Capı́tulo 2
Formulação básica do problema
Carlos A. Castro
DSE/FEEC/UNICAMP
~ Distribuição
Transmissão
Geração
~ aberto
Carga
\
Região em operação
\
~ Distribuição
Transmissão
Geração
Considere que:
P+jQ
~
Geração
r +jx
Transmissão
P +jQ
Distribuição
Região em operação
~ Distribuição
Transmissão
Geração
1 2
P 1 + j Q1 r +jx P 2 + j Q2
P12 + j Q12
E1 = V1 \
1 E2 = V2 \ 2
1 r jx 2
I
P1 P2
Q1 Q2
Geração Transmissão Distribuição
1 r jx 2
I
+ P1 P2 +
E1
Q1 Q2
E2
− −
Dados:
I
+ P1 P2 +
E1
−
Q1 Q2
E2
− r = 25 Ω/fase
Geração Transmissão Distribuição
x = 125 Ω/fase
Pede-se: V1
S 1 = P 1 + j Q1
Valores de base:
\
E2 = 1 0Æ pu (referência angular)
S2 = 1\0Æ pu
25 25
r= = = 0;01 pu
Zb Vb =Sb
2
125 125
x= = = 0;05 pu
Zb Vb2 =Sb
P1
r
I
jx
P2
2
E2
+
I=
E2
=
\
1 0Æ
Q1 Q2
− −
Tensão na fonte:
Geração Transmissão Distribuição
E1 = E2 + I (r + j x)
\ \
= 1 0Æ + 1 0Æ (0;01 + j 0;05)
= 1;0112 2;8Æ pu \
Potência fornecida pela fonte:
V1 = 1;0112 pu V2 = 1 pu
1 perdas na transmissão 2
101 MW 100 MW
5 Mvar 0 Mvar
1 MW
5 Mvar
Dados: S2 = P2 + j Q2 = 100 + j 0
\
= 100 0Æ MVA (100 MW, 0 Mvar)
V1 = 1;0112 pu (*) (linha)
r = 25 Ω/fase
x = 125 Ω/fase
Pede-se: V2
S 1 = P 1 + j Q1
Resolução analı́tica
1 r jx 2
E1 = E2 + Z I
= E2 + Z (S2 =E2 ) (E2 )
I
+ P1 P2 +
E1
Q1 Q2
E2
− −
\
Considerando E1 = V1 0Æ e E2 = V2 \ : 2
V1 V2 \ 2 = V22 + (r + j x) (P2 j Q2 )
V12 V22 = V24 + (rP2 + xQ2 )2 + 2V22 (rP2 + xQ2 ) + (rQ2 xP2 )2
h i
V24 + V22 2 (rP2 + xQ2 ) V12 + (rQ2 xP2 )2 + (rP2 + xQ2 )2 = 0
V24 + b V22 + c = 0 ∆ = b 2 4c
y1 = b + ∆1=2 =2
y11=2; y21=2
n o
y2 = b ∆1=2 =2 V2 =
2 = sen 1
[(rQ2 xP2 ) =V1 V2 ] = 2;8Æ
\
2;8Æ pu
S2
I= =1
E2
\
S1 = E1 I = 1;0112 2;8Æ = 1;01 + j 0;05 pu (101 MW, 5 Mvar)
E1
2;8Æ
referência angular
I E2
mudança de referência
E1
referência angular
2;8Æ
I
E2
! serão desprezadas
V2 [pu]
operação estável
1
0,8
caso base V2cr
0,6
0,4
P2cr
0,2 operação instável
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
P2 [pu]
V2 [pu]
operação estável
1
Exemplo: se a potência da carga P2
0,8
caso base V2cr
0,6
aumentar, circulará mais corrente pelo
0,4
P2cr circuito. Então, a queda de tensão na linha
0,2 operação instável será maior, levando a uma menor tensão
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
P2 [pu] sobre a carga V2 .
Exercı́cio
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 25/159
Motivação e ideias gerais
0,4 P2cr
0,2 operação instável
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
P2 [pu]
t
V2
processo de instabilidade
de tensão que pode resultar em
colapso de tensão
t t
∆E = (r + j x) I2
1 r jx 2
5 Calcule a tensão na barra de carga:
I
+ P1 P2 +
E1
Q1 Q2
E2
− −
E2 +1 = E1 ∆E
Geração Transmissão Distribuição
= E1 (r + j x) (S2 =E2 )
\
Começando com E2 = 1 0Æ pu tem-se:
Iteração E2 [pu]
0 1+j0
1 1;0012 j 0;0500
2 0;9987 j 0;0493
3 0;9987 j 0;0494
4 0;9987 j 0;0494 Solução: E2 = 1 \ 2;8Æ pu
Resumo:
Furnas (Campinas)
Tanquinho (138 kV)
Taquaral
42 MVA
x = 21;24%
Tanquinho (69 kV)
Itatiba
r = 1;41%
Nova Aparecida x = 3;68%
b = 0;06%
Trevo (69 kV)
x = 24;26% x = 28%
Componentes básicos:
Geradores (G)
Cargas (L) ligados entre um nó
Reatores shunt (RSh) (barra) qualquer e o
Capacitores shunt (CSh) nó (barra) terra
TR
LT
G L
RSh CSh
! são representados na G
TR
y
LT
y
matriz Y L
CSh y
Ek = Vk \ k Ek = Vk \ k
Sk
SkG SkC
SkG SkC
Sk = SkG SkC
Exemplo
Z1 = 4\90Æ Ω
+ V1
+ + +
E V 100 V V2 Z2 = 3\0Æ Ω
E = 100 \ V
A corrente pelo circuito é:
Z1 = 4\90Æ Ω
+
E
+
+ V1
V 100 V
+
V2 Z2 = 3\0Æ Ω
I=
E
(Z1 + Z2 )
= 20 ( \ 53;1Æ ) A
I
Comentários:
! os fasores de tensão e corrente depen-
dem de
! as defasagens entre os fasores não de-
Z1 = 4\90Æ Ω
pendem de
+ V1
+
E
+
V 100 V
+
V2 Z2 = 3\0Æ Ω ! determinou-se a potência consumida
I sem que se conhecesse o valor de
! as potências não dependem dos ângulos
de fase das tensões e correntes e sim das
diferenças angulares entre as grandezas
! pode ser escolhido livremente pois não
altera os resultados finais
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 44/159
Modelo das barras
(2) – Fechamento do balanço de potência
Exemplo
P
20 MW + i perdasi perdas1
(slack )
1 2 100 MW
perdas2 perdas3
80 MW
Comentários:
20 MW +
P
perdasi perdas1
! a barra slack deve fornecer 20 MW
i
adicionais para satisfazer a demanda
(slack ) na barra 2, pois o gerador da barra 3
1 2 100 MW
perdas2 perdas3 entrega somente 80 MW.
3
80 MW
! a barra slack deve fornecer ainda
uma quantidade adicional de
potência para suprir as perdas
de potência nos ramos.
Ek Em
k zkm = rkm + j xkm m
Ikm Imk
sh
j bkm sh
j bkm
LT
Ek Em susceptância shunt sh
bkm ( 0) (capacitivo)
k zkm = rkm + j xkm m
Imk
Ikm
sh sh
impedância série zkm = rkm + j xkm
j bkm j bkm
1
LT
admitância série ykm = zkm = gkm + j bkm
rkm xkm
= 2 +x 2
rkm
+j 2 +x 2
rkm
km km
sh
j bkm sh
j bkm
sh
LT bkm – carregamento (charging) da linha
Normalmente é fornecido o carregamento total
(2 bkm
sh
) da linha
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 50/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de correntes
Linhas de transmissão
Furnas (Campinas)
Tanquinho (138 kV)
Taquaral
Tanquinho Trevo
Barão Geraldo Souzas 0;0141 j 0;0368
Itatiba
r = 1;41% j 0;0003
Nova Aparecida x = 3;68% j 0;0003
b = 0;06%
Trevo (69 kV)
1 2
0;01 j 0;05
Exemplo
Tanquinho Trevo
0;0141 j 0;0368
j 0;0003 j 0;0003
0;0141 j 0;0368
1 2
E1 E2
I
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 53/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de correntes
Linhas de transmissão
E1 E2 E12
z =r +jx = = = 0;0141 + j 0;0368 pu
I I
e a admitância série é:
1
y= = g + j b = 9;0789 j 23;6953 pu
z
E12 = z I = (r + j x) I = r I + j x I
Note que:
9;0789
Ig
1 2
Ib
E1 I I E2
j 23;6953
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 55/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de correntes
Linhas de transmissão
sh k ykm
Ikm = ykm (Ek Em ) + jbkm E Ikm
| {z } | {z k}
série shunt sh
j bkm
sh
Ikm = ykm + jbkm Ek ykm Em
em que Ek = Vk ej k e Em = Vm ej m
sh ykm m
Imk = ykm (Em Ek ) + jbkm Em Imk
| {z } | {z }
série shunt sh
j bkm
sh
Imk = ykm Ek + ykm + jbkm Em
E k = V k e j k Em = Vm ej m
Ep = Vp ej p
k m
Ikm ykm Imk
1:t p
Transformador
posição máxima (t 6= 1)
posição nominal – tap nominal (t 6= 1)
posição mı́nima (t 6= 1)
V1 V2
Em 6 1)
(t =
Em (t = 1) posição nominal
Em (t 6= 1)
Ek
TR
∆Va
− +
a A
b B
c C
E k = V k e j k Em = Vm ej m
Ep = Vp ej p
k m
Ikm ykm Imk
1:a p
Transformador
V p e j p
Ep
Ek
=
V k e j k
=a ! Vp = aVk
p = k
Transformador ideal:
Skp + Spk = 0
+ Ep I = 0
Ek Ikm mk
Ek I + (aEk I ) = 0
k 1:a p
km mk
Ikm
= a
Skp Spk Imk
E k = V k e j k Em = Vm ej m
Ep = Vp ej p
k m
Ikm ykm Imk
1:a p
Transformador
Lembrando que:
Ek 1 Imk Ipm
= = =
Ep a Ikm Ikm
tem-se:
Ek = Vk ej k Em = Vm ej m
E p = V p e j p
k m
Ikm Imk
1:a p
ykm
Ikm = aIpm = a ( Imk )
Transformador
= a ykm Ep Em = aykm (aEk Em )
= a2 ykm Ek + ( aykm ) Em
Imk = Ipm
= ykm Ep Em = ykm (aEk Em )
= ( aykm ) Ek + (ykm ) Em
Ek = Vk ej k E m = V m e j m
Ep = Vp ej p
k m
Ikm ykm Imk Ikm = a2 ykm Ek + ( aykm ) Em
1:a p
Imk = ( aykm ) Ek + (ykm ) Em
Transformador
Ek Em
k A m
Ikm Imk
B C
TR
Ikm = (A + B) Ek + ( A) Em
Ek Em
Imk = ( A) Ek + (A + C) Em
k A m
Ikm Imk
em que A, B e C têm dimensão de admitância
B C
TR
Identificando os coeficientes das equações de
corrente, pode-se obter os parâmetros A, B e C:
A = aykm
B = a (a 1) ykm
C = (1 a) ykm
Interpretação:
Ek Em
k ykm m
a<1
C = (1 a) ykm
| {z } Q, Vk B C Q, Vm
>0
O modelo fica:
a>1
B = a (a 1) ykm Ek Em
| {z } k A m
>0
Q, Vk B C Q, Vm
se ykm é indutivo, B também é indutivo
C = (1 a) ykm
| {z }
<0
O comportamento
se ykm é indutivo, C é capacitivo neste caso é oposto
ao caso anterior
! B apresenta efeito indutivo (a < 1)
! C apresenta efeito capacitivo
! tendência a aumentar Vm e diminuir Vk
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 75/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de correntes
Transformadores
Transformador em fase
Va
Va + ∆Va
∆Va
Vb Vb + ∆Vb
∆Vc
∆Vb
Vc Vc + ∆Vc
a ∆Va
Va
Va + ∆Va
∆Va
n
Vb
∆Vb
∆Vc
Vb + ∆Vb
∆Vb
Vc Vc + ∆Vc
b c
∆Vc
E k = V k e j k Em = Vm ej m
Ep = Vp ej p
k m
Ikm ykm Imk
1 : aej ' p
Transformador
Neste caso:
Ek = Vk ej k Em = Vm ej m
Ek 1
Ep = Vp ej p = j'
k m Ep e
Ikm
1 : ej ' p
ykm Imk
Ep = Ek e j '
Transformador Vp ej p = Vk ej(k +')
Logo:
Vp = Vk
p = k + '
+ Ep I = 0
Ek Ikm mk
+ Ek e j ' I = 0
Ek Ikm mk
+ ej 'I = 0
Ikm ! Ikm
= e j'
= t
mk
Imk
Imk = ykm Em Ep
= ykm (Em tEk )
= ( tykm ) Ek + (ykm ) Em
Ikm = t Imk
= t [( tykm ) Ek + (ykm ) Em ]
= j t j2 ykm Ek + ( t ykm ) Em ) j t j=j ej ' j= 1
= (ykm ) Ek + ( t ykm ) Em
Pkm = k (k m )
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 85/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de correntes
Transformadores
Transformador defasador
Rede elétrica
k m
Restante da rede
defasador
P2
Rede elétrica
y2
k P1 m
p
m y1
k
k 1 : ej ' p m carga P
defasador
P2
P = P1 + P2
p m + k2 (k m )
= k1 k
y2
P1 m
p
= k1 (k + ' m ) + k2 (k m )
y1
= k1 (km + ') + k2 km k 1 : ej ' p m carga P
P2
P1 P2 k
y2
m
P P1 = k1 (km + ')
P1
p
y1
k 1 : ej ' p m carga P
P1 P2 k
y2
m
P P2 = k2 km
P1
p
y1
k 1 : ej ' p m carga P
Restante da rede
P2
y2
k p m
k 1 : ej ' p m carga P
p m (para ' = 0)
P10 = k1
= k1 (k m ) = k1 km
p m
P1 = k1 Se m permanece inalterado,
= k1 (k + ' m ) variações de ' alteram o fluxo de
= k1 (km + ') potência por y1 de k1 '
= P10 + k1 '
Conclusões:
Fluxos de potência
p m
Resumo: k
'
6 0
'=
Restante da rede
FRACA
(ou circuito radial) '=0
k p m
Fluxos de potência
p
k m
'
' 6= 0
Restante da rede
FORTE
'=0
k p m
Fluxos de potência
p
m
k
'
' 6= 0
Restante da rede
INTERMEDIÁRIA
'=0
k p m
11 A 11 A
10 A 1A 9A 2A
1Ω
11 A 1Ω 10 Ω 11 A 10 Ω
+
11 V
Ek + ( t ykm ) Em
j t j2 ykm + jbkm
sh
Ikm =
sh
Imk = ( tykm ) Ek + ykm + jbkm Em
Modelo:
Ek Em
k zkm = rkm + j xkm m
Ikm Imk
sh
j bkm sh
j bkm
LT
= Pkm
Skm jQkm = Ek Ikm
Como:
sh
Ikm = ykm (Ek Em ) + jbkm Ek
tem-se:
= E ykm (Ek
Skm sh
Em ) + jbkm Ek
k
Pperdas = Pkm + Pmk = gkm Vk2 + Vm2 2Vk Vm cos km
= gkm j Ek Em j2
sh
Qperdas = Qkm + Qmk = bkm Vk2 + Vm2 bkm Vk2 + Vm2 2Vk Vm cos km
bkm j Ek j2
sh
= bkm Vk2 + Vm2 Em
Observações:
gkm j Ek Em j2
k m
Ek gkm Em
!
sh V 2 + V 2 corresponde à geração de potência reativa
bkm k m
sh > 0; potência negativa – forne-
nos elementos shunt (bkm
cida)
k m
Ek Em
bkm
sh V 2
bkm sh V 2
k bkm m
sh
bkm sh
bkm
bkm j Ek Em j2
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 106/159
Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de fluxos de potência
Transformadores
Transformador em fase
= Pkm
Skm jQkm = Ek Ikm
= Vk e j k akm ykm akm Vk ej k
Vm ej m
= a2km (gkm + jbkm ) Vk2 akm (gkm + jbkm ) Vk Vm (cos km j sen km )
Pkm = (akm Vk )2 gkm (akm Vk ) Vm (gkm cos km + bkm sen km )
Qkm = (akm Vk ) bkm2
(akm Vk ) Vm (gkm sen km bkm cos km )
sh
não têm o termo que depende de bkm
Exercı́cio
Ikm = ykm Ek e j 'km Em
= ykm e j 'km Ek ej 'km Em
= Pkm
Skm jQkm
= E Ikm
k
j(k +'km )
= ykm Vk e Vk ej(k +'km ) V m e j m
Pkm = Vk2 gkm Vk Vm [gkm cos (km + 'km ) + bkm sen (km + 'km )]
Qkm = Vk2 bkm Vk Vm [gkm sen (km + 'km ) bkm cos (km + 'km )]
sh
não têm o termo que depende de bkm
Exercı́cio
Ek + ( t ykm ) Em
j t j2 ykm + jbkm
sh
Ikm =
sh
Imk = ( tykm ) Ek + ykm + jbkm Em
sh
Equipamento Valores de akm , 'km e bkm
Linha de transmissão akm = 1; 'km = 0
Transformador em fase sh
bkm = 0; 'km = 0
sh
Transformador defasador bkm = 0; akm = 1 (se for defasador puro)
Pkm Pmk
Ikm
k m
Iksh Ik
Ikm X
Ik + Iksh = Ikm para k = 1; : : : ; NB
k m 2
m Ωk
Iksh Ik
em que:
Ek
k
X
Ik = Ikm Iksh
2
m Ωk
X h i
sh j 'km
= jbkm + a2km ykm Ek + akm e ykm Em jbksh Ek
2
m Ωk
X
= jbksh + sh
jbkm + a2km ykm Ek +
2
m Ωk
X h i
akm e j 'km
ykm Em para k = 1; : : : ; NB
2
m Ωk
X
Iki Ik = jbksh + sh
jbkm + a2km ykm Ek +
Ikn 2
m Ωk
Ik X h i
j 'km
akm e ykm Em
Ikj 2
m Ωk
Ek
= Ykk Ek +
Exemplo
1 2 3
5 4
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 123/159
Formulação matricial – I = Y E
I =YE
em que:
Exemplo
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 125/159
Formulação matricial – I = Y E
j 'km
Ykm = akm e ykm
! fora da diagonal
akm ej 'km ykm
Ymk =
X ! fora da diagonal
= jbksh +
!
sh
Ykk jbkm + a2km ykm
diagonal
2
m Ωk
Rede elétrica
Observações:
j k m
y1 y2
Cada ramo contribui com
quatro elementos na matriz
j k m
Y:
+ y1 y1 j
y1 y1 + y2 y2 k
y2 + y2 m
Ykm = t ykm
Ymk = tykm
Ykk = j t j2 ykm + (termos dos outros ramos conectados a k)
Ymm = ykm + (termos dos outros ramos conectados a m)
Ykk Ymm
própria ykm
Exemplo
1 2
linha de transmissão
y12 sh
j b12
transformador transformador
em fase defasador
1 : a13 1 : ej '23
y13 y23
1 2 3
y12 + j sh
b12 y12 1
Y1 = y12 sh
y12 + j b12 2
1 2 3
Y2 = 2
1 2 3
Y = Y1 + Y2 + Y3
Exemplo
Considere que uma rede tenha 1000 barras (NB) e 1600 ramos
(NR).
Define-se o grau de esparsidade como a porcentagem de
elementos nulos da matriz Y em relação ao número total de elementos.
Para a rede exemplo tem-se:
SECOND 2
THIRD 3
FOURTH 4
FIFTH 5
Considere que:
Barra Pc [MW] Qc [Mvar] Tipo
FIRST 1
FIRST – – Referência
SECOND 2
SECOND 40 20 Carga
THIRD 3
FOURTH 4
THIRD 25 15 Carga
FIFTH 5 FOURTH 40 20 Carga
FIFTH 50 20 Carga
1 5
0;04 0;09 0;02
SECOND 2
THIRD 3 2 3
FOURTH 4
2 5 0;04 0;09 0;02
0;06 0;13 0;03
FIFTH 5
3 4
4 5 0;04 0;09 0;02
(*) carregamento total
E1
k Ik Yk 1 ::: Ykn
= ..
.
En
I Y E
NB
X X X
Ik = Ykm Em = Ykm Em = Ykk Ek + Ykm Em
m=1 m 2K 2
m Ωk
K = Ωk [ f k g
Sk = Pk jQk
= E Ik
k
!
= Ek
X
Ykm Em
m2K
X
j k
= Vk e (Gkm + jBkm ) Vm ej m
m 2K
X
j km
= Vk (Gkm + jBkm ) Vm e
m
X
2K
= Vk Vm (Gkm + jBkm ) (cos km j sen km )
m 2K
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 143/159
Potências nodais
e os da diagonal são:
Yii0 = Yii
X
ej 'ii = Yii = jbish + sh
jbim + a2im yim
2
|{z}
=ej0 =1 m Ωi
X
Ik = Ykm Em ej 'km =ej 'km
m 2K
X ej 'km
= Ykm Em
ej 'km
m 2K
=
X
0
Ykm
1
Em
ej 'km
m 2K
=
X
0 e
Ykm j 'km
Em
m 2K
Sk = Pk jQk
= E Ik
k
!
= Ek 0 e
X
j 'km
Ykm Em
m2K
0 + jB 0 ) e
X
j k j 'km
= Vk e (Gkm km Vm ej m
m 2K
= Vk
X
0 + jB 0 ) e
Vm (Gkm j(km +'km )
km
m 2K
= Vk
X
0 + jB 0 ) [cos ( + ' )
Vm (Gkm j sen (km + 'km )]
km km km
m 2K
Carlos A. Castro IT743 – Formulação básica 149/159
Potências nodais
Pk = Vk
X
0 cos (km + 'km ) + B 0 sen (km + 'km )]
Vm [Gkm km
m 2K
Qk = V k
X
0 sen (km + 'km )
Vm [Gkm 0 cos (km + 'km )]
Bkm
m 2K
para k = 1; : : : ; NB
k m k m
Pk Qk
Qksh
Matematicamente:
Pkm (Vk ; Vm ; k ; m )
X
Pk = PGk P Ck =
2
m Ωk
Qkm (Vk ; Vm ; k ; m )
X
Qk + Qksh (Vk ) = QGk QCk + Qksh (Vk ) =
m Ωk 2
k = 1; : : : ; NB
NB número de barras da rede
Ωk conjunto das barras vizinhas da barra k (diretamente conectadas à barra k )
Vk , Vm magnitudes das tensões nas barras k e m
k , m ângulos de fase das tensões nas barras k e m
Pkm fluxo de potência ativa no ramo k -m
Qkm fluxo de potência reativa no ramo k -m
Qksh componente da injeção de potência reativa devida ao elemento shunt da
barra k (capacitores ou indutores) Qksh = bksh Vk2 , sendo bksh a susceptância
shunt ligada entre a barra k e o nó terra
Matriz admitância Y
X
P2 = V2 Vm (G2m cos 2m + B2m sen 2m )
m2K
X
= G2m = G21 + G22 + G23 + G25
m2K
= ( g21 ) + (g21 + g23 + g25 ) + ( g23 ) + ( g25 ) = 0
X
Q2 = V2 Vm (G2m sen 2m B2m cos 2m )
m2K
X
= B2m = (B21 + B22 + B23 + B25 )
m2K
n h i o
sh sh sh
= ( b21 ) + b21 + b21 + b23 + b23 + b25 + b25 + ( b23 ) + ( b25 )
sh sh sh
= b21 + b23 + b25