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“’Screvo meu livro à beira mágoa”, de Mensagem

Proposta de correção
1. Primeira parte (1.ª estrofe) – O eu poético sobrevive pela esperança da vinda do Rei.
Segunda parte (2.ª, 3.ª e 4.ª estrofes) – O eu lírico revela-se desejoso e, ao mesmo tempo, impaciente
pela chegada do Encoberto.
Terceira parte (5.ª estrofe) – O eu poético revela o objetivo da sua existência: esperar pelo regresso do
seu “Senhor”.
2. O eu poético está dominado pela dor e sofrimento, pois o Rei tarda em regressar.
3. O mito sebastianista. Exemplos: “Quando virás, ó Encoberto”, “Sonho das eras português”.
3.1. Paradoxo e metáfora.
4. “Rei” – o representante superior da Pátria; “Hora” – momento fundamental; “Cristo” – o Salvador;
“Encoberto” – o Rei D. Sebastião; “Sonho” – concretização do desejo.
5. Demonstração do desejo intenso e da impaciência do sujeito poético. Necessidade do engrandecimento
da Pátria.
6. A linguagem é puramente lírica, revelando os diferentes sentimentos do eu poético, face ao iminente e
premente regresso do Rei; mágoa, desejo, ânsia, esperança.
7. O sujeito poético anuncia a premência do regresso de D. Sebastião, o salvador que devolverá a glória à
pátria, iniciando uma nova era, o Quinto Império de essência espiritual e cultural.
Assim, a hegemonia desse Império caberá a Portugal, sob a égide do rei D. Sebastião.
8. O poeta é o arauto (aquele que traz a mensagem) da esperança do povo português.

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