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Matemática Discreta
Sumário
1 GRAFOS
Grafos
A palavra grafo tem vários significados. Em linguagem não matemática, refere-se a um
método de representação de uma ideia ou conceito, por meio de uma ilustração ou por
escrito.
Grafos
A palavra grafo tem vários significados. Em linguagem não matemática, refere-se a um
método de representação de uma ideia ou conceito, por meio de uma ilustração ou por
escrito. Tanto em matemática como na linguagem corrente, costuma-se referir-se a um
diagrama usado para exibir o relacionamento entre duas grandezas.
Objetivos
(1)
(2)
(3)
Coloração de mapas
A pergunta é:
Qual é o menor número de cores necessárias para colorir o mapa?
SOLUÇÃO:
A pergunta é:
Qual é o menor número de cores necessárias para colorir o mapa?
Respostas:
(1) Não.
Respostas:
(1) Não.
(2) Sim.
Respostas:
(1) Não.
(2) Sim. Procure traçar um mapa que exija apenas duas cores. Exemplo, um
continente com 2 paı́ses.
Respostas:
(1) Não.
(2) Sim. Procure traçar um mapa que exija apenas duas cores. Exemplo, um
continente com 2 paı́ses.
(3) Problema notoriamente difcil. O problema é conhecido como o problema
das quatro cores de um mapa. Foi exposto pela primeira vez em 1852
por Francis Guthrie e permaneceu sem solução por cerca de um século,
até que em meados da década de 1970, Appel e Haken provaram que
todo mapa pode ser colorido usando-se, no máximo quatro cores.
Osnildo Carvalho Matemática Discreta
Princı́pio das Gavetas
Referências
Ora, seria praticamente impossı́vel umn estudante matriculado em dois cursos fazer
ambos os exames finais se eles fossem realizados no mesmo intervalo de tempo.
Uma solução simples para esse problema conciste em realizar apenas um exame
durante qualquer perı́odo. Porém, se o perı́odo de exames começa em maio, só
terminará no fim de novembro!
A solução é ter o menor número possı́vel de perı́odos de exame.
Tanto o problema de coloração de mapas quanto quanto o escalonamento de exames
tem a mesma estrutura básica.
Três serviços
Imagine uma ”cidade” contendo três casas e três usinas, que fornece gás, água e
eletricidade. Como planejador urbano, você deve estabelecer ligações de cada serviço
com cada casa. É preciso ter três fios elétricos (da usina para cada uma das três
casas), três canos de água (do reservatório para cada casa) e três linhas de gás (da
usina para as casas). As casas e as usinas podem ser colocadas em qualquer lugar que
queiramos. Mas dois fios/canos/lihnas jamais devem se cruzar!
O diagrama da figura 3 mostar uma tentativa fracassada para construir uma disposição
coveniente.
SOLUÇÃO:
O diagrama da figura 3 mostar uma tentativa fracassada para construir uma disposição
coveniente.
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO: Se sua cidade tem mais de duas interesecções onde se cruza em número
ı́mpar de caminhos, então tal trajeto é impossı́vel.
Grafo - definição
Um grafo é um par G = (V, E), em que V é um conjunto finito e E é um conjunto de
subconjuntos de dois elementos de V .
Grafo - definição
Um grafo é um par G = (V, E), em que V é um conjunto finito e E é um conjunto de
subconjuntos de dois elementos de V .
Não entendeu?
Grafo - definição
Um grafo é um par G = (V, E), em que V é um conjunto finito e E é um conjunto de
subconjuntos de dois elementos de V .
Não entendeu? pode parecer que não tenha nada a ver com os problemas motivadores
que introduzimos?
Grafo - definição
Um grafo é um par G = (V, E), em que V é um conjunto finito e E é um conjunto de
subconjuntos de dois elementos de V .
Não entendeu? pode parecer que não tenha nada a ver com os problemas motivadores
que introduzimos?
Exemplo 1
Seja
G = ({1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, {{1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {3, 4}{5, 6}})
Aqui V é o conjunto finito {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e E é o conjunto que contém cinco
subconjuntos de dois elementos de V : {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {3, 4} e {5, 6}. Portanto
G = (V, E) é um grafo.
Exemplo 1
Seja
G = ({1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, {{1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {3, 4}{5, 6}})
Aqui V é o conjunto finito {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e E é o conjunto que contém cinco
subconjuntos de dois elementos de V : {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {3, 4} e {5, 6}. Portanto
G = (V, E) é um grafo.
Cada aresta em E é representada por uma curva entre dois pontos. e = {u, v} ∈ E,
onde a areta e como uma curva unindo os pontos que representam u e v.
Adjacência - definição
Sejam G = (V, E) um grafo e u, v ∈ V . Dizemos que u é adjacente a v se e somente
se {u, v} ∈ E. A notação u ∼ v significa que u é adjacente a v.
Adjacência - definição
Sejam G = (V, E) um grafo e u, v ∈ V . Dizemos que u é adjacente a v se e somente
se {u, v} ∈ E. A notação u ∼ v significa que u é adjacente a v.
Cuidado!
Não devemos dizer que u ”está conectado a v”. A expressão está conectado a tem
significação inteiramente diferente. Dizemos que u está unido a v.
Ponto terminal
Se {u, v} é uma aresta de G, dizemos que u e v são pontos terminais da aresta.
Essa linguagem lembra o traçado de G: os pontos terminais da curva que representa a
aresta {u, v} são os pontos que representam os vértices u e v.
Ponto terminal
Se {u, v} é uma aresta de G, dizemos que u e v são pontos terminais da aresta.
Essa linguagem lembra o traçado de G: os pontos terminais da curva que representa a
aresta {u, v} são os pontos que representam os vértices u e v. Todavia, é importnte
ter sempre em mente que uma aresta de um grafo não é um segmento de reta ou
curva; mas é um subconjunto de dois elementos do conjunto de vértices.
Incidente
Um vértice nunca pode ser considerado adjacente a si mesmo.
Linguagem matemática!
A palavra GRAFO não está 100% padronizada. O que chamamos de GRAFO é
frequentemente designado grafo simples. Há outras formas mais exóticas de grafos.
Linguagem matemática!
A palavra GRAFO não está 100% padronizada. O que chamamos de GRAFO é
frequentemente designado grafo simples. Há outras formas mais exóticas de grafos.
Linguagem matemática!
A palavra GRAFO não está 100% padronizada. O que chamamos de GRAFO é
frequentemente designado grafo simples. Há outras formas mais exóticas de grafos.
Linguagem matemática!
A palavra GRAFO não está 100% padronizada. O que chamamos de GRAFO é
frequentemente designado grafo simples. Há outras formas mais exóticas de grafos.
Linguagem matemática!
A palavra GRAFO não está 100% padronizada. O que chamamos de GRAFO é
frequentemente designado grafo simples. Há outras formas mais exóticas de grafos.
Aqui admitiremos que os grafos não terão laços nem arestas paralelas, ou seja,
grafos simples
Caso queiramos admitir um grafo que pode ter arestas paralelas e laços, empregamos a
palavra MULTIGRAFO.
Osnildo Carvalho Matemática Discreta
Princı́pio das Gavetas
Referências
Vizinhaça
Seja G = (V, E) um grafo e suponhamos que u e v sejam vértives de G. Se u e v são
adjacentes, dizemos também que u e v são vizinhos. O conjunto de todos os vizinhos
de um vértice v é chamado de vizinhaça de v e se denota por N (v). Isto é,
N (v) = {u ∈ V : u ∼ v}
N (1) =
N (1) = {2, 3} , N (2) = {1, 3}, N (3) = {1, 2, 4} N (4) = {3} N (5) =
N (1) = {2, 3} , N (2) = {1, 3}, N (3) = {1, 2, 4} N (4) = {3} N (5) = {6} N (6) =
N (1) = {2, 3} , N (2) = {1, 3}, N (3) = {1, 2, 4} N (4) = {3} N (5) = {6} N (6) = {5}
N (7) =
N (1) = {2, 3} , N (2) = {1, 3}, N (3) = {1, 2, 4} N (4) = {3} N (5) = {6} N (6) = {5}
N (7) = ∅
GRAU
Seja G = (V, E) e seja v ∈ V . O grau de v é o número de arestas com as quais v é
incidente. O grau (degree) de v se denota por dG (v) ou, se não houver risco de
confusão apenas d(v). onde
d(v) = |N (v)|
d(1) =
d(1) = 2 , d(2) =
= 2 + 2 + 3 + 1 + 1 + 1 + 0 = 10
Osnildo Carvalho Matemática Discreta
Princı́pio das Gavetas
Referências
SOLUÇÃO: ∆(G) =
Grafos regulares
Se todos os vértices de G têm o mesmo grau, dizemos que G é regular. Se um grafo é
regular e todos os vértices têm grau r, o grafo também é chamado r-regular.
Grafos regulares
Se todos os vértices de G têm o mesmo grau, dizemos que G é regular. Se um grafo é
regular e todos os vértices têm grau r, o grafo também é chamado r-regular.
Observação
Os termos aresta e vértices não são padronizados. Alguns autores se referem aos
vértices como nós, outros chamam-nos de pontos. Analogamente, as arestas também
são denominadas arcos, conexões ou linhas.
Grafos completos
Seja G um grafo. Se todos os pares de vértices distintos são adjacentes em G, dizemos
que G é completo.
Grafos completos
Seja G um grafo. Se todos os pares de vértices distintos são adjacentes em G, dizemos
que G é completo. Um grafo completo de n vértices se denotapor Kn .
O grafo da figura é um K5
Recapitulando
Começamos motivando o estudo da teoria dos grafos com três problemas clássicos (e
variações não banais destes). Introduzimos, então, formalmente, o conceito de grafo,
tendo o cuidado de distinguir entre um grafo e sua imagem pictórica. Estudamos a
relação de adjacência, concluindo com o resultado de que a soma dos graus dops
vértices em um grafo é igual ao dobro do número de aresta do grafo. Por fim,
introduzimos uma terminologia adicional da teoria dos grafos.
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