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A artilharia é uma das armas das forças armadas, sendo aquela que produz fogos
potentes e profundos. A artilharia é, por excelência, o instrumento de força que origina
efeitos morais e materiais que vão da neutralização à destruição. Para isso,
emprega armamento pesado capaz de disparar projéteis de grande poder destrutivo.
Como arma organizada de um exército, a artilharia agrupa o seu armamento pesado,
constitui um quadro de pessoal especializado na operação daquele armamento, congrega
as unidades militares organizadas para o combate com armamento pesado e assegura
a logística de todos estes elementos.
Além de arma, a artilharia também constitui uma ciência que estuda o desenvolvimento e a
aplicação do armamento pesado e dos seus projéteis.
Genericamente, as armas de projeção de fogo de tubo da artilharia são designadas "bocas
de fogo". Ocasionalmente, também são referidas como "peças de artilharia" ou "canhões",
mas geralmente estes dois termos são utilizados para designarem apenas as bocas de
fogo que fazem tiro tenso. Por sua vez, as bocas de fogo subdividem-se em três tipos
principais: de tiro tenso ("peças" ou "canhões"), de tiro curvo ("obuses" ou "obuseiros") e
de tiro vertical ("morteiros"). Hoje em dia, além das tradicionais bocas de fogo, a artilharia
inclui outros tipos de armamentos como os mísseis e os foguetes.
Os militares de artilharia são genericamente designados "artilheiros". Tradicionalmente, os
artilheiros terrestres dividem-se em serventes (operadores das bocas de fogo) e
condutores (condutores dos veículos que as deslocam). Por sua vez, os artilheiros
serventes dividem-se em apontadores (responsáveis por apontar a boca de fogo),
municiadores (responsáveis por colocar a muniçãona boca de fogo) e remuniciadores
(responsáveis por retirar a munição do paiol e a passar ao municiador). Conforme o tipo de
boca de fogo, ainda podem existir outros serventes especializados como preditores,
serventes do soquete, serventes da culatra, ajustadores, marcadores e observadores. O
conjunto dos artilheiros que operam uma boca de fogo constitui a sua guarnição. A boca
de fogo mais a respetiva guarnição constitui uma unidade de tiro. A unidade tática
elementar da artilharia é a bateria, comandada por um capitão e incluindo normalmente
seis unidades de tiro.
Índice
1História
o 1.1A neurobalística
o 1.2A pirobalística
o 1.3A artilharia do Renascimento
o 1.4O desenvolvimento da artilharia de campanha
o 1.5Primeira Guerra Mundial
o 1.6Segunda Guerra Mundial
o 1.7Atualidade
2Armamento da artilharia
o 2.1Peças
o 2.2Obuses
o 2.3Peças-obuses
o 2.4Morteiros
o 2.5Foguetes
o 2.6Mísseis
3Munições de artilharia
o 3.1Projétil
o 3.2Carga propulsora
o 3.3Calibre
4O moderno sistema de artilharia
o 4.1Comunicações
o 4.2Comando
o 4.3Aquisição de objetivos
o 4.4Controlo
o 4.5Cálculo do tiro
o 4.6Unidades de tiro
o 4.7Serviços de especialidades
o 4.8Serviços de logística
5Classificação da artilharia
o 5.1Segundo o emprego
o 5.2Segundo o calibre das armas
o 5.3Segundo o armamento e a trajetória de tiro
o 5.4Segundo a propulsão
6Artilharia por países
o 6.1Artilharia no Brasil
o 6.2Artilharia em Portugal
7Ver também
8Referências
9Bibliografia
10Ligações externas
Artilharia ferroviária: peça de 320 mm montada sobre um vagão ferroviário do Exército Francês,
durante a Primeira Guerra Mundial.
Artilharia antiaérea: peça de 7,5 cm Krupp num reparo antiaéreo montado num camião do Exército
Alemão, durante a Primeira Guerra Mundial.
Artilharia naval: torre tripla com peças de 460 mm do couraçadoYamato da Marinha Imperial
Japonesa, durante a Segunda Guerra Mundial.
Artilharia estratégica: lançamento de mísseis balísticos MGM-31 Pershing do Exército dos EUA,
na década de 1960.