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Eihwaz - “Yew-was” - Literalmente: “Yew” (Yew Tree - Teixo, a árvore da vida e da morte)

Entendo Eihwaz/Ihwaz (a árvore da vida) como a mensagem de que "o caminho é difícil e
solitário e não há fim à vista", por isto esteja atento e resistente, com sua proteção bem
desenvolvida e constantemente "vigiada"; porquê é onde se destaca o “eixo ou processo do
devir espiritual”, ou seja, onde se movimenta uma das relações mais fortes entre os Mundos
Superior e Inferior se encontrando em Midgard, cuja forma mágica traz os mistérios da vida e
da morte.

Na Tradição, é dedicada aos quatro elementos, sendo Etérea, onde abraça, misticamente,
além dos mistérios da morte, o atemporal e a indicação do bom uso da Kundalini, cuja energia
se direciona no tríduo céu-terra-hel, incentivando a composição dos sigilos de proteção, a
codificação dos processos pessoais, o sentido de imortalidade e o sistemas de chakras. Sob a
perspectiva mais "humana" (o tido mundano), a longevidade, os processos iniciáticos e a
energia das árvores; ao passo que nas divinações, traduz o movimento em direção à
iluminação, resistência, iniciação e proteção; ou ainda confusão, destruição, insatisfação,
fraqueza e morte. Energeticamente, governa a Iniciação à sabedoria da Árvore do Mundo
(Yggdrasil) e Hvel (os chakras), libertando-nos do medo da morte, estimulando o
desenvolvimento de resistência espiritual e vontade de despertar a iniciativa diante da vida,
indicando o despertar e o uso para a visão espiritual das realidades e a comunicação entre
níveis de realidade.

Esta runa inicia a segunda metade das 24 runas Futhark e representa o eixo vertical (enquanto
Jera representa a horizontal). Simboliza as inversões, os questionamentos e os levantes.
Depois dos ciclos de Jera, Eihwaz sinaliza uma quebra no ritmo das coisas para alcançar outro
nível de experiência. Assim Eihwaz representa uma passagem para outra realidade com novas
percepções, assim como a morte é uma passagem para essa outra realidade. É o eixo ao redor
do qual Jera se volta, porque morrer é o fim de uma vida, mas também o começo da outra.É
também indicativo da verticalidade e energia da coluna vertebral humana. A espinha (a região
pélvica não está incluída) tem 24 vértebras, o que eu não acredito que seja uma coincidência
no caso do Futhark mais antigo. A coluna é o canal de um dos fluxos de energia mais
poderosos da psique humana, que o Yoga denominou "fogo" da Kundalini.

É o fluxo de energia da primordial que sobe da raiz (chakra) para a coroa da mente, trazendo a
consciência cósmica. Inclusive, tentar despertar o fogo da Kundalini muito cedo no seu
treinamento pode causar sérios danos. Assim, Eihwaz pode ser invocado para comunicação
com o submundo e os mortos, ainda que seja mais sensato permanecer dentro de seu próprio
fluxo ancestral ao fazer isso, já que seus ancestrais têm razão para responder ao seu chamado
interior. Deve haver razão suficiente para invocar essa forma de acesso, ainda que não seja, de
fato, um exercício "maligno", mas o medo da morte física é um dos grandes inibidores do
potencial da humanidade para a liberdade total da mente e do espírito. Eihwaz dá a você o
poder de recordar suas vidas passadas, em fragmentos curtos ou em segmentos mais
completos, e como resultado confirmar sua morte nesta vida como apenas uma etapa de uma
jornada maior. na Tradição utilizamos Eihwaz para conduzir uma meditação ou um exercício de
sonho com o propósito de descobrir padrões de vidas passadas no presente, sob o
entendimento de que as respostas não estão na memória, mas nas pistas do seu aqui e agora.

Também simboliza as inversões, os questionamentos e os levantes. Depois dos ciclos de Jera,


Eihwaz sinaliza uma quebra no ritmo das coisas para alcançar outro nível de experiência. Assim
Eihwaz representa uma passagem para outra realidade com novas percepções, assim como a
morte é uma passagem para essa outra realidade. É o eixo ao redor do qual Jera se volta,
porque morrer é o fim de uma vida, mas também o começo da outra.

Relacionando-a com a árvore, a agulha do teixo é venenosa, contendo uma toxina que afeta o
sistema nervoso central. Os vapores da toxina podem se concentrar na proximidade da árvore.
Como conífera/"sempre-verde", está associada à imortalidade e aos mistérios da vida e da
morte. A morte é entendida como a grande iniciação nos mistérios da vida. Morrer
espiritualmente antes de morrer fisicamente é descobrir o que na vida é verdadeiramente
importante. Na psicologia, isso geralmente acontece como resultado de experiências de quase
morte.

Via Mágica de Eihwaz na Tradição de 1920

Divindade: Ull

Carta: Y como no teixo

Símbolo: O teixo (Taxus baccata), a árvore da vida e da morte

Elemento: Etéreo

Árvore: O teixo (Taxus baccata)

Planta Mágica de Uso Complementar: Mandrake (Mandragora officinarum)

Pedras: Topázio, cristal e madeira fóssil

Cor: Magenta

Animal: A Serpente (símbolo da morte e despertar da Consciência)

Valor Divinatório: Transformação. Reversão da situação, reviravolta. Renascimento. Vida nova.

Valor espiritual: não tenha medo da morte. Um dia tudo é transformado.

Valor fisiológico: Atua nos órgãos genitais, fígado, barriga inferior e vesícula biliar.

Orientação sobre sabedoria: "Não tenha medo de se questionar, mesmo que isso signifique
mudar de opinião. Às vezes é necessário morrer para poder nascer de novo para uma nova
vida."

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