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COLÉGIO SUL AMERICANO

TRABALHO
DE
FILOSOFIA

RIO, 23 DE NOVEMBRO DE 2018


COLÉGIO SUL AMERICANO

FILOSOFIA HELENÍSTICA – A BUSCA


DA FELICIDADE ÍNTIMA

Nome: Narya Santos


Turma: 1001
Número: 21
Professor: Raimundo
Unidade: Recreio

RIO, 23 DE NOVEMBRO DE 2018


 SUMÁRIO

CONTRA CAPA............................................. 1
INTRODUÇÃO............................................... 3
DESENVOLVIMENTO................................... 5
DESENVOLVIMENTO................................... 7
CONCLUSÃO................................................ 9
BIBLIOGRAFIA.............................................. 11
 INTRODUÇÃO

O que é felicidade? Provavelmente, cada pessoa que resolver responder a esta


pergunta apresentará uma resposta própria, pois a felicidade, num certo
sentido, é algo individual, pessoal e intransferível. Por outro lado, há uma ideia
de felicidade que pertence ao senso comum e é compartilhada pela
esmagadora maioria das pessoas: felicidade é ter saúde, amor, dinheiro
suficiente, etc. Além disso, a ideia de felicidade não é uma coisa recente. Com
certeza, ela acompanha o ser humano há muito tempo e faz parte de sua
história.

Sendo assim, é possível traçar a evolução histórica dessa ideia, se nos


debruçarmos sobre a disciplina que sempre se dedicou a investigar nossas
ideias, de modo a defini-las e esclarecê-las: a filosofia. Na verdade, a ideia de
felicidade tem grande importância para a origem da filosofia. Ela faz parte das
primeiras reflexões filosóficas sobre ética, que foram elaboradas na Grécia
antiga. Vamos, então, acompanhar a evolução histórica dessa ideia fazendo
uma viagem pela história da filosofia.
O que é felicidade?
Muitos filósofos já discutiram e debateram sobre isso, mas as ideias mais
interessantes sobre o tema vem de Epicuro de Samos, ateniense que viveu no
século IV a.C.

Epicuro diz que a felicidade pode ser atingida por prazeres moderados e que
esses prazeres trazem um estado de tranquilidade. Apesar de se basear na
realização de desejos, o filósofo diz que quando são exacerbados, podem ser
fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade, que é a
manutenção da saúde do corpo e a serenidade do espírito.

“O homem sereno procura serenidade para si e para os outros.”

As pessoas não podem viver de forma agradável se não forem prudentes,


gentis com os outros e justas em suas atitudes e pensamentos, o que permite
viver de forma pura e prazerosa. Fugir dos luxos excessivos, das multidões e
desfrutar da harmonia que a natureza oferece são alguns dos preceitos
passados pelo filósofo. A saúde da alma é a máxima para atingir a felicidade
plena e constante. E se a medicina tem foco no corpo, a filosofia tem foco na
alma.

A filosofia de Epicuro, no entanto, ressalta que é preciso ter muito cuidado com
os prazeres. Alguns, segundo ele, trazem mais dor do que felicidade.

“Nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes


de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males do que de
prazeres.”

O controle dos medos e dos desejos é importante para alcançar a felicidade até
finalmente chegar ao estado de ataraxia, que representa prazer estável e
equilíbrio, com a ausência de perturbações, pois, de acordo com o filósofo, há
prazeres maus e violentos.

A ideia é aproveitar os pequenos deleites da vida. A amizade, bons momentos


de serenidade, um gole de água fresca, um passeio com a pessoa amada ou
apenas fazer o bem.

“A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente


encontrada.”

Alguns dos principais elementos para a boa saúde da alma está na humildade.

Claro que há momentos dolorosos inevitáveis durante a vida, mas a dica de


Epicuro é focar os pensamentos nos instantes agradáveis que o sujeito já
viveu. Ou mesmo criar expectativas de um futuro feliz. Os pilares para a
conquista do prazer e supressão da dor estão na inteligência,
raciocínio, autodomínio e justiça. Para Epicuristas, não há sentido em ter medo
ou se preocupar com a morte. Nunca nos encontramos com a morte. Se ela
existe, o ser humano não existe mais. Não temos sentimentos e nem podemos
experimentar isso. Portanto, a dica é desfrutar enquanto estivermos vivos,
usufruindo dos pequenos prazeres que a vida dá.

“Não estrague o que você tem desejando o que não tem; lembre-se que o
que você tem agora uma vez foi uma das coisas que você esperava.”

O homem ao buscar o prazer [estável] procura a felicidade natural. Aquela que


alegra o nosso espírito. Como chegar ao lar depois de uma longa viagem. E
para você, onde está a felicidade
 CONCLUSÃO

Podemos concluir que a felicidade é a busca continua do bem estar, o


equilíbrio emocional e racional, em dominar os pensamentos e paixões,
procurar ter uma vida com virtude e evitar os vícios, conhecer a si mesmo,
em do que é capaz, procurar sempre melhorar.A busca desenfreada de
felicidade individual é sinal de que grande parte das pessoas tomou um
rumo equivocado. A sociedade não pode prosperar sem compartilhar
metas, objetivos, de bem comum. Quando a única meta é alcança o melhor
pra si mesmo, assim a vida torna estressante, solitária e abre espaço para a
infelicidade.

 BIBLIOGRAFIA
• www.updateordie.com/2015/06/19/epicuro-e-sua-visao-de-felicidade-plena/

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