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Cálculo Vetorial – “Férias” –

MATERIAL EXCLUSIVO PARA USO NO PERÍODO 2019/3 (JANEIRO/FEVEREIRO)

Nome ..............................................................................................................Matrícula: ...........................

• Período: 15/01/2019 a 16/02/2019


• Horário: 08:00 às 12:00 (terças, quintas e sábados*)
• Metodologia: Aulas presenciais às terças e quintas acrescidas de
atividades extras registradas em dias de sábado (exceto AF).
• DATAS DAS AVALIAÇÕES:
Provas 1ª chamada 2ª chamada Conteúdo

1ª 29/01/19 02/02/19 Produtos: Escalar e Vetorial;


Equações de retas (R³) e Planos;
Derivadas parciais e aplicações.

2ª 14/02/19 15/02/19 Integrais duplas e triplas;


(tarde de 15:00 Integrais de linha e aplicações
às 17:00)
(envolvendo principais teoremas).

FINAL 16/02/19 18/02/19 Tudo visto


(tarde de 16:00
às 18:00)
OBS.: Para fazer a segunda chamada de cada avaliação, discente deverá solicitar
pelo e-mail profbrandao@ufc.br.

Média = (A1 + A2)/2

• Composição da Nota = 40% Listas de Exercícios e 60% provas escritas.


• Avaliações escritas serão INDIVIDUAIS E SEM CONSULTA, sendo proibido
uso de meios elétricos ou eletrônicos. Com efeito, foco maior na
interpretação dos conteúdos e respectivas aplicações.
• Listas de exercícios (vide últimas páginas).
• Há Questões Frequência de Fixação. Tais questões, duas por aula, têm o
objetivo de verificar aprendizagem de conteúdos vistos. Normalmente
serão aplicadas entre 09:50 e 10:10 e entre 11:30 e 11:50 (dias de terças e
quintas). Valem 0,25pt cada uma e serão acrescidas às Listas, não
excedendo o total de 4,0 pontos.

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VETORES
Vetores no Plano Euclidiano: Um segmento é dito orientado quando lhe é
atribuído uma direção e um sentido.

Dois segmentos orientados são eqüipolentes quando possuem o mesmo módulo


(comprimento), a mesma direção e o mesmo sentido.

Os segmentos orientados CD e EF são eqüipolentes ao segmento AB . Porém


GH não é equipolente a AB pois têm sentidos contrários. O conjunto de todos os
segmentos orientados eqüipolentes a um dado segmento orientado AB , é
chamado de vetor associado a AB simbolizado por AB .

Os segmentos orientados AB , CD e EF determinam o vetor u.

Importante: Um vetor fica totalmente caracterizado através de seu módulo


(comprimento expresso por um número real não-negativo), direção e sentido.

Vetores no Plano Euclidiano: Todo vetor v do plano euclidiano pode ser


associado a algum par ordenado (a,b)  R2. Escreveremos então v = (a,b), onde a e
b serão, nesta ordem, as medidas algébricas das projeções de v nas direções
(orientadas) dos eixos coordenados Ox e Oy.

Tais medidas receberão o nome de componentes (ou coordenadas) do vetor v. A


representação no plano cartesiano sempre se reportará ( por translação) ao

2
segmento orientado com extremidade inicial na origem.
Cálculo das Componentes de um Vetor em R2: As componentes de um vetor
podem ser determinadas a partir das extremidades do segmento orientado que o
representa. Dados A=(a1,b1) e B=(a2,b2) extremidades do vetor v temos:
v = AB = B − A = (a2 − a1 , b2 − b1 )

- Projeção ortogonal de um ponto sobre um eixo.

- Projeção ortogonal de um segmento orientado sobre um eixo.

Observações:

1) A medida da projeção ortogonal de um segmento sobre um eixo será sempre


menor ou igual ao segmento dado;

2) Nas figuras acima, a projeção do segmento AB tem o mesmo sentido do eixo;


nesse caso dizemos que sua medida algébrica é positiva. Já a projeção do
segmento CD tem sentido oposto ao sentido do eixo; nesse caso dizemos que sua
medida algébrica é negativa.

Observação: Em R2, o vetor que tem todas as componentes nulas é chamado de


vetor nulo e será representado por 0 = (0,0).

Operações com Vetores em R2: Sejam u = (x1, y1) e v = (x2,y2) vetores do R2 e k


um número real qualquer.

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Adição: O vetor soma u + v será aquele cujas coordenadas são obtidas somando-se
as respectivas coordenadas de u de v.

Este método também pode ser usado para obter o vetor soma de uma quantidade
qualquer de vetores.

AB + BC + CD + DE + EF + FG = ( B − A ) + ( C − B ) + ( D − C ) + ( E − D ) + ( F − E ) + ( G − F ) = G − A = AG

Multiplicação de um número real por um vetor: O vetor k.u será aquele cujas
coordenadas são obtidas multiplicando-se as coordenadas de u pelo número real k:
k.u = (k.x1,k.y1 )
- Os vetores u e k.u possuem a mesma direção.
- Terão sentidos contrários quando k < 0 e mesmo sentido quando k>0.
- O módulo de k.u será o módulo de u multiplicado pela constante positiva k .

Módulo de um vetor:
Dados os pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), o módulo do vetor AB é igual à distância entre
AeB:

4
AB = d AB = (x 2 − x1 ) 2 + (y 2 − y1 ) 2

Propriedades: Considerando o vetor u =


( x, y), temos que: u = x 2 + y 2
1) u  0
2) k. u = k . u , onde k é um número real.

Versor de um vetor: é o vetor unitário (módulo igual a 1) v’, que tem a mesma
1 
direção e o mesmo sentido do vetor v: v’ =  . v .
v

Paralelismo entre vetores e condições de alinhamento de três pontos.

   
Vetores paralelos: u // v   k  R / u = k.v .
a b
Se u = (a, b) e v = (c, d) são vetores, e u // v então = ou ainda, a.d - b.c = 0.
c d
a b
O que equivale a: = 0.
c d

Condição de alinhamento de 3 pontos: Se A, B e C estão alinhados (pertencem a


uma mesma reta), então pode-se afirmar que os vetores AB e AC são paralelos.
Assim, a condição para que três pontos dados estejam alinhados é que eles
determinem dois vetores paralelos.

Produto interno ou produto escalar


Definição de produto escalar: Dados os vetores u = (a,b) e v = (c, d), define-se
o produto escalar entre os vetores u e v, e escreve-se u.v ou <u, v>. Assim: u.v = a.c
+ b.d. Observe que u.v é um número real.
Propriedades:
2
1) u.v = v. u 2) u.(v + w) = u.v + u.w 3) u.u = u

Vetores perpendiculares e ângulo entre vetores


Vetores perpendiculares: u ⊥ v  u.v = 0
Considerando o triângulo retângulo da figura e aplicando a relação de Pitágoras,
temos:

5
u + v = u + v  (u + v )(
2 2 2
. u + v) = ( u.u ) + ( v.v )
2 2

 u.u + u.v + v.u + v.v = u.u + v.v  u.v + v.u = 0  2u.v = 0  u.v = 0

Ângulo entre dois vetores: Aplicando a Lei dos cossenos do triângulo da figura,
temos: u. v = u . v cos .

u − v = u + v − 2. u . v . cos   (u − v )(
. u − v ) = u.u + v.v − 2. u . v . cos  
2 2 2

 u.u − u.v − v.u + v.v = u.u + v.v − 2. u . v . cos   −2u.v = −2. u . v . cos  
u.v
 u.v = u . v . cos   cos  =
u .v

OBS: i) u.v > 0  cos  > 0  0º <  < 90º;


ii) u.v = 0  cos  = 0  u ⊥ v;
iii) u.v < 0  cos  < 0  90º <  < 180º

Projeção de um vetor sobre o outro:

Temos que w é a projeção de u sobre u. Como ( u - w ). v = 0 e w =  . v , temos que:


 u.v 
Substituindo o  encontrado em (2), conclui-se que: w = proj v u =  .v
u.v
=
v.v  v.v 
Observações:
1) u . v = 0  u e v formam um ângulo reto.
2) u . v > 0  u e v formam um ângulo agudo.
3) u . v < 0  u e v formam um ângulo obtuso.

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Equações paramétricas da reta: Uma reta também fica determinada quando se
conhece um de seus pontos e também a sua direção. Assim, dados um ponto e um
vetor, é possível determinar as equações paramétricas de uma reta.

Se P é um ponto genérico da reta r, pode-se afirmar que o vetor AP é paralelo ao


vetor diretor v.
Logo, AP = t.v , onde t é um número real.

VETORES NO ESPAÇO
Da mesma forma que em R2,todo vetor v do espaço
euclidiano pode ser associado a algum terno
ordenado (a,b,c)  R3. Escreveremos então: v = (a, b,
c), onde a, b e c serão, nesta ordem, as medidas
algébricas das projeções de v nas direções
(orientadas) dos eixos coordenados Ox, Oy e Oz.
A representação no espaço também se reportará (por
translação) ao segmento orientado com extremidade
inicial na origem.

As componentes de um vetor no espaço também podem ser determinadas a partir


das extremidades do segmento orientado que o representa.

Dados A=(a1,b1,c1) e B=(a2,b2,c2)) extremidades do vetor v teremos:


v = AB = B − A = (a2 − a1 , b2 − b1 , c2 − c1 ) .

Observação: Em R3 o vetor nulo é dado por 0 = (0,0,0).

Operações com Vetores em R3: As definições dadas para as operações de adição e


multiplicação por um escalar com vetores em R2 são similares para vetores em R3.

Vetores Paralelos: Assim como definido no R2, dois vetores u e v são paralelos em
R3 quando têm a mesma direção. Suas representações geométricas podem assim
ser colocadas sobre uma mesma reta. Ou seja, u =(x1, y1,z1) e v =(x2 ,y2, z2) são
paralelos quando suas coordenadas são proporcionais.

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x1 y z
= 1 = 1
x2 y 2 z 2
OBS: Condição de Alinhamento de três Pontos no Espaço (vale o mesmo que em
R2). Se os pontos A, B e C estão alinhados (sobre a mesma reta), então os vetores
AB e AC são paralelos.

Produto Interno ou Escalar: O produto interno ou escalar de dois vetores u e v é


o número real obtido multiplicando-se as coordenadas de mesma ordem e
somando os resultados.

Em R3, para u = (x1, y1,z1) e v = (x2 ,y2, z2) temos: u.v = x1.x2 + y1.y2 + z1.z2

Propriedades:
a) u.v = v.u b) u.(v+w) = u.v + u.w c) (k.u).v = k.(u.v)

Módulo de um Vetor: Para um vetor v = (x,y,z) em


R3, observe que IvI é a diagonal de um
paralelepípedo com dimensões x, y e z. Assim: IvI =
x2 + y2 + z 2
Propriedades: Sendo u um vetor do R2 ou R3 e k
um número real, são válidas as seguintes
propriedades:

a) Ik.uI = IkI.IuI

b) IuI  0. Além disso, IuI = 0 somente quando u = 0.

Produto Vetorial: Dados os vetores u = (x1, y1, z1) e v = ( x2, y2 , z2), chama-se
produto vetorial de u por v, nesta ordem, ao vetor representado por u x v e
calculado por:
  
i j k
  
u  v = x1 y1 z1 , onde i = (1,0,0) , j = (0,1,0) e k = (0,0,1)
x2 y 2 z 2
Observações:
1) O produto vetorial não está definido no R2.
2) O resultado do produto vetorial é um vetor.
3) O produto vetorial u x v é simultaneamente ortogonal aos vetores u e v .

Justificativa:

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i j k
i) (u x v) .u = x1 y1 z1 = ( y1 z2 − y2 z1 ).x1 + ( x2 z1 − x1 z2 ). y1 + ( x1 y2 − x2 y1 ).z1 = 0
x2 y2 z2

i j k
ii) (u x v) .v = x1 y1 z1 = ( y1 z2 − y2 z1 ).x2 + ( x2 z1 − x1 z2 ). y2 + ( x1 y2 − x2 y1 ).z2 = 0
x2 y2 z2

4) O produto vetorial é representado por um vetor


simultaneamente ortogonal aos vetores u e v, cujo sentido
pode ser determinado através da regra da mão direita:
Com a mão direita semi-aberta, considere o dedo indicador
representando o vetor u e o dedo médio representando o
vetor v. Considere a rotação do vetor u na direção do vetor
v. O dedo polegar para cima apontará o sentido do vetor u x v.

Propriedades do produto vetorial


a) u x u = 0
b) u x v = - v x u
c) u x( v + w ) = u x v + u x w
d)  ( u x v ) = (  u )x v = u x(  v ), com   
e) u x v = 0 se e somente se, um dos vetores é nulo ou os dois são colineares.
f) |u x v | = |u|.|v |.sen 

Observação: Da propriedade (e), u // v  u x v = 0 .

Interpretação geométrica do módulo do produto vetorial: O módulo do


produto vetorial de dois vetores u e v é igual a área do paralelogramo cujos lados
são determinados pelos vetores u e v.

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Produto Misto: Válido apenas em R3, o produto misto dos vetores u = ( x1, y1,z1 ) e
v = (x2 ,y2, z2 ) é definido por: u, v, w = u . (v  w)

Utilizando as expressões algébricas do produto escalar e do produto vetorial,


chegamos a:
x1 y1 z1
u, v, w = x2 y2 z2
x3 y3 z3
Observação: O resultado do produto misto é um número real.
Propriedades do produto misto:
a) (u,v,w) = 0 se um dos vetores é nulo, se dois deles são colineares, ou se os três são
coplanares.
b) Na permutação de dois dos três vetores , o produto misto ( u,v,w) muda de
sinal.
c)  .(u,v,w) = (  .u,v,w) = (u,  .v,w) = (u,v,  .w), com    .

Importante: Vetores coplanares são vetores que possuem representantes em um


mesmo plano.

a) Dois vetores são sempre coplanares.


b) Três vetores u, v e w do  3 são coplanares se [u,v,w] = 0.
c) Três vetores u, v e w do  3 são coplanares se u = av + bw.
d) Quatro pontos do  3 são coplanares se três vetores formados por eles são
coplanares.

Volume do Paralelepípedo: Considere os vetores coplanares u, v e w tais que


│u│, │v│ e │w│ sejam as arestas de um paralelepípedo.

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O volume deste paralelepípedo é dado por: V = Ab .h onde Ab é a área de sua base
e h a altura.
Seja  o ângulo formado por w e u x v. Temos:

(u  v).w
V = u  v . h = u  v . w . cos  = uxv . w .
uv .w
 Logo: V = │[u,v,w]│
(u  v).w
V = uv = (u  v).w
uv .w

Volume do Tetraedro: Sabemos que o volume do tetraedro VABC da figura é dado


1
por: V = Ab .h , onde Ab é a área do triângulo ABC. Porém, a área deste triângulo
3
mede metade da área A do paralelogramo determinado pelos vetores u e v.

1 1 1
V = ( A).h = A.h onde A. h é o volume do paralelepípedo determinado pelos
3 2 6

vetores u, v e w. Logo: V =
1
u, v, w
6
Exercícios:
1ª. Ache o ângulo entre os vetores:
(a) <1, -2, 3> e <5, 4, 1> (b) <1, 2, 3> e <2, -3, -1>

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2ª. Encontre a área do triângulo de vértices A(1, 2, 3), B(3, 2, 1) e C(1, 1, 1).

3ª. Considere o paralelepípedo formado pelos vetores OA, OB e OC onde O(0, 0, 1) e


A, B e C são os pontos da questão anterior. Determine (a) o volume do
paralelepípedo (b) a área de cada face.

4ª. Encontre a equação da reta que passa pelos pontos (a) A e C, (b) A e B e (c) B e
C. Sendo: A(1, 2, 3), B(-2, 0, 1), e C(0, -1, -1).

5ª. Obter a equação do plano formado pelos pontos da 4ª.

𝑥 = 1 + 2𝑡 𝑥 =2+𝑢
6 ª. Dadas as retas 𝑟: {𝑦 = 2 + 3𝑡 𝑒 𝑠: {𝑦 = 9 − 4𝑢
𝑧 = 3 + 4𝑡 𝑧 = 2 + 5𝑢
(a) Determine alguns pontos de cada uma.
(b) Se ocorrer interseção, encontre-a.
(c) O ângulo entre elas.

7ª. É possível achar o ângulo que a reta r da 6ª faz com o plano da 5ª? Justifique.

8ª. Se r(t) é o vetor posição de um ponto móvel P, ache a velocidade, a aceleração e


o módulo da velocidade no instante t dado.
(a) r(t) = e2ti + e-tj em t = 0.
(b) r(t) = t(costi + sentj + tk) em t = /2

9ª. O comprimento de arco de uma curva parametrizada é:


𝑏
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2 𝑑𝑧 2
𝐶 = ∫ √( ) + ( ) + ( ) 𝑑𝑡
𝑎 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
com x, y e z funções de t e t variando de “a” até “b”. Encontre-o em cada caso:
(a) se x = acost e y = asent, de t = 0 a t = π/2.
(b) se x = etcost e y = etsent, de t = 0 a t = 4.
(c) se x = t, y = t² e z = 1 – t, de t = 0 a t = 1.

10ª. A curvatura K de uma curva y = f(x) em qualquer de seus pontos P é definida


como sendo a taxa de variação da direção da curva em P, isto é, do ângulo de
inclinação q da reta tangente em P, com relação ao comprimento de arco s.
Intuitivamente, a curvatura fornece a rapidez com que a reta tangente gira. Prova-
𝑑²𝑦

se que 𝐾 = 𝑑𝑥²
𝑑𝑦 3/2 . Ache a curvatura da parábola y² = 12x na origem. Agora,
(1 + ( )²)
𝑑𝑥

considere y = x2/3 no ponto (1, 1).

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DERIVADAS PARCIAIS...
Como exemplo, podemos usar a função T(x, y) que dá a temperatura T de
cada ponto (x, y) de uma chapa circular (exceto as bordas, que é constituída de
outro material) de raio unitário, localizada no centro do plano XoY : T(x , y) = x² +
y² - 2x + 5y - 10 , com domínio D = { (x , y) / x² + y² < 1 }.
Poderemos estar interessados em analisar as variações das temperaturas
em diferentes pontos, quais os pontos mais quentes, mais frios, qual seria a
tendência da temperatura na borda, ...
Apesar de trabalharmos mais com funções de duas variáveis, os mesmos
procedimentos valem para funções de três ou mais variáveis.

1. Incremento da função
O valor da função z = f(x,y) pode variar se apenas uma das variáveis (x ou y) ou
ambas variarem.
No nosso exemplo acima, ao se deslocar do ponto (x , y) = (0 , 0) para o ponto
( -0,2 , 0,3), a temperatura sai de T(0 , 0) = -10ºC para T( -0,2 , 0,3) = -7,97ºC.

1.1. Incremento parcial


Se variarmos apenas x para x+x, o valor de z passa de f(x , y) para z+z =
f(x+x , y).
Se variarmos apenas y para y+y, o valor de z passa de f(x , y) para z+z
= f(x , y+y).
Ainda, no nosso exemplo, ao se deslocar do ponto (x , y) = (0 , 0) para o
ponto ( -0,2 , 0), a temperatura sai de T(0 , 0) = -10ºC para T( -0,2 , 0) = -9,56 ºC
(x = -0,2  T = 0,44 ºC).
Se o deslocamento fosse para a direção do ponto (0 , 0, 3), a temperatura
sairia de T(0 , 0) = -10ºC para o valor T(0 , 0,3) = -8,41ºC (y = 0,3  T =
1,59ºC ).

1.2. Incremento total


Se variarmos x para x+x e y para y+y, o valor de z passa de f(x , y) para
z+z = f(x+x , y+y).
Foi o nosso primeiro exemplo numérico, onde x = -0,2 e y = 0,3  T =
2,03ºC.

2. Derivadas parciais
Quando z = f(t,x,y) depende de três variáveis (t, x e y), ao falarmos da
derivada de z, deveremos indicar em relação a qual variável estaremos derivando.

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2.1. Definições
z f ( t + t , x , y )
Derivada de z em relação a t  zt = z´t = = lim (x e y
t t →0 t
permanecem constantes)
z f ( t , x + x , y )
Derivada de z em relação a x  zx = z´x = = lim (t e y
x x → 0 x
permanecem constantes)
z f ( t , x , y + y )
Derivada de z em relação a x  zy = z´y = = lim (t e x
y y →0 y
permanecem constantes)

2.2. Significados
Seus valores representam a
velocidade com que z cresce,
quando apenas uma variável está
sendo alterada.

No caso de z = f(x,y), podemos


ainda, considerar z/x = tga, como
o coeficiente angular da reta
tangente à superfície z = f(x,y),
paralela ao plano XoZ.

Analogamente,  z/ y = tgb.

2.3. Cálculo
O cálculo de  z/x, por exemplo, se faz, derivando a expressão z = f(t,x,y) ,
como se só x fosse variável enquanto que t e y fossem constantes.

No nosso exemplo da temperatura, T(x , y) = x² + y² - 2x + 5y - 10 , temos que:


T/x = 2x - 2  em (0,0),  T/ x = -2, significando velocidade de –2ºC por
deslocamento em x.
E,  T/ y = 2y + 5  em (0,0),  T/ y = 5, significando velocidade de 5ºC por
deslocamento em y.
Enquanto que, saindo do ponto (0,0), na direção positiva do eixo OX,
temos um esfriamento bem lento (–2ºC/uc), na direção positiva do eixo OY,
temos um aquecimento rápido (5ºC/uc).

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Exemplo2:
Se f(t , x , y) = e-2tsen x/3+ 4cos y , temos que no ponto (0, 1, 5):
 f/ t = - 2e-2tsen x/3  em (0,1,5),  f/ t = - 3  velocidade de  –1,73 por
variação de t.
 f/ x = (/3)e-2tcos x/3  em (0,1,5),  f/ x = /6  velocidade de  0,52 por
variação de x.
 f/ y = -4.sen y  em (0,1,5),  f/ y = 0  velocidade nula pela variação de y.

Diferencial
Z Z Z
Quando Z = f(t,x,y), sua diferencial é dada por dZ = .dt + .dx + .dy.
t x y
Quando as variáveis t, x e y sofrem pequenas variações dt, dx e dy
respectivamente, a diferencial dZ representa praticamente a variação de Z.
Na verdade, dZ representa a variação de Z (supondo Z substituída pelo seu
“plano tangente”).

Exemplo:

A área de um retângulo é A(x,y) = x.y


A A
A diferencial de A é dA = .dx + .dy.
x y
Ou Seja: dA = y.dx + x. dy, que é
praticamente o aumento da área, se dx e dy
forem pequenos.

3. Derivação Composta (Regra da Cadeia)


Se Z = f(u,v,w) com u, v e w dependendo de duas variáveis ( x e y), podemos
derivar Z, em relação às variáveis x e y, sem ter de explicitar Z como função de
x e y:

Z Z u Z v Z w
Derivada de Z em relação a x  Zx = Z´x = = . + . + .
x u x v x w x

Z Z u Z v Z w
Derivada de Z em relação a x  Zy = Z´y = = . + . + .
x u y v y w y
Matricialmente: Zx ux vx wx Zu
Zy = uy vy wy * Zv
Zw

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Exemplo: Z = x² + y² – 3x com x = r cos t e y = r sen t ,
Podemos escrever Z = r² - 3r.cos t para então derivar Z, em relação às
variáveis r e t:  Z/ r = 2r – 3 cos t enquanto que  Z/ t = 3rsen t.
Poderíamos, sem substituir x e y em Z, calcular  Z/ x = 2x –3 e  Z/
y = 2y. Também  x/ r = cos t e  x t = -r.sen t enquanto que  y/ r
= sen t e  y t = r.cos t
Z Z x Z y
Com isto, = . + . = (2x-3).cos t + (2y).sen t
r x r y r
Z Z x Z y
e = . + . = (2x-3)(-r.sen t) + (2y)(r.cos t)
t x t y t
Matricialmente: Zr xr yr Zx cos t sent 2x – 3
Zt = xt yt * Zy = -r.sen t r.cos t 2y

4. Derivação Implícita
Quando temos y = f(x) dada implicitamente, por (x,y) = C, podemos, calcular
y’ = f’(x), assim:
   x  y    
= . + . 0= .1 + .y’  y’ = - /
x x  x y x x y x y

 
Exemplo: (x,y) = x² + y² = 9  y’ = - / = - 2x / 2y = x/y,
x y

5. Derivadas superiores
Quando Z= f(t,x,y), normalmente Zt , Zx , e Zy , são funções de t e, x e y e
portanto, podemos estar interessados em saber como variam. Para isto,
podemos calcular suas derivadas:

(Z t )  (Z / t )  2 Z (Z t )  (Z / t )


Derivadas de Zt  = = = Ztt = Z”tt , = =
t t t 2
x x
2Z  ( Z t )  (Z / t )  2 Z
= Ztx = Z”tx e = = = Zty = Z”ty
xt y y yt

 ( Zy )  (Z / y )  2 Z (Z y )  (Z / y )


Derivadas de Zy  = = = Zyt = Z”yt , = =
t t ty x x
2Z  ( Zy )  (Z / y )  2 Z
= Zyx e = = = Zyy .
xy y y y 2

16
Estas são algumas das segundas derivadas de Z, que também são passíveis de
derivação.

OBSERVAÇÃO: Se Z, Zx , Zy , Zxy e Zyx forem contínuas, então Zxy = Zyx .

1ª. Seja f uma função de uma variável, derivável até a segunda ordem. Demonstre
que z = f(x – ct) satisfaz a chamada equação das ondas, c²zxx = ztt, onde c é
constante.

2ª. A potência consumida em uma resistência elétrica é dada por P = E²/R watts. Se
E = 200 volts e R = 8 ohms, qual é o valor da variação da potência se E é diminuído
de 5 volts e R é diminuído de 0,2 ohm?

3ª. A altura de um cone circular reto é 15 cm e aumenta na razão de 0,2 cm/min. O


raio da base é 10 cm e diminui na razão de 0,3 cm/min. Qual a taxa de variação do
volume?

4ª. Um ponto P move-se ao longo da curva de interseção do parabolóide


x2 y2
− = z com o cilindro x² + y² = 5, sendo x, y e z expressos em cm. Se x
16 9
diminuir na razão 0,2 cm/min, qual a taxa de variação de z quando x = 2?

5ª. Um tanque cilíndrico metálico tem altura de 1,2m e raio de 80cm em suas
dimensões internas. Se a espessura das paredes é de 5mm, calcule a quantidade
aproximada de metal usada em sua fabricação.

F F
6ª Seja F (x, y ) = f (u, v ) ; u = x 2 + y 2 e v = xy . Determine , .
x y

7ª Sejam w = f (x, y ) ; x = r cos  , y = rsen . Mostre que:


2 2 2 2
 w  1  w   w   w 
  + 2   =   +  
 r  r     x   y 

para w = ; x(t ) = f (t ); y (t ) = h(t ) .


dw x
8ª Determine
dt y

17
 2u  2u  2u
9ª A equação de Laplace em R3 é + + = 0 . Mostre que
x 2 y 2 z 2
1
-
(
u (x, y, z ) = x 2 + y 2 + z 2 ) 2
satisfaz esta equação.

Todas as funções a seguir são supostas diferenciáveis ou C1 (têm derivadas


parciais de primeira ordem contínuas), quando necessário.
dz
10ª Calcule para
dt
a. z = sen xy, x = 3t e y = t 2 .
b. ( )
z = ln 1 + x 2 + y 2 , x = sen 3t e y = cos 3t .

dz
11ª Expresse em termos das derivadas parciais de f, sendo
dt
z = f (x, y ), x = sen 3t e y = cos 2t .

 du
12ª Seja u = x 2 + y 2 + z 2 , x = tgt, y = cos t , z = sen t , 0  t  . Calcule .
2 dt
1 2 f 2 f f
13ª Seja f ( x, y) = . Verifique que x ( x, y) + y ( x, y) = −3 ( x, y) .
x2 + y2 x 2 xy x

14ª Seja u = f (x − at ) + g (x + at ) , onde f e g são duas funções quaisquer de uma


 2u  2u
variável real, e deriváveis até a 2a ordem. Verifique que = a2 .
t 2 x 2
15ª. Calcule zx, zy e zw em cada caso:
a). z = 3x²y3 – 5x³y² b). Z = 2x-y c). Z = arctgx²y³ d). Z = x²w³/(w – xy)

16ª. Verifique se zxx + zyy = 0 em cada caso:


a) z = x³ - 3xy² b). z = sen(x² - y²) c) z = exseny d) z = arctg(y/x)

1
17ª. Mostre que a função z = e −x satisfaz a chamada equação de difusão ou
2
/ 4 kt

t
equação do calor, zt = kzxx k sendo constante.

18ª. A equação do estado de um gás ideal é pv = kT, onde k é uma constante, p é a


p v T
pressão, v é o volume e T é a temperatura. Verifique se:   = −1
v T p

18
1ª. Demonstre que o plano tangente à esfera x² + y² + z² = r² num de seus pontos
(x, y, z) tem equação Ax + By + Cz = r², onde (A, B, C) é ponto genérico do plano.

1 1
2ª Encontre a equação do plano tangente à 𝑧 = 𝑥² + 𝑦² + 4 em (1, -1, 5).
2 2

23 Encontre a equação do plano tangente ao... em (xo, yo, zo):


𝑥² 𝑦² 𝑧²
a). 𝑎² + 𝑏² + 𝑐² = 1
𝑥² 𝑦²
b). 𝑎² − 𝑏² = 𝑧

19
1ª. Determine as derivadas das funções dadas, nos pontos dados e nas direções
indicadas.
a). z = x² - 3y em P = (0, 0), na direção do vetor (1, 2).
b). z =cos(xy) em P = (x, y) na direção de um vetor unitário (a, b)
c). z = ex² - cosy em P = (x, y) na direção de (2, 3)

2ª. Determine as direções em que f cresce e decresce mais rapidamente no ponto


indicado, bem como as correspondentes derivadas direcionais máxima e mínima
respectivamente.
a). f(x, y) = x³ - y², P = (1, 1);
b). F(x, y, z) = x² + 3y² + 4z², P = (1, -1, 1);

3ª. Uma montanha pode ser aproximada pela equação f(x,y) = 1200 – 3x² – 2y².
Considerando que o sentido positivo do eixo x esteja para o leste e que o sentido

20
positivo do eixo y esteja para o norte, uma pessoa se encontra no ponto (10, -5,
850). Determine:
(a) A direção de maior inclinação, a partir do ponto e
(b) Se a pessoa se locomover no sentido noroeste, estará subindo ou descendo?

Máximos e mínimos

Pontos críticos
Como nas funções de uma variável, os extremos (máximos e mínimos)
ocorrem numa(s) destas situações (pontos críticos): Primeiras derivadas
parciais nulas;
Primeiras derivadas parciais não definidas
Fronteira do domínio de definição da função.

Máximo, mínimo ou ponto de sela?


A verificação se um ponto crítico é máximo ou mínimo (ou não) envolve ou
estudo do valor da função e dos sinais das primeiras derivadas nas
proximidades do ponto crítico ou dos sinais das segundas derivadas no ponto.

Nas funções de duas variáveis, não temos pontos de inflexão, como em funções
de uma variável. Podemos ter um ponto de sela, quando numa direção a função
atinge um máximo num ponto e em outra direção, um mínimo no mesmo
ponto.
O nome se dá pela semelhança com uma sela de cavalo: máximo na direção das
pernas do cavaleiro (transversal ao cavalo ) e mínimo na direção longitudinal
(dorso) do cavalo.

Esquemas dos sinais


𝐹𝑥𝑥 𝐹𝑦𝑥
𝑑𝑒𝑡 ( )
𝐹𝑥𝑦 𝐹𝑦𝑦
Obs.: Quando Hesseano > 0 , o sinal de Fxx é o mesmo que de Fyy .

Máximos e mínimos condicionados (multiplicadores de Lagrange)


Quando procuramos os extremos de uma função f(t, x, y) sujeita a uma
restrição  (t, x, y) = 0, podemos fazer como no exemplo da temperatura na
fronteira do círculo, onde f(x, y) = T(x,y) e  (x,y) = x²+y²- 1 , substituído y =
1 − x 2 em T(x,y) e ficamos com uma variável a menos.
O inconveniente, é que poderemos ter algumas expressões algébricas por
substituir.

21
Outra possibilidade é analisar os extremos da função auxiliar F(t, x, y, ) = f(t,
x, y) + .f(t, x, y). Temos uma variável a mais (e não a menos), mas sem muito
“algebrismo” a fazer.

1ª. Obter, se possível, os pontos críticos de: a). z = 5 – 2x² - 3y² b) z = xy

2ª. Demonstre que o triângulo cujo produto dos senos dos ângulos é o maior
possível é equilátero.

3ª. Achar o volume V do maior paralelepípedo retângulo que pode ser inscrito no
x2 y2 z2
elipsóide + + = 1.
a2 b2 c2
4ª. Mostre que se (x, y, z) é um ponto do plano x + y + z = d, sendo d > 0, o produto
xyz atinge seu maior valor quando x = y = z = d/3.

DIVERGENTE E ROTACIONAL
Qual a utilidade deles?

1ª Encontre o rotacional e o divergente de:


⃗⃗
a). 𝐹⃗ = (𝑥 2 𝑦 3 − 𝑧 4 )𝑖⃗ + 4𝑥 5 𝑦²𝑧𝑗⃗ − 𝑦 4 𝑧 6 𝑘
⃗⃗
b). 𝐹⃗ = 𝑦𝑧𝑙𝑛(𝑥)𝑖⃗ + (2𝑥 − 3𝑦𝑧)𝑗⃗ − 𝑥𝑦 2 𝑧 3 𝑘

𝜕²𝑓 𝜕²𝑓 𝜕²𝑓


2ª Qualquer função escalar f para a qual o ∇²𝑓 = 𝜕²𝑥 + 𝜕²𝑦 + 𝜕²𝑧 = 0 é chamada
HARMÔNICA. Verifique se f(x, y, z) = (x² + y² + z²)-1/2 é harmônica.

⃗⃗ o vetor posição de uma massa m1 e considere a massa m2


3ª Seja 𝑟⃗ = 𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑗⃗ + 𝑧𝑘
localizada na origem. Se a força de atração gravitacional for
−𝐺 ∙ 𝑚1 ∙ 𝑚2
𝐹⃗ = 𝑟⃗
‖𝑟⃗‖³
Verifique que ∇ × 𝐹⃗ = ⃗0⃗ e divF = 0. Supondo r vetor não nulo.

INTEGRAIS DE LINHA

Como na definição de integral definida, a Integral de Linha de F(x , y , z) ao longo


de uma linha C(t) = [ x(t) , y(t) , z(t) ] é a soma de infinitas parcelas do tipo F(xn , yn
, zn). dsn

22

N
F(x , y , z) . ds = lim  F(xn , yn , zn). dsn ,
C N → n =1

onde dsn = comprimento do minúsculo trecho da curva, contendo o ponto (xn ,


yn , zn) ,
N N
 dsn → Comprimento da curva C e  (xn , yn , zn) → Curva C
n −1 n −1

Aqui, F(x , y , z) pode ser um campo escalar ou vetorial.

Teremos como resposta, para  C


F(x , y , z) . ds , respectivamente, um escalar ou
vetor.
O seu cálculo se reduz, pela substituição, a integrais na variável t (parâmetro da
curva).
t

De s =  |C´(u)|.du, temos que


ds
= |C´(u)|, ou que ds = |C´(t)|.dt.
t0 dt

tf


Então,  C
F(x , y , z) . ds = t F(x(t) , y(t) , z(t)). |C´(t)|.dt.
0

Podemos, ainda, ter integrais do tipo  C


F(x , y , z) . dS , onde dS = [ dx , dy , dz ]
( Aqui, dS é o vetor e não o seu comprimento ds )
dx dy dz
Novamente, mudamos para o parâmetro t: dS = [ , , ].dt = C´(t).dt.
dt dt dt
tf


Então,  C
F(x , y , z) . dS = t F(x(t) , y(t) , z(t)).C´(t).dt.
0

Agora, o resultado será um escalar, se F for um campo vetorial (produto escalar


F.C´ ) e o resultado será um vetor, se F for um campo escalar (produto de C´ pelo
escalar F ).

Obs.: o escalar  C
F. dS é denominado a Circulação de F ao longo da curva C.
Uma das aplicações de Circulaçào é o cálculo do Trabalho realizado por uma força
F
Quando o caminho for toda uma curva fechada C, costumamos representar por

 F . dS ou  F . ds
C C

23
1ª Sabemos que, sendo G(x, y) uma função definida em uma região do plano que
contenha C, uma curva suave, então, sendo x = x(t) e y = y(t), com “t” parâmetro:
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ 𝑥 ′ (𝑡)𝑑𝑡
𝑎
𝐶
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ 𝑦 ′ (𝑡)𝑑𝑡
𝑎
𝐶
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑠 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ √[𝑥 ′ (𝑡)]² + [𝑦 ′ (𝑡)]²𝑑𝑡
𝑎
𝐶

Onde s é o arco desde ponto A até ponto B. Resolva, sendo cada item em relação à
dx, dy e ds (como fica a expressão em R³?):
Calcule: a) ( x − y)ds b) xyds c) ( x + y + z )ds
2 2 2
C C2 C3

Onde:
C é o contorno do triângulo de vértices (0,0), (1,2) e (2,1);
C2 é o quadrado |x| + |y| = 1 e
C3 é o arco de hélice P(t) = cost.i + sent.j + t.k, com t no intervalo [0,2].

2ª. Calcule a integral de ydx – xdy ao longo do semicírculo P() = (cos)i + (sen)j,
    

3ª O trabalho realizado por uma força F = <P(x, y), Q(x, y)>ao longo de uma curva
suave C é 𝑊 = ∫𝐶 [𝑃(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑄(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦] = ∫𝐶 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗
Encontre-o nos seguintes casos: (a) F = <x, y> e (b) F = <3/4, ½> ao longo da curva
C traçada por r = <cost, sent> de t = 0 até t = π

4ª. Calcule ∬𝑅 (𝑥 + 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 onde R é o retângulo 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1.

5ª. Calcule o volume de todos os pontos (x, y, z) tais que 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e


0 ≤ z ≤ x² + y².

6ª Calcule ∬𝑅 (𝑥 − 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 onde R é x² + y² ≤ 1, 0 ≤ x.

7ª. Calcule ∬𝐵 𝑒 −𝑦² 𝑑𝑥𝑑𝑦 onde B é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 1) e (0,1).

8ª. Uma função de frequência conjunta para as variáveis contínuas x e y é uma


função f(x, y), tendo as seguintes propriedades:

24
P1 – f(x, y)  0; a probabilidade é sempre não-negativa;
P2 -  f ( x, y)dxdy
D
= 1; a probabilidade de um evento cuja ocorrência é uma

certeza é igual a um, isto é, integrar a função em todo o domínio é igual a um e


b d
P3 - 
a c
f ( x, y)dydx = P(a < x < b; c < y < d); a probabilidade de que x esteja no
intervalo (a, b) e de y em (c, d) é dada por uma integral definida.
A função de frequência conjunta para o tempo (em micro-segundos)
requeridos para duas chaves serem interrompidas é f(x, y) = 15e-(3x+5y), com x > 0 e
y > 0. Qual a probabilidade de que a primeira chave requeira menos de 0,1 µs e a
segunda mais de 0,5 µs para serem interrompidas?


 e − x dx .
2
9ª. Calcule:
−

10ª. Seja B ⊂ R² uma chapa delgada. Seja f(x, y) função densidade superficial de
massa associada a B. Então: 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐵 = ∬𝐵 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦. O centro de massa é:
∬𝐵 𝑥.𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝐵 𝑦.𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
xc = e yc = . Determine o centro de massa de:
∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦

a) um semicírculo de raio r, sendo a densidade superficial em um ponto qualquer Q


proporcional à distância do ponto ao centro do círculo.
b) conjunto de todos os pontos (x, y) tais que 1 ≤ x² + y² ≤ 4, 0 ≤ y e a densidade é
proporcional à distância do ponto à origem.

11ª. Verifique se convergem e calcule:


 
  x 2 y 2e−x
2
− y2
a). dxdy
− −
 

 x e
4 −( x 2
+ y2 )
b) dxdy
− − 

dxdy
c)  1− x2 − y2
x 2 + y 2 1

12ª. O Teorema de Green no plano indica que, sendo C uma curva fechada simples
suave por partes limitando uma região R, e considerando P, Q, Py e Qx contínuas em
R, então
𝜕𝑄 𝜕𝑃
∮ 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 = ∬ ( − ) 𝑑𝐴
𝐶 𝑅 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Use a fórmula de Green:
a).  (x − y 3 )dx − xy2 dy , onde C é o quadrado de vértices (±1,±1);
3
C

25
b). 
C
y dx + xdy onde C é o contorno no primeiro quadrante, formado pelas retas
x = 0, y = 1 e a parábola y = x².

MATRIZ JACOBIANA...

1ª. Calcule:

 x 2e−x
2
− y2
a). dxdy
x + y 1
2 2

x2 y2 x2 y2
b). 
D
1− − dxdy
a2 b2
D: +
a2 b2
1

 x4 y4  x4 y4
2ª.Calcule:  xy 2 + 2 dxdy, D : 2 + 2  1, x  0, y  0
D a b  a b
Sugestão: x2 = ar.cos e y2 = br. sen

3ª. Calcule os jacobianos da transformação de coordenadas cartesianas a


coordenadas cilíndricas e esféricas.

4ª. Seja B ⊂ R³. Seja f(x, y, z) função densidade de massa associada a B. Então:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐵 = ∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧. O centro de massa é:
∫ ∬𝐵 𝑥.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
xc = ;
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

∫ ∬𝐵 𝑦.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
yc = e
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

∫ ∬𝐵 𝑧.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
zc = .
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

Determine o centro de massa de uma semiesfera de raio r, sendo a densidade em


um ponto qualquer Q proporcional à distância do ponto ao centro.

Felicidade começa com Fé... onde depositamos a nossa?

26
QUADRO RESUMO PRINCIPAIS TEOREMAS: GREEN, STOKES E GAUSS
Estes teoremas reduzem o trabalho quando fazemos algumas integrais demoradas.

O Teorema de Green, transforma uma integral dupla (no plano XoY, por exemplo)
numa integral de linha (contorno da região de integração) ou vice-versa.

Consideremos uma região R regular


limitada pelas curvas C1: y = f(x) e C2: y =
g(x) ,
ambas definidas para x entre x = a e x = b .
Para cada função U( x , y ), temos que

 g( x) b  b

R y
 U ( x , y )dydx =   y
a
 U ( x , y ) dy  dx =

 U ( x, g( x)) − U ( x, f ( x))dx
 f ( x) a

Então, por trocas de sinais, conseguimos


b a

-   U ( x, y)dydx =  U ( x, f ( x))dx +  U ( x, g( x))dx =  U ( x, y)dx +


R
y
a b C1

C2
 U ( x, y)dx ,
ou seja: –   U ( x, y)dydx =  U ( x, y)dx
R
y
C
, com C = C1  C2

De modo análogo, se R também for regular limitada pelas curvas


C3: x = p(y) e C4: x = q(y) , ambas definidas para y entre y = c e y = d , para cada
d

função V( x , y ), temos que   V ( x, y)dxdy = c V (q) − V ( p)dy = V ( x, y)dy +


R
x
C4

V ( x, y)dy ,
C3

ou seja:   V ( x, y)dxdy = V ( x, y)dy


R
x
C
. com C = C3  C4

Quando R não for regular nas duas direções (OX e OY), podemos dividí-la em
regiões assim regulares.

Numa só equação, temos o enunciado do

27
Teorema de Green
Se U , V , xV e xV forem contínuas numa região R (do plano XoY), então

 ( V −  U )dxdy =  (Udx + Vdy) =  [U ,V ] .dS ,


R
x y
C C

com C = fronteira de R, de forma que R fique na esquerda quando percorremos C no


sentido de integração.

Exemplo:
Seja a função F( x , y ) = [ x + 2y2 , x2 +3y ] e
a curva C dada pelo bordo do quadrado [ 0 , 1 ]2, z = 0.
Calcule a integral de linha  F .dS para a curva orientada no sentido anti-horário.
C

Solução (sem usar o Teorema de Green):


Parametrizando os segmentos:
C1 : [ t , 0 ] , 0  t  1
C2 : [ 1 , t ] , 0  t  1
C3 : [ 1 – t , 1 ] , 0  t  1
C4 : [ 0 , 1 – t ] , 0  t  1

Calculando os vetores tangentes:


dS1 : [ 1 , 0 ] dt , 0  t  1
dS2 : [ 0 , 1 ] dt , 0  t  1
dS3 : [–1 , 0 ] dt , 0  t  1
dS4 : [ 0 , –1 ] dt , 0  t  1

Calculando a função em cada parte da curva: Calculando cada integral:


1
t 2 
C1: F.dS = ( x + 2y2)dt = t.dt , 0  t  1 C 1
F .dS =   = 1/2
 2 0
1
C2: f( t ) = (x2 + 3y)dt = (1 + 3t)dt , 0  t  1  3t 2 
CF2 .dS = t + 2  0 = 5/2
C3: f( t ) = - ( x + 2y2)dt = (t – 3)dt , 0  t  1 t 2 
1

C 3
F .dS =  − 3t  = -5/2
2 0
C4: f( t ) = - (x2 + 3y)dt = (3t – 3)dt, 0  t  1 1
 3t 2 
C 4
F .dS = 
 2
− 3t  = -3/2
0
Resposta:  F .dS = -1
C

28
Solução (usando o Teorema de Green): [ x + 2 y
C
2
, x 2 + 3 y ] .dS =  (2 x − 4 y)
R

 x   
1 1 1 1
dxdy = =   (2 x − 4 y ) dxdy =  1 − 4 y
1 1
− 4 xy 0 dy = dy = y − 2 y 2 0 = - 1
2 1
0
0 0 0 0

Uma generalização do Teorema de Green, é o


Teorema de Stokes
( o Teorema de Green é um caso particular do Teorema de Stokes ).
Se C ( uma curva fechada no R3 ) é a
fronteira de uma superfície S então para
cada campo vetorial F = [ F1 , F2 , F3 ], temos
que

 F . dS =  rot (F ) . dA
C S

(que justifica o nome circulação)


A região R fique na esquerda quando
percorremos C no sentido de integração.

Numa dimensão maior, temos o Teorema da Divergência, ou o


Teorema de Gauss
( não trata de curvas-superfícies, mas superfície-volume )
Se S (superfície fechada no R3 ) é a fronteira de uma região D, então para cada
campo vetorial F = [ F1 , F2 , F3 ], temos que

 F . dA = D div ( F ) dxdydz


S

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1ª Lista

1ª (0,5pt) Seja N número de letras de seu primeiro nome. Encontre o ângulo que a
reta que passa por A(1, N, 2) e B(0, 3, -2) forma com o plano que contém os pontos
C(1, 2, 3), D(3, -2, 1) e E(0, -2, 1).

2ª (0,5pt) Mostre que a curvatura de uma reta é igual a ZERO.

𝜕²𝑧 𝜕²𝑧
3ª (0,5pt) Verifique se a função dada satisfaz a equação de Laplace: 𝜕𝑥² + 𝜕𝑦² = 0
z = ex² – y². cos(2xy)

𝜕2 𝑦 𝜕2 𝑦
4ª (0,5pt) Verificar se a equação de onda é satisfeita: 𝑎2 ∙ 𝜕𝑥 2 = 𝜕𝑡 2
Sendo y = cos(x + at) + sen(x – at).

5ª (1pt) Considere o potencial gravitacional

𝐺𝑚
𝑈(𝑥, 𝑦) = −
√𝑥² + 𝑦²

Onde G e m são constantes. Mostre que U aumenta ou diminui mais rapidamente


ao longo de reta através da origem.

6a. (1pt) Para determinar o potencial intermolecular entre íons de potássio e gás
xenônio, pesquisadores aceleraram um raio de íons potássio contra uma célula
contendo xenônio e mediram a corrente I de íons que deixava a célula, que
constituía um percentual da corrente I0 que penetrava na célula. Esta função, que é
a função de pressão do gás xenônio, foi aferida em cinco níveis distintos, cujos
resultados são mostrados na tabela X.
Como uma etapa desta determinação, os autores empregaram o método dos
mínimos quadrados para encontrar a declividade m e a constante b da reta y = mx
+ b, onde y = ln(I/I0). Em particular, esperavam encontrar b = 0, dentro de limites
razoáveis devido a erros experimentais. Determine, pelo método dos mínimos
quadrados, a reta.
Tabela X - Difusão de íons de potássio através do xenônio
x(pressão em militorr) 0,165 0,399 0,573 0,930 1,281
I/I0 0,940 0,862 0,810 0,712 0,622

Se até felicidade começa com FE, onde está depositada nossa FÉ (confiança)?

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2a Lista (0,5pt cada questão):

1ª. Questão: Uma função de frequência conjunta para as variáveis contínuas x, z e


y é uma função f(x, y, z), tendo as seguintes propriedades:
I. f(x, y,z)  0; a probabilidade é sempre não-negativa;
II.  f ( x, y, z)dv = 1; a probabilidade de um evento cuja ocorrência é uma
D
certeza é igual a um, isto é, integrar a função em todo o domínio é igual a um
e
𝑓 𝑑 𝑏
III. ∫𝑒 ∫𝑐 ∫𝑎 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝑃(𝑎 < 𝑥 < 𝑏; 𝑐 < 𝑦 < 𝑑, 𝑒 < 𝑧 < 𝑓); a probabi-
lidade de que x esteja no intervalo ]a, b[; de y em ]c, d[ e de z em ]e, f[é dada
por uma integral definida (obs.: pode-se trocar o “<” por “<”.

Aplicação: A função densidade conjunta das variáveis aleatórias contínuas X, Y


e Z é 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝐶𝑒 −(0,5𝑥+0,2𝑦+0,1𝑧) se x  0, y  0 e z  0. E f(x, y, z) = 0 para outros
valores.
(a). Determine o valor da constante C; (b). Encontre P(1  X, Y  1).

2ª. Questão: Resolva as integrais (se houver alguma imprópria, verifique se


converge):
3 √9−𝑥² 9−𝑥²−𝑦² 𝑑𝑉
∫−3 ∫0 ∫0 √𝑥² + 𝑦²𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥 e ∭𝐷 ; D: 𝑥² + 𝑦² + 𝑧² ≤ 1
√1−𝑥²−𝑦²−𝑧²

3 ª. Questão: Seja B ⊂ R³. Seja f(x, y, z) função densidade de massa associada a B.


Então: 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐵 = ∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧. O centro de massa é:
∫ ∬𝐵 𝑥.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
xc = ;
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
∫ ∬𝐵 𝑦.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
yc = e
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
∫ ∬𝐵 𝑧.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
zc = .
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
Determine o centro de massa de uma semiesfera de raio r, sendo a densidade em
um ponto qualquer Q inversamente proporcional à distância do ponto ao centro.

4ª. Questão: Calcule a ∭𝐸 𝑑𝑉 onde E é o sólido delimitado no primeiro octante,


𝑥² 𝑦² 𝑧²
isto é, x  0, y  0 e z  0, de 𝑎² + 𝑏² + 𝑐² = 1

5ª. Questã: Sabendo que


𝒃
𝒅𝒙 𝟐 𝒅𝒚 𝟐 𝑺𝑬…

∫ 𝒇(𝒙, 𝒚)𝒅𝒔 = ∫ 𝒇(𝒙(𝒕), 𝒚(𝒕)) ∙ ( ) + ( ) 𝒅𝒕 =
⏞ ∫ (𝑷(𝒙, 𝒚)𝒅𝒙
𝑪 𝒂 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝑪
𝒒𝒖𝒂𝒊𝒔
𝒄𝒐𝒏𝒅𝒊çõ𝒆𝒔?
𝝏𝑸 𝝏𝑷
+ 𝑸(𝒙, 𝒚)𝒅𝒚) =
⏞ ∬ ( − ) 𝒅𝑨
𝑹 𝝏𝒙 𝝏𝒚
Resolva:

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 A integral de ydx – xdy ao longo do semicírculo P() = (cos)i + (sen)j,
    
B.  ( x − y )dx − xy dy , onde C é o contorno no primeiro quadrante, formado
3 3 2
C
pelas retas x = 0, y = 1 e a parábola y = x².


6ª. Questão: Resolva ∫0 𝑒 −𝑥²

7ª. Questão: Resolva

∭ 𝑧³ ∙ √𝑥² + 𝑦² + 𝑧²𝑑𝑉
𝐻

onde H é o hemisfério sólido com centro na origem e raio 1, que está acima do
plano xy.

8ª. Questão: Indicar (não precisa resolver) uma aplicação de um dos seguintes
tópicos em seu curso:
a) Derivadas Parciais
b) Teorema de Green;
c) Teorema de Stokes

Entender: Não é uma aplicação de cada. ESCOLHER um dos itens para responder.
Deve-se citar fonte de sua consulta

Sucesso só antecede Trabalho no dicionário

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