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8 SÉRIE 9 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Caderno do Aluno
Volume 1

CIÊNCIAS
Ciências da Natureza
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO

CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
8a SÉRIE/9o ANO
VOLUME 1

Nova edição

2014 - 2017

São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
Vamos iniciar nossas aulas de Ciências, nas quais você é o protagonista. Este Caderno traz
Situações de Aprendizagem que abordam os seguintes conteúdos:

Ciência e tecnologia: constituição, interações e transformações dos materiais


– Bropriedades dos materiais ³ resultados e interações
– Bropondo modelos ejplicativos
– Substzncia pura ou mistura de substzncias1
– Comparando a densidade de sˆlidos
– FransXormações quƒmicas ³ resultados de interações
– Cuantidade de substzncias em transXormações quƒmicas
– Substzncias simples e compostas ³ a linguagem quƒmica
– >imitações dos modelos ejplicativos

Ser humano e saúde: sistemas de interação no organismo


– Sistema nervoso ³ estƒmulos e receptores
– Sistema nervoso ³ interpretaç|o, reaç|o e sensações
– Sistema endˆcrino ³ ZormŠnios e a interaç|o das Xunções orgznicas

Ser humano e saúde: as drogas e suas consequências para o organismo


– As eXeitos e riscos do uso de drogas
Esses temas s|o atuais e est|o presentes em seu cotidiano. 6urante as aulas, seu proXessor vai orientar,
mediar e estimular os debates e as pesquisas sobre eles e você e seus colegas poder|o contribuir com
suas ejperiências de vida para ampliar e aproXundar as discussões.
Convidamos você a ejplorar o universo de Ciências e esperamos que os conteúdos trabalZados
neste Caderno possam servir de base para aprimorar seus conZecimentos.
Bons estudos!

Equipe Curricular de Ciências


Área de Ciências da Natureza
Coordenadoria de 9est|o da Educaç|o Bxsica ³ C9EB
Secretaria da Educaç|o do Estado de S|o Baulo
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

FE?A # ɚ CANSF;FG;s¯A, ;NFEDAs°ES E FDANS8AD?As°ES 6AS ?AFED;A;S

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S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? #
BDABD;E6A6ES 6AS ?AFED;A;S ³ DESG>FA6AS 6E ;NFEDAs°ES
#. EscolZa um ob\eto e descrevao, ejplicando para que ele serve. Bense nas caracterƒsticas que
permitem que esse material se\a usado para suas respectivas nalidades.

$. Apˆs a discuss|o das respostas de todos os alunos da classe, responda: Cual é a relaç|o entre o
material de que é Xeito um ob\eto e o uso que se Xaz desse ob\eto1 Ejplique sua resposta com
ejemplos.

Agora, você vai observar o comportamento de alguns materiais quando s|o submetidos y aç|o
de dois diXerentes agentes: Xorças mecznicas e luz.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

>eia, atentamente, o roteiro da atividade e ejecute os procedimentos indicados.


Materiais
– # bast|o de giz escolar-
– $ pedaços de ' cm de Xio de solda (usado para soldar Xios e componentes eletrŠnicos, encontrado
em supermercados e em lo\as de eletricidade e eletrŠnica)-
– # pedaço de porcelana branca Xosca, também conZecida como porcelana despolida (pode ser um
Xundo de azule\o)-
– # martelo pequeno (desses utilizados para pregar tacZinZas ou pregos pequenos)-
– # txbua de madeira (serve a txbua utilizada em cozinZa)-
– # clipe de metal-
– # moeda de #, ' ou $' centavos, de cobre ou lat|o (n|o servem as de aço inojidxvel)-
– # pedaço de espon\a de aço-
– # lanterna.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Procedimentos
a) Você vai observar, primeiramente, como alguns materiais se comportam ao interagir com Xor
ças mecznicas. Bara isso, siga os procedimentos b, c e d.
b) Begue o bast|o de giz e segureo pelas ejtremidades, pressionandoo e buscando dobrxlo ao
meio. 8aça a mesma coisa com o clipe, com um pedaço de Xio de solda e com a moeda. Anote
na tabela, na coluna µXlej|o¶, o que observou.
c) Coloque um pedaço de giz, um pedaço de Xio de solda, o clipe e a moeda sobre a txbua. Bata
com o martelinZo em cada um desses materiais. Anote na tabela, na coluna µimpacto¶, o que
observou.
d) Fente riscar com a unZa cada um dos materiais e observe em quais deles é possƒvel deijar uma
marca, um sulco. Anote suas observações na tabela, na coluna µrisco¶.
Agora, você vai observar o comportamento dos mesmos materiais ao interagirem com a luz. É
dessa interaç|o que resultam o brilZo e a cor desses materiais. Bara isso, Xaça o que estx indicado nos
procedimentos seguintes.
e) Coloque o clipe, o giz, o Xio de solda e a moeda sobre a txbua. EsXregue a espon\a de aço sobre
cada um deles e veriXique quais Xicaram com brilZo mais intenso. Anote suas observações na
tabela, na coluna µbrilZo¶.
X ) EjponZa a txbua com os diXerentes materiais a uma luz mais intensa que a do ambiente da sala
de aula, como a luz solar direta, nas projimidades de uma lzmpada ou y luz de uma lanterna.
Compare a intensidade do brilZo dos materiais nas duas situações e anote os resultados na tabela,
na coluna µbrilZo¶.
g) Abserve a cor de cada um dos materiais em estudo: do giz, do clipe, do Xio de solda e da moeda.
Em seguida, esXregue cada um deles com Xorça sobre a porcelana Xosca. Ao Xazer isso, você trans
Xorma em pˆ uma certa porç|o do material. Compare a cor do pˆ do material com a cor origi
nal e anote suas observações na coluna µcor¶.

Resultados da interação Resultados da interação


Materiais com a força mecânica com a luz
Flexão Impacto Risco Brilho Cor

Giz escolar

Clipe de metal

Fio de solda

Moeda

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

1. No ejperimento realizado, Xoram analisadas propriedades de alguns materiais quando subme


tidos y Xorça mecznica e sob interaç|o com a luz. Escreva o que mais cZamou sua atenç|o nas
observações em relaç|o ao comportamento dos diXerentes materiais.

>eia no tejto a seguir os nomes e os signiXicados dessas propriedades.

Leitura e análise de texto

Propriedades resultantes das interações


I. Dos materiais com forças mecânicas

a) 8lejibilidade e elasticidade
A Xlejibilidade e a elasticidade est|o relacionadas ao comportamento dos materiais
quando s|o submetidos a Xorças mecznicas que agem para dobrxlos ou esticxlos sem que
se quebrem. :x materiais que s|o Xlejƒveis e elxsticos, ou se\a, voltam y posiç|o inicial depois
de cessada a Xorça neles ejercida. :x outros que s|o Xlejƒveis, porém n|o elxsticos, ou se\a,
n|o voltam y posiç|o inicial depois de cessada a Xorça, e Zx ainda materiais que n|o s|o
Xlejƒveis nem elxsticos.
6ois aspectos merecem atenç|o quando se Xala em Xlejibilidade- um é a Xorça necessxria
para dobrar os materiais e o outro é a Xorma em que estes se encontram para compor os
ob\etos. A classiXicaç|o de um material como Xlejƒvel ou n|o Xlejƒvel deve ter como critério
a Xorça ejercida. 6esse ponto de vista, a moeda n|o é Xlejƒvel quando a Xorça ejercida é a
muscular, mas poderia ser classiXicada como Xlejƒvel com relaç|o a uma Xorça maior. Caso
o material que constitui a moeda estivesse sob a Xorma de Xio, possivelmente poderia ser
Xlejionado apenas com a Xorça muscular.

b) Fenacidade
A tenacidade de um material é a resistência y quebra que ele apresenta quando subme
tido a impacto, como uma martelada ou uma queda ao cZ|o. Cuanto maior a Xorça necessxria
para que o material se quebre, maior a sua tenacidade.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

c) 6ureza
A dureza é a resistência que um material apresenta ao risco quando uma Xorça é ejercida
por outro material em sua superXƒcie. Entendese por risco a Xormaç|o de um sulco no
material. Assim, se um material A risca um material B, ent|o A tem dureza maior que B.
d) ?aleabilidade
A maleabilidade é a propriedade relacionada y Xacilidade com que um material pode ser
transXormado em cZapas e lzminas, sem se quebrar, quando submetido a Xorças mecznicas.
Cuanto menor a Xorça necessxria para essa transXormaç|o, mais malexvel é o material.
II. Dos materiais com a luz
a) BrilZo
A brilZo de um material estx relacionado com a reXlej|o de luz na sua superXƒcie: quanto
mais intensa é a luz reXletida, maior é o brilZo. ?ateriais que n|o têm brilZo s|o cZamados
Xoscos, mas s|o muito poucos os que n|o apresentam brilZo algum.
b) Cor
A cor de um material também é uma

š ;mage Asset ?anagement/Age 8otostoc]


propriedade que resulta da sua interaç|o
com a luz, neste caso com absorç|o e reXle
j|o. A luz branca é Xormada por todas as
cores. Assim, quando um material mostrase
vermelZo sob luz branca, signiXica que ele
reXlete a porç|o vermelZa da luz e absorve
todas as outras cores.
A absorç|o e a reXlej|o dependem, entre
outros Xatores, das condições em que o
material se encontra. Bor ejemplo: a prata é
um metal de cor clara quando se encontra em
anéis, talZeres e outros ob\etos- porém, é preta
quando se encontra sob a Xorma de pˆ Xino
– tal como se apresenta nas radiograXias e
XotograXias em preto e branco (as partes pretas
s|o constituƒdas por prata metxlica). A cobre
é vermelZo, mas tornase preto quando se
encontra na Xorma de pˆ Xino. A mineral
Zematita (minério de Xerro) é cinzaescuro,
mas, sob a Xorma de pˆ, é vermelZosangue. Daio J de uma m|o com ob\etos metxlicos, 1896.

Elaborado especialmente para o S|o Baulo Xaz escola.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

VOCÊ APRENDEU?

Bara consolidar o que você aprendeu, responda ys questões a seguir de acordo com as conclusões
a que cZegou sobre o comportamento dos materiais nas diXerentes situações. É importante lembrar
que esse comportamento pode variar, conXorme variam os agentes e as condições em que se encontram
os materiais.

1. Cual dos materiais estudados é o mais ejƒvel1 Cual é o menos ejƒvel1

$. Algum dos materiais estudados é ejƒvel e elxstico1 Cual1

%. 6ê ejemplos de outros materiais, além dos estudados, que se\am ejƒveis n|o elxsticos, ejƒveis
elxsticos e n|o ejƒveis.

&. Cual Xoi o material de menor tenacidade entre os estudados1

'. Com o que você observou no ejperimento, é possƒvel decidir qual dos outros materiais é o mais
tenaz1

6. Cuais Xoram os materiais de menor dureza entre os estudados e quais os de maior dureza1

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

7. Belo que você observou, do que depende o brilZo de um material1

8. Compare a cor dos materiais em pedaços e em pˆ.

LIÇÃO DE CASA

Continuando a pensar sobre o assunto


Em casa, pense em possƒveis ejplicações para as diXerenças entre as propriedades dos materiais
estudados: por ejemplo, o Xato de um material ser Xlejƒvel e o outro n|o- de um ser mais duro do
que o outro. Bara elaborar as suas Zipˆteses, Xique sabendo que, atualmente, acreditase que todos
os materiais s|o Xormados por partƒculas muito pequenas e invisƒveis, mesmo com o uso dos mais
modernos microscˆpios. ;magine essas partƒculas como sendo minúsculas esXeras que podem estar
muito perto umas das outras, praticamente µgrudadas¶- podem estar muito prˆjimas, mas n|o
t|o µgrudadas¶- ou podem estar até muito aXastadas. Bara propor suas Zipˆteses, pense nos resultados
dos ejperimentos realizados:
1. Cual serx a ejplicaç|o para o Xato de o o de solda ser mais ejƒvel do que o clipe1

$. Bor que a moeda passou a ter brilZo mais intenso depois de ser polida com a espon\a de aço1

%. Escreva ou desenZe as suas ejplicações para as propriedades estudadas. Elas ser|o discutidas na
prˆjima aula.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? $
BDABAN6A ?A6E>AS EJB>;CAF;VAS

Na Situaç|o de Aprendizagem anterior, você observou algumas propriedades dos materiais.


Agora você criarx Zipˆteses para ejplicar tais propriedades. Com a orientaç|o do seu proXessor,
ejponZa ideias aos colegas, ouça as ideias deles e preencZa a tabela a seguir com duas ejplicações
que você acZou mais provxveis. 8aça isso para todas as propriedades da tabela.

Propriedades Explicação 1 Explicação 2

Flexibilidade

Tenacidade

Dureza

Maleabilidade

Brilho

Cor

Serx que as Zipˆteses propostas por você e seus colegas conseguem ejplicar satisXatoriamente as
propriedades em estudo1 Você e seus colegas, reunidos em grupos, v|o realizar algumas atividades
que a\udar|o a responder y quest|o.
;magine que as partƒculas que constituem os materiais se\am esXeras minúsculas, invisƒveis mesmo
com o uso dos mais potentes microscˆpios. Assim, até em uma porç|o muito pequena de um material,
Zx milZares e milZares de partƒculas. Bor isso, todos os desenZos que ser|o Xeitos nesta atividade
representar|o apenas algumas dessas partƒculas.
Abserve atentamente a Xigura a seguir. Ela representa um modelo do que acontece com as
partƒculas que constituem um metal quando ele é submetido a um impacto.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

š 8lip 6esign
?omento do impacto. 6epois do impacto.

1. Cue propriedade dos materiais o modelo procura interpretar1

$. Nesse modelo, o que acontece com as partƒculas do metal quando ele é submetido a um impacto1

%. Baseandose na gura, procure desenZar um modelo para representar o que acontece com as
partƒculas do o de solda quando ele é ejionado.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

4. Agora, represente, por meio de um modelo, o que acontece quando um giz é quebrado.

'. A que acontece com as partƒculas de um material quando é riscado por outro1 6esenZe um
modelo para representar esse processo.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Leitura e análise de texto

A brilZo de certos materiais, como o metal ou a pintura automotiva, é tanto mais intenso
quanto mais uniXormemente est|o distribuƒdas as partƒculas constituintes do material em sua
superXƒcie. ?uitos materiais interagem com o ar e, como resultado dessa interaç|o, podem
se Xormar substzncias diXerentes, por ejemplo, ˆjidos que resultam da interaç|o de partƒculas
de um metal com o ojigênio do ar. Além disso, partƒculas de poeira Xicam aderidas y superXƒcie
do material. Fudo isso leva y diminuiç|o do brilZo do material.
Elaborado especialmente para o S|o Baulo Xaz escola.

?odelos possƒveis para representar a Xlejibilidade e o que acontece no polimento s|o mostrados
a seguir.

desorganizaç|o de partƒculas
no local da dobra

ej|o

retirada de algumas
partƒculas da superXƒcie

polimento

Aplicando os conhecimentos
Agora que você \x sabe representar a constituiç|o dos materiais usando modelos, o seu grupo
tem um novo desaXio.
BroponZam modelos de partƒculas para ejplicar as diXerenças entre os estados Xƒsicos da xgua.
Bara tanto, usem as inXormações que seguem.
– A xgua sˆlida (gelo) tem Xorma prˆpria e pode se quebrar.
– A xgua lƒquida adquire a Xorma do recipiente que a contém e espalZase com Xacilidade.
– A xgua no estado gasoso ocupa todo o espaço que lZe é disponƒvel.
6iscuta com seus colegas e, quando cZegarem a uma conclus|o, Xaçam desenZos dos modelos
no espaço a seguir.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Água no estado sólido Água no estado líquido Água no estado gasoso

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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S;FGAs¯A 6E ABDEN6;LA9E? 3
SGBSFÄNC;A BGDA AG ?;SFGDA 6E SGBSFÄNC;AS1

Nesta Situaç|o de Aprendizagem, você vai estudar como as propriedades dos materiais est|o
relacionadas com a caracterizaç|o das substzncias que os compõem. Bara isso, serx preciso com
preender o conceito de densidade.
Densidade é a razão entre a massa de um material e o volume que ele ocupa, ou seja, d=m .
v
1. As diversos materiais têm densidades diXerentes. A que você espera que aconteça quando
materiais mais densos que a xgua s|o mergulZados nela1

$. E o que você espera que aconteça com os materiais menos densos quando mergulZados na
xgua1

Leitura e análise de texto

Substância química ou mistura de substâncias?


Gm material é considerado substzncia quƒmica quando apresenta um con\unto de
propriedades bem deXinido em dada condiç|o de press|o e temperatura, independente de
sua origem ou Xorma de obtenç|o. Bor ejemplo, o xlcool anidro (etanol), utilizado como
aditivo de gasolina, tem sempre o mesmo con\unto de propriedades, independentemente
de ser obtido da canadeaçúcar, da beterraba ou do milZo. É sempre um lƒquido incolor,
de densidade igual a ",79 g/cm3 a $' oC, de temperatura de Xus|o igual a 11' oC e
temperatura de ebuliç|o igual a 79 oC (y press|o do nƒvel do mar). Esses valores s|o
constantes para qualquer quantidade de xlcool anidro. Assim, se um Xrasco de xlcool
anidro Xor deijado aberto, parte do xlcool evaporarx, mas a quantidade de xlcool restante
no Xrasco apresentarx os mesmos valores para as três propriedades.
<x o xlcool combustƒvel (etanol Zidratado), o xlcool diluƒdo (vendido em supermercados
para limpeza) e o xlcool 7" (vendido em pequenos Xrascos em Xarmxcias, utilizado como
antisséptico) s|o misturas de etanol com xgua em diXerentes proporções e apresentam valores
diXerentes em comparaç|o aos do xlcool anidro. Esses valores dependem da proporç|o de
xlcool e xgua na mistura e n|o s|o constantes. Bor ejemplo, se um Xrasco de xlcool diluƒdo
Xor deijado aberto, xlcool e xgua evaporar|o em proporções diXerentes, e o lƒquido restante
no Xrasco terx propriedades diXerentes das que apresentava antes da evaporaç|o.
Elaborado especialmente para o S|o Baulo Xaz escola.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

1. Com base no texto, qual é a diferença entre o álcool anidro e os outros tipos de álcool?

2. O álcool anidro é uma substância química, já os outros tipos de álcool citados no texto são
misturas de substâncias químicas. Com base nesse fato, o que é uma substância química? E
uma mistura de substâncias químicas?

Retome a Situação de Aprendizagem 1. Os materiais testados naquela ocasião eram misturas ou


substâncias químicas? Para responder corretamente à questão, você e seu grupo vão realizar alguns
experimentos que demonstrarão como uma propriedade específica, no caso a densidade, permite
identificar se um material é mistura ou é substância pura.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais
– 3"" ml de água destilada-
– 1 colZer de sopa-
– 1"" g de sal de cozinZa-
– 3 pratos fundos-
– 1 frasco graduado em ml (pode ser um béquer, uma mamadeira ou um medidor de cozinZa)-
– balança com precisão mínima de   1 g.
Procedimentos
a) 6etermine a massa do frasco graduado vazio. Anote o resultado.
b) Coloque água destilada no frasco graduado até completar a marca de 1"" ml (que é igual a
1"" cm3) e determine a massa do frasco graduado com a água. Anote o resultado.
c) Calcule a massa de água destilada do frasco obtendo a diferença entre as massas do frasco com
água e do frasco vazio. Anote o resultado.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

d) Calcule a densidade da água destilada, dividindo a massa de água pelo volume (1"" cm̧). Anote
o resultado em g/cm̧ na Fabela 1.
e) Esvazie o frasco, colocando a água destilada em um dos pratos fundos.
f ) Coloque uma colZer (sopa) de sal no frasco e acrescente aproximadamente '" ml de água des
tilada. Agite o frasco até dissolver todo o sal. Acrescente água destilada até completar 1"" ml e
agite novamente para Zomogeneizar a mistura.
g) 6etermine a massa do frasco com os 1"" ml da mistura de água  sal. Anote o resultado.
Z) Calcule a densidade dessa mistura. Anote o resultado.
i) Esvazie o frasco, colocando a mistura em um dos pratos fundos.
j) Repita os procedimentos f, g, Z e i utilizando duas colZeres (sopa) de sal. Calcule a densidade
da mistura e anote os resultados.
]) Etiquete os três pratos com os líquidos e deixeos ao ar livre até que a água evapore. ;sso pode
levar alguns dias. Observe o que restou nos pratos e anote os resultados na Fabela 2.

Registro dos resultados

Tabela 1
1. Densidade da água 2. Densidade da mistura 1 3. Densidade da mistura 2
Grupo
destilada (em g/cm3) de água e sal (em g/cm3) de água e sal (em g/cm3)
1

Compare os resultados dos diferentes grupos e responda às seguintes perguntas.


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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

1. O que se pode concluir quando se comparam os valores de densidade das duas misturas com os
da água destilada?

2. Cual dos líquidos apresentou valores de densidade mais semelZantes entre os grupos de alunos:
a água destilada, a mistura 1 ou a mistura 2?

Tabela 2
Prato 1: água destilada Prato 2: água + 1 colher de sal Prato 3: água + 2 colheres de sal

3. Apˆs alguns dias os resultados nos três pratos foram iguais? 6escreva o que aconteceu em cada um.

4. O que deve ter acontecido com os valores das densidades das misturas e da água destilada à
medida que o líquido dos pratos foi evaporando? Em alguns dos pratos a densidade deve ter se
mantido constante? Explique.

'. Apˆs a evaporação, o que acontece com a densidade da mistura que contém um sˆlido dissol
vido em um líquido?

2"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

6. Observe na tabela a seguir os valores de densidade de diferentes materiais.

Densidade (em g/cm3) Densidade (em g/cm3)


Material Material
a 20 oC a 20 oC
Cobre 8,93 Linco 7,1'
>atão 8,4" a 8,7" Petrˆleo ",76 a ",8'
Bronze 8,7" a 8,9" Água do mar 1,"1 a 1,"3
EstanZo 7,29 Água destilada ",99823

6e acordo com o que você aprendeu, quais dos materiais indicados na tabela são misturas e
quais são substâncias? <ustique.

LIÇÃO DE CASA

Nesta Situação de Aprendizagem, você e seus colegas determinaram a densidade de um líquido e de


uma mistura líquida. O desafio seguinte é: Como determinar a densidade de um material sólido?
Como lição de casa, você deve propor um procedimento para responder à questão. Anote a sua
sugestão e traga para a prˆxima aula.

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 4
CO?PARAN6O A 6ENS;6A6E 6E SÍ>;6OS

Como saber se dois parafusos são feitos de um mesmo material ou de materiais diferentes?
O experimento a seguir vai ajudar você e seus colegas de grupo a resolverem essa questão.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais
– 1 seringa de 3 ml sem agulZa e sem êmbolo-
– 2 parafusos diferentes, de massa conZecida – informada por seu professor-
– água-
– 1 contagotas-
– massa de modelar.
Procedimentos
a) Vede (fecZe bem) a ponta da seringa com massa de modelar.
b) Gtilizando o contagotas, acrescente água até a marca de 2 ml, mantendo a seringa na posição
vertical. Anote o valor (volume inicial).
c) Coloque um dos parafusos dentro da seringa com cuidado para que a água não espirre.
d) ?antendo a seringa na posição vertical, leia o volume atingido pela água apˆs a adição do para
fuso (volume final). Anote o valor.
e) A diferença entre o volume final e o volume inicial corresponde ao volume do parafuso. Sendo
assim, calcule o volume do parafuso.
f ) Com o valor da massa fornecido pelo professor e o valor do volume obtido na etapa anterior,
calcule a densidade do parafuso em g/cm3 (lembrese de que 1 ml corresponde a 1 cm3). Anote
o valor.
g) Retire a água e o parafuso de dentro da seringa, verifique se a seringa continua com a ponta bem
vedada e repita os procedimentos de b a f com o outro parafuso.
Resultados da experimentação
Anote na sua tabela o resultado obtido por seu grupo. A seguir, complete a tabela com os
resultados obtidos por toda a classe.
Calcule a média dos valores obtidos pelos grupos para o parafuso 1 e para o parafuso 2.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Dica!
Para calcular a média para o parafuso 1 some todos os valores de densidade, obtidos
por todos os grupos, para esse parafuso. 6epois divida essa soma pelo número de grupos.

Grupo Densidade do parafuso 1 (g/cm3) Densidade do parafuso 2 (g/cm3)


1
2
3
4
5
6
7
8
Médias

1. Fodos os grupos obtiveram exatamente os mesmos valores de densidade para cada para
fuso? Por que você acZa que isso aconteceu?

2. Por que é preferível usar o valor médio obtido por várias medidas do que o resultado de uma
única medida?

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

3. Observando a tabela, é possível concluir se os dois parafusos são feitos ou não com materiais
diferentes? Como você descobriu isso?

Você sabia que o método que vocês utilizaram, que consiste na imersão de um objeto em água
para determinar seu volume, foi proposto por Arquimedes de Siracusa no século ;;; a.C.? A Zistˆria
dessa descoberta foi contada pelo arquiteto romano Vitrúvio, no livro Da arquitetura, publicado
pela primeira vez em 1'21, na ;tália, mas cujos manuscritos datam de muito antes. Vitrúvio viveu
no século ; a.C.

Leitura e análise de texto

Arquimedes e a densidade
Segundo Vitrúvio, o rei :ieron ;; teria decidido, no momento da sua ascensão ao trono
de Siracusa, comemorar o evento depositando em um templo uma coroa de ouro puro con
sagrada aos deuses. 8ez então um contrato com um ourives e lZe entregou uma quantidade
precisa de ouro. Na data prevista, o ourives levou ao rei uma coroa soberbamente cinzelada,
cujo peso correspondia exatamente ao peso do ouro que lZe fora dado.
Pouco tempo depois, vieram insinuar ao rei que o ourives roubara uma parte do ouro,
substituindoa, na coroa, por um peso equivalente em prata. O rei :ieron, furioso, mas
não sabendo como descobrir a verdade, pediu a Arquimedes que lZe fornecesse a prova da
culpa ou da inocência do Zomem.
Preocupado com o assunto, Arquimedes dirigiuse para as termas. Então, notou que
quanto mais afundava o corpo na banZeira, mais água derramava para fora. Cuando o seu
corpo estava totalmente imerso, uma quantidade determinada de água tinZa sido derra
mada. ;mpressionado com esse fenŠmeno, de aparência banal, descobriu a solução para o
problema de :ieron. Saiu do banZo, precipitandose para casa completamente nu – pelo
menos assim disse Vitrúvio – e gritando Eure]a! Eure]a! – µAcZei! AcZei!¶. A água derra
mada correspondia ao peso em volume de água do seu corpo imerso: a sua quantidade era,
pois, inversamente proporcional à densidade do seu corpo.
Para resolver o dilema de :ieron, bastava então estudar o comportamento do ouro e da
prata na água. Se uma coroa de ouro puro imersa em um recipiente deslocava uma quantidade
de água diferente de uma coroa de prata com a mesma massa, imersa nas mesmas condições, é
que o ouro e a prata tinZam massas específicas diferentes e, logo, densidades diferentes- uma
coroa feita de uma liga de ouro e prata teria então a sua densidade prˆpria, diferente da densi

2'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

dade das duas outras coroas. Para verificar isso, bastava medir a quantidade de água que cada
massa deslocava, e se Zouvesse divergência, uma fraude eventual poderia ser desmascarada.
Arquimedes mandou então fabricar duas coroas do mesmo peso que a coroa do ouri
ves: uma de ouro puro, a outra de prata pura (dessa vez, vigiando o trabalZo para evitar
qualquer trapaça). Em seguida, encZeu um vaso com água até a borda e mergulZou a coroa
de ouro puro e depois a de prata pura. A cada vez, mediu a quantidade de água derramada,
usando um sesteiro, e viu que o ouro deslocava menos água do que a prata (de fato, o valor
moderno da densidade do ouro é de 19,42- a da prata é de 1",'4).
Enfim, mergulZou a coroa do ourives e descobriu que ela deslocava uma quantidade de
água intermediária entre a quantidade de água deslocada pela coroa de ouro puro e pela de
prata pura. Assim, obteve a prova de que a coroa fora feita de uma liga de ouro e prata.
Extraído de: R;VA>, ?. Os grandes experimentos científicos. Rio de <aneiro: <orge LaZar, 1997. p. 1314.

Apˆs a leitura do texto, responda à questão a seguir.


1. Como saber se um objeto é de ouro ou de algum outro metal que foi submetido a um banZo
de ouro?

26
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? '
FRANS8OR?As°ES CGÉ?;CAS – RESG>FA6OS 6E ;NFERAs°ES

Fransformações químicas são aquelas baseadas em interações de substâncias químicas que


resultam na formação de novas substâncias químicas, diferentes das iniciais. Essas transformações
podem ser decorrentes da interação entre substâncias (umas com as outras) e/ou dessas substâncias
com agentes como luz, energia térmica, energia elétrica e forças mecânicas.
Em quais das situações de seu cotidiano você já observou substâncias:
1. ?udarem de cor?

2. ?udarem de cZeiro?

3. Produzirem gás?

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais
– ' copos de vidro ou plástico iguais, transparentes e incolores-
– etiquetas para numerar os copos-
– papelalumínio (para tampar os copos, que ficarão em repouso de uma aula para a outra)-
– 1 colZer (café) e 2 colZeres (sopa)-
– água-
– 1 comprimido comum de ácido acetilsalicílico (não serve o efervescente)-
– 2 pregos comuns de ferro, grandes e novos-
– aproximadamente 1 copo de vinagre de álcool (deve ser incolor)-
27
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

– aproximadamente ̫ de copo de água com cal (para preparar, acrescente 1 colZer (café) de cal
Zidratada por litro de água: deixe em repouso até o sˆlido sedimentarse completamente e utilize
apenas o líquido sobrenadante, que é incolor e límpido)-
– aproximadamente ̪ copo de solução de sulfato de cobre de concentração 1 g/1"" ml (para
preparar, dissolva 1 g de sulfato de cobre azul (CuSO4.':2O) em água e complete o volume
até 1"" ml (esta substância é encontrada em lojas de materiais agrícolas e na seção de Zorta e
jardim de grandes supermercados)-
– Zidrogenocarbonato de sˆdio (bicarbonato de sˆdio) em pˆ (encontrado em farmácias e
supermercados).

Procedimentos
Os copos serão numerados com as etiquetas de 1 a '. Em cada copo serão feitas as misturas
indicadas a seguir, uma por vez. Preste bastante atenção em cada mistura feita por seu professor,
observe o que acontece e anote os resultados na coluna 1 da tabela.
– Copo 1. Coloque água até aproximadamente metade da capacidade do copo. Acrescente 1
comprimido de ácido acetilsalicílico triturado e 1 prego.
– Copo 2. Coloque solução de sulfato de cobre até aproximadamente metade da capacidade do
copo. Acrescente o outro prego.
– Copo 3. Coloque vinagre de álcool até aproximadamente metade da capacidade do copo.
Acrescente 1 colZer (café) rasa de Zidrogenocarbonato de sˆdio.
– Copo 4. Coloque água de cal até aproximadamente metade da capacidade do copo. Acrescente
1 colZer (sopa) de solução de sulfato de cobre.
– Copo '. Coloque vinagre de álcool até aproximadamente metade da capacidade do copo.
Acrescente 1 colZer (sopa) de água com cal.
6eixe todos os copos em repouso por no mínimo 3 dias.

Tabela para registro de observações


1. Observações feitas 2. Observações feitas
Copo Interação na primeira aula na segunda aula
Data: __/__/__ Data: __/__/__

Água  prego 
1
ácido acetilsalicílico

2 Sulfato de cobre  prego

28
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Tabela para registro de observações


1. Observações feitas 2. Observações feitas
Copo Interação na primeira aula na segunda aula
Data: __/__/__ Data: __/__/__
Vinagre de álcool 
3 Zidrogenocarbonato de
sˆdio (bicarbonato de sˆdio)

Água de cal 
4
sulfato de cobre

Vinagre de álcool 
5
água de cal

Discutindo os resultados da experimentação: 1a observação


1. Em quais misturas você observou mudanças e quais foram essas mudanças?

2. O que a mudança de cor, a efervescência e a formação de sˆlido podem indicar?

3. As diferentes transformações químicas demoram o mesmo tempo para ocorrer?

4. É possível observar a ferrugem se formando no prego imediatamente, ou seja, no momento em


que o ferro é exposto ao ambiente? Explique.

29
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Discutindo os resultados da experimentação: 2a observação


Será que nos copos 1 e ' não Zouve mesmo mudanças ou elas podem demorar para ocorrer?
Para verificar o que pode acontecer nos dois casos, tampe os copos 1 e ' com papelalumínio e
deixeos em repouso por, no mínimo, 3 dias, para que você possa verificar. Apˆs 3 dias, observe
novamente os copos e registre suas observações na tabela, na coluna 2.
'. Você notou alguma diferença em relação à observação anterior? Cual?

Será que não Zouve transformação química no copo ' ou ela não foi percebida apenas com a
observação direta? Para responder à pergunta, realize novos testes. Se Zouve transformação, o novo
líquido formado deve ter propriedades químicas diferentes.
6. O que você pode observar no copo ' quando nele é adicionada 1 colZer (sopa) da solução de
sulfato de cobre? 6escreva.

7. Verique em sua tabela o que aconteceu no copo 4, quando, no primeiro momento, a água de
cal foi misturada com o sulfato de cobre. O mesmo aconteceu agora, quando foi misturado o
sulfato de cobre com a água de cal presente no copo '?

8. A que conclusão você pode cZegar com relação ao que aconteceu no copo ' quando o experi
mento foi montado?

3"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

LIÇÃO DE CASA

1. Pesquise em seu livro didático ou na internet exemplos de transformações químicas que ocor
rem em indústrias, identicando os materiais antes e depois da transformação.

31
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

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!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 6
CGANF;6A6E 6E SGBSFÄNC;AS E?
FRANS8OR?As°ES CGÉ?;CAS

Vamos pensar em transformações químicas e nas proporções entre os reagentes que delas
participam.
1. Cuando se prepara um bolo, uma torta ou outra receita culinária, pode ser usada qualquer
quantidade de ingredientes? Explique.

2. Gm pedreiro que prepara uma argamassa pode utilizar qualquer quantidade de cimento e de
areia? O que aconteceria se ele utilizasse muito mais areia do que cimento?

3. Gma indústria que produz sabão utiliza como matériasprimas soda cáustica e gordura de coco,
que se transformam e originam sabão e glicerol. O que aconteceria se a indústria utilizasse
muita soda cáustica e pouca gordura?

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais
– 1 copo de vidro ou plástico transparente e incolor contendo vinagre de álcool até aproximada
mente ̩ da capacidade ou '" ml-
– 1 colZer (café)-
– Zidrogenocarbonato de sˆdio (bicarbonato de sˆdio) em pˆ (encontrado em farmácias e
supermercados).
32
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Procedimentos
a) Acrescente, aos poucos, 1 colZer (café) rasa de Zidrogenocarbonato de sˆdio ao vinagre.
Observe o que aconteceu.
b) Acrescente, aos poucos, mais 1 colZer rasa (café) de Zidrogenocarbonato de sˆdio ao vinagre.
Observe o que aconteceu.
c) Repita o procedimento b, contando o número de colZeres de Zidrogenocarbonato, até que não
Zaja mais efervescência e o Zidrogenocarbonato fique no fundo do copo.

Discutindo os resultados da experimentação


1. O que aconteceu quando a primeira colZer de Zidrogenocarbonato foi despejada no copo?

2. Com qual substância presente no copo o Zidrogenocarbonato deve estar reagindo?

3. Por que, ao acrescentar a segunda colZer de Zidrogenocarbonato, continuou a ocorrer a


efervescência?

4. Apˆs quantas colZeres de Zidrogenocarbonato de sˆdio deixou de Zaver efervescência e por que
isso aconteceu?

'. Cual a proporção ideal de vinagre e de Zidrogenocarbonato para que a reação ocorra e não
sobre nenZum deles?

33
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

LIÇÃO DE CASA

Para cada transformação química, Zá uma proporção ideal entre as quantidades das substâncias
que se transformam. Se essa proporção não for obedecida, certamente alguma delas sobrará sem se
transformar. ;sso, tanto para a indústria como para o nosso cotidiano, significa grande prejuízo: além
do desperdício de material, o produto final não terá as características desejadas. Considerando essas
informações, responda:
1. Como caria um pão com muita farinZa e pouco fermento?

2. Como seria um sabão com excesso de soda cáustica?

Agora releia as respostas que você deu às três questões levantadas nesta Situação de Aprendizagem
e reescrevaas se necessário.

34
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LA9E? 7
SGBSFÄNC;AS S;?P>ES E CO?POSFAS –
A >;N9GA9E? CGÉ?;CA

Fodas as substâncias químicas e suas transformações podem ser representadas por meio
da linguagem simbˆlica da Cuímica. Fratase de uma linguagem universal, presente em todo
o mundo, independentemente do idioma de cada país. Em qualquer lugar do mundo : 2O é
água- NaCl é cloreto de sˆdio, ou seja, sal de cozinZa- e :Cl é ácido clorídrico.
Para compreender essa linguagem, é preciso compreender um outro conceito, que é o de
elemento químico. O conceito de elemento químico está relacionado com a diferenciação entre
substâncias simples e compostas. É isso que você vai estudar nesta Situação de Aprendizagem.

1. O que você acZa que acontece com as substâncias quando ocorre:


a) Gma mudança no estado físico da matéria?

b) Gma transformação química?

2. Pesquise na tabela periˆdica quais elementos correspondem a cada uma das representações a
seguir.
H ____________________________________________________________________________
Cl _______________________________________________________________________
8e ____________________________________________________________________________
Au _______________________________________________________________________
Ag ____________________________________________________________________________
Hg ___________________________________________________________________________
3'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais (por grupo)


– 1 tampa de lata de aço (por exemplo, tampa de acZocolatado ou de fermento químico em pˆ)-
– 1 pinça de madeira (pode ser um pregador de roupas de madeira)-
– 1 espátula ou palito de sorvete-
– 1 vela-
– açúcar comum refinado-
– carbono grafita em pˆ (usado como lubrificante de fecZaduras, conZecido no comércio como grafite
em pˆ) ou então grafita de lápis ou de lapiseira triturada (também conZecida como grafite).
Procedimentos
a) Coloque uma ponta de espátula de açúcar na tampa de lata.
b) Com a ajuda da pinça de madeira, pegue uma das extremidades da tampa e aqueça o açúcar na
cZama da vela.
c) Anote todas as modificações observadas.
d) Repita os procedimentos a, b e c, substituindo o açúcar pelo carbono grafita.

AFENs¯O! Cuidado no manuseio do fogo. A tampa de aço aquecida pode causar queimaduras.

Discutindo os resultados da experimentação

1. Cual das substâncias, ao ser aquecida, originou pelo menos dois produtos diferentes (fumaça e
resíduo)?

2. Entre as duas substâncias usadas no experimento (açúcar e grata), uma é simples e outra é
composta. Cual delas você diria que é composta? <ustique com dados do experimento.

36
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

3. Na Situação de Aprendizagem 2, você trabalZou com modelos explicativos. Agora, faça dese
nZos representando as partículas constituintes do açúcar e da grata e o que acontece com elas
apˆs o aquecimento.

Açúcar Grafita
Antes Depois Antes Depois

PESQUISA INDIVIDUAL

A linguagem química: símbolos, fórmulas e equações


1. Com base nos diálogos em aula com seu professor e seus colegas e em pesquisas em livros didáti
cos ou na internet, elabore um glossário com as seguintes palavras ou expressões:
– átomo-
– elemento químico-
– substância química-
– símbolo químico-
– fˆrmula química-
– equação química.

2. Com base em seu glossário e na tabela periˆdica, responda às questões a seguir.

37
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Elemento Símbolo Elemento Símbolo Elemento Símbolo


Actínio Ac 8érmio 8m Ouro Au
Alumínio Al 8erro 8e Oxigênio O
Amerício Am 8lerˆvio 8l Paládio Pd
AntimŠnio Sb 8lúor 8 Platina Pt
ArgŠnio Ar 8ˆsforo P PlutŠnio Pu
Arsênio As 8râncio 8r PolŠnio Po
Astato At 9adolínio Gd Potássio K
Bário Ba Gálio Ga Praseodímio Pr
Berílio Be Germânio Ge Prata Ag
Berquélio B] Háfnio Hf Promécio Pm
Bismuto Bi Hássio Hs Protactínio Pa
BˆZrio BZ Hélio He Rádio Ra
Boro B Hidrogênio H RadŠnio Rn
Bromo Br Hˆlmio Ho Rênio Re
Cádmio Cd Éndio ;n Rˆdio RZ
Cálcio Ca ;odo ; Roentgênio Rg
Califˆrnio Cf ;rídio ;r Rubídio Rb
Carbono C ;térbio Yb Rutênio Ru
Cério Ce Étrio Y RutZerfˆrdio Rf
Césio Cs >antânio >a Samário Sm
CZumbo Pb >aurêncio >r Seabˆrgio Sg
Cloro Cl >ítio >i Selênio Se
Cobalto Co >ivermˆrio >v Silício Si
Cobre Cu >utécio >u Sˆdio Na
Copernício Cn ?agnésio ?g Fálio Fl
CriptŠnio Kr ?anganês ?n Fântalo Fa
Cromo Cr ?eitnério ?t Fecnécio Fc
Cúrio Cm ?endelévio ?d Felúrio Fe
6armstádio 6s ?ercúrio Hg Férbio Fb
6isprˆsio 6k ?olibdênio ?o Fitânio Fi
6úbnio 6b Neodímio Nd Fˆrio ɡ
Einstênio Es NeŠnio Ne Fúlio Fm
Enxofre S Netúnio Np Fungstênio W
Érbio Er Niˆbio Nb Grânio G
Escândio Sc Níquel Ni Vanádio V
EstanZo Sn Nitrogênio N JenŠnio Je
EstrŠncio Sr Nobélio No Linco Ln
Eurˆpio Eu Ísmio Os LircŠnio Lr

38
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

a) A fˆrmula da sacarose é C12H22O11. 6e que elementos é feita a sacarose?

b) A grata é formada somente por átomos do elemento carbono. Como você representa a
fˆrmula dessa substância?

c) A fˆrmula da água é H2O. 6e que é feita cada partícula de água?

LIÇÃO DE CASA

Escreva equações químicas para representar as seguintes transformações:


1. Cal viva (CaO) reage com diˆxido de carbono (CO2) produzindo carbonato de cálcio (CaCO3).

2. Sulfato de cobre (CuSO4) reage com ferro (8e), produzindo cobre (Cu) metálico e sulfato de
ferro (8eSO4).

39
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 8
>;?;FAs°ES 6OS ?O6E>OS EJP>;CAF;VOS

Até o momento, o modelo explicativo que você tem usado considera que as substâncias são
formadas por partículas, como se fossem minúsculas esferas – os átomos – iguais ou diferentes,
dependendo de a substância ser simples ou composta. Nesta Situação de Aprendizagem, você vai
perceber a necessidade de elaborar novos modelos explicativos, que incluam cargas elétricas. O
experimento a seguir vai ajudálo nesse raciocínio.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Materiais
– 1 bastão de giz escolar-
– 1 clipe de metal-
– 1 moeda de 1, ' ou 2' centavos-
– 1 lâmpada pingo d¸água (de 1,' V) para lanternas de 1 pilZa-
– 1 pilZa tipo AA de 1,' V-
– 1 pedaço de 2" cm de fio condutor fino descascado nas extremidades-
– fita adesiva.
Procedimentos
Você vai observar agora o comportamento dos materiais ao interagirem com a energia elétrica
gerada por uma pilZa. Para isso, siga os procedimentos a seguir.
a) 8ixe com ta adesiva uma das extremidades do o condutor no polo negativo da pilZa.
Enrole a outra extremidade desse o na rosca da lâmpada e xe com ta adesiva. Feste o
funcionamento dessa montagem encostando a ponta metálica da lâmpada no polo positivo
da pilZa. A lâmpada deverá acender. Veja as guras a seguir.
© Acervo dos autores

?ontagem para acender a lâmpada a partir da energia elétrica gerada por uma pilZa.
4"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

b) ;ntroduza o giz entre o polo positivo da pilZa e a ponta metálica da lâmpada. Anote se a
lâmpada acendeu ou não.

c) Repita o procedimento b com o clipe e com a moeda em lugar do giz. Anote em cada situa
ção se a lâmpada acendeu ou não.

Discutindo os resultados da experimentação


Como você explicaria as diferenças observadas na condução de energia elétrica, supondo que os
átomos que constituem as substâncias são pequenas esferas?

Leitura e análise de texto

;maginar que as substâncias são compostas de minúsculas esferas não explica por que
a corrente elétrica é conduzida por alguns materiais e não por outros. É preciso modificar
este modelo.
Entre as modificações necessárias, está a inclusão de cargas

© Conexão Editorial
elétricas nessas minúsculas esferas, uma vez que a corrente
elétrica é resultante do movimento de cargas elétricas.
O primeiro modelo para o átomo que incluiu cargas elé
tricas foi proposto em 1898 por <. <. FZomson. Segundo esse
modelo, o átomo seria uma esfera maciça de carga positiva
sobre a qual estariam aderidas partículas de carga negativa,
como ilustra a figura ao lado.
Atualmente, acreditase que os átomos apresentam duas
regiões distintas: um núcleo muito pequeno, maciço e
dotado de carga elétrica positiva, ao redor do qual movimen
© Conexão Editorial

tamse continuamente partículas de carga elétrica negativa,


cZamadas elétrons, formando a região do átomo conZecida
como eletrosfera. A figura ao lado ilustra esse modelo para
o átomo.
Esse modelo permite explicar como os átomos dos dife
rentes elementos químicos se combinam formando as subs
tâncias. Essas combinações são resultantes de forças de
atração elétrica.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

41
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

1. Agora, tente, com esse novo modelo, explicar por que Zá substâncias que conduzem bem a
corrente elétrica e outras não.

LIÇÃO DE CASA

1. 8aça uma lista de materiais ou objetos que, se fossem usados no experimento anterior (ou seja,
se fossem colocados entre a pilZa e a lâmpada), fariam com que a lâmpada acendesse.

2. 8aça uma outra lista com objetos que não fariam a lâmpada acender.

VOCÊ APRENDEU?

1. Cue propriedade permite que um material possa ser usado como espelZo?
a) BrilZo.
b) Cor.
c) Fenacidade.
d) 8lexibilidade.
e) 6ureza.
42
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Cite três propriedades que permitem diferenciar um o de elástico de um o de cobre.

3. (Encceja  2""2) Gm conjunto constituído por um ventilador e um recipiente com bolinZas de


isopor pode ser utilizado como modelo para representar os estados da matéria.
Entre as situações a seguir, a que melZor pode servir de modelo para representar as partículas
de uma substância no estado gasoso é:

a) b)

© Conexão Editorial
Ventilador Ventilador em
desligado. velocidade máxima.

c) d)

Ventilador em Ventilador em
velocidade média. velocidade baixa.

4. Gma mistura de dois líquidos incolores resultou em outro líquido também incolor. Como é
possível saber se Zouve ou não transformação química?

'. Como você explica o fato de um navio poder utuar na água, enquanto um parafuso de apenas
alguns gramas afunda?

43
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

6. (Encceja  2""2) As guras ; e ;; representam duas diferentes ideias ou modelos para os áto
mos, constituintes da matéria, surgidos Zá cerca de um século.
© Conexão Editorial

8igura ; 8igura ;;

A representação Zoje aceita para o átomo se parece mais com:


a) o modelo ;, sendo constituído por uma massa positiva na qual estão dispersas cargas pontuais
negativas-
b) o modelo ;;, sendo constituído por um núcleo neutro denso, no qual circulam cargas nega
tivas e positivas-
c) o modelo ;;, sendo constituído por um núcleo neutro, com cargas positivas e negativas
orbitando à sua volta-
d) o modelo ;;, sendo constituído por um núcleo positivo denso, com cargas negativas orbi
tando à sua volta.
7. É correto armar que um mesmo elemento químico pode fazer parte da composição de diver
sas substâncias químicas? 6ê exemplos.

8. Escreva equações químicas para representar as seguintes transformações:


a) A água (H2O) reage com o monˆxido de carbono (CO) produzindo os gases Zidrogênio
(H2) e diˆxido de carbono (CO2).

44
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

b) O carbonato de cálcio (CaCO3), sob a ação de altas temperaturas, produz o ˆxido de cálcio
(CaO) e o diˆxido de carbono (CO2).

9. Represente, por meio de um desenZo, um modelo para a constituição da substância química


água (H2O). Seu desenZo deve levar em conta que a água é composta de dois elementos quími
cos: Zidrogênio e oxigênio. Não se esqueça de fazer uma legenda.

Livros
– CANFO, Eduardo >eite. Minérios, minerais, metais: de onde vêm, para onde vão? São
Paulo: ?oderna, 1997. O livro traz informações precisas sobre a origem de diferentes
materiais e suas aplicações em diversas atividades Zumanas.
– ESPER;6;¯O, Yvone ?ussa- NÍBREGA, Olímpio. Os metais e o homem. São Paulo:
Ática, 1999. O livro descreve a Zistˆria de utilização dos metais pela Zumanidade e seu
impacto em diferentes civilizações e no modo de vida Zumano.
– GO>68ARB, Ana ?aria A. Da Alquimia à Química. São Paulo: >andk, 2""1. O livro
trata da Zistˆria do desenvolvimento da Ciência da Cuímica desde seus primˆrdios,
entre árabes e cZineses, até sua consolidação no século JV;;.
4'
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

– FH;S, Hervé. Um cientista na cozinha. São Paulo: Ática, 1999. Gtilizando exemplos da
culinária, o livro aborda inúmeros exemplos de transformações e propriedades químicas
envolvendo os alimentos.
Sites
– AGÅNC;A NAC;ONA> 6E V;G;>ÄNC;A SAN;FÁR;A ɍAnvisaɎ. 6isponível em:
.Zttp://portal.anvisa.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– CENFRO 6E FECNO>OG;A ?;NERA> (Cetem). 6isponível em: .Zttp://iii.
cetem.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– CO?PANH;A 6E FECNO>OG;A 6E SANEA?ENFO A?B;ENFA> (Cesteb).
6isponível em: .Zttp://iii.cetesb.sp.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– 6EPARFA?ENFO NAC;ONA> 6E PRO6Gs¯O ?;NERA>. 6isponível em:
.Zttp://iii.dnpm.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– ?GSEG 6E ?;NERA;S E ROCHAS HE;NL EBERF. 6isponível em: .Zttp://
iii.rc.unesp.br/museudpm0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– PROCOBRE. 6isponível em: .Zttp://iii.procobre.org/pt0. Acesso em: 23 maio 2"13.
– PROGRA?A E6GCAR – GSP (São Carlos). 6isponível em: .Zttp://educar.sc.usp.br/
ciencias0. Acesso em: 23 maio 2"13.

46
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

FE?A 2 ɚ S;SFE?AS 6E ;NFERAs¯O NO ORGAN;S?O

?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 9
S;SFE?A NERVOSO – ESFÉ?G>OS E RECEPFORES

1. Pense em quantas coisas diferentes você faz em apenas um dia da sua vida. 8aça uma lista com
dez delas.

2. Você sabia que, para fazer tudo o que você faz em um dia, as diferentes partes do seu corpo
precisam funcionar em conjunto? Como o seu corpo é coordenado e controlado para realizar as
diferentes funções, tanto aquelas que dependem como as que independem da sua vontade?

3. Você já percebeu que, entre as diferentes ações que o corpo desempenZa, muitas acontecem
como reação a estímulos ambientais? Você sabe o que é um estímulo ambiental? Como ele é
percebido pelo ser Zumano? Como podemos reagir (responder) a ele?

Para complementar as ideias que você tem sobre esse assunto, leia o texto e, a seguir, responda
às questões.

47
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Leitura e análise de texto

Antes da aula
Cue fome, minZa barriga está roncando! Ainda bem que minZa mãe já está preparando
o almoço. Este cZeirinZo de feijão fresquinZo está me dando água na boca. µ8elipe, venZa
almoçar.¶ Gfa! <á não aguentava mais. Vou correndo para a cozinZa e, sem prestar atenção,
encosto o braço na panela quente. Ai! Sem querer derrubei meu prato. Sorte que eu ainda não
tinZa me servido. Apˆs saborear a deliciosa comida de minZa mãe, escovo os dentes e vou para
a escola. No caminZo, vou pensando na <uliana. Será que ela vai falar comigo Zoje? Será que
ela notará que cortei o cabelo? Nossa, já são quase 13 Zoras! O sinal já vai bater e tenZo que
correr para não me atrasar. Biiiiiiiiiiiiii! Cue susto! Se o motorista não buzinasse, eu não pararia
e provavelmente seria atropelado por este Šnibus. Atravesso a rua com mais cuidado e continuo
meu trajeto para a escola. Se eu correr mais um pouco, cZegarei para a primeira aula. Pronto,
consegui. Ainda faltam três minutos para o sinal bater. Vou beber água e passar uma água no
rosto, pois estou com muita sede e todo suado. Este calor está me matando. Frrrriiiim! Subo
para a sala de aula e, no caminZo, encontro com ela. µOi, <uliana.¶ µOi, 8elipe. Você cortou
o cabelo?¶ Senti minZa bocZecZa corar e fiquei sem fala. A única coisa que consegui fazer foi
balançar a cabeça afirmando que sim. A aula de Ciências começou.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Construa uma tabela com os estímulos do ambiente que causaram diferentes sensações em
8elipe e qual foi sua reação a cada um deles. Baseiese nos exemplos.

Estímulo Reação

µM...O cZeirinZo de feijão fresquinZo M...O¶ µM...O está me dando água na boca.¶

µFrrrriiiim!¶ µsubo para a sala de aula M...O¶

48
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Cuais sentidos foram estimulados em cada uma das situações?

3. É possível imaginar outras reações aos estímulos citados no texto? Cuais?

4. Reescreva o texto utilizando as reações citadas na questão anterior. Será que 8elipe conse
guiria cZegar para a aula de Ciências?

LIÇÃO DE CASA

1. Cuais são as possíveis maneiras de descobrir o que tem para o jantar?

49
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Cuais seriam suas prováveis reações às seguintes situações:


a) O jogador de seu time marca o gol da vitˆria no último minuto do jogo.

b) Você ca sabendo que Zaverá frango com salada para o jantar.

3. Ao responder às questões, você deve ter percebido que existem certos ˆrgãos que funcionam
como canais de comunicação entre o meio ambiente e o organismo. Esses ˆrgãos são cZamados
de ˆrgãos dos sentidos.
a) Cite os ˆrgãos dos sentidos que você conZece.

b) Como esses ˆrgãos desempenZam suas funções? Por que o cZeiro das coisas é sentido pelo
nariz, e não pela orelZa? Por que você consegue saber se uma comida está quente ou fria ao
encostar a mão, mas, com o mesmo gesto, não é possível saber se a comida é doce ou salgada?

ROFE;RO 6E EJPER;?ENFAs¯O

Você e seu grupo executarão um experimento, envolvendo o sentido do paladar, para


verificar se os diferentes sabores (doce, salgado, azedo e amargo) são sentidos com a mesma
intensidade nas diferentes regiões da língua. Ao final, você vai desenZar um µmapa da língua¶,
indicando as regiões em que sentimos cada sabor com maior intensidade.
Roteiro para construção do mapa da língua
Objetivo: investigar o paladar e verificar se percebemos diferentes sabores com a mesma
intensidade em toda a área da língua.
'"
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Materiais: copinZos de café descartáveis- quatro bebidas diferentes fornecidas pelo


professor e identificadas como A, B, C e 6- água potável para lavar a boca.
Procedimentos: experimente um pequeno gole de cada bebida, tentando identificar o
sabor de cada uma e em qual região da língua ele foi detectado com maior intensidade.
Entre a experimentação de cada bebida, tome alguns goles de água para lavar a boca. Repita
os procedimentos com cada um dos integrantes do grupo.
Registrando os resultados: durante a experimentação, anote as sensações de cada aluno
do grupo. Cuando todos terminarem, compare os resultados obtidos e discuta com os
colegas em quais partes da língua os quatro sabores foram sentidos com maior intensidade.
6epois, faça um desenZo da língua e identifique a região em que cada sabor foi mais per
ceptível para você.

1. Como será que a língua percebe os sabores?

2. Como pode ser possível perceber sabores diferentes, com maior intensidade, em regiões dife
rentes da língua?

3. O que são receptores?

'1
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

4. Cuais são os outros tipos de estímulo, além do sabor, que o corpo pode perceber?

Leitura e análise de texto

Podemos agrupar os receptores em quatro categorias principais:


– Quimiorreceptores – especializados em receber estímulos por meio de substâncias,
permitem os sentidos do olfato e do paladar.
– Fotorreceptores – responsáveis por receber estímulos luminosos, permitem o sentido
da visão: cores, imagens e movimentos.
– Termorreceptores – responsáveis por receber estímulos térmicos, permitem o sentido
do tato. Estão localizados na superfície do corpo.
– Mecanorreceptores – responsáveis por receber estímulos mecânicos e de pressão. Podem
ser auditivos, que permitem perceber os sons, ou táteis, que permitem perceber o que
é liso, áspero, duro ou mole e até a dor.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

VOCÊ APRENDEU?

1. A tabela a seguir relaciona diferentes estímulos. Para consolidar o que você aprendeu, rela
cione cada estímulo à categoria do receptor e ao local do corpo onde ele se localiza.

Estímulo Tipos de receptor Localização


Cheiro de perfume
Furo de agulha no dedo
Sabor do sorvete
Música do MP3
Programa de TV
Calor ao encostar em
uma panela morna

'2
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

LIÇÃO DE CASA

1. ;dentique no texto Antes da aula os receptores de estímulos envolvidos na Zistˆria e tente


classicálos nas categorias listadas no texto sobre os tipos de receptores.

'3
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

?
!
S;FGAs¯O 6E APREN6;LAGE? 1"
S;SFE?A NERVOSO – ;NFERPREFAs¯O, REAs¯O E SENSAs°ES

Na Situação de Aprendizagem 9, você aprendeu sobre as relações entre os estímulos ambientais


e os receptores localizados em diferentes partes do corpo. Entretanto, não basta existir o estímulo e
este ser percebido pelos receptores, pois existem mais elementos envolvidos no processo de interpre
tação desses estímulos na produção de reações e sensações.
1. Cuem seria o responsável por essa interpretação?

Atividade 1

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Você e seus colegas vão participar de uma dinâmica sobre o funcionamento do sistema
nervoso no que se refere à percepção, à interpretação do estímulo e à natureza das respostas.
6essa encenação participam diversos personagens: os receptores, a via aferente, a via eferente,
os efetuadores e o cérebro. E você, de acordo com a escolZa de seu professor, vai desempenZar
um desses papéis.
O cenário que será montado pelo professor será semelZante ao esquematizado a seguir.
Cada um dos participantes deve ocupar o lugar que lZe for destinado e executar fielmente
as instruções que receber.
© Adesign

'4
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Com base em situações cotidianas, o professor dará início à representação dos processos
de percepção, interpretação e reação do sistema nervoso Zumano.
Apˆs o término da atividade, produza um texto sobre as etapas que acontecem quando
o sistema nervoso percebe um estímulo do ambiente e reage a ele.

Atividade 2
Agora que você já sabe que o sistema nervoso Zumano percebe um estímulo do ambiente, para
interpretálo e reagir a ele, você e seus colegas vão realizar uma atividade para investigar o intervalo
de tempo entre a percepção e a reação a determinado estímulo.
''
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Testar o tempo de reação a diferentes estímulos


Objetivo: investigar o tempo necessário para o sistema nervoso responder a dois tipos
diferentes de estímulo.
Materiais: régua de 30 cm e cadeira.
© Hudson Calasans

Procedimentos para o teste 1: forme uma dupla. Você deve segurar a régua, em posição
vertical, na marcação dos 30 cm, e seu colega deverá posicionar os dedos polegar e indicador
na marcação do 1 cm (como se fosse uma pinça) de tal maneira que os dedos fiquem a aproxi-
madamente 1 cm de distância da régua. Solte a régua sem avisar o colega. Imediatamente, ele
deverá fechar os dedos e pegar a régua, sem deixá-la cair no chão. Anote em qual distância a
régua foi pega. Repita os procedimentos invertendo as posições da dupla.

Procedimentos para o teste 2: você deverá se sentar em uma cadeira com as pernas
cruzadas de tal forma que um joelho fique bem embaixo do outro e a perna de cima fique
solta. O seu colega deverá dar uma leve pancada no nervo que fica bem abaixo do joelho
(região mais macia da articulação). Anote o que ocorreu e repita os procedimentos invertendo
os papéis de cada aluno.

56
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Interpretando os resultados: compare as duas reações do seu sistema nervoso e de


seu colega quanto ao tipo de estímulo que as provocou, quanto ao tempo necessário para
ocorrerem e quanto à possibilidade de impedi-las.

Atividade 3
Depois de realizar as atividades e de ter construído e consolidado a ideia de que o sistema nervoso
é o responsável pela interpretação das informações, você vai produzir um texto comparando o
funcionamento do sistema nervoso a um computador.
No passado, os computadores eram conhecidos como “cérebros eletrônicos”. Por isso, algumas
pessoas viam os computadores como algo fora de sua compreensão e temiam que eles pudessem
ser mais espertos do que elas mesmas.
Como inspiração para a produção do texto, pesquise a letra da música Cérebro eletrônico, de
Gilberto Gil, e responda às questões a seguir:
1. Segundo a música de Gilberto Gil, quais as principais diferenças entre as pessoas e os
computadores?

2. Escreva aqui o seu texto, que compara o funcionamento do sistema nervoso a um computador.

57
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

VOCÊ APRENDEU?

1. Explique o que é um estímulo do ambiente.

2. Suponha que uma pessoa se virou intencionalmente ao ser tocada por outra. Descreva como
se deram a percepção e a reação ao estímulo.

3. Imagine um garoto que ficou tetraplégico em decorrência de lesões na medula espinhal


apˆs cair de um cavalo.
a) 8aça um desenho esquemático do sistema nervoso contendo o cérebro e a medula. Não se
esqueça das legendas.

58
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

b) Indique no desenho a região aproximada em que deve ter ocorrido a lesão mencionada.
c) Explique por que alguém tetraplégico consegue mover a cabeça e o pescoço, mas não o
tronco e os membros.

d) A pessoa tetraplégica continua a ter reexo patelar (chute involuntário quando algo bate no
joelho)? Por quê?

4. <oão encostou em uma panela quente, retirou o braço e sentiu dor. Observe a figura e
depois faça o que se pede.
© Gilmar Barbosa

59
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

a) Identique as estruturas representadas na gura.


b) Complete o esquema com setas, indicando no desenho o caminho do impulso nervoso que
acontece na situação descrita no enunciado.
c) Indique a região de percepção da dor.
d) Complete a frase a seguir, selecionando um dos itens entre parênteses: A dor, portanto, é
sentida (antes/depois) da retirada do braço.

5. Observe a sequência de componentes do sistema nervoso humano:


I. Receptores.
II. Nervo aferente.
III. Cérebro.
IV. ?edula.
V. Nervo eferente.
VI. Efetuadores.

Assinale a alternativa que apresenta o caminho do impulso nervoso desde seu estímulo até a
resposta voluntária:
a) I, II, III, IV, V, VI.
b) VI, V, IV, II, III, I.
c) I, III, VI, II, V, IV.
d) I, II, IV, III, V, VI.

60
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

?
! SIFGAs¯O DE APRENDILAGE? 11
SISFE?A ENDÍCRINO – HOR?ÎNIOS E A
INFERAs¯O DAS 8GNs°ES ORGÄNICAS

Atividade 1
Você coloca o pé no meio-fio para atravessar a rua, está distraído e não olha para os lados. Gm
carro freia bruscamente, buzina no seu ouvido e para abruptamente bem prˆximo a você.
1. Cuais seriam suas prováveis reações?

2. Cuais fatores desencadeariam essas reações?

3. É possível perceber o papel do sistema nervoso na situação descrita?

4. Você já passou por situação semelhante? Relate como foi.

5. Procure explicar o mecanismo responsável por desencadear tantas reações simultâneas. Sˆ o


sistema nervoso está atuando?

61
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Atividade 2

Leitura e análise de texto

Controlando as funções do corpo


O sistema nervoso e o sistema endˆcrino são responsáveis pela coordenação e pela
integração do nosso organismo. Entretanto, a maneira como os dois sistemas realizam esse
controle é diferente.
Enquanto o sistema nervoso estabelece uma rápida comunicação entre as diversas partes
do corpo enviando impulsos por uma rede de nervos, o sistema endˆcrino utiliza a rede de
vasos sanguíneos para transportar seus mensageiros, os hormônios. Além disso, a ação do
sistema nervoso é direcionada a uma parte específica do corpo: o impulso nervoso percorre
os nervos com grande velocidade, chega ao destino e, em milésimos de segundo, provoca
uma reação, por exemplo, no músculo. <á o sistema endˆcrino trabalha um pouco mais
devagar: os hormônios são produzidos por células especiais localizadas, geralmente, nas
glândulas, caem na corrente sanguínea e são distribuídos por todo o corpo. Entretanto, esses
hormônios têm alvos específicos, ou seja, provocam as reações desejadas apenas nas células
que são sensíveis a eles.
As glândulas que secretam hormônios são chamadas endˆcrinas. Além delas, fazem
parte do sistema endˆcrino diversos ˆrgãos do corpo humano que, entre outras funções,
secretam os hormônios. É o caso, por exemplo, dos testículos, que, além de produzir esper-
matozoides, secretam hormônios masculinos, entre os quais a testosterona.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

1. 8aça um esquema da ação do sistema endˆcrino. Seu esquema deverá mostrar a saída do
hormônio da glândula, o caminho percorrido e o resultado nal.

62
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Compare a ação do sistema nervoso com a do sistema endˆcrino.

LIÇÃO DE CASA

1. Nem todas as glândulas são endˆcrinas. Pesquise em seu livro didático e produza um
pequeno texto diferenciando glândulas endˆcrinas de glândulas exˆcrinas.

PESQUISA EM GRUPO

Os hormônios
Observe o esquema a seguir, que mostra como agem os hormônios.
© Gilmar Barbosa

Célula-alvo

Célula secretando

Os hormônios circulantes são


Vaso sanguíneo
transportados pelo sangue e
Célula-alvo
ligam-se ao receptor em células
distantes

63
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Há diversos tipos de hormônio que são produzidos em diferentes locais do corpo. Você e seus
colegas de grupo terão como tarefa realizar uma pesquisa (em um atlas do corpo humano, livros didáticos
e paradidáticos, e/ou na internet) sobre a localização de um ˆrgão produtor de hormônio indicado pelo
professor, os hormônios que ele produz, como esse hormônio age e os distúrbios provocados por seu
mau funcionamento.
Ao final da pesquisa, faça uma síntese das informações obtidas. Cada grupo deverá expor suas
conclusões para o restante da classe. Preencha o quadro-resumo com os resultados encontrados pelo
seu grupo e, durante a exposição dos colegas, coloque no quadro as conclusões dos demais grupos.
Para auxiliá-lo na localização das principais glândulas do corpo humano, observe a figura.

Hipotálamo
Pineal
Hipˆse

Fireoide Ovários ( )

Paratireoide (localizada
atrás da tireoide)

Fimo

Adrenais

Nas mulheres, as glândulas correspondentes


são os ovários, localizados internamente.
Pâncreas

Festículos ( )
© Conexão Editorial

Sistema endˆcrino
64
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Cuadro-resumo:

Tecido secretor Distúrbios provocados pelo mau


Hormônio(s) Ação
ou glândula funcionamento da glândula

Hipotálamo

Hipófise

Tireoide

Paratireoide

Adrenais

Pâncreas

Ovários

Testículos

Pineal

Atividade 3 – Hormônios sexuais e as transformações na puberdade


1. Entre as glândulas citadas, a hipˆse é chamada de “glândula mestra”. Por que você acha que
ela recebe esse nome?

2. Entre os hormônios produzidos pela hipˆse, existem alguns que estão relacionados à repro-
dução. Cuais são eles?

65
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Para estabelecer a correlação entre os hormônios e o desenvolvimento sexual, leia o texto a seguir.

Leitura e análise de texto

Um dia cheio de surpresas


Rita sempre foi uma menina muito feliz, a alegria da casa e o orgulho de seus pais. Ela
tem 12 anos, na escola é a rainha das brincadeiras e tem vários amigos e amigas, pois tem
muito bom humor e é bastante educada.
?as, de uns tempos para cá, Rita não é mais a mesma. ®s vezes, fica fechada no quarto
sem ânimo nem para conversar com sua melhor amiga- de brincadeiras não quer ouvir falar-
tudo o que seus pais falam, ela retruca, e tem dificuldade em aceitar as regras que eles
impõem. Além disso, virou um bebê chorão.
Hoje, entretanto, é um dia especial: a classe vai fazer uma excursão para estudo do meio.
Cuando foi lavar o rosto, Rita percebeu uma grande espinha no nariz e começou a chorar,
pois estava pretendendo se sentar no ônibus ao lado daquele aluno novo, lindo de morrer!
?as os problemas estavam apenas começando: ao tomar banho, sentiu um cheiro forte em
seu corpo, que achou muito desagradável- notou também um inchaço dolorido no peito e
a presença de alguns pelos nas axilas e na região genital. Rita ficou assustada. Ao sair do
banho, escolheu uma blusa no armário e, ao vesti-la, percebeu que a manga estava curta. A
calça jeans nova, que tinha ganhado de presente de aniversário, estava pelas canelas e, para
completar, seu adorado tênis prateado não servia mais em seu pé.
Depois de tudo isso, Rita resolveu falar com sua mãe.
– ?ãe – disse ela em lágrimas –, não vou poder ir à excursão, pois acho que eu estou
muito doente. Você precisa me levar ao médico para que ele me receite um remédio, e depois
me leve para benzer. Estou me sentindo muito esquisita, me comportando de um jeito muito
diferente e hoje descobri essa espinha horrorosa, pelos pelo corpo, peito inchado, estou
cheirando mal e todas as minhas roupas encolheram!
– ?inha querida, não existe um remédio que possa curar tudo isso que você está sen-
tindo, pois, na realidade, você não está doente: está apenas iniciando o processo que trans-
forma a menina em mulher.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Por que a mãe de Rita diz que não há remédio para os males da menina?

66
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Cuais são os sinais apresentados pela menina que a levaram a pensar que estava doente?

3. O que está acontecendo com a menina? Cual é o processo de mudanças citado pela mãe?

4. Sente-se com um colega e elabore uma lista de mudanças físicas, emocionais e sociais que
ocorrem nessa etapa com meninos e meninas.

Meninas Meninos

5. Cuais são os hormônios responsáveis pelas mudanças que acontecem na puberdade?

6. Se você conhece músicas ou poesias que retratam essa fase da vida do ser humano, traga-as
para partilhar com seus colegas.

VOCÊ APRENDEU?

1. Dois minutos de partida. O Brasil avança. Robinho está com a bola, joga para Ronaldo e é gol.
Goooool do Brasil! Nesta situação, as reações desencadeadas com os estímulos recebidos do
televisor são resultado da interação entre sistema nervoso e sistema endˆcrino. Responda:
a) Como o estímulo visual é transmitido ao cérebro?

67
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

b) Como a informação é transmitida entre os neurônios?

c) Além da ação nervosa, a euforia e a alegria derivadas da percepção do gol promovem taqui-
cardia derivada da integração da ação nervosa e hormonal. É possível notar que tanto o sis-
tema nervoso quanto o sistema endˆcrino controlam nosso organismo. Explique de que
maneira cada um realiza essa função.

LIÇÃO DE CASA

1. “Pode começar a se despedir do corpo de menina. Daqui para a frente tudo vai mudar e você
pode estar se transformando numa grande mulher.”
<OFA, Patrícia. Epígrafe. In: INSFIFGFO DE ESFGDOS ?G>HER, CRIANsA E SOCIEDADE. Cartilha Saber
Amar: qual é a sua? São Paulo: IBEP. Disponível em: .http://iii.portaldafamilia.org/saberAmar/saberamar05.shtml0. Acesso em: 23 maio 2013.

Sobre o trecho anterior, responda:


a) Por qual fase do desenvolvimento a menina está passando?

b) Explique a ideia de “despedida” à qual o texto se refere.

c) Explique o papel da hipˆse na regulação dos eventos descritos anteriormente.

68
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

d) A partir dessa fase, meninos e meninas passam a ter uma preocupação maior ao se relaciona-
rem. Cual é essa preocupação? Por que ocorre somente apˆs essa fase?

2. O diabetes melito é uma doença em que o indivíduo apresenta excesso de glicose no sangue
(hiperglicemia). Ela pode se desenvolver no organismo em razão da deciência na produção
do hormônio:
a) tiroxina.
b) glucagon.
c) insulina.
d) adrenalina.

3. Em qual das alternativas a glândula da coluna da esquerda está corretamente associada ao


hormônio da coluna da direita?

Glândula Hormônio
I – Hipˆse A – Estrˆgeno
II – Fireoide B – Paratormônio
III – Paratireoide C – 8olículo estimulante
IV – Adrenais D – Festosterona
V – Pâncreas E – Firoxina
VI – Ovários 8 – Adrenalina
VII – Festículos G – Insulina

a) I-A, II-C, III-D, IV-E, V-B, VI-G, VII-8.


b) I-C, II-E, III-B, IV-8, V-G, VI-A, VII-D.
c) I-B, II-C, III-D, IV-E, V-8, VI-A, VII-G.
d) I-G, II-A, III-D, IV-B, V-C, VI-8, VII-E.
69
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

4. Em qual das alternativas o hormônio da coluna da esquerda está corretamente associado à


função da coluna da direita?

Hormônio Função
I – Estrˆgeno A – Resposta a situações de emergência
II – Insulina B – Aumento da taxa de glicose no sangue
III – Festosterona C – Desenvolvimento das características sexuais masculinas
IV – Glucagon D – Desenvolvimento das características sexuais femininas
V – Adrenalina E – Redução da taxa de glicose no sangue

a) I-C, II-B, III-A, IV-D, V-E.


b) I-A, II-B, III-E, IV-D, V-C.
c) I-D, II-E, III-C, IV-B, V-A.
d) I-E, II-D, III-A, IV-C, V-B.

5. Cuais são as funções dos hormônios estrˆgeno e progesterona? Onde eles são produzidos?

6. Onde é produzido o hormônio testosterona? Cuais são as suas principais funções?

70
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

71
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

FE?A 3 ɚ AS DROGAS E SGAS CONSECGÅNCIAS PARA O ORGANIS?O


?
!
SIFGAs¯O DE APRENDILAGE? 12
OS E8EIFOS E RISCOS DO GSO DE DROGAS

Para iniciar o trabalho com esse novo tema, escreva o que você sabe sobre as indagações a seguir.

1. O que são drogas?

2. Fodas as drogas são iguais?

3. Como elas agem?

4. As drogas são boas ou ruins?

5. Por que as pessoas utilizam drogas?

6. Fodas as drogas são usadas da mesma maneira?

72
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

7. Cuais são os perigos do uso de drogas?

PESQUISA EM GRUPO

Efeitos das drogas


Para conhecer um pouco mais sobre a ação das drogas sob o ponto de vista biolˆgico, você
e seus colegas de grupo terão como tarefa realizar uma pesquisa em livros didáticos e paradidá-
ticos, em outros materiais disponíveis na biblioteca de sua escola ou na de sua cidade e/ou na
internet, buscando informações sobre diferentes aspectos desse assunto. A pesquisa será dividida
em três partes.

Parte I
1. O que são drogas lícitas?

2. O que são drogas ilícitas?

73
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

3. Como agem as drogas estimulantes? Dê exemplos desse tipo de droga.

4. Como agem as drogas depressoras? Dê exemplos desse tipo de droga.

Parte II
Para aprofundar o estudo sobre o tema, o professor sorteará o nome de uma droga para cada
grupo, que deverá pesquisá-la.
Roteiro de pesquisa
1. De que maneira se apresenta essa droga (comprimido, erva, pasta, líquido, cartela, pˆ, ampola,
gás etc.)?
2. Seu status (lícita, ilícita, uso médico).
3. Como é conhecida (gírias e outros nomes alternativos)?
4. Efeitos procurados (alterações no sistema nervoso).
5. Efeitos adversos (riscos para a vida).
6. Pode ser substituída por... (use a imaginação para propor alguma atividade saudável que possa
produzir efeitos no sistema nervoso semelhantes aos proporcionados pela droga).
Apˆs a pesquisa, cada grupo apresentará para a classe as conclusões a que chegou sobre a droga
pesquisada. Depois, um resumo dessas conclusões será usado no preenchimento da tabela a seguir.
Ao final da exposição, o grupo deverá se posicionar sobre o uso dessa substância, utilizando, para
isso, argumentos científicos retirados do material pesquisado.
74
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Legal,
Pode ser
O que ilegal ou Conhecida Efeitos Efeitos
Droga substituída
é? para uso como... procurados adversos
por...
médico?

Álcool

Anfetamina

Cocaína

Ecstasy

LSD

Maconha

Solventes

Tabaco

75
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Parte III
Elaborem um cartaz para uma campanha contra o uso de drogas psicotrˆpicas. Antes de iniciar
a produção do cartaz, o grupo deverá planejar como ele será organizado. As seguintes questões devem
ser consideradas:

Cual é o público-alvo? Cue informações serão transmitidas? O objetivo da campanha


será destacar os problemas provocados pelas drogas ou a promoção da vida saudável?

Providenciem todo o material necessário para confeccionar o cartaz: cola, tesoura, lápis de cor,
caneta hidrocor, imagens etc.

LIÇÃO DE CASA

1. Escreva um pequeno texto sobre os riscos que o uso de drogas oferece ao indivíduo, à
família e à sociedade. Inclua em suas considerações os riscos da automedicação.

76
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Leitura e análise de texto

Púberes e musculosos
A musculação entra para o cotidiano dos adolescentes
Não é exatamente uma boa notícia
Era inevitável. Depois de fazer a cabeça de uma multidão de marmanjos sem cérebro, o
ideal do macho ultramusculoso passou a alimentar os sonhos dos adolescentes. A palavra de
ordem entre eles é “puxar ferro”. Desde 1995, nas grandes academias de São Paulo, Rio de
<aneiro e Brasília, triplicou o número de meninos de 15 a 17 anos que praticam musculação.
Em média, sete de cada dez jovens nessa faixa etária que malham com regularidade têm um
único objetivo: ganhar os contornos de <ean-Claude Van Damme. Para muitos adolescentes,
a modalidade é mais do que um modismo. Virou obsessão. O fenômeno começa a chamar
a atenção de psicˆlogos e especialistas em medicina do esporte. Esses rapazolas passam por
um processo semelhante ao das moças anoréxicas, que arriscam a saúde em busca da silhueta
delgada de uma Gisele Bndchen. Cuanto mais inflada a massa muscular, melhor. É um
perigo. O excesso de exercícios com pesos pode causar estragos irreparáveis, sobretudo em
um corpo em desenvolvimento.
Gm adolescente que sua a camiseta nos aparelhos é movido basicamente pelas mesmas
razões de um adulto. Cuer ficar forte e bonito para impor-se junto ao grupo de amigos,
impressionar o sexo oposto e, claro, atender àqueles incontornáveis impulsos narcisísticos
aos quais se dá vazão em frente ao espelho do banheiro. M...O
Limite genético
Não há problema em um adolescente seguir um programa de musculação leve, sob
orientação de um professor responsável. Sessões de treinamento com cargas menores e maior
número de repetições de exercícios melhoram o condicionamento físico e tonificam os
músculos. Não deixam, entretanto, ninguém com o perfil de um Rambo. Ao se dar conta
disso, muitos acabam adotando programas de hipertrofia – aqueles que, com o uso de muito
peso e poucas repetições de movimentos, prometem músculos cinematográficos. Até os 18
anos, época em que a massa muscular está prˆxima de seu completo desenvolvimento, essa
é uma rotina cujas consequências podem ser trágicas.
Além disso, malhar em excesso não é garantia de um muque monstruosamente
grande. Há um limite genético para o desenvolvimento muscular. “De cada dez pessoas
que levantam peso, apenas cinco se tornarão musculosas a ponto de fazer uma diferença
notável”, explica o fisiologista do esporte Furibio >eite de Barros, do Centro de ?edicina
da Atividade 8ísica do Esporte da Gniversidade 8ederal de São Paulo. Para tentar driblar
os genes, alguns desmiolados partem para os suplementos alimentares, outra ameaça à
saúde e porta de entrada para o consumo de anabolizantes, que contêm substâncias
semelhantes à testosterona – hormônio masculino. Pesquisas mostram que quase 15
77
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

dos adolescentes americanos praticantes de musculação já usaram tais substâncias, as famosas


“bombas”. Os efeitos colaterais dessa química são graves: derrame, infarto e esterilidade. Por
isso, se seu filhão começar a ficar forte demais, não sinta orgulho. Sinta medo.
PO>ES, Cristina. Púberes e musculosos. Veja. São Paulo: Abril, ed. 1662, ago. 2000. p. 84-85.

Apˆs a leitura:

1. Para que meninos e meninas utilizam anabolizantes?

2. O uso de anabolizantes em meninas provoca o crescimento de barba. Explique por quê.

3. Cuais são os perigos do uso indiscriminado de anabolizantes?

VOCÊ APRENDEU?

1. Dirigir exige que seus reexos estejam em dia. Os policiais rodoviários utilizam um instru-
mento, chamado popularmente de bafômetro, que mede o teor de álcool no organismo.
<ustique a necessidade de punição para motoristas que estejam comprovadamente sob o efeito
do álcool.

78
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Considerando que o >SD é uma droga que causa alucinações, podemos admitir que, ao ser
ingerido, passa para a corrente sanguínea e:
a) chegando ao cérebro, envia mensagens para acelerar o funcionamento de todo o corpo.
b) chegando ao cérebro, envia mensagens para as partes responsáveis pela interpretação dos
estímulos luminosos e sonoros.
c) é levado até o cérebro, onde atua como um neurotransmissor e envia mensagens para dimi-
nuir o funcionamento de todo o corpo.
d) é levado até o cérebro, entra nos neurônios, mas não altera o funcionamento do sistema
nervoso.

3. Considerando que a cocaína é uma substância estimulante e que os tranquilizantes são


substâncias depressoras do sistema nervoso, assinale a alternativa que melhor corresponde às
ações dessas drogas, respectivamente.
a) Acelera os batimentos cardíacos – diminui os batimentos cardíacos.
b) Aumenta a percepção do meio ambiente – acelera os batimentos cardíacos.
c) Diminui a percepção do ambiente – aumenta o sono.
d) Diminui o sono – provoca alucinações.

4. As alternativas seguintes apresentam diferentes denições para a palavra “droga”.


I. Droga é uma palavra usada para indicar medicamentos em geral.
II. Drogas são substâncias que atuam no organismo e podem distorcer as sensações.
III. Drogas são substâncias que alteram a maneira como pensamos, sentimos e agimos.
Dessas denições, estão corretas:
a) Nenhuma delas.
b) Apenas as denições I e II.
c) Apenas as denições II e III.
d) Fodas as denições.

5. Escolha a alternativa que apresenta apenas drogas depressoras do sistema nervoso:


a) Cocaína e crack.
b) ?aconha e >SD.
c) Álcool e tranquilizantes.
d) Nicotina e álcool.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

Atividade complementar

Leitura e análise de texto

Borboletas no estômago
Pode ser difícil colocar os sentimentos em palavras, mas o cérebro sabe quando você está
amando.
Você está “verdadeira, profunda e loucamente apaixonado(a)”? Em caso de resposta
afirmativa, você poderia ter participado de um estudo inglês que buscou identificar “as bases
cerebrais do amor romântico”, como dizia o título do relatˆrio publicado na revista NeuroReport
no ano 2000. Enquanto alguns pesquisadores começavam a comer o mingau escaldante das
emoções pelas beiradas, estudando primeiro sensações relativamente simples como medo, raiva
e desgosto, os neurocientistas Andreas Bartels e Semir Le]i resolveram se embrenhar de uma
vez na mais complicada de todas as emoções: o amor.
Amor é uma coisa tão complexa que o desafio de descrevê-lo em palavras mantém poetas
ocupados há séculos. Ao mesmo tempo, no entanto, o amor é tão simples que, mesmo na ausência
de uma definição consensual, mais de 70 pessoas responderam aos cartazes que Bartels e Le]i
espalharam pelo Gniversitk College, onde trabalham, em >ondres.
Le]i é um cientista renomado por suas pesquisas sobre o sistema visual, e foi por esse ponto
de vista que surgiu seu interesse pelo amor. Dado que a visão é um sentido suficiente para
despertar paixões – como já diz a expressão “amor à primeira vista” –, nem é preciso conhecer
muito sobre neurociência para se supor que a visão do rosto do ser querido, que já basta para dar
aquela sensação que os americanos muito apropriadamente descrevem como “borboletas no
estômago”, deve sofrer algum tipo de processamento especial no cérebro.
Ao mesmo tempo, no entanto, aquele rosto especial para você provavelmente não é
apaixonante para o seu vizinho (a menos, é claro, que sua pessoa especial seja um George Cloonek
ou uma <ulia Roberts). E um rosto que para você é apenas amigo pode ser o objeto da paixão do
seu vizinho. 8oi por aí que Bartels e Le]i decidiram abordar a questão: o que o rosto amado
desperta no cérebro de pessoas apaixonadas que o rosto de apenas bons amigos não faz?
Para garantir, na medida do possível, que os participantes do estudo estavam realmente
transbordando de paixão, os pesquisadores pediram a eles que descrevessem seus sentimentos
por escrito e em uma entrevista. Os 17 homens e mulheres mais apaixonados (de 11 países e
diversas etnias) forneceram então fotos 3x4 do objeto da sua paixão, e de mais três amigos do
sexo oposto, de idade similar à da pessoa amada.
Durante um exame de ressonância magnética funcional, tudo o que se pedia dos apaixonados
era que relaxassem enquanto olhavam os retratos por alguns segundos e pensavam naquela pessoa.
Em seguida, os apaixonados avaliaram seus sentimentos pelas pessoas retratadas numa escala de
1 a 9. Como era de se esperar, o objeto da paixão despertava sensações amorosas fortes (nota 7,5)

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

e duas vezes mais intensas que rostos amigos, e uma excitação sexual modesta (nota 4,4) comparada
à quase indiferença (nota 1,4) despertada pela visão dos amigos.
Embora exista no cérebro uma região dedicada ao reconhecimento de rostos, ela não
demonstra nenhuma resposta especial ao rosto da pessoa amada em comparação com o rosto de
amigos. A diferença está sobretudo em três outras áreas, bastante distantes das regiões visuais do
cérebro. O rosto da pessoa amada causa ativação intensa no cˆrtex, a camada superficial
do cérebro, nas regiões da ínsula e do cingulado anterior, e uma queda na atividade do cˆrtex
pré-frontal do lado direito do cérebro.
Está certo que fica difícil garantir que todas as diferenças encontradas no estudo se deviam à
sensação de amor ao ver o rosto da pessoa amada, e não aos desejos sexuais tão difíceis de dissociar
da paixão. No entanto, qualquer tipo de desejo despertado nos apaixonados no estudo de Bartels
e Le]i estava ligado à intimidade com os fotografados. Para um observador externo, todas as fotos
do estudo eram apenas neutras: a diferença existe somente para o cérebro do apaixonado.
Dada a complexidade do sentimento do amor, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar
que a reação ao rosto amado difere tão pouco da reação a rostos amigos. Cuantitativamente pode
ser uma diferença pequena, é verdade- mas qualitativamente ela é muito significativa. A ínsula,
região do cˆrtex até recentemente menosprezada, participa da representação dos estados internos
do corpo, inclusive das mudanças que acompanham diferentes emoções. Falvez sua ativação,
que por sinal também ocorre quando se vê um rosto atraente desconhecido, confira aquela
sensação agradável na barriga quando nos deparamos com o objeto da nossa afeição.
Não deve ser surpresa nenhuma descobrir que o cérebro reage de modo bastante semelhante
durante a excitação sexual: com ativação na ínsula e no cingulado anterior, em regiões
imediatamente vizinhas às encontradas por Bartels e Le]i, e queda na atividade do cˆrtex
pré-frontal direito. E a essa altura deve ser ainda menos surpreendente saber que a euforia
causada por drogas como cocaína e opioides também é acompanhada por ativação das mesmas
regiões da ínsula e do cingulado anterior. Fradução: o amor dá barato, e ver a pessoa amada é
uma forma natural e prazerosa de se começar o dia. Não é à toa que o casamento, apesar das
taxas de divˆrcio crescentes, continua fazendo milhões de adeptos mundo afora!
HERCG>ANO-HOGLE>, Suzana. Sexo, drogas, rock’n’roll & chocolate: o cérebro e
os prazeres da vida cotidiana. Rio de <aneiro: Vieira & >ent, 2003. p. 58.

1. Segundo o texto, qual é o objetivo do estudo dos cientistas Andreas Bartels e Semir Le]i?

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

2. Releia um trecho do quarto parágrafo:


“M...O nem é preciso conhecer muito sobre neurociência para se supor que a visão do rosto do ser
querido, que já basta para dar aquela sensação que os americanos muito apropriadamente descrevem
como ·borboletas no estômago¸, deve sofrer algum tipo de processamento especial no cérebro”.
a) Para você, o que signica “borboletas no estômago”?

b) Explique resumidamente o caminho da informação, desde a visão da pessoa amada até as


reações de “borboletas no estômago”.

c) Com as sensações de “borboletas no estômago” estão taquicardia, rubor nas faces e pupilas
dilatadas, entre outras. Por meio desses efeitos é possível perceber a ação do sistema endˆ-
crino. Cual hormônio está associado a essas sensações?

3. Grife no texto o trecho em que a autora compara as sensações provocadas pelo amor com as
sensações provocadas pelas drogas.
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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

4. Segundo a autora, por que é possível comparar as sensações provocadas pelo amor com as
sensações provocadas pelas drogas?

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Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

PARA SABER MAIS

Livros
– AF>AS visuais: o corpo humano. 15. ed. São Paulo: Ática, 1999.
– COFRI?, Beatriz Carlini. Drogas: mitos & verdades. São Paulo: Ática, 1997. A autora
desse livro apresenta os múltiplos aspectos do tema “drogas”.
– HERCG>ANO-HOGLE>, Suzana. Sexo, drogas, rock’n’roll & chocolate: o cérebro e os
prazeres da vida cotidiana. Rio de <aneiro: Vieira & >ent, 2003.
– SOCIEDADE BRASI>EIRA PARA O PROGRESSO DA CIÅNCIA. Corpo humano
e saúde. Ciência Hoje na Escola. Rio de <aneiro: Instituto Ciência Hoje/SBPC,
1999, v. 3.
– SOCIEDADE BRASI>EIRA PARA O PROGRESSO DA CIÅNCIA. Conversando
sobre saúde com adolescentes. Ciência Hoje na Escola. Rio de <aneiro: Instituto Ciência
Hoje/SBPC, 2007, v. 13.

Sites
– O CÉREBRO NOSSO DE CADA DIA. Disponível em: .http://iii.cerebronosso.
bio.br0. Acesso em: 23 maio 2013. Nesse site, você encontra inúmeras informações a
respeito do cérebro: curiosidades, definições, livros e ensaios sobre as aplicações da
neurociência na vida cotidiana.
Nos sites a seguir, você encontra várias informações sobre prevenção ao uso de drogas:
– ANFIDROGAS. Disponível em: .http://iii.antidrogas.com.br0. Acesso em: 23 maio
2013.
– CASA DE APOIO AO DROGADO E AO A>COÍ>AFRA (Cada). Disponível
em: .http://iii.casadiajau.org0. Acesso em: 23 maio 2013.
– CENFRO BRASI>EIRO DE IN8OR?As°ES SOBRE DROGAS PSICOFRÍ-
PICAS (Cebrid). Disponível em: .http://iii.cebrid.epm.br/index.php0. Acesso em:
23 maio 2013.
– HOSPIFA> A>BERF EINSFEIN (álcool e drogas). Disponível em: .http://iii.
einstein.br/alcooledrogas0. Acesso em: 23 maio 2013.
– REVISFA CO? CIÅNCIA. Disponível em: .http://iii.comciencia.br/
comciencia0. Acesso em: 23 maio 2013.
– SECREFARIA NACIONA> ANFIDROGAS (Senad). Disponível em: .http://
iii.senad.gov.br0. Acesso em: 23 maio 2013.

84
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

– GNIVERSIDADE 8EDERA> DE S¯O PAG>O (Gnifesp Virtual). Disponível em:


.http://iii.virtual.epm.br/material/depquim/animacoes.htm0. Acesso em: 23 maio
2013. Apresenta animações que explicam a atuação das drogas sobre o sistema nervoso
central.

85
Ciências – 8ª série/9º ano – Volume 1

86
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências Humanas Área de Ciências da Natureza
Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Coordenadora Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Teônia de Abreu Ferreira.
Maria Elizabete da Costa Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Santana da Silva Alves.
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Fernandez. de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF
Almeida e Tony Shigueki Nakatani. Luís Prati.
Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
faz escola PEDAGÓGICO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
Valéria Tarantello de Georgel Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Área de Linguagens
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da
EQUIPES CURRICULARES Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Ventrela. Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Nogueira. Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene e Sonia Maria M. Romano.
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. História: Aparecida de Fátima dos Santos
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Aparecido Cornatione. Sílvia Regina Peres. Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
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Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
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Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
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Fundação para o Desenvolvimento da Educação
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Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
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GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Ciências Humanas
EDITORIAL 2014-2017 CONTEÚDOS ORIGINAIS Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Martins e Renê José Trentin Silveira.
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva,
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat CADERNOS DOS ALUNOS Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
Ghisleine Trigo Silveira
Vice-presidente da Diretoria Executiva História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Alberto Wunderler Ramos CONCEPÇÃO Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Raquel dos Santos Funari.
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins,
À EDUCAÇÃO coordenadora! e Ruy Berger em memória!.
Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos
Direção da Área AUTORES Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
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Linguagens Ciências da Natureza
Coordenação Executiva do Projeto Coordenador de área: Alice Vieira. Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
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Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Gestão Editorial Makino e Sayonara Pereira. Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
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Equipe de Produção Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
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Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
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Tiago Jonas de Almeida. José Luís Marques López Landeira e João
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Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe
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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-
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Validade: 2014 – 2017

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