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8 SÉRIE 9 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Caderno do Aluno
Volume 1
CIÊNCIAS
Ciências da Natureza
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO
CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
8a SÉRIE/9o ANO
VOLUME 1
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
Vamos iniciar nossas aulas de Ciências, nas quais você é o protagonista. Este Caderno traz
Situações de Aprendizagem que abordam os seguintes conteúdos:
?
!
S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? #
BDABD;E6A6ES 6AS ?AFED;A;S ³ DESG>FA6AS 6E ;NFEDAs°ES
#. EscolZa um ob\eto e descrevao, ejplicando para que ele serve. Bense nas caractersticas que
permitem que esse material se\a usado para suas respectivas nalidades.
$. Aps a discuss|o das respostas de todos os alunos da classe, responda: Cual é a relaç|o entre o
material de que é Xeito um ob\eto e o uso que se Xaz desse ob\eto1 Ejplique sua resposta com
ejemplos.
Agora, você vai observar o comportamento de alguns materiais quando s|o submetidos y aç|o
de dois diXerentes agentes: Xorças mecznicas e luz.
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Procedimentos
a) Você vai observar, primeiramente, como alguns materiais se comportam ao interagir com Xor
ças mecznicas. Bara isso, siga os procedimentos b, c e d.
b) Begue o bast|o de giz e segureo pelas ejtremidades, pressionandoo e buscando dobrxlo ao
meio. 8aça a mesma coisa com o clipe, com um pedaço de Xio de solda e com a moeda. Anote
na tabela, na coluna µXlej|o¶, o que observou.
c) Coloque um pedaço de giz, um pedaço de Xio de solda, o clipe e a moeda sobre a txbua. Bata
com o martelinZo em cada um desses materiais. Anote na tabela, na coluna µimpacto¶, o que
observou.
d) Fente riscar com a unZa cada um dos materiais e observe em quais deles é possvel deijar uma
marca, um sulco. Anote suas observações na tabela, na coluna µrisco¶.
Agora, você vai observar o comportamento dos mesmos materiais ao interagirem com a luz. É
dessa interaç|o que resultam o brilZo e a cor desses materiais. Bara isso, Xaça o que estx indicado nos
procedimentos seguintes.
e) Coloque o clipe, o giz, o Xio de solda e a moeda sobre a txbua. EsXregue a espon\a de aço sobre
cada um deles e veriXique quais Xicaram com brilZo mais intenso. Anote suas observações na
tabela, na coluna µbrilZo¶.
X ) EjponZa a txbua com os diXerentes materiais a uma luz mais intensa que a do ambiente da sala
de aula, como a luz solar direta, nas projimidades de uma lzmpada ou y luz de uma lanterna.
Compare a intensidade do brilZo dos materiais nas duas situações e anote os resultados na tabela,
na coluna µbrilZo¶.
g) Abserve a cor de cada um dos materiais em estudo: do giz, do clipe, do Xio de solda e da moeda.
Em seguida, esXregue cada um deles com Xorça sobre a porcelana Xosca. Ao Xazer isso, você trans
Xorma em p uma certa porç|o do material. Compare a cor do p do material com a cor origi
nal e anote suas observações na coluna µcor¶.
Giz escolar
Clipe de metal
Fio de solda
Moeda
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
a) 8lejibilidade e elasticidade
A Xlejibilidade e a elasticidade est|o relacionadas ao comportamento dos materiais
quando s|o submetidos a Xorças mecznicas que agem para dobrxlos ou esticxlos sem que
se quebrem. :x materiais que s|o Xlejveis e elxsticos, ou se\a, voltam y posiç|o inicial depois
de cessada a Xorça neles ejercida. :x outros que s|o Xlejveis, porém n|o elxsticos, ou se\a,
n|o voltam y posiç|o inicial depois de cessada a Xorça, e Zx ainda materiais que n|o s|o
Xlejveis nem elxsticos.
6ois aspectos merecem atenç|o quando se Xala em Xlejibilidade- um é a Xorça necessxria
para dobrar os materiais e o outro é a Xorma em que estes se encontram para compor os
ob\etos. A classiXicaç|o de um material como Xlejvel ou n|o Xlejvel deve ter como critério
a Xorça ejercida. 6esse ponto de vista, a moeda n|o é Xlejvel quando a Xorça ejercida é a
muscular, mas poderia ser classiXicada como Xlejvel com relaç|o a uma Xorça maior. Caso
o material que constitui a moeda estivesse sob a Xorma de Xio, possivelmente poderia ser
Xlejionado apenas com a Xorça muscular.
b) Fenacidade
A tenacidade de um material é a resistência y quebra que ele apresenta quando subme
tido a impacto, como uma martelada ou uma queda ao cZ|o. Cuanto maior a Xorça necessxria
para que o material se quebre, maior a sua tenacidade.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
c) 6ureza
A dureza é a resistência que um material apresenta ao risco quando uma Xorça é ejercida
por outro material em sua superXcie. Entendese por risco a Xormaç|o de um sulco no
material. Assim, se um material A risca um material B, ent|o A tem dureza maior que B.
d) ?aleabilidade
A maleabilidade é a propriedade relacionada y Xacilidade com que um material pode ser
transXormado em cZapas e lzminas, sem se quebrar, quando submetido a Xorças mecznicas.
Cuanto menor a Xorça necessxria para essa transXormaç|o, mais malexvel é o material.
II. Dos materiais com a luz
a) BrilZo
A brilZo de um material estx relacionado com a reXlej|o de luz na sua superXcie: quanto
mais intensa é a luz reXletida, maior é o brilZo. ?ateriais que n|o têm brilZo s|o cZamados
Xoscos, mas s|o muito poucos os que n|o apresentam brilZo algum.
b) Cor
A cor de um material também é uma
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
VOCÊ APRENDEU?
Bara consolidar o que você aprendeu, responda ys questões a seguir de acordo com as conclusões
a que cZegou sobre o comportamento dos materiais nas diXerentes situações. É importante lembrar
que esse comportamento pode variar, conXorme variam os agentes e as condições em que se encontram
os materiais.
%. 6ê ejemplos de outros materiais, além dos estudados, que se\am ejveis n|o elxsticos, ejveis
elxsticos e n|o ejveis.
'. Com o que você observou no ejperimento, é possvel decidir qual dos outros materiais é o mais
tenaz1
6. Cuais Xoram os materiais de menor dureza entre os estudados e quais os de maior dureza1
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
LIÇÃO DE CASA
$. Bor que a moeda passou a ter brilZo mais intenso depois de ser polida com a espon\a de aço1
%. Escreva ou desenZe as suas ejplicações para as propriedades estudadas. Elas ser|o discutidas na
prjima aula.
1"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
!
S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? $
BDABAN6A ?A6E>AS EJB>;CAF;VAS
Flexibilidade
Tenacidade
Dureza
Maleabilidade
Brilho
Cor
Serx que as Zipteses propostas por você e seus colegas conseguem ejplicar satisXatoriamente as
propriedades em estudo1 Você e seus colegas, reunidos em grupos, v|o realizar algumas atividades
que a\udar|o a responder y quest|o.
;magine que as partculas que constituem os materiais se\am esXeras minúsculas, invisveis mesmo
com o uso dos mais potentes microscpios. Assim, até em uma porç|o muito pequena de um material,
Zx milZares e milZares de partculas. Bor isso, todos os desenZos que ser|o Xeitos nesta atividade
representar|o apenas algumas dessas partculas.
Abserve atentamente a Xigura a seguir. Ela representa um modelo do que acontece com as
partculas que constituem um metal quando ele é submetido a um impacto.
1$
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
8lip 6esign
?omento do impacto. 6epois do impacto.
$. Nesse modelo, o que acontece com as partculas do metal quando ele é submetido a um impacto1
%. Baseandose na gura, procure desenZar um modelo para representar o que acontece com as
partculas do o de solda quando ele é ejionado.
1%
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
4. Agora, represente, por meio de um modelo, o que acontece quando um giz é quebrado.
'. A que acontece com as partculas de um material quando é riscado por outro1 6esenZe um
modelo para representar esse processo.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
A brilZo de certos materiais, como o metal ou a pintura automotiva, é tanto mais intenso
quanto mais uniXormemente est|o distribudas as partculas constituintes do material em sua
superXcie. ?uitos materiais interagem com o ar e, como resultado dessa interaç|o, podem
se Xormar substzncias diXerentes, por ejemplo, jidos que resultam da interaç|o de partculas
de um metal com o ojigênio do ar. Além disso, partculas de poeira Xicam aderidas y superXcie
do material. Fudo isso leva y diminuiç|o do brilZo do material.
Elaborado especialmente para o S|o Baulo Xaz escola.
?odelos possveis para representar a Xlejibilidade e o que acontece no polimento s|o mostrados
a seguir.
desorganizaç|o de partculas
no local da dobra
ej|o
retirada de algumas
partculas da superXcie
polimento
Aplicando os conhecimentos
Agora que você \x sabe representar a constituiç|o dos materiais usando modelos, o seu grupo
tem um novo desaXio.
BroponZam modelos de partculas para ejplicar as diXerenças entre os estados Xsicos da xgua.
Bara tanto, usem as inXormações que seguem.
A xgua slida (gelo) tem Xorma prpria e pode se quebrar.
A xgua lquida adquire a Xorma do recipiente que a contém e espalZase com Xacilidade.
A xgua no estado gasoso ocupa todo o espaço que lZe é disponvel.
6iscuta com seus colegas e, quando cZegarem a uma conclus|o, Xaçam desenZos dos modelos
no espaço a seguir.
1'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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!
S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? 3
SGBSFÄNC;A BGDA AG ?;SFGDA 6E SGBSFÄNC;AS1
Nesta Situaç|o de Aprendizagem, você vai estudar como as propriedades dos materiais est|o
relacionadas com a caracterizaç|o das substzncias que os compõem. Bara isso, serx preciso com
preender o conceito de densidade.
Densidade é a razão entre a massa de um material e o volume que ele ocupa, ou seja, d=m .
v
1. As diversos materiais têm densidades diXerentes. A que você espera que aconteça quando
materiais mais densos que a xgua s|o mergulZados nela1
$. E o que você espera que aconteça com os materiais menos densos quando mergulZados na
xgua1
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
1. Com base no texto, qual é a diferença entre o álcool anidro e os outros tipos de álcool?
2. O álcool anidro é uma substância química, já os outros tipos de álcool citados no texto são
misturas de substâncias químicas. Com base nesse fato, o que é uma substância química? E
uma mistura de substâncias químicas?
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Materiais
3"" ml de água destilada-
1 colZer de sopa-
1"" g de sal de cozinZa-
3 pratos fundos-
1 frasco graduado em ml (pode ser um béquer, uma mamadeira ou um medidor de cozinZa)-
balança com precisão mínima de 1 g.
Procedimentos
a) 6etermine a massa do frasco graduado vazio. Anote o resultado.
b) Coloque água destilada no frasco graduado até completar a marca de 1"" ml (que é igual a
1"" cm3) e determine a massa do frasco graduado com a água. Anote o resultado.
c) Calcule a massa de água destilada do frasco obtendo a diferença entre as massas do frasco com
água e do frasco vazio. Anote o resultado.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
d) Calcule a densidade da água destilada, dividindo a massa de água pelo volume (1"" cm̧). Anote
o resultado em g/cm̧ na Fabela 1.
e) Esvazie o frasco, colocando a água destilada em um dos pratos fundos.
f ) Coloque uma colZer (sopa) de sal no frasco e acrescente aproximadamente '" ml de água des
tilada. Agite o frasco até dissolver todo o sal. Acrescente água destilada até completar 1"" ml e
agite novamente para Zomogeneizar a mistura.
g) 6etermine a massa do frasco com os 1"" ml da mistura de água sal. Anote o resultado.
Z) Calcule a densidade dessa mistura. Anote o resultado.
i) Esvazie o frasco, colocando a mistura em um dos pratos fundos.
j) Repita os procedimentos f, g, Z e i utilizando duas colZeres (sopa) de sal. Calcule a densidade
da mistura e anote os resultados.
]) Etiquete os três pratos com os líquidos e deixeos ao ar livre até que a água evapore. ;sso pode
levar alguns dias. Observe o que restou nos pratos e anote os resultados na Fabela 2.
Tabela 1
1. Densidade da água 2. Densidade da mistura 1 3. Densidade da mistura 2
Grupo
destilada (em g/cm3) de água e sal (em g/cm3) de água e sal (em g/cm3)
1
1. O que se pode concluir quando se comparam os valores de densidade das duas misturas com os
da água destilada?
2. Cual dos líquidos apresentou valores de densidade mais semelZantes entre os grupos de alunos:
a água destilada, a mistura 1 ou a mistura 2?
Tabela 2
Prato 1: água destilada Prato 2: água + 1 colher de sal Prato 3: água + 2 colheres de sal
3. Aps alguns dias os resultados nos três pratos foram iguais? 6escreva o que aconteceu em cada um.
4. O que deve ter acontecido com os valores das densidades das misturas e da água destilada à
medida que o líquido dos pratos foi evaporando? Em alguns dos pratos a densidade deve ter se
mantido constante? Explique.
'. Aps a evaporação, o que acontece com a densidade da mistura que contém um slido dissol
vido em um líquido?
2"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
6e acordo com o que você aprendeu, quais dos materiais indicados na tabela são misturas e
quais são substâncias? <ustique.
LIÇÃO DE CASA
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 4
CO?PARAN6O A 6ENS;6A6E 6E SÍ>;6OS
Como saber se dois parafusos são feitos de um mesmo material ou de materiais diferentes?
O experimento a seguir vai ajudar você e seus colegas de grupo a resolverem essa questão.
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Materiais
1 seringa de 3 ml sem agulZa e sem êmbolo-
2 parafusos diferentes, de massa conZecida – informada por seu professor-
água-
1 contagotas-
massa de modelar.
Procedimentos
a) Vede (fecZe bem) a ponta da seringa com massa de modelar.
b) Gtilizando o contagotas, acrescente água até a marca de 2 ml, mantendo a seringa na posição
vertical. Anote o valor (volume inicial).
c) Coloque um dos parafusos dentro da seringa com cuidado para que a água não espirre.
d) ?antendo a seringa na posição vertical, leia o volume atingido pela água aps a adição do para
fuso (volume final). Anote o valor.
e) A diferença entre o volume final e o volume inicial corresponde ao volume do parafuso. Sendo
assim, calcule o volume do parafuso.
f ) Com o valor da massa fornecido pelo professor e o valor do volume obtido na etapa anterior,
calcule a densidade do parafuso em g/cm3 (lembrese de que 1 ml corresponde a 1 cm3). Anote
o valor.
g) Retire a água e o parafuso de dentro da seringa, verifique se a seringa continua com a ponta bem
vedada e repita os procedimentos de b a f com o outro parafuso.
Resultados da experimentação
Anote na sua tabela o resultado obtido por seu grupo. A seguir, complete a tabela com os
resultados obtidos por toda a classe.
Calcule a média dos valores obtidos pelos grupos para o parafuso 1 e para o parafuso 2.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Dica!
Para calcular a média para o parafuso 1 some todos os valores de densidade, obtidos
por todos os grupos, para esse parafuso. 6epois divida essa soma pelo número de grupos.
1. Fodos os grupos obtiveram exatamente os mesmos valores de densidade para cada para
fuso? Por que você acZa que isso aconteceu?
2. Por que é preferível usar o valor médio obtido por várias medidas do que o resultado de uma
única medida?
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
3. Observando a tabela, é possível concluir se os dois parafusos são feitos ou não com materiais
diferentes? Como você descobriu isso?
Você sabia que o método que vocês utilizaram, que consiste na imersão de um objeto em água
para determinar seu volume, foi proposto por Arquimedes de Siracusa no século ;;; a.C.? A Zistria
dessa descoberta foi contada pelo arquiteto romano Vitrúvio, no livro Da arquitetura, publicado
pela primeira vez em 1'21, na ;tália, mas cujos manuscritos datam de muito antes. Vitrúvio viveu
no século ; a.C.
Arquimedes e a densidade
Segundo Vitrúvio, o rei :ieron ;; teria decidido, no momento da sua ascensão ao trono
de Siracusa, comemorar o evento depositando em um templo uma coroa de ouro puro con
sagrada aos deuses. 8ez então um contrato com um ourives e lZe entregou uma quantidade
precisa de ouro. Na data prevista, o ourives levou ao rei uma coroa soberbamente cinzelada,
cujo peso correspondia exatamente ao peso do ouro que lZe fora dado.
Pouco tempo depois, vieram insinuar ao rei que o ourives roubara uma parte do ouro,
substituindoa, na coroa, por um peso equivalente em prata. O rei :ieron, furioso, mas
não sabendo como descobrir a verdade, pediu a Arquimedes que lZe fornecesse a prova da
culpa ou da inocência do Zomem.
Preocupado com o assunto, Arquimedes dirigiuse para as termas. Então, notou que
quanto mais afundava o corpo na banZeira, mais água derramava para fora. Cuando o seu
corpo estava totalmente imerso, uma quantidade determinada de água tinZa sido derra
mada. ;mpressionado com esse fenmeno, de aparência banal, descobriu a solução para o
problema de :ieron. Saiu do banZo, precipitandose para casa completamente nu – pelo
menos assim disse Vitrúvio – e gritando Eure]a! Eure]a! – µAcZei! AcZei!¶. A água derra
mada correspondia ao peso em volume de água do seu corpo imerso: a sua quantidade era,
pois, inversamente proporcional à densidade do seu corpo.
Para resolver o dilema de :ieron, bastava então estudar o comportamento do ouro e da
prata na água. Se uma coroa de ouro puro imersa em um recipiente deslocava uma quantidade
de água diferente de uma coroa de prata com a mesma massa, imersa nas mesmas condições, é
que o ouro e a prata tinZam massas específicas diferentes e, logo, densidades diferentes- uma
coroa feita de uma liga de ouro e prata teria então a sua densidade prpria, diferente da densi
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
dade das duas outras coroas. Para verificar isso, bastava medir a quantidade de água que cada
massa deslocava, e se Zouvesse divergência, uma fraude eventual poderia ser desmascarada.
Arquimedes mandou então fabricar duas coroas do mesmo peso que a coroa do ouri
ves: uma de ouro puro, a outra de prata pura (dessa vez, vigiando o trabalZo para evitar
qualquer trapaça). Em seguida, encZeu um vaso com água até a borda e mergulZou a coroa
de ouro puro e depois a de prata pura. A cada vez, mediu a quantidade de água derramada,
usando um sesteiro, e viu que o ouro deslocava menos água do que a prata (de fato, o valor
moderno da densidade do ouro é de 19,42- a da prata é de 1",'4).
Enfim, mergulZou a coroa do ourives e descobriu que ela deslocava uma quantidade de
água intermediária entre a quantidade de água deslocada pela coroa de ouro puro e pela de
prata pura. Assim, obteve a prova de que a coroa fora feita de uma liga de ouro e prata.
Extraído de: R;VA>, ?. Os grandes experimentos científicos. Rio de <aneiro: <orge LaZar, 1997. p. 1314.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
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S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? '
FRANS8OR?As°ES CGÉ?;CAS – RESG>FA6OS 6E ;NFERAs°ES
2. ?udarem de cZeiro?
3. Produzirem gás?
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Materiais
' copos de vidro ou plástico iguais, transparentes e incolores-
etiquetas para numerar os copos-
papelalumínio (para tampar os copos, que ficarão em repouso de uma aula para a outra)-
1 colZer (café) e 2 colZeres (sopa)-
água-
1 comprimido comum de ácido acetilsalicílico (não serve o efervescente)-
2 pregos comuns de ferro, grandes e novos-
aproximadamente 1 copo de vinagre de álcool (deve ser incolor)-
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
aproximadamente ̫ de copo de água com cal (para preparar, acrescente 1 colZer (café) de cal
Zidratada por litro de água: deixe em repouso até o slido sedimentarse completamente e utilize
apenas o líquido sobrenadante, que é incolor e límpido)-
aproximadamente ̪ copo de solução de sulfato de cobre de concentração 1 g/1"" ml (para
preparar, dissolva 1 g de sulfato de cobre azul (CuSO4.':2O) em água e complete o volume
até 1"" ml (esta substância é encontrada em lojas de materiais agrícolas e na seção de Zorta e
jardim de grandes supermercados)-
Zidrogenocarbonato de sdio (bicarbonato de sdio) em p (encontrado em farmácias e
supermercados).
Procedimentos
Os copos serão numerados com as etiquetas de 1 a '. Em cada copo serão feitas as misturas
indicadas a seguir, uma por vez. Preste bastante atenção em cada mistura feita por seu professor,
observe o que acontece e anote os resultados na coluna 1 da tabela.
Copo 1. Coloque água até aproximadamente metade da capacidade do copo. Acrescente 1
comprimido de ácido acetilsalicílico triturado e 1 prego.
Copo 2. Coloque solução de sulfato de cobre até aproximadamente metade da capacidade do
copo. Acrescente o outro prego.
Copo 3. Coloque vinagre de álcool até aproximadamente metade da capacidade do copo.
Acrescente 1 colZer (café) rasa de Zidrogenocarbonato de sdio.
Copo 4. Coloque água de cal até aproximadamente metade da capacidade do copo. Acrescente
1 colZer (sopa) de solução de sulfato de cobre.
Copo '. Coloque vinagre de álcool até aproximadamente metade da capacidade do copo.
Acrescente 1 colZer (sopa) de água com cal.
6eixe todos os copos em repouso por no mínimo 3 dias.
Água prego
1
ácido acetilsalicílico
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Água de cal
4
sulfato de cobre
Vinagre de álcool
5
água de cal
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Será que não Zouve transformação química no copo ' ou ela não foi percebida apenas com a
observação direta? Para responder à pergunta, realize novos testes. Se Zouve transformação, o novo
líquido formado deve ter propriedades químicas diferentes.
6. O que você pode observar no copo ' quando nele é adicionada 1 colZer (sopa) da solução de
sulfato de cobre? 6escreva.
7. Verique em sua tabela o que aconteceu no copo 4, quando, no primeiro momento, a água de
cal foi misturada com o sulfato de cobre. O mesmo aconteceu agora, quando foi misturado o
sulfato de cobre com a água de cal presente no copo '?
8. A que conclusão você pode cZegar com relação ao que aconteceu no copo ' quando o experi
mento foi montado?
3"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
LIÇÃO DE CASA
1. Pesquise em seu livro didático ou na internet exemplos de transformações químicas que ocor
rem em indústrias, identicando os materiais antes e depois da transformação.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
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S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 6
CGANF;6A6E 6E SGBSFÄNC;AS E?
FRANS8OR?As°ES CGÉ?;CAS
Vamos pensar em transformações químicas e nas proporções entre os reagentes que delas
participam.
1. Cuando se prepara um bolo, uma torta ou outra receita culinária, pode ser usada qualquer
quantidade de ingredientes? Explique.
2. Gm pedreiro que prepara uma argamassa pode utilizar qualquer quantidade de cimento e de
areia? O que aconteceria se ele utilizasse muito mais areia do que cimento?
3. Gma indústria que produz sabão utiliza como matériasprimas soda cáustica e gordura de coco,
que se transformam e originam sabão e glicerol. O que aconteceria se a indústria utilizasse
muita soda cáustica e pouca gordura?
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Materiais
1 copo de vidro ou plástico transparente e incolor contendo vinagre de álcool até aproximada
mente ̩ da capacidade ou '" ml-
1 colZer (café)-
Zidrogenocarbonato de sdio (bicarbonato de sdio) em p (encontrado em farmácias e
supermercados).
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Procedimentos
a) Acrescente, aos poucos, 1 colZer (café) rasa de Zidrogenocarbonato de sdio ao vinagre.
Observe o que aconteceu.
b) Acrescente, aos poucos, mais 1 colZer rasa (café) de Zidrogenocarbonato de sdio ao vinagre.
Observe o que aconteceu.
c) Repita o procedimento b, contando o número de colZeres de Zidrogenocarbonato, até que não
Zaja mais efervescência e o Zidrogenocarbonato fique no fundo do copo.
4. Aps quantas colZeres de Zidrogenocarbonato de sdio deixou de Zaver efervescência e por que
isso aconteceu?
'. Cual a proporção ideal de vinagre e de Zidrogenocarbonato para que a reação ocorra e não
sobre nenZum deles?
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
LIÇÃO DE CASA
Para cada transformação química, Zá uma proporção ideal entre as quantidades das substâncias
que se transformam. Se essa proporção não for obedecida, certamente alguma delas sobrará sem se
transformar. ;sso, tanto para a indústria como para o nosso cotidiano, significa grande prejuízo: além
do desperdício de material, o produto final não terá as características desejadas. Considerando essas
informações, responda:
1. Como caria um pão com muita farinZa e pouco fermento?
Agora releia as respostas que você deu às três questões levantadas nesta Situação de Aprendizagem
e reescrevaas se necessário.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 7
SGBSFÄNC;AS S;?P>ES E CO?POSFAS –
A >;N9GA9E? CGÉ?;CA
Fodas as substâncias químicas e suas transformações podem ser representadas por meio
da linguagem simblica da Cuímica. Fratase de uma linguagem universal, presente em todo
o mundo, independentemente do idioma de cada país. Em qualquer lugar do mundo : 2O é
água- NaCl é cloreto de sdio, ou seja, sal de cozinZa- e :Cl é ácido clorídrico.
Para compreender essa linguagem, é preciso compreender um outro conceito, que é o de
elemento químico. O conceito de elemento químico está relacionado com a diferenciação entre
substâncias simples e compostas. É isso que você vai estudar nesta Situação de Aprendizagem.
2. Pesquise na tabela peridica quais elementos correspondem a cada uma das representações a
seguir.
H ____________________________________________________________________________
Cl _______________________________________________________________________
8e ____________________________________________________________________________
Au _______________________________________________________________________
Ag ____________________________________________________________________________
Hg ___________________________________________________________________________
3'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
AFENs¯O! Cuidado no manuseio do fogo. A tampa de aço aquecida pode causar queimaduras.
1. Cual das substâncias, ao ser aquecida, originou pelo menos dois produtos diferentes (fumaça e
resíduo)?
2. Entre as duas substâncias usadas no experimento (açúcar e grata), uma é simples e outra é
composta. Cual delas você diria que é composta? <ustique com dados do experimento.
36
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
3. Na Situação de Aprendizagem 2, você trabalZou com modelos explicativos. Agora, faça dese
nZos representando as partículas constituintes do açúcar e da grata e o que acontece com elas
aps o aquecimento.
Açúcar Grafita
Antes Depois Antes Depois
PESQUISA INDIVIDUAL
37
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
38
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
b) A grata é formada somente por átomos do elemento carbono. Como você representa a
frmula dessa substância?
LIÇÃO DE CASA
2. Sulfato de cobre (CuSO4) reage com ferro (8e), produzindo cobre (Cu) metálico e sulfato de
ferro (8eSO4).
39
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 8
>;?;FAs°ES 6OS ?O6E>OS EJP>;CAF;VOS
Até o momento, o modelo explicativo que você tem usado considera que as substâncias são
formadas por partículas, como se fossem minúsculas esferas – os átomos – iguais ou diferentes,
dependendo de a substância ser simples ou composta. Nesta Situação de Aprendizagem, você vai
perceber a necessidade de elaborar novos modelos explicativos, que incluam cargas elétricas. O
experimento a seguir vai ajudálo nesse raciocínio.
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Materiais
1 bastão de giz escolar-
1 clipe de metal-
1 moeda de 1, ' ou 2' centavos-
1 lâmpada pingo d¸água (de 1,' V) para lanternas de 1 pilZa-
1 pilZa tipo AA de 1,' V-
1 pedaço de 2" cm de fio condutor fino descascado nas extremidades-
fita adesiva.
Procedimentos
Você vai observar agora o comportamento dos materiais ao interagirem com a energia elétrica
gerada por uma pilZa. Para isso, siga os procedimentos a seguir.
a) 8ixe com ta adesiva uma das extremidades do o condutor no polo negativo da pilZa.
Enrole a outra extremidade desse o na rosca da lâmpada e xe com ta adesiva. Feste o
funcionamento dessa montagem encostando a ponta metálica da lâmpada no polo positivo
da pilZa. A lâmpada deverá acender. Veja as guras a seguir.
© Acervo dos autores
?ontagem para acender a lâmpada a partir da energia elétrica gerada por uma pilZa.
4"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
b) ;ntroduza o giz entre o polo positivo da pilZa e a ponta metálica da lâmpada. Anote se a
lâmpada acendeu ou não.
c) Repita o procedimento b com o clipe e com a moeda em lugar do giz. Anote em cada situa
ção se a lâmpada acendeu ou não.
;maginar que as substâncias são compostas de minúsculas esferas não explica por que
a corrente elétrica é conduzida por alguns materiais e não por outros. É preciso modificar
este modelo.
Entre as modificações necessárias, está a inclusão de cargas
© Conexão Editorial
elétricas nessas minúsculas esferas, uma vez que a corrente
elétrica é resultante do movimento de cargas elétricas.
O primeiro modelo para o átomo que incluiu cargas elé
tricas foi proposto em 1898 por <. <. FZomson. Segundo esse
modelo, o átomo seria uma esfera maciça de carga positiva
sobre a qual estariam aderidas partículas de carga negativa,
como ilustra a figura ao lado.
Atualmente, acreditase que os átomos apresentam duas
regiões distintas: um núcleo muito pequeno, maciço e
dotado de carga elétrica positiva, ao redor do qual movimen
© Conexão Editorial
41
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
1. Agora, tente, com esse novo modelo, explicar por que Zá substâncias que conduzem bem a
corrente elétrica e outras não.
LIÇÃO DE CASA
1. 8aça uma lista de materiais ou objetos que, se fossem usados no experimento anterior (ou seja,
se fossem colocados entre a pilZa e a lâmpada), fariam com que a lâmpada acendesse.
2. 8aça uma outra lista com objetos que não fariam a lâmpada acender.
VOCÊ APRENDEU?
1. Cue propriedade permite que um material possa ser usado como espelZo?
a) BrilZo.
b) Cor.
c) Fenacidade.
d) 8lexibilidade.
e) 6ureza.
42
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
a) b)
© Conexão Editorial
Ventilador Ventilador em
desligado. velocidade máxima.
c) d)
Ventilador em Ventilador em
velocidade média. velocidade baixa.
4. Gma mistura de dois líquidos incolores resultou em outro líquido também incolor. Como é
possível saber se Zouve ou não transformação química?
'. Como você explica o fato de um navio poder utuar na água, enquanto um parafuso de apenas
alguns gramas afunda?
43
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
6. (Encceja 2""2) As guras ; e ;; representam duas diferentes ideias ou modelos para os áto
mos, constituintes da matéria, surgidos Zá cerca de um século.
© Conexão Editorial
8igura ; 8igura ;;
44
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
b) O carbonato de cálcio (CaCO3), sob a ação de altas temperaturas, produz o xido de cálcio
(CaO) e o dixido de carbono (CO2).
Livros
CANFO, Eduardo >eite. Minérios, minerais, metais: de onde vêm, para onde vão? São
Paulo: ?oderna, 1997. O livro traz informações precisas sobre a origem de diferentes
materiais e suas aplicações em diversas atividades Zumanas.
ESPER;6;¯O, Yvone ?ussa- NÍBREGA, Olímpio. Os metais e o homem. São Paulo:
Ática, 1999. O livro descreve a Zistria de utilização dos metais pela Zumanidade e seu
impacto em diferentes civilizações e no modo de vida Zumano.
GO>68ARB, Ana ?aria A. Da Alquimia à Química. São Paulo: >andk, 2""1. O livro
trata da Zistria do desenvolvimento da Ciência da Cuímica desde seus primrdios,
entre árabes e cZineses, até sua consolidação no século JV;;.
4'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
FH;S, Hervé. Um cientista na cozinha. São Paulo: Ática, 1999. Gtilizando exemplos da
culinária, o livro aborda inúmeros exemplos de transformações e propriedades químicas
envolvendo os alimentos.
Sites
AGÅNC;A NAC;ONA> 6E V;G;>ÄNC;A SAN;FÁR;A ɍAnvisaɎ. 6isponível em:
.Zttp://portal.anvisa.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
CENFRO 6E FECNO>OG;A ?;NERA> (Cetem). 6isponível em: .Zttp://iii.
cetem.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
CO?PANH;A 6E FECNO>OG;A 6E SANEA?ENFO A?B;ENFA> (Cesteb).
6isponível em: .Zttp://iii.cetesb.sp.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
6EPARFA?ENFO NAC;ONA> 6E PRO6Gs¯O ?;NERA>. 6isponível em:
.Zttp://iii.dnpm.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
?GSEG 6E ?;NERA;S E ROCHAS HE;NL EBERF. 6isponível em: .Zttp://
iii.rc.unesp.br/museudpm0. Acesso em: 23 maio 2"13.
PROCOBRE. 6isponível em: .Zttp://iii.procobre.org/pt0. Acesso em: 23 maio 2"13.
PROGRA?A E6GCAR – GSP (São Carlos). 6isponível em: .Zttp://educar.sc.usp.br/
ciencias0. Acesso em: 23 maio 2"13.
46
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 9
S;SFE?A NERVOSO – ESFÉ?G>OS E RECEPFORES
1. Pense em quantas coisas diferentes você faz em apenas um dia da sua vida. 8aça uma lista com
dez delas.
2. Você sabia que, para fazer tudo o que você faz em um dia, as diferentes partes do seu corpo
precisam funcionar em conjunto? Como o seu corpo é coordenado e controlado para realizar as
diferentes funções, tanto aquelas que dependem como as que independem da sua vontade?
3. Você já percebeu que, entre as diferentes ações que o corpo desempenZa, muitas acontecem
como reação a estímulos ambientais? Você sabe o que é um estímulo ambiental? Como ele é
percebido pelo ser Zumano? Como podemos reagir (responder) a ele?
Para complementar as ideias que você tem sobre esse assunto, leia o texto e, a seguir, responda
às questões.
47
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Antes da aula
Cue fome, minZa barriga está roncando! Ainda bem que minZa mãe já está preparando
o almoço. Este cZeirinZo de feijão fresquinZo está me dando água na boca. µ8elipe, venZa
almoçar.¶ Gfa! <á não aguentava mais. Vou correndo para a cozinZa e, sem prestar atenção,
encosto o braço na panela quente. Ai! Sem querer derrubei meu prato. Sorte que eu ainda não
tinZa me servido. Aps saborear a deliciosa comida de minZa mãe, escovo os dentes e vou para
a escola. No caminZo, vou pensando na <uliana. Será que ela vai falar comigo Zoje? Será que
ela notará que cortei o cabelo? Nossa, já são quase 13 Zoras! O sinal já vai bater e tenZo que
correr para não me atrasar. Biiiiiiiiiiiiii! Cue susto! Se o motorista não buzinasse, eu não pararia
e provavelmente seria atropelado por este nibus. Atravesso a rua com mais cuidado e continuo
meu trajeto para a escola. Se eu correr mais um pouco, cZegarei para a primeira aula. Pronto,
consegui. Ainda faltam três minutos para o sinal bater. Vou beber água e passar uma água no
rosto, pois estou com muita sede e todo suado. Este calor está me matando. Frrrriiiim! Subo
para a sala de aula e, no caminZo, encontro com ela. µOi, <uliana.¶ µOi, 8elipe. Você cortou
o cabelo?¶ Senti minZa bocZecZa corar e fiquei sem fala. A única coisa que consegui fazer foi
balançar a cabeça afirmando que sim. A aula de Ciências começou.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
1. Construa uma tabela com os estímulos do ambiente que causaram diferentes sensações em
8elipe e qual foi sua reação a cada um deles. Baseiese nos exemplos.
Estímulo Reação
µM...O cZeirinZo de feijão fresquinZo M...O¶ µM...O está me dando água na boca.¶
48
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
4. Reescreva o texto utilizando as reações citadas na questão anterior. Será que 8elipe conse
guiria cZegar para a aula de Ciências?
LIÇÃO DE CASA
49
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
b) Você ca sabendo que Zaverá frango com salada para o jantar.
3. Ao responder às questões, você deve ter percebido que existem certos rgãos que funcionam
como canais de comunicação entre o meio ambiente e o organismo. Esses rgãos são cZamados
de rgãos dos sentidos.
a) Cite os rgãos dos sentidos que você conZece.
b) Como esses rgãos desempenZam suas funções? Por que o cZeiro das coisas é sentido pelo
nariz, e não pela orelZa? Por que você consegue saber se uma comida está quente ou fria ao
encostar a mão, mas, com o mesmo gesto, não é possível saber se a comida é doce ou salgada?
ROFE;RO 6E EJPER;?ENFAs¯O
2. Como pode ser possível perceber sabores diferentes, com maior intensidade, em regiões dife
rentes da língua?
'1
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
4. Cuais são os outros tipos de estímulo, além do sabor, que o corpo pode perceber?
VOCÊ APRENDEU?
1. A tabela a seguir relaciona diferentes estímulos. Para consolidar o que você aprendeu, rela
cione cada estímulo à categoria do receptor e ao local do corpo onde ele se localiza.
'2
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
LIÇÃO DE CASA
'3
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 1"
S;SFE?A NERVOSO – ;NFERPREFAs¯O, REAs¯O E SENSAs°ES
Atividade 1
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Você e seus colegas vão participar de uma dinâmica sobre o funcionamento do sistema
nervoso no que se refere à percepção, à interpretação do estímulo e à natureza das respostas.
6essa encenação participam diversos personagens: os receptores, a via aferente, a via eferente,
os efetuadores e o cérebro. E você, de acordo com a escolZa de seu professor, vai desempenZar
um desses papéis.
O cenário que será montado pelo professor será semelZante ao esquematizado a seguir.
Cada um dos participantes deve ocupar o lugar que lZe for destinado e executar fielmente
as instruções que receber.
© Adesign
'4
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Com base em situações cotidianas, o professor dará início à representação dos processos
de percepção, interpretação e reação do sistema nervoso Zumano.
Aps o término da atividade, produza um texto sobre as etapas que acontecem quando
o sistema nervoso percebe um estímulo do ambiente e reage a ele.
Atividade 2
Agora que você já sabe que o sistema nervoso Zumano percebe um estímulo do ambiente, para
interpretálo e reagir a ele, você e seus colegas vão realizar uma atividade para investigar o intervalo
de tempo entre a percepção e a reação a determinado estímulo.
''
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO
Procedimentos para o teste 1: forme uma dupla. Você deve segurar a régua, em posição
vertical, na marcação dos 30 cm, e seu colega deverá posicionar os dedos polegar e indicador
na marcação do 1 cm (como se fosse uma pinça) de tal maneira que os dedos fiquem a aproxi-
madamente 1 cm de distância da régua. Solte a régua sem avisar o colega. Imediatamente, ele
deverá fechar os dedos e pegar a régua, sem deixá-la cair no chão. Anote em qual distância a
régua foi pega. Repita os procedimentos invertendo as posições da dupla.
Procedimentos para o teste 2: você deverá se sentar em uma cadeira com as pernas
cruzadas de tal forma que um joelho fique bem embaixo do outro e a perna de cima fique
solta. O seu colega deverá dar uma leve pancada no nervo que fica bem abaixo do joelho
(região mais macia da articulação). Anote o que ocorreu e repita os procedimentos invertendo
os papéis de cada aluno.
56
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Atividade 3
Depois de realizar as atividades e de ter construído e consolidado a ideia de que o sistema nervoso
é o responsável pela interpretação das informações, você vai produzir um texto comparando o
funcionamento do sistema nervoso a um computador.
No passado, os computadores eram conhecidos como “cérebros eletrônicos”. Por isso, algumas
pessoas viam os computadores como algo fora de sua compreensão e temiam que eles pudessem
ser mais espertos do que elas mesmas.
Como inspiração para a produção do texto, pesquise a letra da música Cérebro eletrônico, de
Gilberto Gil, e responda às questões a seguir:
1. Segundo a música de Gilberto Gil, quais as principais diferenças entre as pessoas e os
computadores?
2. Escreva aqui o seu texto, que compara o funcionamento do sistema nervoso a um computador.
57
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
VOCÊ APRENDEU?
2. Suponha que uma pessoa se virou intencionalmente ao ser tocada por outra. Descreva como
se deram a percepção e a reação ao estímulo.
58
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
b) Indique no desenho a região aproximada em que deve ter ocorrido a lesão mencionada.
c) Explique por que alguém tetraplégico consegue mover a cabeça e o pescoço, mas não o
tronco e os membros.
d) A pessoa tetraplégica continua a ter reexo patelar (chute involuntário quando algo bate no
joelho)? Por quê?
4. <oão encostou em uma panela quente, retirou o braço e sentiu dor. Observe a figura e
depois faça o que se pede.
© Gilmar Barbosa
59
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Assinale a alternativa que apresenta o caminho do impulso nervoso desde seu estímulo até a
resposta voluntária:
a) I, II, III, IV, V, VI.
b) VI, V, IV, II, III, I.
c) I, III, VI, II, V, IV.
d) I, II, IV, III, V, VI.
60
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
?
! SIFGAs¯O DE APRENDILAGE? 11
SISFE?A ENDÍCRINO – HOR?ÎNIOS E A
INFERAs¯O DAS 8GNs°ES ORGÄNICAS
Atividade 1
Você coloca o pé no meio-fio para atravessar a rua, está distraído e não olha para os lados. Gm
carro freia bruscamente, buzina no seu ouvido e para abruptamente bem prximo a você.
1. Cuais seriam suas prováveis reações?
61
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Atividade 2
1. 8aça um esquema da ação do sistema endcrino. Seu esquema deverá mostrar a saída do
hormônio da glândula, o caminho percorrido e o resultado nal.
62
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
LIÇÃO DE CASA
1. Nem todas as glândulas são endcrinas. Pesquise em seu livro didático e produza um
pequeno texto diferenciando glândulas endcrinas de glândulas excrinas.
PESQUISA EM GRUPO
Os hormônios
Observe o esquema a seguir, que mostra como agem os hormônios.
© Gilmar Barbosa
Célula-alvo
Célula secretando
63
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Há diversos tipos de hormônio que são produzidos em diferentes locais do corpo. Você e seus
colegas de grupo terão como tarefa realizar uma pesquisa (em um atlas do corpo humano, livros didáticos
e paradidáticos, e/ou na internet) sobre a localização de um rgão produtor de hormônio indicado pelo
professor, os hormônios que ele produz, como esse hormônio age e os distúrbios provocados por seu
mau funcionamento.
Ao final da pesquisa, faça uma síntese das informações obtidas. Cada grupo deverá expor suas
conclusões para o restante da classe. Preencha o quadro-resumo com os resultados encontrados pelo
seu grupo e, durante a exposição dos colegas, coloque no quadro as conclusões dos demais grupos.
Para auxiliá-lo na localização das principais glândulas do corpo humano, observe a figura.
Hipotálamo
Pineal
Hipse
Fireoide Ovários ( )
Paratireoide (localizada
atrás da tireoide)
Fimo
Adrenais
Festículos ( )
© Conexão Editorial
Sistema endcrino
64
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Cuadro-resumo:
Hipotálamo
Hipófise
Tireoide
Paratireoide
Adrenais
Pâncreas
Ovários
Testículos
Pineal
2. Entre os hormônios produzidos pela hipse, existem alguns que estão relacionados à repro-
dução. Cuais são eles?
65
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Para estabelecer a correlação entre os hormônios e o desenvolvimento sexual, leia o texto a seguir.
1. Por que a mãe de Rita diz que não há remédio para os males da menina?
66
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
2. Cuais são os sinais apresentados pela menina que a levaram a pensar que estava doente?
3. O que está acontecendo com a menina? Cual é o processo de mudanças citado pela mãe?
4. Sente-se com um colega e elabore uma lista de mudanças físicas, emocionais e sociais que
ocorrem nessa etapa com meninos e meninas.
Meninas Meninos
6. Se você conhece músicas ou poesias que retratam essa fase da vida do ser humano, traga-as
para partilhar com seus colegas.
VOCÊ APRENDEU?
1. Dois minutos de partida. O Brasil avança. Robinho está com a bola, joga para Ronaldo e é gol.
Goooool do Brasil! Nesta situação, as reações desencadeadas com os estímulos recebidos do
televisor são resultado da interação entre sistema nervoso e sistema endcrino. Responda:
a) Como o estímulo visual é transmitido ao cérebro?
67
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
c) Além da ação nervosa, a euforia e a alegria derivadas da percepção do gol promovem taqui-
cardia derivada da integração da ação nervosa e hormonal. É possível notar que tanto o sis-
tema nervoso quanto o sistema endcrino controlam nosso organismo. Explique de que
maneira cada um realiza essa função.
LIÇÃO DE CASA
1. “Pode começar a se despedir do corpo de menina. Daqui para a frente tudo vai mudar e você
pode estar se transformando numa grande mulher.”
<OFA, Patrícia. Epígrafe. In: INSFIFGFO DE ESFGDOS ?G>HER, CRIANsA E SOCIEDADE. Cartilha Saber
Amar: qual é a sua? São Paulo: IBEP. Disponível em: .http://iii.portaldafamilia.org/saberAmar/saberamar05.shtml0. Acesso em: 23 maio 2013.
68
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
d) A partir dessa fase, meninos e meninas passam a ter uma preocupação maior ao se relaciona-
rem. Cual é essa preocupação? Por que ocorre somente aps essa fase?
2. O diabetes melito é uma doença em que o indivíduo apresenta excesso de glicose no sangue
(hiperglicemia). Ela pode se desenvolver no organismo em razão da deciência na produção
do hormônio:
a) tiroxina.
b) glucagon.
c) insulina.
d) adrenalina.
Glândula Hormônio
I – Hipse A – Estrgeno
II – Fireoide B – Paratormônio
III – Paratireoide C – 8olículo estimulante
IV – Adrenais D – Festosterona
V – Pâncreas E – Firoxina
VI – Ovários 8 – Adrenalina
VII – Festículos G – Insulina
Hormônio Função
I – Estrgeno A – Resposta a situações de emergência
II – Insulina B – Aumento da taxa de glicose no sangue
III – Festosterona C – Desenvolvimento das características sexuais masculinas
IV – Glucagon D – Desenvolvimento das características sexuais femininas
V – Adrenalina E – Redução da taxa de glicose no sangue
5. Cuais são as funções dos hormônios estrgeno e progesterona? Onde eles são produzidos?
70
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
71
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Para iniciar o trabalho com esse novo tema, escreva o que você sabe sobre as indagações a seguir.
72
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
PESQUISA EM GRUPO
Parte I
1. O que são drogas lícitas?
73
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Parte II
Para aprofundar o estudo sobre o tema, o professor sorteará o nome de uma droga para cada
grupo, que deverá pesquisá-la.
Roteiro de pesquisa
1. De que maneira se apresenta essa droga (comprimido, erva, pasta, líquido, cartela, p, ampola,
gás etc.)?
2. Seu status (lícita, ilícita, uso médico).
3. Como é conhecida (gírias e outros nomes alternativos)?
4. Efeitos procurados (alterações no sistema nervoso).
5. Efeitos adversos (riscos para a vida).
6. Pode ser substituída por... (use a imaginação para propor alguma atividade saudável que possa
produzir efeitos no sistema nervoso semelhantes aos proporcionados pela droga).
Aps a pesquisa, cada grupo apresentará para a classe as conclusões a que chegou sobre a droga
pesquisada. Depois, um resumo dessas conclusões será usado no preenchimento da tabela a seguir.
Ao final da exposição, o grupo deverá se posicionar sobre o uso dessa substância, utilizando, para
isso, argumentos científicos retirados do material pesquisado.
74
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Legal,
Pode ser
O que ilegal ou Conhecida Efeitos Efeitos
Droga substituída
é? para uso como... procurados adversos
por...
médico?
Álcool
Anfetamina
Cocaína
Ecstasy
LSD
Maconha
Solventes
Tabaco
75
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Parte III
Elaborem um cartaz para uma campanha contra o uso de drogas psicotrpicas. Antes de iniciar
a produção do cartaz, o grupo deverá planejar como ele será organizado. As seguintes questões devem
ser consideradas:
Providenciem todo o material necessário para confeccionar o cartaz: cola, tesoura, lápis de cor,
caneta hidrocor, imagens etc.
LIÇÃO DE CASA
1. Escreva um pequeno texto sobre os riscos que o uso de drogas oferece ao indivíduo, à
família e à sociedade. Inclua em suas considerações os riscos da automedicação.
76
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Púberes e musculosos
A musculação entra para o cotidiano dos adolescentes
Não é exatamente uma boa notícia
Era inevitável. Depois de fazer a cabeça de uma multidão de marmanjos sem cérebro, o
ideal do macho ultramusculoso passou a alimentar os sonhos dos adolescentes. A palavra de
ordem entre eles é “puxar ferro”. Desde 1995, nas grandes academias de São Paulo, Rio de
<aneiro e Brasília, triplicou o número de meninos de 15 a 17 anos que praticam musculação.
Em média, sete de cada dez jovens nessa faixa etária que malham com regularidade têm um
único objetivo: ganhar os contornos de <ean-Claude Van Damme. Para muitos adolescentes,
a modalidade é mais do que um modismo. Virou obsessão. O fenômeno começa a chamar
a atenção de psiclogos e especialistas em medicina do esporte. Esses rapazolas passam por
um processo semelhante ao das moças anoréxicas, que arriscam a saúde em busca da silhueta
delgada de uma Gisele Bndchen. Cuanto mais inflada a massa muscular, melhor. É um
perigo. O excesso de exercícios com pesos pode causar estragos irreparáveis, sobretudo em
um corpo em desenvolvimento.
Gm adolescente que sua a camiseta nos aparelhos é movido basicamente pelas mesmas
razões de um adulto. Cuer ficar forte e bonito para impor-se junto ao grupo de amigos,
impressionar o sexo oposto e, claro, atender àqueles incontornáveis impulsos narcisísticos
aos quais se dá vazão em frente ao espelho do banheiro. M...O
Limite genético
Não há problema em um adolescente seguir um programa de musculação leve, sob
orientação de um professor responsável. Sessões de treinamento com cargas menores e maior
número de repetições de exercícios melhoram o condicionamento físico e tonificam os
músculos. Não deixam, entretanto, ninguém com o perfil de um Rambo. Ao se dar conta
disso, muitos acabam adotando programas de hipertrofia – aqueles que, com o uso de muito
peso e poucas repetições de movimentos, prometem músculos cinematográficos. Até os 18
anos, época em que a massa muscular está prxima de seu completo desenvolvimento, essa
é uma rotina cujas consequências podem ser trágicas.
Além disso, malhar em excesso não é garantia de um muque monstruosamente
grande. Há um limite genético para o desenvolvimento muscular. “De cada dez pessoas
que levantam peso, apenas cinco se tornarão musculosas a ponto de fazer uma diferença
notável”, explica o fisiologista do esporte Furibio >eite de Barros, do Centro de ?edicina
da Atividade 8ísica do Esporte da Gniversidade 8ederal de São Paulo. Para tentar driblar
os genes, alguns desmiolados partem para os suplementos alimentares, outra ameaça à
saúde e porta de entrada para o consumo de anabolizantes, que contêm substâncias
semelhantes à testosterona – hormônio masculino. Pesquisas mostram que quase 15
77
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Aps a leitura:
VOCÊ APRENDEU?
1. Dirigir exige que seus reexos estejam em dia. Os policiais rodoviários utilizam um instru-
mento, chamado popularmente de bafômetro, que mede o teor de álcool no organismo.
<ustique a necessidade de punição para motoristas que estejam comprovadamente sob o efeito
do álcool.
78
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
2. Considerando que o >SD é uma droga que causa alucinações, podemos admitir que, ao ser
ingerido, passa para a corrente sanguínea e:
a) chegando ao cérebro, envia mensagens para acelerar o funcionamento de todo o corpo.
b) chegando ao cérebro, envia mensagens para as partes responsáveis pela interpretação dos
estímulos luminosos e sonoros.
c) é levado até o cérebro, onde atua como um neurotransmissor e envia mensagens para dimi-
nuir o funcionamento de todo o corpo.
d) é levado até o cérebro, entra nos neurônios, mas não altera o funcionamento do sistema
nervoso.
Atividade complementar
Borboletas no estômago
Pode ser difícil colocar os sentimentos em palavras, mas o cérebro sabe quando você está
amando.
Você está “verdadeira, profunda e loucamente apaixonado(a)”? Em caso de resposta
afirmativa, você poderia ter participado de um estudo inglês que buscou identificar “as bases
cerebrais do amor romântico”, como dizia o título do relatrio publicado na revista NeuroReport
no ano 2000. Enquanto alguns pesquisadores começavam a comer o mingau escaldante das
emoções pelas beiradas, estudando primeiro sensações relativamente simples como medo, raiva
e desgosto, os neurocientistas Andreas Bartels e Semir Le]i resolveram se embrenhar de uma
vez na mais complicada de todas as emoções: o amor.
Amor é uma coisa tão complexa que o desafio de descrevê-lo em palavras mantém poetas
ocupados há séculos. Ao mesmo tempo, no entanto, o amor é tão simples que, mesmo na ausência
de uma definição consensual, mais de 70 pessoas responderam aos cartazes que Bartels e Le]i
espalharam pelo Gniversitk College, onde trabalham, em >ondres.
Le]i é um cientista renomado por suas pesquisas sobre o sistema visual, e foi por esse ponto
de vista que surgiu seu interesse pelo amor. Dado que a visão é um sentido suficiente para
despertar paixões – como já diz a expressão “amor à primeira vista” –, nem é preciso conhecer
muito sobre neurociência para se supor que a visão do rosto do ser querido, que já basta para dar
aquela sensação que os americanos muito apropriadamente descrevem como “borboletas no
estômago”, deve sofrer algum tipo de processamento especial no cérebro.
Ao mesmo tempo, no entanto, aquele rosto especial para você provavelmente não é
apaixonante para o seu vizinho (a menos, é claro, que sua pessoa especial seja um George Cloonek
ou uma <ulia Roberts). E um rosto que para você é apenas amigo pode ser o objeto da paixão do
seu vizinho. 8oi por aí que Bartels e Le]i decidiram abordar a questão: o que o rosto amado
desperta no cérebro de pessoas apaixonadas que o rosto de apenas bons amigos não faz?
Para garantir, na medida do possível, que os participantes do estudo estavam realmente
transbordando de paixão, os pesquisadores pediram a eles que descrevessem seus sentimentos
por escrito e em uma entrevista. Os 17 homens e mulheres mais apaixonados (de 11 países e
diversas etnias) forneceram então fotos 3x4 do objeto da sua paixão, e de mais três amigos do
sexo oposto, de idade similar à da pessoa amada.
Durante um exame de ressonância magnética funcional, tudo o que se pedia dos apaixonados
era que relaxassem enquanto olhavam os retratos por alguns segundos e pensavam naquela pessoa.
Em seguida, os apaixonados avaliaram seus sentimentos pelas pessoas retratadas numa escala de
1 a 9. Como era de se esperar, o objeto da paixão despertava sensações amorosas fortes (nota 7,5)
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
e duas vezes mais intensas que rostos amigos, e uma excitação sexual modesta (nota 4,4) comparada
à quase indiferença (nota 1,4) despertada pela visão dos amigos.
Embora exista no cérebro uma região dedicada ao reconhecimento de rostos, ela não
demonstra nenhuma resposta especial ao rosto da pessoa amada em comparação com o rosto de
amigos. A diferença está sobretudo em três outras áreas, bastante distantes das regiões visuais do
cérebro. O rosto da pessoa amada causa ativação intensa no crtex, a camada superficial
do cérebro, nas regiões da ínsula e do cingulado anterior, e uma queda na atividade do crtex
pré-frontal do lado direito do cérebro.
Está certo que fica difícil garantir que todas as diferenças encontradas no estudo se deviam à
sensação de amor ao ver o rosto da pessoa amada, e não aos desejos sexuais tão difíceis de dissociar
da paixão. No entanto, qualquer tipo de desejo despertado nos apaixonados no estudo de Bartels
e Le]i estava ligado à intimidade com os fotografados. Para um observador externo, todas as fotos
do estudo eram apenas neutras: a diferença existe somente para o cérebro do apaixonado.
Dada a complexidade do sentimento do amor, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar
que a reação ao rosto amado difere tão pouco da reação a rostos amigos. Cuantitativamente pode
ser uma diferença pequena, é verdade- mas qualitativamente ela é muito significativa. A ínsula,
região do crtex até recentemente menosprezada, participa da representação dos estados internos
do corpo, inclusive das mudanças que acompanham diferentes emoções. Falvez sua ativação,
que por sinal também ocorre quando se vê um rosto atraente desconhecido, confira aquela
sensação agradável na barriga quando nos deparamos com o objeto da nossa afeição.
Não deve ser surpresa nenhuma descobrir que o cérebro reage de modo bastante semelhante
durante a excitação sexual: com ativação na ínsula e no cingulado anterior, em regiões
imediatamente vizinhas às encontradas por Bartels e Le]i, e queda na atividade do crtex
pré-frontal direito. E a essa altura deve ser ainda menos surpreendente saber que a euforia
causada por drogas como cocaína e opioides também é acompanhada por ativação das mesmas
regiões da ínsula e do cingulado anterior. Fradução: o amor dá barato, e ver a pessoa amada é
uma forma natural e prazerosa de se começar o dia. Não é à toa que o casamento, apesar das
taxas de divrcio crescentes, continua fazendo milhões de adeptos mundo afora!
HERCG>ANO-HOGLE>, Suzana. Sexo, drogas, rock’n’roll & chocolate: o cérebro e
os prazeres da vida cotidiana. Rio de <aneiro: Vieira & >ent, 2003. p. 58.
1. Segundo o texto, qual é o objetivo do estudo dos cientistas Andreas Bartels e Semir Le]i?
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
c) Com as sensações de “borboletas no estômago” estão taquicardia, rubor nas faces e pupilas
dilatadas, entre outras. Por meio desses efeitos é possível perceber a ação do sistema end-
crino. Cual hormônio está associado a essas sensações?
3. Grife no texto o trecho em que a autora compara as sensações provocadas pelo amor com as
sensações provocadas pelas drogas.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
4. Segundo a autora, por que é possível comparar as sensações provocadas pelo amor com as
sensações provocadas pelas drogas?
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1
Livros
AF>AS visuais: o corpo humano. 15. ed. São Paulo: Ática, 1999.
COFRI?, Beatriz Carlini. Drogas: mitos & verdades. São Paulo: Ática, 1997. A autora
desse livro apresenta os múltiplos aspectos do tema “drogas”.
HERCG>ANO-HOGLE>, Suzana. Sexo, drogas, rock’n’roll & chocolate: o cérebro e os
prazeres da vida cotidiana. Rio de <aneiro: Vieira & >ent, 2003.
SOCIEDADE BRASI>EIRA PARA O PROGRESSO DA CIÅNCIA. Corpo humano
e saúde. Ciência Hoje na Escola. Rio de <aneiro: Instituto Ciência Hoje/SBPC,
1999, v. 3.
SOCIEDADE BRASI>EIRA PARA O PROGRESSO DA CIÅNCIA. Conversando
sobre saúde com adolescentes. Ciência Hoje na Escola. Rio de <aneiro: Instituto Ciência
Hoje/SBPC, 2007, v. 13.
Sites
O CÉREBRO NOSSO DE CADA DIA. Disponível em: .http://iii.cerebronosso.
bio.br0. Acesso em: 23 maio 2013. Nesse site, você encontra inúmeras informações a
respeito do cérebro: curiosidades, definições, livros e ensaios sobre as aplicações da
neurociência na vida cotidiana.
Nos sites a seguir, você encontra várias informações sobre prevenção ao uso de drogas:
ANFIDROGAS. Disponível em: .http://iii.antidrogas.com.br0. Acesso em: 23 maio
2013.
CASA DE APOIO AO DROGADO E AO A>COÍ>AFRA (Cada). Disponível
em: .http://iii.casadiajau.org0. Acesso em: 23 maio 2013.
CENFRO BRASI>EIRO DE IN8OR?As°ES SOBRE DROGAS PSICOFRÍ-
PICAS (Cebrid). Disponível em: .http://iii.cebrid.epm.br/index.php0. Acesso em:
23 maio 2013.
HOSPIFA> A>BERF EINSFEIN (álcool e drogas). Disponível em: .http://iii.
einstein.br/alcooledrogas0. Acesso em: 23 maio 2013.
REVISFA CO? CIÅNCIA. Disponível em: .http://iii.comciencia.br/
comciencia0. Acesso em: 23 maio 2013.
SECREFARIA NACIONA> ANFIDROGAS (Senad). Disponível em: .http://
iii.senad.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2013.
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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
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Coordenadora Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
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Maria Elizabete da Costa Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
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