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VETORES
Vetores no Plano Euclidiano: Um segmento é dito orientado quando lhe é
atribuído uma direção e um sentido.
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segmento orientado com extremidade inicial na origem.
Cálculo das Componentes de um Vetor em R2: As componentes de um vetor
podem ser determinadas a partir das extremidades do segmento orientado que o
representa. Dados A=(a1,b1) e B=(a2,b2) extremidades do vetor v temos:
v = AB = B − A = (a2 − a1 , b2 − b1 )
Observações:
3
Adição: O vetor soma u + v será aquele cujas coordenadas são obtidas somando-se
as respectivas coordenadas de u de v.
Este método também pode ser usado para obter o vetor soma de uma quantidade
qualquer de vetores.
AB + BC + CD + DE + EF + FG = ( B − A ) + ( C − B ) + ( D − C ) + ( E − D ) + ( F − E ) + ( G − F ) = G − A = AG
Multiplicação de um número real por um vetor: O vetor k.u será aquele cujas
coordenadas são obtidas multiplicando-se as coordenadas de u pelo número real k:
k.u = (k.x1,k.y1 )
- Os vetores u e k.u possuem a mesma direção.
- Terão sentidos contrários quando k < 0 e mesmo sentido quando k>0.
- O módulo de k.u será o módulo de u multiplicado pela constante positiva k .
Módulo de um vetor:
Dados os pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), o módulo do vetor AB é igual à distância entre
AeB:
4
AB = d AB = (x 2 − x1 ) 2 + (y 2 − y1 ) 2
Versor de um vetor: é o vetor unitário (módulo igual a 1) v’, que tem a mesma
1
direção e o mesmo sentido do vetor v: v’ = . v .
v
Vetores paralelos: u // v k R / u = k.v .
a b
Se u = (a, b) e v = (c, d) são vetores, e u // v então = ou ainda, a.d - b.c = 0.
c d
a b
O que equivale a: = 0.
c d
5
u + v = u + v (u + v )(
2 2 2
. u + v) = ( u.u ) + ( v.v )
2 2
u.u + u.v + v.u + v.v = u.u + v.v u.v + v.u = 0 2u.v = 0 u.v = 0
Ângulo entre dois vetores: Aplicando a Lei dos cossenos do triângulo da figura,
temos: u. v = u . v cos .
u − v = u + v − 2. u . v . cos (u − v )(
. u − v ) = u.u + v.v − 2. u . v . cos
2 2 2
u.u − u.v − v.u + v.v = u.u + v.v − 2. u . v . cos −2u.v = −2. u . v . cos
u.v
u.v = u . v . cos cos =
u .v
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Equações paramétricas da reta: Uma reta também fica determinada quando se
conhece um de seus pontos e também a sua direção. Assim, dados um ponto e um
vetor, é possível determinar as equações paramétricas de uma reta.
VETORES NO ESPAÇO
Da mesma forma que em R2,todo vetor v do espaço
euclidiano pode ser associado a algum terno
ordenado (a,b,c) R3. Escreveremos então: v = (a, b,
c), onde a, b e c serão, nesta ordem, as medidas
algébricas das projeções de v nas direções
(orientadas) dos eixos coordenados Ox, Oy e Oz.
A representação no espaço também se reportará (por
translação) ao segmento orientado com extremidade
inicial na origem.
Vetores Paralelos: Assim como definido no R2, dois vetores u e v são paralelos em
R3 quando têm a mesma direção. Suas representações geométricas podem assim
ser colocadas sobre uma mesma reta. Ou seja, u =(x1, y1,z1) e v =(x2 ,y2, z2) são
paralelos quando suas coordenadas são proporcionais.
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x1 y z
= 1 = 1
x2 y 2 z 2
OBS: Condição de Alinhamento de três Pontos no Espaço (vale o mesmo que em
R2). Se os pontos A, B e C estão alinhados (sobre a mesma reta), então os vetores
AB e AC são paralelos.
Em R3, para u = (x1, y1,z1) e v = (x2 ,y2, z2) temos: u.v = x1.x2 + y1.y2 + z1.z2
Propriedades:
a) u.v = v.u b) u.(v+w) = u.v + u.w c) (k.u).v = k.(u.v)
a) Ik.uI = IkI.IuI
Produto Vetorial: Dados os vetores u = (x1, y1, z1) e v = ( x2, y2 , z2), chama-se
produto vetorial de u por v, nesta ordem, ao vetor representado por u x v e
calculado por:
i j k
u v = x1 y1 z1 , onde i = (1,0,0) , j = (0,1,0) e k = (0,0,1)
x2 y 2 z 2
Observações:
1) O produto vetorial não está definido no R2.
2) O resultado do produto vetorial é um vetor.
3) O produto vetorial u x v é simultaneamente ortogonal aos vetores u e v .
Justificativa:
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i j k
i) (u x v) .u = x1 y1 z1 = ( y1 z2 − y2 z1 ).x1 + ( x2 z1 − x1 z2 ). y1 + ( x1 y2 − x2 y1 ).z1 = 0
x2 y2 z2
i j k
ii) (u x v) .v = x1 y1 z1 = ( y1 z2 − y2 z1 ).x2 + ( x2 z1 − x1 z2 ). y2 + ( x1 y2 − x2 y1 ).z2 = 0
x2 y2 z2
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Produto Misto: Válido apenas em R3, o produto misto dos vetores u = ( x1, y1,z1 ) e
v = (x2 ,y2, z2 ) é definido por: u, v, w = u . (v w)
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O volume deste paralelepípedo é dado por: V = Ab .h onde Ab é a área de sua base
e h a altura.
Seja o ângulo formado por w e u x v. Temos:
(u v).w
V = u v . h = u v . w . cos = uxv . w .
uv .w
Logo: V = │[u,v,w]│
(u v).w
V = uv = (u v).w
uv .w
1 1 1
V = ( A).h = A.h onde A. h é o volume do paralelepípedo determinado pelos
3 2 6
vetores u, v e w. Logo: V =
1
u, v, w
6
Exercícios:
1ª. Ache o ângulo entre os vetores:
(a) <1, -2, 3> e <5, 4, 1> (b) <1, 2, 3> e <2, -3, -1>
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2ª. Encontre a área do triângulo de vértices A(1, 2, 3), B(3, 2, 1) e C(1, 1, 1).
4ª. Encontre a equação da reta que passa pelos pontos (a) A e C, (b) A e B e (c) B e
C. Sendo: A(1, 2, 3), B(-2, 0, 1), e C(0, -1, -1).
𝑥 = 1 + 2𝑡 𝑥 =2+𝑢
6 ª. Dadas as retas 𝑟: {𝑦 = 2 + 3𝑡 𝑒 𝑠: {𝑦 = 9 − 4𝑢
𝑧 = 3 + 4𝑡 𝑧 = 2 + 5𝑢
(a) Determine alguns pontos de cada uma.
(b) Se ocorrer interseção, encontre-a.
(c) O ângulo entre elas.
7ª. É possível achar o ângulo que a reta r da 6ª faz com o plano da 5ª? Justifique.
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DERIVADAS PARCIAIS...
Como exemplo, podemos usar a função T(x, y) que dá a temperatura T de
cada ponto (x, y) de uma chapa circular (exceto as bordas, que é constituída de
outro material) de raio unitário, localizada no centro do plano XoY : T(x , y) = x² +
y² - 2x + 5y - 10 , com domínio D = { (x , y) / x² + y² < 1 }.
Poderemos estar interessados em analisar as variações das temperaturas
em diferentes pontos, quais os pontos mais quentes, mais frios, qual seria a
tendência da temperatura na borda, ...
Apesar de trabalharmos mais com funções de duas variáveis, os mesmos
procedimentos valem para funções de três ou mais variáveis.
1. Incremento da função
O valor da função z = f(x,y) pode variar se apenas uma das variáveis (x ou y) ou
ambas variarem.
No nosso exemplo acima, ao se deslocar do ponto (x , y) = (0 , 0) para o ponto
( -0,2 , 0,3), a temperatura sai de T(0 , 0) = -10ºC para T( -0,2 , 0,3) = -7,97ºC.
2. Derivadas parciais
Quando z = f(t,x,y) depende de três variáveis (t, x e y), ao falarmos da
derivada de z, deveremos indicar em relação a qual variável estaremos derivando.
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2.1. Definições
z f ( t + t , x , y )
Derivada de z em relação a t zt = z´t = = lim (x e y
t t →0 t
permanecem constantes)
z f ( t , x + x , y )
Derivada de z em relação a x zx = z´x = = lim (t e y
x x → 0 x
permanecem constantes)
z f ( t , x , y + y )
Derivada de z em relação a x zy = z´y = = lim (t e x
y y →0 y
permanecem constantes)
2.2. Significados
Seus valores representam a
velocidade com que z cresce,
quando apenas uma variável está
sendo alterada.
2.3. Cálculo
O cálculo de z/x, por exemplo, se faz, derivando a expressão z = f(t,x,y) ,
como se só x fosse variável enquanto que t e y fossem constantes.
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Exemplo2:
Se f(t , x , y) = e-2tsen x/3+ 4cos y , temos que no ponto (0, 1, 5):
f/ t = - 2e-2tsen x/3 em (0,1,5), f/ t = - 3 velocidade de –1,73 por
variação de t.
f/ x = (/3)e-2tcos x/3 em (0,1,5), f/ x = /6 velocidade de 0,52 por
variação de x.
f/ y = -4.sen y em (0,1,5), f/ y = 0 velocidade nula pela variação de y.
Diferencial
Z Z Z
Quando Z = f(t,x,y), sua diferencial é dada por dZ = .dt + .dx + .dy.
t x y
Quando as variáveis t, x e y sofrem pequenas variações dt, dx e dy
respectivamente, a diferencial dZ representa praticamente a variação de Z.
Na verdade, dZ representa a variação de Z (supondo Z substituída pelo seu
“plano tangente”).
Exemplo:
Z Z u Z v Z w
Derivada de Z em relação a x Zx = Z´x = = . + . + .
x u x v x w x
Z Z u Z v Z w
Derivada de Z em relação a x Zy = Z´y = = . + . + .
x u y v y w y
Matricialmente: Zx ux vx wx Zu
Zy = uy vy wy * Zv
Zw
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Exemplo: Z = x² + y² – 3x com x = r cos t e y = r sen t ,
Podemos escrever Z = r² - 3r.cos t para então derivar Z, em relação às
variáveis r e t: Z/ r = 2r – 3 cos t enquanto que Z/ t = 3rsen t.
Poderíamos, sem substituir x e y em Z, calcular Z/ x = 2x –3 e Z/
y = 2y. Também x/ r = cos t e x t = -r.sen t enquanto que y/ r
= sen t e y t = r.cos t
Z Z x Z y
Com isto, = . + . = (2x-3).cos t + (2y).sen t
r x r y r
Z Z x Z y
e = . + . = (2x-3)(-r.sen t) + (2y)(r.cos t)
t x t y t
Matricialmente: Zr xr yr Zx cos t sent 2x – 3
Zt = xt yt * Zy = -r.sen t r.cos t 2y
4. Derivação Implícita
Quando temos y = f(x) dada implicitamente, por (x,y) = C, podemos, calcular
y’ = f’(x), assim:
x y
= . + . 0= .1 + .y’ y’ = - /
x x x y x x y x y
Exemplo: (x,y) = x² + y² = 9 y’ = - / = - 2x / 2y = x/y,
x y
5. Derivadas superiores
Quando Z= f(t,x,y), normalmente Zt , Zx , e Zy , são funções de t e, x e y e
portanto, podemos estar interessados em saber como variam. Para isto,
podemos calcular suas derivadas:
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Estas são algumas das segundas derivadas de Z, que também são passíveis de
derivação.
1ª. Seja f uma função de uma variável, derivável até a segunda ordem. Demonstre
que z = f(x – ct) satisfaz a chamada equação das ondas, c²zxx = ztt, onde c é
constante.
2ª. A potência consumida em uma resistência elétrica é dada por P = E²/R watts. Se
E = 200 volts e R = 8 ohms, qual é o valor da variação da potência se E é diminuído
de 5 volts e R é diminuído de 0,2 ohm?
5ª. Um tanque cilíndrico metálico tem altura de 1,2m e raio de 80cm em suas
dimensões internas. Se a espessura das paredes é de 5mm, calcule a quantidade
aproximada de metal usada em sua fabricação.
F F
6ª Seja F (x, y ) = f (u, v ) ; u = x 2 + y 2 e v = xy . Determine , .
x y
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2u 2u 2u
9ª A equação de Laplace em R3 é + + = 0 . Mostre que
x 2 y 2 z 2
1
-
(
u (x, y, z ) = x 2 + y 2 + z 2 ) 2
satisfaz esta equação.
dz
11ª Expresse em termos das derivadas parciais de f, sendo
dt
z = f (x, y ), x = sen 3t e y = cos 2t .
du
12ª Seja u = x 2 + y 2 + z 2 , x = tgt, y = cos t , z = sen t , 0 t . Calcule .
2 dt
1 2 f 2 f f
13ª Seja f ( x, y) = . Verifique que x ( x, y) + y ( x, y) = −3 ( x, y) .
x2 + y2 x 2 xy x
1
17ª. Mostre que a função z = e −x satisfaz a chamada equação de difusão ou
2
/ 4 kt
t
equação do calor, zt = kzxx k sendo constante.
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1ª. Demonstre que o plano tangente à esfera x² + y² + z² = r² num de seus pontos
(x, y, z) tem equação Ax + By + Cz = r², onde (A, B, C) é ponto genérico do plano.
1 1
2ª Encontre a equação do plano tangente à 𝑧 = 𝑥² + 𝑦² + 4 em (1, -1, 5).
2 2
19
1ª. Determine as derivadas das funções dadas, nos pontos dados e nas direções
indicadas.
a). z = x² - 3y em P = (0, 0), na direção do vetor (1, 2).
b). z =cos(xy) em P = (x, y) na direção de um vetor unitário (a, b)
c). z = ex² - cosy em P = (x, y) na direção de (2, 3)
3ª. Uma montanha pode ser aproximada pela equação f(x,y) = 1200 – 3x² – 2y².
Considerando que o sentido positivo do eixo x esteja para o leste e que o sentido
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positivo do eixo y esteja para o norte, uma pessoa se encontra no ponto (10, -5,
850). Determine:
(a) A direção de maior inclinação, a partir do ponto e
(b) Se a pessoa se locomover no sentido noroeste, estará subindo ou descendo?
Máximos e mínimos
Pontos críticos
Como nas funções de uma variável, os extremos (máximos e mínimos)
ocorrem numa(s) destas situações (pontos críticos): Primeiras derivadas
parciais nulas;
Primeiras derivadas parciais não definidas
Fronteira do domínio de definição da função.
Nas funções de duas variáveis, não temos pontos de inflexão, como em funções
de uma variável. Podemos ter um ponto de sela, quando numa direção a função
atinge um máximo num ponto e em outra direção, um mínimo no mesmo
ponto.
O nome se dá pela semelhança com uma sela de cavalo: máximo na direção das
pernas do cavaleiro (transversal ao cavalo ) e mínimo na direção longitudinal
(dorso) do cavalo.
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Outra possibilidade é analisar os extremos da função auxiliar F(t, x, y, ) = f(t,
x, y) + .f(t, x, y). Temos uma variável a mais (e não a menos), mas sem muito
“algebrismo” a fazer.
2ª. Demonstre que o triângulo cujo produto dos senos dos ângulos é o maior
possível é equilátero.
3ª. Achar o volume V do maior paralelepípedo retângulo que pode ser inscrito no
x2 y2 z2
elipsóide + + = 1.
a2 b2 c2
4ª. Mostre que se (x, y, z) é um ponto do plano x + y + z = d, sendo d > 0, o produto
xyz atinge seu maior valor quando x = y = z = d/3.
DIVERGENTE E ROTACIONAL
Qual a utilidade deles?
INTEGRAIS DE LINHA
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N
F(x , y , z) . ds = lim F(xn , yn , zn). dsn ,
C N → n =1
tf
Então, C
F(x , y , z) . ds = t F(x(t) , y(t) , z(t)). |C´(t)|.dt.
0
Então, C
F(x , y , z) . dS = t F(x(t) , y(t) , z(t)).C´(t).dt.
0
Obs.: o escalar C
F. dS é denominado a Circulação de F ao longo da curva C.
Uma das aplicações de Circulaçào é o cálculo do Trabalho realizado por uma força
F
Quando o caminho for toda uma curva fechada C, costumamos representar por
F . dS ou F . ds
C C
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1ª Sabemos que, sendo G(x, y) uma função definida em uma região do plano que
contenha C, uma curva suave, então, sendo x = x(t) e y = y(t), com “t” parâmetro:
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ 𝑥 ′ (𝑡)𝑑𝑡
𝑎
𝐶
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ 𝑦 ′ (𝑡)𝑑𝑡
𝑎
𝐶
𝑏
∫ 𝐺(𝑥, 𝑦)𝑑𝑠 = ∫ 𝐺(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) ∙ √[𝑥 ′ (𝑡)]² + [𝑦 ′ (𝑡)]²𝑑𝑡
𝑎
𝐶
Onde s é o arco desde ponto A até ponto B. Resolva, sendo cada item em relação à
dx, dy e ds (como fica a expressão em R³?):
Calcule: a) ( x − y)ds b) xyds c) ( x + y + z )ds
2 2 2
C C2 C3
Onde:
C é o contorno do triângulo de vértices (0,0), (1,2) e (2,1);
C2 é o quadrado |x| + |y| = 1 e
C3 é o arco de hélice P(t) = cost.i + sent.j + t.k, com t no intervalo [0,2].
2ª. Calcule a integral de ydx – xdy ao longo do semicírculo P() = (cos)i + (sen)j,
3ª O trabalho realizado por uma força F = <P(x, y), Q(x, y)>ao longo de uma curva
suave C é 𝑊 = ∫𝐶 [𝑃(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑄(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦] = ∫𝐶 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗
Encontre-o nos seguintes casos: (a) F = <x, y> e (b) F = <3/4, ½> ao longo da curva
C traçada por r = <cost, sent> de t = 0 até t = π
7ª. Calcule ∬𝐵 𝑒 −𝑦² 𝑑𝑥𝑑𝑦 onde B é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 1) e (0,1).
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P1 – f(x, y) 0; a probabilidade é sempre não-negativa;
P2 - f ( x, y)dxdy
D
= 1; a probabilidade de um evento cuja ocorrência é uma
e − x dx .
2
9ª. Calcule:
−
10ª. Seja B ⊂ R² uma chapa delgada. Seja f(x, y) função densidade superficial de
massa associada a B. Então: 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐵 = ∬𝐵 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦. O centro de massa é:
∬𝐵 𝑥.𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝐵 𝑦.𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
xc = e yc = . Determine o centro de massa de:
∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
x e
4 −( x 2
+ y2 )
b) dxdy
− −
dxdy
c) 1− x2 − y2
x 2 + y 2 1
12ª. O Teorema de Green no plano indica que, sendo C uma curva fechada simples
suave por partes limitando uma região R, e considerando P, Q, Py e Qx contínuas em
R, então
𝜕𝑄 𝜕𝑃
∮ 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 = ∬ ( − ) 𝑑𝐴
𝐶 𝑅 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Use a fórmula de Green:
a). (x − y 3 )dx − xy2 dy , onde C é o quadrado de vértices (±1,±1);
3
C
25
b).
C
y dx + xdy onde C é o contorno no primeiro quadrante, formado pelas retas
x = 0, y = 1 e a parábola y = x².
MATRIZ JACOBIANA...
1ª. Calcule:
x 2e−x
2
− y2
a). dxdy
x + y 1
2 2
x2 y2 x2 y2
b).
D
1− − dxdy
a2 b2
D: +
a2 b2
1
x4 y4 x4 y4
2ª.Calcule: xy 2 + 2 dxdy, D : 2 + 2 1, x 0, y 0
D a b a b
Sugestão: x2 = ar.cos e y2 = br. sen
4ª. Seja B ⊂ R³. Seja f(x, y, z) função densidade de massa associada a B. Então:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐵 = ∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧. O centro de massa é:
∫ ∬𝐵 𝑥.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
xc = ;
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
∫ ∬𝐵 𝑦.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
yc = e
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
∫ ∬𝐵 𝑧.𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
zc = .
∫ ∬𝐵 𝑓(𝑥,𝑦,𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
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QUADRO RESUMO PRINCIPAIS TEOREMAS: GREEN, STOKES E GAUSS
Estes teoremas reduzem o trabalho quando fazemos algumas integrais demoradas.
O Teorema de Green, transforma uma integral dupla (no plano XoY, por exemplo)
numa integral de linha (contorno da região de integração) ou vice-versa.
g( x) b b
R y
U ( x , y )dydx = y
a
U ( x , y ) dy dx =
U ( x, g( x)) − U ( x, f ( x))dx
f ( x) a
C2
U ( x, y)dx ,
ou seja: – U ( x, y)dydx = U ( x, y)dx
R
y
C
, com C = C1 C2
V ( x, y)dy ,
C3
Quando R não for regular nas duas direções (OX e OY), podemos dividí-la em
regiões assim regulares.
27
Teorema de Green
Se U , V , xV e xV forem contínuas numa região R (do plano XoY), então
Exemplo:
Seja a função F( x , y ) = [ x + 2y2 , x2 +3y ] e
a curva C dada pelo bordo do quadrado [ 0 , 1 ]2, z = 0.
Calcule a integral de linha F .dS para a curva orientada no sentido anti-horário.
C
C 3
F .dS = − 3t = -5/2
2 0
C4: f( t ) = - (x2 + 3y)dt = (3t – 3)dt, 0 t 1 1
3t 2
C 4
F .dS =
2
− 3t = -3/2
0
Resposta: F .dS = -1
C
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Solução (usando o Teorema de Green): [ x + 2 y
C
2
, x 2 + 3 y ] .dS = (2 x − 4 y)
R
x
1 1 1 1
dxdy = = (2 x − 4 y ) dxdy = 1 − 4 y
1 1
− 4 xy 0 dy = dy = y − 2 y 2 0 = - 1
2 1
0
0 0 0 0
F . dS = rot (F ) . dA
C S
29
1ª Lista
1ª (0,5pt) Seja N número de letras de seu primeiro nome. Encontre o ângulo que a
reta que passa por A(1, N, 2) e B(0, 3, -2) forma com o plano que contém os pontos
C(1, 2, 3), D(3, -2, 1) e E(0, -2, 1).
𝜕²𝑧 𝜕²𝑧
3ª (0,5pt) Verifique se a função dada satisfaz a equação de Laplace: 𝜕𝑥² + 𝜕𝑦² = 0
z = ex² – y². cos(2xy)
𝜕2 𝑦 𝜕2 𝑦
4ª (0,5pt) Verificar se a equação de onda é satisfeita: 𝑎2 ∙ 𝜕𝑥 2 = 𝜕𝑡 2
Sendo y = cos(x + at) + sen(x – at).
𝐺𝑚
𝑈(𝑥, 𝑦) = −
√𝑥² + 𝑦²
6a. (1pt) Para determinar o potencial intermolecular entre íons de potássio e gás
xenônio, pesquisadores aceleraram um raio de íons potássio contra uma célula
contendo xenônio e mediram a corrente I de íons que deixava a célula, que
constituía um percentual da corrente I0 que penetrava na célula. Esta função, que é
a função de pressão do gás xenônio, foi aferida em cinco níveis distintos, cujos
resultados são mostrados na tabela X.
Como uma etapa desta determinação, os autores empregaram o método dos
mínimos quadrados para encontrar a declividade m e a constante b da reta y = mx
+ b, onde y = ln(I/I0). Em particular, esperavam encontrar b = 0, dentro de limites
razoáveis devido a erros experimentais. Determine, pelo método dos mínimos
quadrados, a reta.
Tabela X - Difusão de íons de potássio através do xenônio
x(pressão em militorr) 0,165 0,399 0,573 0,930 1,281
I/I0 0,940 0,862 0,810 0,712 0,622
Se até felicidade começa com FE, onde está depositada nossa FÉ (confiança)?
30
2a Lista (0,5pt cada questão):
31
A integral de ydx – xdy ao longo do semicírculo P() = (cos)i + (sen)j,
B. ( x − y )dx − xy dy , onde C é o contorno no primeiro quadrante, formado
3 3 2
C
pelas retas x = 0, y = 1 e a parábola y = x².
∞
6ª. Questão: Resolva ∫0 𝑒 −𝑥²
∭ 𝑧³ ∙ √𝑥² + 𝑦² + 𝑧²𝑑𝑉
𝐻
onde H é o hemisfério sólido com centro na origem e raio 1, que está acima do
plano xy.
8ª. Questão: Indicar (não precisa resolver) uma aplicação de um dos seguintes
tópicos em seu curso:
a) Derivadas Parciais
b) Teorema de Green;
c) Teorema de Stokes
Entender: Não é uma aplicação de cada. ESCOLHER um dos itens para responder.
Deve-se citar fonte de sua consulta
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