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ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA II

Pr. Danilo Pallar Lemos


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INTRODUÇÃO

Nesta segunda etapa estaremos ampliando nossas idéias e projeções


administrativas, alcançando uma visibilidade ainda mais focalizada e abrangente dos
desenvolvimentos administrativos contemporâneos para administrar, conduzir e com
eficiência gerir e administrar a Igreja, ou responsabilidades que nos foram confiadas
para administrar na Obra de Deus. Estaremos vendo e aprendendo novos campos de
atuação administrativos em que a Igreja enquanto também instituição esta inserida,
pois esta é o organismo vivo que esta sobre a terra. Assim tem suas incumbências
materiais e físicas também alem das espirituais.
Os assuntos que estaremos abordando nos irão nortear sobre alguns
desenvolvimentos da liderança eclesiástica, tais como o conduzir das reuniões em seu
sentido administrativo e funcional. O que vem a ser um planejamento tático e um
planejamento operacional; a importância e ação desses planejamentos para o
contexto administrativo. Iremos estar nos inteirando do que vem a ser a gestão jurídica
e como esta é desenvolvida, suas finalidades e princípios dentro do contexto
Eclesiástico. Alem de estarmos também estudando sobre algumas ações
organizacionais internas da Igreja, como obrigatoriedades que estão sobre a
responsabilidade da Igreja, na manutenção do seu patrimônio e também novos tempos
que vivemos e o que precisamos acompanhar e nos inteirar; para que em nada
venhamos ser negligentes na administração que nos foi confiada.

Deus amplie ainda mais nossos horizontes!


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1. - REUNIÕES MINISTERIAIS.

Este é o momento de apresentar os projetos que estão sendo desenvolvidas, as


ações ministeriais executadas, as novas propostas e também o momento de ouvir e
construir junto com o ministério as ações administrativas e ministeriais da Igreja.

1.1 - AS ETAPAS.

1.1 - ELABORAÇÃO DA PAUTA. Aqui é o momento para pensar, projetar e listar


todos os assuntos a ser tratados na reunião, a pauta é o seu guia processual das
etapas e assuntos da reunião. Em uma reunião não se improvisa, mas se vai
preparado e com tudo já anotado e analisado antes.

1.2 - O CONDUZIR DA REUNIÃO.

 Explicar a razão da reunião: Mencionar os principais itens da pauta, e a


importância da reunião.

 Estabelecendo os Objetivos da reunião: Comece a reunião estabelecendo


objetivos específicos e concretos a serem alcançados naquela reunião. Evite
que assuntos novos entrem para a pauta uma vez que a agenda já foi
preparada. Minimize conversas paralelas desnecessárias. Resuma. Evite
expressar suas idéias pessoais e só o faça depois que os outros as tenham
expressado. Seu objetivo principal é dirigir e não participar calorosamente da
discussão.
Defina o que será feito, “quem” ficara responsável e “quando” estará sendo
executado e o tempo para concluir.

 O Desenvolvimento da Reunião: Seja objetivo, organizado, prudente no falar


e democrático; abrindo para as participações com sugestões, sabendo as
mensurar e quando tiver que interromper ou mudar de assunto, ter cautela e
segurança. Ao apresentar seus projetos, convença com argumentos sem impor
as decisões. Em tomada de decisões é preciso o equilíbrio, precisão e controle
das emoções. O tempo é preciso ser controlado, assim não ultrapasse e nem
deixe que a discussão de um assunto encerre o tempo de abordagem de cada
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assunto; mas administre o tempo de forma que todos os assuntos seja


tratados, dentro de suas especificidades.

 Acompanhe os Resultados: Este é o momento mais importante, denominado


em processos gerenciais de "follow-up't” sobre os próximos passos. Faça o
acompanhamento de todas as decisões tomadas. Cobre o secretário ou a
pessoa que ficou de acompanhar as decisões tomadas.
O que significa Follow-up? Significa, a rigor, o acompanhamento de ações e
campanhas de marketing, com o objetivo de aferir seus resultados concretos.
Na prática, virou sinônimo de qualquer atividade de monitoração desenvolvida
após o lançamento de um projeto.

2- PLANEJAMENTOS TÁTICOS E OPERACIONAIS.

Já vimos na primeira etapa de nosso estudo sobre administração eclesiástica, a


importância e o que vem a ser um planejamento, após também estudamos sobre um
planejamento estratégico agora, iremos conhecer o planejamento tático e o
operacional.

2.1 - Planejamento Tático:

Chiavenato (2005) afirma que enquanto o planejamento estratégico abrange a


organização holisticamente, o planejamento tático abrange apenas uma determinada
unidade da organização que pode ser um departamento ou divisão. O planejamento
tático abrange uma estrutura de tempo em médio prazo, geralmente um ano de
exercício. Na realidade, o planejamento estratégico é desenrolado em vários
planejamentos táticos, enquanto estes se desenrolam em vários operacionais.
Entende-se que planejamento tático é um plano que assinala os detalhes de como
os objetivos globais da organização serão alcançados, destina-se a departamentos
específicos da organização e devem ser atualizados continuamente para conseguir
vencer os desafios atuais. As igrejas têm vários departamentos como secretaria,
louvor, evangelismo, ensino, assistência social, entre outros. E todos têm uma equipe
de trabalho e um líder que administra esta equipe e deve se preparar e evidenciar o
que será feito, nos moldes de uma organização.
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2. 2 - O Planejamento Operacional.

Chiavenato aponta que:


O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e
abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente.
Preocupa-se com o “o que fazer” e com o “como fazer” as atividades
quotidianas da organização. Refere-se às tarefas realizadas no nível
operacional.
(CHIAVENATO, 2005, p.267)

O planejamento operacional atenta para desenvolver os objetivos do planejamento


tático, está relacionado às tarefas realizadas no dia-a-dia. Os integrantes de cada
equipe trabalham em prol de atingir o objetivo da equipe, tendo cada um suas funções
delimitadas no dia-a-dia.

2.3 - A Importância e Aplicação do Planejamento Tático e o Planejamento


Operacional.

Uma das principais diferenças do Planejamento Estratégico para o Planejamento


Tático é que o primeiro é voltado para a organização com um todo, já o segundo é
orientado as áreas e departamentos da Igreja, sendo o detalhamento com os meios
para atingir os objetivos e metas da Igreja. Ou seja, podemos dizer que o
Planejamento Tático é a decomposição do Planejamento Estratégico para cada setor,
para cada área da Igreja.
No Planejamento tático as projeções também são feitas para um período um pouco
menor, geralmente de 1 a 3 anos. E nesta etapa que vamos ter os planos de
marketing, os planos de produção, planejamento pessoal.

Para facilitar o entendimento, separamos também algumas questões a serem


abordadas:

 O que fazer?
 Dá para fazer?
 Vale a pena fazer?
 Vai funcionar?
 Quando vamos fazer?

A partir do Planejamento Tático temos como saída os Objetivos Táticos para cada
unidade específica da organização (produção, finanças, marketing e de recursos
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humanos, etc.). Estes objetivos devem ser criados de forma a garantir que os
Objetivos Estratégicos sejam alcançados.

O Planejamento Operacional com planos bem mais focados no curto prazo,


geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 a 6 meses, com as definições
de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa
alcançar os objetivos globais, que se tem traçado para executar na administração dos
projetos da Igreja. Estes são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores,
especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades,
atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos financeiros
necessários para colocar os planos em prática.
Como o resultado da etapa de Planejamento Operacional geralmente obtemos
Planos de Ações e Cronogramas das atividades que precisam ser desenvolvidas
dentro do período de tempo que está sendo planejado.

Veja abaixo alguns exemplos de Objetivos Operacionais:

 Implantar um sistema de separação e rastreamento dos pedidos;


 Implantar um programa de qualidade total;
 Capacitação e reciclagem dos que atuam nas diversas funções.

Na hora de pensar no Planejamento Operacional da Igreja, além de algumas


informações, é preciso algumas questões que podem ajudar são:

 Como fazer?
 Quem vai fazer?
 Qual o prazo esperado?
 Quais as ferramentais e recursos necessários?
 Quanto vai custar?
 Quais as alternativas?

Além disto, é essencial uma avaliação dos riscos de cada atividade planejada, bem
como a definição de planos de contingência para cada um desses riscos se concretize.
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3. ASSEMBLÉIAS GERAIS E ORDINÁRIAS E EXTRAORDINARIAS

Neste capítulo estaremos aprendendo sobre as Assembléias gerais e ordinárias e


extraordinárias, conhecendo os objetivos e alvos de cada uma, importância para
organização e administração da Igreja. Iremos aprender o que vem a ser o Edital de
convocação e sua importância e na seqüência um modelo de edital, para que
possamos aprender a construí-lo. Após iremos conhecer como é organizada e
desenvolvida a programação das assembléias distintivamente. Assim estaremos
inteirados de duas ações distintas que possuem algumas similitudes e funcionam para
a estruturação e organização da Igreja.

3. 1 - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

A assembléia geral ordinária pode ser tanto de membros da Igreja como


também em especifico do ministério ou de uma convenção. Vindo a ser uma reunião
em caráter oficial com objetivos definidos de analise, discussão de assuntos referentes
a projetos oficiais a serem desenvolvidos, tomada de decisões sobre determinados
assuntos, eleição e posse de diretorias da Igreja. Além de outras ações de expansão
interna e externa que carece do aval dos membros do ministério e da Igreja. Nas
assembléias gerais ordinárias também podem ser apresentados relatórios de
secretaria, referentes a questões burocráticas e organizacionais da Igreja, relatórios
financeiros pela tesouraria, relatórios de lideres de departamentos, relatório Pastoral
sobre as ações desenvolvidas pelo Pastor Presidente.

3.1. 1 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO.

Neste sub tópico estaremos vendo sobre o que é um edital? E na seqüência um


modelo de um edital. O edital em aspectos funcionais é um documento com o
propósito de estar convocando em caráter obrigatório a todos os membros de Igreja ou
ministério da Igreja, para estar participando da Assembléia Geral Ordinária, devendo
ser especificado a pauta de assuntos a serem tratados na referida Assembléia.
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 MODELO DE EDITAL DE CONVICAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL


ORDINÁRIA.

EDITAL 002/ 2018

O presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Madureira

Campinas Goiânia. Prevista no (Numero do Artigo do Estatuto da Igreja que


prevê as Assembléias Gerais Ordinárias.) Em caso de haver parágrafo e
alínea, incluir.

Convoca a todos os Senhores Ministros, Obreiros e Membros para tomarem


parte da (numero da Assembléia) Assembléia Geral Ordinária – 2018 a
realizar - se ( a data). Nas dependências do Templo da Igreja Evangélica
Assembléia de Deus -------- (o endereço do Templo) com o início ------ (horário
do início) em primeira convocação, ou 15 minutos após, em segunda
convocação, com duração ate as ( horário de encerramento).

Com a Seguinte Pauta:

(Os assuntos em ordem a serem tratados na Assembléia Geral)

Exemplo:

I - Leitura dos Relatórios da Secretaria e Tesouraria, e das atividades


Desenvolvidas pelo Pastor Presidente no exercício de sua função.

II - Apresentação do Projeto de Construção novo Templo.

* E outros assuntos a serem tratados em ordem.

Goiânia ---- (dia) -----(mês) ----(ano)

_______________________ ____________________
Pr. Presidente 1º. Secretário
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3.1.2 - MODELO DE PROGRAMAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

 Abertura (Leitura do Edital e primeira chamada) após 15 minutos o proceder da


segunda chamada.
 Abertura Oficial pelo Presidente da Igreja ou membro da diretoria por Ele
designado.
 Um hino cantado com todos os membros participantes.
 Uma leitura Bíblica.
 Oração.
 Composição da Mesa da diretoria ou apresentação dos membros da diretoria e
na seqüência o Presidente inicia a deliberar os assuntos em pauta para a
Assembléia.
 Considerações finais
 Encerramento.

3.2 - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA.

Essa Assembléia não tem uma periodicidade definida, tendo por objetivo central,
tratar assuntos específicos de caráter de urgência, específicos, os quais serão
tomadas decisões que necessitem ser deliberadas em caráter extraordinário, vindo a
ser realizada em período anterior ou posterior a Assembléia Ordinária. Podendo ser,
por exemplo, para tratar de disciplina e desligamento de um membro do ministério;
como também outros assuntos de caráter urgente e especifico. Os quais requerem o
conhecimento dos membros da Assembléia e suas devidas aprovações, para que as
decisões sobre o assunto sejam tomadas.
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 MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL


EXTRAORDINÁRIA.

(Logo da Igreja) (Endereço da Igreja e CNPJ)

O presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Madureira

Campinas Goiânia. Prevista no (Numero do Artigo do Estatuto da Igreja que


prevê as Assembléias Gerais Extraordinárias.) Em caso de haver parágrafo e
alínea, incluir.

Convoca a todos os Senhores Ministros, Obreiros e Membros para tomarem


parte da (numero da Assembléia) Assembléia Geral Extraordinária – 2018 a
realizar - se ( a data). Nas dependências do Templo da Igreja Evangélica
Assembléia de Deus -------- (o endereço do Templo) com o início ------ (horário
do início) em primeira convocação, ou 15 minutos após, em segunda
convocação, com duração ate as ( horário de encerramento).

Com a Seguinte Pauta:

(O assunto ou assuntos em ordem a serem tratados na Assembléia Geral


Extraordinária)

OBS - ( Caso o sigilo do assunto a ser tratado não for procedente, não se deve
constar em pauta do edital)

Goiânia ----- (dia) -----(mês) ------(ano)

__________________________ _______________________
Pr. Presidente 1º. Secretario.
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3.2. 1 - MODELO DE PROGRAMAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL


EXTRAORDINÁRIA.

 Abertura (Leitura do Edital e primeira chamada) após 15 minutos o proceder da


segunda chamada.
 Abertura Oficial pelo Presidente da Igreja ou membro da diretoria por Ele
designado.
 Um hino cantado com todos os membros participantes.
 Uma leitura Bíblica.
 Oração.
 Presidente inicia a deliberar o assunto ou assuntos em pauta para a
Assembléia.
 Considerações finais
 Encerramento.

4 - EXTRUTURA ORGANIZACIONAL.

Neste capitulo iremos aprender sobre a estruturação burocrática da secretaria


com seus devidos livros de atas, de registro de matrimonio, livros de chamada de
reuniões e assembléias. Como também os livros contábeis de tesouraria e outros
documentos. Sendo que iremos definir e apresentar a importância do livro e na
seqüência apresentar o modelo.

 Livro Ata: No livro de Atas são registradas as resoluções, decisões e


deliberações de uma reunião com caráter administrativo. Este livro tem valor
legal juntamente com o Estatuto da igreja. Algumas características:

 O Cabeçalho: deve constar obrigatoriamente o nome da Igreja, o local de


realização da reunião, a data e a hora de seu início, o nome de quem a dirigiu,
a informação se foi de caráter ordinário, extraordinário ou especial e o número
de membros presentes.
 O Corpo: Registro dos assuntos apresentados, apoiados e aprovados na
reunião.
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 O Fecho ou Encerramento: Geralmente tem a seguinte redação: Nada mais


havendo a tratar na assembléia, a mesma foi encerrada as ____ horas,
lavrando - se para constar a presente ata que dato e assino junto ao senhor
presidente.

 MODELO DE LIVRO ATA.

Observe como é redigido o termo de abertura de um livro ata.


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 Livro de Registro: Serão registrados neste livro todos os matrimônios


realizados na Igreja seja de caráter religioso ou religioso com efeito civil.
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4.1 - Livros Contábeis: Muitas vezes achamos que a igreja é imune ou isenta não
tem obrigatoriedades, entendemos erroneamente que ela não precisa ser aberta
juridicamente e nem se manter sem registros contábeis.
O Código Civil em seu inciso IV artigo 44 estabelece que as organizações religiosas
sejam pessoas jurídicas de direito privado, necessitando assim, obrigatoriamente seu
registro no Cartório de
Pessoa Jurídica. A partir do registro no Cartório, a igreja obrigatoriamente terá que ter
alguns documentos e atender algumas obrigações, como:

 Estatuto: Devidamente registrado em cartório;


 Inscrição no Cadastro do CNPJ: Conforme a Lei 4.503 de 30/11/64, que
institui a obrigatoriedade da inscrição do CNPJ no Ministério da Fazenda, da
igreja matriz e suas filiais, cuja identificação, no caso das congregações, será
pelo número de ordem e barra do referido CNPJ.
 Carimbo do CNPJ: Conforme Decreto 61.514 de 12/10/67, que tornou
obrigatório o uso do carimbo do CNPJ para a igreja matriz e suas
congregações
 Livro Caixa ou Diário/Razão: Conforme determina o Regulamento do Imposto
de Renda,a Igreja é obrigada a possuir um Livro Caixa com o Balanço de
Abertura, Termo de Abertura e Termo de Encerramento, o qual depois de
registrado em cartório, a igreja devera iniciar a escrituração de todas as
receitas e despesas e as contas patrimoniais.
 Livro de Ata: A igreja está obrigada a possuir o Livro de Ata, devidamente
registrada em cartório com os devidos Termos de Abertura e Termo de
Encerramento.
 Raiz Negativo: Todas as igrejas, enumeradas no Decreto 76.900 de 13/12/75,
devem apresentar anualmente e dentro do prazo legal o RAIZ NEGATIVO,
quando as igrejas não possuírem empregados registrados, conforme
determinação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
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MODELO LIVRO CONTABIL


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5- ATAS DE REUNIÕES, ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS.

Modelo de ata para Assembléia Ordinária da Igreja Local

Entre colchetes constam orientações sobre o que deve ser observado ou inserido pelo
secretário.

Ata [citar o número da ata por extenso]: Assembléia Ordinária. Aos dez dias do mês
de janeiro do ano de dois mil e sete, às vinte horas, no Templo da Igreja Presbiteriana
Renovada de [citar o nome da cidade], situada na Rua [endereço completo: número,
bairro, cidade, Estado e, inclusive, CEP], reúne-se, em Assembléia Ordinária,
conforme o Artigo 34, do Regimento Interno da IPRB, a Igreja Presbiteriana Renovada
desta cidade, sob a presidência do pastor [nome e sobrenome], para proceder ao que
determina o artigo supracitado. Feita a chamada, havendo “quorum” de [citar se a
reunião está sendo feita com metade mais, ou com um terço – ver Artigo 37], o
presidente declara instalada a Assembléia e abertos os trabalhos. Após a ministração
de alguns cânticos pelo Grupo de Louvor, uma oração feita por [citar o nome completo
de quem orou] e a leitura do texto de [citar o livro, capítulo e versículos], são feitas
algumas considerações sobre o artigo 34 e, em seguida, passa-se a ordem dos
trabalhos: 1º) Apresentação do relatório da tesouraria: o tesoureiro da igreja [nome
completo] apresenta o balancete financeiro referente ao ano em curso com as
seguintes cifras: saldo do ano anterior: R$ 5.000,00 (cinco mil reais); entradas do ano
em curso: R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais); total das receitas: R$ 55.000,00
(cinqüenta e cinco mil reais): despesas em geral: R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil
reais); saldo que passa para o próximo ano: R$ 10.000,00 (dez mil reais); 2º)
Comissão de Exame de Contas: o relator [nome completo] apresenta o relatório,
assinado pelos membros da comissão, que comprova a lisura do trabalho do
tesoureiro; verificou-se que as contas, os documentos e os balancetes mensais estão
em ordem. A Comissão é de parecer que o movimento financeiro examinado seja
aprovado. Em seguida, o presidente da Assembléia submete à apreciação da Casa,
tanto o relatório do tesoureiro como o da Comissão, os quais são aprovados, por
unanimidade [se for este o caso]. O presidente agradece ao tesoureiro e aos membros
da Comissão pelo trabalho prestado e ora agradecendo a Deus pelo trabalho desses
irmãos. 3º) Nomeação da Comissão de Exame de Contas para o próximo ano: a
Assembléia delega poderes ao Conselho para nomear, para o biênio [citar os anos], a
Comissão de Exame de Contas, conforme o parágrafo único, do Artigo 34 [o Conselho
poderá apresentar os nomes à Assembléia]; 4º) Eleição do tesoureiro: cumprindo o
que preceitua alínea b, do Artigo 34, passa-se a eleição do tesoureiro para o biênio
[citar os anos]. Dadas as orientações necessárias, distribuídas e recolhidas as
cédulas, é eleito [ou reeleito, se for o caso], entre os candidatos apresentados pelo
Conselho, o presbítero [ou o irmão] [nome completo], casado, brasileiro, residente e
domiciliado nesta cidade, RG nº, e CPF nº, com [citar a quantidade de votos e em qual
escrutínio]; 5º) Apresentação do relatório eclesiástico: o pastor [nome completo]
apresenta o relatório de suas atividades deste ano, conforme o Artigo 34, II.
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Primeiramente, agradece a Deus e à igreja por tudo que fora feito. Depois, presta
informações sobre as atividades de: visitação, viagens, trabalhos que a igreja realizou
no ano, etc. Em seguida, apresenta o rol de membros da igreja: recebidos 150 (cento
e cinqüenta) membros, sendo 100 (cem), por batismo, 10 (dez), por transferência, 10
(dez), por jurisdição e 30 (trinta), por reconciliação; foram desligados 40 (quarenta)
membros, sendo 5 (cinco), por exclusão, 10 (dez) por abandono, 10 (dez), por
falecimento e 15 (quinze), por transferência. Membros em dezembro de 2006:300
(trezentos); membros recebidos durante o ano: 150 (cento e cinqüenta); membros
desligados: 40 (quarenta). Total de membros que passa para o ano 2007: 410
(quatrocentos e dez) membros. Não havendo nada mais a tratar-se, em um clima de
muita alegria e louvores a Deus, às vinte e uma horas e trinta minutos, encerram-se
todos os trabalhos com uma oração por [nome completo]. Em seguida, o pastor
presidente impetra a bênção apostólica. Eu, secretário do Conselho, presbítero [nome
completo], lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada pela Assembléia, vai
assinada por mim e pelo presidente.

 ATA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA IGREJA


EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS.

Aos..................dias do mês............do ano.............às.....horas, nas


dependências da filial da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, situada à
Av.............................................Cidade.....Bairro............Estado....................Brasil.

Reuniram-se os membros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus atendendo


à convocação através de edital exposto na nave do templo e oralmente feita na forma
estatutária pelo Pasto Titular.............................................................................,
brasileiro, casado ministro evangélico, portador do prontuário nº.....,RG:......CPF
nº...................... que em acordo com sua competência convocou Assembléia Geral
Extraordinária conforme outorga do estatuto da I.E.Q. art 149 inciso II (em concurso
com art. 160 parágrafo 1º, 2º e 3º). O pastor titular convida a
Sra...................................................para secretaria ad hoc e conforme estabelece o
estatuto deu abertura ao Plenário da Assembléia Geral Extraordinária, não havendo
quorum em primeira chamada. Tendo decorrido os 30 minutos regimentais de acordo
com art. 160 parágrafo 3º o pastor titular procedeu a 2º chamada com quorum
presente em ato continuo o pastor declara aberta a Assembléia Geral Extraordinária
convocando os presentes para eleição da mesa da Assembléia Geral Extraordinária
em consonância com o art. 161 parágrafos 1º, 2º 3º e 4º do estatuto, o
irmão:....................................................indica: para Presidente o Pastor
Titular........................................................................................... conforme artigo 149,
inciso II e artigo 160, para Vice-presidente:..................................................................
para 1º Secretario...................................................., e para 2º
Secretário:.........................., a indicação foi apoiada pelo
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irmão:.........................................................submetida a proposta ao plenário a mesma


foi aprovada por unanimidade, em ato continuo o Pastor Presidente convida
irmã..............................................................a dirigir uma oração clamando as bênçãos
de Deus sobre o que haviam de tratar na Assembléia Geral e sobre todos os
componentes. Retornando a palavra o Pastor Presidente expõe a pauta dos trabalhos.
Até aqui, eu secretaria ad hoc lavrei esta ata que
assinado:......................................................passo o trabalho ao secretario eleito
irmão...................................................................................

O Pastor Presidente esclarece a todos que a convocação desta Assembléia te


o caráter exclusivo de fazer o ATO DECLARATORIO DO PATRIMÔNIO IMÓVEL da
Igreja Evangélica Assembléia de Deus situada na
Av.......................................Bairro....................cidade:.................Estado.................Brasil
.

Assim sendo esta Assembléia Geral Extraordinária declara que o patrimônio


imóvel compreendido de um terreno medindo................mts. de frente..........mts. de
fundo.......mts.........lateral esquerda........., mts......lateral direita.........perfazendo um
total de ..............m², localizado a Avenida (rua ou
Passagem):.......................................Bairro:
.........................................Cidade:.......................................Estado:..........................Brasi
l, em cujo endereço se acha construído um templo em alvenaria com as seguintes
dimensões: a 1ª sala.......m², 2ª sala......m², 3ª sala......m², a 4ª sala.......m², no segundo
piso encontra-se dois salões: o 1º salão medindo.............m², o 2 salão
medindo.........m², na lataerla direita há um galpão com lateriais abertas
medindo...........m². Esta propriedade possui a seguinte
documentação:................................lavrada no cartório
...............................................sob folha........do livro nº........sob o nº........, protocolado
sob nº.......e a matricula........, esta área aqui ocupada mansa e pacificamente pela
Igreja do Evangelho Quadrangular desde ____/____/_____ e este imóvel, a posse, as
benfeitorias aqui declaradas foram adquiridas e construídas com ofertas, dízimos,
doações de fieis, irmãos, amigos e freqüentadores; e assim sendo são parte integrante
do patrimônio imobiliário da Igreja do Evangélica Assembléia de Deus, que tem sede
na Rua Conselheiro Nebias nº 1122 bairro Campos Elízeos, São Paulo, Brasil
cadastro na Reveita Federal sob o CNPJ: 62.955.505/0001-67 com seu estatuto social
registrado no livro nº 10, sob o nº 4766 datada de 03 de setembro de 1955, estatuto
este reformado e registrado sob o nº 250622 em 05 de maio de 2000, ambos
arquivados no 1º Oficial de Registro Civil de Pessoa Jurídica da cidade de São Paulo e
que este patrimônio aqui relatado não poderá, ser emprestado, cedido, alienado,
vendido, hipotecado. Para que surtam todos os efeitos legais esta ata lida aprovada e
assinada pelos membros da mesa (que deveram rubricar todas as paginas desta
presente a ata) e a liderança presente, em acordo com o art. 156 do estatuto,
conferida e visada pelo superintendente no uso de suas atribuições conforme artigo
143 do estatuto, essa ATA será assinada pela diretoria local da Igreja devidamente
qualificada de forma completa, tendo suas firmas reconhecidas que deverão ser
arquivadas ATA ORIGINAL: na sede do Conselho Nacional de Diretores (CND); e
copias: 1º na sede Administrativa do Estado, 2º na Região Eclesiástica e 3º na Igreja
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local. Por ser esta a mais legitima expressão de nosso desejo e vontade em
testemunho assinamos:

Pastor Presidente

___________________________________

CPF:
___________________________________

Pastor Vice Presidente

___________________________________

CPF:
___________________________________

1º Secretario da Igreja

___________________________________

CPF:
___________________________________

2º Secretario da Igreja

___________________________________

CPF:
___________________________________
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MODELO DE ATA DE REUNIÃO MINISTERIAL.

Ata de reunião de obreiros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, região


metropolitana Vale do Paraíba realizada no templo central da Assembléia de Deus, em
Mar- Vermelho; às dezenove horas, do dia quinze do mês de maio de dois mil e treze,
o pastor Josivaldo Gomes dos Santos, que a presidiu, deu inicio a seção, a fim de
tratar de assuntos gerais de competência da região. Convidando o pastor José Carlos
Nascimento (pastor local), para cantar os louvores congregacionais. Após o pastor
Josivaldo Gomes fez a leitura da Palavra de Deus. Em seguida justificou a ausência
dos Pastores Donizete Inácio (AD - Viçosa), WilinaldoValença (AD Maribondo), Josias
de Medeiros (ADSanta Ifigênia) e Ernesto Freitas (AD -Pov. Rua Nova). Após, fez um
comentário sobre a região parabenizando os obreiros pela fraternidade e unanimidade,
apresentando os frutos dessa comunhão. Em seguida o Evangelista Edilson Marques
dos Santos da (AD Pov. A.B.C) fez uma proposta pedindo para incluir na agenda da
região um dia de jejum e oração para os obreiros a proposta foi discutida,apoiada e
aprovada por todos. Em seguida foi apresentado os membros da comissão regional de
educação e cultura(CREC):1.
Kaio César Pereira Gomes (Presidente)
2.
Efigênio Hortêncio de Oliveira (Vice- Presidente)
3.
Alysson Darlan Silva dos Santos (Secretário)4.
Gedilson Calet de Melo5.
Sérgio Luiz de Araújo6.
Micheline Borges H. de Oliveira7.
José Benildo Miranda da Silva8.
Ioneide Pereira Silva Monteiro9.
Carlos Henrique10.
José Adilson Amaro de Souza11.
Manoel Olavo Silva12.
Fábio Sérgio de O. Barbosa13.
Glenn Johnson do Nascimento14.
Manoel Rodrigues Leite da Silva
Na programação o pastor Reinaldo Miranda (AD Atalaia), e segundo coordenador da
região palestrou baseado no tema “ APERFEIÇOANDO O DOM DA LIDERANÇA”
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão com orações e graças a Deus,
lavrando-se, para constar, apresente ata, que vai assinada por mim Valdiran Bezerra
de Souza primeiro, secretário, e pelo coordenador desta região Pastor Josivaldo
Gomes dos Santos. Mar Vermelho, 15 de maio de 2013.

____________________________
Secretario Ev. Valdiran Bezerra de Souza

____________________________________
Pastor Coordenador Josivaldo Gomes dos Santos
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6 - MODELOS ESTATUTOS E REGIMENTOS INTERNOS

 REGIMENTO: Regimento interno, como o próprio nome aponta, é um


documento válido da porta para dentro’; sua finalidade precípua é a
organização interna e a rotina diária da instituição na busca do cumprimento de
suas finalidades, especificando seu organograma, a competência dos
administradores e prepostos, bem como dividindo funções e tarefas.

MODELO

Logo NOME IGREJA endereço e CNPJ

I - Preâmbulo:

CAPÍTULO - I Da Denominação, Duração, Sede, Finalidades, Manutenção,


Departamentos/Ministérios e Vinculação.
Art. 1º. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus______________________, fundada
aos ___de _______de ___, doravante designada neste Regimento Interno
simplesmente “Igreja”, é uma organização religiosa, com fins não econômicos, com
tempo de duração indeterminado, que se regerá por este Regimento Interno
(doravante designado Regimento), pelo Estatuto, pelas deliberações de Assembléia,
pela Declaração de Fé e pelas disposições legais que lhe sejam aplicáveis.
Art. 2º. Este Regimento é norma disciplinadora em consonância com as disposições
estatutárias, e tem validade para todos os efeitos em seus termos compreendidos no
alcance de sua jurisdição.

CAPÍTULO - II - Dos membros


Art. 3º. A admissão de membros obedecerá ao disposto no Art. 11 do Estatuto
mediante os seguintes processos:
a) pelo batismo em água (na forma de imersão), conforme a Declaração de Fé
da Igreja.
b) No caso de transferência, e tratando-se de Igreja filiada a CIBI, o
encaminhamento será feito através de solicitação da respectiva Carta de
Transferência, que se dará, via Conselho Eclesial e de Igreja para Igreja, para
apresentação à Assembleia Geral.
c) Se o membro a ser admitido é oriundo de outra denominação, dar-se-á
prioridade a uma Carta de Recomendação, e será recebido por testemunho mediante
aclamação; no período decorrente entre a comunicação e a admissão, não sendo por
carta de transferência, a pessoa ficará em observação por um prazo a critério do
Conselho Eclesial, durante o qual receberá os ensinamentos conforme os “Princípios
de Nossa Fé”.
d) Reconciliação - É o caso de ex-membro, que será admitido mediante seu
testemunho, perante a Assembleia, cujo encaminhamento dar-se-á via Conselho
Eclesial.
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Art. 4º. A demissão de membros da Igreja obedecerá ao disposto nos artigos 12, 13 e
14 do Estatuto.
Art 5º. A Igreja manterá em dia o fichário do rol de membros, conforme as categorias
referidas no Art. 7º do Estatuto.

CAPÍTULO - III - Da Assembléia Geral, do Conselho Eclesial e da Diretoria.


Art 6º. Para tratar assuntos que interessem a sua vida e administração, a Igreja se
reunirá conforme o disposto no Art. 17, e por convocação ordinária ou extraordinária,
conforme as necessidades da vida eclesial, além da Assembléia Anual para eleição da
Diretoria, Conselho Fiscal, Departamentos e para prestação de contas.
Parágrafo Único: Nas Assembléias Gerais Anuais, deverão apresentar relatórios,
incluindo parecer do Conselho Fiscal:
a) Tesouraria-Geral da Igreja
b) Tesouraria dos Caixas das Congregações
c) Tesouraria dos Departamentos

Parágrafo Único: Toda movimentação financeira, inclusive dos


departamentos/ministérios, deve ser contabilizada legalmente.

Art 7º. As decisões serão tomadas por maioria simples, salvo os casos previstos no
Estatuto que exijam quórum qualificado.

Obs ( pode se fechar o regimento após as disposições gerais)

CAPÍTULO - V - Disposições Gerais


Art 19. Este Regimento Interno só poderá ser reformado no todo ou em qualquer de
seus artigos, em Assembleia Geral Extraordinária, em cuja convocação conste
expressamente, “Reforma do Regimento Interno”, e nenhuma reforma poderá
contrariar o Estatuto em quaisquer de seus termos.
Art 20. Os casos omissos neste Regimento serão decididos pelo Conselho Eclesial e
referendados pela Assembleia Geral.
Art 21. Este Regimento entrará em vigor após aprovação pela Assembleia.

OBS (fechamento assinaturas do secretario que redigiu, e de todos os membros


da Diretoria que participaram da composição. Após a data e cidade e
estado.)
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 ESTATUTO: O Estatuto é o documento formal da Igreja e por isso parece-nos


um tanto basilar falar deste assunto, mas ainda hoje, Igrejas tem tido inúmeros
problemas legais devido a falta deste documento ou por ele não corresponder
à realidade, não refletindo a real essência da instituição, sua forma de
manifestação e atuação, seus princípios e sua confissão de fé.

MODELO:

CAPÍTULO I
Da Denominação, Duração, Sede, Finalidades, Manutenção, Departamentos e
Vinculação.
Art. 1º. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus _____________________________,
fundada aos ___de _______de ___, doravante designada neste Estatuto
simplesmente “Igreja”, é uma organização religiosa, com fins não econômicos, com
tempo de duração indeterminado, que se regerá por este Estatuto, pelo Regimento
Interno, pelas deliberações de Assembléia, pela Declaração de Fé e pelas disposições
legais que lhe sejam aplicáveis.

Art. 2º. A Igreja terá sua sede e foro na Rua _________________, Nº__, na cidade de
____________, Estado de ___________, República Federativa do Brasil, e poderá
manter
congregações e trabalhos de missões em qualquer parte do território nacional.

Art. 3º. A Igreja terá por finalidade:


I – pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e ensinar a Palavra de Deus,
II – estimular a comunhão e a fraternidade entre seus membros, congregados e
demais
igrejas,
III – criar programas de assistência social e de educação,
IV – criar programas de confraternização, incluindo beneficentes, e
V - distribuir literatura cristã pertinente e materiais afins.
Parágrafo único. Para a pregação e ensino da Palavra de Deus, a Igreja seguirá a
linha
doutrinária da Convenção das Igrejas Batistas Independentes (CIBI), exposta no livreto
“Princípios de Nossa Fé” e sintetizada na Declaração de Fé.

Art. 4º. A manutenção da Igreja será proveniente dos dízimos, ofertas e doações, de
procedência lícita, e resultados de promoções beneficentes.

Art. 5º. Para a consecução de suas finalidades, a Igreja organizará departamentos


conforme suas necessidades.

Art. 6º. A Igreja manterá vínculos de fraternidade e cooperação missionária com a


Convenção das Igrejas Assembléias de Deus de Madureira (CONEMAD)
___________

(cidade), ____________________ de ___________200____


26

________________
Presidente
_________________
1º Vice-Presidente
_________________
2º Vice-Presidente
_________________
1º Secretário
__________________
2º Secretário
__________________
1º Tesoureiro
__________________
2º Tesoureiro

OBS:( DEVENDO SER REGISTRADO EM CARTÓRIO)

7º. DOCUMENTOS TESOURARIA (CONTABEIS)

RECIBO
27

NOTA FISCAL

OBS ( A Igreja deve mandar confeccionar seu próprio bloco de


notas fiscais personalizados com a logo, endereço e cnpj)

RECIBO PARA PAGAMENTO


28

MODELO DE RECIBO DE DÍZIMO.

:
29

MODELO DE UM BALANCETE CONTÁBIL PARA TESOURARIA.

Nº. CONTAS DÉBITOS CRÉDITO


1 CAIXA
2 Fundo Rotativo
3 Bancos Conta Movimento
4 Aplicações Financeiras
5 Adiantamentos de Salários
6 Estoque de Materiais de
Escritório
8 Estoque de Materiais de
Consumo
9 Consumo Adiantamentos
de Consórcios
10 Móveis e Utensílios
11 Computadores e
Periféricos
12 Instrumentos Musicais
13 Salários e Ordenados
14 Previdência Social
15 FGTS
16 Renda Eclesiástica
17 FGTM
18 Locação e Condomínios
19 Plano de Saúde
20 Aluguéis e Condomínios
21 Luz e Força
22 Telefones e Telefonemas
23 Material de Escritório
24 Material de Consumo
25 Lanches e Refeições
26 Correios
27 Conduções
28 Reproduções
29 PIS Folha de Pagamento
30 Rendimentos Financeiros
31 Duplicatas a Pagar
32 Contas a Pagar
33 Aluguéis a Pagar
34 Promissórias a Pagar
35 Consórcios a Pagar
36 Salários a Pagar
37 Renda Eclesiástica a Pagar
38 Patrimônio Social
39 Superavit/ Déficit do
Exercício
40 Dízimos e Ofertas
41 Balanço de Abertura
TOTAL
30

8 - ADMINISTRAÇÃO COM BASE NO ESTATUTO SOCIAL

Os administradores da organização religiosa devem tomar decisões de acordo com o


estatuto social, conforme o art. 47 do Código Civil que afirma “Art. 47. Obrigam a
pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes
definidos no ato constitutivo”.

De acordo com o Código Civil, (Art. 50.):

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte,
ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de
certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Entende-se que, caso o administrador não tome decisões em conformidade com o


estatuto, poderá ser responsabilizado diretamente de acordo com o princípio da
desconsideração da personalidade Jurídica.

9 - ADMINISTRAÇÃO COLETIVA E PROVISÓRIA.

 Administração coletiva

A administração de algumas organizações religiosas se dá por órgão coletivo. Isto é


possível, com alguns requisitos, de acordo com o Art. 48. Do Código Civil:
Art. 48.
Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria
de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere
este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo,
simulação ou fraude.
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De acordo com o Art.48


o órgão coletivo responsável pela administração deve estar previsto em cláusula no
estatuto social. Caso contrário, as decisões deverão ser tomadas baseadas na maioria
de votos dos presentes. Em ambos os casos deve-se considerar apenas pessoas
civilmente capazes.

Administração Provisória

O estatuto social deverá definir um substituto para casos de ausência do


administrador, visto que, se a igreja não se resguardar, poderá o juiz nomear
administrador provisório, se requerido por qualquer interessado de acordo com o
Art.49. do Código civil
Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de
qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.
Nesta interferência judicial existe a possibilidade do administrador provisório ser
pessoa estranha à doutrina da igreja.

10 - IMPOSTO DE RENDA IGREJA E PASTORES.

A imunidade fiscal da Igreja - Pessoa Jurídica, que é prerrogativa constitucional,


não se confunde com as Pessoas Físicas que as integram, por isso, não exime as
Igrejas e Organizações Religiosas da obrigação de descontar o Imposto de Renda e
recolher ao Fisco, sendo objetivo quando menciona que os rendimentos pagos ou
creditados, como se caracterizam: “Sustento Ministerial”, “Rendimento Eclesiástico”,
“Provento Pastoral”, “Prebenda Religiosa” etc, estão sujeitos a retenção do IRRF –
Imposto de Renda Retido na Fonte. Daí sua incidência legal, como disciplina o Artigo
167 do Regulamento do Imposto de Renda/99, “As imunidades, isenções e não
incidências de que trata este Capítulo não eximem as pessoas jurídicas das demais
obrigações previstas neste Decreto, especialmente as relativas à retenção e
recolhimento de impostos sobre rendimentos pagos ou creditados e à prestação de
informações (Lei nº 4.506, de 1964, art. 33). Parágrafo único: A imunidade, isenção ou
não incidência concedida às pessoas jurídicas não aproveita aos que delas percebam
rendimentos sob qualquer título e forma (Decreto – Lei nº 5.844, de 1943, art.31).”
32

Desta forma, referida a obrigação fiscal das Igrejas e Organizações Religiosas só


podem ser alterada através de lei federal, como por exemplo é nos EUA, onde a
norma legal não prevê a incidência de imposto de renda sobre o rendimento dos
ministros religiosos, bem como, contempla que as doações dos fiéis concedidas as
Igrejas podem ser deduzidas do Imposto de Renda, o que também não é possível em
nosso sistema legal.

Já temos notícia de Igrejas e Organizações Religiosas que foram multadas,


processadas judicialmente
e, inclusive, de algumas perderam a prerrogativa da imunidade, na medida em que é
Pessoa Jurídica de Direito Privado que responde diante as Receita Federal do Brasil
ou “Super-Receita”. Com a aglutinação da Secretaria da Receita Federal com os
órgãos do INSS responsáveis pelo recolhimento e fiscalização previdenciária, a
“Super-Receita” tem apertado a fiscalização, especialmente de quem não tem feito a
retenção ou o não recolhimento dos valores devidos ao Fisco Nacional.

11- A IGREJA E OS CONTABILISTAS NO CÓDIGO CÍVIL.

Entre as grandes inovações que o Código Civil de 2002 trouxe para a sociedade
brasileira esta o tratamento especialíssimo dado às atribuições do contabilista,
podendo ser considerados até responsáveis solidariamente pelos atos dolosos,
inclusive estando inserido na Lei 10.406/2002, na Seção III - Do Contabilista e Outros
Auxiliares, nos artigos 1.177 a 1.178, e, ainda, Capítulo IV - Da Escrituração, dos
artigos 1.179 a 1.195. Registra o art. 1.177, “Os assentamentos lançados nos livros ou
fichas do proponente, por qualquer dos proponentes encarregados de sua
escrituração, produzem, salvo se houver procedimento de má-fé, os mesmos efeitos
como se o fossem por aquele. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os
prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos
culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos
dolosos”, grifo nosso. Por isso, alertamos as Igrejas, que são organizações de fins não
econômicos, mas que são legalmente obrigadas a manterem sua contabilidade em
ordem, tendo necessidade de contarem com profissionais idôneos na área contábil.
Aprofundando essa responsabilidade ainda mais o legislador estabeleceu no art.
1.178, “Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos,
praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que
não autorizados por escrito. Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados pelos
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atos fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos


poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou
cópia autêntica do seu teor.”, grifo nosso. Desta forma, os líderes de organizações
religiosas necessitam estar atentos na contratação de escritórios de contabilidade,
entregando sua escrita a contadores experientes, competentes e atualizados, os
quais, por consequência devem ser bem remunerados em seus honorários, para que
prestem serviços profissionais de excelência, à luz de suas responsabilidades legais.
O próprio texto da lei é por si só um alerta para a sociedade empresária, que se aplica,
por analogia a todas as instituições, como consta do art. 1.179, “O empresário e a
sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade,
mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econômico. § 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número
e a espécie de livros ficam a critério dos interessados. § 2o É dispensado das
exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.”, grifo nosso.
A atuação legal do contador relativa a escrituração está registrada no art. 1.182, “(...) a
escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado (...)”,
daí a importância de também o profissional da contabilidade estar atento a quem
presta seus serviços, para que tenha tranqüilidade das informações e documentos
idôneos que lhe são fornecidos pelos seus clientes. O novo Código Civil estabelece
ainda uma importante e vital advertência relativa aos documentos contábeis no art.
1.194, “O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa
guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua
atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante nos atos neles
consignados.”, grifo nosso. A responsabilidade por desvios de recursos, no que tange
a questões financeiras da Igreja, é de sua diretoria estatutária, composta pelo
presidente, vice-presidente, secretários, tesoureiros, e ainda da comissão de exame
de contas, conselho fiscal etc, bem como, dos associados eclesiásticos, se estes, de
forma direta ou indireta, contribuírem para a prática da irregularidade, inclusive, com o
risco de ter bens pessoais atingidos, como contido na Lei.
Aproveito o ensejo para congratular este verdadeiro exercito de homens e mulheres
que são os contabilistas, e especialmente os Conselhos Regionais de Contabilidade e
Sindicatos de Contadores, alguns dos quais inclusive tem promovido cursos de
preparação visando o suporte contábil de Organizações Religiosas, para que estes
continuem prestando serviços de excelência as Igrejas e Organizações Religiosas,
possibilitando a estas a tranqüilidade para propagar “as virtudes daqueles que nos
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chamou das trevas para sua maravilhosa luz”. "Dá-nos [ó Senhor] sucesso em tudo
que fizermos, sim, dá-nos sucesso em tudo". Salmo. 90:17b NTLH

12 - NOVOS TEMPOS - NOVOS TEMPLOS E NOVOS DESAFIOS.

Há apenas duas décadas seria inimaginável a qualquer pessoa prever o que as


organizações religiosas enfrentariam nos dias atuais, em termos de luta pela
manutenção da legalidade. Um dos grandes exemplos que posso citar aqui seria a
obrigatoriedade de obtenção do alvará de licença para funcionamento junto à
autoridade municipal. Visto sob um prisma equivocado, naqueles tempos seria uma
afronta a um direito constitucional. Uma perseguição que motivaria a realização de
vigílias e mais vigílias. Diga-se de passagem, ao invocar o gozo da imunidade
tributária para justificar a dispensa do alvará, muita gente boa acaba se equivocando
misturando as estações. Uma coisa é a necessidade do consentimento da autoridade
municipal para que determinada Igreja se estabeleça, o que se dá com a concessão
do diploma de alvará; outra coisa é a proibição da cobrança da taxa de licença.
Pois bem! Saibam os navegantes que em muitos municípios esse documento já é
exigido das Igrejas e em muitos outros o silêncio das autoridades não se traduz por
permissão. Quando a lei for aplicada ao pé da letra, muitas Igrejas poderão ser
fechadas e até mesmo multadas pela autoridade municipal, por infringirem um preceito
legal. A título de alerta, transcrevo entendimento reafirmado pelo Conselho Especial
do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Para os desembargadores, dispensar a exigência é interferir no poder de polícia
da administração pública e por em risco a integridade física dos fiéis. A questão
foi discutida numa ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade). O TJ-DF já tinha
julgado inconstitucional uma lei do DF que liberava as Igrejas da exigência de
alvará de funcionamento.
No entanto, uma nova norma foi editada pela Câmara Legislativa. O Ministério Público
propôs, então, nova ADI também julgada procedente. Os desembargadores
esclareceram que “é por intermédio do alvará de funcionamento que o poder
público emite juízo positivo para que determinada atividade comercial, industrial
ou institucional seja exercida. Os templos religiosos não poderiam estar fora
desse controle”.
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É assustadora a representação que o Ministério Público do Estado de São Paulo


impetrou contra uma Igreja após um desabamento que ceifou a vida de vários fiéis.
Sugiro às Igrejas que ainda funcionam sem o aval do município, que procurem se
regularizar, começando pelo “Habite-se” do prédio onde se encontra estabelecida.
O Alvará de Localização nada mais é do que consentimento da autoridade municipal,
atestando que o prédio onde os fiéis se reúnem regularmente está dentro das normas
de segurança, mas para a sua obtenção é necessário que o Corpo de Bombeiros
vistorie o local, faça eventuais exigências e então expeça o Certificado de
Aprovação.

14 - O RELATORIO PASTORAL.

verificar o trabalho do pastor e, ao mesmo tempo, serve para acalmar o animo


daqueles que pensam que o pastor passou o ano todo sem realizar quase nada.
Esses são os elementos principais que devem constar no relatório do pastor:

a) Pregações realizadas
b) Visitas e suas modalidades, tais como: visitas
evangelísticas, visitas aos enfermos, etc.
c) Cultos
d) Palestras
e) Cerimônias de casamento, Cerimônias de bodas de prata,
Cerimônias de bodas de ouro
i) Celebração de batismos
j) Celebração da Ceia
k) Reuniões de diretoria da Igreja
1) Reuniões denominacionais
m) Presente em Congressos, Seminários e Convenções
n) Sessões administrativas
o) Audiências
p) Conferencias evangelísticas ou teológicas
q) Campanhas
r) Entradas e saídas de membros

Obviamente, poderá haver outros

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