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Um traço foi identificado como qualquer forma distinguível, relativamente estável em que o
indivíduo varia em relação ao outro. Os estados também variam de uma pessoa para outra,
mas são pouco menos duradouros. O termo de traço que um observador aplica, bem como a
força ou a magnitude do traço supostamente presente, tem por base a observação de uma
amostra de comportamento. Amostras de comportamento podem ser obtidas inúmeras
formas, variando de observação direta, à análise de afirmações de autorrelato ou de respostas
de testes de Lápis e Papel.
Poucas pessoas negam a existência de traços psicológicos, contudo, tem havido bastante
controvérsia em relação como eles existem. Para nossos propósitos, um traço psicológico
existe apenas como um construto- um conceito informado, científico desenvolvido ou
construído para descrever ou explicar um comportamento. Não podemos ver, ouvir ou tocar
em construtos, mas podemos deduzir sua existência a partir de um comportamento manifesto.
As definições de traço e estado que estamos usando também se referem à forma como o
indivíduo varia em relação a outro. As atribuições de um termo de traço ou estado são
relativas. Por exemplo, ao descrever uma pessoa como tímida ou mesmo a usar termos como
muito tímida ou não tímida, a maioria das pessoas está fazendo uma comparação não
declarada com o grau de timidez que poderiam razoavelmente esperar que a média das
pessoas exibisse sob a mesma circunstancia ou sob circunstancias semelhantes. Na avaliação
psicológica avaliadores também podem fazer comparações a respeito da pessoa média
hipotética.
Uma vez que seja reconhecida a existência de traços e estados psicológicos, os traços e
estados específicos a serem medidos e quantificados precisam ser cuidadosamente definidos.
Idealmente o desenvolvedor do teste fornece aos aplicadores uma definição operacional para
documento sob estudo. Uma vez tendo sido definido o traço, o estado o outro construto a ser
medido, o desenvolvedor de um teste consideraria os tipos de conteúdo de itens que
proporcionaram uma compreensão dele. De um universo de comportamentos que se presume
que seja indicativos do traço visado, ele tem um mundo de possíveis itens que podem ser
escritos para calcular a força desse traço no testando. Na linguagem da testagem e avaliação
psicológica a palavra domínio substitui mundo nesse contexto. Os profissionais da avaliação
falam por exemplo de amostragem de domínio, pode se referir (1) a uma amostra de
comportamento que de todos os possíveis comportamentos poderiam concebivelmente ser
indicativos de um determinado construto ou a (2) uma amostra de itens de teste que, de todos
os possíveis itens, poderiam concebivelmente ser usados para medir um determinado
construto.
Uma questão que surge é: deve ser dado peso a todos os itens em uma avaliação? A
comparação do valor comparativo dos itens de um teste ocorre como resultado de uma
interação complexa entre muitos fatores, incluindo considerações técnicas, a forma como um
construto foi definido para os propósitos do teste e o valor que a sociedade ( e o
desenvolvedor de teste) atribui aos comportamentos avaliados.
Medir traços e estados por meio de um teste implica desenvolver não apenas itens de testes
apropriados mas também formas apropriadas de pontuar o teste e interpretar os resultados.
Presume-se o score do teste represente a força da habilidade ou do traço ou do estado visado
e com frequência se baseie no escore cumulativo. Inerente ao score cumulativo é a suposição
de que, quanto mais o testando responder em uma direção determinada pelo manual de teste
como correta ou consistente como um traço em particular, mais alto se presume que seja o
nível desse testando na habilidade ou no traço visados.
Pressuposto 4- Testes e outras técnicas de mensuração têm pontos fortes e pontos fracos
Aplicadores de testes competentes entendem muito sobre os testes que utilizam. Entendem,
entre outras coisas como um teste foi desenvolvido, as circunstância sobre as quais é
apropriado aplicá-lo, como deve ser e a quem e como seus resultados devem ser
interpretados. Eles entendem e reconhecem as limitações dos testes que usam, bem como a
forma como essas limitações poderiam ser compensadas por dados de outras fontes.
No contexto da avaliação, erro não precisa se referir a um desvio, uma distração ou alguma
coisa que de outro modo viole as expectativas. Ao contrário erro, tradicionalmente se refere a
alguma coisa que é mais do que esperado; ele é na verdade um componente do processo de
mensuração. De modo mais específico, erro diz respeito a uma suposição de longa data de que
outros fatores além do que um teste tenta medir influenciarão o desempenho no teste. Os
escores dos Testes estão sempre sujeitos a dúvidas em relação ao grau em que o processo de
mensuração inclui o erro. visto que o erro é uma variável que deve ser elevada levada em
conta em qualquer avaliação, com frequência falamos de variância do erro, ou seja, o
componente do escore de um teste atribuível a outras fontes além do traço ou da capacidade
medida.
Há muitas possíveis fontes de variantes de erro, por exemplo, a saúde. Se um avaliando está
ou não gripado quando realiza um teste é uma fonte de variância do erro. Em sentido mais
geral, então os próprios avaliando são fontes de variância de erro e os avaliadores, são fontes
de variância do erro. Além dos avaliadores e avaliados os próprios instrumentos de
mensuração são outra fonte de variância do erro. Alguns testes são simplesmente melhores do
que os outros para medir o que se propõe a medir.
Hoje, todos os principais editores se esforçam para desenvolver os instrumentos que sejam
justos quando usados de estrito acordo com as diretrizes no manual do teste.