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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS

OTIS

MANUAL DE
EQUIPAMENTOS
ATLAS
ACBD

Field Operation Department

Elaborado por: Revisão: 0


Willian Laeber Francez Data: 25.01.2002
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
ÍNDICE

1 OBJETIVO: ............................................................................................................................................................. 3

2 APLICAÇÃO:........................................................................................................................................................... 3

3 INTRODUÇÃO: ....................................................................................................................................................... 3
3.1 Controles ACBD/BB ............................................................................................................................................. 3

3.2 Legendas .............................................................................................................................................................. 4


3.2.1 Simbologia....................................................................................................................................................... 4
3.2.2 Nomenclatura de componentes ...................................................................................................................... 6
3.2.3 Função de Relês e Contatores........................................................................................................................ 6
3.2.4 Representação dos contatos........................................................................................................................... 9

3.3 Relês e Chaves do ACBD .................................................................................................................................. 10


3.3.1 Relê “SR”....................................................................................................................................................... 10
3.3.2 Relê “ES” ....................................................................................................................................................... 12
3.3.3 Chave “CR9A” ............................................................................................................................................... 13
3.3.4 Chave “6B3A” ................................................................................................................................................ 14
3.3.5 Chave “CR5”, “25AA”, “5”, “7”, “10” e “11” .................................................................................................... 15

3.4 Código dos Relês ............................................................................................................................................... 16

3.5 Seqüência Operacional ...................................................................................................................................... 17


3.5.1 Chamada e Preparação de Partida............................................................................................................... 18
3.5.2 Seqüência de fechamento da porta de cabina.............................................................................................. 19
3.5.3 Partida e aceleração ..................................................................................................................................... 20
3.5.4 Primeiro avanço do seletor............................................................................................................................ 21
3.5.5 Segundo avanço do seletor........................................................................................................................... 22
3.5.6 Preparação de parada................................................................................................................................... 23
3.5.7 Parada ........................................................................................................................................................... 24
3.5.8 Finalização da Parada................................................................................................................................... 25
3.5.9 Abertura da porta de cabina.......................................................................................................................... 26
3.5.10 Descanso da série “00” ................................................................................................................................ 27

3.6 ASCA .................................................................................................................................................................. 28

3.7 Tabela de posicionamento de limites e cavaletes.............................................................................................. 30


3.7.1 Posicionamento dos cavaletes e limite ......................................................................................................... 31

3.8 Reator. ................................................................................................................................................................ 32

3.9 RTA – Relê de Temperatura .............................................................................................................................. 33

3.10 Freio à disco FD 32 / 35................................................................................................................................... 35

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1
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
Objetivo:
OTIS
Fornecer informação do sistema ACBD para auxiliar nos procedimentos de manutenção.

2 Aplicação:

Equipamentos ACBD /BB marca Atlas .

3 Introdução:

3.1 Controles ACBD/BB

Controle a relês (convencional) para elevadores acionados por máquina com engrenagem e motor alimentados
por corrente alternada. Podendo ter uma velocidade “ACBD.1V” (AC1), duas velocidade “ACBB.VV (AC2) ou controle
de velocidade pelo módulo Alpha “ACBBVV.CAFD”. O seletor e o despacho estão integrados no mesmo painel de
controle.
Utiliza fita seletora metálica (ASCA), para indicação do posicionamento ao seletor.

ACBD – Automático Coletivo com Seleção na Descida - DCC


As chamadas de cabina são atendidas em qualquer direção e as de pavimento são atendidas somente na
direção de descida. As botoeiras de pavimento possuem um único botão que corresponde a descida.

ACBB – Automático Coletivo com Seleção na Subida e na Descida - FCC


As chamadas de cabina e pavimentos são atendidas em qualquer direção. As botoeiras de pavimento possuem
dois botões que correspondem a subida e descida.

Parte Superior ou Controle:


parte da lógica do comando, é onde se localizam os relês
ES ou SR, circuito do controle, circuitos de tempo, seletor e
despacho.

Parte Inferior ou Acionamento:


parte de potência do comando, é onde se localizam as
chaves, contatoras, de potências

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3.2
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Legendas
OTIS
3.2.1 Simbologia

Principais símbolos utilizados em Diagramas Villares/Atlas

DENOMINAÇÃO SÍMBOLO

Linha da parte superior do painel

Linha da parte inferior do painel

Interligação entre parte superior e inferior

Linha externa ao painel

Interseção de linhas

Cruzamento de linhas sem ligação

Terminal de ligação

Continuação de ligação

Contato NA do relê ES/SR

Contato NF do relê ES/SR

Contato NA de Chaves e Contatoras

Contato NF de Chaves e Contatoras

Contato NA de acionamento mecânico

Contato NF de acionamento mecânico

Bobina de Relê ES / SR

Bobina de Chave ou Contatora

Contato de trinco ou porta de pavimento

Capacitor eletrolítico

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DENOMINAÇÃO SÍMBOLO

Fusível

Resistor Fixo

Resistor ajustável

Resistor regulável

Botão NA com trava

Botão NA sem trava

Botão NF sem trava

Conexão entre pino e soquete

Terminal em pino

Terminal em soquete

Diodos

Led’s

Tiristor

Transistor NPN/PNP

Lâmpada

Tomada bipolar

Reator / Indutor

Transformador trifásico

Transformados monofásico

Enrolamento de motor

Resistência do RTA

Contato do ASEL, pick-up e rebite

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3.2.2 Nomenclatura de componentes

SIGLA NOME
APC ⇒ “Aparelho de Porta da Cabina” ⇒ Operador de Porta de Cabina
CT ⇒ Para porta de pavimento manual contato de porta travada.
DCC ⇒ Dispositivo de carga concentrada
GW ⇒ Contato do bloco de segurança
ID1 ⇒ Contato (ASCA/ASEL) de parada na descida
IS1 ⇒ Contato (ASCA/ASEL) de parada na subida
LCD ⇒ Limite de curso na descida
LCS ⇒ Limite de curso na subida
LD1 ⇒ Limite de parada na descida
LS1 ⇒ Limite de parada na subida
LD2 ⇒ 2º Limite de corte de alta na descida
LS2 ⇒ 2º Limite de corte de alta na subida
LD3 ⇒ 1º Limite de corte de alta na descida
LS3 ⇒ 1º Limite de corte de alta na subida
LFC ⇒ Contato de segurança da fita seletora
LRG ⇒ Contato da polia esticadora do cabo de segurança
LNS ⇒ Sensor de pavimento para nivelamento manual na subida
LND ⇒ Sensor de pavimento para nivelamento manual na descida
PAP ⇒ Chave de segurança para acesso ao poço
PC ⇒ Contato de porta de cabina
PEM ⇒ Porta de emergência da cabina (alçapão)
PP ⇒ Para porta de pavimento manual contato de porta encostada para porta automática contato de trava
RG ⇒ Contato de segurança do regulador de velocidade

3.2.3 Função de Relês e Contatores

Relê Função
Série 00 ⇒ SELETOR - Indica o pavimento em que está o carro
1 ⇒ Relê que comanda a manobra de subida
2 ⇒ Relê que comanda a manobra de descida
29 ⇒ Relê do circuito de segurança geral
29A ⇒ Relê auxiliar do relê 29, Impede a atuação do circuito de segurança (SCT) se a cabina parar
desnivelada (falta de energia – falha do sistema)
32 ⇒ Relê auxiliar de manobra, liga o relê 70T, faz intertravamento do relê 45, liga o relê 65 e desliga o
relê PM.
32B ⇒ Relê auxiliar de manobra durante o nivelamento manual
34 ⇒ Relê de preparação de parada
34I ⇒ Relê auxiliar do relê 34
35 ⇒ Relê de alta velocidade
35L ⇒ Relê auxiliar do relê 35, evita parada durante a passagem da alta velocidade para a baixa e reduz o
deslize em parada de emergência
39 ⇒ Relê que indica o instante do avanço do seletor e limita o tempo de preparação de parada
39A ⇒ Relê que conta tempo de intertravamento do “00” atual até ligar o “00” seguinte, quando cair o relê
NA
39B ⇒ Relê que conta tempo de intertravamento do “00” atual até ligar o “00” seguinte, quando cair o relê
NB
40 ⇒ Relê que indica porta de cabina fechada
40A ⇒ Relê auxiliar do relê 40, quando em nivelamento

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41 / 41A
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⇒ Relês que indicam que todas as portas de pavimentos estão fechadas – TV – encostadas; TC –
travadas
45 ⇒ Relê principal de operação de porta – abertura e fechamento
45T ⇒ Relê que conta tempo para reabrir porta quando falhar a partida ou para desligar o MPC
58D ⇒ Relê de nivelamento manual do carro na descida
58S ⇒ Relê de nivelamento manual do carro na subida
58T ⇒ Relê que evita inversão brusca de direção durante nivelamento manual
60 ⇒ Relê de operação em automático
60A ⇒ Relê Auxiliar do relê 60
65 ⇒ Relê auxiliar de manobra no seletor, introduz resistência de descanso nos relês da série “00”
70 ⇒ Relê auxiliar do relê 70T
70B ⇒ Relê auxiliar do relê 70
70T ⇒ Relê que conta tempo de porta aberta, garantindo a direção
77 ⇒ Relê de indicação de carro lotado (80%). Liga quando lotado, impedindo o atendimento das
chamadas externas
80 ⇒ Relê que inicia a manobra de partida, ligando o circuito de porta
81 ⇒ Relê que indica a existência de chamadas
81D ⇒ Relê que seleciona direção de descida
81S ⇒ Relê que seleciona direção de subida
82D ⇒ Relê que auxilia no avanço do seletor e na preparação de parada na direção de descida
82S ⇒ Relê que auxilia no avanço do seletor e na preparação de parada na direção de subida
série 100 ⇒ Relês que indicam chamadas de pavimentos de subida
série 200 ⇒ Relê que indicam chamadas de pavimentos de descida
300 ⇒ Relê que corta o tempo de 70T, permitindo a partida imediata do carro
série 300 ⇒ Relê que indicam chamadas de cabina
A ⇒ Chave que alimenta o enrolamento de alta velocidade do motor de tração
B ⇒ Chave que alimenta o enrolamento de baixa velocidade do motor de tração
CPA ⇒ Relê que ao registrar uma chamada de pavimento aciona a campainha quando a porta estiver
aberta
D ⇒ Chave que alimenta o motor de tração para descer
DC ⇒ Relê que introduz resistência de descanso no circuito, quando estiver sem manobra
DCA ⇒ Relê auxiliar do relê DC
EA ⇒ Relê que estabelece o Serviço Hospitalar de Emergência”
EB ⇒ Relê que transfere o funcionamento para “SHE”
ETA1 ⇒ Relê que conta tempo para curto circuitar a 1ª seção das resistências de partida do enrolamento de
alta velocidade
ETA2 ⇒ Relê que conta tempo para curto circuitar a 2ª seção das resistências de partida do enrolamento de
alta velocidade
ETB1 ⇒ Relê que conta tempo para curto circuitar a resistência / reator do enrolamento de baixa velocidade
FF ⇒ Relê de falta ou inversão de fase
IM ⇒ Relê indicador de “massa”
I69 ⇒ Relê que indica a presença do carro no extremo inferior
N ⇒ Relê que atua no circuito de alimentação do IPS
NA ⇒ Relê que cai no avanço do seletor para operar a série “00” (alternando com NB)
NB ⇒ Relê que cai no avanço do seletor para operar a série “00” (alternando com NA)
AO ⇒ Relê que impede a 2ª interrupção de NA, em caso de dois rebites NA por pavimentos
OB ⇒ Relê que impede a 2ª interrupção de NB, em caso de dois rebites NB por pavimentos
PA ⇒ Relê que liga o motor do operador de porta para abrir porta de cabina
PAA ⇒ Relê que desliga o motor do operador de portas, depois da porta totalmente aberta
PAB ⇒ Relê auxiliar do relê PA
PBR ⇒ Relê que alerta o ascensorista para chamada de pavimento
PF ⇒ Relê que liga o motor do operador de porta para fechar a porta da cabina
PFB ⇒ Relê auxiliar do relê PF
PM ⇒ Relê que curto circuita as resistências do motor do operador de porta
RA1 ⇒ Chave que curto circuita a 1ª seção das resistências de partida do enrolamento de alta velocidade

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RA2 ⇒
OTIS
Chave que curto circuita a 2ª seção das resistências de partida do enrolamento de alta velocidade
RB1 ⇒ Chave que curto circuita a resistência/reator do enrolamento de baixa velocidade
RO ⇒ Relê que bloqueia o fechamento da porta quando ocorrer ondulação de fase
RPM ⇒ Relê de proteção do motor (CA) de tração
RP1 ⇒ Relê de proteção – falta ou inversão de fases, desequilíbrio entre fases (ondulação) e fuga para
massa
RWM ⇒ Relê que impede a partida do carro com excesso de carga (110%) e aciona o alarme
S ⇒ Chave que alimenta o motor de tração para subir
S69 ⇒ Relê que indica a presença do carro no extremo superior
SCT ⇒ Relê que evita a partida do elevador se no inicio do fechamento da porta de cabina, ocorrer o
acionamento antecipado do contato de trinco “CT” (trinco curto circuitado)
STHA ⇒ Relê que atua como sentinela de trafego, desliga quando o facho de luz da porta for interrompido
STHT ⇒ Relê ligado por STHA, que conta tempo para manter a porta aberta após a interrupção do fecho
luminoso da porta, não permite ligar o relê 45
TC ⇒ Relê que indica o serviço de ascensorista
TCA ⇒ Relê auxiliar de TC
VM ⇒ Chave que liga/desliga o motor da ventilação forçada do motor de tração
VMT ⇒ Relê que controla a ventilação do motor de tração.
SHE ⇒ Chave manual de acionamento do Serviço Hospitalar de Emergência
TCA ⇒ Chave manual para acionar o Serviço de Ascensorista (AS)
OEI ⇒ Chave manual para acionar a Operação de Emergência em caso de Incêndio
SEM ⇒ Serviço de Emergência
SCB ⇒ Serviço de Corpo de Bombeiro
CP ⇒ Controle de Porta
AFP ⇒ Abertura e Fechamento de Porta
APF ⇒ Auxiliar de AFP
CFP ⇒ Controle de Fechamento de Porta

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3.2.4 Representação dos contatos.

Os relês / chaves / contatoras podem ter dois tipos de contatos:


Os relês, chaves e contatoras, apresentam contatos normalmente abertos e fechados

na ⇒ normalmente aberto
nf ⇒ normalmente fechado

Os circuitos elétricos são desenhados olhando-se por trás dos painéis desenergizados.

Relês “ES e SR
Circuito lógico do sistema.

Relês CR5 / CR9A, chaves e contatoras


Circuito de potência.

Numeração dos contatos.


A numeração dos contatos é feita esquematicamente, colocando-se o numero ao lado do contato.
Para relês SR / ES, o numero indica a lâmina inferior, isto é a mais próxima da base do relê.

Para relês CR5 / CR9A, chaves e contator 6B3A, o numero indica o terminal esquerdo dos contatos fixos, e a
letra indica o lado móvel do contato (lado da trança).

Contato 12 do relê 35L contato 11 do relê 2

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3.3 Relês e Chaves do ACBD
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3.3.1 Relê “SR”

Os relês SR são instalados nos painéis com os contatos posicionados acima da bobina

Olhando pelo lado de trás do painel, os contatos estão divididos em colunas e linhas.
A contagem é feita da esquerda para a direita e de baixo para cima.

☞ A base da bobina é considerada sempre como referência, isto é as lâminas inferiores do relê são as que
estão mais próximas da base.

☞ Os terminais da bobina do relê estão dispostos sempre na configuração:


Bobina Esquerda (BE) ⇒ terminal positivo
Bobina Direita (BD) ⇒ terminal negativo
Bobina Central (BC) ⇒ terminal comum, no caso do relê apresentar bobinas duplas.

Olhando pelo lado da frente do painel:


aA contagem é contrária a feita pelo lado posterior, ou seja, é feita da direita para a esquerda e de baixo para
cima.

Parafuso para ajuste


do
entreferro do relê

Obs.: Todas as regulagens deverão ser realizadas


painel de comando desenergizado, salvo
orientação especifica
Regulagem do percurso da armadura do relê SR.
Para diminuir o percurso da armadura,
desapertar o parafuso “B”, e a contraporca “A”, girar o
parafuso de ajuste “C” no sentido horario.
Para aumentar o percurso, girar no sentido anti-
horario ( regular com o relê ligado).
Para a troca da bobina, verificar se a contra porca “A”
esta apertada, remover os terminais da bobina, e a
bobina desapertando o parafuso “B”.

Obs.: A regulagem de 3,1 a 3,3 mm não se aplica ao


relê STL, a armadura movel deve encosta na base. Os
relês STL não possuem separador magnetico.

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Combinação do Relê SR
OTIS
Combinação Contato
N.º n.a n.f.
2 2 0
3 3 0
4 1 1
5 2 1
6 1 2
7 Bobina

Tabela do Relê SR

Tipo do Relê Desenho Tensão da


bobina
DE0640G001 25
DE0640G002 50
DE0640G003 62,5
Normal DE0640G004 125
DE0640G005 125
DE0640G006 230
DE0640G007 50
Andar DE0641G001 50
DE0641G002 125
Indicador de Massa DE0641G003 50
DE0641G004 125
DE0697G001 50
DE0697G002 125
Lento DE0697G003 25
DE0697G004 66
DE0727G001 50
Tempo DE0727G002 230
DE0727G003 125
DE0727G004 125
Eletrônico DE1859G001 50
DE1859G002 135
Falta de fase DE1859G003 14V - Fase
Sinal / Gongo DE2135G001 14V – CA

Código do Relê SR

Coluna Direita
Coluna Central
Coluna Esquerda
Relê tipo STL
Ex.:
DD1805 G 2 3 4 5

Para diminuir o percurso da armadura, desapertar o


parafuso “B”, e a contraporca “A”, girar o parafuso de
ajuste “C” no sentido horario.
Para aumentar o percurso, girar no sentido anti-
horario ( regular com o relê ligado).
Para a troca da bobina, verificar se a contra porca “A”
esta apertada, remover os terminais da bobina, e a
bobina desapertando o parafuso “B”.
Obs.: A regulagem de 3,1 a 3,3 mm não se aplica ao
relê STL, a armadura movel deve encosta na base.
Os relês STL não possuem separador magnetico.

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3.3.2 Relê “ES”
OTIS
Os relês ES são instalados nos painéis com os contatos posicionados ao lado da bobina.

Olhando pelo lado de trás do painel, os contatos estão divididos em linhas e colunas. Possuem a mesma
distribuição do relê SR, porém os relês ES estão deitados para o lado direito.
A contagem é feita de baixo para cima e da esquerda para a direita.

☞ A base da bobina é considerada sempre como referência, isto é as lâminas inferiores do relê são as que
estão mais próximas da base.

☞ Os terminais da bobina do relê estão dispostos sempre na configuração:
Bobina Esquerda (BE) (posição inferior esquerda) ⇒ terminal positivo
Bobina Direita (BD) (posição superior) ⇒ terminal negativo
Bobina Central (BC) (posição inferior direita) ⇒ terminal comum, no caso do relê apresentar bobinas
duplas.

Olhando pelo lado da frente do painel :a


A contagem é contrária a feita pelo lado posterior, ou seja, é feita da direita para a esquerda e de baixo para
cima.

Parafuso para ajuste


do
entreferro do relê

Obs.: Todas as regulagens realizadas deverão ser feitas com o painel de comando desenergizado, salvo orientação
especifica
Para regular a armadura temos que soltar a contra porca “A” e apertar o parafuso “B”, regulando na medida de
3,2 mm com o relê na posição desligado ou 0,4 mm para relê normal e 0,7 para relê de tempo com o relê na posição
ligado.
Os contatos deveram ter a abertura de 1,3 mm.
relê ligado
relê desligado
1,3 mm
1,3 mm

0,4 mm para relê normal


3,2 ± 0,3 mm
0,7 mm para relê de tempo
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Tabela do Relê ES

Combinações NA NF Combinações NA NF
02 0 2 33 3 3
06 0 6 35 3 5
08 0 8 40 4 0
11 1 1 42 4 2
13 1 3 44 4 4
15 1 5 51 5 1
17 1 7 53 5 3
20 2 0 60 6 0
22 2 2 62 6 2
24 2 4 71 7 1
26 2 6 80 8 0
31 3 1

Combinação do Relê ES

Quantidade de contatos NF
Quantidade de contatos NA
Ex.:
DD1731 G 0 2 4

relê ligado
1 3 MM relê desligado
3.3.3 Chave “CR9A”
1,3 mm

E – contato esquerdo
0,4 mm para relê normal
3,2 ± 0,3 mm D – contato direito
0,7 mm para relê de tempo

E – contato esquerdo
D – contato direito

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Regulagem da chave CR9A

1. Abertura dos contatos superiores (n.a.) devem ser de 6,0 a 7,0 mm, regular no parafuso limitador.
2. A abertura dos contatos inferiores de 1,5 a 2,5 mm.

Obs.: Todas as regulagens


deverão ser realizadas
painel de comando
desenergizado, salvo
orientação especifica

3.3.4 Chave “6B3A”

VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR

CA CC CA CC

CA – utilização em elevadores de corrente alternada


CC – utilização em elevadores de corrente contínua

Regulagem da chave 6B3A

Abertura do contato principal de 9 a 12,5 mm, pelo parafuso de regulagem (limitador)


Contatos principais de carvão, caso estejam gastos use a face oposta ou troque caso já tenha sido usado.
Abertura dos contatos auxiliares, para contatos n.a. de 0,8 a 3,3 mm (com a chave desligada) e para contatos n.f. de
1,5 a 2,7 mm (com a chave ligada).

Obs.: Todas as regulagens


deverão ser realizadas
painel de comando
desenergizado, salvo
orientação especifica

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Regulagem da abertura dos contatos 6B3A / CR9A

Para regular a abertura dos contatos devemos ajustar no parafuso de regulagem (limitador).
A mola (E-2081) usada na chave CR9A é mais forte que a mola (DE-8781) da chave 6B3A. Portanto, tomar
cuidar para não utilizar mola errada, que poderia causar aquecimento, redução da pressão nos contatos da chave,
dificuldade para ligar...

Obs.: Todas as regulagens


deverão ser realizadas
painel de comando
desenergizado, salvo
orientação especifica

3.3.5 Chave “CR5”, “25AA”, “5”, “7”, “10” e “11”

Chave “CR5” Chave “25AA”

VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR

Regulagem da chave 25 AA
O percurso dos contatos principais deverão ser 19 mm, regulado pelo conjunto tirante.
Os contatos auxiliares devem ter uma abertura de 3,5 a 5,5 mm

Obs.: Todas as regulagens


deverão ser realizadas
painel de comando
desenergizado, salvo
orientação especifica

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OTIS
Regulagem das chaves 5, 7 e 11

Abertura dos contatos principais de 14 a 16 mm, caso esteja alterado, regular no parafuso limitador.
Abertura dos contatos auxiliares de 3,5 a 5,5 mm.

Obs.: Todas as regulagens


deverão ser realizadas
painel de comando
desenergizado, salvo
orientação especifica

Regulagem da chave 10

☞ Nota: Pressão nos contatos, a mola superior é mais forte.

Abertura dos contatos principais de 14 a 16 mm, é ajustada pelo parafuso de regulagem, limitador, nos contatos
superiores girando no sentido horário a distância diminui, nos contatos inferiores o sentido horário aumenta a
distancia. Também pode-se fazer a regulagem colocando calços de ajuste sob a base dos contatos superiores.
Abertura dos contatos inferiores de 2,5 à 3,5 mm, se necessário substituir o par dos contatos fixos.

3.4 Código dos Relês

Código Substitui Substitui Volts (CC) Aplicação


DC3303 G 1 DD2440 G 1 DD2791 G 1 2,4 Chave memória – RTT70 Botão Eletrônico
DC3303 G 2 DD2440 G 2 DD2791 G 2 62,5 Normal – relê série
DC3303 G 3 DD2440 G 3 DD2791 G 3 125 Normal
DC3303 G 4 DD2440 G 4 - 125 Relê de tempo eletrônico – RTE
DC3303 G11 DD2440 G11 DD2791 G11 62,5 Pequeno tempo – relê série
DC3303 G12 DD2440 G12 DD2791 G12 125 Normal de pequeno tempo
DC3303 G16 DD2440 G16 - 125 Andar – com neutralização
DC3303 G21 DD2440 G21 - 15 CA Sinalização
DC3303 G22 DD2440 G22 - 125 Indicador de Massa
- DD2440 G23 - 220 CA Falta de Fase (DC1891 G3)
- DD2440 G24 - 93 Falta de Fase (DC1891 G1)
Seqüência Operacional

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3.5 Seqüência Operacional

Legenda Utilizada

208 ↑ ⇒ Liga Eletricamente

VMT ↓ ⇒ Desliga Eletricamente

LVM  ⇒ Liga Mecanicamente

INA ⇒ Desliga Mecanicamente

45T ↓ (t+) ⇒ Desliga após contar tempo

RD(XX) ↑ ⇒ Liga inserindo resistência de descanso no relê “XX”

(XXZyy) ⇒ Contato “yy” do relê “XXZ”


Supondo o elevador estacionado na primeira parada com a porta aberta.

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OTIS
3.5.1 Chamada e Preparação de Partida

Η Chamada de descida
realizada no terceiro
pavimento

203 ↑
Liga o relê de chamada

Liga o relê indicador de chamada Confirma a chamada


81 ↑ 81S ↑
Liga o relê que seleciona a direção iluminação do Botão
Ilumina o Botão de Pavimento

Retira as resistências de descanso DC ↑

Retira as resistências de descanso

DCA ↑ NB ↑ NA ↑
Energiza o Seletor

39B ↑ 39A ↑
Energiza o Seletor
Trava a posição atual
TRAVA
001 ↑
001A ↑

VMT ↓ 41 ↑ 41A ↑
A porta de pavimento estáTrava a
posição atual
encostada
VM ↑

Energiza a ventilação forçada


(se houver)A porta de pavimento VENTILADOR ↑
está
encostada
LVM 

29 ↑

Energiza a segurança
Energiza a ventilação forçada
Energiza a segurança

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OTIS
3.5.2 Seqüência de fechamento da porta de cabina

Segurança e direção
Porta de pavimento encostada 29 ↑ 81 ↑

45 ↑
Inicio da operação do fechamento
da porta de cabina

PFB↑ PF ↑ ETA1 ↑ ETB1 ↑

PM ↑ 45T ↓ (T+)

MPC ↑

Motor de porta energizado


(Sem resistência de descanso)

PC  CT 

Fecha a porta de cabina


A rampa mecânica é acionada pela
porta de cabina
40 ↑ 40A ↑

A porta de pavimento é travada

19
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
3.5.3 Partida e aceleração

29 ↑
Condições para a partida CT 
Segurança, porta de cabina, porta 41 ↑
de pavimento e direção 41A ↑
40 ↑
45 ↑
81S ↑

Prepara manobra de subida 1↑

Energiza o motor de tração S↑ A↑ 82S ↑ 35 ↑

35L ↑ 29A ↑

Freio energizado
Motor energizado ALTA ↑ BREQUE ↑

Tempo da resistência de partida ETA1 ↓(t+) ETB1 ↑→

32B ↑ RA1 ↑
Curto circuito das resistências de
partida

32 ↑ 58T ↑ RP ↓
Alimentação plena do motor

65 ↑ 45 ↑ 45T ↑

70T ↑ PM ↓ N↑

Inicio da mudança do IPS


IPS ↑
70B ↑ 70 ↑

20
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.4 Primeiro avanço do seletor

Passagem do primeiro para o


segundo pavimento

Quando passa o cavalete pelas


lâminas do ASCA, o contato é INA
aberto por alguns segundos.

NA ↓

002 e 002A
Liga pelo circuito 39 ↑ N↓ 002 ↑ 002A ↑
(NA11), (82S13), (00113)

Se mantém ligado pelo circuito:


(00212), (S6914). (I6914), (82D11) e 39A ↓(t+) IPS ↓
(39B22)

NA ↑ 001 ↓ 001A ↓ OA ↑

Mantém NA ↑

39 ↓(t+) 39A ↑ n N↑

Avança o IPS IPS ↑

21
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.5 Segundo avanço do seletor

Passagem do segundo para o


terceiro pavimento

Quando passa o cavalete pelas


lâminas do ASCA, o contato é INB
aberto por alguns segundos.

NB ↓

003 e 003A
Liga pelo circuito
(NB14), (82S14), (00213) 39 ↑ N↓ 003 ↑ 003A ↑

Se mantém ligado pelo circuito:


(00312), (S6913). (I6913), (82D12) e 39B ↓(t+) IPS ↓
(39A22)

NB ↑ OA ↓ OB ↑ 002 ↓ 002A ↓

Mantém NB ↑

Avança o IPS 39 ↓(t+) 39B ↑ nN↑

IPS ↑

22
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.6 Preparação de parada

Preparação de parada
003 ↑
Ao ligar o relê da série “000”
correspondente ao pavimento da
chamada, imediatamente inicia-se o
retardamento, preparando a parada
81s 81S ↓ 81 ↓

O elevador inicia a parada,


mantendo a direção de descida 81D ↑ 81 ↑

NB ↑ 82S ↑ NA ↑ 39 ↑

Ao ligar o 34, deixa A e 35


dependendo apenas de
IS2 para o corte de alta 34I ↑ 34 ↑ IS2

Quando o cavalete central direito


abre os contatos IS2 e IS1 do ASCA

35 ↓ A↓

ALTA ↓ 35L ↓(t+) RA1 ↓ B↑

ETB1 ↓(t+) ETA1 ↑

Elimina o reator do motor de baixa


RB1 ↑
23
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.7 Parada

Durante o corte de alta, o contato IS1 35L ↓(t+)


IS1 também abre, uma vez que está
na mesma linha do IS2.
Devido ao relê 35L o relê 1 não cai.
O relê 35L permanece ativo o tempo
suficiente para permitir a abertura e
fechamento de IS1 sem que o relê 1 1↓
seja desenergizado

Desliga a chave B
S↓ B↓ 82S ↓

RB1 ↓

Desliga o motor de baixa e o freio


BREQUE ↓ MOTOR ↓

32 ↓ 32A ↓ 32B ↓

58T ↓(t+)

70T ↓(t+) 45T ↓(t+)

65 ↓ N↓ OB ↓ 45 ↓

34 ↓ IPS ↓

24
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.8 Finalização da Parada

Travamento da direção 70 ↑ 65 ↓

O elevador para com a direção já


selecionada, 81D fica ligado pelo
tempo de 70T, para que a direção
fique assegurada até que o
passageiro possa entrar na cabina
e registrar a chamada. 81 ↑ 81D ↑

Cancelamento de chamada 40 ↑ 65 ↓ 77 ↓ 81S ↓ 203 ↑ 003 ↑

203 ↓ ↓

Desliga a luz do botão de chamada


BL ↓

25
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

3.5.9 Abertura da porta de cabina

45 ↓

PAA ↑ PFB ↓ ETA1 ↓ (t+) PF ↓

O motor de porta da cabina é MOTOR APC ↓ 45T ↑


desenergizado

PAB ↑ PA ↑ 70T ↑

PM ↑ 45T ↓ (t+)

Ao abrir a porta da cabina,


a rampa mecânica destrava trinco, APC ↑
permitindo que a porta de pavimento
possa ser aberta

LPA  PC  CT 

PAA ↓ (t+)

40A ↓ 40 ↓

PA ↓ PAB ↓ 70T ↓ (t+)

APC ↓

PM ↓ 45T ↑

26
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
3.5.10 Descanso da série “00”

70T ↓

70 ↓ 70B ↓

81 ↓ 81D ↓

DC ↓ 65 ↓

NA ↓ NB ↓ RD(60) ↑ 39A ↓(t+) RD(003) ↑


RD(003A) ↑

39A ↓ 39B ↓

DCA ↓ RD(S69) ↑ RD(I69) ↑

VMT ↑(t+) RD(29) ↑ RD(60A) ↑


RD(29A) ↑

VM ↓

VENTILADOR ↓

LVM 

29 ↓ 29A ↓

27
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
3.6 ASCA

ASCA – Aparelho Seletor de Corrente Alternada


Os interruptores são montados no suporte de modo a obterem quatro linhas de ação, a uma distância de 19 a 21
mm do ponto de referência

O ASCA visto pelo lado que está suspensa a cabina, está fixado o interruptor 1 e do lado do contrapeso está
fixado o interruptor 2.

Os cavaletes são instalados na fita de modo a acionar um determinado cavalete

Deve-se soltar a braçadeira a fim de regular as linhas de ação da fita seletora

28
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS

Interruptor 1: Interruptor 2:
(lado da polia de tração)
INB – Avanço do seletor NB
INA – Avanço do seletor NA ID1 – Parada na descida
IS1 – Parada na subida ID2 – Corte de alta na descida
IS2 – Corte de alta na subida

O ideal é que a abertura dos contatos dos interruptores seja de 1,5 a 2 mm, e que o cavalete passe por debaixo
da pilha de contatos

29
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
3.7 Tabela de posicionamento de limites e cavaletes
(Utilizar apenas como base)

Velocidade (m/s) 45 60 75 SIGNIFICADO


Velocidade (m/m) 0,75 1,00 1,25
LIMITES
LCD / LCS - 200 - 200 - 200 FIM DE CURSO
LD1 / LS1 0 0 0 PARADA
“X” - LD3 / LS3 1100 1600 1800 CORTE DE ALTA VELOCIDADE
950 1450 1850 CAVALETES
ID1 90 70 40 PARADA DESCIDA
IS1 90 70 40 PARADA SUBIDA
ID2 1150 1650 1850 CORTE DE ALTA DESCIDA
IS2 1150 1650 1850 CORTE DE ALTA SUBIDA
INA (1/2) PD* (1/3 e 2/3) PD* (1/3 e 2/3) PD* AVANÇO SELETOR (NA)
INB (1/2) PD* (1/3 e 2/3) PD* (1/3 e 2/3) PD* AVANÇO SELETOR (NB)

PD* = Pé Direito

LCS – LIMITE DE FIM DE CURSO NA SUBIDA


LS1 – LIMITE DE PARADA NA SUBIDA
LS3 – LIMITE DE CORTE DE ALTA VELOCIDADE NA SUBIDA

LD3 – LIMITE DE CORTE DE ALTA VELOCIDADE NA DESCIDA


LD1 – LIMITE DE PARADA NA DESCIDA
LCD – LIMITE DE FIM DE CURSO NA DESCIDA

30
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
3.7.1 Posicionamento dos cavaletes e limite

31
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
3.8 Reator.
OTIS
Tem por função suavizar a passagem da alta para a baixa velocidade
Cada elevador tem sua regulagem particular.
Iniciar com 50 espiras, se continuar com a mudança de velocidade brusca, aumentar de 10 em 10 o numero de
espiras até conseguir a regulagem adequada.
Caso o elevador não consiga atingir a velocidade de nivelamento antes de parar, diminuir o numero de espiras,
Para efetuar a regulagem, a cabina deve viajar vazia no sentido de subida, com tensão nominal e o relê calçado
ligado

Obs.: Seguir rigorosamente as seqüências de ligação, entrada e saída (x, y, z), pois a troca poderá provocar a
inversão de rotação do motor.

220 V 380 / 220 /


440 V 380 / 220 V 380 / 220 /
440 V 440 V 380 /
X 440 V
0 0 0 Y X
Z Y 90 180 45
X Z
10 20 5 Y X
Z Y 60 120 30
X
20 40 10 Y

220 V 380/400 V 220 / 380 / 440 V


N.º de N.º de N.º de
espiras entrada saída espiras entrada saída espiras entrada saída
10 0 10 20 0 20 5 0 5
20 0 20 40 0 40 10 0 10
30 60 90 60 120 180 15 30 45
40 20 60 80 40 120 20 10 30
50 10 60 100 20 120 25 5 30
60 0 60 120 0 120 30 0 30
70 20 90 140 40 180 35 10 45
80 10 90 160 20 180 40 5 45
90 0 90 180 0 180 45 0 45

32
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
3.9 RTA – Relê de Temperatura
OTIS
Partes a serem verificadas:
1. Verificar se os pontos bimetálicos curvam-se no mesmo sentido.
2. Verificar se a alavanca de regulagem está posicionada na porcentagem de corrente correta.
3. Verificar se as resistências não estão encostadas nas lâminas bimetálicas.
4. Conferir se o contato abre quando o RTA é acionado.

Tabelas para aplicação de *RTA


Valor da Resistência utilizada e posição do braço de ajuste

tipo CE125
máq. 208 V 380 V 440 V
Tipo
motor CV AC 80% 100% 120% 80% 100% 120% 80% 100% 120%
A328C 2,5 1 9 6,7 4,7
A328A 4,9 2 20 9 9

tipo 360 / 365


máq. 208 V 380 V 440 V
tipo
motor CV AC 80% 100% 120% 80% 100% 120% 80% 100% 120%
A253 3 1 9 4,7 4,7
A253 5 1 20 9 9
A253 7 1 20 13 9
A254 10 1 32 20 20
A334 7 2 20 13 9
A335 10 2 32 20 13
A336 15 2 48 20 20
A337 15 1 48 20 20

33
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
OTIS
tipo 257
máq. 208 V 380 V 440 V
tipo
motor CV AC 80% 100% 120% 80% 100% 120% 80% 100% 120%
A323 3 1 13
A323 5 1 20 9 9
A383 7,5 1 20 13 13
A383 10 1 32 20 20
A384 15 1 48 32 20
A384 15 1 20
A385 10 2 32 20
A385 10 2 32 20 20
A446 15 2 48
A447 15 2 48 32 20

tipo 147 / 247


máq. 208 V 380 V 440 V
tipo
motor CV AC 80% 100% 120% 80% 100% 120% 80% 100% 120%
A320 5 1 20 9 9
A320 7,5 1 20 13 13
A320 10 1 32 20 20
A445 15 1 48 32 20
A445 20 1 4,7 * 48 32
A445 25 1 6,7 * 48 32
A445 30 1 9* 48 48
A445 40 1 48
A445 10 2 32 20 20
A445 15 2 48 32 20
A445 20 2 6,7 * 48
A445 25 2 6,7 * 48
A445 10 2 32 20 20
A445 15 2 48 32 20
A445 20 2 6,7 * 48 32
A445 25 2 6,7 * 48 32
A445 30 2 9* 48
A445 20 2 32
* com transformador de corrente

34
MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS
3.10 Freio à disco FD 32 / 35
OTIS
FD 32 – Regulagem.
1 – Desapertar a porca A até não ter mais pressão na mola
2 – O disco D deve encostar no disco C e os parafusos B devem encostar no
disco D.
3 – Apertar a porca A para um total de (ver tabela) voltas, a partir do ponto em
que a mola encosta e mante-la para sempre nesta posição.
4 – Quando deixar de frear, por desgaste da lona do freio, apertar somente os
parafusos B até o disco D encostar no disco F e depois desaperta-lo 1/4 de
volta.

Tipo Potência (CV) Tensão (V) N.º de voltas


A – 253 7 208 4
A – 253 7 380 4
A – 253 7 440 4
A – 253 3 208 3
A – 253 3 380 3
A – 253 3 440 3
A – 253 5 208 3
A – 253 5 380 3
A – 253 5 440 3
A – 254 10 208 4,5
A – 254 10 380 4,5
A – 254 10 440 4,5
A – 253 5 110 3

FD 35 Regulagem

1 – Desapertar a porca A ( dentada e interna ao motor)


até não ter mais pressão.
2 – Apertar as três porcas B, até o disco móvel C
encostar no separador magnético D.
3 – Destravar o disco E, girar até o ponto 1 coincidir
com o ponto de referência F na tampa e travar
novamente.
4 – Desapertar a porca B até o ponto 5 coincidir com o
ponto de referência F da tampa.
5 – Apertar a porca A ( dentada e interna ao motor) até
encostar as 6 molas G no disco C (sem pressão).
6 – Apertar a porca A com:
2 voltas para máquinas de 7,5 a 10 CV
2 ½ voltas para máquinas de 15 CV
Obs.: Consulte também placa na máquina.

35

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