Para distinguir esses programas, um
endereço com a letra “O” seguido por um número de 4 dígitos é atribuído para cada programa.
Endereço O
Um programa começa com o número do programas e termina com M30 ou M2, indicam o fim do
programa principal. M99, indica o fim de um sub-programa.
Nota:
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CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA
O código de início do arquivo (Tape Start) indica o início de um arquivo que contém programas
CNC. O código do arquivo não é requerido quando programas são inseridos usando SYSTEM P
ou computadores pessoais normais. O código não é mostrado na tela Entretanto, se o arquivo é
transmitido, o código é automaticamente transmitido no início do arquivo.
Seção de programa
Os dados inseridos entre um início e o fim do programa constitui uma seção de programa. Uma
seção de programa contém informações para especificar o atual trabalho, tais como comandos de
movimento e comandos de liga / desliga. Esta parte é chamada de seção de informações
significantes.
Uma seção de programa consiste em vários blocos. Um bloco consiste de palavras, e é
distinguido de um outro bloco pelo código de comando EOB.
Programa principal
A memória do CNC pode conter até 400 programas principais e sub-programas (63 como
standart) ou até atingir a memória disponível, mesmo não contendo o números total de
programas. Um programa principal pode ser selecionado destes programas principais para operar
a máquina CNC.
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Seqüência de números e blocos
Palavras e endereços
Um bloco consiste de uma mais palavras. Uma palavra consiste de um endereço seguido por um
número de alguns dígitos como indicado abaixo. (O sinal (+) ou(-) pode ser colocado antes para
um número).
X-1000
endereço + número = palavra
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Tabela: Funções e Endereços
* em código ISO, o símbolo (:) pode também ser usado como o endereço de um número de
programa. Por exemplo, um bloco pode consistir destas palavras como mostra a seguir:
N G X Z F S T M;
Função miscelânea
Função ferramenta
Função de avanço
Palavras de dimensão
Função preparatória
Seqüência numérica
Seção de Comentário
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LISTA GERAL DAS FUNÇÕES “G”
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LISTA GERAL DAS FUNÇÕES “M” para as máquinas INDEX
Para ABC
M63 Avança descarregador de peças prontas.
M64 Recua descarregador de peças prontas.
M65 Abrir luneta.
M68 Fechar placa / pinça.
M69 Abrir placa / pinça.
M70 Ativa eixo C.
M71 Desativa eixo C.
M76 Sincronizar cabeçote revólver.
M77 Avança pinça de alimentação.
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LISTA GERAL DAS FUNÇÕES “M” para as máquinas INDEX
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FUNÇÕES ESPECIAIS
Função N:
Número seqüencial de blocos.
Cada bloco de informação é identificado pela função “N”, seguida de até 5 dígitos, que o comando
lança automaticamente no programa mantendo um incremento de 10 em 10. Caso o programador
decida modificar a numeração de um determinado bloco, o comando assumirá os incrementos em
relação a alteração efetuada.
Obs.: A següência numérica não é necessário colocar.
Função O:
Identificação do programa.
Todo programa ou sub-programa da memória do comando é identificado através de um único
número “O” composto por até 4 dígitos, podendo variar na faixa de 0001 até 9999.
Função: F
Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas este também pode ser
utilizado em mm/min.
Função: T
- Na linha INDEX programa-se o código “T” acompanhado de no máximo quatro dígitos. Neste
caso, os dois primeiros dígitos definem á máquina a localização da ferramenta na torre, e os
dois últimos dígitos definem o número do corretor de ajustes de medidas e correções de
desgastes do inserto. Ex.: T0101
IMPORTANTE: O raio do inserto ( R ) e a geometria da ferramenta ( T ) devem ser
inseridos somente na página de geometria de ferramentas.
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FUNÇÕES DE AVANÇO
Com o avanço por minuto em modo G94, o avanço do eixo por minuto é diretamente comandado
pelo valor numérico após F.
G94 é modal. Uma vez comandado, ele é efetivado até G95 (avanço por rotação) ser comandado.
Quantidade de
deslocamento por
minuto (mm/min ou
polegada/min)
Especificar avanço por rotação pelo modo G95 seguido de F, (avanço da ferramenta por rotação).
É necessário um monitoramento de um encoder de posição no eixo principal.
G95 é modal. Após G95 ter sido programado, ele é efetivado até G94 (avanço por minuto) ser
programado.
33
FUNÇÕES DE AVANÇO
Nota:
1. Quando a rotação do eixo principal é baixa, o avanço torna-se desigual. Quanto menor for
a rotação maior a freqüência de desigualdade.
2. G94 e G95 são modais, uma vez comandados, eles são efetivos até que outro código seja
especificado.
3. A variação do CNC com respeito ao valor comando de avanço é +/- 2%.
4. O valor do código F pode ter no máximo sete dígitos. Contudo, mesmo quando um valor
especificado exceder o valor limite de avanço, o limite de avanço é estipulado.
5. Quando usado o modo de avanço por rotação, é necessário montar um transdutor de
posição para o eixo principal.
O avanço por minuto (G94) e avanço por rotação (G95) pode ser variado pela chave de variação
de porcentagem de painel de operação: 0 a 120%.
(Nota) O avanço não é variado para funções como roscas, em que a variação de avanço é
desabilitada.
A seleção da maneira usada depende das especificações do fabricante da máquina. Em certos casos estas
seqüências podem ser providas junto da máquina CNC.
34
FUNÇÕES DE AVANÇO
Comando
Quando o controle da velocidade de corte constante é usado, o sistema de coordenada de trabalho deve
ser colocado de forma que o centro da rotação toque o eixo Z (X=0).
35
FUNÇÕES DE AVANÇO
A seguinte função G92 S__ especifica a máxima velocidade do eixo principal para controle da
velocidade de corte constante em rpm.
Quando a velocidade do eixo principal na velocidade de corte constante atinge o valor
especificado no programa acima, a velocidade é mantida neste máximo valor.
Obs: G92 S___ => Deve ser especificado em uma linha de comando separada e antes de
um bloco que contenha G96 S___.
36
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS: “G”
Aplicação: Este grupo de funções definem à máquina o que fazer, preparando-a para
executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação.
MODAIS: São as funções uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo
para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra função ou a mesma.
NÃO MODAIS: São as funções que todas as vezes que requeridas devem ser programadas, ou
seja, são válidas somente no bloco que as contém.
FUNÇÃO: “G0”
Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço disponível na
máquina.
FUNÇÃO: “G1”
Com esta função obtem-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculando através de
coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.
Exercícios:
37
FUNÇÕES DE AVANÇO
38
FUNÇÕES DE AVANÇO
39
FUNÇÃO: G2 E G3
Interpolação circular.
A função G2 ou G3 requer:
R = valor do raio
40
FUNÇÃO: R
É possível programar “interpolação circular” até 180 graus com auxílio da função R, discriminando
o valor do raio sempre com sinal positivo.
FUNÇÃO: I e K
2) Projetando-se o ponto do centro do arco perpendicular aos planos “X” e “Z”, encontramos os
valores de “I” e “K”.
3) Partindo-se do início do arco em direção a cada eixo, (X e Z), na direção do centro, determina-
se o sinal (+ ou -) de “I” e “K”.
41
Exemplo de programa:
O 1000
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S2500
N1 T101 G96 S250 M4
GO X30 Z2 M8
G1 Z–20 F0,3
G2 X50 Z–30 I10 K0 ou (R10)
G1 X62
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
OBS.: Após o comando G2 ou G3, o próximo movimento deverá ser programado com G1.
42
FUNÇÕES DE AVANÇO
Interpolação circular
43
FUNÇÕES DE AVANÇO
44
FUNÇÕES DE AVANÇO
45
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA
TRIÂNGULO RETÂNGULO
a = hipotenusa
b = cateto maior
c = cateto menor
α e β = ângulos
PITÁGORAS
NO MESMO TRIÂNGULO
cateto oposto c
SEN α = hipotenusa a
cateto adjacente b
COS α = hipotenusa a
cateto oposto c
TANG α = cateto adjacente b
46
CALCULAR “I” e “K”
47
48
TEMPO DE ESPERA – INTERVALO (G4)
Em outras palavras, após a execução de comandos do bloco anterior, o avanço para o próximo
bloco é feito após o intervalo (t) ter sido percorrido.
O máximo tempo de intervalo é 99999.999 segundos.
O erro do tempo (t) está dentro de 16 mseg.
Exemplo: 2.5 Seg. de intervalo
G4 X2.5;
G4 U2.5;
G4 P2500;
Nota:
1. Pontos decimais não podem ser usados com endereço P.
2. Intervalo começa após o avanço comandado do bloco anterior ter atingido zero.
3. Quando o sistema de incremento 1/10, a faixa especificada é de 0.0001 a 9999.9999
segundos.
G1 Z(W)b C i
X(U) ±
G1 X(U)b C k
Z(W) ±
49
Canto R Especifica o movimento do ponto a
para o ponto b com um comando
Z =>X absoluto ou incremental na figura
da direita.
G1 Z(W)b R r
X(U) ±
G1 X(U)b R r
Z(W) ±
Exemplo de programação:
.
.
N1 G1 Z–260 R6 F__
N2 X860 C3
N3 Z–530
.
.
50
Nota:
1. O movimento de chanfro ou raio, deve ser um movimento único ao longo dos eixos (X ou
Z) em modo G1. O próximo bloco deve ser um movimento único ao longo dos eixos (X ou
Z), perpendicular ao movimento anterior. O valor de i ou k e r deve ser programado em
raio.
6. Quando for usado Ci ou Ck para chanfros em sistema que “C” não é nome de eixo,
colocar o parâmetro CCR (N.º 3405 bit4) em 1. Se ocorrer um alarme ou não executar o
chanfro durante a usinagem, quando “C” é nome de eixo, utilizar uma VIRGULA antes do
comando “C” . P.Ex. => ,C2 , corresponde a um chanfro de 2 mm à 45º .
51
FUNÇÕES DE AVANÇO
Quando para o contorno de uma peça são programados simplesmente os pontos de transição
conforme medidas dos desenhos, ocorrem em todas as obliqüidade e raios (áreas dos contornos
que não se desenvolvem paralelamente aos eixos), desvios de medidas. Estes desvios de
medidas são provocados pelo raio de corte da ferramenta.
Quanto maior for o raio de corte, tanto maior será a deformação do contorno.
Para evitar estas falhas de contorno, é necessário que a ferramenta seja programada para que o
ponto central do raio de corte “S” descreva uma trajetória que tenha sempre a mesma distância do
contorno da peça, a chamada trajetória eqüidistante. A determinação da trajetória eqüidistante
freqüentemente é muito custosa, exigindo não raramente conhecimentos profundos de geometria
analítica e trigonometria.
52
FUNÇÕES DE AVANÇO
Para que o tempo de vida útil da ferramenta de tornear seja mais longo, a ponta da ferramenta
tem um raio.
53
FUNÇÕES DE AVANÇO
1...5 = pontos programados de coordenadas, que devem ser calculados em dependência do raio
de corte.
_ _ _ = trajetória eqüidistante.
O comando sistema FANUC 21i é equipado com o grupo construtivo: raio de corte/ correção de
trajetória. Ele calcula ao tornear os contornos, os pontos de intercessão da trajetória eqüidistante,
corrigindo correspondentemente a ferramenta.
Os pontos de transição de contorno podem ser programados diretamente conforme medidas dos
desenhos.
A correção de trajetória do raio de corte é ativada com as funções G41 e G42 e cancelada com
G40. A correção de trajetória é usada principalmente no torneamento de acabamento. Nas peças
com formatos complexos, o pré-acabamento já pode ser realizado com correção da trajetória da
ferramenta.
54
FUNÇÕES DE AVANÇO
Usinagem interna
Usinagem externa
55
FUNÇÕES DE AVANÇO
O ajuste da imprecisão em todos os contornos não paralelos axialmente, provocada pelo raio de
corte, chama-se “compensação” (correção).
56
FUNÇÕES DE AVANÇO
• As funções G40, G41 e G42 podem ser indicadas junto a comandos de trajetória ou num bloco
separado.
• A seleção só pode ocorrer com a ativação de G0 (avanço rápido) ou G1 (movimentação de
avanço linear), observando a distância mínima de posicionamento d = 2,5 x r (r = raio da
pastilha).
• Dentro de um programa pode-se mudar de G41 para G42 ou vice-versa. Cancelar a
compensação do raio de corte mediante G40 antes do retorno de afastamento.
G41 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da esquerda, a partir do
contorno de peça a ser produzido.
57
FUNÇÕES DE AVANÇO
G42 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da direita, a partir do contorno
da peça a ser produzida.
58
FUNÇÕES DE AVANÇO
59
FUNÇÕES DE AVANÇO
60
FUNÇÕES DE AVANÇO
Tabela de comandos
X2_(Z2_), A_;
A1_;
X3_Z3_, A2;
2
X2_Z2_, R1_;
X3_Z3_;
ou
3 A1_,R1_;
X3_Z3_, A2_;
X2_Z2_; C1_;
X3_Z3_;
ou
4 A1_C1_;
X3_Z3_, A2_;
61
FUNÇÕES DE AVANÇO
X2_Z2_, C1_;
X3_Z3_, C2_;
X4_Z4_;
Ou
5 A1_,R1_;
X3_Z3_, A2_, R2_;
X4_Z4_;
62
FUNÇÕES DE AVANÇO
63
FUNÇÕES DE AVANÇO
64
SUB-PROGRAMAS
Um sub-programa deve ser iniciado com um número do sub-programa após O. Um sub-programa deve ter o
fim com M99.
Nota: Para uma compatibilidade de leitura com periféricos como no SISTEM P, N )()()() (pode ser usado no
lugar de um número de sub-programa O (:) no primeiro bloco. Neste caso, uma seqüência numérica após N
é registrado como um número de sub-programa.
b) Execução do programa
Um sub-programa é chamado no programa principal ou de um sub-programa em execução.
Um sub-programa é chamado como mostra abaixo:
M98P000 0000
65
SUB-PROGRAMAS
Quando o dado de repetição não é especificado, o sub-programa é chamado apenas uma vez.
Exemplo: M98P51002;
Um sub-programa pode chamar outro sub-programa da mesma forma que um programa principal
chama um sub-programa.
Nota: Se o número do sub-programa especificado pelo endereço P não for encontrado, um alarme
(PS78) é mostrado.
c) Utilização especial
Uma utilização especial é possível como descrito abaixo:
N0010----; O1010;
N0020----; N1020----;
N0030M98P21010; N1030----;
N0040----; N1040----;
N0050M98P1010; N1050----;
N0060----; N1060----;
N0070----; N1070M99P0070;
66
II. Se M99 é executado no programa principal, o controle retorna para o início do
programa principal. Por exemplo, M99 pode ser executado colocando-se /M99;
em um local apropriado do programa principal e desligando-se a função opcional
de salto de bloco quando executar o programa principal, então a execução é repetida
começando no início do programa principal. A execução é repetida enquanto a função
opcional de salto de bloco estiver ligada. Se a função opcional de salto de bloco é ligada,
o bloco /M99; é saltado; o controle passa para o próximo bloco para continuar a
execução. Se /M99Pn; é especificado, o controle não retorna para o início do programa
principal, mas para a seqüência numérica n. Neste caso, um tempo maior é requerido
para retornar para a seqüência numérica n.
N0010----;
N0020----;
N0030----;
Opcional bloco N0040----;
barrado desligado N0050----;
/ N0060 M99P0030; Opcional bloco barrado ligado
N0070----;
N0080----;
N0090M02;
N1040----;
N1050----;
N1060----;
N1070M02;
/ N1080M99P1050;
67
SUB-PROGRAMAS
68
SUB-PROGRAMAS
69
FUNÇÕES DE AVANÇO
G33 X_Z_F_;
Onde
X _ e Z _ – Ponto final
F_; – Passo do eixo longo
Em geral, o corte de rosca é repetido ao longo do mesmo caminho da passada de desbaste até a
passada de acabamento. Desde que o corte de rosca inicia-se quando o transdutor de posição
detecta o sinal de um giro, o início da rosca é fixado em um ponto e o caminho na peça é
inalterado por repetidas passadas. Note que a velocidade do eixo principal deve permanecer
constante do desbaste até o término da usinagem. Se não, ocorrerá um passo de rosca incorreto.
Em corte de rosca cônica, a direção do passo com o valor maior no eixo X ou Z deve ser
especificada.
70
FUNÇÕES DE AVANÇO
α ≤ 45º passo é LZ
α ≥ 45º passo é LX
Fig. LZ e LX de uma rosca cônica.
O passo da rosca deve ser especificado como um valor de raio.
Em geral, um erro de acompanhamento do sistema de servo, etc., irá acarretar um passo um tanto
incorreto no ponto inicial e final de corte de rosca. Especificar o comprimento da rosca um pouco
maior do que a rosca a ser usinada (calcular conforme pág. 78 .
Passos comandáveis são mostrados a seguir:
Tabela: Faixa de comando do passo da rosca
Faixa de comando
Sistema métrico 0.0001 – 500.0000 mm
Sistema polegada 0.000001 – 9.999999”
Passo da rosca: 4 mm
δ1:3 mm
δ2:1.5 mm
Profundidade de corte da rosca: 1 mm
(duas passadas)
71
FUNÇÕES DE AVANÇO
Notas:
1. A chave seletora de porcentagem de avanço do eixo é inibida (fixado em 100%) durante o
ciclo da rosca; porém, não deverá estar na posição 0% devido o retorno ser G0.
2. É muito perigoso parar o avanço de corte da rosca sem parar o eixo principal, isto poderá
incrementar a profundidade de corte. Deste modo, a função de suspensão de avanço (feed
hold) é desabilitada enquanto a rosca está sendo cortada. Se o botão de suspensão de
avanço for pressionado durante o corte de rosca, a ferramenta irá parar após o bloco como
se o botão de bloco a bloco fosse pressionado. Contudo, a lâmpada de suspensão de
execução de programa (lâmpada SPL) acende quando o botão de suspensão do programa
no painel de controle da máquina é pressionado. Portanto, quando a ferramenta para, a
lâmpada apaga (Status de parada de bloco a bloco).
3. Quando o botão de suspensão de programa é pressionado novamente durante o primeiro
bloco não contendo corte de rosca ou logo após o bloco de corte rosca ou quando ele
estiver sendo continuamente pressionado, a ferramenta para no bloco não contendo corte
de rosca.
4. Quando o corte de rosca é executado no modo de bloco a bloco, a ferramenta para após a
execução do primeiro bloco não contendo o corte de rosca.
5. Quando for trocado de modo automático para o modo manual durante o corte de rosca, a
ferramenta para no primeiro bloco não contendo corte de rosca como quando o botão de
suspensão de rosca é pressionado como mencionado no item (3). Contudo, quando o
modo é trocado da operação automática para outro modo, a ferramenta para após a
execução do bloco não contendo o corte de rosca como no modo de bloco a bloco. (Nota
4).
72
6. Quando o bloco anterior era um bloco de rosca, o corte inicia-se imediatamente sem
esperar por uma detecção do sinal de uma volta, mesmo se o bloco atual é um bloco de
corte de rosca.
G33 Z _F _;
Z _; (O sinal de 1 volta não é detectado antes deste bloco).
7. Por causa do controle de velocidade de corte constante é efetivado durante a rosca espiral
ou cônica e a velocidade do eixo principal muda, o passo da rosca pode não ser cotado
corretamente. Assim, não usar a velocidade de corte constante (G96) durante o corte de
rosca. No lugar, use o código G97 (RPM fixa).
8. O movimento do próximo bloco não deve ser especificado para chanfrar ou fazer canto R.
9. Um bloco de corte de rosca não deve ser especificado para chanfrar ou fazer canto R.
10. A variação da velocidade do eixo principal é efetiva no modo de corte da rosca. Contudo,
se a velocidade é trocada durante o corte de rosca, a rosca não pode ser feita
corretamente pelo atraso do sistema servo, etc.
73
FUNÇÕES DE AVANÇO
Mesmo quando a mesma seção é repetida para o corte de rosca enquanto muda a profundidade de corte
este sistema permite uma correta usinagem sem prejudicar as roscas.
Nota:
1. Blocos sobrepostos são efetivos mesmo para o comando G1, produzindo um excelente acabamento
final.
2. Quando blocos consecutivos extremamente pequenos, a função de sobreposição dos blocos pode
não funcionar.
G34 X_Z_F_K_;
X e Z : ponto final
Formato: F: passo na direção do eixo longitudinal
no ponto de início.
K: incremento e decremento do passo
por volta do fuso.
Explicações:
Tabela 6.14 listo o campo de valores que podem Sistema ± 0.000001 to 9.999999 inch
ser especificados com K. polegada
74
FUNÇÕES DE AVANÇO
Explicações:
Limitações:
• Ângulo de início:
O ângulo de início não é um valor modal. Ele deve ser especificado cada vez que for utilizado. Se nenhum
valor for especificado, 0 (zero) é assumido.
Exemplo:
G0 X40;
G33 W-38 F4 Q0;
G0 X72;
W38;
X40;
G33 W-38 F4 Q180000;
G0 X72;
W38;
75
FUNÇÕES DE AVANÇO
Abrir roscas com porta machos – G33 (com suporte compensador axial)
Exemplo:
.
.
.
N10 T303 G97 S150 M3
N160 G0 X0 Z5 M8
N170 G33 Z-23 F1.5
N180 M4 Z5
N190 G0 X100 Z100 M9
.
.
.
76
FUNÇÕES DE AVANÇO
Recomendações de profundidades para roscamento
77
FUNÇÕES DE AVANÇO
Com o dispositivo de pentear roscas, podem ser produzidas roscas longitudinais, planas ou
cônicas.
Os comandos numéricos modernos já estão equipados para o penteamento de roscas. Outras
máquinas NC podem ser equipadas com o dispositivo.
Para este fim, a máquina deve possuir um gerador de pulsos giratório, acionado através de correia
dentada a partir da árvore. Este gerador de pulsos serve para a sincronização dos giros da árvore
(rotações) e avanço da ferramenta, quando os avanços são programados em mm/rotação, o que
se adapta precisamente para o penteamento de roscas (passo de rosca).
Os valores máximos dos dados abaixo, podem diferenciar-se pelos vários tipos de comandos
(especialmente nas gerações mais antigas). Conforme as necessidades, estes valores devem ser
consultados nos manuais de operação dos fabricantes do NC.
ONDE:
P = passo da roca
n = rotação do fuso
bE = valor da constante para entrada da rosca
bA = valor da constante para saída da rosca
78
FUNÇÕES DE AVANÇO
79
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
Para repetitivos trabalhos peculiares a usinagem, como desbaste de metal, uma séries de passos
(geralmente programados em uma faixa de vários blocos), podem ser programado em um bloco.
Além disso, somente os valores que podem ser trocados precisam ser programados para repetição, e
programas usando estes ciclos são muito úteis.
Os diagramas explicativos de cada ciclo usam programação em diâmetros no eixo X.
Na programação em raio, trocar U/2 com U e X/2 com X.
Em programação incremental o sinal dos números que seguem os endereços U e W são negativos. No
modo de bloco a bloco, as operações 1, 2, 3, e 4 são feitas pressionando o botão de ciclo uma vez.
R ( - ) Externo
R ( + ) Interno
80
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO – G77
TORNEAMENTO CILINDRICO
.
.
G0 X104 Z2 M8
G77 X 96 Z–30 F 0.35
X 92
X 88
X 84
X 80
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
TORNEAMENTO CÔNICO
.
.
G0 X104 Z2 M8
G77 X 98 Z–30 R–5.333 F0.35
X 94
X 90
X 86
X 82
X 80
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
81
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
Em programação incremental, a relação entre os sinais dos números que seguem os endereços
U, W e R e o caminho da ferramenta são como mostra a seguir:
82
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
83
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
R ( - ) esquerda
R ( + ) direita
84
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
Nota:
Desde que os valores de X(U), Z(W) e R durante os ciclos fixos sejam modais, se X(U), Z(W), ou
R não é novamente comandado, os dados anteriormente especificados são efetivos. Deste modo,
quando o movimento do eixo Z não varia como no exemplo seguinte, um ciclo fixo pode ser
repetido somente especificando os comandos de movimento para o eixo X.
Entretanto, estes dados são apagados, se um código G não modal exceto por G4 (espera) ou um
código G do grupo 01 exceto os comados de ciclos fixos for comandado.
85
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
Exemplo:
1. Se um sinal EOB ou comando de movimento zero são especificados para o bloco que segue
o bloco que especifica o ciclo fixo, o mesmo ciclo fixo é repetido.
2. Especificando um ciclo fixo em modo MDI, e pressionando o botão de ciclo após o término
do bloco, o mesmo ciclo fixo como no anterior será executado.
Exemplo:
N003T0101;
.
.
.
86
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO – G79
FACEAMENTO RETO
.
.
G0 X104 Z 2 M8
G79 X 80 Z -2 F 0.35
Z -4
Z -6
Z -8
Z -10
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30
FACEAMENTO CÔNICO
.
.
G0 X104 Z 5 M8
G79 X 80 Z -2 R – 3.215 F 0.35
Z -4
Z -6
Z -8
Z -10
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
87
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
88
FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO
Outra suspensão de programa não pode ser feita durante o retrocesso. A quantia de chanfro
durante o retrocesso é a mesma que no ponto final.
89
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
ROSCA PARALELA
.
N5 T505 G97 S900 M3
G0 X 44 Z 6 M8
G78 X 39.50 Z-28 F 2
X 39.02
X 38.66
X 38.34
X 38.06
X 37.82
X 37.60
X 37.50
X 37.40
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30
ROSCA CÔNICA
.
N5 T505 G97 S900 M3
G0 X 44 Z6 M8
G78 X39.50 Z-28 R-5 F 2
X 39.02
X 38.66
X 38.34
X 38.06
X 37.82
X 37.60
X 37.50
X 37.40
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30
90
CICLOS AUTOMÁTICOS
91
CICLOS AUTOMÁTICOS DE USINAGEM DE ROSCA – G76
saída da rosca
r = x 10 onde: Saída = (rpm x passo) / 1100 (Linha MC) ou
passo da rosca Saída = (rpm x passo) / 900 (Linha GU)
Considerar ⇒ peça com canal de saída r = 00 e peça sem canal de saída r min = 10
Considerar ⇒ 00
Considerar ⇒ (0.02 à 0.04) p.ex.: m=1 ⇒ d=0.02; m=2 ⇒ d=0.03 e m=3 ⇒ d=0.04
• L = passo da rosca
92
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
ROSCA PARALELA
.
.
.
N1 T101 G97 S900 M3
G0 X44 Z6 M8
G76 P011060 Q00 R0,02
G76 X37.4 Z-28 P1300 Q426 F2
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
ROSCA CÔNICA
.
.
.
N1 T101 G97 S900 M3
G0 X44 Z6 M8
G76 P011060 Q00 R0,02
G76 X37.4 Z-28 R-5 P1300 Q426 F2
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
93
CICLO DE ROSCAMENTO – G76
94
CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL ASCENDENTE - G71
• f = avanço
OBS.: Não é permitida a programação da função “Z” no primeiro bloco que define o início do
perfil para os comando Séries 21i –TA e a Série inicial 21i –TB (onde o ciclo de
desbaste em mergulho for opcional).
Este ciclo é utilizado após a execução dos ciclos de desbaste para dar acabamento final na peça
sem que seja necessário repetir toda a seqüência do perfil da mesma.
O ciclo de acabamento deve ser programado da seguinte maneira:
95
CICLO G71 – DESB. EXTERNO
.
.
N1 T101 G96 S250 M4 (DESB. EXTERNO)
G0 X84 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X80 Z2
G71 U2.5 R1
G71 P100 Q200 U1 W0.05 F0.35
N100 G0 X16 Z2
G1 Z0 F0.5
X20 Z-2 F0.15
Z-20 R5
X50
Z-30
N200 X80 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4 (ACAB. EXTERNO)
G0 X84 Z2 M8
G42
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
96
CICLO G71 – DESB. INTERNO
.
.
N1 T101 G96 S200 M4 (DESB. INTERNO)
G0 X124 Z0 M8
G1 X38 F0.2
G0 X38 Z2
G71 U2 R1
G71 P100 Q200 U-1 W0.05 F0.35
N100 G0 X104 Z2
G1 Z0 F0.5
X100 Z-2 F0.15
Z-20 R5
X70
Z-30
N200 X40 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4 (ACAB. INTERNO)
G0 X38 Z2 M8
G41
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
97
CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL – G71 e G70 (ACABAMENTO)
98
CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL COM MERGULHO - G71
• f = avanço
99
CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL COM MERGULHO - G71
.
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X64 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X60 Z2
G71 U1.5 R1
G71 P10 Q20 U1 W0 F0.25
N10 G0 X58.3 Z2
G1 Z-10 F0.15
X32 Z-15
Z-25
X42 Z-31
Z-37
X25 Z-42
Z-49
N20 X58.3 Z-55
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X58.3 Z2 M8
G42
G70 P10 Q20
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
100
CICLO DE DESBASTE TRANSVERSAL – G72
• f = avanço
OBS.:
1. Não é permitida a programação da função “X” no primeiro bloco que define o início do
perfil, para os comando Séries 21i –TA e a Série inicial do 21i – TB (onde o ciclo de
desbaste em mergulho for opcional).
101
CICLO G72 – FACEAMENTO EXTERNO
.
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X124 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X120 Z2
G72 W2 R1
G72 P100 Q200 U1 W0.5 F0.25
N100 G0 X124 Z-32
G1 X120 F0.5
X116 Z-30 F0.15
X80 R5
Z-15
X60
N200 X30 Z0
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X124 Z2 M8
G41
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
102
CICLO G72 – FACEAMENTO INTERNO
.
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X144 Z0 M8
G1 X36 F0.2
G0 X36 Z2
G72 W2 R1
G72 P100 Q200 U-1 W0.5 F0.25
N100 G0 X36 Z-32
G1 X40 F0.5
X44 Z-30 F0.15
X80 R5
Z-15
X100
N200 X130 Z0
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X36 Z2 M8
G42
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
103
CICLO FIXO DE REPETIÇÕES LONGITUDINAL– G73 (forjados / fundidos)
(∆k) R(d);
G73 U±(∆i) W±(
(∆w) F(f) S(s) T(t); onde
G73 P(ns) Q(nf) U±(∆u) W±(
• d = Número de passes
• f = avanço
104
EXEMPLO DE CICLO DE REPETIÇÕES (externo)
.
.
N1 T101 G96 S200 M4
G0 X60 Z5 M8
G73 U1.75 W1.40 R2
G73 P100 Q200 U1 W0.2 F0.35
N100 G0 X13 Z2
G1 Z0 F0.5
X16 Z-1.5 F0.15
Z-10
X25 Z-20
X38 Z-25 R2
Z-35 R10
N200 X50.8 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4
G0 X60 Z5 M8
G42
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
Considerações:
• Usinagem em 02 passes
• Sobremetal em “X” = 8mm
• Sobremetal em “Z” = 3mm
• Acabamento em “X” = 1mm
• Acabamento em “Z” = 0.2mm
105
EXEMPLO DE CICLO DE REPETIÇÕES (interno)
.
.
.
N1 T101 G96 S200 M4
G0 X 28 Z 5 M8
G73 U -1,5 W 0.9 R 3
G73 P100 Q200 U -1 W 0.3 F 0.35
N100 G0 X120 Z2
G1 Z0 F0.5
X110 Z-6.5 R10 F0.15
X80 R2
X71 Z-13
X52 Z-17.5
X35
N200 X32 Z-19
G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4
G0 X28 Z5 M8
G41
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0 OBS.: Quando o ciclo G73 executar usinagem
M30 interna, os valores da profundidade de corte
(∆i) e sobre-metal para acabamento (∆u) no
Considerações:
eixo “X”, deverão ser negativos.
• Usinagem em 03 passes
• Sobremetal em “X” = 10mm
• Sobremetal em “Z” = 3mm
• Acabamento em “X” = 1mm
• Acabamento em “Z” = 0.3mm
106
CICLO DE FURAÇÃO - G74
G74 R(e) ;
G74 Z(W)_ Q(∆k) F(f);
Onde:
e = retorno incremental para quebra de cavaco
Z = posição final (absoluto) ou
W = valor do comprimento de corte (incremental)
∆k = valor do incremento de profundidade (sem ponto decimal)
f = avanço.
107
CICLO DE CANAL FRONTAL - G74
G74 R1(e);
G74 X_ Z_ P(∆i) Q(∆k) F(f); onde
• ∆i = Incremento de corte em “X” (valor programado em raio, sem sinal e sem ponto decimal)
• ∆k = Valor do incremento na profundidade “Z” (valor programado sem sinal e sem ponto
decimal)
• f = avanço
OBS.:
1) Após a execução do ciclo, a ferramenta retornará para o ponto de posicionamento inicial
do ciclo.
2) Quando se lê “sem ponto decimal” ⇒ multiplicar o valor por 1000
.
.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X80 Z3 M8
G74 R1
G74 X40 Z-20 P4000 Q7000 F0.15
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
108
CICLO DE CANAL RADIAL - G75
• ∆i = Incremento de corte em “X” (valor programado em raio, sem sinal e sem ponto decimal)
• ∆k = Distância entre os canais “Z” (valor programado incremental, sem sinal e sem ponto
decimal)
• f = avanço
OBS.:
1) Válido para o ciclo com canais eqüidistantes, com exceção do último.
2) Após a execução do ciclo, a ferramenta retornará para o ponto de posicionamento inicial
do ciclo.
3) Quando se lê “sem ponto decimal” ⇒ multiplicar o valor por 1000
.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X84 Z-20 M8
G75 R1
G75 X45 Z-80 P7500 Q20000
CICLO
F0.15 DE FACEAMENTO - G75
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
109
CICLO DE FACEAMENTO – G75
• ∆i = Incremento de corte no eixo “X” (valor programado em raio, sem sinal e sem ponto
decimal)
• ∆k = Profundidade de corte por passada no eixo “Z” (valor programado incremental sem sinal e
sem ponto decimal)
• ∆d = Afastamento no eixo longitudinal para retorno em “X” (valor programado em raio, com
sinal positivo). Contudo, se forem omitidos “X” e “∆i”, o sinal poderá ser + ou -.
• f = avanço
.
.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X84 Z-2 M8
G75 X45 Z-40 P19500 Q2000 R1 F0.20
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
110
CICLO DE FURAÇÃO – G83
Este ciclo permite executar furos com quebra de cavaco com ou sem retorno ao ponto inicial
depois de cada incremento de furação. Também podemos programar um tempo de permanência
no ponto final da furação, como vemos a seguir:
G83 Z_ Q_ (P_) R_ F_
Q = Valor do incremento da profundidade (valor programado sem sinal e sem ponto decimal)
P = Tempo de permanência ao final de cada incremento (valor programado sem ponto decimal)
(opcional)
R = Plano de referência para início de furação (incremental)
F = Avanço
Exemplo:
.
.
.
N70 G0 X0 Z5;
N80 G83 Z-80 Q10000 P1000 R5 F0.12;
N90 G80;
.
.
OBS:
1) Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial. Se “R” não for programado
o início da furação será executada a partir do “Z” de aproximação. Para programar retorno
ao plano “R” após cada incremento, deve-se alterar o parâmetro “5101#2” para “1”, e sem
retorno, alterar para “0”, e o parâmetro “5114” = 1000 (velocidade de retorno rápido).
111
CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO RÍGIDO (RIGID TAP) – G84 (OPCIONAL)
G84 Z F
Exemplo
OBS.: Neste ciclo há um controle dos Eixos (rotativo e linear) pelo potenciômetro de
Seleção de Avanço, desde que esteja habilitado via “PLC”.
112
PROGRAMAÇÃO MACHO COM FERRAMENTA ACIONADA (OPCIONAL)
.
.
N20 T505 M5 ( ROSCAR M10X1.5) M11
M70 (ligar eixo “C”) G0 C180 M3
M33 (ligar ferramenta acionada) G4 X.5
G97 S150 M3 M10
G0 X50 Z5 M8 G1 G94 Z-20
G28 C0 (referenciar eixo “C“) Z5 M4
G4 X.5 M11
M10 (travar eixo “C“) G0 C270 M3
G1 G94 Z-20 F225 (avanço - mm/min.) G4 X.5
Z5 M4 M10
M11 (destravar eixo “C“) G1 G94 Z-20
G0 C90 M3 Z5 M4
G4 X.5 M5
M10 M35 (desligar ferram. Acionada)
G1 G94 Z-20 M71 (desligar eixo “C“)
Z5 M4 G0 G95 Z50 (avanço – mm/rot.)
.
.
Obs.: Manter potenciômetro de seleção do avanço em 100%.
113
PROGRAMAÇÃO FERRAMENTA ACIONADA EIXO “C” (OPCIONAL)
114
INTERPOLAÇÃO POLAR “FUNÇÃO TRANSMIT” - (OPCIONAL)
115
PLANOS DE USINAGEM
116
PLANOS DE USINAGEM
O plano de usinagem “X-Z” é usado para usinagens na “superfície do manto” de uma peça com
posicionamento tangencial da ferramenta.
Os comprimentos das ferramentas X e Z, assim como o raio da fresa são introduzidos na memória
de correção da ferramenta.
A altura da ferramenta não é considerada pelo comando, devendo ser ajustada ao fixar a
ferramenta.
117
PLANOS DE USINAGEM
O plano de usinagem “Z-C” é usado para usinar a “superfície do manto” de uma peça com
ferramenta em posição radial.
118
PROGRAMAÇÃO
PARAMETRIZADA
119
São 5 casas, cada qual com uma cor diferente e habitada por homens de
nacionalidades diferente, com animais de estimação diferente, bebendo bebidas
diferente e fumando cigarros diferentes. Com base nisso, preencher o quadro
abaixo:
10. O homem que fuma hilton mora na casa ao lado do homem da raposa.
Pergunta-se : Resposta :
1 2 3 4 5
Cores
Nacionalidades
Animais
Bebidas
Cigarros
120
MACROS DE USUÁRIO
Apesar de os subprogramas serem úteis para a repetição da mesma operação, a função de macro
de usuário também permite o uso de variáveis, operações aritméticas e lógicas condicionais para
um desenvolvimento simples de programas gerais, como fresagem de bolsas e ciclos fixos
definidos pelo usuário. Um programa de usinagem pode chamar uma macro de usuário com um
simples comando, exatamente como um subprograma.
O0001; O9010;
. #1=#10
. G0 X#1 Z2
#1=10 G1 Z-#2 F0.3
#2=50 G2 X#3 Z-#4 R#5
#3=30 G1 X#10
#4=60 .
#5=10 .
M98 P9010; .
. .
. .
. .
M30 M99
Ao especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por um número de variável.
Pode-se usar uma expressão para especificar um número de variável. Neste caso, a expressão
deve ser especificada entre colchetes.
P.ex.
#1=[#2+#3-12]
121
MACROS DE USUÁRIO
# 100 - # 149 Variáveis comuns As variáveis comuns podem ser compartilhada entre os
diferentes programas de macros. Como no caso anterior,
quando o equipamento é desligado, reset de programa ou fim
do programa com M30, as variáveis locais são apagadas.
# 500 - # 531 Variáveis comuns Diferentemente das anteriores as variáveis #500 a #531
retêm os dados mesmo quando o equipamento é desligado.
São utilizadas para armazenar resultados efetuados pelos
cálculos das expressões aritméticas durante o encadeamento
do programa. Só serão apagadas por interferência de um
operador ou pelo comando de uma expressão aritmética.
# 1000 Variável do As variáveis do sistema são usadas para ler e gravar uma
sistema variedade de elementos de dados NC.
Existe outras variáveis no CNC; as quais, não estão disponíveis para uso imediato (sob consulta).
Desvios condicionais
OPERADOR EQ NE GT GE LT LE
SIGNIFICADO Igual a (=) Diferente de (≠ ) Maior que (> ) Maior ou igual a (≥) Menor que (<) Menor ou igual a (≤)
Para o uso mais aprofundado de macros de usuários ver Manual FANUC - GFZ-63084PO/01
Operação (Torno) - Capítulo 15 (Macro Usuário) do CD que acompanha a máquina.
122
MACRO PARA DESBASTE LONGITUDINAL
O0001
G0 G53 X360 Z380 T0 O9000
G10 L2 P1 X0 Z200 #10 = #1
T101 G96 S200 M4 N1 #10 = [#10 – [2 ж #3]]
G0 X104 Z2 M8 IF [#10 LE #2] GOTO 2
# 1 = 100 G0 X#10 Z2
# 2 = 50 G1 Z-#4 F#5
#3 = 5 G0 X[#10 + 2] Z2
# 4 = 30 GOTO 1
# 5 = 0.5 N2 G0 X#2 Z2
M98 P9000 G1 Z-#4 F#5
G0 G53 X360 Z380 T0 X#1
M30 G0 X[#1 + 5] Z2
M99 (J.Félix – 03/2000)
123
MACRO PARA CONTAR ARESTA DO INSERTO
124
MACRO COM 03 FERRAMENTAS “GÊMEA”
#506=50 (Nº. DE PEÇAS POR ARESTA) #510=50 (Nº. DE PEÇAS POR ARESTA)
#507=#507+1 (INCREMENTO) #511=#511+1 (INCREMENTO)
IF[#507 LT #506] GOTO 200 IF[#511 LT #510] GOTO 300
IF[#507 EQ #506] GOTO 210 IF[#511 EQ #510] GOTO310
N210 #507 = 0 N310 #511 = 0
M98 P9103(CHAMA PROGRAMA COM 3ª M99 (VOLTA PARA PROGRAMA 9102)
FERRAMENTA)
M99 (VOLTA PARA PROGRAMA 9101) (J.Félix - 30/04/02)
125
MACRO ROSCA CÔNICA – G33
126
MACRO FURAÇÃO FERRAMENTA ACIONADA
. (Seqüência da usinagem)
127
MACRO PROGRAMA ROSCA 9 ENTRADAS – G33
128
MACRO ROSCA 6 ENTRADAS PASSO VARIÁVEL (CANAL LUBRIF) – G33
.
.
.
.
T909 G97 S175 M3
G0 X100 Z1 M8
#1=0
M98P9099
#2=60000
M98P9098
G0 G53 X350 Z400 T0
M30
O9099(SUB.PROGR.) O9098(SUB.PROGR.)
G0 X100 Z1 M185 G0 X100 Z1 M185
N5 G33 X32.420 Z-15 Q#1 F6 N5 G33 X32.435 Z-15 Q#2 F6
G33 X32.420 Z-42.5 F33 G33 X32.435 Z-42.5 F33
G33 X32.569 Z-43.5 F6 G33 X32.593 Z-43.5 F6
G33 X32.569 Z-55 F6 G33 X32.593 Z-55 F6
G33 X60 Z-59 F6 G33 X60 Z-59 F6
G0 X100 Z1 G0 X100 Z1
#1=[#1+120000] #2=[#2+120000]
IF[#1GT240000]GOTO10 IF[#2GT300000]GOTO10
M186 M186
GOTO5 GOTO5
N10 N10
M99 M99(J.Félix - 02/03/06)
129