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IT743 – Cálculo de Fluxo de Carga

Capı́tulo 1
Introdução

Carlos A. Castro

DSE/FEEC/UNICAMP

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 1/58


Estrutura geral dos sistemas de potência

Centro de Supervisão e Controle

controle aquisição de dados

unidade terminal remota (UTR)

c.a.

gerador ~ Distribuição
Transmissão

Geração c.a. c.a.

~ medidor
Carga

transformador disjuntor

Conversor (retificador) Conversor (inversor)


c.c.

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Definição do problema de fluxo de carga

Fluxo de carga (FC): obtenção das condições de operação


(tensões, fluxos de potência) de uma rede elétrica em função da
sua topologia e dos nı́veis de demanda e geração de potência

SISTEMA ELÉTRICO

USINA
15,9 kV
42,7 MW SUBESTAÇÃO 72,2 MW

138,4 kV

12,1 Mvar 15,4 Mvar

3,3 MW 1,0 Mvar

13,4 kV
INDÚSTRIA

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Definição do problema de fluxo de carga

PowerWorld Co. – The visual approach to analyzing power systems (www.powerworld. om )

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Análise estática

Os circuitos elétricos são sistemas dinâmicos

Uma variação em um parâmetro do circuito leva a variações de


suas demais grandezas ao longo do tempo, envolvendo um
perı́odo transitório que precede a nova condição de operação em
regime permanente, se houver

Alteração
Circuito elétrico Circuito elétrico
P+jQ

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Análise estática

ponto de operação
de regime

alteração

transitório

ponto de operação não há


de regime solução
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Análise estática

Considere o seguinte circuito genérico alimentado por uma fonte


de corrente contı́nua:

Chave
i (t)

t0
+
Fonte v (t) Carga

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Análise estática

v (t)

i (t)

Chave
i (t)
i (t)
t0
+
Fonte v (t) Carga t

i (t)

i (t)

t0

transitório regime

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Análise estática

No caso de uma fonte de corrente alternada:

v (t) 
t

i (t)
Chave t
i (t)

t0
+
Fonte v (t) Carga

i (t)

t0

transitório regime

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Análise estática

Uma alteração nas condições de operação de um sistema elétrico


de potência pode levar a um novo ponto de operação de regime
permanente . . .

fluxo de potência tensão

fluxo de potência

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Análise estática

. . . ou não, levando à instabilidade . . .

fluxo de potência tensão

fluxo de potência

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Análise estática

Análise dinâmica – análise no domı́nio do tempo – modelo do


circuito composto por equações algébrico-diferenciais

Análise estática – análise de regime permanente – modelo do


circuito composto por equações algébricas (lineares ou não
lineares)

Esta disciplina: análise estática

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Análise estática

Na análise estática, a preocupação reside nos pontos de operação


de regime permanente, e os transitórios não são levados em
consideração:

ponto de operação
de regime

alteração

transitório

ponto de operação não há


de regime solução

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Análise estática

Fluxo de carga:

Modelagem dos componentes . . .

Obtenção do sistema de equações e inequações algébricas . . .

Métodos de solução . . .

Estado de operação da rede em regime permanente

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Análise estática

Modelo?

Equipamento Modelo

i(t)
+
R v(t)

v(t) = R  i(t)

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Análise estática

Modelo?

Chave

Bobina

Bateria Chave

+
i(t)
Bateria v(t) Bobina

v(t) = L  d −
dt i(t)

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Análise estática

Observações e cuidados sobre modelos1 :

1
Fonte: https://courses.engr.illinois.edu/ece576
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Análise estática

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Análise estática

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Análise estática

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Análise estática

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Análise estática

“Well, evolution is theory. It is also a fact. And facts and theories


are different things, not rungs in a hierarchy of increasing certainty.
Facts are the world’s data. Theories are structures of ideas that
explain and interpret facts. Facts do not go away when scientists
debate rival theories for explaining them. Einstein’s theory of
gravitation replaced Newton’s, but apples did not suspend
themselves in mid-air pending the outcome. And humans evolved
from apelike ancestors whether they did so by Darwin’s proposed
mechanism or by some other yet to be discovered.” 2

2
Stephen Jay Gould, Hen’s Teeth and Horse’s Toes, New York: W.W. Norton, 1994, p. 244. Stephen Jay Gould (/gu:ld/;
September 10, 1941 – May 20, 2002) was an American paleontologist, evolutionary biologist and historian of science. He was also
one of the most influential and widely read writers of popular science of his generation. Gould spent most of his career teaching at
Harvard University and working at the American Museum of Natural History in New York. In the later years of his life, Gould also
taught biology and evolution at New York University.
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Análise estática

Fonte: B. Stott, Online netowrk analysis applications – a mini-tour of core technologies, SEPOPE 2006.

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Análise estática

Fonte: B. Stott, Online netowrk analysis applications – a mini-tour of core technologies, SEPOPE 2006.

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Análise estática

Fonte: B. Stott, Online netowrk analysis applications – a mini-tour of core technologies, SEPOPE 2006.

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Aplicações

FC é utilizado tanto no planejamento como na operação de redes


elétricas

Em geral é parte de um procedimento mais complexo

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Aplicações

Alguns exemplos:

Operação
análise de segurança: várias contingências (acidentes, distúrbios)
são simuladas e o estado de operação da rede após a contingência
deve ser obtido. Eventuais violações dos limites de operação são
detectados e ações de controle corretivo e/ou preventivo são
determinadas

Planejamento
planejamento da expansão: novas configurações da rede são
determinadas para atender ao aumento da demanda e o estado de
operação da rede para a nova configuração deve ser obtido

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Aplicações

Ao longo dos anos, vários métodos de solução do FC foram


propostos. Para cada aplicação existem os métodos mais
apropriados. Os fatores considerados na escolha:

Tipos de solução
Precisa Aproximada
Sem controles e limites Com controles e limites
Off-line On-line
Caso simples Casos múltiplos

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Aplicações

Propriedades dos métodos de solução do FC

Alta velocidade especialmente para: redes de grandes dimensões


aplicações em tempo real
casos múltiplos
aplicações interativas
Pequeno especialmente para: redes de grandes dimensões
espaço de computadores com pequena
armazenamento memória
Confiabilidade especialmente para: problemas mal-condicionados
análise de contingências
aplicações em tempo real
Versatilidade habilidade para incorporação de caracterı́s-
ticas especiais (controle de limites operacio-
nais, representação de diversos equipamen-
tos etc.); facilidade de ser usado como parte
de processos mais complexos
Simplicidade facilidade de manutenção e melhoramento
do algoritmo e do programa

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Aplicações

Em geral uma aplicação requer várias caracterı́sticas

Exemplo: na análise de segurança pode-se necessitar de um


método de solução aproximado, sem controle de limites
operacionais, on-line, com solução de casos múltiplos

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História

Antes dos computadores digitais: network analyzers3

Paineis em que os equipamentos do sistema eram emulados


através de conjuntos de fontes, resistores, capacitores e indutores
variáveis

3
Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Network analyzer (AC power)
Carlos A. Castro IT743 – Introdução 31/58
História

Fonte: http://www2.cit.cornell.edu/computer/history/Linke.html

Network analyzer da marca Westinghouse instalado na EE School, Cornell University, 1955

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História

Para redes reais, network analyzers eram enormes (ocupando


várias salas), consumiam muita energia e modificações na rede
exigiam alterações na fiação e ajustes nos valores dos
componentes

Network analyzers foram utilizados antes e também algum tempo


depois da utilização de computadores digitais

Primeiro método prático de solução do problema do FC através de


um computador digital ! Ward e Hale, 1956 (método baseado na
matriz Y)4

4
J. Ward, H.W. Hale, Digital computer solution of power-flow problems, AIEE Transactions, Part III Power Apparatus and
Systems, 75: 398 – 404, 1956.
Carlos A. Castro IT743 – Introdução 33/58
História

Métodos baseados na matriz Y: espaço de armazenamento


pequeno (adequado aos computadores da época), convergência
lenta

Começo da década de 60: métodos baseados na matriz Z (Gupta


e Davies,1961). Convergência mais confiável, requerem mais
espaço de armazenamento, mais lentos

Na mesma época: método de Newton (Van Ness, 1959).


Caracterı́sticas de convergência excelentes. Computacionalmente
não era competitivo

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 34/58


História

Meados da década de 60: técnicas de armazenamento compacto


e ordenamento da fatoração (Tinney e Walker, 1967) tornaram o
método de Newton muito mais rápido e exigindo pequeno espaço
de memória, mantendo a caracterı́stica de ótima convergência

! método de Newton passou a ser considerado como o melhor


método e foi adotado pela maioria das empresas de energia
elétrica

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História

Década de 70: métodos desacoplados (Stott e Alsaç, 1974)


baseados no método de Newton foram propostos

! ainda mais rápidos, mantendo precisão e convergência


Somente em 1990 foi apresentado um estudo teórico aprofundado
das caracterı́sticas dos métodos desacoplados (Monticelli, Garcia
e Saavedra, 1990)

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História

Foram propostos ainda:

variações dos métodos desacoplados básicos

métodos para redes mal-condicionadas

métodos para redes de distribuiç ão (média e baixa tensões)

métodos que incluem dispositivos FACTS e elos c.c.

métodos que avaliam conteúdos harmônicos das grandezas da


rede, etc

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Aspectos da análise de circuitos elétricos

 Exemplo

Considere o circuito RL alimentado por uma fonte de corrente


contı́nua mostrado a seguir.

chave
i(t)

+
R vR (t)
+ −
V +

L vL (t)

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Aspectos da análise de circuitos elétricos

Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao circuito, tem-se:

chave
i(t)
vL (t) + vR (t) = V

L  i(t) + R  i(t) = V
+
R
+

vR (t) d
V

L
+


vL (t) dt
i(t) +  i(t) =
d R V
(1)
dt L L

que é uma equação diferencial ordinária de primeira ordem

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Aspectos da análise de circuitos elétricos

Sua solução é composta pela soma de duas componentes:

i (t) = iH (t) + iP (t)

em que iH (t) é a solução da equação homogênea (resposta à entrada


nula) e iP (t) é a solução particular (resposta forçada).

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 40/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

A equação homogênea é obtida considerando o circuito com


entrada nula, ou seja, V = 0, e determina o comportamento transitório
do circuito. Pode-se reescrever a equação (1) com entrada nula como:

d R
iH (t) + iH (t) = 0 (2)
dt L

cuja solução é do tipo:

iH (t) = Ae t (3)

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 41/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Substituindo-se a equação (3) em (2):

Ae t +
R t
Ae = 0
L

pode-se determinar o valor de :

R
= L

A chamada constante de tempo do circuito é dada por:

1 L
= =R

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 42/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

A solução particular, que determina as caracterı́sticas de regime do


circuito, é obtida considerando que ela será do mesmo tipo que a
tensão de alimentação. Como a tensão fornecida pela fonte é
constante, considera-se que a solução particular será:

iP (t) = K (4)

A equação para a obtenção da solução particular será:

d R V
i (t) + iP (t) = (5)
dt P L L

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 43/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Substituindo a equação (4) em (5), chega-se a:

R V
0+ K =
L L

K =
V
R
) iP (t) =
V
R

ou seja, a corrente tende ao valor de regime permanente V =R.

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 44/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Assim, após o fechamento da chave a corrente pelo circuito é:

V R
t
i (t) = iP (t) + iH (t) = + Ae L
R

Para a completa determinação de i (t) é necessário determinar o


valor de A, que depende das condições iniciais do circuito.

Considerando que a chave seja fechada no instante t = 0 e que no


instante imediatamente após o fechamento da mesma a corrente seja
i0 :

i 0+ = i0
tem-se:

V
) V

i 0+ = i0 = + Ae0 A = i0
R R
Carlos A. Castro IT743 – Introdução 45/58
Aspectos da análise de circuitos elétricos

Finalmente, a expressão completa para a corrente pelo circuito é:

 
V R
t V
i (t) = i0 e L + [A] (6)
R R

A tensão sobre o indutor é dada por:

R i0 ]  e
d R
t
vL (t) = L i (t) = [V L [V]
dt

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 46/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Considerando condição inicial nula, ou seja, que no momento em


que a chave é fechada (t = 0) tem-se i(0) = 0, a solução da equação
acima é:

 1
V  R

t
i(t) = e L
R

A tensão sobre o indutor é dada por:

vL (t) = V  e
R
L
t

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 47/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Para R = 10 Ω, L = 300 mH e V = 100 V, considerando i(0) = 0:

regime permanente

10
chave
i(t)

+
+
R

vR (t) i(t) [A]
V +

L vL (t)

5

0
0;0  0;1 5 0;2 0;3 0;4 0;5
t [s]

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 48/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

regime permanente
100

80
chave
i(t)

R
+
vR (t)
60
+
V

+
vL (t) [V]

L vL (t)
− 40

20

0
0;0  0;1 5 0;2 0;3 0;4 0;5
t [s]

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 49/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Imediatamente após o fechamento da chave, ou seja, para t = 0+ ,


os valores de tensão no indutor e de corrente pelo circuito são:

 
vL 0+ = V i 0+ = 0

indicando que neste instante o indutor se comporta como um circuito


aberto. A tensão no indutor e corrente pelo circuito na condição de
regime permanente podem ser obtidos calculando-se os limites dos
mesmos quando o tempo tende a infinito:

vL (t ! 1) = 0 i (t ! 1) = VR

e conclui-se que em regime permanente o indutor se comporta como


um curto-circuito.
Carlos A. Castro IT743 – Introdução 50/58
Aspectos da análise de circuitos elétricos

Do ponto de vista da análise de regime permanente, a corrente pelo


circuito é limitada somente pelo resistor e, neste exemplo, é igual a:

i (t ! 1) = VR = 10 A

Para fins práticos, diz-se que para t  5 (em que  é a constante


de tempo do circuito) o circuito estará operando em regime
permanente. No caso do circuito do exemplo:

t  5 = 5  RL = 0;15 s


Carlos A. Castro IT743 – Introdução 51/58
Aspectos da análise de circuitos elétricos

 Exemplo

Considere o circuito RL alimentado por uma fonte de corrente


alternada mostrado a seguir.

i(t) chave
A tensão aplicada à carga agora é:
+
+ R v (t)
 v (t)
-R v (t) = Vp  sen (! t +  )
+
- L v (t)
-L

em que Vp é o valor de pico, ! = 2 f é a frequência angular (f é a


frequência) e  é o ângulo de fase da tensão.
Carlos A. Castro IT743 – Introdução 52/58
Aspectos da análise de circuitos elétricos

Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao circuito, tem-se:

i (t) +  i (t) =
d R v (t)
dt L L

A solução da equação acima para i (0) = i0 é:

 
i (t) = i0
Vp
 sen ( )  e R
L
t + Vp  sen (!t +  )
Z Z
| {z } | {z }
it (t) ir (t)

em que:

!L
q  
Z = R2 + (! L) 2
 = tan 1
R
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Aspectos da análise de circuitos elétricos

O termo:
 
it (t) = i0
Vp
 sen ( )  e
R
L
t
Z

corresponde à parcela transitória e tende a zero como o passar do


tempo. O termo:

ir (t) =
Vp
Z
 sen (!t +  )

corresponde à parcela de regime permanente. Matematicamente:


(
limt !1 it (t) = 0
limt !1 i (t) = ir (t)

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 54/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Considerando R = 10 Ω, L = 300 mH, Vp = 100 V, f = 60 Hz e


i(0) = 0:

regime permanente
2
i (t) [A]
it (t) [A]

chave 1
i(t) 0;8807
+
+ R v (t)
-R
 v (t) +
- L v (t)
-L
0

0;8807
1
0;1 5 0;2 0;3
t [s]

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 55/58


Aspectos da análise de circuitos elétricos

Considera-se que para t  5 = 0;15 s a corrente i (t) atinge seu


valor de regime permanente, e a parcela transitória it (t) vale
praticamente zero.

O valor de pico da corrente de regime permanente é:

Vp Vp
Ip = =q = 0;8807 A
R 2 + (! L)2
Z

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Aspectos da análise de circuitos elétricos

Exercı́cio(s) proposto(s): (1)


Prazo de entrega: duas semanas

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Referências bibliográficas

B. Stott, Review of load-flow calculation methods, Proceedings of the IEEE,


vol.62, n.7, 1974.

A.J. Monticelli, Fluxo de carga em redes de energia elétrica, Edgard Blücher,


1983.

G. Barreto, C.A. Castro, C.A.F. Murari, F. Sato, Circuitos de corrente alternada –


fundamentos e prática, Oficina de Textos, 2012.

A. Monticelli, A. Garcia, O.R. Saavedra, Fast decoupled load flow: hypothesis,


derivations and testing, IEEE Transactions on Power Systems, vol.5, n.4, 1990.

T. Overbye, Power System Dynamics and Stability Course,


https://courses.engr.illinois.edu/ece576, último acesso em 04/03/2014.

B. Stott, Online netowrk analysis applications – a mini-tour of core technologies,


SEPOPE 2006.

Carlos A. Castro IT743 – Introdução 58/58

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